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Conheça os 10 primeiros condutores da tocha olímpica no Brasil

A chama olímpica está a caminho de Brasília e será conduzida, a partir desta terça-feira (3.05), pelas cinco regiões brasileiras. Conheça um pouco dos dez primeiros condutores da tocha, que vão dar os passos iniciais no Brasil para a realização do maior evento esportivo de sua história:
 
 
Fabiana Claudino
Bicampeã olímpica (2008 e 2012) e capitã da seleção brasileira de voleibol, Fabiana Claudino é considerada uma das melhores centrais do mundo, e deve ser uma das apostas do técnico José Roberto Guimarães para buscar o tricampeonato olímpico nos Jogos Rio 2016.
 
Artur Ávila Cordeiro de Melo
Primeiro pesquisador brasileiro e da América Latina a receber a Medalha Fields, considerada o Nobel da Matemática, o carioca Artur Ávila Cordeiro de Melo vai conduzir a tocha para ressaltar a importância da educação para o desenvolvimento do país e para a formação de seus atletas e cidadãos.
 
 
Gabriel Medina
Um dos grandes ídolos do esporte brasileiro na atualidade, Gabriel Medina iniciou ainda na adolescência sua trajetória vitoriosa no surfe, até tornar-se, em 2014, o primeiro brasileiro a conquistar o título do Circuito Mundial de Surfe (WCT).
 
Hanan Khaled Daqqah Hanan
A menina de 12 anos morava com a família em Idlib, no nordeste da Síria, um dos palcos da guerra civil no país. Após viver em um campo de refugiados na Jordânia, chegou ao Brasil e, desde então, reside em São Paulo com seus parentes. A mãe de Hanan está grávida e ela vive a expectativa do nascimento de seu primeiro irmão brasileiro.
 
Adriana Araújo
É a única mulher brasileira medalhista olímpica no boxe, com o bronze conquistado há quatro anos, na categoria até 60 kg, em Londres. A medalha da pugilista baiana de 34 anos marcou o centésimo pódio do Brasil nos Jogos Olímpicos.
 
Ângelo Assumpção
Uma das promessas brasileiras na ginástica artística, Ângelo Assumpção é especialista em salto e solo, e integra a seleção brasileira. O atleta de 19 anos venceu o preconceito sofrido em um episódio de bullying na internet e hoje mostra porque valeu a pena acreditar no sonho do esporte.
 
 
Paula Pequeno
Melhor jogadora dos Jogos Olímpicos Pequim 2008, a bicampeã olímpica Paula Pequeno defende atualmente a equipe Brasília Vôlei. A ponteira de 34 anos teve uma trajetória vitoriosa na seleção brasileira e em equipes da Rússia e Turquia.
 
Aurilene Vieira de Brito
Diretora da Escola Estadual Augustinho Brandão, em Cocal dos Alves (PI), um dos 30 municípios do Brasil com o pior do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a professora piauiense Aurilene Vieira de Brito transformou sua instituição em uma das melhores no ensino médio no país, após conquistar dezenas de medalhas em competições de matemática e química.
 
Vanderlei Cordeiro de Lima
Hoje com 46 anos, protagonizou um dos momentos mais marcantes da história dos Jogos Olímpicos. Ele liderava a maratona, em Atenas 2004, quando, a seis quilômetros da chegada, foi derrubado por um manifestante religioso, mas voltou à prova e conquistou o bronze. Pela demonstração de espírito olímpico, recebeu a medalha Pierre de Coubertin.
 
“Enquanto ex-atleta e medalha de bronze nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, é de um grande privilégio participar deste momento. Algo diferente, mas grandioso, esse de carregar o maior simbolismo da Olimpíada. E nesse tour que a tocha vai fazer já começaremos a contagiar o país para essa grande festa que vamos realizar. Enquanto eu estiver carregando este grande símbolo por Brasília, eu espero com muita alegria e emoção poder compartilhar com as pessoas ao meu redor esse sentimento único”, disse Vanderlei. 
 
Gabriel Hardy
Aos 16 anos, Gabriel Hardy acumula prêmios e conquistas, como o Campeonato Brasileiro juvenil e o terceiro lugar no Sul-Americano de caratê. Aluno da rede pública estadual de Sobradinho, o atleta é agente jovem Transforma, programa educacional que leva os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 às escolas.
 
Confira imagens da passagem da Tocha do Rio 2016 na Europa:
 
 
 
Fonte: Rio 2016
Ascom – Ministério do Esporte
 

Brasil conquista 17 medalhas no Pan-Americano de Judô em Cuba

Foto: Getty ImagesFoto: Getty Images
 
O judô brasileiro confirmou a hegemonia continental e fechou o Campeonato Pan-Americano de Havana, em Cuba, em primeiro lugar. No total, os judocas brasileiros conquistaram 17 pódios. Foram sete ouros, quatro pratas e seis bronzes na competição encerrada no sábado (30.04). A distância para os principais adversários foi enorme, já que Canadá, Estados Unidos e Cuba conquistaram apenas dois ouros cada um. A Colômbia ficou com o último ouro. Os destaques do último dia foram Rafael Silva (+100kg) e Tiago Camilo (90kg), que conquistaram medalhas douradas.
 
"São cinco títulos pan-americanos. Estou muito feliz pela maneira como lutei. Venho me sentindo cada vez melhor no tatame. Meu judô vem saindo desde as últimas competições o que me dá muita felicidade. Conseguir lutar como eu sempre lutei ainda mais agora perto dos Jogos”, disse Tiago, que venceu três lutas por ippon, inclusive a final contra o americano Colton Brown.
 
Depois de conquistar nove medalhas no primeiro dia do evento, a seleção nacional teve novamente representantes nas finais de todas as categorias disputadas o sábado. O peso-pesado masculino foi decidido entre Baby e David Moura, que brigam ponto a ponto por uma vaga nos Jogos do Rio. Assim como no bronze do Grand Prix de Samsun, o duelo foi para o golden score e Rafael Silva levou a melhor sobre o compatriota pontuando com um waza-ari.
 
“Fiz boas lutas. Fazer a final com um brasileiro é sempre complicado, porque a gente se conhece bastante. Não tem nada definido ainda. Temos mais duas competições pela frente. Expectativa está grande já para o Grand Slam de Baku, na próxima semana, e depois vou ter um tempo maior para treinar pro Marsters, em Guadalajara”, projeta Rafael Silva, que estará ao lado de David também nessas duas competições.
 
“É óbvio que nós dois estamos muito bem preparados para a Olimpíada. São poucas competições, mas a gente ainda vai concorrer a 1200 pontos e espero que eu consiga tirar essa diferença. A última cartada é o World Masters, que vale quase o dobro do Pan, e eu vou com tudo para o essa disputa e para o Grand Slam de Baku para conquistar minha vaga”, disse David.
 
Na final do meio-pesado, Mayra Aguiar e a americana Kayla Harrison reeditaram o clássico mundial da categoria que, diferentemente da final do Grand Slam de Paris deste ano, terminou com vitória para a americana.
 
“Fiz lutas muito duras durante a competição. As duas cubanas (Kaliema Antomarchi e Yalennis Castillo) que enfrentei são adversárias fortíssimas. Com certeza, uma delas vai estar brigando nos Jogos. Olhando friamente, fiz uma competição boa”, avaliou Mayra. “Infelizmente, o que me deixa mais triste foi a final ter sido tão rápida. Mesmo se ela tivesse ganhado e eu tivesse lutado mais eu ficaria mais feliz. Ela é uma atleta muito forte no chão e acabou me surpreendendo, pegando meu braço. Levo como mais uma experiência e mantenho o foco totalmente na Olimpíada”, continuou a brasileira.
 
Maria Suelen Altheman também lutou pelo ouro contra uma velha conhecida, a cubana Idalys Ortiz, campeã olímpica e mundial. Em duelo equilibrado, Suelen forçou uma punição para a adversária, mas sofreu três e terminou com a prata.
 
“É um campeonato muito importante para a gente por causa da pontuação. Chegar à final para mim foi uma vitória, porque ano passado eu não participei. A final foi disputada, eu consegui fazer algumas pegadas que eu havia treinado para fazer com ela (Ortiz) e estou vendo que cada vez evoluo mais um pouco. Um degrau de cada vez rumo aos Jogos”, disse Suelen. 
 
Rochele Nunes (+78kg) garantiu a dobradinha brasileira no pódio do pesado feminino ao derrotar a mexicana Vanessa Zambotti por um yuko na disputa do bronze. Além dela, Luciano Corrêa (100kg) e Victor Penalber (81kg) também voltaram de Havana com o bronze. O meio-pesado derrotou o americano Ajax Tadehara, enquanto Penalber venceu o salvadorenho Juan Turcios.
 
A médio Maria Portela bateu na trave e ficou em quinto, perdendo na semifinal para a canadense Kelita Zupancic e na disputa de terceiro para Elvismar Rodriguez, da venezuela, ambas por uma punição apenas.
 
O próximo compromisso da Seleção Brasileira é o Grand Slam de Baku, de 6 a 8 de maio. Parte da delegação que está em Cuba embarca direto para o Azerbaijão nesta segunda-feira (2.5).
 

Fonte: CBJ
Ascom - Ministério do Esporte

Sul-Americano mirim de tênis de mesa: Brasil avança com todos os atletas para fase eliminatória individual

DivulgaçãoDivulgação
A seleção brasileira avançou com todos os seus representantes para as fases finais individuais no Campeonato Sul-Americano mirim e pré-mirim, em Lima (PER). Após conquistarem as vagas neste domingo (1º), quando aconteceu a fase de grupos, a maioria dos jovens voltam à mesa na terça-feira (3).
 
A única a jogar pelo torneio individual nesta segunda-feira (2) será Giulia Takahashi, já que disputa a categoria pré-mirim. Pelo grupo 6, ela superou a equatoriana Maria Jose Borja por 3 a 1 (11/3, 11/8, 10/12 e 11/6); a peruana Ana Yenobi por 3 a 0 (11/4, 11/7 e 11/3); e a chilena Romina Barrientos pelo mesmo placar (11/5, 12/10 e 11/6). Nas oitavas de final, ela encara a chilena Sofia Perez, às 11h15 (horário de Brasília).
 
Na categoria mirim feminina, Wanessa Suwu venceu seus dois jogos pelo grupo 1 e terminou na liderança. Primeiro, diante da peruana Lucciana Cisneros (11/8, 11/9 e 11/6), depois, sobre a chilena Natasha Ruiz por 3 a 0 (11/8, 12/10 e 11/4).
 
Fabiana Shintate, por sua vez, avançou em segundo lugar do grupo 8, com dois triunfos e uma derrota. Ela derrotou a argentina Guadalupe Lorenzo por 3 a 0 (11/8, 11/7 e 14/12) e a equatoriana Karen Munoz por 3 a 1 (10/12, 13/11, 11/9 e 11/4), enquanto foi superada pela chilena Marian Ruiz, por 3 a 1 (11/9, 11/9, 11/13 e 11/8).
 
Entre os meninos da mesma categoria, mais três classificados para a fase final. Kenzo Carmo, no grupo 8, obteve três vitórias em sets diretos e não deu chance aos adversários – o peruano Angel Jimenez (11/9, 11/6 e 11/7), o paraguaio Carlos Gomez (11/1, 11/1 e 11/5) e o colombiano Nicolas Gonzalez (11/2, 11/8 e 11/2).
 
No grupo 5, Joon Shin venceu seus três compromissos: 3 a 2 (11/4, 3/11, 11/7, 9/11 e 11/3) sobre o colombiano Daniel Guete, 3 a 1 (8/11, 12/10, 11/8 e 11/7) contra o chileno Jeremias Paredes, e 3 a 0 (11/8, 11/7 e 11/7) diante do peruano Jose Zapata, avançando também na liderança do seu grupo.
 
Gustavo Gerstman, completando o trio de classificados, bateu o argentino Tomas Sanchi por 3 a 1 (11/7, 11/4, 11/13 e 11/3), mas caiu para o peruano Cesar Silva, em jogo duro, por 3 a 2 (11/8, 11/9, 7/11, 9/11 e 11/9), passando em segundo lugar no grupo 1.
 
Os confrontos das oitavas de final do mirim ainda não estão definidos. Nesta segunda, além das oitavas individuais do pré-mirim, serão conhecidos os campeões das duplas (masculinas, femininas e mistas), torneios que já começam nas oitavas de final.
 
No mirim feminino, Giulia Takahashi e Wanessa Suwu representam o Brasil, enquanto no masculino Kenzo Carmo e Gustavo Gerstman formam a parceria verde e amarela. Ambos já estão nas quartas de final e aguardam o duelo anterior para conhecerem seus adversários. O mesmo acontece nas duplas mistas, onde as parcerias serão Kenzo/Giulia e Gustavo/Wanessa.  
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
Ascom – Ministério do Esporte

Brasil conquista duas pratas na etapa de Hyères da Copa do Mundo de Vela

Foto: Jesus Renedo/Sailing EnergyFoto: Jesus Renedo/Sailing Energy
 
A Equipe Brasileira de Vela conquistou duas medalhas de prata na última competição antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Neste domingo (dia 1º), Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan, na 470 feminina, e Martine Grael e Kahena Kunze, na 49erFX, garantiram o lugar no pódio após a disputa das regatas da medalha na tradicional etapa de Hyères da Copa do Mundo da Federação, na França. 
 
Dos 15 velejadores brasileiros classificados para o maior evento esportivo do planeta, 12 competiram na cidade francesa. Com o resultado em Hyères, a delegação nacional soma 39 medalhas em etapas da Copa do Mundo desde o início do circuito, em 2009: 19 de ouro, 11 de prata e nove de bronze.
 
Campeãs em Hyères em 2013 e 2015, Fernanda e Ana ficaram com a prata após o segundo lugar na regata da medalha. Elas encerraram a competição com 42 pontos perdidos, apenas um ponto atrás das campeãs, as britânicas Hannah Mills e Saskia Clark. As francesas Camille Lecointre e Hélène Defrance ficaram com o bronze, também com 42 pontos perdidos, mas perderam o segundo lugar para as brasileiras por terem chegado atrás na regata da medalha.
 
“Encerramos as competições internacionais este ano muito felizes, pois conseguimos ir ao pódio em cinco dos seis campeonatos que disputamos. Fizemos o nosso melhor nestes quatro meses e agora partimos para os ajustes finais para os Jogos Olímpicos do Rio”, afirmou Fernanda, dona de uma medalha olímpica de bronze em Pequim-2008, na classe 470 feminina ao lado de Isabel Swan. 
 
Foto: Jesus Renedo/Sailing EnergyFoto: Jesus Renedo/Sailing Energy
 
Martine e Kahena repetiram a prata do ano passado. Campeãs em Hyères em 2014, as brasileiras ficaram em oitavo na regata da medalha, terminando na segunda posição geral com 74 pontos perdidos, apenas dois pontos atrás das campeãs, as suecas Lisa Ericson e Hanna Klinga. O bronze foi para as dinamarquesas Jena Mai Hansen e Katja Salskov-Iversen, com 75.
 
A Equipe Brasileira de Vela ainda disputou mais três regatas da medalha neste domingo. Jorge Zarif, na Finn, chegou em sexto, encerrando sua participação na sétima posição no geral, com 55 pontos perdidos. O campeão foi o australiano Jake Lilley, com 42.
 
Na RS:X feminina, Patricia Freitas chegou em quinto na regata da medalha, terminando a competição em oitavo, com 116 pontos perdidos. O ouro ficou com a polonesa Zofia Noceti-Klepacka, com 39. Na Nacra 17, Samuel Albrecht e Isabel Swan ficaram em nono na regata final, repetindo a colocação no geral, com 136 pontos perdidos. Os campeões foram os espanhóis Fernando Echávarri e Tara Pacheco van Rijnsoeve, com 77.
 
Não disputaram a regata da medalha Marco Grael e Gabriel Borges, que terminaram a 49er em 13º, com 153.20 pontos perdidos; Ricardo Winicki, o Bimba, que ficou em 14º na RS:X masculina, com 118 pontos perdidos; Fernanda Decnop, 28ª colocada na Laser Radial, com 159 pontos perdidos; e Bruna Martinelli, que terminou em 40ª na RS:X feminina, com 293 pontos perdidos.
 
Bicampeão olímpico, Robert Scheidt optou por não disputar a etapa de Hyères para focar na preparação para o Mundial de Laser, entre os dias 12 e 18 de maio, no México. Na 470 masculina, Henrique Haddad e Bruno Bethlem também não competiram. A dupla preferiu ficar no Rio de Janeiro treinando na Baía de Guanabara, palco da vela nos Jogos Olímpicos.
 
Fonte: CBVela
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Nos Estados Unidos, Brasil conquista o bronze nos 4x400m masculino

A equipe brasileira masculina do 4x400 m, que está nos Estados Unidos para o Camping Internacional Caixa de Treinamento e Competição de Velocidade e Revezamento, fez neste sábado (30.04) a última competição antes de retornar ao Brasil. Os treinos e competições fazem parte do Programa de Preparação Olímpica da CBAt para os Jogos Olímpicos do Rio 2016.
 
Os atletas competiram no tradicional Penn Relays, na Filadélfia, Pensilvânia. O quarteto formado por Pedro Burmann, Wagner Cardoso, Lucas Carvalho e Hugo Sousa terminou na terceira colocação, com 3:03.75. Os Estados Unidos ficaram com as duas primeiras posições, com 3:02.32 (equipe azul) e 3:03.73 (equipe vermelha).
 
Além dos atletas que competiram neste sábado, o treinamento contou com Jonathan Henrique Silva, Anderson Henriques e Alexander Russo. A viagem da equipe fez parte do Programa CAIXA de Campings Internacionais e Nacionais da CBAt, com apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB).
 
De volta ao Brasil, os atletas se prepararão, agora, para o Campeonato Ibero-Americano, de 14 a 16 deste mês, no Rio de Janeiro. A competição será evento-teste para os Jogos Olímpicos, em agosto.
 
Lançamentos
Já em Irvine, na Califórnia, os lançadores participaram de mais uma etapa do Camping Internacional Caixa, que tem base em Chula Vista, no condado de San Diego. No Steve Scott Invitational, Julio Cesar de Oliveira venceu o lançamento do dardo, com 75,07 m.
 
No disco, Fernanda Borges conquistou o bronze, com 59,28 m, atrás da norte-americana Tarasue Barnett (61,28 m) e da britânica Jade Lally (59,59 m). No masculino, Ronald Julião terminou em sétimo lugar, com 59,00 m. O campeão foi o norte-americano Daniel Stahl, com 64,72 m.
 
Jucilene Sales de Lima, lesionada, não competiu no dardo. Júlio Cesar, Fernanda, Ronald e Jucilene treinam com João Paulo Alves da Cunha. As atividades nos Estados Unidos também fazem parte do Programa de Preparação Olímpica, da CBAt, para Rio 2016.
 
Jucilene e Fernanda viajam com recursos do Plano Brasil Medalhas do Ministério do Esporte. Já Julio Cesar e Ronald treinam e competem pelo Programa CAIXA de Campings de Treinamento Nacionais e Internacionais.
 
Fonte: CBAt
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Artur Pomoceno conquista prata no Pan-Americano de badminton

Foto: Hildengard Meneses/CBBdFoto: Hildengard Meneses/CBBd
 
No dia em que completou 19 anos, o brasileiro Artur Pomoceno foi premiado com um resultado inédito em sua promissora carreira. Neste domingo (1º.05), o jovem jogador de badminton conquistou a medalha de prata na simples masculina no XX Campeonato Pan-Americano Individual, realizado no Clube Fonte São Paulo, em Campinas, no interior de paulista. Na competição, o Brasil conquistou três bronzes, enquanto o Canadá dominou a disputa, faturando todas as cinco medalhas de ouro em jogo.
 
Na decisão, Artur enfrentou Jason Anthony Ho-Shue. O canadense venceu por 2 sets a 0, parciais de 17-21 e 11-21. “Estou muito feliz, foi a primeira vez que cheguei numa final de um Pan-Americano Adulto. Ganhei um grande presente no meu aniversário, que é essa medalha de prata. Claro que o sonho de todo atleta é ganhar o ouro, mas não estou triste”, disse o jovem jogador. As medalhas de bronze ficaram com o brasileiro Alex Tjong e com chileno Ivan Leon.
 
No feminino, a campeã foi a canadense Brittney Tam. Ela derrotou a compatriota Stephanie Pakenham, por 2 sets a 0, parciais de 21-11 e 21-19. Os bronzes ficaram com a brasileira Paloma da Silva e com a peruana Daniela Macias.
 
Na dupla masculina, a medalha de ouro ficou com os canadenses Jason Anthony Ho-Shue e Nyl Yakura. Eles venceram na final os compatriotas Phillipe Gaumond e Maxime Marin, por 2 sets a 0, com um duplo 21-13. Os bronzes ficaram com os brasileiros Felippe Fonseca e Igor Ibrahim e com os chilenos Cristian Araya e Ivan Leon.   
 
Na dupla feminina, as canadenses Michelle Tong e Josephine Wu levaram a melhor sobre as peruanas Paula La Torre Regal e Luz Maria Zornoza. Elas venceram por 2 sets a 0, com um duplo 21-17. O bronze foi para outra dupla peruana, Daniela Macias e Danica Nishimura.
 
Na dupla mista, os canadenses Nyl Yakura e Brittney Tam derrotaram os compatriotas Nathan Osborne e Josephine Wu, por 2 sets a 0, com um duplo 21-17. Os bronzes foram para os peruanos Deigo Mini e Luz Maria Zornoza e para os jamaicanos Dennis Coke e Katherine Wynter.
 
Fonte: CBBd
Ascom – Ministério do Esporte
 

Com laboratório de “cinema”, Brasil está preparado para realizar controle de dopagem no Rio 2016

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Quem passa na frente do câmpus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) nem imagina que é ali, distante das estruturas esportivas dos Parques Olímpicos da Barra da Tijuca e de Deodoro, que está em pleno funcionamento um dos maiores legados do Rio 2016. Com alta segurança, salas frias, profissionais altamente qualificados e parque tecnológico de primeira, o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) funciona como principal instrumento de combate à dopagem no esporte nacional.

Nesta sexta-feira (29.04), as instalações receberam a visita de correspondentes internacionais de jornais de vários países. Na oportunidade, o ministro do Esporte substituto e secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Marco Aurelio Klein, falou sobre o papel da instalação para coibir fraude em resultados esportivos.

“Falo com muito orgulho que temos um laboratório de 'cinema'. Para nós do Ministério do Esporte, o laboratório é um dos mais palpáveis legados dos Jogos, porque é um legado de estrutura, de equipamentos e de qualificação profissional em todos os níveis”, explicou. 

Combater a dopagem no esporte é uma ação de política de Estado do governo brasileiro. Klein ressaltou que o laboratório é uma estrutura preparada para atender os desafios dos Jogos. “Estar aqui é uma consolidação de um trabalho que começou em 2009, com o objetivo de colocar o laboratório em condições de receber os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro. E de, principalmente, estar preparado para atender o enorme esforço da luta contra a dopagem no Brasil”, disse.

As novas instalações do LBCD receberam investimentos de R$ 151,3 milhões, sendo R$ 112,7 milhões do Ministério do Esporte e R$ 38,5 milhões do Ministério da Educação (MEC), somando obras e projetos. Para a compra de novos equipamentos, materiais, insumos, mobiliário e operação, foram destinados R$ 74,6 milhões (R$ 60 milhões do Esporte e R$ 14,6 milhões do MEC).

Segundo Marco Aurelio Klein, tratar o combate de dopagem no esporte como uma política de Estado é possível apenas com uma autoridade de controle forte, estabelecida, apoiada pelo governo federal e bem aceita pela comunidade esportiva.

O professor Francisco Radler, coordenador do LBCD, frisou que o laboratório está com todas as condições necessárias para atender as necessidades do controle dos Jogos Rio 2016. “Temos uma estrutura de laboratório com instrumentos de última geração. Temos o melhor da tecnologia de detecção de substâncias dopantes, e assim podemos afirmar que não existe outro lugar que tenha a quantidade e a qualidade de equipamentos que tem este laboratório”, acentuou.

Além de atender o Brasil, que tem dimensões continentais, a estrutura é importante para os países vizinhos que não contam com condição igual para coibir a dopagem no esporte. “Existe uma expectativa que este laboratório tenha um impacto grande nesta região do continente. Países vizinhos como Uruguai, Argentina, Paraguai e Chile, por exemplo, não têm um laboratório acreditado. A estrutura do LBCD pode ser utilizada por eles e ainda compartilhar o trabalho que está sendo feito pela ABCD com os países-irmãos vizinhos”, lembrou Klein.

Contar com um laboratório dentro do país beneficia tanto as autoridades de controle quanto aos atletas nacionais. “Ter no país um laboratório garante ao atleta que tenha um resultado adverso o direito de pedir a amostra B para ser apresentada e estar presente no laboratório e ser recebido”, explicou o ministro.

Ele falou também sobre a dificuldade enfrentada pelo país no período em que ficou sem a instalação. “Os meus colegas das outras organizações nacionais antidopagem com quem nos relacionamos e que não têm um laboratório em seu próprio país têm uma vida muito difícil. No período em que ficamos na transição para o novo laboratório precisávamos enviar as nossas amostras para fora. Durante um tempo usando os laboratórios de Portugal e Barcelona, porque temos acordo de cooperação”, destacou.

Osquel Barroso, Thierry Boghosian e Peter Van Eenoo, representantes da Agência Mundial Antidopagem (Wada, na sigla em inglês), fizeram durante esta semana a última auditoria dos procedimentos para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos no laboratório. Desde a reacreditação, a Wada promove regularmente auditorias de acompanhamento dos trabalhos do LBCD.

Confira alguns pontos tratados por Klein:

Dopagem

Para nós é uma questão ética. Não enxergamos a dopagem como um problema apenas relacionado a drogas. Vemos como uma questão ética, fraude ao resultado esportivo. Aquele que se dopa rouba o sonho do atleta que se qualifica, treina e se prepara, e que vai para a competição para vencer apenas com seus próprios méritos.

Reta final

Hoje compartilho com vocês uma grande alegria de estar aqui na reta final de preparação para o Rio 2016 com muita confiança e segurança nos dois papéis: como parte do governo federal, que acompanhou desde o início o processo, e como responsável pela ABCD. Sabemos que é aqui que as amostras chegam e os resultados são identificados com seriedade.

Estratégia da ABCD

O plano estratégico da ABCD é baseado em alguns pontos. O primeiro é a informação; nós precisamos coletar todo tipo de informação possível. O segundo é a educação; tendo a informação adequada poderemos construir ações de educação em diversos níveis. O terceiro é a prevenção; o ápice do nosso processo é conseguir a prevenção. E o quarto é a inteligência; é um processo de análise sobre tudo o que nós fizemos, que indicará qual a ação para que possamos trabalhar qualidade em vez de quantidade, dando muito foco em como vamos trabalhar e quem vamos testar. Esse trabalho não seria possível se nós não tivéssemos um laboratório no Brasil.

ABCD no Rio 2016

A ABCD será responsável por coletar os exames de controle de dopagem de todos os atletas que farão a aclimatação para os Jogos e dos atletas que ficarão fora da Vila Olímpica do Rio de Janeiro, durante o período das competições.

Qualidade técnica

Teremos aqui a Champions League dos profissionais de laboratórios do mundo. Teremos cerca de 100 especialistas internacionais que outros laboratórios credenciados pela Wada vão ceder durante os Jogos, de modo que todo o conhecimento mundial estará reunido aqui, colaborando com o trabalho do LBCD e garantindo que a gente possa atender as expectativa.

 

Breno Barros, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte

Grupos do handebol são sorteados. Brasil encara bicampeãs olímpicas na primeira fase

A seleção brasileira feminina de handebol terá, já na primeira fase, um duro adversário nos Jogos Rio 2016. Atual bicampeã olímpica e campeã mundial no ano passado, a Noruega está ao lado do Brasil no Grupo A, junto de Angola, Espanha, Montenegro e Romênia. As chaves foram definidas em sorteio que ocorreu nesta sexta-feira (29.04), na Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

O dinarmaquês Morten Soubak, treinador da seleção feminina do Brasil, optou por encarar o Grupo A na primeira fase do handebol nas Olimpíadas. (Foto: Miriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)O dinarmaquês Morten Soubak, treinador da seleção feminina do Brasil, optou por encarar o Grupo A na primeira fase do handebol nas Olimpíadas. (Foto: Miriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)

Como país-sede dos Jogos Olímpicos, o Brasil teve o privilégio de escolher o grupo após o chaveamento de 10 das 12 seleções participantes. A regra do direito de escolha da seleção local é usada em todos os principais torneios da Federação Internacional de Handebol (IHF, na sigla em inglês). O técnico da seleção feminina, o dinamarquês Morten Soubak, anunciou a opção pelo Grupo A. Com isso, a França, que estava no mesmo pote do Brasil, foi automaticamente colocada no Grupo B, que também terá Coreia do Sul, Argentina, Suécia, Rússia e Holanda. Todos jogam entre si nas chaves e as quatro primeiras seleções de cada grupo classificam-se para as quartas de final.

“Na verdade, não tenho muitos motivos para escolher exatamente o lado A, como eu escolhi. O nível de cada equipe é tão alto que o dia vai definir quem vai ganhar. Acredito que vamos a uma Olimpíada bem parecida com o Mundial e com o Europeu. A palavra ‘tranquilo’ não entra na conversa para ninguém. O lado B vai ter um grande de fora. Isso vai acontecer no A também, mas não vai ser o Brasil”, disse Soubak.

De acordo com o Comitê Organizador Rio 2016, a tabela e os cruzamentos serão definidos nos próximos dias. Mas, levando em conta a configuração ocorrida nas últimas edições de Jogos Olímpicos, é provável, segundo Morten Soubak, que o Brasil encare, já na estreia, a bicampeã olímpica. “O primeiro jogo é Brasil x Noruega, se não me engano, e sabíamos isso antes de começar o sorteio. Noruega é a campeã europeia, olímpica e mundial, e vem com certo peso, sem dúvida. Pode ser o primeiro jogo e tenho certeza que estamos prontos para começar a Olimpíada bem”, afirmou.

O dinamarquês espera que o fator-casa pese de forma positiva a favor da seleção feminina, e ele tem motivos para acreditar nisso. “Em qualquer modalidade, pode também pesar para o lado negativo, tem pressão, amigos e família presentes. Pela minha experiência no Mundial 2011, o Pan que elas jogaram em 2007, os amistosos feitos aqui no tempo em que eu estou com as meninas, sinto que elas se sentem muito bem aqui, que elas gostam de jogar em casa”, disse.

O técnico da Seleção Brasileira masculina, o espanho Jordi Ribera, optou pelo Grupo B do handebol nos Jogos Rio 2016. (Foto: Miriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)O técnico da Seleção Brasileira masculina, o espanho Jordi Ribera, optou pelo Grupo B do handebol nos Jogos Rio 2016. (Foto: Miriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)

Masculino
Os grupos masculinos também foram sorteados nesta sexta, seguindo o mesmo procedimento do sorteio feminino. A escolha do técnico da Seleção Brasileira masculina, o espanhol Jordi Ribera, foi pelo Grupo B, ao lado de Egito, Alemanha, Suécia, Eslovênia e Polônia. O Brasil evitou, assim, encarar, logo na primeira fase, a França, atual bicampeã olímpica, que ficou no Grupo A com Argentina, Catar, Tunísia, Croácia e Dinamarca.

“Tivemos muito tempo trabalhando sobre o sorteio, assistimos mais de 30 jogos só em 2016, e tentamos buscar certas afinidades que pudessem nos ajudar na hora de eleger equipes que estão dentro das nossas possibilidades, tanto na primeira fase quanto nos possíveis cruzamentos depois, caso consigamos a classificação, evidentemente, porque temos dois objetivos: o primeiro é a classificação e o segundo é brigar por medalha”, explicou Jordi Ribera.

Ele reforçou que não há caminho fácil nos Jogos Olímpicos.  “Não é o sorteio ideal, se pudéssemos, pegaríamos as bolinhas e faríamos o sorteio que nós queríamos, mas isso não é possível. Os dois grupos são complicados. Está claro que vamos ter que brigar em todos os jogos, mas acho que em todos os jogos teremos nossas opções”.



Procedimentos
Em ambos os sorteios, os doze times foram divididos em seis potes, de acordo com o desempenho internacional recente, tendo ficado no pote 1 as seleções mais fortes e no 6, as mais fracas. A Seleção Brasileira ficou no pote 4 nos dois casos. No feminino, formou dupla com a França. No masculino, com a Tunísia.

A divisão dos potes ficou da seguinte maneira no sorteio feminino: Pote 1 - Noruega e Holanda; Pote 2 – Romênia e Rússia; Pote 3 – Suécia e Montenegro; Pote 4 – Brasil e França; Pote 5 – Espanha e Argentina; Pote 6 – Coreia do Sul e Angola. O sorteio foi feito a partir do pote 6, pulando o pote 4, do Brasil, para que a comissão técnica brasileira pudesse escolher o grupo ao final. O Brasil teve dois minutos para escolher a chave e o técnico Morten Soubak, anunciou a escolha do Grupo A.

A ex-atleta Maria José Batista, a Zezé, que teve extensa carreira no futebol de quadra e também no de areia, auxiliou o representante da Federação Internacional de Handebol na escolha das bolinhas que representavam cada seleção. Ela comentou a escolha brasileira. “A gente está pegando a última campeã olímpica, a Noruega, uma das favoritas, mas sabendo que nós também somos um dos favoritos. Eu já tive a satisfação de participar de uma Olimpíada e todos os adversários vão querer chegar ao pódio, mas acho que foi a melhor escolha”, disse Zezé.

No masculino, a configuração era assim: Pote 1 - França e Polônia; Pote 2 – Eslovênia e Dinamarca; Pote 3 – Croácia e Suécia; Pote 4 – Tunísia e Brasil; Pote 5 – Alemanha e Catar; Pote 6 – Argentina e Egito. O sorteio teve a ajuda do ex-jogador Bruno Souza, bicampeão pan-americano com a camisa da Seleção Brasileira de handebol. No final, o técnico Jordi Ribera anunciou a escolha do Grupo B para o Brasil.

“Estive desde a primeira fundação desse ginásio, então é um prazer voltar aqui e ver que tudo ficou pronto e está lindo. Acredito que Olimpíada é sempre muito difícil. Mas acho que jogar contra França e Croácia na primeira fase seria mais difícil, então acredito que o Jordi tenha feito boa escolha, porque a gente quer passar de fase e levar o Brasil a outro patamar. Acho que teremos uma competição brilhante pela frente e vamos conseguir atingir nossos objetivos”, opinou Bruno Souza.

Carol Delmazo e Mateus Baeta, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Atletas e público elogiam Arena do Futuro no teste do handebol

Casa do handebol nos Jogos Olímpicos e do goalball nas Paralimpíadas, a Arena do Futuro recebeu, nesta sexta-feira (29.04), as primeiras partidas do evento-teste de handebol. A instalação, umas das provisórias do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, encantou o público convidado pela beleza e foi elogiada pelos atletas dos clubes brasileiros que estiveram em quadra. O acabamento dos vestiários foi o ponto citado para melhorias na estrutura que, ao final dos Jogos Rio 2016, dará origem a quatro escolas públicas.
 
Taubaté x Maringá, no evento-teste de handebol na Arena do Futuro. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.brTaubaté x Maringá, no evento-teste de handebol na Arena do Futuro. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br
 
“Não está devendo nada aos ginásios europeus. Dentro da quadra, está tudo perfeito. Se tiver algum detalhe pra mudar, é coisa mínima”, disse o pivô do Taubaté, Vinícius Teixeira, com passagens pela seleção brasileira.
 
“A arena está ótima, o piso atendendo padrões internacionais como nós jogamos no Mundial, Olimpíada, é mesmo padrão dentro de casa. O que a gente pontuou foi em relação ao vestiário, que eu acho que pode melhorar um pouquinho pro atleta, em termos de visual mesmo, tampar algumas coisas, um acabamento. Chuveiro, banheiro, espaço pra gente poder aquecer, se trocar, isso atende às necessidades, mas acho que pode melhorar. Como é um evento-teste, acho que vale a pena passar a impressão que nós tivemos pra que possa ajudar a estrutura aqui da arena”, detalhou o goleiro do Taubaté e da seleção, Maik Santos.
 
Times brasileiros
O torneio de handebol, que vai até domingo (01.05), conta com a participação de quatro equipes brasileiras: Maringá, Taubaté, Itajaí e Pinheiros. Isso, segundo o diretor de Esportes do Comitê Organizador Rio 2016, Rodrigo Garcia, permite mais flexibilidade nos testes. Nesta sexta, Taubaté bateu Maringá por 33 x 15 e Pinheiros venceu Itajaí por 34 x 21. 
 
“É muito mais fácil também pela questão da língua, você consegue escutar e falar mais com os times. Caso a gente tenha algum problema, a gente consegue trabalhar mais facilmente, porque não tem comprometimento de transmissão de televisão e de outros fatores que interferem no andamento da competição”, disse Garcia.
 
Os principais aspectos em teste pelo Rio 2016  são o campo de jogo, os voluntários específicos do esporte, o sistema de resultados e os serviços para os atletas. O primeiro dia de competições transcorreu sem problemas para o Comitê Organizador. Quanto aos vestiários, o diretor de Esportes informou que a será oferecida a estrutura necessária para os atletas, mas dentro do que cabe em um orçamento enxuto.
 
“Aqui é uma estrutura temporária. O acabamento em algumas partes  é ‘no osso’, concreto aparente. Algumas instalações no mundo tem esse acabamento. A gente não vai ter luxo nos Jogos, não é a cara do Rio 2016, mas tudo que é necessário para a performance do atleta vai estar lá”, disse.
 
Neste sábado, serão realizados dois jogos: Taubaté x Itajaí, às 16h, e Pinheiros x Maringá, às 18h30. O evento termina no domingo, com Maringá x Itajaí, às 11h, e Pinheiros x Taubaté, às 13h30.
 
Taubaté x Maringá, no evento-teste de handebol na Arena do Futuro. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.brTaubaté x Maringá, no evento-teste de handebol na Arena do Futuro. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br
 
Federação satisfeita
A impressão geral do vice-presidente da Federação Internacional de Handebol (IHF, na sigla em inglês), Miguel Roca, é bastante positiva. Ele disse que a entidade acompanhou toda a construção de perto e não vê grandes desafios.
 
“Eu vi a Arena do Futuro nascer e crescer. Trabalhamos passo a passo com a organização. A arena está magnifica, simplesmente. O aspecto mais importante é o terreno de jogo. A iluminação está boa, tudo está muito bem. Os pequenos problemas que tivemos e que foram resolvidos automaticamente eram com o placar. Os nomes estavam pequenos, apenas com uma vista de águia podiam ser vistos, mas o layout foi modificado e agora está correto. Temos todas as condições de ter uma excelente competição, agora só precisamos que venha o público”, disse Roca.
 
Empolgação com os Jogos
Outro ponto de convergência na opinião de atletas e público é a empolgação com o que consideram uma prévia dos Jogos. “É o primeiro jogo na arena, é um prazer, essa torcida aí está deixando mais bonito ainda o espetáculo. Espero que na Olimpíada esteja cheio mesmo o ginásio”, disse o ponta Lucas Cândido, do Taubaté e da seleção brasileira.
 
“Eu senti eles (espectadores) bem próximos de mim, cada defesa que eu fazia já ouvia meu nome, a galera vibrando, e isso é gostoso. Então estou feliz, satisfeito, saí com uma impressão boa da arena, então é seguir trabalhando para estar aqui na Olimpíada”, completou o goleiro Maik.
 
Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.brArena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br
 
Mau cheiro
O que incomodou jogadores e espectadores foi o mau cheiro proveniente da Lagoa de Jacarepaguá, vizinha ao Parque Olímpico. Para os atletas, o maior problema é o que isso pode significar na impressão deixada pela instalação para jogadores e espectadores em agosto.
 
“Sentimos um pouco de mau cheiro sim. Na verdade, para nós não muda, é mais a impressão. Acho que é importante a gente se preocupar com isso, dar uma boa impressão para as equipes e atletas que vão estar aqui, porque quando vamos jogar Mundial somos muito bem recebidos, tem uma boa estrutura por trás”, disse Maik.
 
“Não tem como não sentir. A impressão não vai ser tão boa de quem vier. Mas isso não cabe a mim, é coisa que vem de antes”, completou o ponta Alemão, que também joga pelo Taubaté e pela seleção brasileira.
 
Nas arquibancadas, o cheiro também foi percebido, mas a beleza da arena e animação com as partidas se sobrepuseram ao incômodo.  "O cheiro é meio ruim, mas  a visão é bonita. Achei que ficou muito legal, de primeiro mundo. A gente andou, está tudo bem organizado”, disse Paulo Otávio Paiva, estudante do Colégio Municipal Walter Francklin, de Três Rios (RJ).
 
O diretor de Esportes do Rio 2016 disse que o primeiro passo é confirmar qual a origem do cheiro e, em se comprovando que o problema vem de fato da lagoa, será estudada uma solução para aliviar o odor. "Tem um orçamento de contingência, mas não entraria nessa conta porque não é um problema mapeado claramente. Tem situações em que a gente usou biorremediação em eventos-teste. Mas será que esse o problema? Primeiro temos que entender exatamente qual a causa. Depois, a gente vê se aciona um plano de contingência ou não", disse Rodrigo Garcia.
 
Carol Delmazo e Mateus Baeta, brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte

Antes de embarcar para o Brasil, chama visita o Museu Olímpico de Lausanne

Em sua última parada antes de embarcar para o Brasil, a chama olímpica esteve, nesta sexta-feira (29/04), no Museu Olímpico de Lausanne, na Suíça. Em solenidade que contou com a presença do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, e do presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Nuzman, a exposição Destination Rio foi oficialmente apresentada ao público europeu.

Tour da tocha passa pelo Museu Olímpico, em Lausanne, na Suíça. (Foto: Roberto Castro/ME)Tour da tocha passa pelo Museu Olímpico, em Lausanne, na Suíça. (Foto: Roberto Castro/ME)

Thomas Bach ressaltou a importância da inédita celebração da chegada da chama olímpica à sede europeia do Organismo Internacional e elogiou a preparação do Brasil a 98 dias da abertura dos jogos Rio 2016, em 5 de agosto, no Maracanã. "Trazer a chama olímpica para o Museu Olímpico é um momento histórico. Ela agora vai viajar pelo Brasil e levar sua mensagem de união dos povos. O Brasil e os brasileiros estão prontos para mostrar toda a sua paixão por esportes", disse o presidente do COI.

Com a pira olímpica no centro dos jardins-escola do museu, inaugurado em 1993, Carlos Arthur Nuzman destacou a força do movimento olímpico e lembrou a transformação pela qual a cidade do Rio passou para receber os Jogos Rio 2016. "O apoio que recebemos do COI só vem mostrar a confiança que eles têm em nós e na realização da Olimpíada no Brasil. O Rio recebeu grandes investimentos, está pronto e teremos um dos maiores Jogos da história", afirmou Nuzman.

A chama ficará em exibição no Museu Olímpico até o início da próxima semana. Em 2 de maio, sai da Suíça com destino ao Brasil, onde passará em revezamento por 334 cidades nos 27 estados. O ponto de partida é Brasília, onde será recebida pela presidenta Dilma Rousseff, dia 3, no Palácio do Planalto.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

Riqueza do Brasil
Após a solenidade, os convidados tiveram a oportunidade de conhecer o museu. Além da emoção de todas as Olimpíadas presentes em salas, exposições e vídeos – há mais de 10 mil peças relacionadas ao Movimento Olímpico –, a Exposição "Destination Rio", em cartaz desde fevereiro, ganhou destaque.

Homenagem ao Rio, ela traz curiosidades sobre o Brasil em aspectos como cultura, culinária e esporte. A galeria conta a organização do evento, os esportes do programa olímpico, os atletas e o legado que espera-se que fique para a cidade.

A cultura brasileira é contada através da música, da dança e dos festivais populares, com espaço também para a arte contemporânea e a fotografia. "Os europeus estão tendo a chance de conhecer a riqueza do nosso país. Toda a diversidade cultural, musical e esportiva", explicou Jô Queiroz Berger, coordenadora musical da exposição.

De férias em Lausanne, Kim Yachu, de Taiwan, aproveitou para visitar a exposição. "Está tudo muito legal. A cultura brasileira é forte e a paixão do brasileiro por esportes é incrível. Estou gostando muito", elogiou.

Rafael Brais e Carlos Eduardo Cândido, de Lausanne (Suíça)

Ascom - Ministério do Esporte

Definidas as semifinais do Brasileiro de Futebol Feminino

Foto: CBFFoto: CBF

A última rodada da segunda fase do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino serviu para definir a classificação da Ferroviária para as semifinais, já que as outras três vagas estavam asseguradas por Rio Preto, São José e Flamengo. Em partidas de ida e volta, nos dias 4 e 11 de maio, Flamengo x Ferroviária e Rio Preto x São José, que reeditarão a final do ano passado, medirão forças para ver quem seguirá na briga pelo título.

Desde que o Brasileiro de Futebol Feminino foi retomado, em 2013, o Governo Federal investe R$ 10 milhões por ano na realização do torneio. (Confira todas as ações do Ministério do Esporte na modalidade)

Segunda Fase
Pelo Grupo 5, Flamengo e São José se enfrentaram na última rodada da segunda fase para definir quem seria o líder da chave. Jogando no Rio de Janeiro, as cariocas anotaram 2x0 e garantiram a ponta com dez pontos, enquanto as paulistas permaneceram com nove. No outro jogo, Corinthians e Iranduba apenas cumpriram tabela. Melhor para as paulistas, que golearam por 5x0 as amazonenses.

Classificação
Flamengo (RJ): 10 pts
São José (SP): 9 pts
Corinthians (SP): 5 pts
Iranduba (AM): 2 pts

Foto: CBFFoto: CBF

Pelo Grupo 6, o Rio Preto, que já havia garantido a classificação e o primeiro lugar da chave, não facilitou para a Ferroviária, que buscava a vaga nas semifinais. A equipe de Araraquara até saiu na frente, com Daiane, de pênalti aos 13 minutos do primeiro tempo. No entanto, na etapa final Millene – artilheira da competição com nove gols – e Adriana, aos 45 minutos, decretaram a virada das visitantes. Mesmo com a derrota, as “Guerreiras Grenás” foram beneficiadas com o empate por 1x1 entre Foz Cataratas e São Francisco, que também disputavam uma vaga.

Classificação
Rio Preto (SP): 13 pts
Ferroviária (SP): 6 pts
Foz Cataratas (PR): 5 pts
São Francisco (BA): 4 pts

Ascom - Ministério do Esporte

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