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“Tocha é símbolo para acreditarmos num futuro melhor”, diz Fabiana Claudino

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

As mãos trêmulas da vencedora de duas Olimpíadas traduziam a emoção da capitã da seleção brasileira de vôlei, Fabiana Claudino, por ter entrado para a história como a primeira atleta a carregar a tocha olímpica dos Jogos Rio 2016 no Brasil. A jogadora iniciou o revezamento do símbolo descendo a rampa do Palácio do Planalto nesta terça-feira (05.03). “Foi uma emoção muito grande, uma felicidade muito grande por estar representando todos os atletas e o povo brasileiro. Acho que tenho de agradecer por este momento”, afirmou.

Minutos antes de iniciar o percurso, Fabiana tentava imaginar como seria carregar a tocha por 200 metros até passá-la ao pesquisador Artur Ávila Cordeiro de Melo, primeiro brasileiro a receber a Medalha Fields – o Nobel da Matemática. “Serão os 200 metros mais longos, mais ansiosos e mais felizes da minha vida. A adrenalina está tão grande que acho que não vou nem sentir nada, que estou correndo ou mesmo o que estou fazendo, porque é uma emoção muito grande”, revelou.

Após a entrega do símbolo olímpico a Melo, Fabiana se disse honrada por ter sido escolhida diretamente pela presidenta Dilma Rousseff para ser a primeira atleta brasileira. “Fiquei sabendo (da escolha) e fiquei muito feliz, muito honrada por estar representando meu país”, disse.

Bicampeã olímpica (Pequim 2008 e Londres 2012), a central da Seleção de vôlei lembrou do começo da carreira, aos 13 anos, em Minas Gerais. “Querendo ou não, passa um filme da sua vida, desde pequenininha, quando comecei no esporte e tinha aquele sonho de me tornar atleta, até hoje e estar aqui nesse momento histórico carregando essa tocha”, recordou.

Fabiana vê a chegada da tocha como um momento histórico para o Brasil e acredita que ele pode despertar, especialmente nas crianças, o sentimento de um futuro melhor por meio do esporte. “A importância do símbolo da tocha é de um país melhor, da gente renovar nossas esperanças e acreditar nas nossas crianças, na nova geração, que acho que pode vir e fazer uma grande diferença no nosso mundo”, declarou.

Fonte: Portal Brasil

Ascom - Ministério do Esporte

Prefeitura de Goiânia divulga detalhes do percurso da Tocha Olímpica pela cidade

 
 
Encerramento do revezamento em Goiânia será na Praça Cívica, onde haverá shows de atrações artísticas. Foto: Prefeitura de GoiâniaEncerramento do revezamento em Goiânia será na Praça Cívica, onde haverá shows de atrações artísticas. Foto: Prefeitura de Goiânia
 
A prefeitura de Goiânia divulgou nesta terça-feira (03.05) os detalhes da passagem da Tocha Olímpica pela cidade, prevista para a tarde de quinta-feira (05). O trajeto de 20 km pelas ruas da cidade será feito por 97 condutores, trocados a cada 200m.
 
O revezamento começará na Praça do Trabalhador, em frente à Câmara Municipal. Depois, a Tocha passará pelos Setores Oeste, Bueno, Marista e Central. O encerramento será na Praça Cívica, onde acontecerá uma celebração com diversas atrações artísticas. Haverá a interdição parcial do fluxo de trânsito em determinados lugares.
 
O revezamento da Tocha começou nesta terça por Brasília. Nesta quarta, a chama passará pelas cidades de Corumbá de Goiás, Pirenópolis e Anápolis. Na quinta, percorrerá Itaberaí, Cidade de Goiás, Inhumas e Goiânia. Na sexta, segue para Trindade, Aparecida de Goiânia, Piracanjuba, Morrinhos e Caldas Novas. O roteiro pelo estado de Goiás termina no sábado, nas cidades de Pires do Rio, Ipameri e Goiandira.
 
 “Além de promover a saúde, o esporte é ferramenta importante da convivência social. Por meio do esporte você aprende a entender as diferenças, compreender a necessidade da construção coletiva”, disse o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, ao falar sobre a importância da passagem da Tocha Olímpica pela cidade.
 
A passagem da tocha olímpica por Goiás levará quatro dias. No sábado (7.5), a chama deixara o estado e iniciará o tour por Minas Gerais. As cidades visitadas no estado goiano são:
 
4 de maio
»  Corumbá de Goiás
» Pirenópolis
» Anápolis (cidade final)
 
5 de maio
» Itaberaí
» Cidade de Goiás
» Inhumas
» Goiânia (cidade final)
 
6 de maio
» Trindade
» Aparecida de Goiânia
» Piracanjuba
» Morrinhos
»  Caldas Novas (cidade final)
 
7 de maio
» Pires do Rio (GO)
» Ipameri (GO)
» Goiandira (GO)
» Araguari (MG)
» Uberlândia (MG – cidade final)
 
Fonte: Prefeitura de Goiânia
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Ministério da Cultura apresenta o programa “Cultura nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos”

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, anuncia, nesta quarta-feira (04.05), no auditório da Fundação Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, às 11h, ações do programa “Cultura nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos”. O evento contará também com a presença do ministro do Esporte, Ricardo Leyser. Os ministros da Cultura e do Esporte atenderão a imprensa no local.

O programa “Cultura nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos” valoriza a diversidade brasileira e propõe ações de diversas linguagens artísticas e culturais, apresentadas ao público de forma gratuita.

Entre os destaques da programação estão: Festival Culturas Indígenas, Festival de Luzes, Festival de Cultura Popular, Festas de Rua, Carnavais do Brasil, Piano no Arpoador, Cultura nos Museus e as Celebrações nas Cidades do Revezamento da Tocha Olímpica. O programa conta ainda com atividades voltadas ao Audiovisual, à Literatura, à Memória e à Acessibilidade.

Um dos pontos altos da programação será a Casa Brasil, espaço de encontros e eventos na revitalizada região portuária do Rio de Janeiro, que terá o Ministério da Cultura como um dos coordenadores. O espaço e outras ações, como prêmios e editais, também integram o programa.

» Serviço:

Apresentação do programa “Cultura nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos”
Data: Quarta-feira (04.05)
Horário: 11h
Local: Auditório da Fundação Biblioteca Nacional
Endereço: Avenida Rio Branco 219 / Rio de Janeiro (RJ)

Contatos: Assessoria de Comunicação - Ministério da Cultura - O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.: (61) 2024-2492 / 2248

Ascom - Ministério do Esporte

Revezamento fecha primeira etapa na capital no Estádio Nacional Mané Garrincha

Oficialmente, os Jogos Olímpicos Rio 2016 só começam em 5 de agosto, quando a pira olímpica for acesa na cerimônia de abertura no Maracanã. Mas, neste 3 de maio, o Brasil entrou para valer no clima com o primeiro dia do Revezamento da Tocha Olímpica, em Brasília.

» Cobertura em tempo real: acompanhe a passagem da Tocha Olímpica por Brasília

A chama desembarcou na capital federal em voo especial vindo de Genebra. O avião, após ter sido escoltado por dois caças da Força Aérea, pousou às 7h25 e, às 7h48, o presidente do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, surgiu na entrada do avião segurando a chama olímpica, que foi recebida por diversas autoridades, entre elas o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, e o ministro do Esporte, Ricardo Leyser.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

Do aeroporto, a chama seguiu para o Palácio do Planalto onde, após uma cerimônia, a pira olímpica foi acesa. A jogadora de vôlei e bicampeã olímpica Fabiana Claudino recebeu a tocha das mãos da presidenta Dilma Rousseff, para o início do revezamento no Brasil. Ela abriu o tour pelo país descendo a rampa do Palácio do Planalto.

» Dilma Rousseff: "o país está pronto para receber os Jogos Rio 2016"

Pelos próximos 94 dias, a chama percorrerá mais de 300 cidades de todos os estados da federação até chegar ao Rio de Janeiro em 5 de agosto para a abertura dos Jogos Olímpicos.

“Nós trabalhamos para isso. Praticamente todas as instalações esportivas nos parques olímpicos da Barra e de Deodoro estão prontas. Os 39 eventos-teste realizados até agora foram bem-sucedidos. [...] Asseguro que o Brasil está plenamente preparado para proporcionar a proteção aos atletas, às comissões técnicas, aos chefes de Estado, aos turistas e jornalistas e a todos os nossos visitantes que vão ter a oportunidade de assistir os Jogos no Rio de Janeiro”, declarou a presidenta Dilma Rousseff.

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

Do Palácio do Planalto, o revezamento percorreu, acompanhado de perto pelos brasilienses, a Esplanada dos Ministérios, seguindo para a Catedral. De lá, continuou na Esplanada, desta vez fazendo o caminho contrário, no sentido da Praça dos Três Poderes, de onde partiu para a Ponte JK.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME“É uma emoção diferente, né?”, declarou Vanderlei Cordeiro de Lima. “É a segunda vez que carrego a Tocha. Já passei por essa oportunidade em Londres e agora é em Brasília. Estou feliz demais por esse momento. Espero que essa tocha possa contagiar cada de um de nós brasileiros. Os Jogos Olímpicos são o maior evento da face da Terra. Estou feliz em estar aqui”, declarou o ex-maratonista, que foi muito assediado pelos fãs, que pediam autógrafos e fotografias.

A passagem da Tocha Olímpica pela Ponte JK foi um dos grandes momentos da manhã. A chama desceu a ponte de rapel, conduzida pelo policial militar Manoel Messias. Na água, uma lancha o esperava para seguir a travessia. Ao chegar na embarcação, Messias passou a tocha para o velejador Felipe Rondino. Os dois seguiram juntos até o Clube do Exército, onde entregaram a chama olímpica para o canoísta Rubens Pompeu. Depois, a chama percorreu o Lago Paranoá no sentido do Pontão do Lago Sul, um dos pontos mais badalados da orla em Brasília.

Desde que Fabiana Claudino desceu a rampa do Palácio do Planalto, diversos nomes de destaque do esporte brasileiro já participaram do Tour da Tocha, como a boxeadora Adriana Araújo, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres 2012; o ginasta da Seleção Brasileira Angelo Assumpção; o surfista Gabriel Medina, primeiro brasileiro campeão mundial da modalidade, em 2014; a bicampeã olímpica do vôlei Paula Pequeno; o ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004; o ex-triatleta olímpico Leandro Macedo, além de outras personalidades, como a cantora Ellen Oléria.

Promessa da ginástica artística, Angelo Assumpção não largava a tocha mesmo horas após participar do revezamento. "Eu vou levá-la para casa e, sei lá, vou dormir com ela", brincou. "Acho que é um grande símbolo para todos aqui no Brasil saberem que as Olimpíadas estão chegando, de uma forma muito bonita. Ela vai rodar o Brasil inteiro, então todo mundo vai estar junto, na mesma energia. Espero que todos que me viram correr esse trecho sintam a mesma emoção que eu senti", disse o atleta, ainda impressionando com a beleza da tocha. "Eu sou ginasta desde novinho e sempre vejo Olimpíada. Quando vi essa tocha, eu pensei: 'Essa é mais bonita de todas'", contou.

Emoção
Do Pontão, a Tocha Olímpica seguiu para o Estádio Nacional de Brasília, que sediará partidas do futebol masculino e feminino durante os Jogos Olímpicos. No estádio, a chama olímpica também desceu de rapel de um helicóptero. Entre os carregadores que receberam a Tocha na arena, estava o pentacampeão mundial e ex-capitão da Seleção Brasileira Lucio.

Alunos do Colégio Militar Dom Pedro II participaram de uma cerimônia no gramado do Mané Garrincha para recepcionar a tocha. Vestidos de verde, amarelo, azul e branco, eles formaram a bandeira brasileiro no centro do campo, enquanto os colegas seguravam bandeiras dos países que vão participar dos Jogos Olímpicos. "Foi uma sensação incrível participar de um projeto que faz parte das Olimpíadas, a recepção da tocha aqui em Brasília. A bandeira simboliza nossa nação e eu pude participar do retângulo verde, representando nossas matas, nossa natureza e flora. Foi uma honra", disse o estudante Vinícius Mendonça, de 15 anos.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

A passagem da Tocha Olímpica por Brasília também atraiu a atenção de um grupo de estrangeiros que fazem intercâmbio na capital. Vindos de vários países - Sérvia, República Tcheca, Cingapura, Líbano, Etiópia, Uzbequistão, Ucrânia -, os estudantes estão em Brasília até junho como parte do mestrado em economia. "Essa é a menor distância que eu já estive de uma Tocha Olímpica. É uma sensação ótima", disse Ornella Monteiro, que nasceu em Angola, mas mora na República Tcheca. "É muito divertido. Eu gostaria muito de ficar aqui para ver os Jogos, mas infelizmente teremos que ir embora", completou o albanês Enil Sabag, lamentando o fato de ter que voltar para casa em junho.

Do Estádio Nacional, o fogo olímpico partiu para o Complexo Aquático da Secretaria de Esportes, onde foi “carregado” pela piscina, encerrando a primeira parte do revezamento na capital federal.

O símbolo dos Jogos partiu, por comboio terrestre, para o Parque Nacional de Brasília, para a segunda parte do Tour por Brasília, antes de seguir para o Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e, de lá, para Taguatinga, cidade próxima à capital, também no Distrito Federal. O retorno da Tocha Olímpica para Brasília está previsto para 18h09, com a chegada à  chamada "Igrejinha", localizada  na Asa Sul da capital.

Fonte: brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Com gesto de "aviãozinho", Vanderlei Cordeiro conduz tocha na Catedral

Dando sequência ao Revezamento da Tocha Olímpica pela capital federal, a chama chegou à Catedral de Brasília pelas mãos do maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima. Conhecido pela determinação e espírito olímpico, após ter sido “atrapalhado” por um fanático religioso nos Jogos de Atenas 2004, o ex-atleta teve a oportunidade de participar de mais um momento histórico para o esporte brasileiro. 
 
Foto: Divulgação/Rio2016Foto: Divulgação/Rio2016
 
“É uma emoção diferente. É a segunda vez que carrego a tocha. Já passei por essa oportunidade em Londres e agora é em Brasília. Estou feliz por esse momento. Espero que a tocha possa contagiar cada brasileiro. Os Jogos Olímpicos são o maior evento do planeta. Estou muito feliz em estar aqui”, disse o maratonista, enquanto era assediado por vários fãs, que pediam autógrafos e fotografias.
 
Fãs cercam o ex-atleta Vanderlei Cordeiro de Lima (Foto: Francisco Medeiros/ME)Fãs cercam o ex-atleta Vanderlei Cordeiro de Lima (Foto: Francisco Medeiros/ME)
 
Antes mesmo do símbolo passar pelo ponto turístico, as pessoas já vibravam e mostravam ansiedade com a passagem da tocha. Um dos momentos que animou mais as pessoas foi quando a esquadrilha da fumaça fez uma apresentação em frente a um dos cartões postais de Brasília. 
 
Jaqueline França Ferreira Casillas, 41 anos, corretora de imóveis, não escondeu a alegria. “Realmente é um momento único receber a tocha. Além da Catedral, quero prestigiar em outros pontos. Não vai dar pra ir a todos os lugares porque tenho compromisso à tarde. Mas o povo está bastante envolvido com o momento” disse.
 
Mércia Ramos, 58 anos, fisioterapeuta, era uma das mais empolgadas: “Estou aqui na expectativa de receber a tocha com o coração pulsando forte. Estamos num momento que vem bem a calhar. Que ela nos traga a inspiração dos valores do espírito olímpico, como a superação. Sou voluntária nas paralímpiadas e sigo na torcida. Estou de bicicleta e vou seguir um pouco mais. Também irei na Igrejinha e mais tarde voltarei para a Esplanada. Estamos juntos Brasil”, declarou.
 
Confira a passagem da Tocha Olímpica em Brasília:
 
 
Petronilo Oliveira
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Dilma Rousseff: "o país está pronto para receber os Jogos Rio 2016"

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
O fogo olímpico começou a percorrer o Brasil a partir do Palácio do Planalto, em Brasília, às 10h desta terça-feira (03.05), quando a presidenta Dilma Rousseff acendeu a Tocha e a passou para a bicampeã olímpica do vôlei, Fabiana, que desceu a rampa do Palácio e deu início ao revezamento. 
 
A presidenta Dilma Rousseff destacou que, agora, os “olhos do mundo” estarão sobre o Brasil e que o país está preparado para realizar a melhor edição da história dos Jogos. “O Brasil está pronto para realizar a mais bem-sucedida edição dos Jogos Olímpicos. Nós trabalhamos para isso. Praticamente todas as instalações esportivas nos Centros Olímpicos da Barra e de Deodoro estão prontas. Todos os 39 eventos-teste realizados até agora foram bem-sucedidos”, explicou. 
 
A chama traz consigo o simbolismo de união e paz que são o espírito dos Jogos Olímpicos. A presidenta espera que este momento único na vida dos brasileiros das mais de 330 cidades em todas as Unidades da Federação por onde a tocha irá passar contagie a todos. “Pelos próximos 94 dias, ao longo desta jornada, estarão em evidência a beleza natural do nosso país, a riqueza e a diversidade cultural, e também o calor humano dos brasileiros e das brasileiras. Vamos contaminar a nossa nação com o espírito olímpico e envolver todo o povo brasileiro nessa oportunidade histórica de sediar as Olimpíadas e as Paralimpíadas”, afirmou Dilma Rousseff, para, em seguida, exemplificar a dimensão do revezamento da tocha para a população.
 
“Imaginem a emoção que sentirá uma criança lá em Barreirinhas, no Maranhão; um quilombola em União dos Palmares, nas Alagoas; um gaúcho em São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul; uma jovem estudante universitária de Paraisópolis, em São Paulo; um pescador de Itaporã, no Mato Grosso do Sul. Serão centenas de lugares e milhões de brasileiros irmanados no compromisso de escrever uma página gloriosa na história dos Jogos Olímpicos”, projetou a presidenta.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Presente na cerimônia de recebimento da chama, realizada no Salão Nobre do Palácio, o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, que acompanhou o desembarque do fogo olímpico às 6h30 no aeroporto de Brasília, traçou um histórico do desenvolvimento esportivo do país na última década para mostrar a evolução que o Brasil obteve, principalmente, a partir dos investimentos do Governo Federal. 
 
“Em 2002, quando fomos procurados para sediar os Jogos Sul-Americanos, tivemos que realiza-los em quatro cidades, Rio, São Paulo, Belém e Curitiba, porque nenhuma cidade do país tinha condições de receber os Jogos Sul-Americanos. Em 2003, o presidente Lula cria o Ministério do Esporte e, passamos, a transformar a situação que encontramos”, relatou Leyser, que ainda citou outros marcos na área, como a criação da Bolsa Atleta, em 2005, da Lei de Incentivo ao Esporte, em 2006, a realização dos Jogos Pan-Americanos, em 2007, até a escolha do Brasil, em 2009, como sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que deu novo impulso ao esporte. 
 
"Foram dez anos de planejamento, entrega, de utilização intensiva da construção de um legado. Estávamos no processo acelerado de resolver o déficit de equipamentos esportivos, mas não era suficiente. Assim, criamos o Plano Brasil Medalhas. Conseguimos dar aos atletas brasileiros a mesma condição que os esportistas de outros países contam para competir", afirmou o ministro, antes de ressaltar o papel da presidenta neste processo.
 
“Nós estamos no ápice da nossa história esportiva. Nunca estivemos tão bem quanto estamos agora. Eu não tenho dúvida que a senhora, para o esporte brasileiro, foi a melhor presidente da Republica da história. Nós nunca tivemos o que nós tivemos com a senhora em termos de investimento, de respeito, seriedade. Então nesse dia, em que a senhora recebe a chama olímpica, peço que continue sempre com o esporte”, concluiu.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
O fogo olímpico chegou ao Palácio do Planalto na lanterna que veio da Suíça, sede do Comitê Olímpico Internacional (COI) e da Organização das Nações Unidas (ONU), após ser aceso na Grécia. O presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Athur Nuzman, levou a chama até o Salão Nobre para o início da cerimônia. Ele destacou os esforços do Brasil para que ao símbolo dos Jogos fosse levado à ONU. “Pela primeira vez, nos 120 anos dos Jogos, a chama olímpica visitou a ONU (criada em 1945) e que tem 193 países, graças ao convencimento do Brasil junto ao COI, que tem 206 Comitês”, lembrou Nuzman, antes de destacar que no Brasil serão 207 bandeiras representadas. “Teremos uma delegação de refugiados com a bandeira do COI e, com ela, o Brasil inova, mostrando atenção ao que acontece ao redor do mundo”. 
 
A cerimônia contou com a presença de diversos atletas olímpicos e paraolímpicos, de ministros, parlamentares e representantes das embaixadas. O nadador Thiago Pereira, falou em nome dos atletas e, afirmou que a chegada da chama faz o país entrar no clima dos Jogos. “Acho que a Tocha chegando, já dá um ar de Olimpíadas. Acredito muito no potencial desses Jogos, não só na participação dos nossos atletas, mas principalmente no que eles poderão gerar no pós-Olimpíadas”, disse o recordista de medalhas Pan-Americanas, antes de citar o lema dos Jogos: “A coisa mais importante nos Jogos Olímpicos não é vencer, é participar. Assim como a coisa mais importante na vida não é o triunfo, mas a luta, o essencial não é ter vencido, mas ter lutado bem”.
 
 
Vale ouro
A medalhista olímpica no vôlei (bronze em Atlanta 1996 e Sydney 200), Leila Barros, comparou a oportunidade de carregar a Tocha Olímpica pela primeira vez – ela encerra o revezamento em Brasília – com os pódios conquistados nas quadras. “Estou com um sentimento de muita felicidade e esperança. Essa chama traz uma energia diferente. Competi em três Olimpíadas e conheço essa sensação. Carregar a tocha é como ganhar uma medalha. É o reconhecimento da sua vida como atleta. Você vai estar compartilhando um momento único. Se uma Copa demorou 50 anos, imagina uma Olimpíada?”, disse.
 
O acendimento do fogo olímpico aumenta a expectativa dos atletas para o início dos Jogos. “Isso é muito importante para a gente. É aqui que tudo começa. Agora, a Tocha vai percorrer o Brasil inteiro até chegar ao Rio, que é o momento que todos esperamos. A Tocha representa justamente isso, que está chegando, então, a gente já fica muito ansioso e feliz também”, explicou Natália Mayara, medalha de ouro no tênis em cadeira de rodas no Pan-Americano de Toronto 2015. Na competição, ela foi a porta-bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento. Momento que ela compara ao de carregar a Tocha por Brasília. “Vai ser um momento muito especial, sem dúvida. São dois grandes momentos para a minha carreira”, projetou.
 
Além de aumentar a ansiedade, o símbolo olímpico dará, pelo menos para o ginasta medalha de ouro em Londres 2012, Arthur Zanetti, mais energia para treinar e se preparar. “É um momento especial para todos os atletas e todos os brasileiros. Dá uma motivação a mais para quando chegar as Olimpíadas, fazer uma boa participação. Com certeza, quando chegar as Olimpíadas estaremos preparados”.
 
Assim como Leila e Natália (que nasceu em Recife, mas vive em Brasília há anos), Iziane Castro, do basquete, irá conduzir a Tocha em casa, no dia 12 de junho, em São Luís (MA). “Acho que vai ser bem emocionante, sou de lá, então, tem uma parte emocional associada além do próprio significado da Tocha em si”. Histórias que se confundirão com a de brasileiros, que após 94 dias, 20 mil quilômetros por terra, 10 mi milhas aéreas, se unirão na pira que será acesa no dia 5 de agosto no estádio Maracanã.
 
» Confira o comentário do comandante do voo da Tocha Olímpica:

Gabriel Fialho
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Vanderlei Cordeiro de Lima escreve sobre o simbolismo da tocha

 
"O que nos move a continuar é o sonho", diz o atleta no Medium do Ministério do Esporte
 
Participo de um momento grandioso para o nosso país: o de carregar a tocha olímpica. Para mim, enquanto ex-atleta e medalha de bronze nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, é um grande privilégio participar deste momento. Algo diferente, mas grandioso. E nesse tour que a chama vai fazer, nós já começaremos a contagiar o país para essa grande festa que vamos realizar.
 
Eu nasci no interior do Paraná e vejo o revezamento da tocha como uma oportunidade única para quem não pode assistir aos Jogos Olímpicos pessoalmente. A chama chega representando muito do que vamos ver em uma grande festa, já que as pessoas vão ter a oportunidade de se aproximar dela enquanto o fogo desfila pelos estados brasileiros. E, pra mim, os Jogos no Rio têm muito o papel de unir os povos: integração ao movimento olímpico.
 
 
 
Ascom - Ministério do Esporte

Imagens: chegada da Tocha Olímpica em Brasília

Ministério do Esporte apoia continuidade da campanha Passaporte Verde

Foto: Jorge Cardoso/MMAFoto: Jorge Cardoso/MMA

O Governo Federal, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 destacaram no último sábado (30) as ações da campanha Passaporte Verde para os Jogos Rio 2016.

Participaram da cerimônia que marcou a continuidade da iniciativa lançada em 2008, o assessor especial para Grandes Eventos do Ministério do Esporte, Joel Benin, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, e o CEO do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Sidney Levy.

O objetivo da iniciativa é encorajar a procura por produtos e serviços turísticos sustentáveis, bem como conscientizar os turistas quanto a estilos de vida sustentáveis, em um esforço para minimizar suas pegadas ecológicas.

O Passaporte Verde apresenta aos viajantes roteiros sustentáveis e atividades no Brasil, permitindo que explorem o país de forma responsável. A campanha, promovida pelo Pnuma e pelo Comitê Organizador dos Jogos, em parceria com os ministérios do Esporte, Meio Ambiente e Turismo, também inclui uma plataforma online e um aplicativo para dispositivos móveis com dicas para reduzir o impacto ambiental enquanto se viaja.

A edição nos Jogos Rio 2016 oferece novas dicas e roteiros aos turistas que desembarcarão no Rio de Janeiro para acompanhar os eventos. A campanha também trabalhará com temas como acessibilidade e proteção da criança e do adolescente, além da ecoeficiência, que já vinha sendo abordada em edições anteriores.

A edição também informará aos usuários sobre o Revezamento da Tocha Olímpica pelo país, que passará por unidades de conservação e parques nacionais, como o Parque Nacional da Tijuca e Fernando de Noronha.

Mais informações sobre o Passaporte Verde podem ser obtidas no site www.passaporteverde.org.br ou no Facebook www.facebook.com/passaporteverde.

Ascom - Ministério do Esporte, com informações do Ministério do Meio Ambiente

Campeonato Brasileiro de futebol 2016 terá controle de dopagem fora-de-competição

(Foto: Buda Mendes/Getty Images)(Foto: Buda Mendes/Getty Images)
 
A edição de 2016 do Campeonato Brasileiro de futebol contará com controle de dopagem fora-de-competição. A medida faz parte do acordo de transferência da Autoridade de Teste de controle de dopagem do futebol profissional da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).
 
No acordo, o controle de dopagem fora-de-competição será feito pela ABCD. Para o controle de dopagem durante as partidas, a ABCD delega à CBF a autoridade para a coleta das amostras, conforme já feito hoje.
 
O acordo foi assinado na última sexta-feira (29.04) entre o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e o secretário da ABCD, Marco Aurelio Klein, então ministro do Esporte substituto. O ministro participou na sede da confederação, no Rio de Janeiro, do II Simpósio de Educação Continuada da Comissão Nacional de Médicos do Futebol (CNMF).   
 
A ABCD fará também a gestão dos resultados de cada controle. A entidade informará todos os casos adversos à CBF, que terá a responsabilidade de informar o clube do jogador. Já a ABCD comunicará o atleta envolvido no caso.
 
“Com o futebol incorporamos o que faltava, o gigantesco mundo do ponto de vista do número de atletas. São cerca de 700 clubes profissionais no futebol brasileiro, distribuídos pelos 27 estados, com alguns deles em competições de até cinco divisões”, explicou o secretário nacional da ABCD, Marco Aurelio Klein.
 
Todos os jogadores de futebol profissional registrados na CBF poderão ser submetidos ao controle de dopagem. 
 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
Outros pontos
Ficou estabelecido também que a ABCD é a responsável pela Autorização de Uso Terapêutico, conhecida como AUT.
 
A AUT é solicitada quando um atleta, por razões médicas, está usando ou precisa usar medicação específica que contenha substâncias da Lista de Substâncias e Métodos Proibidos, da WADA-AMA. “A autorização de uso terapêutico não pode ser dada na hora do jogo, no dia ou depois da partida. Tem que ser solicitada com antecedência, conforme estabelecido no Código Mundial Antidopagem e só a ABCD, através da sua Comissão de Autorização de Uso Terapêutico, composta por médicos ligados aos diversos esportes, inclusive ao futebol, pode conceder uma autorização desta natureza”, frisou Klein.
 
A certificação de agentes de controle de dopagem é atribuição da ABCD e a formação de mais profissionais para trabalhar no futebol será feita em conjunto com a CBF. “A ação conjunta entre a CBF e a ABCD permitirá, que, além do controle de dopagem ainda mais amplo e sofisticado, teremos maior ação de educação e prevenção no âmbito do futebol”, acrescentou o secretário.
 
Pelo jogo limpo
Podemos dizer que a história da luta contra a dopagem no país começou com a CBF, quando o Brasil se preparava para receber a Copa América de 1989 e a CBF procurou a Universidade Federal do Rio de Janeiro para ter um laboratório para as análises de controle de dopagem, uma exigência da FIFA à época. Nascia então o que hoje conhecemos como Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem. Klein recordou o fato ao ressaltar o papel da entidade na contribuição para o jogo limpo no país. “De certa maneira fechamos um ciclo que começou na CBF. Hoje, ao completar o processo de acordo entre a ABCD e a confederação, vamos avançar ainda mais no controle de dopagem no Brasil”, completou.
 
Breno Barros 
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Duplas brasileiras dominam pódio na etapa cearense Circuito Mundial de Vôlei de Praia

 
Os brasileiros dominaram o pódio do Aberto de Fortaleza, etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, disputada no Ceará. No torneio feminino, Duda e Elize Maia superaram Juliana e Taiana, por 2 sets a 0 (21/17, 21/18) na final neste domingo e, para completar, Lili e Rebecca ficaram com a medalha de bronze. No masculino, André Stein e Oscar Brandão levaram o ouro após vencerem os alemães Jonathan Erdmann e Kay Matysik na decisão.
 
Esta foi a segunda medalha de ouro de Duda e Elize Maia, que tinham vencido o Aberto de Maceió, em fevereiro. Em oito eventos do Circuito Mundial, a dupla brasileira soma ainda uma medalha de prata e um bronze.
 
“Juliana e Taiana são uma dupla difícil, nosso jogo não encaixou contra elas na etapa de Natal. Mas estudamos muito, assistimos aos jogos dela. É um jogo muito equilibrado e estudado, felizmente deu tudo certo. Estamos observando uma evolução no nosso time e isso motiva, vamos correr atrás do nosso sonho que é defender o Brasil em 2020”, analisou Duda.
 
 
A prata foi a primeira medalha de Circuito Mundial para Juliana e Taiana, que se juntaram em janeiro deste ano. Juliana possui 92 medalhas em etapas do tour internacional, enquanto Taiana conquista seu 15º pódio em uma etapa.
 
Já André Stein e Oscar Brandão subiram ao lugar mais alto do pódio pela primeira vez no Circuito Mundial. A vitória na final veio no tie-break, com parciais de 21/15, 18/21, 5/15, após Matysik desistir do duelo com um mal estar.
 
“Quando vi que ele (Matysik) não teria mais condições de continuar, caí no chão. É difícil controlar os pensamentos e tudo que passa na cabeça neste momento. Tenho muito que agradecer ao André, ao meu time, minha esposa. Esse título é da torcida também, nos empurraram demais nessa virada. Agora quero aproveitar, desfrutar desta conquista que vai ficar marcada no coração. Fortaleza será sempre um lugar especial para mim”, comemorou Oscar.
 
Os campeões da etapa de Fortaleza recebem 500 pontos no ranking geral e uma premiação de 11 mil dólares. Ao todo, são 150 mil dólares em premiação nos dois naipes. Após a parada na capital cearense, o Circuito Mundial segue para a Europa, onde será realizado o Open de Sochi, na Rússia, de 3 a 8 de maio. Outros oito eventos ocorrem até a disputa dos Jogos Olímpicos.
 
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
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