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Revezamento da tocha também abre espaço para discussões de saúde

O revezamento da tocha no Brasil tem representado muito mais do que o espírito de união dos povos por meio do esporte. A discussão de temas relevantes para a vida dos brasileiros tem se despertado na cerimônia que percorrerá o país até 5 de agosto, quando se iniciam os Jogos Rio 2016, no Maracanã. Em Goiânia, a comerciante Gleice Machado chamou a atenção para a causa dos portadores de uma doença genética rara que no país atinge, principalmente, moradores da comunidade de Araras, no município de Fainas: o xeroderma pigmentoso.

Caracterizado pela extrema sensibilidade aos raios ultravioleta (UV) na pele e nos olhos, o xeroderma leva à alterações na pele e pode resultar em câncer. O governo federal oferece, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), tratamento para os sintomas decorrentes dessa doença rara, além de cirurgias reparadoras e procedimentos para os cânceres de pele resultantes dela.

Gleice não tem a doença, mas fundou a Associação Brasileira de Xeroderma Pigmentoso depois de descobrir que seu filho, hoje com 13 anos, é um dos portadores.

Gleice e o filho Alisson: tocha deu visibilidade à luta dos pacientes do Xeroderma Pigmentoso. (Foto: Ivo Lima/ME)Gleice e o filho Alisson: tocha deu visibilidade à luta dos pacientes do Xeroderma Pigmentoso. (Foto: Ivo Lima/ME)

A recepção de Gleice no ponto de transmissão da chama já era aguardada por dezenas de pessoas horas antes de sua chegada. Entre elas portadores do xeroderma, como o seu filho Alisson Wendel Machado. "É um momento histórico no qual tenho a oportunidade de participar e mostrar ao mundo a causa desses 'atletas' da vida que lutam diariamente pela sobrevivência. Minha participação no revezamento da tocha quer despertar os olhares do mundo para eles", disse, emocionada, minutos antes de receber a chama e iniciar seu percusso de condução. Em Goiânia, a tocha olímpica percorreu aproximadamente 18 km e foi conduzida por 97 pessoas.

De origem genética e transmitida de pais para filhos, o xeroderma pigmentoso manifesta-se ainda na infância em sardas pelo corpo. Goiás registra cerca de 100 casos, a maioria deles em Araras. Grande parte das famílias que residem por lá é formada por casamentos entre parentes, principalmente primos, o que influencia na perpetuação dos casos, comuns entre nascidos da união entre pessoas da mesma família.

A estimativa de casos no mundo é de um em cada grupo de 200 mil pessoas. Só em 2010, no entanto, o povoado goiano registrou mais de 20 ocorrências, a maior média do mundo. Para controlar o avanço da doença, os portadores tomam cuidados frequentes, como o uso de protetor solar de 2h em 2h, mesmo dentro de casa, calças e blusas de manga comprida e hábitos internos. Há quem tenha a doença e que não a manifeste.

Em Goiânia, a tocha percorreu aproximadamente 18 km, foi conduzida por 97 pessoas e passeou até de teleférico. (Foto: Prefeitura de Goiânia)Em Goiânia, a tocha percorreu aproximadamente 18 km, foi conduzida por 97 pessoas e passeou até de teleférico. (Foto: Prefeitura de Goiânia)

Múltiplos talentos
Depois de passar pela avenida Goiás, a tocha seguiu por outros pontos turísticos da cidade. No Setor Bueno, uma das responsáveis por conduzir a chama foi a atleta paralímpica Jane Karla. Hoje, ela compete na modalidade tiro com arco, mas sua iniciação ao esporte de alto rendimento foi no tênis de mesa, como ela contou nesta quinta num artigo publicado no Medium do Ministério do Esporte. Cadeirante, a goiana contraiu poliomelite aos três anos, o que lhe deixou como sequela dificuldades de locomoção. Com talento esportivo múltiplo, Jane conquistou o ouro no Parapan de Toronto no tiro com arco meses depois de começar a treinar a modalidade. Ela já está garantida nos Jogos Rio 2016. "Só de ouvir a palavra tocha meu coração fica acelerado", disse.

Jane Karla, do tiro com arco paralímpico, pelas ruas de Goiânia. (Foto: Márcio Rodrigues/CPB/MPIX)Jane Karla, do tiro com arco paralímpico, pelas ruas de Goiânia. (Foto: Márcio Rodrigues/CPB/MPIX)

» Confira o texto para o Medium do Ministério do Esporte de Jane Karla, atleta que mudou do tênis de mesa para o tiro com arco. Ela relata a expectativa pela experiência de conduzir a tocha em Goiânia

Antes de Goiânia - onde passou a noite -, a chama olímpica percorreu nesta quinta-feira (05.05) os municípios de Itaberaí, Cidade de Goiás e Inhumas. Nesta sexta-feira, ela segue para Trindade, Aparecida de Goiânia, Piravanjuba e Morrinhos, até chegar em Caldas Novas.

Hédio Ferreira Júnior e Mariana Moreira, de Goiânia (Goiás)

Ascom - MInistério do Esporte

Tradição e espírito olímpico honram moradores da Cidade de Goiás

Calcada sobre pedras e tradições seculares, a Cidade de Goiás, também conhecida como Goiás Velho, viu desfilar entre suas ruelas coloniais mais uma tradição, desta vez de alcance mundial: a passagem da chama olímpica. O sol escaldante do fim da manhã, horário escolhido para o desfile, não intimidou os milhares de alunos que se apinhavam pelas ruas e as diversas homenagens que pipocaram durante a celebração.

Seresteiros animaram o período pré-tocha em Goiás Velho. (Foto: Ivo Lima/ ME)Seresteiros animaram o período pré-tocha em Goiás Velho. (Foto: Ivo Lima/ ME)Na mais famosa casinha caiada da cidade, debruçada sobre uma das pontes que cruza o Rio das Almas, ecoava uma música suave. Eram os seresteiros Marcos, Nito e Xandó que se posicionaram entre as janelas da casa da poetisa Cora Coralina para tocar canções de antigamente. Do lado de fora, enquanto esperavam pelo comboio, os moradores cantavam junto.

Embora tenha alterado a rotina de todos os moradores da cidade goiana, os estudantes eram maioria ao longo do trajeto. Luiz Fernando Freitas, 12 anos, era um deles. Apesar de estudar à tarde, acordou às seis da manhã para viver a expectativa da passagem da tocha na área central da cidade. De uniforme, cercado de amigos, era o mais animado e carregava até uma réplica do símbolo olímpico. "Comprei cartolina, cola e tinta pra fazer minha tocha. Minha mãe até brigou comigo para dormir mais cedo, mas não teve jeito".

O estudante Luiz Fernando Freitas era forte candidato a mais empolgado com a passagem do símbolo olímpico. Até improvisou uma réplica artesanal. (Foto: Ivo Lima/ME)O estudante Luiz Fernando Freitas era forte candidato a mais empolgado com a passagem do símbolo olímpico. Até improvisou uma réplica artesanal. (Foto: Ivo Lima/ME)

Olimpismo como filosofia
Quem carregou a tocha no trecho em que Luiz Fernando se posicionou foi o secretário nacional para a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCB), Marco Aurélio Klein. "O olimpismo é mais que uma filosofia do esporte. É uma filosofia de vida que une culturas, raças e etnias. É a cara do Brasil", avaliou o representante do Ministério do Esporte.

Marco Aurélio Klein (D), Secretário Nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, destacou os valores do olimpismo como uma fonte de união de culturas, raças e etnias. (Foto: Ivo Lima/ME)Marco Aurélio Klein (D), Secretário Nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, destacou os valores do olimpismo como uma fonte de união de culturas, raças e etnias. (Foto: Ivo Lima/ME)Quando os cordões de segurança baixaram, a artesã Milena Curado pôde finalmente voltar para casa ao lado da família, satisfeita com a tocha na mão. Ela foi a primeira pessoa da cidade a ser selecionada por uma das empresas patrocinadoras, pela boa fama de um projeto de reinserção social que conduz com detentas e detentos. Como foi escalada para correr em Itaberaí, ela conseguiu assistir à performance de amigos e vizinhos. "Foi uma espera longa por esse dia. Conduzir a chama é maravilhoso. O grande momento é o beijo na tocha, quando se transmite esse símbolo de paz", salientou.

Idosos
O amor pela cidade onde nasceu, criou 13 filhos e hoje vê crescer os bisnetos foi retribuído à doceira Sílvia Curado, de 83 anos, em forma de fogo. A chama olímpica, símbolo do espírito esportivo que percorre o Brasil até 5 de agosto - quando se iniciam os Jogos Rio 2016 -, foi conduzida pela octogenária no período da manhã.

Foi um presente maravilhoso para mim e uma grande surpresa, já que fui inscrita sem saber de nada", contou ela, ao fim da cerimônia. Silvia andou pelas pedras que calçam as ruas da área central do município emocionada e com a ajuda de um dos integrantes da organização do evento.

A passagem da tocha encheu de orgulho outros moradores da cidade que, como o aposentado Hecival Alves de Castro, de 76 anos, criaram suas famílias na Cidade de Goiás. Orgulhoso de ver a tocha passar na porta de sua casa, ele se dizia emocionado em poder acompanhar um evento dessa magnitude na rua onde nasceu e cresceu. "Nasci nessa casa, moro nela até hoje e me sinto honrado de presenciar esse evento de dimensão mundial."

Simbolismos folclóricos também foram representados. Na foto, os Farricoco, integrantes da tradicional Festa do Fogaréu. (Foto: Ivo Lima/ME)Simbolismos folclóricos também foram representados. Na foto, os Farricoco, integrantes da tradicional Festa do Fogaréu. (Foto: Ivo Lima/ME)

Aparato impressiona
A mobilização que a passagem da chama olímpica tem despertado nos municípios de Goiás é grande. Apesar de acostumados com o ritmo que o turismo se impõe à cidade, muitos deles se impressionam com a movimentação que os carros de som e todo o aparato de segurança na Cidade de Goiás.

Os simbolismos folclóricos de Goiás têm sido representados no percurso da tocha. Na cerimônia desta quinta-feira foram os Farricoco, integrantes da tradicional Festa do Fogaréu, recorrente nas celebrações cristãs da Semana Santa.

Antiga capital do estado, Cidade de Goiás guarda em sua história a cultura e o título de Patrimônio Histórico Mundial, reconhecido pela Unesco em 2001. Devastado por duas enchentes, a segunda delas há 15 anos, o município é uma das principais atrações turísticas do estado. Todos os anos, volta a ser a capital administrativa de Goiás em 25 de julho, quando a sede do governo estadual se transfere para o município por quatro dias.

A Cruz do Anhanguera, às margens do rio das Almas, é o ponto onde foi construída a primeira igreja do município, tendo sido derrubado duas vezes pela força das águas durante as cheias que inundaram a região.

Mariana Moreira e Hédio Ferreira Júnior, de Cidade de Goiás (Goiás)

Ascom - Ministério do Esporte

Jogando contra os principais rivais, Brasil vence o teste do goalball na Arena do Futuro

Foto: André Motta/Brasil2016.gov.brFoto: André Motta/Brasil2016.gov.br

Os quatro países mais bem colocados no ranking mundial masculino do goalball testaram a Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, nesta quarta e quinta-feiras (4 e 5 de maio). O Brasil, atual campeão mundial, venceu a competição. Participaram também Lituânia, Estados Unidos e Finlândia, campeã paralímpica de Londres 2012. Todos jogaram entre si, e os dois melhores – Brasil e Lituânia – fizeram a final. Os donos da casa ganharam o título com vitória por 11 x 7.

Para o brasileiro Leomon Moreno, a oportunidade de jogar contra os principais rivais foi bem aproveitada. “A gente já quis convidar essas equipes que concorrem diretamente com a gente. Como não temos tantos campeonatos fora do Brasil, temos que trazê-los para cá para ver como eles estão jogando. Os jogos não foram fáceis”, disse o artilheiro do último Mundial, em 2014.

As quatro equipes contribuíram para a avaliação da casa da modalidade nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. A Arena do Futuro foi aprovada, ponderando-se o fato de que o piso da quadra será diferente durante o megaevento.

Foto: André Motta/Brasil2016.gov.brFoto: André Motta/Brasil2016.gov.br

Esporte auditivo
A modalidade é jogada por cegos, que são classificados em três categorias – B1 (Cegos totais), B2 (atletas que percebem vultos), e B3 (jogadores que conseguem definir imagens)–, mas todos usam vendas nos olhos, de forma a garantir igualdade de condições. É um esporte que exige silêncio da arena, já que a bola usada tem um guizo que orienta os jogadores. Ruídos altos podem atrapalhar, mas os atletas e técnicos não apontaram problemas graves nesse sentido.

“Ontem, treinamos de manhã e de noite, pudemos explorar um pouco a arena. Fomos lá em cima, na área dos espectadores, que é muito boa, assim como o layout do piso que é bem aberto.  Como o goalball é um esporte auditivo, o som de grandes arenas pode ser problemático, mas aqui estamos jogando em um espaço bem menor”, disse o norte-americano Andrew Jenks.

“Tem um pouquinho de eco, mas a gente consegue tirar de letra. Parabéns para a organização, está tudo muito bonito e a quadra também está legal, o piso está bom. A temperatura está legal, eu gosto de jogar no calor”, acrescentou o brasileiro Parazinho.

A temperatura foi a única reclamação do finlandês eleito o melhor do mundo em 2014, Erkki Miinala. “O ar condicionado podia estar mais forte, porque está bem quente e úmido. Talvez haja algo para fazer com a refrigeração. Mas no geral está muito bom para os Jogos Paralímpicos”,disse.

Foto: André Motta/Brasil2016.gov.brFoto: André Motta/Brasil2016.gov.br

Piso
O piso da quadra foi bastante elogiado pelos atletas. Andrew Jenks destacou a ausência de imperfeições como bolhas, que já foram encontradas por ele em outras arenas. Mas a superfície será diferente para os Jogos Paralímpicos, de acordo com Gustavo Nascimento, diretor de Gestão de Instalações do Comitê Rio 2016. Tanto para o handebol quanto para o goalball – as duas modalidades disputadas na Arena do Futuro nos Jogos –, haverá uma estrutura de madeira, chamada de piso flutuante, embaixo do carpete. E o piso em si também será diferente para o goalball.

“É válido o piso de handebol ser usado no goalball, é autorizado pela Federação Internacional (de Esportes para Cegos).  Aqui a gente teve três dias entre o handebol e o goalball, nos Jogos teremos 15 dias, então usamos o mesmo piso para os dois eventos-teste. O carpete do goalball nos Jogos é diferente e teremos uma plataforma a mais”, explicou Nascimento. Essa plataforma, acrescentou o dirigente, dará mais visibilidade ao jogo e facilitará o trabalho de transmissão.

O técnico do Brasil, Alessandro Tosim, aprovou a arena e comentou a mudança de piso.  “Vai ser o mesmo piso em que jogamos o Mundial, um pouco mais grosso que este, a bola vai quicar um pouco mais. O tempo de bola muda. Vamos ter que nos adaptar ao piso na semana de aclimatação. A arena é de arrepiar, é linda. Tem só um barulhozinho do ar condicionado, mas não interferiu em nada”, disse.

Quanto ao eco citado por Parazinho, o Comitê Organizador informou que está atento à questão. “Teste é para isso, para avaliar os pontos levantados. É um atleta falando. Se a federação internacional disser que tem um problema grave de eco, a gente vai ver sim”, disse Nascimento.

Os testes principais do Rio 2016 tiveram como foco a área de competição, os voluntários específicos do esporte e o sistema de resultados.

Foto: André Motta/Brasil2016.gov.brFoto: André Motta/Brasil2016.gov.br

Mau cheiro
O mau cheiro relatado no torneio de handebol também foi percebido pelos atletas do goalball. Os deficientes visuais têm os outros sentidos mais apurados, e o olfato do brasileiro Parazinho não ficou indiferente. “Está muito forte nos corredores e no banheiro. Isso não é muito legal. A gente poderia ficar um pouco mais tranquilo, mas precisa se trocar logo para sair de lá de dentro porque incomoda bastante. Mas na quadra a gente quase não percebe”, explicou.

“Ontem, algumas vezes senti o mau cheiro, mas hoje está melhor. Fora da arena, também senti algumas vezes”, relatou o lituano Mantas Brazauskis.  O norte-americano Andrew Jenks sentiu o odor na área externa da arena, mas minimizou a questão. “Tudo dentro da arena está perfeito, e eu não jogo goalball lá fora. Para mim não é problema”, disse.

Para o Rio 2016, é preciso saber a origem exata do mau cheiro antes de qualquer atitude. “A gente continua investigando e não há sinal de que esse cheiro venha da instalação, de algum tipo de conexão mal feita, não há evidências. Se for da lagoa, a gente tem que achar uma solução, mas não vamos falar disso agora. A gente só vai falar da solução quando a gente tiver certeza de onde vem”, explicou Gustavo Nascimento.

Lagoa de Jacarepaguá, ao lado da Arena do Futuro: mau cheiro ainda é desafio. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)Lagoa de Jacarepaguá, ao lado da Arena do Futuro: mau cheiro ainda é desafio. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)

Limpeza das lagoas
A Arena do Futuro é a instalação do Parque Olímpico mais próxima da Lagoa de Jacarepaguá, a qual é atribuído o mau cheiro. Presente no Dossiê de Candidatura e no Plano de Políticas Públicas dos Jogos Olímpicos, o projeto de recuperação ambiental do sistema lagunar da Barra e de Jacarepaguá, com trabalhos de dragagem e desassoreamento, não seguiu plenamente o cronograma idealizado. O Ministério Público Federal fez questionamentos, como a falta de um estudo de impacto ambiental, o que retardou o início das obras. A crise financeira, segundo a Secretaria Estadual do Ambiente, agravou a situação.

“Em virtude das legítimas intervenções do Ministério Público, que acabaram por atrasar em um ano e meio o início das obras, o orçamento previsto para as intervenções no Complexo Lagunar da Barra, com o passar do tempo, foi impactado. Nesse período, veio a crise econômica e a realidade agora é outra”, informou a secretaria em nota, que continua:  “A secretaria está fazendo um grande esforço orçamentário, mesmo diante da crise, buscando realizar o que estamos chamando de primeira fase da obra, que é a execução da ampliação do molhe – estrutura costeira feita por pedras e blocos de concreto – na embocadura do Canal da Joatinga. Esta intervenção vai facilitar uma troca maior de água entre a lagoa e o mar, melhorando a balneabilidade da praia. O projeto será feito de forma que essa troca se dirija mais para o alto mar, favorecendo a qualidade da água na região”.

Em relação ao Programa de Saneamento da Barra da Tijuca, Recreio e Jacarepaguá, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE) disse que as obras estão mais de 80% finalizadas, com previsão de conclusão para o fim de junho. Orçadas em cerca de R$ 72 milhões, as intervenções beneficiam áreas da região ainda não conectadas à rede da companhia e os empreendimentos e novas construções voltados aos Jogos Olímpicos.

Ainda de acordo com a CEDAE, o eixo viário, formado pelas avenidas Abelardo Bueno e Salvador Allende, onde se concentram os principais trabalhos, tem a função de coletar e transportar o esgoto para a Estação Elevatória de Esgotos (EEE) de Jacarepaguá. As novas tubulações ligarão a rede de esgotos da região às novas EEE Olimpíada e EEE Olof Palme, e à Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) da Barra. A obra foi projetada para atender a demanda futura nos próximos 20 anos.

» Resultados do evento-teste

Quarta (04.05)
Brasil 7x6 Finlândia
Estados Unidos 5x14 Lituânia

Quinta (05.05)
Finlândia 4x4 Estados Unidos
Lituânia 14x11 Brasil
Finlândia 7 x 8 Lituânia
Estados Unidos 4x10 Brasil

Final

Brasil 11x7 Lituânia

Rio Open
De 07 a 09 de maio, as seleções sueca e turca se juntam aos quatro times convocados para o evento-teste para disputar o Rio Open Goalball Men’s Tournament, também na Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca.

» Conheça o Goalball:


Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Centro Esportivo da UFRJ ganha dois campos de hóquei sobre a grama e piscina olímpica

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

Os Jogos Rio 2016 vão mostrar para os brasileiros disputas no mais alto nível de dezenas de modalidades pouco praticadas no país. Uma oportunidade para despertar o interesse dos amantes do esporte, que a partir do legado olímpico terão as estruturas necessárias para se desenvolverem. Exemplos disso são os dois campos de hóquei sobre a grama, inaugurados nesta quinta-feira (05.05) pelo ministro do Esporte Ricardo Leyser na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

“Estamos fazendo investimentos em novas modalidades, que não atraem tanto patrocínio, mas que são importantes. Estes e os de Deodoro são os únicos campos da América Latina com padrão olímpico. Seria inconcebível realizar os Jogos sem deixar um legado para as universidades federais”, destacou Leyser, para enfatizar a relevância da Academia na formação dos profissionais do esporte.

“Este é um caminho que deveríamos aprofundar. O Brasil voltou a olhar para as universidades como desenvolvedoras do país. É importante ressaltar que nosso desempenho está calcado nos profissionais - fisioterapeutas, nutricionistas, médicos, técnicos - e não apenas nas obras físicas. Não é possível fazer o esporte sem esse grau de profissionalização”, prosseguiu o ministro.

Foto: Francisco MedeirosFoto: Francisco Medeiros

A interdisciplinaridade por trás do resultado final de um atleta, envolvendo diversas áreas do conhecimento, torna a universidade um espaço importante para o aperfeiçoamento e a popularização do desporto, conforme explicou o reitor da UFRJ. “A universidade pensa o esporte como uma dimensão da cultura. Termos novas modalidades significa democratizar essa cultura. O esporte mobiliza diversas áreas da ciência e o fato de termos esta infraestrutura, pública, é de grande importância para realizarmos projetos de extensão com as escolas. Com isso, a universidade está contribuindo para produzir e democratizar o acesso a essas novas modalidades”.

Os campos de hóquei sobre a grama beneficiaram disciplinas que a primeira vista não estão associadas ao esporte, como a engenharia. A construção da estrutura demandou tecnologia e conhecimento de ponta para deixar tudo dentro do mais alto padrão exigido pela Federação Internacional. A grama sintética de grande densidade é feita com fios de polietileno, constantemente irrigada, para que uma lâmina de três milímetros de água permaneça no campo.

“A partida é realizada com essa camada de água, para que a bola possa deslizar melhor. Para isso, o campo deve ser totalmente plano, não podendo ultrapassar 0,4% de caimento”, descreve Rogério Patini, diretor comercial da empresa alemã responsável pelo campo. Ele explica que por baixo da grama há uma camada de borracha e outras duas de asfalto, uma drenante e outra lisa. Apenas a última é impermeável. “A água vai para um tanque com capacidade para 600 mil litros e é reutilizada na irrigação”.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

A área de jogo mede 91,4 metros de comprimento, por 55 metros de largura. São mais cinco metros de área de escape nas linhas de fundo e quatro nas laterais. Com os campos construídos para os Jogos Pan-Americanos de 2007 e reformados para os Jogos de 2016, o Rio de Janeiro passa a contar com quatro espaços para a prática da modalidade. A estrutura da UFRJ, inclusive, fica disponível para receber as delegações estrangeiras que quiserem fazer aclimatação antes das Olimpíadas.

O presidente da Confederação Brasileira de Hóquei sobre a Grama (CBHG), Sydnei Rocha, afirmou que dará início às tratativas para receber as seleções, que devem desembarcar para treinos no Brasil nos meses de junho e julho. Junto com a UFRJ e a Federação do Rio, Rocha também pretende definir o uso dos campos para os times e seleção nacionais. “Temos dois campos, com iluminação, o que permite o uso noturno, então, podemos receber muitas equipes, inclusive ao mesmo tempo”.

O Centro de Treinamento do Complexo Esportivo da Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ conta ainda com um campo de rúgbi, inaugurado no mês de março, e uma piscina olímpica, entregue também nesta quinta-feira. No total, foram investidos R$ 61,4 milhões pelo Ministério do Esporte nestas estruturas. Outro aporte do Governo Federal na universidade foi a construção e equipagem do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem, no valor de R$ 188 milhões.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

Homenagem
Após a entrega dos campos de hóquei, o ministro Ricardo Leyser inaugurou a piscina olímpica do Parque Aquático Margarida Thereza Nunes. Presente no evento, a professora emérita da UFRJ e uma das pioneiras do nado sincronizado no país se emocionou com a homenagem de ter seu nome batizando o local. “Não mereço tanto, não tenho esse perfil de emérita, mas posso dizer que trabalhei muito”, conta Margarida. Aos 91 anos, ela esbanja alegria e disposição. Arriscou deitar ao lado da piscina e tocar as mãos na água.

Mesmo que não possa mais praticar seu esporte favorito, a botafoguense de coração revela ter encontrado outra forma para se manter ativa. “Eu tenho uma coleção linda de objetos olímpicos. Ali tem a alma de uma pessoa que através da coleção conseguiu sobreviver, porque quando você não pode mais pular, correr, nadar tem que arranjar uma atividade na vida”. Mas a lista com milhares de botons, medalhas e álbuns não ficará como relíquias guardadas para si. A intenção da professora é doar seu acervo para o Ministério do Esporte. “Quero doar para que as pessoas tenham consciência que devemos guardar as memórias”.

Professora Margarida sente a água da piscina olímpica no Parque Aquático que leva seu nome. (Fotos: Francisco Medeiros/ ME)Professora Margarida sente a água da piscina olímpica no Parque Aquático que leva seu nome. (Fotos: Francisco Medeiros/ ME)

Ricardo Leyser prometeu receber o material e destiná-lo ao Museu Olímpico que deve ser formado após os Jogos. “Uma das coisas boas de ser ministro é ter a oportunidade de conhecer as pessoas que fazem e fizeram a história do nosso esporte. Aqui fazemos uma homenagem justa e merecida para a professora Margarida”.

A piscina de 50 por 25 metros foi reformada de acordo com as normas da Federação Internacional de Natação (Fina). O equipamento tem três metros de profundidade, dez raias e conta com sistema de aquecimento a gás, com redundância de energia solar, para deixar a temperatura em 27ºC, conforme exigido pela Fina.

O parque aquático ainda tem áreas de apoio, depósito e escritório, vestiários, iluminação, calçamento, drenagem e acessibilidade completa. A piscina será usada pelas seleções de polo aquático que quiserem se aclimatar e treinar antes e durante as Olimpíadas. 

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

Conheça a Rede Nacional de Treinamento

Gabriel Fialho, do Rio de Janeiro

Ascom - MInistério do Esporte

 

Luta olímpica nacional busca últimas vagas para os Jogos Rio 2016

Brasileiro Davi Albino busca vaga para o Rio 2016  (Foto: Divulgação/CBW)Brasileiro Davi Albino busca vaga para o Rio 2016 (Foto: Divulgação/CBW)
 
Doze atletas da luta olímpica brasileira disputam a partir desta sexta-feira (06.05), em Istambul, o Pré-olímpico Mundial da Turquia, última chance de garantir presença nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Para classificar o país, os lutadores devem terminar entre os dois primeiros colocados em sua categoria de peso. 
 
Davi Albino, bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, esteve perto de garantir a vaga para os Jogos de Londres e espera subir uma posição para garantir presença na maior competição esportiva do planeta. O atleta faz parte do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. 
 
“Esta seletiva é tão ou ainda mais difícil que os próprios Jogos Olímpicos. Todos os países que ainda não conquistaram vaga vão lutar. Na segunda seletiva mundial para os Jogos Olímpicos de Londres 2012, acabei em terceiro lugar e ficando de fora por uma posição. Treinamos bastante e contamos com a torcida brasileira para ir em busca desta classificação”, afirmou Davi, categoria até 98kg do estilo greco-romano.  
 
Outros três atletas representam o país no estilo greco-romano. Diego Romanelli, até 59kg, Ângelo Moreira, até 75kg, e Ronisson Brandão, até 85kg. No sábado será a vez das atletas do estilo livre feminino Susana Santos, até 48kg, e Giullia Penalber, até 53kg. Já no estilo livre masculino, a equipe terá representante nos seis estilos olímpicos. Filipe Esteves, até 57kg, Lincoln Messias, até 65kg, Pedro Rocha, até 74kg, Adrian Jaoude, até 86kg, Paulo Victor Santos, até 97kg, e Antoine Jaoude, até 125kg.
 
O Brasil conta com cinco vagas para os Jogos do Rio. Joice Silva, até 58kg, Lais Nunes, até 63kg, Gilda Oliveira, até 69kg e Aline Silva, até 75kg, todas no estilo livre feminino. A quinta vaga foi conquistada na categoria até 130kg do estilo greco-romano, mas ainda não há definição de qual atleta representará o país.
 
Confira a programação brasileira para o Pré-olímpico mundial da Turquia:
 
Sexta-feira (06.05) – Eliminatórias a partir das 4h e finais às 12h
Estilo greco-romano: Diego Romanelli até 59kg, Ângelo Moreira até 75kg, Ronisson Brandão até 85kg e Davi Albino até 98kg (foto)
 
Sábado (07.05) – Eliminatórias a partir das 4h e finais às 12h
Estilo livre feminino: Susana Santos até 48kg e Giullia Penalber até 53kg
 
Domingo (08.05) – Eliminatórias a partir das 4h e finais às 12h
Estilo livre masculino: Filipe Esteves até 57kg, Lincoln Messias até 65kg, Pedro Rocha até 74kg, Adrian Jaoude até 86kg, Paulo Victor Santos até 97kg e Antoine Jaoude até 125kg (foto)
 
Fonte: CBW
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 
 

Dunga convoca sete jogadores em idade olímpica para a Copa América Centenário

Rafael Ribeiro/CBFRafael Ribeiro/CBF
 
 
Entre os 23 jogadores convocados nesta quinta-feira (05.05) para a Copa América Centenário, o técnico da Seleção Brasileira de futebol, Dunga, relacionou sete atletas em idade olímpica. A Federação Internacional de Futebol (Fifa) permite apenas jogadores que não tenham completado 23 anos nos Jogos Olímpicos, com exceção de três atletas por seleção. No grupo que vai disputar a Copa América nos Estados Unidos, de 3 a 26 de junho, sete jogadores poderão ser chamados também para a disputa das Olimpíadas.
 
São eles o goleiro Ederson (Benfica), os laterais Fabinho (Monaco) e Douglas Santos (Atlético-MG), os zagueiros Marquinhos (PSG) e Rodrigo Caio (São Paulo), o meio-campista Rafinha (Barcelona) e o atacante Gabigol (Santos). "Nós estamos trazendo equipe competitiva para uma competição importante, dando experiência a jogadores da seleção olímpica", disse o treinador em entrevista coletiva na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro.
 
O treinador havia divulgado uma lista, na semana passada, com 40 atletas. Nesta quinta, anunciou o corte de 17 jogadores e fechou o grupo com os 23 convocados. Na convocação final, sete atletas atuam no Brasil, sendo três do Santos (Lucas Lima, Gabigol e Ricardo Oliveira), um do Internacional (o goleiro Alisson), um do Atlético-MG (Douglas Santos), um do São Paulo (Rodrigo Caio) e um do Corinthians (Elias).
 
Confira a lista completa:
 
Goleiros
 
Alisson - Internacional
 
Diego Alves - Valência
 
Ederson - Benfica
 
Zagueiros
 
Miranda - Internazionale
 
Gil - Shandong Luneng Taishan FC
 
Marquinhos - PSG
 
Rodrigo Caio - São Paulo
 
Laterais
 
Dani Alves - Barcelona
 
Filipe Luís - Atlético de Madrid
 
Fabinho - Monaco
 
Douglas Santos - Atlético Mineiro
 
Meio-campistas
 
Luiz Gustavo - Wolfsburg
 
Elias - Corinthians
 
Renato Augusto - Beijing Guoan FC
 
Philippe Coutinho -  Liverpool
 
Lucas Lima - Santos
 
Willian - Chelsea
 
Casemiro - Real Madrid
 
Rafael Alcântara - Barcelona
 
Douglas Costa - Bayern de Munique
 
Atacantes
 
Hulk - Zenit
 
Gabriel - Santos
 
Ricardo Oliveira - Santos
 
Fonte: CBF
Ascom - Ministério do Esporte

Passagem da Tocha Olímpica por Goiás

O segundo dia do Tour da Tocha por Goiás começou nesta quinta-feira (05.05). A primeira cidade a receber a chama olímpica é Itaberaí. De lá, ela passa por Goiás Velho e Inhumas. Por último, a tocha chega em Goiânia, onde vai passar a noite.

Ministro inaugura pistas de atletismo com padrão internacional em Teresina e Palmas

 
O ministro do Esporte, Ricardo Leyser, cumpre agenda nesta sexta-feira (06.05) em Teresina e em Palmas, para a inauguração de duas novas pistas de atletismo com padrão internacional que passarão a integrar a Rede Nacional de Treinamentos de Atletismo. Os equipamentos também fazem parte da estratégia de nacionalização do legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
 
Pela manhã, às 9h30, o ministro estará na Universidade Federal do Piauí, ao lado do reitor na UFPI, prof. Dr. Hélder Nunes da Cunha, para a cerimônia de inauguração da pista oficial da universidade, e que recebeu certificação internacional nível 2 pela IAAF ( Associação Internacional das Federações de Atletismo, na sigla em inglês). A pista contou com recursos de R$ 9,3 milhões do Governo Federal. Após a inauguração, Ricardo Leyser vai visitar as obras do CT de badminton, que está em construção na universidade.
 
Já à tarde, por volta das 16h, será a vez da inauguração da primeira pista internacional de atletismo na cidade de Palmas, localizada na Universidade Federal do Tocantins (UFT). A solenidade de inauguração contará com a presença do ministro Leyser e do reitor da UFT, Márcio Antônio da Silveira, além do prefeito de Palmas, Carlos Amastha e o presidente da Federação de Atletismo do Tocantins, Maurício Monteiro, entre outras autoridades.
 
A pista de atletismo da UFT recebeu investimentos de R$ 8,8 milhões do Governo Federal, com oito raias de 400 metros, e compõe o Centro Olímpico Heróis do Araguaia no campus de Palmas. Também recebeu certificação nível 2 da IAAF.
 
Assim como a pista da UFPI de Teresina o equipamento da UFT faz parte da Rede Nacional de Treinamentos de Atletismo que o Ministério do Esporte está construindo em todo o Brasil. Ao todo serão 47 pistas oficiais, resultado de parcerias com governos estaduais, prefeituras, universidades, CBAt, federações estaduais e clubes, num investimento total de R$ 301,8 milhões. As demais obras estão em diferentes estágios, com 17 pistas entregues, além das duas que estão sendo inauguradas nesta sexta-feira.
 
Serviço: 
Inauguração da pista de atletismo da UFPI
Horário: 9h30
Endereço: Campus Universitário Ministro Petrônio Portela, Bairro Ininga, Teresina, PI. 
 
Serviço: 
Inauguração da pista de atletismo da UFT
Horário: 16h
Endereço: Avenida NS 15, 109, Plano Diretor Norte, Palmas, TO. 
 
Ascom – Ministério do Esporte
 

Definidas as chaves do goalball no Rio 2016. Time masculino está fora do “grupo da morte”

Márcio Rodrigues/CPB/MPIXMárcio Rodrigues/CPB/MPIX
 
O sorteio dos grupos do goalball para os Jogos Paralímpicos Rio 2016 deu ao time brasileiro masculino, atual campeão mundial, um pouco de tranquilidade nos primeiros jogos, já que ficou de fora do “grupo da morte”. No feminino, o Japão – campeão em Londres 2012 – está no caminho da seleção nacional já na primeira fase. O chaveamento foi definido nesta quarta-feira (04.05) na Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
 
Com a ajuda do craque Leomon Moreno, o primeiro sorteio realizado foi o feminino. O Brasil ficou no grupo C ao lado dos Estados Unidos, Japão, Argélia e Israel. Passando para as eliminatórias, a seleção brasileira irá enfrentar os classificados do grupo D: Rússia, Turquia, Ucrânia, Canadá e China.
 
“O sorteio não foi muito fácil, mas estamos nos preparando dia a dia. Esperamos chegar num patamar muito bom para estar na final trabalhando jogo a jogo”, disse Cláudia Oliveira, atleta que disputou os Jogos de Londres 2012.
 
Cláudia foi quem sorteou as equipes do masculino. O grupo A tem Brasil – vice-campeão em Londres 2012 -, Argélia, Canadá, Alemanha e Suécia. O título de “grupo da morte” ficou com o grupo B, que tem a Finlândia – atual campeã paralímpica –, Estados Unidos, Turquia - bronze em Londres-, China e Lituânia.
 
“O chaveamento ficou bem interessante, algumas das equipes que batem de frente com a gente ficaram no grupo contrário ao nosso, mas nós não podemos perder o foco e achar que já estamos classificados. Precisamos manter o treinamento e não perder o foco para chegarmos até o ouro”, comentou Leomon Moreno, artilheiro do último mundial, realizado em 2014, quando o Brasil foi campeão vencendo os anfitriões finlandeses.
 
Tanto no feminino quanto no masculino, classificam-se os quatro primeiros de cada grupo para as quartas de final.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais 
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Aberto da Eslovênia: seis brasileiros avançam para a fase eliminatória individual

DivulgaçãoDivulgação
 
Após a disputa da primeira fase individual no Aberto da Eslovênia – etapa fator 40 do Circuito Mundial -, a seleção brasileira paralímpica avançou com seis atletas para a fase final. As partidas eliminatórias começam nesta quinta-feira (5).
 
Pela Classe 10 feminina, Bruna Alexandre (3ª colocada no ranking mundial da Classe 10) venceu suas três partidas no grupo B. Primeiro, derrotou a croata Mirjana Lucic (6ª) por 3 sets a 0 (12/10, 11/7 e 11/5). Depois, a brasileira superou a turca Merve Demir (9ª) por 3 a 1 (6/11, 11/9, 11/1 e 11/9). Por último, passou pela australiana Andrea McDonnell (13ª) pelo placar de 3 a 1 (7/11, 11/6, 11/9 e 11/7). 
 
Na Classe 2 masculina, Iranildo Espíndola (15º colocado no ranking mundial da Classe 2) também conseguiu se classificar ao bater o espanhol Iker Sastre (16º) por 3 a 2 - parciais de 11/5, 7/11, 12/10, 7/11 e 11/5. O brasileiro ainda perdeu para o francês Fabien Lamirault (2º) por 3 a 1 (11/9, 10/12, 11/7 e 11/6), mas se classificou com a segunda colocação do grupo.
 
O Brasil teve dois classificados na Classe 3 masculina. Pelo Grupo G, Welder Knaf (9º colocado no ranking mundial da Classe 3) derrotou Stephane Gil-Martins (44º), da França, por 3 a 2 (9/11, 11/3, 11/9, 2/11 e 11/7) e Paitoon Sae-Jew (55º), da Tailândia, por 3 a 0 (11/9, 11/5 e 11/2), mas foi batido pelo chinês Zhai Xiang (13º) por 3 a 0 (11/9, 11/8 e 11/4). 
 
Além dele, o medalhista de ouro no Parapan de Toronto, David Freitas (27º), se classificou no Grupo A. Ele venceu o esloveno Bojan Lukezic (28º) por 3 a 1 (8/11, 11/7, 11/4 e 11/9) e perdeu para o chinês Feng Panfeng (1º) por 3 a 0 - parciais de 11/1, 11/3 e 11/5. 
 
Na Classe 7 masculina, também foram dois mesatenistas da seleção que avançaram. Pelo Grupo E, Israel Stroh (13º colocado no ranking mundial da Classe 7) venceu as suas três partidas: 3 a 1 (13/11, 18/16, 6/11 e 12/10) sobre o chinês Yan Shuo (9º); 3 a 1 (7/11, 11/7, 11/4 e 11/6) no russo Vladimir Anikanov (27º) e 3 a 2 (7/11, 11/5, 5/11, 11/5 e 12/10) sobre o tailandês Suriyone Thapaeng (55º). 
 
O outro brasileiro que se classificou foi Paulo Salmin (15º). Pelo Grupo D, ele derrotou o espanhol Jordi Morales (5º) por 3 a 1 - parciais de 11/4, 8/11, 16/14 e 11/9 - bateu o tailandês Yuttana Namsaga (31º) por 3 a 2 (7/11, 11/6, 12/10, 11/13 e 11/9) e superou o esloveno Luka Trtnik (57º) por 3 a 0 (11/1, 11/9 e 11/7).
 
Pelo grupo C da Classe 3 feminina, Thais Severo (24ª colocada no ranking mundial da Classe 3) terminou em terceiro lugar. Ela conseguiu boa vitória sobre a mexicana Edith Lopez (16ª), por 3 a 2 (11/9, 13/11, 9/11, 7/11 e 11/8), mas caiu diante da croata Andela Muzinic (3ª), por 3 a 0 (11/8, 11/7 e 11/6) e da eslovaca Alena Kanova (7ª), por 3 a 1 (11/6, 8/11, 11/8 e 11/8).
 
A campeã parapan-americana Joyce Oliveira (9ª colocada no ranking mundial da Classe 4), também ficou em terceiro em seu grupo, o A da Classe 4 feminina. Ela superou a sérvia Kristina Arancic (22ª) por 3 a 1 (11/6, 11/9, 10/12 e 11/9), enquanto foi superada pela chinesa líder do ranking mundial, Zhou Ying, por 3 a 0 (11/5, 11/7 e 11/4), e por Lu Pi-chun (11ª), de Taipei, por 3 a 0 (11/6, 11/8 e 11/9).
 
Pela Classe 9 feminina, Danielle Rauen (9ª colocada no ranking mundial da Classe 9) e Jennyfer Parinos (12ª) não conseguiram avançar. A primeira, no grupo B, venceu a tailandesa Wachiraporn Thermoya (16ª) por 3 a 0 (11/9, 11/4 e 11/5), mas perdeu para a chinesa Xiong Guiyan (1ª), por 3 a 0 (11/6, 11/1 e 11/4), e para a polonesa Karolina Pek (4ª), por 3 a 1 (11/7, 5/11, 11/4 e 12/10).
 
Jennyfer, por sua vez, também terminou em terceiro lugar, só que no grupo C. A jovem superou a russa Elena Epishkina (14ª) por 3 a 0 (11/4, 11/6 e 11/6), contudo acabou derrotada pela turca Neslihan Kavas (3ª), por 3 a 0 (11/5, 11/4 e 11/5), e pela chinesa Liu Meng (5ª), por 3 a 1 (11/9, 5/11, 11/7 e 11/9), em jogo disputado.
Entre os homens na Classe 1, Aloísio Lima (10º colocado no ranking mundial da Classe 1), fechou sua participação em quarto no grupo D. Ele foi vencido pelo britânico Paul Davies (7º), por 3 a 2 (7/11, 11/7, 9/11, 11/7 e 11/9); pelo italiano Federico Falco (23º), por 3 a 0 (11/6, 11/5 e 11/8); e pelo coreano Sung Joo Park (32º), por 3 a 1 (4/11, 11/3, 11/8 e 12/10).
 
Guilherme Costa (21º colocado no ranking mundial da Classe 2) não avançou no grupo B da Classe 2, ficando com terceiro lugar. Ele perdeu seus dois compromissos: diante do ucraniano Oleksandr Yezyk (3º), por 3 a 0 (11/3, 11/9 e 11/9), e do chinês Gao Yan Ming (14º), por 3 a 2 (8/11, 10/12, 12/10, 11/5 e 11/6).
Na Classe 5, Claudiomiro Segatto (15º colocado no ranking mundial da Classe 5) foi mais um a não avançar. Ele bateu o tailandês Wira Chiaochan (31º) por 3 a 0 (11/3, 11/4 e 11/3), mas foi derrotado pelo alemão Valentin Baus (3º), por 3 a 0 (11/6, 11/5 e 13/11), e pelo britânico Jack Spivey (6º), pelo mesmo placar (12/10, 11/8 e 11/9), mas em duelo equilibrado.
 
Outro campeão parapan-americano, Luis Manara (23º colocado no ranking mundial da Classe 8), parou na primeira fase. Pelo grupo D da Classe 8, ele foi superado pelo polonês Piotr Grudzien (5º), por 3 a 0 (11/9, 12/10 e 11/7); pelo belga Marc Ledoux (12º), por 3 a 0 (11/5, 11/9 e 11/6); e por último pelo russo Artem Iakovlev (67º), igualmente por 3 a 0 (11/5, 11/9 e 11/7).
 
Pela Classe 9 masculina no Grupo D, Diego Moreira (31º colocado no ranking mundial da Classe 9) também não conseguiu avançar de fase. O atleta foi derrotado pelo francês Cedrik Cabestany (4º) por 3 a 0, com parciais de 11/6, 11/9 e 11/6, e pelo húngaro Dezso Bereczki (14º) por 3 a 1 (11/7, 2/11, 11/9 e 11/2). Diego ainda venceu a partida contra o tailandês Sukij Samee (56º) por 3 a 0 (11/3, 11/4 e 11/8), mas não foi o suficiente para a classificação.
 
No Grupo B da Classe 10 masculina, Carlos Carbinatti (18º colocado no ranking mundial da Classe 10) teve de se despedir da competição. Ele venceu a sua partida contra Makhanbet Nassikhan, do Cazaquistão, por 3 a 0 (11/1, 11/4 e 11/4), mas perdeu outros dois jogos: 3 a 0 (12/10, 11/4 e 11/2) para o espanhol Jose Manuel Ruiz Reyes (5º) e 3 a 1 (11/9, 11/4, 9/11 e 11/7) para Ivan Karabec (8º), da República Checa.
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
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Pirenópolis celebra a passagem da tocha olímpica com tradição e filhos ilustres

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME
 

 
A tradição centenária das Cavalhadas e a representação atual de artistas e atletas locais que ganharam projeção nacional foram destaques em Pirenópolis nesta quarta-feira (6), durante a passagem da tocha olímpica na mais histórica cidade de Goiás. A 120 km da capital Goiânia e a cerca de 150 km de Brasília, Pirenópolis foi a terceira cidade brasileira a receber a chama dos Jogos Rio 2016.
 
Com 25 mil habitantes e famosa por suas cachoeiras, beleza natural e arquitetura colonial, Piri, como carinhosamente é chamada, é um dos principais destinos turísticos ecológicos do estado. Com 288 anos, o município é tombado como conjunto arquitetônico, urbanístico, paisagístico e histórico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
 
A transição mais aguardada pelos espectadores ocorreu em frente à Igreja Matriz, no centro histórico. Depois de passar pelo portal de entrada da cidade, a tocha foi conduzida por moradores como o artista plástico Pérsio Forzzani, que repassou a chama ao ex-jogador de futebol do Grêmio e do Sport, Sandro Goiano, de 42 anos. Ele também nasceu em Pirenópolis. "Dormi ansioso, acordei ansioso... É uma emoção muito forte", descreveu.
 
Filhos de Francisco
Nascidos na cidade, os cantores Zezé di Camargo e Luciano também foram responsáveis por conduzir o fogo por pouco mais de 200 metros. "A simbologia desse ato é a paz e a união entre as pessoas e é isso o mais importante neste momento de hoje no Brasil ", destacou Zezé.
 
 
No meio da manhã, estudantes no trajeto da tocha já esperavam pela celebração na porta das escolas. As ruas ao redor da Igreja da Matriz já estavam bloqueadas e moradores e turistas se aglomeravam nas calçadas.
 
Dias antes da chegada da chama, alguns já esperavam pela ilustre visita. "Trabalho em um restaurante e percebi que todos os clientes só falavam nisso. Também há muitos carros com adesivo de divulgação da passagem da tocha pelas ruas", destacou a estudante Mayara Amaral.
 
Apesar do calor, ninguém desistiu de fazer campana. Muitos se alinharam nas calçadas e todas as sombras de árvores estavam ocupadas. Na rua de calçamento de pedra, cavaleiros aguardavam pela sua vez para se posicionar como na famosa batalha das Cavalhadas.
 
"Deixamos os ensaios para a celebração da Festa do Divino para estar aqui. Não é fácil estar vestido com esse traje, mas, por essa festa, vale a pena", disse o cavaleiro Milson Pereira. As pastorinhas, meninas fantasiadas de personagens da história, ensaiavam sua coreografia diante de olhares curiosos.
 
Há poucos metros dali, na Meia Ponte, que liga as duas margens do Rio das Almas, Lupércio Lima encantou os olhos da plateia e as lentes dos fotógrafos. Um dos cinco balonistas de maior destaque internacional na atualidade, ele fez uma demonstração de aproximadamente dez minutos de seu esporte. Usou a tocha olímpica para acender a chama do balão e subiu a cinco metros de altura. "Curti um momento de solidão : eu, o balão e a tocha", brincou.
 
A chama ainda passou por uma reserva ambiental e por uma das mais de 100 cachoeiras da cidade, onde um condutor fez rapel.
 
Anápolis
Tão logo saiu de Brasília, no início da manhã, a chama olímpica passou por Corumbá de Goiás. No fim da tarde, seguiu para o último destino desta quarta-feira, a também goiana Anápolis e foi recebida com uma longa queima de fogos.
 
Já no cair da noite, a tocha passou pela praça Bom Jesus e pelo Ginásio Internacional de Esportes Newton Farias. Na festa de encerramento, se apresentaram as bandas Chapéu de Paia e RH Positivo. Outras atrações culturais animaram o público que aguardava a chama. Na quinta-feira, dia 5, segue para as cidade de Itaberaí, Cidade de Goiás, Inhumas e encerra o dia na capital Goiânia.
 
Hédio Ferreira Júnior e Mariana Moreira, de Anápolis (Goiás)
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