Em cerimônia na sede da ONU, chama olímpica é apresentada na Suíça
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- Última atualização em Segunda, 02 Maio 2016 15:22
- Publicado em Sexta, 29 Abril 2016 14:15
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A 98 dias do início dos Jogos Rio 2016, os olhos do mundo estão voltados para o Brasil. Pela primeira vez na história, a chama olímpica esteve, nesta sexta-feira (29.04), na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na Suíça, e foi recebida para uma cerimônia em homenagem ao Dia Internacional do Esporte para o Desenvolvimento e a Paz.
O evento foi realizado em conjunto com o Comitê Rio 2016 e a Missão Permanente do Brasil e contou com a presença do ministro do Esporte, Ricardo Leyser, representando a presidenta Dilma Rousseff, do presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, do Secretário-Geral da ONU, Ban Kin-Moon e do presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.
"Estamos convencidos de que o esporte, o desenvolvimento e a paz são complementares e se ajudam mutuamente", disse o ministro Ricardo Leyser, diante de um auditório lotado. Sobre a chama olímpica, Leyser destacou que ela representa os valores homenageados na ONU e que o Brasil está orgulhoso em sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que acontecem pela primeira vez América do Sul. "Os Jogos Rio 2016 são resultado de mais de uma década de investimentos sociais, em infraestrutura, incluindo políticas públicas e iniciativas sustentáveis", lembrou, citando os grandes eventos que o Brasil sediou nos últimos anos, como os Jogos Pan-Americanos de 2007, os Jogos Mundiais Militares 2011, a Copa das Confederações 2013, a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Mundiais dos Povos indígenas, em 2015.
Thomas Bach demonstrou confiança no sucesso dos Jogos Rio 2016. "As obras estão prontas, tudo foi feito com transparência. Estou certo de que os Jogos do Rio serão um sucesso", disse o presidente do COI, em coletiva de imprensa. Antes, em seu discurso no plenário, Bach destacou o empenho do Brasil na organização dos jogos olímpicos e parabenizou as medidas feitas para preparar o maior evento esportivo do mundo. "Estes serão Jogos Olímpicos espetaculares. Em algumas semanas o povo brasileiro vai mostrar ao mundo seu modo de vida e sua paixão pelo esporte", disse. "O Rio vai emocionar o mundo", concluiu.
O Secretário-geral da ONU fez questão de destacar a iniciativa do COI de criar a delegação de atletas refugiados para os Jogos do Rio: "Ganhando ou perdendo nas competições, já são um time de vencedores. A Olimpíada é o momento de união dos povos. Essa é a mensagem da chama olímpica", disse Ban Kin-Moon, que recebeu do ministro Leyser uma placa de homenagem do governo brasileiro à ONU, em comemoração ao Dia Internacional do Esporte para o Desenvolvimento e a Paz.
Aplausos
Um dos pontos altos da solenidade foi a participação da atleta paralímpica Nathália Mayara. Representante dos atletas olímpicos e paralímpicos do Brasil no evento, a jogadora de tênis em cadeira de rodas fez um discurso emocionado e arrancou aplausos do público. "É uma responsabilidade grande estar aqui na ONU e representar todos os atletas brasileiros. Nem acreditei quando vi tanta gente importante na mesa", brincou a tenista.
Ainda nesta sexta-feira, a chama olímpica será apresentada no Museu Olímpico, em Lausanne, sede do Comitê Olímpico Internacional. Na próxima segunda-feira (02.05), ela embarca para o Brasil e inicia, em Brasília, no dia 3 de maio, o revezamento por 334 cidades do país.
Carlos Eduardo Cândido e Rafael Brais, de Genebra (Suíça)
Ascom - Ministério do Esporte
Evento-teste do polo embala sonho de garotos e Estádio Aquático recebe elogios
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- Última atualização em Segunda, 02 Maio 2016 15:42
- Publicado em Sexta, 29 Abril 2016 11:32
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Semifinais de um torneio de pólo aquático no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, na Barra da Tijuca, na noite desta quinta-feira (28.04), e o locutor anuncia a execução dos hinos do Japão e da Croácia. Os garotos enfileirados na beira da piscina, no entanto, são todos brasileiros. A cena, que poderia parecer estranha, na verdade é parte do evento-teste da modalidade. Quatro times de juniores do Rio de Janeiro foram convocados: Botafogo, Flamengo, Tijuca e Escola Naval. Desde segunda-feira, eles ajudam o Comitê Rio 2016 a testar a instalação e as especificações olímpicas para a modalidade.
No total, 32 áreas funcionais estão em operação, sendo 16 nos moldes dos Jogos Olímpicos: competição esportiva, transporte, limpeza e lixo, apresentação esportiva, gerenciamento operacional de instalações, segurança, resultados, serviço de alimentação, desenvolvimento de legado, comunicação, força de trabalho, logística, serviços médicos, operações de imprensa, energia e tecnologia.
Nesta sexta-feira (29.04), o evento-teste será encerrado, com a disputa do terceiro lugar e a final, seguidas de uma cerimônia de entrega de medalhas. Mas, mesmo antes do fim do torneio, o balanço das operações realizadas é considerado positivo pelo Comitê Rio 2016. “O Estádio Aquático foi bastante testado, especialmente a área de competição, de aquecimento, a parte de resultado, que é muito importante para a gente, mas em especial as equipes que trabalharam, na natação, natação paralímpica, e agora no polo aquático. Então a gente está muito satisfeito. Entendemos que em algumas áreas é possível melhorar, mas agora a gente conhece mais a instalação e acredita que vai estar super pronta para agosto”, afirmou o gerente de Esportes Aquáticos do Comitê Rio 2016, Ricardo Prado.
Medalhista olímpico – ele foi prata nos 400m medley nos Jogos de Los Angeles-1984 –, Prado explicou que as operações do polo aquático não são muito diferentes da natação. “O polo utiliza mais vestiários, já que é uma modalidade coletiva, diferente da natação, mas é muita coisa similar: a área de competição, fora as raias e o gol, é praticamente a mesma; a parte de resultados é um pouco diferente, então a gente quis que a Omega (empresa responsável pelos placares) ficasse para esse evento também; mas muita coisa é igual, tanto que a gente faz a transição de um dia pra outro”, disse.
Técnico do Botafogo e auxiliar técnico da seleção brasileira adulta, Ângelo Coelho elogiou bastante a piscina e já vislumbrou as arquibancadas cheias durante a competição de polo nos Jogos Olímpicos. “A piscina é espetacular e o local está muito bom. A piscina é perfeita para o polo aquático, os vestiários estão muito bons, em termos de instalação a gente não tem preocupação. A organização está aprendendo algumas coisas, vendo algumas falhas, corrigindo detalhes, acho que até as Olimpíadas tem muito tempo para trabalhar e melhorar bastante”, opinou.
A preocupação de Ângelo é providenciar o encontro entre os atletas da Seleção Brasileira adulta de polo aquático e a piscina do Estádio Aquático. A primeira fase do torneio de polo nas Olimpíadas será disputada no Maria Lenk, mas a fase final será no Estádio Olímpico. A expectativa da comissão técnica da seleção é avançar para a etapa decisiva e competir diante de um Estádio Aquático lotado.
“Isso aqui lotado vai ser espetacular. A partir da quinta rodada vem para cá e nossa expectativa é passar dessa fase. A gente tem um treinamento agora na Austrália, que é uma seleção que está no nosso grupo, depois estamos indo para o Japão, que também é adversário na primeira fase. Estamos com a expectativa de passar, sim. Depois que a gente ganhou da Croácia na Superfinal ano passado, a gente encara qualquer equipe. Esses próximos 90 dias vão ser de muito trabalho e acredito que podemos surpreender”, garantiu Coelho, referindo-se ao título conquistado pelo Brasil.
Na primeira fase do torneio olímpico masculino de polo, o Brasil vai enfrentar Austrália, Japão, Grécia, Hungria e Sérvia pelo Grupo A. Os quatro primeiros da chave avançam. Se estiver entre eles, o Brasil vai jogar no Estádio Olímpico. De acordo com Ricardo Prado, a Seleção poderá ter contato com as instalações do Estádio Aquático antes da fase decisiva do torneio. “Eu tenho certeza que daqui para frente a gente vai ter muitos pedidos de equipes do Brasil e de fora para vir aqui conhecer e utilizar a instalação. Vai dar trabalho para a gente, mas tenho certeza que especialmente para o Brasil a porta vai estar sempre aberta”, disse.
O torneio
Disputado desde segunda-feira, o torneio que serve como evento-teste para os Jogos Rio 2016 chegou às semifinais com os confrontos entre Flamengo e Escola Naval, que abriu as disputas desta quinta, e Botafogo contra Tijuca. No primeiro jogo, o Flamengo não teve dificuldades para fazer 11 x 1, avançando para a decisão. Depois, em partida muito equilibrada, o Botafogo venceu o Tijuca por 7 x 6.
Flamengo e Botafogo disputam a final do torneio nesta sexta, logo depois do jogo que vai definir o terceiro lugar, entre Tijuca e Escola Naval. “Temos toda a rivalidade do mundo, porque eles estão ganhando tudo”, brincou Vitor Teixeira, jogador do Botafogo, mostrando que a rivalidade entre os clubes não fica restrita aos campos de futebol.
Na hora de elogiar as instalações do Estádio Aquático, no entanto, os garotos de todos os times são unânimes. “É uma experiência única jogar em um lugar como esse, numa grande estrutura”, vibrou Felipe Rocha, do Flamengo. “É um privilégio jogar nessa piscina maravilhosa, tudo de bom”, completou o botafoguense Vitor.
Aos 15 anos, Felipe sonha com o dia em que poderá defender a Seleção em uma Olimpíada. Competir na instalação que vai receber o polo em 2016 aumentou o desejo do garoto de um dia sentir a emoção olímpica como jogador. “Eu acho que é muito legal esse apoio que estão dando agora, porque no futuro vai deixar um legado. Os jogadores da seleção adulta estão treinando lá fora e quem sabe nas próximas Olimpíadas o Brasil possa ter um time forte competindo”, disse o garoto. Como torcedor, ele já tem data marcada para ver de perto uma partida dos Jogos Olímpicos. “Eu já comprei ingressos para o polo e quero vir para assistir e ajudar o Brasil.”
Mateus Baeta - Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Chama Olímpica chega a Genebra e é exibida na sede das Nações Unidas
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- Última atualização em Quinta, 28 Abril 2016 17:21
- Publicado em Quinta, 28 Abril 2016 17:21
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A cinco dias da chegada ao Brasil a Chama Olímpica faz nesta sexta-feira (29.04) uma escala em Genebra, na Suíça, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU). O Palácio das Nações sediará, às 10h (5h de Brasília), as comemorações pelo Dia Internacional do Esporte para o Desenvolvimento e a Paz, com a presença da Chama Olímpica, entregue oficialmente ao Rio de Janeiro na última quarta-feira (27.04), em Atenas.
O ministro do Esporte Ricardo Leyser representará o governo brasileiro no evento, que terá a presença do secretário geral da ONU, Ban Ki-Moon, do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, do presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, do príncipe Albert II de Mônaco, e da representante permanente do Brasil na ONU em Genebra, embaixadora Regina Dunlop.
A tenista brasileira paralímpica Natália Mayara também participará da cerimônia, e destacará o papel do esporte no desenvolvimento das nações. A lanterna com a Chama Olímpica terá lugar de destaque, erguida num pedestal no centro do salão. Depois de Genebra, a Chama seguirá para Lausanne, também na Suíça, sede do COI, onde será exibida no Museu Olímpico. Ela retorna à Genebra antes de seguir para o Brasil na segunda-feira (02.05). No dia seguinte, ao desembarcar em Brasília, terá início o Revezamento da Tocha Olímpica, que passará por 334 cidades brasileiras.
» Serviço:
Exibição da chama olímpica na sede da ONU em Genebra
Local: Sede da Organização das Nações Unidas
Horário: 10h (5h de Brasília)
Data: sexta-feira (29.04)
Contato assessoria de comunicação: Paulo Rossi +55 (61) 9672-1036
CBF promove curso para formar Oficiais de Controle de Dopagem
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- Última atualização em Sexta, 29 Abril 2016 10:31
- Publicado em Quinta, 28 Abril 2016 15:44
- Escrito por Antônia Emília Santos Andrade
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Como parte do esforço de formação de profissionais, por meio da qualificação de equipes para trabalhar em campo, Confederação Brasileira de Futebol (CBF) promoveu nesta quinta-feira (28.04) o Curso de Certificação de Oficiais de Controle de Dopagem (DCO, na sigla em inglês para Doping Control Officer), com a participação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).
A formação fez parte da Semana de Evolução do Futebol Brasileiro. Realizada na sede da entidade, no Rio de Janeiro, a reunião orientou os médicos que atuam no futebol nacional. De acordo com o novo Código Brasileiro Antidopagem, os DCOs devem ser profissionais da área de saúde com curso superior (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, biomédicos, profissionais de educação física, etc.) e precisam ser certificados pela ABCD para atuar no país. Os médicos certificados pela CBF poderão passar por esse processo na entidade para poder atuar nos demais esportes.
Trabalhar em parceria com as entidades esportivas é um compromisso do governo federal. Para ministro do Esporte substituto e secretário nacional da ABCD, Marco Aurelio Klein, o encontro desta quinta simboliza o esforço da pasta em dialogar constantemente com as entidades esportivas.
“Este encontro acontece no contexto das comemorações dos 100 dias que faltam para receber os Jogos Olímpicos. O Brasil adotou uma política de Estado de combate à dopagem. A aproximação e união de um acordo entre a ABCD e a CBF para luta contra dopagem é uma contribuição para o esporte limpo no futebol”, disse Klein.
Na abertura do encontro, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, ressaltou que a dopagem é, necessariamente, uma questão de ética. “Queremos garantir o jogo limpo no esporte. Queremos a vitória a partir da competência técnica e tática dos jogadores e não, no outro elemento que distorce o resultado. Gostaríamos que ninguém fizesse o doping. Mas o sistema de acompanhamento, supervisão, controle e qualificação técnica nos garante o resultado final mais ético”, completou.
A história da luta contra o doping no país começou por iniciativa da CBF, quando o Brasil recebeu a Copa América de 1989. Klein recordou-se do fato ao destacar o papel da entidade na contribuição do jogo limpo no país. “De certa maneira fechamos um ciclo que começou aqui na CBF. Hoje, ao completar o processo de acordo entre a ABCD e a confederação, vamos avançar ainda mais no controle de dopagem no Brasil”, afirmou.
Políticas de Esporte e Lazer ganham força com instalação do Conselho Nacional Indigenista
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- Última atualização em Quarta, 27 Abril 2016 18:57
- Publicado em Quarta, 27 Abril 2016 17:15
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Uma demanda histórica foi atendida pelo Governo Federal nesta quarta-feira (27.04) com a instalação do Conselho Nacional de Políticas Indigenistas (CNPI), em cerimônia realizada no Ministério da Justiça. O órgão colegiado irá elaborar, acompanhar e implementar políticas públicas para os povos indígenas, em diversas áreas, como o esporte. Na ocasião, também tomaram posse os conselheiros indígenas, indigenistas e governamentais do CNPI.
A representante indígena, Sônia Guajajara, destacou a luta dos povos originários brasileiros para que fosse formado o Conselho e agradeceu ao Governo Federal por cumprir a promessa de formalizar o órgão. “Estamos firmando um pacto democrático e que fortalece a nossa luta. O movimento indígena foi persistente e insistente durante nove anos na Comissão Nacional, sempre acreditando que o Conselho sairia. Gostaria de agradecer ao Governo Federal pelo cumprimento da palavra. Sabemos o que enfrentamos para chegar até aqui”, disse.
Os representantes foram escolhidos em seus territórios, sendo 11 da região Amazônica, nove do Nordeste/ Leste, cinco do Sul/ Sudeste e três do Centro Oeste. Além deles, são 15 membros do Governo Federal e dois de entidades indigenistas. Para o presidente da Funai, João Pedro da Costa, o Conselho será importante na defesa dos direitos indígenas.
“Este ato histórico do Estado e dos povos indígenas marca um momento de alegria. Todos os conselheiros passaram por representativas assembleias em seus povos e trazem consigo a agenda deles. Desde 2006, a Comissão Nacional vem fazendo a política indigenista e construiu a 1ª Conferência, que terminou em dezembro do ano passado, com a presença da presidenta Dilma e com o compromisso de instalar o Conselho. Em um contexto de força anti-indígena, nos fortalecemos nesta data”, afirmou Costa, que citou a PEC 215, que tramita na Câmara dos Deputados e prevê a retirada da exclusividade do Poder Executivo na demarcação de terras, como um exemplo de ataque aos direitos indígenas.
O ministro da Justiça, Eugênio Aragão, também ressaltou a importância do Conselho para a formulação de políticas de Estado. “Este é um momento histórico, em que o Governo Federal paga um pouco da sua dívida histórica com os povos indígenas. A arquitetura institucional do CNPI é absolutamente necessária para que o discurso das políticas indigenistas no Governo Federal venha encontrar um lugar de concentração, a partir do qual são irradiadas suas iniciativas para as diversas pastas”.
Além do ministro da Justiça, estiveram presentes o da Educação, Aloízio Mercadante, o da Cultura, Juca Ferreira, e o substituto do Esporte, Marco Aurélio Klein.
Esporte e Lazer
O Ministério do Esporte terá como conselheiro titular José Ivan Mayer e como suplente Débora Carla Nascimento, que trabalham na Secretaria Nacional de Esporte, Lazer, Educação e Inclusão Social (Snelis). O objetivo dos conselheiros é ouvir as propostas dos povos indígenas para desenvolver outras ações, além das que são realizadas atualmente pela pasta.
“A Coordenação de Esporte é uma estratégia do Governo Federal para levar o esporte e lazer aos indígenas. O trabalho no momento é o de promover eventos, via convênios, mas queremos mais do que promover eventos. Queremos políticas públicas de lazer indígena, que são direitos, queremos implementar programas para que todos os indígenas tenham acesso a eles. Hoje atendemos parcialmente dentro dos programas da Snelis, mas agora queremos ouvir para atender as necessidades e não chegar com programas prontos”, explicou Nascimento.
Para o trabalho conjunto e interlocução com os povos indígenas, José Mayer quer desenvolver um cronograma de atividades, a partir de uma Câmara Temática de Esporte e Lazer Indígena no CNPI. Ele ainda revelou que está prevista a realização da Primeira Copa Brasil Indígena de Futebol Feminino. “Durante o 1º Fórum, que contou com a presença da Michael Jackson (coordenadora de futebol feminino do Ministério do Esporte) foi feita a proposta do torneio. Com a aprovação do Profut, queremos, ao abrigo desta lei, fortalecer o futebol feminino e a iniciação esportiva”, afirmou.
De acordo com o conselheiro, o campeonato terá três fases, sendo a primeira com início neste ano, nas aldeias. A segunda fase seria nos territórios, no início de 2017. A fase final em abril do próximo ano reuniria 16 equipes em Brasília.
Outra ação seria uma olimpíada de redação, em língua indígena, sobre as modalidades tradicionais destes povos. “O objetivo é que eles descrevam seus jogos tradicionais em língua própria e em português. As 100 melhores propostas vão ser reunidas e faremos um livro para guiar a educação física na educação escolar indígena”.
Programas desenvolvidos pela Snelis, como o Segundo Tempo, o Vida Saudável, o Esporte e Lazer da Cidade possuem vertentes com dimensão voltada para atender aos povos indígenas. Para Jorge Pankará, no entanto, o CNPI será importante para orientar as atividades na área. “As ações do Ministério são importantes para os povos indígenas. Como o Ministério já trabalha com políticas indígenas, não poderia ficar de fora. O esporte lutou para que o setor fosse debatido no Conselho”, afirmou o indígena.
A primeira reunião do CNPI acontece nos dias 28 e 29 de abril no Salão Negro do Ministério da Justiça. A pauta de discussão inclui a elaboração e aprovação do regimento interno, a composição das câmaras temáticas, o cronograma de 2016, a apresentação dos resultados da 1ª Conferência Nacional de Política Indigenista e a apresentação de um plano de trabalho para o biênio 2016-2018.
Gabriel Fialho
Ascom - Ministério do Esporte
Em cerimônia no estádio Panatenaico, tocha olímpica é entregue ao Brasil
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- Última atualização em Quinta, 28 Abril 2016 17:03
- Publicado em Quarta, 27 Abril 2016 16:16
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A histórica chama olímpica já está sob a "responsabilidade" do povo brasileiro. Depois de ser acesa em Olímpia, no último 21 de abril, e percorrer 27 cidades da Grécia – em um revezamento que rodou mais de 2.200 quilômetros por todos os cantos do país europeu –, a tocha foi entregue oficialmente nesta quarta-feira (27.04) pelo presidente do Comitê Olímpico Helênico, o grego Spyros Capralos, ao presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.
A 100 dias dos Jogos Rio 2016, que terão a Cerimônia de Abertura em 5 de agosto, as arquibancadas do lendário estádio Panatenaico, sede dos primeiros Jogos da era moderna, em 1896, estavam tomadas pelas cores verde, amarela, azul e branca. A sintonia e a harmonia entre gregos e brasileiros, que a todo momento soltavam gritos de "Brasil, Brasil!", resumiam o espírito de união e paz entre os povos.
Agora, o destino da tocha é Genebra, na Suíça, para uma cerimônia na Organização das Nações Unidas (ONU), no sábado (29.04). Um dia depois, ela é levada ao Museu Olímpico, em Lausanne, onde fica a sede do Comitê Olímpico Internacional (COI).
O ministro do Esporte, Ricardo Leyser, estava presente e representou a presidenta Dilma Rousseff durante a cerimônia. "Foi emocionante, tocante. Recebemos agora o fogo olímpico. Vamos para Genebra (Suíça), na ONU, já a caminho do Brasil", disse o ministro.
Leyser destacou ainda o significado do espírito olímpico e a importância da chama para o mundo. "A mensagem é de união dos povos, dos valores do esporte. São mensagens que há séculos os gregos criaram e que, desde os Jogos Olímpicos modernos, a chama representa", disse.
Para Carlos Arthur Nuzman, é hora de o mundo voltar suas atenções para o Rio de Janeiro. "Agora a chama está com o Brasil e é nosso trabalho continuar a organização dos Jogos. Aqui foi uma cerimônia emocionante e que simboliza a história dos 120 anos dos Jogos Olímpicos modernos", reforçou o presidente do Comitê Organizador Rio 2016.
Última atleta a participar do revezamento da tocha olímpica na Grécia e responsável por acender a pira no centro do estádio Panatenaico, a remadora Katerina Nikolaidou destacou a importância desse momento para o povo grego e garantiu que o Brasil está preparado para fazer uma festa incrível em agosto. "Nem acreditei quando disseram que eu iria acender a pira. Fiz isso por mim, pela minha família e pelos meus irmãos gregos. Tenho certeza de que a festa no Brasil vai ser tão bonita quanto foi aqui", disse Katerina.
Cerimônia
O evento começou com uma apresentação do Concerto Nacional de Ópera da Grécia e da banda filarmônica de Atenas. Depois disso, seguindo a tradição, as bandeiras do Brasil e da Grécia entraram na pista do estádio Panatenaico às 18h (12h no Brasil). Um coro de crianças cantou os hinos nacionais dos dois países.
Na sequência, a alta sacerdotisa, interpretada novamente pela atriz grega Katerina Lehou – a mesma que acendeu a tocha em Olímpia –, entrou na arena acompanhada de outras 29 sacerdotisas, carregando a tocha. Elas dançaram ao som da marchinha "Cidade Maravilhosa" e arrancaram aplausos do público.
A pira então foi acesa pela campeã mundial de remo, a grega Katerina Nikolaidou. Depois dos discursos de Nuzman e Capralos, a alta sacerdotisa acendeu a tocha novamente na pira olímpica e passou para as mãos do presidente do comitê grego. Capralos, então, entregou oficialmente a chama, em uma lamparina, para o brasileiro.
Brasileiros marcam presença
A organizadora de eventos Regiane Kalogerakis mora há 13 anos na Grécia e foi voluntária nos Jogos de Atenas, em 2004. Para ela, acompanhar a passagem da chama olímpica para o Brasil é uma experiência marcante. "É um momento glorioso para nosso país, principalmente para nós que somos representantes do Brasil aqui na Grécia. É uma felicidade grande saber que nosso país está recebendo as Olimpíadas", disse. Para ela, os Jogos Rio 2016 mostrarão as belezas do Brasil e dos brasileiros para o mundo. "Eu estava ali perto dos gregos e eles comentavam da alegria dos brasileiros. Eles estão muito felizes sabendo que o fogo olímpico está sendo passado para o Brasil", contou.
Outra brasileira que esteve no estádio Panatenaico foi a estilista Érica Quaresma Vlahos. Carregando as cores do Brasil nas roupas, ela descreveu um pouco da emoção que sentia. "Ver o fogo ser aceso aqui e estar indo para o Brasil... São dois países que moram no meu coração", vibrou. Érica fez questão de levar o filho, Filipous, 8, para presenciar o momento especial para ela. "É uma emoção estar aqui participando desse evento que liga Grécia ao Brasil. Quero mostrar para meu filho para que ele veja e sinta tudo isso".
Já o filho, que nasceu no Brasil mas já encontra leve dificuldade de falar o português, estava curtindo cada momento no templo sagrado das Olimpíadas. Sobre o Brasil, cuja bandeira classificou como a mais bonita de todas, respondeu rapidamente do que tem saudades. "Meu avô, minha avó e toda a família que está lá".
Carlos Eduardo Cândido e Rafael Brais, de Atenas (Grécia)
Ascom - Ministério do Esporte
Ao redor do mundo, 13 cidades se vestem de verde e amarelo em homenagem aos Jogos
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- Publicado em Quarta, 27 Abril 2016 12:07
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Ibrahim: da mutilação na guerra da Síria ao sonho olímpico realizado com a tocha
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Bastidores da preparação de um Brasil campeão são destaques de Websérie do Ministério do Esporte
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- Publicado em Quarta, 27 Abril 2016 10:56
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Atletas olímpicos vivem a expectativa pelo início das disputas no Rio 2016
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- Publicado em Quarta, 27 Abril 2016 08:04
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Chama Olímpica é acesa na Acrópole e segue amanhã para o estádio Panatenaiko
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- Última atualização em Terça, 26 Abril 2016 19:02
- Publicado em Terça, 26 Abril 2016 18:49
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Um dos momentos mais esperados do revezamento da tocha na Grécia – iniciado em Olímpia, no último dia 21 de abril – era o acendimento da pira olímpica na Acrópole, principal ícone da cidade de Atenas. Erguido por volta de 450 a.C., o monumento fica em uma colina rochosa de aproximadamente 150 metros acima do nível do mar. O evento emocionou a muitos dos os presentes no local nesta terça-feira (26.04).
Coube ao tricampeão olímpico Pyrros Dimas, medalhista de ouro no halterolifismo em Barcelona (1992), Atlanta (1996) e Sydney (2000), a honra de acender a chama em uma cerimônia em frente ao Parthenon, principal construção da Acrópole. "Primeiramente, eu me sinto honrado porque esse momento representa como o mundo moderno vê a cultura de nossos antepassados. O passado se transforma em presente em um lugar muito bonito", disse o ex-atleta, que não segurou as lágrimas durante a cerimônia.
Pyrros esteve mês passado no Brasil e elogiou o andamento dos preparativos para os Jogos Olímpicos. "Estou certo de que o Brasil estará pronto e que o povo brasileiro vai contribuir para esse grande momento, que é muito importante para todos nós".
Quem também carregou a tocha dentro da ruínas, eleita em 2007 uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo, foi a medalhista de bronze na vela, em 2008 (Pequim), Virgínia Kravarioti. "É muito importante para mim carregar a tocha aqui na Acrópole. É uma honra para o povo grego esse momento tão especial. Desejo boa sorte ao Brasil, aos atletas gregos e às outras nações".
A tocha encerra amanhã sua passagem pela Grécia. Ela sai do Museu da Acrópole e vai para o estádio Panatenaiko, onde será entregue oficialmente ao governo brasileiro. O ministro do Esporte, Ricardo Leyser, e o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, participarão do evento.
De lá, a tocha segue para Genebra, na Suíça. A Organização das Nações Unidas (ONU) prepara uma homenagem para um dos maiores símbolos olímpicos. Ainda no país europeu, ela será levada ao Museu Olímpico, em 30 de abril, em Lausanne, sede do Comitê Olímpico Internacional (COI). De lá, vai para o Brasil, em 3 de maio. Em Brasília, terá início o revezamento por 334 cidades até chegar ao Rio de Janeiro, em 5 de agosto, para o início dos Jogos.
Carlos Eduardo Cândido e Rafael Brais, de Atenas (Grécia)
Ascom - Ministério do Esporte
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