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Após derrota no Mundial, handebol feminino faz ajustes para renovar esperança de pódio

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME

Depois que o Brasil conquistou o título inédito de campeão mundial no handebol feminino, em 2013, as expectativas em torno da equipe cresceram exponencialmente. Em 2015, contando com estrelas como Alexandra Nascimento e Duda Amorim, já eleitas as melhores do mundo (em 2012 e 2014, respectivamente), o grupo ainda reafirmou o favoritismo durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto, quando, mais uma vez, as brasileiras foram soberanas. No Mundial da Dinamarca, em busca do bicampeonato, contudo, a sorte não foi a mesma.

Mesmo antes de embarcar para a grande disputa do ano, em dezembro do ano passado, o técnico Morten Soubak e as jogadoras da equipe já tentavam diminuir a pressão em torno da nova conquista para o país e evitavam falar em favoritismo. Foi nas oitavas de final que as campeãs mundiais de 2013 deram adeus ao sonho do bicampeonato, em derrota diante da Romênia.

“Outras grandes equipes foram eliminadas do Mundial antes do que gostariam. Obviamente cair nas oitavas de final não era o nosso objetivo, mas temos que ter consciência de que fizemos uma boa campanha. Melhoramos em alguns aspectos, mas caímos precocemente e precisamos melhorar em alguns pontos até os Jogos Olímpicos”, avalia a pivô e capitã da seleção, Fabiana Diniz, a Dara.

“No Mundial de 2015, o nível cresceu muito, com mais equipes no feminino. Há alguns anos, você tinha um grupo de favoritos com três ou quatro países. Agora muitos países cresceram e investiram, então vamos ter as Olimpíadas com mais equipes com potencial de brigar pela medalha”, explica o técnico Morten Soubak. “Mas isso não tira o nosso sonho e foco para tentar dar mais um passo histórico e ganhar a medalha nas Olimpíadas para o handebol brasileiro”, acrescenta.

Fotos: Roberto Castro/MEFotos: Roberto Castro/ME

A derrota na Dinamarca deixou importantes lições ao grupo. “Mesmo com meninas se recuperando de lesões grandes, nós conseguimos ser o vencedor da chave no nosso terceiro mundial seguido. Infelizmente, no dia em que não encaixamos o jogo, não classificamos. Estamos cientes do que erramos”, afirma. Morten Soubak sabe também o que precisa ser ajustado até agosto. “Vamos dar atenção à parte física e a aspectos técnicos para as Olimpíadas, além de conselhos a cada uma sobre posições e situações de jogo. Estamos ansiosos e felizes por jogar em casa”, destaca.

O grupo que competirá no Rio de Janeiro ainda não está definido. “Não colocamos uma data para a convocação. Temos que avaliar bem as atletas em todas as fases que teremos”, explica o treinador. E não serão poucos os compromissos na reta final da preparação olímpica. Nos meses de março e maio, a seleção feminina fará amistosos na Europa. Em junho e julho, os treinos e torneios finais serão no Rio de Janeiro. A capitã do time não esconde a ansiedade pelos Jogos Olímpicos.

“Minha expectativa é imensa. Acho que qualquer país que joga dentro de casa não tem como não pensar no melhor resultado possível. Então minha expectativa é fazer uma grande preparação, focada 100% nesse objetivo”, adianta. “Até então sempre tínhamos outras competições na frente. Agora o foco é total no Rio. Espero que a gente chegue o melhor possível para disputar essa competição”, deseja Dara. A jogadora acredita ainda que o apoio da torcida brasileira trará uma vantagem para a equipe anfitriã.

“Favoritismo não é a palavra. Talvez tenhamos vantagens por jogarmos em casa, diante da nossa torcida. Isso com certeza será um ponto positivo muito grande”, comenta. “O nível do handebol hoje é muito alto e equilibrado. São pequenos detalhes que definem o vencedor. Acho que até mesmo a Noruega, atual campeã mundial e bicampeã olímpica, não tem grande favoritismo sobre as outras seleções”, opina. “Claro que queremos esse ouro e muita gente espera isso de nós, mas temos os pés no chão de que teremos que trabalhar muito para que esse ‘favoritismo’ entre na quadra e nos ajude a chegar a esse grande objetivo, que é o ouro nos Jogos Olímpicos”, completa. O Brasil tem vaga garantida para o handebol tanto no masculino quanto no feminino.

Masculino

Assim como o feminino, a equipe masculina do Brasil também apostará em amistosos internacionais como preparação final para os Jogos Olímpicos. Ainda em janeiro, os jogadores realizaram treinos e disputaram um torneio na Espanha, com a participação também da Suécia e da Polônia. Em março, o elenco segue para um período em Blumenau (SC), antes de competir no Catar, em abril, e no evento-teste do Rio, na Arena do Futuro, entre 29 de abril e 1º de maio.

Em junho, o desafio será o Pan-Americano da modalidade, em Buenos Aires (Argentina). No mês seguinte, mais jogos na Espanha e a disputa do torneio Quatro Nações no Brasil, antes dos Jogos Olímpicos. Toda a preparação é voltada para um crescimento contínuo da equipe. “As meninas começaram bem antes nesse processo. Elas jogavam contra equipes não muito boas e depois com outras melhores. No masculino ainda é muito recente e as coisas necessitam de tempo. Na Europa, o masculino tem mais times e um nível de competição muito alto, que é difícil de atingir”, explica o espanhol Jordi Ribera.

O técnico, que já havia comandado a seleção brasileira entre 2005 e 2007, retomou o posto em 2012, após os Jogos de Londres. “Hoje temos um grupo de jogadores muito novos, o que nos permite confiar que a seleção, em pouco tempo, terá um nível muito alto, pela experiência desses atletas que jogam no Brasil e fora”, acredita. “Temos jogadores que nos garantem um futuro na seleção masculina até 2024. É um processo que precisa seguir nessa direção que iniciamos em 2012, realizando acampamentos para descobrir novos atletas. Nos mundiais juvenil e júnior, ficamos entre os 10 primeiros desde 2013. Isso garante um futuro para a seleção”, acrescenta. Já pensando no legado e nas próximas edições dos Jogos Olímpicos para o grupo, Ribera acredita que poderão dar mais um passo no Rio de Janeiro.

“Para nós seria muito importante chegar às quartas de final. Isso nos permitiria ter um salto importante. Claro que podemos chegar mais longe, mas nesse momento esse seria um importante passo à frente”, aponta. Em 2015, a equipe foi campeã no Pan de Toronto, mas não conseguiu repetir o 13º lugar no Mundial de 2013 e ficou com a 16ª colocação no Catar. “O nível dos jogos do time no Mundial foi muito bom. Em todas as disputas com times fortes, como Espanha e Croácia, estávamos afinados e jogamos parelhos em comparação com outras competições. Isso demonstra que, pouco a pouco, o time vai ficando mais perto do nível de grandes equipes”, avalia o treinador.

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

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Mayra Aguiar leva ouro no Grand Slam de Paris. Brasileiros conquistam outras quatro medalhas

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O Brasil encerrou sua participação no tradicional Grand Slam de Paris neste domingo (7.02), com cinco medalhas. A gaúcha Mayra Aguiar (78kg), campeã mundial em 2014, ficou com o ouro. Os bronzes do dia foram conquistados por Victor Penalber (81kg) e David Moura (+100kg). No sábado (6.02), Sarah Menezes (48kg) e Rafaela Silva (57kg) também já haviam levado o bronze. 
 
Em uma final contra sua maior rival, a norte-americana Kayla Harrison, Mayra Aguiar administrou bem a luta desde o início. Mesmo com um shido (punição), a brasileira surpreendeu a adversária e conseguiu o ippon para levar o ouro em sua primeira competição da temporada. Na semifinal, Mayra já havia derrotado a vice-campeã olímpica Gemma Gibbons, da Grã-Bretanha.
 
Victor Penalber foi o primeiro brasileiro a confirmar a medalha neste domingo, após derrotar o russo Alan Khubetsov por estrangulamento na disputa pelo bronze. No peso-pesado masculino, David Moura, medalhista de prata no mesmo torneio em 2014 e campeão dos Jogos Pan-Americanos de Toronto em 2015 também subiu ao pódio. O brasileiro venceu o georgiano Levani Matiashvili, nono colocado no ranking mundial, que havia eliminado Rafael Silva logo na primeira rodada. O resultado em Paris aumenta a disputa interna na categoria para a classificação para os Jogos Olímpicos do Rio.
 
Maria Suelen Altheman (+78kg) também perdeu na primeira luta, por ippon, para Melissa Mojica, de Porto Rico, e Luciano Corrêa (100kg) foi eliminado na segunda rodada, por um waza-ari, pelo mongol Tuvshinbayar Naidan. Eduardo Bettoni (90kg) foi derrotado na repescagem pelo campeão mundial Dong-Kim Gwak por diferença nas punições e terminou em sétimo lugar.
 
Rochele Nunes conseguiu a classificação para a disputa do bronze, mas foi poupada pela comissão técnica após sair machucada da semifinal contra a japonesa Megumi Tachimoto. Assim, a brasileira ficou com a quinta colocação e será avaliada quando chegar ao Brasil.
 
No sábado (6), primeiro dia de disputas, o Brasil já havia conquistado duas medalhas de bronze, com Sarah Menezes e Rafaela Silva. Para subir ao pódio, Sarah, campeã olímpica de Londres-2012, derrotou a japonesa bicampeã mundial Haruna Asami na luta pela medalha. A brasileira abriu vantagem com um yuko no início do combate, conseguiu se defender de um estrangulamento e, assim, venceu a adversária pela primeira vez. Sarah não chegou às semifinais por ter perdido para Charline Van Snick, da Bélgica, por um shido de diferença.
 
Já Rafaela Silva conquistou o bronze em cima da polonesa Arleta Podolek após reverter uma desvantagem nas punições (3 a 2) com um yuko a apenas sete segundos para o fim da luta. A brasileira campeã mundial de 2013 já havia faturado o bronze no Grand Prix de Havana, há duas semanas, quando Sarah Menezes levou o ouro. 
 
Em Paris, Rafaela foi derrotada na semifinal pela líder do ranking mundial, Sumiya Drojsuren, da Mongólia. “Estou muito feliz de estar mais uma vez entre as melhores atletas. Conforme as competições vão ocorrendo, mais confiança a gente vai ganhando. O ano está só no começo e espero ainda dar muitas alegrias para o meu país em 2016”, projetou a judoca. Felipe Kitadai (60kg) e Alex Pombro (73kg), que também lutaram no sábado, foram eliminados do Grand Slam na segunda rodada.
 
Fonte: brasil2016.gov.br
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Passagem da Tocha Olímpica será palco para a cultura nacional

A chama olímpica percorrerá todo o Brasil a partir do dia 3 de maio e, paralelamente, abrirá espaço para a exibição das mais diversas expressões culturais do País ao mundo. Para aproveitar a oportunidade, o Ministério da Cultura (MinC) está em processo de criação de convênios com governos de capitais para apoiar atividades de promoção cultural durante a passagem da tocha.
 
O projeto Celebrações nas Cidades do Revezamento da Tocha Olímpica destinará aproximadamente R$ 250 mil para todas as capitais brasileiras – exceto ao Rio de Janeiro (RJ), que já tem celebrações programadas – organizarem eventos que devem, preferencialmente, serem realizados em espaços públicos de grande circulação e divulgar cultura, arte e gastronomia locais.
 
"O período olímpico trará uma visibilidade planetária para a diversidade artística e cultural brasileira, e ele pode ser bem aproveitado, não apenas no Rio, mas em todo Brasil", afirma o coordenador do Comitê Executivo de Jogos Olímpicos e Paralimpícos do MinC, Adriano de Angelis. "Nesse sentido, apoiaremos celebrações em diversas cidades onde haverá o revezamento da tocha. Também levaremos parte dessas atrações nacionais para um palco especial da Casa Brasil durante os meses de agosto e setembro".
 
Os Jogos Olímpicos serão realizados de 5 a 21 de agosto e as Paralimpíadas, algumas semas depois, entre 7 e 18 de setembro. Além do projeto voltado para as capitais, o MinC lançará para todas as cidades por onde a tocha irá passar – serão mais de 300 – um prêmio para a criação de obras de arte e monumentos olímpicos, além de enviar uma cartilha sugerindo abordagens possíveis para a realização de atividades culturais no período.
 
As abordagens sugeridas são todas voltadas à valorização de riquezas das próprias localidades e estão dividas em sete linhas de ação: patrimônios históricos, naturais, materiais e imateriais; cultura alimentar e gastronômica; expressões artísticas; cultura popular; espetáculos contemporâneos; expressões da cultura negra e de periferia; e artistas com deficiência.
 
A chama olímpica pelo Brasil
Secretário-executivo da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom/PR) e ex-subchefe de Assuntos Federativos da Presidência, área no governo responsável pelo grupo de trabalho da Tocha Olímpica, Olavo Noleto destaca que o percurso da chama é, ao mesmo tempo, a oportunidade de levar as Olimpíadas a todo Brasil e de levar todo o Brasil ao mundo.
 
"Queremos que todos os brasileiros e brasileiras se sintam anfitriões. E queremos que o mundo olhe a diversidade de expressões, sonhos e culturas que se apresentam no Brasil. A passagem da tocha coincidirá com as festas de São João, por exemplo, muito fortes, sobretudo, no Nordeste. Essa é uma agenda que não foi criada para os Jogos. Ela faz parte da cultura do nosso povo e a tocha vai ao encontro dela", explicou Noleto.
 
O coordenador do Grupo Executivo das Olimpíadas do governo federal e secretário de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, destaca que o Brasil trabalha para aproveitar a audiência acumulada que os jogos terão, ultrapassando a casa de 5 bilhões de pessoas, consolidando uma imagem do País que perdure por anos. "Os ganhos de imagem com mídia espontânea serão gigantescos, não comparáveis a qualquer campanha publicitária paga. O potencial de divulgação do Brasil, o incremento do turismo nos anos seguintes, o crescimento do esporte nacional e a capacitação profissional em inúmeras áreas da economia são incalculáveis".
 
O diretor-executivo de operações do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016, general Marco Aurelio, reforça que o percurso da tocha irá durar 95 dias no Brasil, e envolverá uma enorme caravana, incluindo "um verdadeiro batalhão" de fotógrafos, cinegrafistas e jornalistas, que produzirão inserções diárias para jornais de todo mundo, em uma operação que deve resultar em cerca de 3 mil horas de transmissão televisiva. "Quando o Rio foi eleito sede dos Jogos, isso foi capa de 250 jornais no mundo inteiro. Nunca, nenhuma Olimpíada havia alcançado isso. Então, há um apelo muito grande", avalia.
 
De acordo com o Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, a tocha passará por pelo menos 330 cidades de todos os estados, pernoitando em 83 delas, totalizando 12 mil milhas áreas e 20 mil quilômetros terrestres percorridos. Cerca de 12 mil pessoas se revezarão na condução, cada uma por 200 metros, em média. O processo de seleção dessas pessoas está encerrado e os escolhidos serão anunciados neste mês de fevereiro.
 
Como manda a tradição, a tocha será acessa em Olímpia, na Grécia. Em seguida, passará pelo Museu Olímpico, em Genebra, na Suíça, onde fará parte das comemorações do 70º aniversário das Organizações das Nações Unidas (ONU), e chegará em Brasília (DF) no dia 3 de maio deste ano. No dia 5 de agosto, a chama desembarca no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, para dar início aos Jogos.
 
Fonte: Ministério da Cultura
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte intensifica luta contra o mosquito Aedes Aegypti

Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/MEO Brasil inteiro está no combate contra o mosquito Aedes Aegypti, aquele que transmite a Febre Chikungunya, a Dengue e o Zika Vírus. E todo mundo já sabe o que precisa ser feito para que o mosquito não se reproduza, tem que eliminar a água parada. Mas não custa nada enfatizar a importância de estar atento à prevenção contra essas doenças. Por isso, o Ministério do Esporte, engajado em uma atividade articulada pelo Governo Federal, tem alertado à população para a necessidade de enfrentamento ao Aedes Aegypti, a começar pelos funcionários da pasta.
 
 
Durante esta semana várias ações foram feitas nas sedes do Ministério do Esporte, a começar pelo novo prédio, sediado no Setor de Indústrias Gráficas. Todos os servidores puderam participar de uma palestra ministrada pelo Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, José Ivan Mayer, que tratou exatamente do combate ao mosquito. 
 
E em meio às ações já conhecidas Ivan apresentou uma nova forma de ficar longe do Aedes, com o cultivo de uma planta de nome complicado, mas de trabalho eficiente, a Crotalária. “As flores dela atraem as libélulas, que são predadoras vorazes dos mosquitos de um modo geral, em especial do Aedes Aegypti”, esclarece Ivan Mayer.
 
Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
 
Sementes desta planta foram entregues aos servidores, que agora além de buscarem extinguir o mosquito no ambiente de trabalho, vão passar a lutar contra ele em suas casas e alertar também os familiares e amigos. Ação que o ministro do Esporte, George Hilton, acredita ser a mais eficaz. “Agora nós vamos para a parte fora do Ministério, vamos envolver as confederações, os clubes, os clubes sociais, vamos também fazer um trabalho com as torcidas organizadas, com material farto de conscientização e orientação da população”, afirmou o ministro do Esporte, que sexta-feira esteve reunido com os secretários da pasta exatamente para tratar destas questões. 
 
Ele cobrou de todos que estejam atentos aos focos de propagação do mosquito nas dependências do Ministério. E também que os secretários desenvolvam ações que coloquem o esporte na luta contra a Febre Chikungunya, a Dengue e o Zika Vírus, como por exemplo em programas como o PELC (Programa Esporte e Lazer das Cidades), e também o programa Segundo Tempo, que lida com centenas de milhares de escolas no Brasil. “A reunião demonstrou um nível de comprometimento muito grande do Ministério do Esporte com todos os seus servidores, nessa luta que é de todos nós contra o mosquito Aedes Aegypti”, completou George Hilton.  
 
Rafael Pacheco
Ascom - Ministério do Esporte
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Mutirão do Ministério do Esporte faz ação na nova sede da entidade para o combate ao Zika Vírus

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
Um mutirão composto pelos secretários do Ministério do Esporte, liderados pelo ministro George Hilton esteve presente na tarde desta sexta-feira (05.02), na nova sede do órgão, localizado no Setor de Indústrias Gráficas, com o intuito de fiscalizar e alertar a todos os servidores sobre como agir na batalha contra a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, que vem do grego com o nome de “odioso do Egito”. Este vem gerando uma epidemia de dengue e Zika Vírus no Brasil e em outros países.
 
O ministro visitou todas as instalações dentro da nova sede, passou por jardins. Todo servidor ou funcionário que passava em frente ao ministro ele parava para falar que "todo o cuidado é pouco na luta contra o mosquito". Ao passar por um local cheio de plantas, solicitou a presença da equipe de limpeza e alertou: "essa quantidade de água já pode ser suficiente para a proliferação do mosquito", precisamos de atenção.
 
No fim da ação, a equipe foi para um lotado auditório com servidores e funcionários do Ministério do Esporte para falar sobre o assunto. Com um tom de brincadeira, mas ressaltando a seriedade da luta, Hilton declarou: “Estamos a seis meses das Olimpíadas. Mas nossa maratona já começou. A presidenta (Dilma Rousseff) exigiu uma força-tarefa e isso cabe a todos nós. Se virem algum vizinho ou colega de trabalho fazendo alguma coisa errada, é para chamar a atenção. Temos que nos fiscalizar e fiscalizar quem convive com a gente”.
 
Após a ação, George Hilton ficou feliz com a ação e a receptividade dos servidores. “O momento é de todos participarem. Não apenas os gestores, a presidenta, os secretários, os servidores. Todos devem estar engajados nessa luta contra a proliferação do mosquito Aedes Egipt. Mas temos que fazer o dever de casa. Antes de a gente ir para a casa das pessoas, que é o que faremos no próximo dia 13, com o intuito de orientar, estamos cuidando dos nossos servidores. Queremos fazer de tudo para eliminar todos os facilitadores para a proliferação do mosquito. Vejo isso como positivo. Todos nós estamos nessa guerra. Vamos ter medalha de ouro nessa guerra”, completou.
 
Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
 
União
Chefe da equipe de limpeza do Ministério do Esporte, Zaíde da Silva, ficou surpresa com a presença e a participação do ministro George Hilton, por ter feito questão de colocar ‘as mãos na massa’. “Quanto mais alerta, melhor para a gente. Não interfere só na saúde de um. Mas, sim, na saúde de todos. Todos precisam colaborar. Não esperava a presença do ministro pegando nas plantas para mostrar que tinha água parada. Mas achei muito bom porque ele mostrou ser humilde. Está disposto a ensinar, compartilhar o conhecimento é sempre muito positivo”, descreveu Zaíde da Silva.
 
Ao saber da declaração da chefe da equipe de limpeza, o ministro George Hilton falou sobre o seu papel nessa luta. “Sou pai de família. Temos que tomar um cuidado muito grande com as mulheres. Nesse momento, não tem posição, patamar elevado. Todos nós somos soldados no combate à dengue, ao Zika Vírus. Por isso, temos que estar todos unidos”, destacou. 
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Poliana Okimoto abre temporada brasileira na Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas

Embalada pelo sonho Olímpico, Poliana Okimoto representará o Brasil na primeira etapa da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas FINA, em Viedma, na Argentina. Marcada para domingo (07.02), com largada prevista para as 13h (horário de Brasília), Poliana disputará os 10 quilômetros em busca da melhor preparação para os Jogos Olímpicos do Rio 2016.
 
O percurso, divulgado pela organização, será realizado em quatro voltas, de dois quilômetros e meio, no Rio Negro, que é uma das divisas entre as cidades de El Camen e Viedma, na região da Patagônia argentina. Estima-se que a água esteja em 22º, de temperatura.
 
Allan do Carmo e Ana Marcela, que completam o time que representará o Brasil nos Jogos Rio 2016, escolheram não nadar esta etapa e realizaram um período de treinamento em altitude, em La Loma, no México.
 
Diogo Villarinho também irá nadar a prova argentina do circuito mundial. O atleta, por ter conquistado o quarto lugar no Circuito Mundial do último ano, como integrante da seleção brasileira, é convidado da organização e custeia sua passagem.
 
A Maratona Aquática do Brasil conta com recursos dos Correios - Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros -, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva - Governo Federal - Ministério do Esporte, COB, Speedo e Universidade Estácio de Sá.
 
Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte
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Vôlei defende histórico de bons resultados e se arma para resistir à pressão

 
Wallace saca contra a Rússia na final de Londres, 2012: prata com gosto amargo. Foto: Getty ImagesWallace saca contra a Rússia na final de Londres, 2012: prata com gosto amargo. Foto: Getty Images
 
Nas últimas três edições dos Jogos Olímpicos, poucas modalidades garantiram tantas medalhas para o Brasil quanto o vôlei de quadra. De seis medalhas possíveis, as seleções brasileiras ganharam cinco, sendo três de ouro (duas no feminino em Pequim-2008 e Londres-2012 e uma no masculino em Atenas-2004) e duas de prata (ambas no masculino, em Pequim e Londres). Com as próximas Olimpíadas no Rio de Janeiro, é natural que o favoritismo do Brasil e a expectativa da torcida aumentem, mas atletas e comissões técnicas das seleções estão cientes do desafio que terão pela frente.
 
“Eu acho que esse desafio vai ser o mais difícil das nossas vidas. Porém, vejo com otimismo essa situação de jogar próximo da torcida, em um local que você já conhece. Nosso time tem condições de jogar de igual para igual com qualquer time do mundo. Eu sempre digo que a gente tem a responsabilidade de jogar bem, de se apresentar bem, de jogar bem dentro de casa, e fazer o melhor possível. Ganhar ou perder faz parte da competição”, diz José Roberto Guimarães, técnico da seleção feminina atual bicampeã olímpica e que também conquistou um ouro com os homens em Barcelona-1992. 
 
O otimismo do treinador é compartilhado pelo oposto Wallace Souza, prata em Londres-2012 com a seleção masculina. “Não vai ser nada fácil, mesmo jogando em casa. Sempre tem uma pressão a mais, mas é uma pressão boa. O time vai saber lidar com isso. Infelizmente na Liga Mundial que foi em casa a gente não conseguiu chegar à fase final, mas acho que tem tudo para dar certo dessa vez e vamos tentar trazer essa pressão para cima dos adversários”, afirma o jogador do Sada Cruzeiro, lembrando da edição de 2015 da Liga Mundial, quando o Brasil acabou fora do pódio.
 
 
A vontade de dar a volta por cima depois da decepção na Liga fica mais forte quando Wallace lembra da medalha de ouro que escapou há quatro anos, em Londres, quando o Brasil perdeu a final para a Rússia. “Acho que eles fizeram bem o lado deles na ultima Olimpíada, mas com certeza a gente ficou frustrado, ainda mais por estar ganhando de 2 sets a 0, ter a oportunidade de fechar e não conseguir, mas o jogo foi jogado. Fica o gosto amargo, mas a gente vai fazer de tudo para não acontecer isso de novo e trabalhar bastante para trazer esse ouro”, projeta.
 
Recuperado de cirurgia para corrigir uma hérnia de disco, Wallace não esconde a vontade de disputar uma edição dos Jogos em casa. “Eu sofri uma cirurgia, mas agora estou na melhor forma para poder ajudar tanto o clube quanto a seleção se vier a convocação. Estou trabalhando para isso. Todo ano sempre digo a mesma coisa: ninguém tem vaga cativa na seleção. Tem que fazer por onde, e eu trabalho em cima disso. Mas acho que a preparação está boa e vamos chegar bem para essas Olimpíadas”, projeta.
 
Calendário
Até o começo de abril, jogadores e jogadoras que atuam no Brasil disputam a Superliga. “As competições acabam no dia 3 abril, que é a final feminina, e no dia 10 para o masculino. A seleção feminina será convocada na semana entre 4 e 8 de abril e a masculina, na semana de 11 a 15 de abril. Uma semana depois das convocações as seleções começam a treinar em Saquarema e ficam até o final de maio”, explica o coordenador de seleções da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Renan Dal Zotto, que fez parte da “Geração de Prata” da seleção  masculina do Brasil em Los Angeles-1984.
 
Após o primeiro período de treinos, a seleção feminina vai disputar o Grand Prix, que terá três etapas: no Brasil, em Macau e na Turquia. “Voltando do Grand Prix, a seleção feminina se concentra por mais duas semanas em Saquarema e deve ir para a Vila Olímpica no dia 1º de agosto”, conta Renan. O primeiro jogo do time de Zé Roberto Guimarães está marcado para 6 de agosto. A equipe masculina segue roteiro parecido. Após a Liga Mundial, fica em Saquarema por duas semanas e vai para a Vila Olímpica. 
 
Os Jogos de 2016 terão 12 participantes em cada um dos torneios. Serão dois grupos de seis, em que todas as seleções se enfrentam. Os quatro primeiros avançam e disputam as quartas de final de acordo com as campanhas na primeira fase. Os vencedores avançam para as semifinais e, depois, para a final. Os perdedores das semifinais jogam pelo bronze. O Brasil já está classificado por ser o país-sede. As últimas vagas serão definidas em torneios qualificatórios marcados para junho. 
 
Para Renan Dal Zotto, o equilíbrio entre as seleções atualmente fará com que seis a oito equipes cheguem ao Rio com condições de brigar pelo título, tanto no masculino quanto no feminino. Por isso, o dirigente evita colocar a medalha de ouro como única meta. “A gente sabe da responsabilidade que é, principalmente por estar jogando no Rio. A expectativa é sempre de buscar medalha, o pódio, e depois ver os resultados. É uma responsabilidade grande, que gera pressão, mas as duas seleções são experimentadas, experientes, temos que contar com isso também para conseguirmos os resultados”, resume.
 
Mateus Baeta - Brasil2016.gov.br
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Luta feminina viaja para treinar e competir na Ucrânia

 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
As seis titulares das vagas olímpicas da seleção brasileira de luta olímpica viajaram nesta quinta-feira (04.02) para Kiev, Ucrânia, onde realizam uma semana de treinos e competir no Torneio Internacional de Kiev. Depois de participarem do primeiro torneio do ano, o Lady’s Open, evento-teste da luta olímpica para os Jogos Olímpicos do Rio, as atletas seguem a preparação para a primeira seletiva olímpica do ano, que acontece em Frisco, Estados Unidos.
 
“Vamos treinar em busca do nosso maior objetivo que é classificar para os Jogos Olímpicos já em março na seletiva Pan-Americano em Frisco, Estados Unidos. O intercâmbio com outros países é sempre bom e vamos adquirir ritmo de luta”, explicou a lutadora Joice Silva.
 
Além da equipe feminina, os atletas masculinos se juntam à delegação ainda esta semana. Depois de conquistarem medalhas no Internacional de Paris, os lutadores dos estilo livre masculino e greco-romano permaneceram na capital francesa para uma semana de treinamentos. O Torneio Internacional de Kiev será realizado nos dias 13 e 14 de fevereiro:
 
Confira a lista de atletas que viajaram para Europa:
 
Susana Santos até 48kg
Giullia Penalber até 53kg
Joice Silva até 58kg
Lais Nunes até 63kg
Gilda Oliveira até 69kg
Aline Silva até 75kg
 
Fonte: CBLA
Ascom - Ministério do Esporte
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Vitor Ishiy e Humberto Manhani chegam à chave principal do Latino-Americano de tênis de mesa

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Depois de conquistar o título por equipes no masculino e no feminino no Campeonato Latino-Americano de Tênis de Mesa, o Brasil contará com força máxima também na disputa individual. Na quinta-feira (04.02), Vitor Ishiy e Humberto Manhani passaram pela fase de grupos do torneio e se classificaram para a fase eliminatória.
 
Agora, eles se juntam a Hugo Calderano e Eric Jouti na briga pelo título no masculino. Entre as mulheres, Ligia Silva, Caroline Kumahara, Lin Gui e Bruna Takahashi já estão classificadas. As partidas decisivas começam neste sábado (06.02), em Porto Rico.
 
Para conseguir avançar, Ishiy e Manhani precisaram vencer duas e três partidas cada, respectivamente. No Grupo 1, Vitor superou o mexicano Miguel Lara por 3 x 1 (11/3, 12/14, 11/8 e 11/3) e o panamenho Omer Avi-Tal por 3 x 0 (11/3, 11/6 e 11/4). Já Humberto jogou no Grupo 4 e bateu o dominicano Samuel Galvez por 3 x 1 (11/5, 10/12, 11/3 e 11/1), o uruguaio Gonzalo Lorenzotti por 3 x 0 (11/8, 11/8 e 11/6) e o jamaicano Kane Watson pelo mesmo placar: 3 x 0 (11/3, 11/4 e 11/5).
 
Nesta sexta-feira (05.02), os brasileiros disputam as chaves de duplas e duplas mistas.
 
Fonte: CBTM
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Vídeo e fotos mostram as obras olímpicas no Rio a seis meses dos Jogos

A seis meses da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o Portal brasil2016.gov.br divulga vídeo e dezenas de fotos das obras. As imagens retratam o Parque Olímpico da Barra, a região de Deodoro, a Vila dos Atletas e o Campo Olímpico de Golfe. As fotos podem ser baixadas em alta resolução.

Com 97% das obras concluídas, o Parque Olímpico da Barra está com todas as principais vias de acesso pavimentadas e com o perímetro totalmente fechado. Além disso, está em fase de finalização a montagem da estrutura de cobertura em lona no LiveSite, que também recebe o deck de madeira.

De acordo com os últimos dados divulgados pela Prefeitura do Rio, o velódromo foi a arena que mais evoluiu nas últimas semanas, saindo dos 76% e atingindo 80% de execução. A Vila Olímpica e Paralímpica está 97% concluída, assim como a Arena Carioca 2.

Já a Arena Carioca 3 está com 98% de execução, e a Arena 1 foi concluída e testada durante os eventos de basquete, halterofilismo e de luta olímpica. O local ainda recebe, neste mês, os eventos-teste de taekwondo, nos dias 20 e 21, e de rúgbi em cadeira de rodas, de 26 a 28 de fevereiro. O Centro Olímpico de Tênis está 90% executado, assim como o Hotel de Mídia. Já o Centro de Mídia está 93% pronto.

Fotos: André Motta/Brasil2016.gov.brFotos: André Motta/Brasil2016.gov.br

No Complexo Esportivo de Deodoro, o último balanço da prefeitura registrou a conclusão do Centro Nacional de Hóquei sobre grama. A Arena de Deodoro (Arena da Juventude) também avançou e alcançou os 80% de conclusão. Já a piscina do pentatlo moderno recebeu o piso e o revestimento cerâmico.

Nas áreas comuns do Parque Radical, estão sendo instaladas caixas de passagem para rede de cabeamento. Também está em execução o plantio de grama e a rede de drenagem.

Fotos: André Motta/Brasil2016.gov.brFotos: André Motta/Brasil2016.gov.br

Investimentos

Desde que o Brasil conquistou, em outubro de 2009, o direito de sediar os Jogos Olímpicos e os Jogos Paralímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, o governo federal tem atuado para que o legado do maior evento esportivo do planeta contemple todos os estados e o Distrito Federal.

Os investimentos, superiores a R$ 4 bilhões, têm proporcionado a construção e a consolidação de uma Rede Nacional de Treinamento, com unidades que beneficiarão brasileiros em todas as regiões, contribuindo para a formação de novas gerações de atletas.

Somente o investimento em infraestrutura física ultrapassa a marca de R$ 3 bilhões. São recursos destinados à construção de centros de treinamento de diversas modalidades, 255 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), 47 pistas oficias de atletismo e dez instalações olímpicas no Rio de Janeiro (RJ), além de possibilitar a reforma e a construção, também na cidade do Rio, de locais de treinamento durante os jogos em unidades militares e na Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

Fonte: brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Estreante, Rafael Andrade quer bater marca pessoal na ginástica de trampolim

A ginástica de trampolim integra o programa dos Jogos Olímpicos desde a edição de Sydney, em 2000. Contudo, será no Rio de Janeiro que o Brasil verá o seu primeiro representante em ação no evento. A missão é de Rafael Andrade, ginasta de 29 anos nascido em Goiânia (GO), que carimbou o nome após o Mundial da Dinamarca, em novembro de 2015. Em agosto deste ano, ele pretende alcançar a maior pontuação da carreira.

Para conseguir a classificação direta para as Olimpíadas deste ano, ele precisaria terminar entre os oito melhores da competição. Sua meta, menos audaciosa e diante de fortes adversários, era ficar no grupo dos 24 mais bem colocados. Assim, ele teria a chance de buscar a vaga por mérito durante o evento-teste, em abril, no Rio de Janeiro, quando será fechada a lista dos 16 que competirão nos Jogos.

Contudo, Rafael terminou em 36º lugar no Mundial, com 102,325 pontos. Sem a vaga por mérito técnico, restava a disputa interna do país, já que o Brasil, como sede dos Jogos, classificaria para as Olimpíadas o atleta com o melhor resultado na Dinamarca.

“Era uma competição difícil e a disputa pela vaga também era com o feminino, porque só tinha uma para o Brasil. O meu grupo foi o primeiro a competir e precisei esperar o dia inteiro para ver o ranqueamento. Eu sabia que tinha feito uma boa competição, mas que precisava de um pouco mais para entrar no grupo do evento-teste”, lembra.

Na disputa interna, o ginasta goiano precisava terminar na frente dos compatriotas Luiz Arruda Júnior (72º lugar), Carlos Ramirez Pala (107º), Camilla Gomes (43º), Ingrid Maior (48º) e Daienne Lima (76º). “Eram menos atletas no feminino. Estava mais fácil para elas e o que contava era o ranqueamento. Comecei a olhar o resultado depois que elas competiram e eu estava bem próximo da Camilla. A cada grupo, ela foi caindo e eu, me mantendo. Nos últimos grupos, vi que tinha chance, mas esperei ouvir da equipe, oficialmente, que a vaga era minha”, conta Rafael, que já tinha feito história em 2011, quando ficou com a prata em Guadalajara, sendo o primeiro brasileiro a subir ao pódio em Jogos Pan-Americanos.

“Foi a realização de um grande sonho. Eu decidi nos dois últimos anos me dedicar só ao trampolim, treinar no exterior e concorrer à vaga. Fiz o melhor que podia em termos de treinamento e preparação, morando na Alemanha e principalmente na Inglaterra”, explica o ginasta, que está na modalidade desde os dez anos e integra a seleção brasileira desde 2005. “O Mundial foi o resultado de todo esforço que eu fiz e o melhor que poderia ter acontecido para mim”, comemora.

Contemplado com a Bolsa Atleta internacional do Ministério do Esporte, Rafael continuará morando e treinando na Europa até os Jogos Olímpicos, onde aproveita o contato com técnicos e atletas de diversos países. O objetivo, agora, é ultrapassar a pontuação alcançada na Dinamarca e conseguir, no Rio de Janeiro, uma superação pessoal.

“Quero fazer meu recorde de pontuação nas Olimpíadas e, para isso, aumentar de pouquinho em pouquinho nas competições até lá. Meu recorde hoje é o do Mundial, mas ainda não foi exatamente como eu esperava. Vou treinar bastante para conseguir cerca de 105 pontos nas Olimpíadas. Seria a competição perfeita para mim”, estima.

Antes dos Jogos, o ginasta competirá em etapas da Copa do Mundo em Baku, Suíça e Itália, além do evento-teste, no dia 20 de abril, na Arena Olímpica do Rio. “Quero sentir como vai ser essa atmosfera no Brasil e ter uma primeira impressão para me preparar psicologicamente”, planeja. “Estou tentando me controlar e não deixar a ansiedade tomar conta, como aconteceu no Pan do Rio, em 2007”, compara. Na ocasião, Rafael terminou com o oitavo e último lugar.

Projeção

“Na nossa meta, será um excelente resultado se o Rafael ficar no Top 12 das Olimpíadas”, calcula a técnica e coordenadora da seleção brasileira, Tatiana Figueiredo. Além da posição do brasileiro na lista final, contudo, a participação inédita nos Jogos terá um significado ainda mais importante: “Espero que a modalidade cresça, se torne conhecida, com mais crianças, clubes e estados praticando o trampolim. Espero que a visibilidade dê esse impulso”, deseja.

Nos Jogos Olímpicos, a ginástica de trampolim é disputada apenas em provas individuais, no masculino e no feminino, sendo que os atletas precisam apresentar duas séries (obrigatória e livre). A soma das notas define a classificação para a final, com oito ginastas. Em outras competições, há também diferentes provas, como a sincronizada.

Além da prata de Rafael Andrade em Guadalajara, o Brasil ainda foi bronze no Pan de 2007, no Rio, com Giovanna Matheus, que também já foi medalhista na etapa do Japão da Copa do Mundo, em 2011. “A modalidade está crescendo, mas ainda precisa evoluir mais para ficarmos entre os melhores do mundo, e ter mais atletas praticando”, avalia Tatiana.

A ginástica de trampolim foi uma das modalidades beneficiadas com a compra de mais de mil equipamentos a partir do convênio, celebrado em 2010, entre a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e o Ministério do Esporte, no valor de R$ 7,2 milhões. Com os recursos, foram equipados 16 centros de treinamento, em 13 cidades, que integram a Rede Nacional de Treinamento. Além disso, em 2014, outro convênio (R$ 676,9 mil) foi destinado à participação das seleções (artística, rítmica e de trampolim) em aclimatações e mundiais, como preparação para os Jogos Olímpicos.

» CT em Goiânia foi equipado com recursos do Ministério do Esporte, confira no vídeo abaixo:


Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

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