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Câmara aprova MP que prorroga prazo de adesão ao Profut

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (17.02) a Medida Provisória 695/15, que reabriu o prazo para clubes de futebol aderirem ao parcelamento de dívidas previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (Lei 13.155/15). O prazo acabou em 30 de novembro de 2015. Agora, a matéria precisa ser votada pelo Senado.

De acordo com o relator, deputado Beto Faro (PT-PA), muitos clubes não conseguiram atender às exigências constantes na lei. O novo prazo para os times de futebol pedirem o parcelamento de suas dívidas nos moldes definidos pelo Programa de Modernização do Futebol Brasileiro (Profut) será 31 de julho de 2016.

Foto: Gustavo Lima/ Câmara dos DeputadosFoto: Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados

Participação e rebaixamento

O projeto de lei de conversão aprovado também adia a data de exigência do cumprimento de critérios de regularidade fiscal e trabalhista para que os clubes de futebol participem dos campeonatos. A Lei 13.155/15 exige o cumprimento desses critérios a partir de 1º de janeiro de 2016, já que foi publicada com os campeonatos em andamento, em agosto do ano passado.

O texto da MP prorroga o cumprimento desses critérios para 1º de agosto de 2016, o que, na prática, leva a regra para 2017, pois em agosto todos os campeonatos nacionais já estarão em andamento.

Entre os critérios que os clubes precisarão cumprir estão regularidade fiscal de tributos e contribuições federais, regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e comprovação de pagamento dos vencimentos acertados em contratos de trabalho e dos contratos de imagem dos atletas.

Caso não cumpram essas exigências, a lei prevê que o clube não estará habilitado a participar de um campeonato e, se vier a regularizar a situação para o próximo, ainda assim poderá ser rebaixado se não cumprir essa regularidade. Nesse caso, porém, a regra precisa ser disciplinada no regulamento.

Loteria instantânea

Outro ponto da MP é a autorização para que a loteria instantânea Lotex explore comercialmente eventos de apelo popular, datas comemorativas, referências culturais e licenciamentos de marcas e de personagens.

A Lotex foi criada pela Lei 13.155/15 inicialmente para funcionar apenas com temas ligados ao futebol. Do total da arrecadação, 10% ficam com o Ministério do Esporte para aplicação em projetos de iniciação desportiva escolar; 2,7% para os clubes que cederem seus símbolos e 18,3% para despesas de custeio e manutenção.

Recentemente, um decreto do Executivo autorizou a Caixa a conceder a exploração da loteria à iniciativa privada, seguindo recomendação do Conselho Nacional de Desestatização (CND) em setembro do ano passado, logo depois da criação da loteria.

Estimativas do Ministério da Fazenda indicam que a privatização dessa loteria renderia ao governo ao menos R$ 4 bilhões em valor de outorga por uma concessão de dez anos. Essa previsão de concessão já constava da lei.

Venda nos clubes

A única mudança feita pelos parlamentares em Plenário foi a aprovação de emenda do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) ao texto, permitindo que a Caixa licencie os clubes de futebol para a venda da Lotex, com remuneração pelos valores de mercado.

Para Leite, que foi relator da MP da qual derivou a Lei 13.155/15, a aprovação da emenda faz justiça aos clubes, que cedem seus símbolos para contribuir com a atratividade do produto. “A emenda vai ampliar o mercado, com cada clube e agremiação participando da venda”, afirmou.

Saiba Mais

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Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Seleção feminina de ginástica participa de primeira Copa do Mundo de 2016

Daniele (foto) e Flávia serão as representantes da seleção feminina em Baku. Foto: Ricardo Bufolin/CBGDaniele (foto) e Flávia serão as representantes da seleção feminina em Baku. Foto: Ricardo Bufolin/CBG
 
A Copa do Mundo de Ginástica Artística de Baku, no Azerbaijão, abre a temporada de etapas da competição em 2016. Pelo Brasil, duas atletas da seleção feminina estarão no torneio. Daniele Hypolito e Flávia Saraiva, em preparação para o evento-teste, que dará vagas por equipe para os Jogos Olímpicos, entram em cena a partir desta sexta-feira (19.2), na National Gymnastics Arena. Rebeca Andrade, que a princípio voltaria às competições já em Baku, foi poupada pela comissão técnica. As qualificatórias seguem no sábado (20) e as finais por aparelhos serão no domingo (21). 
 
Enquanto Daniele se apresenta nas barras assimétricas, trave e, possivelmente, no salto, Flávia faz barras assimétricas, trave e também a estreia da nova coreografia de solo. "A coreografia faz referência ao Charleston, é um rock dos anos 60, mas com batidas modernas. Está bem diferente da série anterior, com um estilo russo e um pouco mais lenta. Essa é mais rápida e foi especialmente feita para a Flávia. Esperamos que ela consiga se sair tão bem nesse ritmo diferente", contou o técnico Alexandre Carvalho. A novidade foi montada pelo coreógrafo Rhony Ferreira, o mesmo que fez a série 'Brasileirinho', de Daiane dos Santos.
 
A etapa será uma parte importante da preparação das atletas para o evento-teste, de 16 a 20 de abril. "Por ser um ano olímpico, acredito que as etapas de Copa do Mundo devem estar mais fortes", completou Alexandre. Para esta edição, estão inscritos cerca de 70 ginastas, da Alemanha, Áustria, Azerbaijão, Bélgica, Canadá, Croácia, Eslovênia, Espanha, Hungria, Irã, Israel, Japão, Letônia, Noruega, Suécia, Turquia, Ucrânia e Uzbequistão.
 
Programação
Horário de Brasília
 
Sexta-feira (19)
6h30 às 8h: classificatória salto
9h às 9h30: cerimônia de abertura
9h30 às 11h20: classificatória barras assimétricas
 
Sábado (20)
6h às 7h30: classificatória trave
9h às 10h30: classificatória solo
 
Domingo (21)
6h30 às 7h30: final salto
7h30 às 8h30: final barras assimétricas
8h30 às 9h: cerimônia de premiação
10h às 11h: final trave
11h às 12h: final solo
12h30: cerimônia de premiação
 
Delegação brasileira
Ginastas: Daniele Hypolito e Flávia Saraiva
Técnico e chefe de delegação: Alexandre Carvalho
Fisioterapeuta: Fábio Feitosa
Árbitra: Mônica dos Anjos
 
Fonte: CBG
 

Confiante, Duda persegue índice no salto em distância para o Mundial Indoor e para os Jogos Olímpicos

Mauro Vinícius “Duda” da Silva: objetivo no momento é saltar 8,18m. Foto: Getty ImagesMauro Vinícius “Duda” da Silva: objetivo no momento é saltar 8,18m. Foto: Getty Images
 
Aos 29 anos, o paulista de Presidente Prudente Mauro Vinícius Hilário Lourenço da Silva, ou simplesmente “Duda”, já viveu grandes momentos como atleta do salto em distância. Em 2012, após cravar 8,23m em Istambul, na Turquia, tornou-se campeão mundial indoor e entrou para o hall dos campeões mundiais do atletismo brasileiro.  Dois anos depois, com 8,28m, voltou a brilhar em Sopot, na Polônia, e chegou ao bicampeonato mundial indoor, firmando-se como esperança de medalha para o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Entretanto, no ano passado, o joelho esquerdo, justamente o usado como apoio para os saltos, começou a incomodar. Duda foi obrigado a encarar uma cirurgia. “Eu tive um desgaste na articulação e precisei tirar um fragmento de cartilagem que soltou e que incomodava muito no joelho do salto, o esquerdo”, disse. “A cirurgia foi em julho e, depois disso, fiz a recuperação de dois meses. Em setembro, já estava voltando aos treinos. Aí, fiquei em um mês de folga (férias) e no fim de outubro eu já estava voltando a treinar. Tem sido assim desde então”, completou.
 
No último domingo (14.2), após oito meses entre a constatação da lesão, a cirurgia e os treinos de recuperação, Duda, atleta da BM&FBovespa e contemplado com a Bolsa Pódio do governo federal, finalmente voltou às competições no Torneio Federação Paulista de Atletismo, na Arena Caixa, em São Bernardo do Campo (SP). Com 7,83m, ele terminou a prova em segundo lugar, superado pelo representante da Orcampi/Unimed Alexsandro do Nascimento de Melo, que cravou 7,89m.
 
Para Duda, o resultado marcou um bom retorno, principalmente devido a um outro problema que ele enfrentou em janeiro. “Começou difícil outra vez”, resumiu o técnico de Duda, Aristides Junqueira, o “Tide”. “Ele estava em uma forma extraordinária. Aí sentiu uma dor na panturrilha em um treinamento técnico no meio do mês passado. Fizemos tratamento, tivemos que tirar a parte de saltos da preparação e só agora estamos retomando. Mas, graças a Deus, ele começou bem. Mas foi um susto enorme”, afirmou o treinador.
 
Índice
O principal desafio de Duda e Tide para as próximas semanas é fazer com que o saltador iguale ou supere a marca de 8,18m e, com isso, conquiste o índice para o Mundial Indoor, que será disputado em Portland, nos Estados Unidos, entre 18 e 20 de março. Se conseguir isso, Duda conquistará, por tabela, o índice exigido para os Jogos Olímpicos Rio 2016 no salto em distância masculino, que é de 8,15m.
 
“O indoor, na teoria e na prática, é mais difícil do que o outdoor, pois não tem o auxilio do vento”, esclareceu Duda. “Então, o índice obtido em uma competição indoor vale para uma outdoor. Um atleta que salta 8,15m no indoor, se estivesse competindo no outdoor, dependendo da velocidade do vento (até 2 metros por segundo é permitido o salto), pode alcançar até 8,30m”, prosseguiu.
 
O bicampeão do mundo terá duas chances para cravar 8,18m e carimbar o passaporte para o Mundial Indoor. “Vamos tentar o índice no dia 27 de fevereiro, em São Caetano do Sul (SP). Depois, temos outra prova, no dia 6 de março, em São Bernardo do Campo (SP). É possível. Se não fosse uma certa irregularidade na corrida, ele já podia ter acontecido agora, no último fim de semana”, avaliou Tide.
 
A opinião é a mesma de Duda, que considerou os 7,83m do domingo um bom retorno, levando-se em conta os problemas enfrentados em janeiro. “É claro que olhando friamente é uma marca razoável. Mas o que acontece é que tive muito tempo parado, sem competir, só treinando. E na reta final eu tive um começo de lesão na panturrilha”, lembrou Duda.
 
“Olhando para o último mês, o que fiz de treinamento para saltar 7,83m não foi o ideal. Eu devo ter feito só uns sete saltos antes de competir. Mas nos treinos já deu para ver que estou bem perto dos oito metros. Na competição, fiz alguns saltos que devem ter chegado a isso. Mas como faltavam alguns ajustes, os saltos não valeram. Foram queimados. Mas já na próxima competição eu espero saltar acima de oito. Vamos ver como vou estar no dia. Não posso me preocupar muito, senão o índice não sai”, ressaltou.
 
Na cidade de Sopot, na Polônia, Duda celebra o bicampeonato mundial no salto em distância. Foto: Getty ImagesNa cidade de Sopot, na Polônia, Duda celebra o bicampeonato mundial no salto em distância. Foto: Getty Images
 
Jogos Olímpicos
Duda é um experiente no assunto Jogos Olímpicos. Em 2008, ele realizou o grande sonho de sua mãe, que sempre o imaginou nas Olimpíadas de Pequim 2008. Para alegria e orgulho de dona Iza, ele defendeu o Brasil nos Jogos da China.
 
Ainda iniciando sua caminhada em grandes torneios, Duda terminou com uma classificação modesta, na 26ª posição. Quatro anos depois, nos Jogos de Londres 2012, o desempenho foi bem melhor. O paulista avançou à final e voltou para casa com o 7º lugar.
 
Agora, Duda já é capaz de imaginar como será competir no Rio, em agosto. “Imagino a vitória. Ela pode vir de diversas formas. A conquista de uma final, a melhoria de resultados, uma medalha... O clima vai ser favorável. Vamos ter muita torcida e isso ajuda. Vou trabalhar para fazer o índice logo e, aí sim, vamos começar a focar no trabalho de preparação para o grande evento deste ciclo que serão esses Jogos Olímpicos”, disse o saltador.
 
Atualmente vivendo uma rotina intensa de treinamentos que incluem trabalhos em seis dias por semana (média de cinco horas por dia), Duda está otimista quando pensa no desempenho dos brasileiros nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
“Acredito que o Brasil vai surpreender no atletismo e vai trazer medalhas”, afirmou. Para ele, o país pode esperar pódios marcantes. “Se pegarmos os últimos Jogos Olímpicos, o revezamento e os saltos foram os que trouxeram mais medalhas. Mas gostei de alguns resultados na marcha atlética e no salto com vara e acredito que poderemos ver algumas medalhas inéditas para o atletismo brasileiro em agosto”, sentenciou.
 
A cabeça de Duda está focada momentaneamente no Mundial Indoor. Depois virão os Jogos Olímpicos do Rio. Mas ele quer mais. E pensa longe. “Acredito que eu consigo ir até Tóquio, em 2020, com bastante qualidade”, disse, longe de cogitar uma aposentadoria olímpica após competir em casa. Para isso, tudo o que ele pede é que se mantenha saudável. O resto fica por conta dele.
 
Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Do levantamento de peso para o monobob nos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude

 
 
A fala mansa de mineiro contrasta com o porte físico, de 1,80m e 80kg. O jovem Marley Linhares, natural de Viçosa, teve o primeiro contato com esporte aos 12 anos, quando começou a praticar levantamento de peso no interior de Minas Gerais. Em 2016, porém, o sonho olímpico vem se realizando, mas de outra maneira. Ele deixou os pesos de lado para encarar um trenó de monobob. Marley está na cidade de Lillehammer, na Noruega, representando o Brasil nos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude.
 
Marley treina levantamento de peso no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), na Marinha do Brasil, no Rio de Janeiro. Ele carrega no currículo uma medalha de bronze no Pan-Americano de Levantamento de Peso Sub 17, em 2015, na categoria 77Kg. O mineiro conta com o apoio dos recursos do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. 
 
A trajetória esportiva de Marley ganhou outra opção em fevereiro de 2015. A Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG) convidou o mineiro para experimentar o monobob. O jovem conheceu e gostou. De cara, a primeira competição que encarou foi o Campeonato Mundial para atletas de até 18 anos, disputado na Suíça. 
 
Marley Linhares terminou o Mundial em 12º lugar, levou duas medalhas de bronze em outras provas internacionais em seguida e garantiu vaga para os Jogos da Juventude.  “Voltei para o Brasil e passei o verão treinando. Em outubro voltei para a temporada de esporte de inverno. Disputei alguns eventos antes de encarar as Olimpíadas de inverno”, explica. 
 
 
O jovem completa 17 anos nesta quarta-feira (17.02) e considera a experiência na Noruega um grande presente. “Está sendo uma experiência inesquecível. O que estou mais gostando é da grandiosidade e da organização do evento. Fiquei muito feliz de ser o porta-bandeira e não consigo descrever a sensação ao balançar o símbolo nacional na frente de milhares de pessoas. Foi um momento marcante na minha vida”, expressa Marley, que fará a estreia nos Jogos da Juventude no dia 19 de fevereiro. 
 
O monobob pode ser considerado a Fórmula 1 dos esportes de inverno. O trenó, para um piloto, chega a atingir 130km/h na descida. O levantamento de peso ajuda no desempenho de Marley no esporte de gelo, como explica o atleta. “Preciso de força e explosão para o push, ao empurrar o trenó antes de entrar para pilotar. Eu também treino atletismo para ajudar na técnica de corrida. Atualmente, figuro na quinta posição do ranking mundial da minha categoria”, diz. 
 
Jogos de Inverno
Os Jogos de Lillehammer 2016 seguem até o dia 21 de fevereiro. Com a presença de 1,1 mil atletas de mais de 70 países, o evento visa inspirar a juventude de todo o mundo a praticar esportes e adotar os Valores Olímpicos de excelência, respeito e amizade.
 
Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
 

Reunião do Conselho Nacional do Esporte formaliza capoeira e outras artes marciais como atividades esportivas

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

O Clube Naval do Rio de Janeiro recebeu nesta terça-feira (16.02) pela manhã a primeira reunião do Conselho Nacional do Esporte (CNE) de 2016. Presidido pelo ministro do Esporte, o encontro teve como principal notícia a formalização da resolução de reconhecimento da capoeira e outras artes marciais como atividade esportiva.

A decisão deixou o presidente do Conselho Federal de Educação Física, Jorge Steinhilber, bastante satisfeito: “A capoeira é esporte, tem competições, são atividades importantes para o condicionamento físico. Crianças, adultos e idosos praticam a mesma para diminuir a obesidade e, principalmente, são atividades que têm federações e confederação. Já tinha aprovação do Conselho, mas ainda não havia a publicação do Ministério do Esporte de uma resolução a esse respeito. Hoje a formalização se deu, até porque nos próprios Jogos Escolares existem a modalidade capoeira”.

O ministro George Hilton exaltou a decisão e lembrou do programa Luta pela Cidadania, lançado em 21 de dezembro de 2015. “Foi importante porque definimos algumas reivindicações antigas da capoeira e das artes marciais, que pleiteavam junto ao Conselho para que fossem consideradas práticas esportivas. A decisão vai ao encontro do programa que lançamos”.

Consultor jurídico do Ministério do Esporte, Pitágoras Dytz, falou sobre o impacto da resolução. “O Conselho definiu que deve ser publicada uma resolução com a capoeira e as artes marciais como modalidades esportivas. Não só como lazer. As implicações práticas disso são que o Conselho se posiciona que há uma formalização estatal, que elas não são apenas arte, mas esporte. A partir dessa resolução, o Ministério pode repassar recursos para confederações desses esportes, a atletas desses esportes, assim como acontece com o judô, por exemplo”.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

À tarde, George Hilton participou da reunião da Comissão Nacional dos Atletas (CNA), presidido por Lars Grael. o ministro abriu o encontro pedindo aos integrantes para massificar a luta contra o Aedes aegypti para evitar a proliferação de endemias como o Zika vírus. Os integrantes do órgão se comprometeram a prosseguir apoiando a campanha de combate ao mosquito.

O CNE

O Conselho Nacional do Esporte é órgão colegiado de deliberação, normatização e assessoramento, diretamente vinculado ao ministro do Esporte, e integra o Sistema Brasileiro de Desporto. O principal objetivo do Conselho é o desenvolvimento de programas que promovam a massificação da atividade física para toda a população, bem como a melhoria do padrão de organização, gestão, qualidade e transparência do esporte nacional.

Petronilo Oliveira, do Rio de Janeiro

Ascom - Ministério do Esporte
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Lutador de MMA, José Aldo será padrinho do programa Luta pela Cidadania do Ministério do Esporte

Em um encontro que será realizado no escritório do Ministério do Esporte, no Rio de Janeiro, o ministro George Hilton entregará ao lutador de MMA, José Aldo, o título de padrinho do programa Luta pela Cidadania, da pasta, que foi lançado no final de dezembro em Brasília. A cerimônia será nesta quarta-feira (17.02), a partir das 14h30.
 
A ação é vinculada à Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS). A celebração da parceria entre o Ministério do Esporte e um dos mais importantes atletas brasileiros da atualidade do MMA é um incremento ao principal objetivo do programa, que visa à democratização e acesso às lutas e artes marciais.
 
Além do ministro George Hilton, o encontro terá as presenças do secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Carlos Geraldo; do diretor do Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas Intersetoriais, Célio René; do lutador José Aldo e de seu treinador, André Pederneiras.
 
O lutador José Aldo foi o primeiro campeão peso-pena do UFC (Ultimate Fighting Championship). Nascido em Manaus, ele é mundialmente reconhecido no MMA (artes marciais mistas), tendo sua base no Muay Thai e Jiu Jitsu. Em 2010, recebeu o título de melhor lutador do ano - World MMA Awards, sendo convidado para participar do UFC (Ultimate Championship Fight). Foi reconhecido por Dana White (presidente do UFC) como “o melhor peso pena de todos os tempos”. De família humilde, trabalhou como servente, conviveu com a violência doméstica e deixou sua cidade natal aos 16 anos para perseguir um sonho no Rio de Janeiro: ser lutador.
 
O Programa Luta pela Cidadania terá duração de dois anos, com núcleos de lutas e artes marciais. As atividades vão ocorrer em espaços públicos e privados. Cada núcleo irá atender cerca de 600 pessoas. É voltado para crianças, mas atende também a jovens e idosos e tem ainda uma parceria com as escolas e Forças Armadas. O Ministério do Esporte vai disponibilizar recursos para aquisição do material esportivo e para pagamento dos professores, coordenadores e monitores, além de realizar o acompanhamento e a capacitação desses profissionais.
 
Serviço:
Parceria entre o lutador de MMA José Aldo e o Ministério do Esporte
Dia: 17/02 (quarta-feira)
Horário: 14h30 
Local: Escritório do Ministério do Esporte no Rio de Janeiro
Endereço: Rua Lauro Muller, nº 116, Torre Rio Sul, Botafogo, 44º andar sala 4.402.
 

Ana Sátila começa 2016 com bons resultados na Austrália

A Austrália sempre rendeu bons resultados para Ana Sátila. E no último fim de semana a jovem atleta do Brasil participou do Austrália Open e novamente comemorou bons resultados, que a deixaram ainda mais animada para os Jogos Olímpicos Rio 2016, em agosto.

Ana Sátila, contemplada com a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, desceu nas águas do Perinth Stadium na disputa do K1 Feminino Sub-23 e também na categoria sênior e obteve o primeiro e sexto lugares, respectivamente. “Eu adoro este lugar e sempre remo muito bem aqui. Em 2014, conquistei a minha primeira medalha de ouro (disputa do Mundial Júnior pelo K1 Feminino) e então aqui é especial”, comemorou.

A brasileira fez uma descida limpa na sua final na categoria sênior e concluiu a prova atrás da primeira colocada, a austríaca Corinna Kuhnle, que garantiu a medalha de ouro. Na disputa no Sub-23 a brasileira superou a australiana Jessica Fox, canoísta que sempre domina essa faixa etária, mas conquistou apenas o quarto lugar. Ana foi a mais rápida da prova.

Ana Sátila continuará na Austrália e, na próxima semana, entre os dias 19 e 22 de fevereiro, ela participará do Campeonato da Oceania de Canoagem Slalom, o “Oceania Championship”. A competição contará com os principais nomes no esporte. “Estamos com uma preparação especial este ano, em uma rotina de treinos mais forte, e a Ana está evoluindo bem. Os resultados obtidos nestas duas provas mostram que ela vai brigar por medalha em casa nos Jogos Olímpicos”, afirmou Ettore Ivaldi, treinador da brasileira.

Fonte: CBCa

Ministro George Hilton abre reuniões do CNE e CNA nesta terça, no Rio de Janeiro

O ministro do Esporte, George Hilton, estará presente nesta terça-feira (16.02) na primeira reunião de 2016 do Conselho Nacional de Esporte (CNE) e ainda do Conselho Nacional de Atletas (CNA), que serão realizadas na cidade do Rio de Janeiro, na Escola Naval. Pela manhã, às 10h, Hilton fará a abertura da reunião do CNE e à tarde, terá participação nas discussões do CNA, a partir das 14h.

O CNE é órgão colegiado de deliberação, normatização e assessoramento, diretamente vinculado ao ministro do Esporte, e integra o Sistema Brasileiro de Desporto. O principal objetivo do conselho é o desenvolvimento de programas que promovam a massificação da atividade física para toda a população, bem como a melhoria do padrão de organização, gestão, qualidade e transparência do esporte nacional.

Entre os assuntos na pauta do Conselho de Esporte estão a luta contra a dopagem, que terá apresentação de Marco Aurelio Klein, secretário da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem; a atualização do Projeto Olímpico, por Guilherme Raso, diretor de Departamento de Esporte de Alto Rendimento; o andamento das diretrizes e bases do Sistema Nacional de Esporte, apresentado pela diretora do Departamento de Gestão Estratégica, Cássia Damiani; e a composição da Autoridade Pública de Governança do Futebol, pelo secretário nacional de Futebol e Direitos do Torcedor, Rogério Hamam.

A partir das 14h, será a vez de o Conselho Nacional de Atletas se reunir. O CNA foi reativado em 2015, depois de nove anos parado. O atual presidente é o velejador Lars Grael, a a vice, Hortência Marcari. O colegiado é composto por 35 membros atletas e ex-atletas olímpicos e representantes de diversas modalidades, entre elas vôlei, atletismo, ginástica, handebol, remo, natação, judô, basquete, tênis de mesa, vela, futebol, além de representantes do paradesporto.

Entre os assuntos em discussão na reunião do CNA estão questões como mudanças na Lei Pelé, indicação para a Autoridade Pública de Governança do Futebol, e avaliação sobre critérios e desempenho do Bolsa-Atleta.

SERVIÇO - Reunião do Conselho Nacional de Esporte

Quando –
terça-feira (16.02)

Horário – 10h

Local – Escola Naval , rua Almirante Silvio de Noronha S/N, Castelo, Rio de Janeiro, RJ

 

SERVIÇO – Reunião do Conselho Nacional de Atletas

Quando – terça-feira (16.02)

Horário – 14h

Local – Escola Naval , rua Almirante Silvio de Noronha S/N, Castelo, Rio de Janeiro, RJ

 Ascom – Ministério do Esporte
Contato: Carlos Eduardo Cândido (61) 9978-5658

 

Vídeo: preparação de Ygor Coelho para representar o badminton brasileiro nos Jogos

Revelado no projeto Miratus, na Comunidade da Chacrinha, no Rio de Janeiro, Ygor Coelho se prepara para disputar uma Olimpíada pela primeira vez. Aos 19 anos, o atleta do badminton revela que o esporte mudou sua vida e já antecipa a emoção que será disputar os Jogos em casa, com a família e os amigos na torcida.
 
Praticante do badminton há 16 anos, Ygor começou sua caminhada rumo aos Jogos 2016 em 2014, quando passou três meses treinando e disputando torneios na Dinamarca com a ajuda do Bolsa Atleta, programa do Ministério do Esporte. A reportagem em vídeo mostra um pouco da preparação do atleta para a disputa olímpica, que pela primeira vez terá representantes brasileiros.  
 
Fonte: brasil2016.gov.br
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Começa na próxima sexta-feira, em São Paulo, sexta edição do Circuito Feminino de Tênis

 
Começa na sexta-feira (19.02) a próxima edição do Circuito Feminino Future de Tênis, com apoio da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). A competição tem como meta dar oportunidade às brasileiras e promessa de ter o maior nível técnico de sua história. Três das cinco etapas autorizadas pela Federação Internacional do circuito receberam o status de torneios nível 'challenger' e com isso oferecerão ainda mais pontos para o ranking internacional da Associação Feminina (WTA).
 
Em 2016, o Circuito dará a largada no tradicional Clube Paulistano, em São Paulo, seguindo no dia 26 para a Sociedade Hípica de Campinas. Na semana seguinte estará novamente no Graciosa Country Club de Curitiba. As etapas finais serão de nível 'future' e acontecem no Clube Monte Líbano de Rio Preto, no dia 27 de março, e no Daher Tennis Lounge de São José dos Campos, a partir de 3 de abril.
 
“Boa parte do salto de qualidade do tênis feminino brasileiro veio com a série de torneios que estão sendo promovidos no país”, afirma o idealizador do Circuito, o ex-profissional Ricardo Camargo. “Além de poder dar o primeiro impulso a suas carreiras dentro de casa, com um custo muito mais acessível, o crescimento técnico do Circuito a cada temporada faz com que nossas meninas obtenham grande intercâmbio com as mais diferentes escolas, já que temos recebido cada vez mais jogadoras de todo o mundo e de larga experiência”.
 
Com uma das mais fortes chaves de sua história, e cada vez mais prestigiado e procurado por estrangeiros, o torneio será encabeçado pelas romenas, Andrea Mitu, 104ª do ranking e vencedora da etapa de Campinas no ano passado, experiência que a ajudou a atingir o top 70 do ranking internacional. A jogadora já ganhou sete títulos de challenger na carreira. A outra romena é Ana Bogdan, de 23 anos, que vive sua melhor fase e busca entrar na faixa das cem primeiras do mundo depois de ganhar três challengers no ano passado.
 
 Outros destaques no Paulistano serão a francesa Alizé Lim, 159ª do ranking, e a norte-americana Katerina Stewart, 162ª. Outras três tenistas fortalecem a primeira etapa do Circuito: a espanhola Sara Sorribes, a holandesa Cindy Burger e Stephanie Vogt, jogadora do Liechstein que ganhou a etapa do Paulistano em 2014. Embora não figure entre as cabeças de chave, a romena Sorana Cirstea traz a experiência de quem já foi 21ª do mundo antes da cirurgia no ombro.
 
As brasileiras, Bia Haddad Maia e a gaúcha Gabriela Cé, estão garantidas na chave principal antes dos convites da organização e da disputa do qualificatório. As duas já conquistaram títulos no Circuito, têm boa bagagem internacional e certamente contarão com o apoio do público que sempre comparece no tradicional clube do Jardim América.
 
Oito vagas para a etapa inicial do Circuito serão definidas por meio do qualificatório, marcado para os dias 20 e 21. Tenistas da Itália, Suíça, Geórgia, Eslovênia, Grã-Bretanha, Canadá, Ucrânia, Áustria, Bélgica e Hungria estão inscritas, junto às brasileiras Laura Pigossi, Carol Alves, Nathaly Kurata e Flávia Bueno.
 
 
Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil leva sete medalhas nos Abertos Europeus

 
Foto Divulgação/CBJFoto Divulgação/CBJO Brasil fechou o final de semana de combates de judô na Europa com sete medalhas - duas em Roma (aberto feminino) e cinco em Oberwart (masculino). No sábado (13), primeiro dia de competições, o Brasil conquistou cinco medalhas. Neste domingo (14), Tiago Camilo (90kg), e Maria Suelen Altheman (+78kg) conquistaram o bronze. 
 
Primeira a subir no pódio neste domingo, Maria Suelen Altheman derrotou sua algoz de Havana, a mexicana Vanessa Zambotti, com um belo ippon na disputa do bronze em Roma. Antes disso, ela havia superado a croata Ivana Sutalo, também por ippon, na estreia, mas caiu nas quartas para a cubana campeã olímpica e mundial, Idalys Ortiz, na diferença de punições. Na repescagem, Suelen imobilizou Javzmaa Odkhu, da Mongólia, até o ippon para se garantir na disputa do bronze. 
 
“A cada competição que venho fazendo a confiança vai aumentando. Essa competição não estava cheia, mas estava forte, com as campeãs mundiais (Song Yu e Idalys Ortiz), uma campeã olímpica (Ortiz). Eram as três líderes do ranking mundial na disputa e eu fico feliz de estar no pódio em uma competição desse nível”, avaliou Suelen citando as atletas que lhe fizeram companhia neste pódio. 
 
Maria Portela, que também chegou à disputa pelo bronze, acabou levando mais punições do que Naranjargal Tsend Ayush, da Mongólia, e ficou com o quinto lugar. Sua campanha, porém, contou com duas vitórias por ippon sobre Lynn Mossong, de Luxemburgo, e Gwenaelle Viard, da França, além de uma derrota nas quartas para a russa Irina Gazieva. 
 
Entre os homens, Tiago Camilo estreou em 2016 com medalha de bronze no Aberto de Oberwart, na Áustria. Após três vitórias em sequência contra Dragan Begovic, da Sérvia, Tural Safguliyev, do Azerbaijão, e Patryk Ciechomski, da Polônia, o brasileiro chegou à semifinal contra Gabor Var, da Hungria. Num contra-golpe, o húngaro conseguiu o ippon, tirando de Tiago a chance de lutar pelo ouro. Na decisão pelo terceiro lugar, ele controlou o combate, levou o azeri Mammadali Mehdiyev a sofrer três punições e venceu o combate. 
 
A última chance de medalha brasileira do dia foi com Rafael Silva, também lutando pelo bronze. Depois de vencer Kamil Grabowski, da Polônia, e Islam El Shehaby, do Egito, Baby foi imobilizado pelo russo Aslam Kambiev na semifinal e lutou pelo terceiro lugar contra o tunisiano Faicel Jaballah, número quatro do mundo. Em duelo equilibrado e sem pontuação, Baby levou uma punição a mais que o adversário (3-2) e terminou em quinto lugar.  
 
Leandro Guilheiro (81kg) e Rafael Buzacarini (100kg) também lutaram neste domingo, mas perderam na estreia para Emanuel Lucentti, da Argentina, e Tomas Knapek, da República Tcheca, respectivamente.
 
A próxima competição da seleção brasileira de judô será o Grand Prix de Dusseldorf, na Alemanha, já no próximo final de semana.
 
Fonte: CBJ
Ascom - Ministério do Esporte
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