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Seleção Feminina disputa amistoso em março, na Noruega, em preparação para os Jogos Rio 2016

 
O primeiro compromisso da Seleção Feminina de Handebol em 2016 já está marcado e promete ser do mais alto nível. De 5 a 21 de março, a equipe estará reunida na Europa para treinamentos na Áustria e um torneio amistoso na Noruega ao lado das campeãs olímpica e mundial, Espanha e Alemanha. Desta vez, o técnico Morten Soubak convocou 19 atletas para vestir a camisa verde e amarela e, como parte do planejamento, pretende fazer uma grande avaliação das jogadoras para formar o grupo das 14 que irá aos Jogos Olímpicos. 
 
Esta será a primeira fase da equipe completa depois do Mundial da Dinamarca em dezembro. É o momento de esquecer a eliminação precoce do Brasil e partir para o próximo objetivo que é a busca de uma medalha olímpica no Rio de Janeiro. "Para nós, a fase em si, com os treinamentos, é mais importante do que o torneio porque é quando vamos fazer uma análise do último Mundial e do que temos feito até aqui. Vamos fazer um estudo mais detalhado do nosso pensamento de jogo", contou o treinador. "Temos que tentar ser melhores a cada vez que estamos juntos", continuou. 
 
Morten conta que a comissão técnica fará também um estudo individual das atletas já que para a principal competição do ciclo, é possível levar somente 14 delas, e não as 16 que disputam os Mundiais e pan-americanos da modalidade. "Tudo o que vamos fazer daqui para frente faz parte de uma avaliação. Temos que analisar tudo para fazer a composição da equipe também, além de trabalhar os aspectos táticos e técnicos. Estamos muito contentes por mais uma vez conseguirmos realizar jogos com Seleções Top do Mundo", revelou Morten. 
 
A equipe irá realizar os treinamentos de 6 a 16 no clube Hypo Nö, da Áustria, de lá segue para a Noruega. 
 
Seleção Feminina
 
Goleiras - Bárbara Arenhart (Nykobing F. Handboldklub- Noruega), Jéssica Silva de Oliveira (São Caetano-SP) e Mayssa Pessoa (CSM Bucaresti-Romênia).
 
Armadoras - Amanda Andrade (AAU - Handebol Concórdia-SC), Deonise Fachinello (CSM Bucaresti-Romênia), Eduarda Amorim (Gyor Audi ETO KC-Hungria), Gabriela Pessoa Constantino (EC Pinheiros-SP) e Tainara Luna Gonçalves (Raelingen HK-Noruega). 
 
Centrais - Ana Paula Rodrigues Belo (CSM Bucaresti-Romênia) e Francielle Gomes da Rocha (Guaru Handebol-SP). 
 
Pontas - Alexandra Nascimento (Baia Mare-Romênia), Célia Costa Coppi (Metodista/São Bernardo-SP), Fernanda França (CSM Bucaresti-Romênia), Jéssica Quintino (MKS Selgros Lublin-Polônia), Larissa Fais Munhoz Araújo (AAU - Handebol Concórdia-SC) e Samira Rocha (OGC Nice-França). 
 
Pivôs - Daniela Piedade (Siofok KC-Hungria), Fabiana Diniz (SG BBM Bietigheim-Alemanha) e Tamires Morena Lima de Araújo (Gyor Audi ETO KC-Hungria).
 
Fonte: CBHb
 

Vadão convoca jogadoras para a Copa Algarve de futebol feminino

Rafael Ribeiro/CBFRafael Ribeiro/CBF
O técnico da Seleção Brasileira feminina, Vadão, convocou 23 jogadoras para a disputa da Copa Algarve 2016, competição disputada em Portugal em março e que faz parte da preparação do time para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
Bruna está de volta à lista depois de nove meses – a jogadora se recuperou da lesão no joelho sofrida um mês antes da Copa do Mundo em 2015 – e Thaís, que foi campeã do Torneio Internacional de Natal, em dezembro do ano passado, se manteve na relação do treinador.
 
Os adversários do Brasil na primeira fase da Copa Algarve são Nova Zelândia (2.3), Portugal (4.3) e Rússia (7.3). A quarta partida na competição depende da classificação geral. No outro grupo estão Islândia, Bélgica, Canadá e Dinamarca.
 
Confira a lista do técnico Vadão:
 
Goleiras
» Bárbara – CBF
» Luciana – CBF
» Letícia - CBF
 
Laterais
» Fabiana - Dalian Quanjian (China)
» Tamires - Fortuna Hjorring (Dinamarca)
» Poliana – CBF
» Rilany - CBF
 
Zagueiras
» Mônica – CBF
» Rafaelle - Changchun  Volkswagen (China)
» Erika - Paris St. Germain (França)
» Bruna - CBF
 
Meio-campo
» Thaisa – CBF
» Formiga – CBF
» Andressinha – CBF
» Marta - F.C Rosengard (Suécia)
» Maurine - CBF
 
Atacantes
» Debinha - Dalian Quanjian (China)
» Andressa Alves - Montpellier Hérault Sport Club (França)
» Cristiane - Paris St. Germain (França)
» Gabi Zanotti - Dalian Quanjian (China)
» Bia - Hiunday Stell (Coreia do Sul)
» Thaís Guedes - Hiunday Stell (Coreia do Sul)
» Raquel - Changchun  Volkswagen (China)
 
Fonte: CBF
Ascom - Ministério do Esporte
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Exército lança edital para incorporar novos atletas ao Programa de Alto Rendimento

O Exército brasileiro lançou novo edital para incorporar novos atletas nacionais ao Programa de Atletas de Alto Rendimento (PAAR), parceria entre os Ministérios do Esporte e o da Defesa. O edital prevê 21 vagas, nas modalidades de atletismo, boxe, judô, natação, orientação, pentatlo militar e vôlei. A seleção inclui avaliação curricular, entrevista, inspeção de saúde e exame físico. O candidato que estiver apto à vaga integrará a Força Terrestre com a patente de sargento temporário.
 
Ação tem o objetivo de fortalecer a equipe militar brasileira em eventos esportivos de alto nível. Os esportistas têm à disposição todos os benefícios da carreira militar, como salários, plano de saúde, férias e assistência médica, incluindo nutricionista e fisioterapeuta, além de disporem de todas as instalações esportivas militares adequadas para treinamento.
 
Atualmente, 668 militares fazem parte do Programa Atletas de Alto Rendimento, sendo que 74 são militares de carreira e outros 594 temporários. Do total, 251 são da Marinha, 230 do Exército e 187 da Força Aérea Brasileira.
 
Para participar do processo seletivo, o atleta deverá se inscrever entre os dias 1º e 11 de março. Mais informações estão disponíveis no portal www.cde.ensino.eb.br ou pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..
 
Fonte: Ministério da Defesa
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Após seis anos, César Castro volta a uma final de Copa do Mundo e fica em quinto lugar

Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brGabriel Heusi/brasil2016.gov.br
Nesta segunda-feira (22.02), saiu tudo como planejado para César Castro na prova de trampolim 3m da Copa do Mundo de Saltos Ornamentais, no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro. Como havia garantido vaga para os Jogos Olímpicos Rio 2016 no dia anterior, a pressão diminuiu. Na semifinal, ainda um pouco tenso, terminou em 12º, o suficiente para voltar a uma final de competições mundiais após um jejum de seis anos – a última vez havia sido na Copa de 2010. E, para terminar o dia, o saltador brasiliense repetiu, na decisão, o quinto lugar do Mundial de 2009, com 437.40 pontos. É a melhor colocação dele.
 
“Foi muito bom por vários motivos. Consegui a vaga ontem, já foi um grande alívio. Hoje, na semifinal, a pontuação já melhorou consideravelmente, confirmou a vaga para mim. Agora, na final, a pontuação ainda melhorou. Isso é o perfeito, é a sequência que a gente busca. Claro que, aos poucos, foi saindo o peso nas costas, a gente foi ficando mais à vontade, e hoje deu tudo certo”, disse.
 
A vaga conquistada no domingo foi para o país. Segundo o próprio coordenador da equipe brasileira, Ricardo Moreira, a possibilidade de ser dada a outro atleta além de César já era mínima. Mas, para a confirmação 100% de que a vaga seria dele, segundo o critério da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA),  César deveria conseguir alcançar 410 pontos. Na semifinal, o brasiliense já havia batido “a meta”, ao obter 423.40. Na final, o resultado foi ainda melhor: 437.40. 
 
“É muito diferente meu astral nesta prova e em uma prova de preliminar, é outra coisa. Isso favorece a técnica, a coisa sai mais fácil. Na semifinal eu ainda não estava saltando como eu gosto de saltar, na final já saiu tudo de acordo com o comando”, contou.
 
A prova desta segunda passa a ser mais uma boa lembrança do Maria Lenk. A melhor pontuação da carreira foi obtida no parque aquático, 492.70, com a prata nos Jogos Pan-Americanos de 2007. A meta agora é ser finalista olímpico em agosto.
 
“Eu tenho objetivos muito claros. Em 2013, fui para os Estados Unidos para treinar para isso. Estou saltando até hoje por conta das Olimpíadas do Brasil. Meu planejamento é muito claro, meu objetivo é muito claro. Agora é só executar. Claro que o fator de ser em casa ajuda bastante, tem essa motivação extra que sai a gente não sabe de onde”, explicou.
 
Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brGabriel Heusi/brasil2016.gov.br
 
Popeye e Jamaica no pódio
A final do trampolim 3m masculino teve um pódio diferente do usual. Acostumado a ver chineses no caminho até o topo, o mexicano Rommel Pacheco conseguiu sua primeira medalha de ouro em competições mundiais, com 504.40 pontos. Mas ele subiu ao pódio com uma camisa do Popeye, já que um impasse jurídico com a Federação Internacional de Natação (FINA) impede os mexicanos de competirem sob a bandeira de seu país. Tremulou lá no alto, então, a bandeira da FINA, e foi ouvido o hino da federação. Mas Rommel cantou o mexicano.
 
“Eu teria adorado ver a bandeira verde, vermelho e branca tremulando, mas no fim das contas o ganhar é o mesmo. Estou muito feliz pelo resultado. Foi uma competição bem diferente do comum, estamos acostumados a ver os chineses, mas é um esporte que pode mudar muito e tem que ficar muito concentrado em cada salto”, disse.
 
No pódio da disputa do trampolim 3m sincronizado, quando conseguiu o bronze com Jahir Ocampo, na sexta-feira (19.02), ele havia feito uma homenagem ao Rio. Desta vez, preferiu um ídolo de infância.
 
“No sincronizado, eu usei a camisa com o ‘I love Rio’, e agora eu tinha que usar algo novo. No whatsapp, eu tenho a foto do Popeye. Desde pequeno eu gosto do dele. Como não podia usar nada de México, escolhi algo que me deixa à vontade, que me faz sentir bem. E me deu sorte”, contou.
 
Completaram o pódio o jamaicano Yona Knight-Wisdom (459.25) e o norte-americano Kristian Ipsen (457.60). A medalha de prata foi histórica. É a primeira do país caribenho em saltos ornamentais e Yona será o primeiro homem jamaicano a disputar uma edição de Jogos Olímpicos na modalidade.
 
“A medalha de prata está bem acima do que estava esperando. Eu vim para essa competição para conseguir a vaga para as Olimpíadas. Nas eliminatórias consegui ficar em 17º (classificavam 18). Esse foi o meu momento e pude relaxar um pouco. Então, vim para as finais e fiquei em choque com tudo”, contou Yona.
 
A Copa do Mundo de Saltos Ornamentais, que é evento-teste para os Jogos Rio 2016, prossegue até quarta (24.02). Nesta terça, será realizada a eliminatória da plataforma 1om masculino, além da semifinal e da final do trampolim 3m feminino.
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Coordenadora do Ministério, Michael Jackson participa do Draft do Brasileirão Feminino no Rio

A coordenadora geral de Futebol Profissional, Michael Jackson, participa nesta terça-feira (23.02), na sede da CBF no Rio de Janeiro, do Draft do Campeonato Brasileiro Feminino. Durante o evento, a Confederação Brasileira de Futebol vai reforçar os oito clubes classificados para a segunda fase da competição com as 14 jogadoras da seleção brasileira permanente. Os times classificados para a segunda fase do torneio são: Corinthians-SP, Ferroviária-SP, Flamengo-RJ, Foz Cataratas-PR, Iranduba-AM, Rio Preto-SP, São Francisco-BA e São José-SP.

O Draft do Brasileirão Feminino será às 16h na sede da CBF, localizada na Avenida Luís Carlos Prestes, nº 130, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Serviço: Draft do Campeonato Brasileiro Feminino
Data: Terça-feira (23.02), às 16h
Local: Sede da CBF, localizada na Avenida Luís Carlos Prestes, nº 130, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
Assessoria de Imprensa do Ministério do Esporte: Rafael Brais (61)8116-7440

*A CBF TV transmitirá o Draft ao vivo no site da entidade. O credenciamento de imprensa será realizado na portaria da sede a partir das 15h

Ascom - Ministério do Esporte
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Natália Falavigna e Diogo Silva analisam chances do Brasil no Rio 2016

Em Pequim 2008, o Brasil subiu pela primeira vez ao pódio olímpico no taekwondo. Natália Falavigna foi responsável pelo feito inédito e continua como a única medalhista da modalidade na competição. Nos Jogos do Rio de Janeiro, contudo, a Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD) traçou como meta a conquista de duas medalhas. Para a campeã mundial de 2005, que hoje atua como coordenadora técnica da seleção, o resultado é possível, mas árduo.

Natália Falavigna: “Se o Brasil conquistasse uma medalha (nos Jogos Olímpicos) já seria muito bom para a modalidade”. (Foto: Getty Images)Natália Falavigna: “Se o Brasil conquistasse uma medalha (nos Jogos Olímpicos) já seria muito bom para a modalidade”. (Foto: Getty Images)

“Se o Brasil conquistasse uma medalha já seria muito bom para a modalidade”, opina Natália, que neste domingo (21.02) compareceu ao evento-teste de taekwondo, na Arena Carioca 1. Nos Jogos Olímpicos, o Brasil contará com a participação de quatro atletas. Até o momento, apenas Iris Tang Sing tem a vaga confirmada. Os demais ainda disputarão uma última etapa da seletiva, no próximo dia 6, no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), também no Rio de Janeiro.

“Acho que nossos atletas estão num pelotão de frente. Alguns podem brigar muito bem por um quinto lugar e, estando em um dia bom, tendo tempo para trabalhar, eles podem subir isso e almejar uma medalha”, avalia. “A gente sabe que o nível olímpico é muito alto, os atletas vêm muito bem preparados. Temos equipes fortíssimas, então são vários fatores. Acredito nos nossos atletas brasileiros, mas entendo que é uma equipe jovem”, acrescenta.

Com três participações nos Jogos Olímpicos no currículo e o bronze alcançado na China, Natália destaca a dedicação necessária no caminho rumo ao pódio nos Jogos Olímpicos. “A principal diferença que faz um atleta chegar ou não é ele querer aquilo como uma meta de vida. Era o meu sonho conquistar uma medalha olímpica. Eu fazia aquilo porque eu amava e foi isso que aconteceu”, ressalta.

Diogo Silva, campeão dos Jogos Pan-Americanos de 2007 e bronze na edição de Santo Domingo, em 2003, também destaca o fato de o grupo atual ser mais novo e afirma ter dúvidas sobre a meta traçada. “Eu acredito que duas medalhas seja uma expectativa não muito real. Esse é um grupo novo de atletas que nunca participaram de Jogos Olímpicos. É a primeira vez que vão ter essa experiência e ainda não têm essa maturação internacional”, analisa.

Diogo Silva: “Acho que temos uma grande chance com a Iris no -49kg”. (Foto: Getty Images)Diogo Silva: “Acho que temos uma grande chance com a Iris no -49kg”. (Foto: Getty Images)

“Acho que temos uma grande chance com a Iris no -49kg, apesar de que ela terá que enfrentar as asiáticas que dominam por anos essa categoria. O restante do grupo ainda é muito novo”, comenta Diogo, apontando que a delegação pode ser preparada para Tóquio, em 2020.

Evento-teste

Durante os dois dias de competição no Parque Olímpico da Barra, os brasileiros aproveitaram para testar a área elevada de competição, os novos equipamentos e a rivalidade com os outros países. O evento ainda serviu como uma última fase de preparação para a seletiva olímpica final.

“Meu treinamento está muito forte lá em São Caetano do Sul para ter um bom resultado na seletiva”, conta. “Se eu conquistar a vaga, a preparação triplica, meus treinadores vão pegar pesado”, brinca Rafaela Araújo, que tenta a classificação na categoria -57kg.

A brasileira foi derrotada na primeira luta do evento-teste pela chinesa Fenfen Shao. “Ela é muito alta, tem a perna muito grande. Achei que os árbitros dariam o ponto do soco na hora que ela caiu, mas eles acabaram não dando. Isso acontece na luta, vai de interpretação e ela acabou com a vitória”, explica. “Aqui foi um treinamento de alto nível. Não foi o que eu esperava, mas foi um treino para a seletiva e eu espero que lá dê tudo certo”, deseja.

O Brasil fechou a participação no evento-teste com apenas uma medalha. Talisca Reis (-49kg) conquistou o ouro no sábado (20.02) e somou 10 pontos no ranking mundial e olímpico. A atleta já havia levado uma medalha de prata na categoria – 53kg no início do mês, durante o US Open.

Neste domingo, Ícaro Miguel Soares chegou à disputa do bronze na categoria +80kg, mas foi derrotado pelo campeão africano Yassine Trabelsi, da Tunísia. “Infelizmente não consegui sair com a medalha. Agora é trabalhar e continuar sonhando com as Olimpíadas de 2020”, afirma o atleta, que está fora da seletiva olímpica final para 2016.

Ana Cláudia Felizola e Rafael Brais, do Rio de Janeiro, brasil2016.gov.br

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César Castro garante vaga para o Rio 2016 e comemora com a família no Maria Lenk

Foto: Brasil2016.gov.br Foto: Brasil2016.gov.br

As comemorações eram discretas. Mas à medida que os últimos competidores saltavam e não alcançavam os 400.25 pontos, a vaga se aproximava e o sorriso surgia no rosto. César Castro foi o quinto de 56 a saltar na eliminatória do trampolim de 3m da Copa do Mundo de saltos ornamentais neste domingo (21.02). Assim que terminou a participação, diferentemente da seletiva de Londres 2012, em que ficou sozinho em um cantinho, ele se juntou à mãe, à esposa e aos amigos na arquibancada do Maria Lenk.

Ali, viram juntos o telão do parque aquático mostrar seu nome em 16º lugar. Era a última seletiva para o Rio 2016. Os 18 primeiros se classificariam. Deu certo. César Castro garantiu a primeira vaga brasileira em provas individuais de saltos nos Jogos deste ano. Beijo na esposa Sabrina, abraços em dona Gilda, cumprimento dos amigos.

Foto: Heusi Action/ Brasil2016.gov.brFoto: Heusi Action/ Brasil2016.gov.br“O nível de estresse nessa prova é bem alto. E a gente acaba tendo um filme do que passou até chegar aqui. Na Rússia não deu, foi por pouco. E quando a gente fica por pouco várias vezes, vai engasgando. Mas hoje deu certo. Agora é descansar, ficar tranquilo, para poder amanhã voltar melhor ainda, tirar aquele peso grande da preliminar, saltar com mais confiança, e se tudo der certo, pegar vaga na final”, disse César.

No Mundial de Kazan 2015, foi por pouco. Classificavam-se os 12 finalistas para o Rio 2016, e César ficou em 14º na semifinal.  A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) chegou a anunciar que ele tinha conseguido a vaga, já que dois competidores entre os 12 já haviam conseguido a classificação em outras seletivas. Mas a Federação Internacional de Natação não confirmou.  A última chance era a Copa do Mundo.

Pressão

Neste domingo, César executou os saltos que costumam lhe dar notas mais altas no início da série. Ele terminou a primeira rodada em 17º e, após o segundo round, estava em 15º, mesmo tendo obtido notas menores que as do Mundial de Kazan. Nos dois saltos seguintes, o brasileiro manteve as notas do Mundial, terminando a terceira rodada em 13º e a quarta, em 17º. Ao fim do quinto round, César seguia  na zona de classificação, em 14º. A consagração veio na última rodada: a torcida empurrou, ele executou bem o último salto, somou 400.25 pontos e garantiu a 16ª colocação. Em Kazan, havia feito 419.30.

“Eu acho que o fator que pesa é que essa é a última chance. Muitos atletas entram para o tudo ou nada. É difícil fazer uma coisa na prova que você não treina. Às vezes o atleta quer muito aquela vaga e aí acaba pecando, errando o salto. Esse é o problema da prova de hoje. O nível técnico, talvez a pontuação caiu, mas acho que é por conta da pressão”, explicou.

99% garantido

César reforça que a vaga é do Brasil, e não do atleta, mas pelos critérios da CBDA, a chance é mínima de outro saltador tirá-lo dos Jogos. “É difícil alguém tirar a vaga dele, ele conquistou com garra. A vaga é do Brasil, mas o César é o melhor atleta do Brasil, 99% que essa vaga é dele. Ele tem prioridade, por ter alcançado aqui. Existe uma pontuação, 410 pontos, que ele pode alcançar agora na própria semifinal e definir o assunto, é dele e ninguém mais fala nisso. Se isso não acontecer, no Troféu Brasil, para tirarem a vaga dele, alguém tem que fazer 5% a mais que a melhor pontuação dele a partir daqui”, explicou o coordenador da equipe, Ricardo Moreira.

Será a quarta participação olímpica do brasiliense de 33 anos. “As Olimpíadas, por serem no Brasil, é algo incomparável. Apesar de eu ter três olimpíadas, essa com certeza vai ser a especial. Agora, é continuar trabalhando. Muita coisa passa pela cabeça. Difícil até de raciocinar. Mas a alegria que estou agora é grande e a mesma que tive quando me classifiquei na Copa do Mundo de Atenas com o 14º lugar. Hoje, 12 anos depois, estou me classificando para as Olimpíadas no Brasil com o 16º. É emocionante”.

Fotos: Brasil 2016Fotos: Brasil 2016

Família torcendo junto

Dona Gilda está acostumada a sofrer vendo o filho saltando. Mas desta vez foi diferente: em jogo, estava a Olimpíada em casa. “Foi muito mais emoção que a primeira (olimpíada), essa daí era uma questão moral, ele fechar o ciclo como saltador no nosso país é fundamental. Nem sei definir a emoção, muita ansiedade, muita insegurança, muita alegria no final”.

Foi a primeira vez que Dona Gilda acompanhou uma seletiva olímpica, assim como a esposa de César, Sabrina Ost. Dos dez anos em que estão juntos, ela se lembra de poucos momentos tão emocionantes como o deste domingo.

“É muita luta para chegar nesse momento. A gente mudou pra Atlanta por causa do treinamento dele, eu tive que fazer renúncias pessoais. É uma dedicação grande dele e minha. Fico feliz de estar aqui, eu nunca tinha participado de um pré-olímpico, sempre fico a distância. De Londres, a minha amiga teve que ficar me ajudando a tentar encontrar informações na internet, não passa na TV. A emoção é muito forte”, descreveu Sabrina.

A decisão de vir dos Estados Unidos para o Brasil só para acompanhar a prova traria gastos que, a princípio, seriam complicados para o casal. Mas César pediu, Sabrina veio, e ninguém se arrependeu. “A gente pensa em contenção de despesas, e eu perguntei: ‘Você quer que eu vá?’ Ele disse: ‘quero’. Normalmente, ele é mais comedido, pensa em economizar, mas desta vez ele falou: ‘Vai sim’.  Foi um investimento, valeu demais, não trocaria isso aqui por nada”, finalizou Sabrina.

O outro brasileiro na prova, Ian Matos, terminou em  39º lugar, 343.40 pontos. A Copa do Mundo de Saltos Ornamentais prossegue até o dia 24 de fevereiro. A semifinal e a final do trampolim 3m masculino estão marcadas para esta  segunda-feira (22.02).

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

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Brasil fecha Copa do Mundo de Baku de ginástica com quatro medalhas

Foto: CBGFoto: CBG
 
 
O Brasil fechou a primeira etapa de Copa do Mundo de Ginástica Artística de 2016 com quatro medalhas. Em Baku, no Azerbaijão, Daniele Hypolito e Flávia Saraiva tiveram um bom teste e se saíram muito bem nas finais realizadas neste domingo (21.02). 
 
Flávia conquistou o ouro na trave, com 14,800 pontos, e no solo, com 13,850. A atleta também levou bronze nas assimétricas, com 13.250. Já Daniele Hypolito garantiu a prata nas assimétricas, com 13,800 pontos. 
 
No próximo mês de abril as duas ginastas competem no evento-teste, quando a Seleção Brasileira busca a vaga por equipe para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Cada competição prévia é extremamente importante também para avaliações da comissão técnica. Em Baku, as duas foram acompanhadas pelo técnico Alexandre Carvalho. 
 
Fonte: CBG
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Juliana Veloso se classifica para o Rio 2016 e faz história nos saltos ornamentais

oto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.broto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br
 
Em agosto deste ano, o currículo de Juliana Veloso terá uma alteração importante: aos 35 anos, a atleta participará da quinta edição de Jogos Olímpicos. E mais do que isso: ela vai se tornar a primeira atleta dos saltos ornamentais a alcançar o feito. A garantia veio nesta segunda-feira (22.02): Juliana terminou em nono na eliminatória do trampolim 3m da Copa do Mundo da modalidade, que dava vaga olímpica para os países das 18 primeiras. 
 
“Vamos lá, eu quero que seja a minha melhor (Olimpíada). Quero alcançar a final. Pra mim, está bom. Já bati na trave, agora quero final”, disse a saltadora, que conta com o apoio do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.
 
Ao conseguir 315.50 pontos, ela superou o índice de 290 pontos estabelecido pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) para que a vaga seja de fato da atleta no trampolim 3m feminino.
 
“É minha. Que fique bem claro. Se você conseguisse a vaga para o Brasil sem a pontuação, no Troféu Brasil poderiam te tirar a vaga, com 5% a mais do que a minha maior pontuação. Agora não”, afirmou.
 
Mágica
Juliana foi a 31ª a saltar entre 54. Ao longo da competição, ela se manteve o tempo todo entre as dez primeiras. A melhor pontuação foi obtida no terceiro salto (67.50) e a pior, no último (58.50).
 
“Eu errei o último, o jeito que caí no trampolim, eu caí errado. Mas pensei: ‘não vou errar não’. A minha técnica sabia disso. Eu caí mal e fiz mágica. Quem não conhece muito o esporte achou que foi bom salto” contou.
 
A boa participação foi uma espécie de redenção na Copa do Mundo. Na final do trampolim 3m sincronizado, com Tammy Galera, no último sábado (20.02), Juliana se desequilibrou, caiu de costas, e a dupla ficou com zero no último salto.
 
“O que faz a diferença no atleta não é quem cai, é quem levanta. E eu tive uma criação muito boa em relação a não só o esporte, mas a vida. O que adianta ganhar em terra de cego? Não adianta nada. O que adianta, todo mundo errou tudo, eu errei menos e ganhei. Não quero isso. eu quero acertar mais. Então, se eu errei aqui, eu quero me recuperar”, disse.
 
Em casa
A atleta do Fluminense participou pela primeira vez dos Jogos Olímpicos em Sydney 2000, e esteve presente em todas as edições até Londres 2012. Mas o Rio 2016 poderia ser a sexta Olimpíada de Juliana.
 
“Eu me classifiquei para Atlanta (1996) e o Brasil não me levou, alegando que eu era nova demais. Em Barcelona (1992), quem tinha ganhado era uma atleta de 12 anos. Então, eles proibiram e a idade mínima passou a ser 14. Mesmo assim, em 1996 eu tinha 15. Poderia ter ido. Mas tudo bem, agora é Rio 2016”, relembrou.
 
Na Inglaterra, o filho Pedro, hoje com 6 anos, já estava na arquibancada. Mas, em agosto deste ano, ele vai ficar bem mais à vontade no Maria Lenk, junto com o irmão Thiago, atualmente com dois anos.
 
“Para o Pedro vai ser a segunda. Mas em casa, muda. E é um compromisso comigo. Eu abro mão de tanta coisa, deixo de fazer coisas com eles. Por eu ser tão presente, talvez eles nao sintam. Mas eu sinto muita falta. Você deixou de ir para a festa com eles para errar? Não. Se fosse só por minha conta, não ia errar um salto de propósito, mas tem um peso a mais sim”.
 
A Copa do Mundo de Saltos Ornamentais é evento-teste da modalidade para o Rio 2016 e ocorre até quarta feira (24.02) no Parque Aquático Maria Lenk.A semifinal e a final do trampolim 3m feminino ocorrem na terça-feira.
 
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
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No judô, Maria Suelen Altheman é campeã do Grand Prix de Dusseldorf

Maria Suelen Altheman, em Dusseldorf, na Alemanha, ao lado das rivais chinesas. Foto: Dean Mouhtaropoulos/Getty ImagesMaria Suelen Altheman, em Dusseldorf, na Alemanha, ao lado das rivais chinesas. Foto: Dean Mouhtaropoulos/Getty Images
 
Em um domingo (21.02) perfeito, a peso-pesado brasileira Maria Suelen Altheman subiu ao lugar mais alto do pódio no Grand Prix de Dusseldorf, na Alemanha. Para alcançar seu primeiro ouro no ano olímpico, a judoca não tomou conhecimento das "muralhas chinesas" Sisi Ma, na semifinal, e Song Yu, na final, derrotando ambas por ippon. Essas vitórias maiúsculas sobre as atuais líderes do ranking mundial garantiram mais 300 pontos para a brasileira na corrida olímpica.
 
O caminho de Maria Suelen começou com duas vitórias em sequência por ippon contra a mongol Javzmaa Odkhuu e a alemã Jasmin Kuelbs. Nas quartas de final, a brasileira conseguiu um yuko contra Lucie Kanning, da França, e avançou às semifinais, para um combate duro contra a vice-líder do ranking mundial, Sisi Ma. Num contra-golpe, a brasileira conseguiu o ippon e garantiu vaga na final, sua primeira desde que retornou de lesão sofrida na final do Mundial de 2014. Na decisão diante de Song Yu, a atual campeã mundial, Suelen conseguiu a queda, completou com uma transição impecável para o solo e imobilizou a chinesa até o ippon.  
 
Além dela, outros três brasileiros lutaram no domingo, mas não chegaram às disputas por medalha. Tiago Camilo (90kg) venceu a primeira luta por ippon contra Dmitri Gerasimenko, da Sérvia, mas não passou pelo mongol Altanbagana Gantulga e se despediu da competição nas oitavas de final.
 
Rafael Buzacarini (100kg) e Rafael Silva (100kg) também não passaram das oitavas. O meio-pesado venceu Grigori Minaskim, da Estônia, mas não conseguiu superar o russo Adlan Bisultanov. Baby foi melhor que Yerzhan Shynkeyev, do Cazaquistão, mas foi derrotado pelo cubano Alex Garcia Mendoza por apenas uma punição.
 
A próxima competição da Seleção Brasileira de judô será o Aberto Pan-Americano de Lima, no Peru, nos dias 5 e 6 de março.
 
Fonte: CBJ
Ascom - Ministério do Esporte
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Caio Bonfim será atração da Copa Brasil Caixa de Marcha

Sexto colocado no Campeonato Mundial de Atletismo de Pequim e medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, o brasiliense Caio Bonfim será a grande atração da prova dos 20 km da Copa Brasil Caixa de Marcha, que será disputada neste sábado (27.02) e domingo (28.02), na Praia do Pontal, no Rio de Janeiro. A competição contará com o mesmo circuito que serão utilizados nos Jogos Olímpicos Rio 2016. 
 
De olho na Olimpíada, Caio, de 24 anos e que conta com o apoio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte nos seus treinamentos, busca a quinta vitória consecutiva na Copa Brasil. O objetivo nesta fase é apurar a técnica, antes de iniciar o circuito europeu de provas, quando enfrentará os principais marchadores do mundo, todos potenciais concorrentes nos Jogos Olímpicos.
 
Conhecer o circuito olímpico, aliás, é uma preocupação para o brasileiro. “Vai ser ótimo competir lá agora. A ideia é treinar no local da prova na fase de aclimatação a ser definida pela CBAt e pelo COB, acho que é um mês antes da Olimpíada”, disse Caio, que tem índice tanto para os 20 km (1:20:44) como para os 50 km (4:01:42).
 
Caio deve fazer a sua primeira prova na Europa justamente no dia de seu aniversário, dia 19 de março, quando está prevista a IAAF Race Walking Challange em Dudince, na Eslováquia. Em abril tem uma série de outras competições preparatórias para o Campeonato Mundial de Marcha por Equipes, em maio, em Roma.
 
A Copa Brasil Caixa tem sete provas no Programa-Horário nas categorias adulta, sub-20 e sub-18, no masculino e no feminino. A prova dos 50 km, marcada para o dia 28, será válida também pelo Campeonato Sul-Americano e servirá como evento-teste para os Jogos Olímpicos Rio 2016. A largada e chegada ocorrerão na Praça Tim Maia.
 
Com exceção dos 50 km, as outras provas serão seletivas para o Sul-Americano de Salinas, no Equador, a ser realizado nos dias 2 e 3 de abril. A CBAt convocará os cinco primeiros colocados nas provas adultas, os quatro primeiros nas do sub-20 e os campeões nas do sub-18.
 
A Copa Brasil de Marcha faz parte do Programa Caixa de Competições, organizado pela CBAt, que tem a Caixa Econômica Federal como patrocinadora máster.
 
Confira o calendário de provas:
 
1ª etapa - sábado - circuito de 1 km
 
06:30 - 20 km masculino adulto
07:00 - 10 km feminino sub-20
09:00 - 20 km feminino adulto
09:30 - 10 km masculino sub-20
11:00 - 5 km feminino sub-18
11:45 - 10 km masculino sub-18
 
2ª etapa - domingo - circuito de 2 km
 
06:30 - 50 km masculino adulto
 
Fonte: CBAt
Ascom - Ministério do Esporte
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