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Após top 15 no super-G, Michel Macedo não completa o combinado alpino

Depois de uma grande estreia olímpica no Super-G, Michel Macedo não completou o Combinado Alpino dos Jogos de Inverno da Juventude Lillehammer 2016, na Noruega. O brasileiro sofreu uma queda durante o Slalom e acabou de fora da classificação final da prova realizada neste domingo (14) na Noruega.
 
Foto: Divulgação/COBFoto: Divulgação/COB
 
A medalha de ouro foi conquistada por River Radamus, dos Estados Unidos, que já havia vencido o Super-G, no sábado, seguido por Manuel Tranninger, da Áustria, e Pietro Canzio, da Itália, outros que também voltaram ao pódio.
 
No Combinado Alpino, o atleta com o menor tempo na soma de duas descidas, a primeira de Super-G (prova de velocidade) e a segunda Slalom (prova técnica), é o vencedor.
 
Macedo vinha de uma boa manga de Super-G, com desempenho bem parecido com o da prova de sábado, quando terminara no top 15, melhor colocação de um brasileiro na história dos Jogos de Inverno da Juventude e melhor resultado brasileiro de esqui alpino em eventos olímpicos. Classificado como 17º para o Slalom, o brasileiro chegou confiante e mostrava bom ritmo até a segunda metade do percurso.
 
“Quando a pista ficou mais íngreme, o esqui de fora derrapou e eu cai. Estava fazendo uma descida legal. Fico um pouco chateado, mas faz parte do esporte. É uma pena, pois nunca terminei um Combinado Alpino”, avaliou Macedo, de 17 anos, nascido em Fortaleza (CE) e radicado nos Estados Unidos. Michel vem se consolidando como um dos melhores esquiadores do circuito norte-americano em sua categoria
 
O esquiador brasileiro agora se prepara para a prova de Slalom Gigante, na quarta-feira (17). Michel é o atual bicampeão nacional da disciplina. “Não posso levar o que aconteceu hoje para os outros dias”, afirmou o atleta, que também disputará a prova de Slalom, na sexta-feira (19).
 
Curling 
Com a volta da atleta Giovanna Barros, que havia ficado de fora das últimas duas rodadas do torneio olímpico de curling por causa de uma lombalgia, a equipe brasileira foi derrotada pela Estônia, por 15 a 1. A partida foi válida pela quarta rodada da competição, neste domingo (14).
 
Lillehammer marca a primeira participação do Brasil em uma disputa olímpica do curling em Jogos Olímpicos para jovens ou adultos. Além de Giovanna, integram a equipe brasileira Elian Rocha, Raissa Rodrigues e o capitão Victor Santos.
 
Na segunda-feira, último dia das competições de equipes mistas em Lillehammer, a equipe brasileira enfrentará a Noruega e o Canadá.
 
As quatro seleções mais bem colocadas em cada grupo na primeira fase passam para as quartas de final, onde começam as disputas eliminatórias que definirão os medalhistas.
 
Lillehammer 2016 - Até o dia 21, cerca de 1.100 atletas com idade até 18 anos de mais de 70 países dos cinco continentes disputarão o evento. Os jovens disputarão 15 modalidades esportivas, algumas com formato inédito. Além de uma competição esportiva, os Jogos apresentam um extenso programa cultural e educativo, que introduz de forma lúdica os jovens atletas aos valores olímpicos, além de sensibilizá-los para questões importantes, tais como os benefícios de um estilo de vida saudável e a luta contra o doping.
 
A delegação brasileira é composta por dez jovens atletas de cinco modalidades: curling, esqui alpino, esqui cross country, skeleton e monobob.
 
A estreia dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude aconteceu em 2012, em Innsbruck, Áustria, com a participação de dois atletas brasileiros de esqui alpino. Após Lillehammer, a próxima edição dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude será em Lausanne, na Suíça, em 2020.
 
Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro promove ação contra o mosquito Aedes aegypti no jogo Cruzeiro x Tupi, no Mineirão

Após o Governo Federal promover o “Dia Nacional de Mobilização Zika Zero”, o ministro do Esporte, George Hilton, voltou ao trabalho de conscientização das pessoas sobre a importância de se adotar medidas para combater o mosquito Aedes aegypti neste domingo (14.02), em Belo Horizonte. Antes de a bola rolar para o jogo entre Cruzeiro e Tupi, válido pelo Campeonato Mineiro, Hilton distribuiu panfletos e conversou com os torcedores que chegavam ao estádio Mineirão.
 
Durante o duelo, uma faixa produzida pelo Governo Federal, com a frase: “Um mosquito não é mais forte que um país inteiro” foi exposta. A mensagem também foi divulgada em outros seis confrontos pelo país: Corinthians x São Paulo, na arena do clube alvinegro; Fortaleza x Ríver (PI), na Arena Castelão; Joinville x Avaí, na Arena Joinville; Goiás x Atlético-GO, no Serra Dourada; e Vasco x Flamengo, em São Januário, além de Santa Cruz x Bahia, no Arruda.
 
 
Em vários estádios pelo país, equipes entraram com faixa da campanha Zika Zero. Partida no Mineirão (foto acima: Roberto Castro), em São Januário (foto menor à esquerda) e no Serra Dourada.Em vários estádios pelo país, equipes entraram com faixa da campanha Zika Zero. Partida no Mineirão (foto acima: Roberto Castro), em São Januário (foto menor à esquerda) e no Serra Dourada.
 
“A prevenção é o melhor caminho e nada mobiliza mais do que o futebol. O esporte tem a capacidade de mobilizar milhares de pessoas, sejam jovens, adultos ou crianças. A ideia da gente unir o esporte no combate a esse mosquito é uma forma de dizer que queremos defender a vida e a saúde dos nossos futuros jogadores, dos nossos futuros atletas. Vamos replicar esse mutirão em todo o país. A campanha está ocorrendo em vários jogos deste domingo”, declarou o ministro.
 
Em Belo Horizonte, também participaram da campanha o presidente do Cruzeiro, Gilvan Tavares, e um dos maiores ídolos da Raposa, Raul Plassmann. “É muito bom o ministro George Hilton vir ao Mineirão. A torcida do Cruzeiro é grande e isso mobiliza muito. As pessoas espalham coisas positivas. Esse panfleto que recebemos das mãos do próprio ministro mostra que vencer essa guerra é mais importante do que vencer um campeonato mundial. Temos que entrar com tudo. Certamente isso irá alavancar a conscientização das pessoas e promover a mudança de hábito”, elogiou o ex-goleiro cruzeirense.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
George Hilton ainda explicou o motivo de o Ministério do Esporte estar empenhado nessa campanha. “A vida terá que prevalecer sempre. Todas as forças unidas contra o Zika, a dengue, contra o mosquito serão importantes. O esporte é saúde. Por isso, o esporte entra nessa briga. Certamente, vamos sair vitoriosos, independentemente dos clubes de coração”.
 
Um dos torcedores que recebeu os panfletos foi o guarda municipal Emerson Alexandro Silva. Ele alertou para o fato de que devemos vigiar as ações dos vizinhos no combate ao mosquito. “Temos que cuidar da nossa casa e alertarmos sempre os vizinhos. Não podemos deixar água parada. Se pensarmos somente na gente, não atingiremos o objetivo. Temos que pensar no próximo. Temos que nos ajudar. É um excelente trabalho do Ministério do Esporte. Precisamos ter a consciência de que combatendo o mosquito, várias vidas serão salvas”, elogiou.
 
Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME
 
Petronilo Oliveira, de Belo Horizonte 
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro realiza ação de combate ao Aedes aegypti na partida Cruzeiro x Tupi, no Mineirão

O ministro do Esporte, George Hilton, realiza neste domingo (14.02), em Belo Horizonte, uma ação que faz parte da mobilização nacional para o combate ao mosquito Aedes aegypti, implementada pelo Governo Federal. O ministro e o secretário de Esportes de Minas, Carlos Henrique, estarão no Estádio Mineirão para a partida entre Cruzeiro x Tupi, válida pelo Campeonato Mineiro. A partir das 16h, eles farão atividades educativas e informativas visando à erradicação do mosquito transmissor de doenças como a dengue e a chikungunya e do vírus Zika.
 
A mobilização do Ministério do Esporte de combate ao Aedes aegypti terá ações também em outros estádios de futebol. Os jogadores de cada equipe entrarão em campo segurando uma faixa da campanha "#Zika Zero". As demais partidas onde ocorrerão as ações são: Corinthians x São Paulo, na Arena Corinthians; Joinville x Avaí, na Arena Joinville; Goiás x Atlético (GO), no Serra Dourada; Vasco x Flamengo, em São Januário; e Santa Cruz x Bahia, no Arruda.
 
Com caráter educativo, a ação visa intensificar a conscientização da população para a importância de eliminar os criadouros do mosquito. A mobilização conta com a participação de todos os órgãos do Governo Federal, além dos governos estaduais e municipais.
 
Serviço: Ação de Mobilização para Combate ao Aedes Aegypti em BH
Data: 14.02 (domingo)
Horário: 16h
Local: Estádio Mineirão
Partida: Cruzeiro x Tupi - Campeonato Mineiro
 
Contato Fernando Guedes (61) 99833107
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro do Esporte participa do Dia Nacional de Mobilização Zika Zero em Campo Grande

 
O Governo Federal realizou, neste sábado (13.02), uma mobilização nacional contra o mosquito Aedes aegypti, com a participação das Forças Armadas. Profissionais foram às ruas das 27 Unidades da Federação para orientar as pessoas sobre a importância de se eliminar os criadouros do mosquito transmissor da dengue, do vírus Zika e da chikungunya. O ministro do Esporte, George Hilton, esteve em Campo Grande (MS) para atuar na força-tarefa proposta pela presidenta Dilma Rousseff, no chamado “Dia Nacional de Mobilização Zika Zero”.
 
Na capital do Mato Grosso do Sul, George Hilton discursou na Praça Ary Coelho e, em seguida, com panfletos em mãos, orientou várias pessoas presentes no local. O ministro distribuiu materiais informativos, com explicação de medidas de prevenção, além de alertar os moradores sobre a importância da participação de todos nesse mutirão contra as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
 
“Estamos nos preparando para os maiores jogos esportivos do mundo que são as Olimpíadas e as Paralimpíadas, mas antes temos uma maratona pela frente. Esta foi a razão que me trouxe a Campo Grande. Represento a presidenta na luta contra o Aedes aegypti”, declarou.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Em seguida, em conversa com moradores do bairro Jardim Aero Rancho, George Hilton convocou a todos para o combate ao mosquito. “O momento exige união, integração, cooperação. A mobilização de toda a população é fundamental. Fui informado que a situação está melhorando em Campo Grande. É bom saber, mas a luta só vai acabar quando todo o mal for eliminado. Mas para isso não basta somente a ação do governo. Estamos aqui para conscientizar toda a população a agir corretamente”, explicou.
 
Após conversar com as pessoas e sobrevoar de helicóptero parte da cidade, as autoridades se encontraram na sala de situação. Lá, elas conversaram, por meio de uma videoconferência, com a presidenta da República. George Hilton foi o primeiro ministro a relatar para Dilma Rousseff como foi a ação do “Dia Nacional de Mobilização Zika Zero”.
 
“Parabéns, ministro George Hilton e vice governadora. Esse é só o primeiro dia da nossa ação. Só vamos sossegar quando eliminarmos o mosquito”, destacou a presidenta.
 
Presidenta Dilma Rousseff conversa com ministro George Hilton, que realizou campanha com moradores de Campo Grande, por video conferência. (Fotos: Roberto Castro/ ME)Presidenta Dilma Rousseff conversa com ministro George Hilton, que realizou campanha com moradores de Campo Grande, por video conferência. (Fotos: Roberto Castro/ ME)
 
Novidade e apoio da população
 
A secretária municipal de Desenvolvimento Econômico de Campo Grande, Dharleng Campos de Oliveira, apresentou uma ferramenta nova no combate ao mosquito: a crotolária. Ela cedeu mudas da planta à população e explicou a importância da espécie para eliminar o Aedes  aegypti. “Estamos apresentando à população nossas ações contra o mosquito. Isso se deve à produção da crotolária. Essa planta espanta o mosquito. Mata o mosquito. Isso ajuda no combate”, destacou.
 
Ministro ganha mudas de cotrolária, planta que ajuda no combate ao mosquito Aedes aegypti. (Foto: Roberto Castro/ ME)Ministro ganha mudas de cotrolária, planta que ajuda no combate ao mosquito Aedes aegypti. (Foto: Roberto Castro/ ME)
 
No bairro Jardim Aero Rancho, um dos locais com maior incidência de focos do mosquito na cidade, o ministro, juntamente com a vice governadora Rose Modesto e com o prefeito Alcides Bernal entraram nas casas, orientaram as pessoas e conscientizaram a população.
 
Tânia Maria Nunes dos Santos, professora, recebeu panfleto e orientações do ministro. Ela deixou bem clara a sua ideia sobre a conversa com Hilton. “Acho a campanha superimportante. É como o ministro falou, se a gente não fizer a nossa parte, não adianta nada a ação do governo. Tem que contar com a contribuição de todos. Na escola em que trabalho, faço uma campanha de conscientização com as crianças e certamente elas vão cobrar e fiscalizar os pais”, explicou.
 
A empregada doméstica Kelly Renata Bueno comentou a força-tarefa promovida pelo Governo Federal. “Na verdade, a realidade é muito triste. A maioria das pessoas não tem consciência. Sempre pensam que não serão atingidas. Elas não têm noção do risco que corremos. Espero que essa ação faça com que as pessoas adquiram consciência”, disse.
 
Hilton fez um balanço positivo da ação. “Só de olhar nos olhos dos moradores, percebi que estão com vontade de mudar essa situação. Como estamos em um ano olímpico, tenho certeza que a população do Mato Grosso do Sul vai receber a medalha de ouro no combate ao mosquito. Estamos só começando, mas creio que foi muito bom. Todos temos que nos ajudar”.
 
Petronilo Oliveira, de Campo Grande 
Ascom - Ministério do Esporte
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Em Roraima, conscientização é a palavra de ordem no combate ao Aedes aegypti

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

O dia de "Mobilização Nacional de Combate ao Mosquito Aedes aegypti" em Boa Vista começou no Comando da Brigada de Infantaria de Selva. Mais de dois mil militares foram mobilizados para reforçar o trabalho de conscientização em 80 mil residências da capital de Roraima, impactando cerca de 300 mil pessoas. O secretario executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge, acompanhou de perto os trabalhos no início da manhã deste sábado (13.02).

Marcos conheceu o Centro de Operações montado no Comando da Brigada, participou de ação em campo junto com a prefeita da capital, Tereza Surita, no bairro Senador Hélio Campos, e representou o Governo Federal no palácio do governo durante o lançamento do aplicativo “Aedes na Mira - Roraima”, com a presença da governadora do estado, Sueli Campos.

Secretário executivo, Marcos Jorge, participa do dia de mobilização contra o Zica Virus em Boa Vista. (Foto: Ivo Lima/ME)Secretário executivo, Marcos Jorge, participa do dia de mobilização contra o Zica Virus em Boa Vista. (Foto: Ivo Lima/ME)

Durante a ação, o secretário lembrou que a tradução do grego do nome Aedes aegypti é: “odioso do Egito”. Marcos Jorge destacou ainda que o mosquito está se reproduzindo, na maioria dos casos, dentro das casas das pessoas. “É importante essa conscientização que está sendo feita em todo o Brasil. A própria presidenta Dilma Rousseff está, pessoalmente, no Rio de Janeiro comandando a ação no estado fluminense. Hoje, estamos atingindo mais 350 municípios e mais de quatro mil já iniciaram o combate ao mosquito”, informou.

“A ação dos militares vai além da panfletagem. Eles batem nas portas das residências e conversam com a população para conscientizar os moradores. Não basta entregar um papel, a orientação direta é que dará resultado”, explicou o general Polsin, comandante da Brigada de Infantaria da Selva.

Fotos: Ivo Lima/ MEFotos: Ivo Lima/ ME

Multiplicadores

O trabalho intenso de combate ao Aedes aegypti contará com outras fases em Roraima, chegando até as escolas, para que os alunos se tornem multiplicadores entre as famílias. Assim, a governadora Sueli Campos espera que os estudantes desempenhem papel de influenciadores. “Estive recentemente lendo que há dez anos o mosquito tinha um comportamento mais acanhado. Hoje, ele já evoluiu bastante e tem aplicado a sua força. Tanto que o combate ao mosquito virou questão de saúde mundial e precisamos unir forças nessa batalha”, frisou.

A prefeita Tereza Surita alertou que o trabalho de prevenção tem que virar rotina nas famílias. “A maioria dos focos está dentro das nossas casas. Se cada um de nós olharmos no quintal da nossa casa, a possibilidade de encontrar lugares em que o mosquito se prolifera é grande. Se cada pessoa observar o seu espaço ao menos duas vezes por semana, iremos vencer essa batalha”.

Breno Barros, de Boa Vista

Ascom - Ministério do Esporte
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Reuniões discutem passagem da Tocha Olímpica no Tocantins e no Amapá

 
Representantes dos governos federal, estadual e municipal se reuniram nesta sexta-feira (12.02) em Palmas (TO) e em Macapá (AP) para discutir detalhes da passagem da Tocha Olímpica nas duas capitais. Logística, segurança, mobilidade, turismo e atenção especial no combate ao mosquito Aedes aegypti estiveram entre os assuntos abordados. Únicas cidades de seus estados na rota do símbolo dos Jogos, Palmas e Macapá assistirão à passagem da chama nos dias 11 e 16 de junho, respectivamente.
 
A primeira reunião ocorreu pela manhã no Palácio Araguaia, sede do governo de Tocantins. O ministro do Esporte, George Hilton, destacou o revezamento da tocha como uma das principais ferramentas para espalhar o espírito olímpico pelo país e considerou a capital do estado privilegiada. “Nem toda cidade vai ter o privilégio que Palmas vai ter. Por ser a única cidade do estado no revezamento, a tocha ficará o dia inteiro aqui. Nessas cidades onde ela vai pernoitar, haverá eventos culturais, festas, shows, os atletas vão poder fazer exibições. A ideia é fazer uma grande celebração”.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
O ministro enfatizou ainda a importância das ações do Dia Nacional de Mobilização Zika Zero, neste sábado (13.02). “A maratona de combate ao mosquito nos interessa não só por causa das Olimpíadas. O Zika vírus não é um problema olímpico, é um problema de saúde pública do mundo e, portanto, precisamos encarar essa luta como uma maratona pela vida e pelo futuro”, lembrou George Hilton. Em todo o país, cerca de 220 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica estarão envolvidos em ações de conscientização da população. O ministro participará de ações relativas ao tema em Campo Grande (MS).
 
Atleta da canoagem velocidade, Eduardo dos Santos Barbosa, de 17 anos, falou sobre a oportunidade de ver a chama olímpica em seu estado. “A passagem da tocha representa um marco especial, importante para nós, atletas do Tocantins. Nos incentiva a ter um objetivo maior e, quem sabe, em 2024 ou em 2028, poder realizar o sonho de todo atleta que é o de disputar uma Olimpíada”, afirmou.
 
Ministro do Esporte durante evento da tocha em Macapá: oportunidade de nacionalizar os efeitos dos Jogos. (Foto: Roberto Castro/ ME)Ministro do Esporte durante evento da tocha em Macapá: oportunidade de nacionalizar os efeitos dos Jogos. (Foto: Roberto Castro/ ME)
 
Já na capital amapaense, a reunião foi realizada na sede da Fecomércio, na parte da tarde. Além das autoridades, o evento contou com a presença de atletas do estado. Entre os mais ilustres deles estavam Venilton Torres, bronze no mundial de taekwondo da Rússia em 2015, e Francisco Dias Macedo, que aos 74 anos é considerado o mais velho esportista em atividade no Amapá. Ex-jogador de futebol (chegou a atuar pela Tuna Luso) e atualmente triatleta, Sebinho, como é conhecido, já teve a oportunidade de carregar a tocha dos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007. Ele falou sobre a possibilidade de, novamente, conduzir um dos grandes símbolos do esporte. “É um sonho que muita gente quer realizar e pela segunda vez vou conseguir. A satisfação é grande para mim, principalmente por viver isso dentro do nosso estado”, afirmou, confiante de que será um dos escolhidos.
 
“Conhecendo o carinho do povo de Macapá e de todo o Amapá, não tenho dúvidas de que teremos uma grande celebração como parte do revezamento da tocha no estado”, disse o ministro George Hilton.
 
Atletas de Tocantis (fotos acima) e do Amapá (abaixo) comemoram passagem da Tocha Olímpica pelos estados em junho. (Fotos: Roberto Castro/ ME)Atletas de Tocantis (fotos acima) e do Amapá (abaixo) comemoram passagem da Tocha Olímpica pelos estados em junho. (Fotos: Roberto Castro/ ME)
 
Investimentos na rota da tocha
 
Tocantins e Amapá recebem apoio do Ministério do Esporte em diversas frentes. A primeira pista oficial de atletismo de Palmas, por exemplo, com inauguração prevista para março, é resultado de parceria da pasta com a Universidade Federal do Tocantins, com investimento de R$ 7,9 milhões. As federações de judô, taekwondo e esportes aquáticos do estado receberam uma série de equipamentos por meio de convênios do Ministério com as confederações nacionais das modalidades. No apoio direto, 24 atletas tocantinenses – 23 de modalidades olímpicas e paralímpicas e uma de modalidade não olímpica – são contemplados com a Bolsa Atleta, um investimento total de R$ 281,9 mil. Além disso, o prata-da-casa Ítalo Gomes Pereira, nadador paralímpico medalhista no Mundial de Glasgow em 2015, recebe a Bolsa Pódio.
 
Já no Amapá, o Ministério o Esporte foi parceiro do governo do estado na construção da pista oficial de atletismo do Estádio Zerão, em Macapá, inaugurada em junho de 2015. Federações locais de judô, taekwondo e esportes aquáticos foram contempladas com tatames, placares, telões, câmeras, boias náuticas, GPS, entre outros equipamentos, também por meio de convênios junto às confederações nacionais. No estado, 12 esportistas de modalidades olímpicas e paralímpicas recebem a Bolsa Atleta, um investimento que soma R$ 84,3 mil. Venilton Torres, do taekwondo, é contemplado com a Bolsa Pódio. 
 
 
Pedro Ramos, de Palmas e de Macapá

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Ministro e secretário executivo realizarão ações de combate ao Aedes Aegypti neste sábado

Integrando a mobilização nacional para o combate ao mosquito Aedes Aegypti, implementada pelo Governo Federal, com ações em várias cidades, neste sábado (13.02), o ministro do Esporte, George Hilton;  e o secretário executivo, Marcos Jorge Lima, estarão, respectivamente em Campo Grande (MS) e em Boa Vista (RR), para a realização de diversas atividades visando à erradicação do mosquito transmissor de doenças como a Dengue, Chikungunya e do Zika vírus.

A partir das 8h (9h de Brasília), o ministro George Hilton estará na Praça Ary Coelho, em companhia da vice-governadora e secretária de Estado de Direitos Humanos e Assistência Social e Trabalho (SEDHAST), Rose Modesto, para a distribuição de kits e informativos com explicações das medidas de prevenção.

Já o secretário executivo, Marcos Jorge Lima estará presente nas ações marcadas para a capital de Boa Vista (RR), a partir das 9h (11h de Brasília), no Palácio Senador Hélio Campos, quando fará o lançamento do aplicativo Zika Zero. Depois o secretário ainda fará uma caminhada pela cidade onde equipes das secretarias de saúde estadual e municipal estarão entregando folders e kits da campanha.

Com carácter educativo, a ação visa intensificar a concientização da população para a importância de eliminar os criadouros do mosquito Aedes. A moblização conta com a participação de todos os órgãos do Governo Federal, envolvendo ministros e secretários executivos, além dos governos estaduais e municipais. O Dia Nacional de Mobilização conta com a participação de 220 mil militares em mais de 350 municípios, sendo 115 prioritárias, que tiveram incidência de dengue acima de 100 casos para cada 100 mil habitantes, entre os meses de novembro e dezembro de 2015.

Serviço: Ação com ministro George Hilton no Dia Nacional de Mobilização para Combate ao Aedes Aegypti em Campos Grande (MS)
Data: 13.02 (sábado)
Horário:  8h (10h de Brasília)
Local: Praça Ary Coelho, localizada na Avenida Afonso Pena, s/n

Serviço: Ação com Secretário-executivo, Marcos Jorge Lima, no Dia Nacional de Mobilização para Combate ao Aedes Aegypti em Boa Vista (RR)
Data: 13.02 (sábado)
Horário: 9h (11h de Brasília)
Local: Palácio Senador Hélio Campos, na Praça Cívica - Centro

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Técnico e atletas estrangeiros dos saltos ornamentais dizem que não se sentem inseguros em relação ao Zika

Técnico principal da equipe de saltos ornamentais do Canadá – que desembarcou no Brasil no dia 2 de fevereiro para se preparar para a Copa do Mundo da modalidade, disputada entre os dias 19 e 24 deste mês, no Rio de Janeiro, e que distribuirá 92 vagas para os Jogos Olímpicos –, Mitch Geller declarou que, em relação ao vírus zika e ao mosquito Aedes aegypti, tanto ele quanto seus atletas não se sentem inseguros por estarem no Brasil.
 
A delegação canadense, assim como as equipes da Venezuela, Austrália, Polônia, Geórgia e Grécia, optou por fazer a aclimatação para a Copa do Mundo (que também será o evento-teste da modalidade para os Jogos Olímpicos Rio 2016), em Brasília, no Centro de Excelência em Saltos Ornamentais, na Universidade de Brasília (UnB). A competição no Rio de Janeiro reunirá 270 atletas, de 50 países, entre eles campeões olímpicos e mundiais.
 
Mitch Geller, técnico principal da equipe canadense de saltos ornamentais. Foto: Roberto Castro/MEMitch Geller, técnico principal da equipe canadense de saltos ornamentais. Foto: Roberto Castro/ME
 
“Nós estamos aqui com um objetivo, que é nos preparar para a Copa do Mundo de Saltos Ornamentais e nos classificar para os Jogos Olímpicos. Nós vimos as notícias na imprensa, em casa, e sabemos que temos que tomar certas precauções, como usar repelentes. Mas não temos visto muitos mosquitos”, afirmou Mitch Geller.
 
Para ele, assuntos relativos à propagação de um vírus em nível mundial tendem a causar pânico mas, em muitos casos, as previsões mais pessimistas acabam não se concretizando. “Nós vivemos algo parecido no Canadá com o SARS (Síndrome respiratória aguda grave)”, lembrou Mitch, que foi categórico em relação ao vírus Zika.
 
“Isso não é algo em que nós estamos nos focando ou que nos deixa ansiosos. Não acho que nenhum de nossos atletas está realmente preocupado com isso. Francamente, acho que as medidas apropriadas estão sendo adotadas e vamos nos focar apenas no nosso evento que está chegando. Eu acho que se houvesse um perigo real nós teríamos ouvido não apenas da mídia, mas por declarações do nosso governo. E eles não nos disseram para ficar longe do Brasil de nenhuma maneira”, encerrou o canadense
 
Para os saltadores Chola Chanturia, da Geórgia; Kasper Lesiak, da Polônia; e para a atleta Taneka Kovchenko, da Austrália, o uso de repelentes é o suficiente para que eles se sintam seguros.
 
 “Estou em Brasília há uma semana e ouvi dizer que as pessoas (no exterior) estão apavoradas por causa do vírus Zika. É necessário usar o spray contra os mosquitos, mas, fazendo isso, me sinto confortável aqui e não acho que haja motivos para se sentir apavorado”, disse Chanturia.
 
“Nós estamos aqui há uma semana, estamos usando sprays na nossa pele e isso é o suficiente. Não temos visto mosquitos a toda hora, eles não estão nos picando e então eu acho que estamos seguro aqui”, declarou Lesiak. “Minha experiência até agora sobre isso é que eu não tenho me sentido muito preocupada. Não tenho visto muitos mosquitos. Eu vim com as medidas certas de prevenção e acho que se isso for feito está ok”, afirmou Taneka Kovchenko.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Combate ao mosquito
 
O governo brasileiro promoverá, neste sábado (13.2), uma megaoperação de combate ao Aedes aegypti e de conscientização da população para a importância de eliminar os focos de procriação do mosquito em todos os estados da federação.
 
Cerca de 220 mil homens e mulheres das Forças Armadas – 160 mil do Exército, 30 mil da Marinha e 30 mil da Aeronáutica – participarão da operação, que ocorrerá em 356 municípios e incluirá as capitais de todos os estados. A expectativa do governo é de visitar 3 milhões de residências em todo o país.
 
A presidente Dilma Rousseff acompanhará a operação no Rio de Janeiro e os ministros farão o mesmo em todos os estados. O ministro do Esporte, George Hilton, estará em Campo Grande (MS) neste sábado.
 
» Confira como foram os treinos na capital federal:

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
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Parque Aquático Maria Lenk é apresentado após obras de ajuste para o Rio 2016

Maria Lenk receberá competições de saltos ornamentais, nado sincronizado e polo aquático. (Foto: Carol Delmazo/Brasil2016.gov.br)Maria Lenk receberá competições de saltos ornamentais, nado sincronizado e polo aquático. (Foto: Carol Delmazo/Brasil2016.gov.br)

O Parque Aquático Maria Lenk foi apresentado, nesta sexta-feira (12.02), pela prefeitura do Rio de Janeiro, após as obras de adequação realizadas para os Jogos Olímpicos. Com investimento municipal de R$ 21,4 milhões, o local ganhou nova piscina de aquecimento, ligada ao deque da piscina de competições por uma rampa, e um novo ginásio com tanque seco para treinamento. A plataforma de saltos e o posto médico também foram reformados. A instalação ganhou ainda novos banheiros para pessoas com deficiência.

O novo Maria Lenk será testado pela primeira vez na semana que vem, quando o parque receberá 272 atletas de 49 países para a Copa do Mundo de saltos ornamentais, de 19 a 24 de fevereiro, que é evento-teste na modalidade e distribuirá 92 vagas olímpicas. O Parque Aquático Maria Lenk foi construído para os Jogos Pan-Americanos Rio 2007 e, na época, contou com R$ 60 milhões em recursos do Ministério do Esporte. A área de competição foi projetada de acordo com os requisitos da Federação Internacional de Natação (Fina) e possui capacidade para 6,5 mil espectadores.

“A gente entrega hoje os elementos mais importantes. Tem apenas uma parte de energia que ainda precisa ser entregue na fase final. Temos uma nova piscina de aquecimento e uma nova área de aquecimento seco que é fundamental para os atletas. E é um equipamento que já tem destinação. O Time Brasil funciona aqui, você tem um laboratório que vai ser inaugurado em breve aqui embaixo, já tem um legado definido”, disse o prefeito Eduardo Paes.

Hoje com uniforme da organização, já que estará na coordenação da área de competição no evento-teste, o ex-saltador brasileiro Cassius Duran comentou a nova estrutura. “A piscina não deve nada a nenhuma de nível internacional. Temos três trampolins, tudo dentro das medidas da Federação Internacional, as plataformas estão com o melhor tapete do mundo pra isso. O ginásio tem todos os equipamentos que os atletas precisam para o treinamento da modalidade. Não foi medido esforço pra alcançar excelência na estrutura”.

Fotos: Carol Delmazo/ Brasil2016Fotos: Carol Delmazo/ Brasil2016

Estrutura aberta

O fato de ser uma estrutura aberta foi um ponto de crítica ao Maria Lenk por parte da Fina no ano passado. Uma cobertura custaria em torno de R$ 20 milhões, segundo Eduardo Paes, e foi descartada pelo prefeito, que reafirmou o argumento de economia de recursos públicos e o fato de que o parque aquático atende a todos os requerimentos do Comitê Olímpico Internacional (COI).

Como atleta, Cassius Duran competiu em várias estruturas em todo o mundo e explicou, nesta sexta, que são comuns as disputas em locais abertos. Ele disse que as condições de temperatura influenciam, mas é algo que vale para todos os atletas e por isso é tão importante a chegada antecipada das delegações.

“Dependendo da orientação do atleta no ar, dependo do horário da competição, o sol pode acabar 'cegando' o atleta enquanto ele está visualizando o salto. A chuva atrapalha por uma questão de escorregar, e o vento dá pequenas desequilibradas que acabam atrapalhando um pouco também. Mas (competir em instalações abertas) é comum, é uma situação normal, por isso que as pessoas chegam com uma semana de antecedência para fazer aclimatação. Todos os países que treinam em piscina coberta, num primeiro momento, têm uma dificuldade em relação ao céu, então tem uma semana de adaptação, de visualização do local, pra chegar no dia da competição em perfeitas condições”, explicou.

Algumas equipes que disputarão a Copa do Mundo utilizaram o Centro de Excelência em Saltos Ornamentais da Universidade de Brasília, que conta com piscina aberta, para aclimatação.

Vírus Zika

Na apresentação do Maria Lenk, o prefeito Eduardo Paes também falou sobre o vírus Zika, reforçando que é um desafio do país, e não uma questão olímpica. Ele disse que não pretende minimizar o problema, mas vê exagero na abordagem do tema.

“A gente primeiro tem um fato que é o desconhecimento em reação ao vírus Zika. Temos muito mais casos de dengue. E o período da olimpíada é um período em que o mosquito não está procriando, é uma situação muito melhor, mesmo em anos de epidemia. É um período mais seco, menos quente.  Mas cabe tomar as precauções devidas, dar as explicações devidas, mostrar que estamos fazendo de tudo pra evitar qualquer perigo para qualquer atleta ou visitante. Só acho que há um certo exagero, morre muito mais gente de gripe ou dengue do que Zika. Tem que tratar do tema, não quero minimizar, mas não é um tema olímpico, é um tema do Brasil. E assusta mais pelo desconhecimento”, disse.

Precauções

De acordo com Cassius Duran, todas as precauções estão sendo tomadas na instalação para evitar o Aedes aegypti. “Aqui a gente está tomando muito cuidado com higiene, limpeza, para evitar qualquer tipo de foco de acúmulo de água. Os atletas e as delegações estão orientados  e a gente está fazendo o dever de casa de manter o local adequado”.

Ex-nadador e gerente de Esportes Aquáticos do Comitê Rio 2016, Ricardo Prado informou que não houve nenhum pedido de cancelamento de inscrição por conta do temor. Ele também falou sobre o fato de receber, na mesma instalação, três modalidades. Além de todas as competições de saltos ornamentais e de nado sincronizado, o Maria Lenk sediará também a primeira fase da disputa do polo aquático.

“A gente entende que vai ficar bastante apertado, nunca foi feito antes, mas é possível. Operacionalmente a gente está se preparando e por isso também a gente encara com seriedade os eventos-teste”, disse.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Com 17 anos, Michel Macedo realiza sonho olímpico nos Jogos de Inverno da Juventude 2016

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
Todo jovem atleta alimenta o sonho de representar o seu país em uma grande competição internacional. O brasileiro Michel Macedo, de 17 anos, vai concretizar o desejo a partir desta sexta-feira (12) quando começa a segunda edição dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude, em Lillehammer, na Noruega. 
 
Marcelo é o representante nacional no esqui alpino. O esporte exige muita habilidade e coragem, com atletas de alto rendimento chegando a ultrapassar os 145km/h nas provas. “Sempre foi um sonho representar o Brasil em um grande evento. Fiquei muito feliz quando surgiu esta oportunidade e, agora, não vejo a hora de concretizá-lo”, disse o jovem que recebe o auxílio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. 
 
Na Noruega, Michel Macedo espera contribuir com a divulgação do esporte, que o jovem considera pouco conhecido no Brasil. “Acho muito importante competir por um país sem tradição. Muita gente no nosso país não sabe que contamos com um time de esqui. Espero que a minha participação, e de outros atletas aqui em Lillehammer, ajude os brasileiros a conhecerem os esportes de neve e de gelo. Tem muita oportunidade para os brasileiros se darem bem nesses esportes, mas o primeiro passo é o reconhecimento”, conta. 
 
Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoOs Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude são mais do que um evento esportivo. Além das provas de gelo e neve, os Jogos terão um extenso programa cultural e educativo, que introduzirá de forma lúdica aos valores olímpicos, sensibilizá-los para os benefícios de um estilo de vida saudável e a luta contra o doping. 
 
O cearense convive com os valores olímpicos desde criança. O primeiro contato com o esqui foi aos 6 anos. A família saiu do Brasil para morar em Portland, no estado de Oregon, nos Estados Unidos, onde passou a praticar o esporte com frequência. 
 
“Na minha infância saíamos para esquiar todos os finais de semanas. Com os anos a brincadeira passou a ficar mais séria e passei a encarar as competições”, revela o atleta. Na primeira edição dos Jogos de Inverno da Juventude, disputada em 2012 na cidade de Innsbruck, na Áustria, o seu irmão Tobias Macedo foi o representante nacional na mesma prova de esqui alpino.
 
Marcelo é uma das revelações da nova geração. O cearense ganhou destaque nas duas últimas temporadas, consagrando-se bicampeão Brasileiro de Slalom, com provas disputadas no Chile. No último ano, terminou a última temporada como um dos 30 melhores esquiadores de Super-G do mundo na sua categoria. Com os resultados, o jovem conquistou o direito de receber a ajuda financeira do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. 
 
“Minha primeira grande competição foi o Whistler Cup. Foi a primeira vez que competi em um evento internacional. É muito legal ter contato com os melhores atletas do mundo. O comitê olímpico fez um bom trabalho para que os atletas se conheçam”, revelou.
 
Jogos de Inverno
Os Jogos de Lillehammer 2016 serão realizados até o dia 21 de fevereiro. Com a presença de 1.100 atletas de mais de 70 países, o evento visa inspirar a juventude de todo o mundo a praticar esportes e adotar os Valores Olímpicos de excelência, respeito e amizade.
 
Investimento no Brasil
Ser um país tropical não foi impedimento para o Brasil apostar na preparação de alto rendimento em modalidades olímpicas de neve. A partir de convênios celebrados entre o Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN), valores que somam R$ 9,3 milhões desde 2011, foram contratados profissionais para formação de equipe multidisciplinar e estruturado o Centro de Treinamento de Freestyle, em São Roque, interior de São Paulo. 
 
O CT possui três pistas artificiais em diferentes inclinações e kickers, que permitem saltos com aterrissagem em colchão inflável AcroBag de 400 m² para treinamentos acrobáticos. Ainda foram adquiridos trampolins utilizados para o aprimoramento dos movimentos aéreos dos atletas.
 
Além do Ministério e da CBDN, participou da parceria o Ski Mountain Park. A estrutura moderna e pioneira na América Latina contou com apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB), por meio de recursos destinados pela Lei Agnelo/Piva.
 
 
Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Complexo construído com recursos do Ministério do Esporte recebe evento-teste de saltos ornamentais

O Parque Aquático Maria Lenk, construído para os Jogos Pan-Americanos Rio 2007 com recursos do Ministério do Esporte, receberá de 19 a 24 de fevereiro a 20ª Copa do Mundo de Saltos Ornamentais. A competição, válida como pré-olímpico para os Jogos Rio 2016, receberá 270 atletas de 50 países e definirá 92 vagas para os Jogos Olímpicos.

Instalado no Parque Olímpico da Barra, o complexo contou com investimentos da ordem de R$ 60 milhões do Ministério do Esporte para a construção em 2007 e atende além dos saltos ornamentais, outros esportes aquáticos, como natação e nado sincronizado.

Foto: André Motta/Brasil2016.gov.brFoto: André Motta/Brasil2016.gov.br

A área de competição foi projetada de acordo com os requisitos da Federação Internacional de Natação (FINA) e possui capacidade para 6,5 mil espectadores. Para os Jogos Rio 2016, a instalação recebeu R$ 21,4 milhões de investimentos da Prefeitura cidade do Rio de Janeiro para adequação. Entre as melhorias, estão uma nova piscina de aquecimento e uma sala com tanque seco para treinamento de saltos ornamentais. Nos Jogos Rio 2016, o Maria Lenk receberá as modalidades de saltos ornamentais e nado sincronizado.

A equipe brasileira no evento-teste será formada por 11 integrantes, sendo seis homens e cinco mulheres. Do total dos atletas que defenderão o Brasil, 90% (10) contam com apoio do Governo Federal, por meio do programa Bolsa Atleta, nas categorias Atleta de Base, Nacional, Internacional, Olímpico e Pódio, num investimento total da ordem de R$ 444,5 mil.

Investimentos na modalidade

Os investimentos totais do Ministério do Esporte nos saltos ornamentais ultrapassam a marca de R$ 4,5 milhões. Somente pela Bolsa Atleta, maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo, R$ 446,8 mil foram direcionados para 30 atletas da modalidade no exercício de 2015. Já pela Bolsa Pódio, o investimento alcançou R$ 288 mil, contemplando três atletas.

Destaque também para os convênios firmados com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) exclusivos para a modalidade. A parceria possibilitou o investimento de R$ 2 milhões no apoio aos atletas apoiados pelo Plano Brasil Medalhas 2016 – Programa Bolsa Pódio, por meio de equipe multidisciplinar, participação em competições e treinamentos e na aquisição de equipamentos esportivos específicos de saltos ornamentais para equipar centros de treinamento da CBDA visando à preparação para os Jogos Rio 2016.

O ministério celebrou outros dois convênios com a CBDA, no valor total de R$ 2,7 milhões, que também contemplaram saltos ornamentais, polo aquático, nado sincronizado e maratonas aquáticas.

Centro de Excelência em Saltos Ornamentais da Universidade de Brasília recebe delegações estrangeiras para aclimatação das equipes antes da Copa do mundo. (Foto: Roberto Castro)Centro de Excelência em Saltos Ornamentais da Universidade de Brasília recebe delegações estrangeiras para aclimatação das equipes antes da Copa do mundo. (Foto: Roberto Castro)

Centro de Excelência no coração do país

Um dos destaques dos investimentos do Ministério do Esporte na modalidade é o Centro de Excelência em Saltos Ornamentais, construído em Brasília (DF). Inaugurado em março de 2014, o complexo é considerado uma dos melhores estruturas da América do Sul para o aperfeiçoamento técnico e a prática da modalidade e recebeu R$ 1,9 milhão do Governo Federal para implantação do espaço, compra de equipamentos e contratação de profissionais para a equipe multidisciplinar e manutenção.

Resultado de uma parceria do ministério com a Universidade de Brasília (UnB) e a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), a instalação abriga desde os treinamentos da seleção brasileira até aulas para crianças a partir de oito anos – selecionadas por profissionais do projeto nas escolas do Distrito Federal –, passando por intercâmbio, o que demonstra a capilaridade do centro.

Desde dezembro, o complexo tem recebido delegações estrangeiras para aclimatação na reta final de treinos para o evento-teste. Já passaram pelo local saltadores de Venezuela, Austrália, Polônia, Geórgia, Grécia, Canadá, Turquia, Hungria e Colômbia.

Rede Nacional de Treinamento

O Parque Aquático Maria Lenk e o Centro de Excelência em Saltos Ornamentais integrarão a Rede Nacional de Treinamento, que o Ministério do Esporte está estruturando em todo o país. Criada pela Lei Federal 12.395, de março de 2011, a Rede é um dos principais projetos de legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 para a infraestrutura do esporte brasileiro, interligando instalações esportivas existentes ou em construção espalhadas por todo o país.

A estruturação da Rede Nacional está em andamento e abarca instalações de diversos padrões e modalidades, inclusive complexos multiesportivos, oferecendo espaço para detecção de talentos, formação e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paralímpicas.

O objetivo é criar o caminho para o atleta desde que ele dá os primeiros passos na modalidade até chegar ao topo do alto desempenho. Por isso, as estruturas terão papéis distintos dentro da Rede, desde aquelas focadas na descoberta do talento até as que vão se especializar no treinamento dos atletas das seleções, com toda a qualificação que isso requer. A Rede vai proporcionar o alinhamento da política nacional de esporte para as modalidades, de modo a garantir a formação de base para além de 2016, ou seja, assegurar legado duradouro para o esporte brasileiro.

A Rede Nacional de Treinamento também propiciará aprimoramento e intercâmbio para técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte. O trabalho se apoiará na aplicação das ciências do esporte à formação e ao treinamento de atletas. É um projeto nacional de desenvolvimento do esporte de alto rendimento, desde a base até o nível olímpico.

Visão geral do Parque Olímpico da Barra em janeiro de 2016. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)Visão geral do Parque Olímpico da Barra em janeiro de 2016. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)

Parque Olímpico da Barra

Legado Jogos Pan-Americanos Rio 2007, o Parque Aquático Maria Lenk compõe o Parque Olímpico da Barra, que está recebendo investimentos do Ministério do Esporte da ordem de R$ 903,7 milhões. Desse total, R$ 379 milhões são direcionados para construção e manutenção de instalações esportivas que serão permanentes: Centro Olímpico de Tênis, o Velódromo Olímpico e as Arenas Cariocas 1,2 e 3 (nestas, os recursos são destinados apenas à climatização e somam R$ 58,5 milhões).

Para as instalações temporárias, o Ministério destinou outros R$ 365,4 milhões. São elas: Arena do Handebol (terá sua estrutura desmontada para a construção de quatro escolas públicas após os Jogos) e Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos (será reaproveitado em outro município, a ser definido).

Outros R$ 159,2 milhões são destinados para construção das primeiras linhas de transmissão de alimentação do Parque Olímpico, para construção da subestação de energia elétrica e para a primeira linha de alimentação do campo de golfe.

Coração dos Jogos Rio 2016, o Parque ocupa uma área de 1,18 milhão de metros quadrados, onde ocorrerão disputas de 16 modalidades olímpicas (basquete, ciclismo de pista, ginástica artística, ginástica de trampolim, ginástica rítmica, handebol, judô, luta greco-romana, luta livre, nado sincronizado, natação, polo aquático, saltos ornamentais, taekwondo, esgrima e tênis). O complexo também receberá nove modalidades paralímpicas (basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, futebol de 5, goalball, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas e tênis em cadeira de rodas).

As instalações permanentes na Barra integrarão, junto com o Parque Olímpico de Deodoro, o futuro Centro Olímpico de Treinamento (COT), que ocupará o topo da Rede Nacional de Treinamento, formando um legado para a excelência do esporte brasileiro.

Cynthia Ribeiro

Ascom - Ministério do Esporte
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