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No nado sincronizado, Jogos Rio 2016 serão oportunidade inédita para o Brasil

Os Jogos Olímpicos Rio 2016 serão marcantes em vários sentidos, em especial para muitos atletas que, beneficiados pelo fato de o Brasil ser país-sede, poderão disputar a maior competição esportiva do planeta pela primeira vez. Em agosto, isso ocorrerá no nado sincronizado.

O esporte, exclusivo para as mulheres, é disputado por equipe e em dueto. As brasileiras estão garantidas para as duas provas. Com isso, pela primeira vez na história o país terá uma equipe da modalidade nos Jogos Olímpicos.

No total, apenas oito países disputam a prova por equipe, enquanto no dueto são 24 vagas. Nas Olimpíadas, a seleção brasileira terá nove atletas, incluindo as duas do dueto, cujos nomes já estão confirmados. “A única definição que nós temos é que Maria Eduarda Miccuci, a Duda, e Luisa Borges nadarão o dueto”, adianta Sônia Hercowitz, coordenadora do nado sincronizado da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).

Atualmente, 13 atletas – incluindo Duda e Luisa – integram a seleção brasileira. Como as duas já estão asseguradas, 11 meninas disputam as sete vagas restantes. “O time completo segue treinando até abril para o Campeonato Sul-Americano, que será no Paraguai. Só depois disso é que vamos ter uma noção. Não temos uma data fechada para a definição da equipe”, ressalta Sônia Hercowitz.

As atletas Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci são as únicas confirmadas para os Jogos do Rio. As outras sete vagas do time nacional no nado sincronizado só serão definidas em abril, após o Campeonato Sul-Americano. (Foto: Clive Rose/Getty Images)As atletas Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci são as únicas confirmadas para os Jogos do Rio. As outras sete vagas do time nacional no nado sincronizado só serão definidas em abril, após o Campeonato Sul-Americano. (Foto: Clive Rose/Getty Images)

A atual seleção brasileira de nado sincronizado está reunida desde o início de 2014, trabalhando com o foco totalmente voltado para os Jogos Olímpicos. Em janeiro daquele ano, o grupo recebeu um reforço de peso com a chegada da canadense Julie Sauvé, que atuou como consultora do time nacional até 2015. Ela auxiliou as atletas na montagem das coreografias ao lado da técnica principal do Brasil, Maura Xavier.

Julie Sauvé é uma lenda na modalidade e tem no currículo mais de 100 medalhas internacionais nos 25 anos que trabalhou na seleção canadense, incluindo oito medalhas olímpicas. Foram dois ouros em Seul 1988; duas pratas em Los Angeles 1984; um ouro e uma prata em Barcelona 1992; uma prata em Atlanta 1996 e um bronze em Sydney 2000. Nas duas últimas olimpíadas – Pequim 2008 e Londres 2012 – o Canadá terminou em 4º lugar.

Temas
No nado sincronizado, as atletas competem duas vezes, tanto na disputa por equipe quanto no duelo, em apresentações de rotina livre e rotina técnica. A diferença é que a rotina técnica é maior e tem elementos obrigatórios, ao contrário da rotina livre.

Para as notas, além da sincronia dos movimentos, a empolgação torna-se um elemento importante. Por isso, a escolha da música acaba sendo um fator de peso para o desenvolvimento das coreografias.

Sônia Hercowitz não revelou quais serão as trilhas sonoras do Brasil nos Jogos Olímpicos, mas disse que os temas já estão definidos. “No dueto técnico, o tema será a capoeira. No dueto livre, será Amazônia. Na equipe livre, o tema será carnaval e na equipe técnica será motoqueiros”.

A seleção brasileira, que treina na piscina do Centro Aquático Maria Lenk e na piscina da Escola Naval, segue em ritmo forte de preparação. Os trabalhos são realizados de segunda à sábado, das 7h às 15h, intercalando treinamentos físicos e técnicos.

Nesta semana, a CBDA divulgou o calendário unificado para 2016 de todas as modalidades aquáticas – natação, maratonas aquáticas, nado sincronizado, polo aquático e saltos ornamentais. No nado sincronizado a ação tem início no dia 2 de fevereiro, com a disputa do evento-teste da modalidade, no Rio de Janeiro, que prossegue até o dia 6 de fevereiro. Em março, entre os dias 15 e 21, as atletas disputam o Campeonato Sul-Americano, em Assunção, no Paraguai. E, em abril, com data a definir, está previsto uma competição na China.

Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci, no Mundial de Kazan, em 2015. Foto: Clive Rose/Getty ImagesLuisa Borges e Maria Eduarda Miccuci, no Mundial de Kazan, em 2015. Foto: Clive Rose/Getty Images

Metas
O Brasil jamais subiu ao pódio olímpico no nado sincronizado. E, realista, a CBDA ainda não cogita medalhas nos Jogos do Rio. Ainda assim, as metas já estão traçadas. Para a equipe, o objetivo é terminar na sexta colocação. Já para o duelo, espera-se que a dupla brasileira avance para a final e, portanto, feche a competição entre os 12 melhores, o que não ocorreu nem em Pequim 2008 nem em Londres 2012, quando a dupla formada por Lara Teixeira e Nayara Figueira terminou as duas edições em 13º.

Para a técnica Maura Xavier, a motivação do grupo é enorme, tanto que descanso é algo que ninguém pensa no grupo. “Nós todas estamos muito motivadas, pois vamos competir dentro de casa. Vamos ter um aumento de carga horária em uma hora e meia para a equipe e o dueto vai ter uma carga horária ainda maior pelo fato delas também competirem na equipe. Esse primeiro semestre vai ser bem puxado”, avisa a treinadora.

Maura elogiou a evolução que as brasileiras conquistaram com o trabalho realizado com Julie Sauvé e lembrou ainda o ganho que as atletas tiveram depois que passaram a ser auxiliadas pelo renomado preparador físico canadense Andre Kulesza. “A Julie conseguiu trazer mais velocidade para as coreografias. Ela veio com uma coreografia bastante artística e, consequentemente, trouxemos o Andre Kulesza, que tem feito um ótimo trabalho e deu um ganho em força física para as meninas que foi muito importante”.

Por último, Maura ressaltou a importância da evolução do nado sincronizado neste ciclo olímpico. Ela previu que, se os investimentos se mantiverem para os ciclos seguintes, em alguns anos será possível pensar em uma medalha nos Jogos para a modalidade.

“No Rio, queremos ir para a final olímpica no duelo, mas isso não quer dizer que não queremos estar entre os dez melhores. O objetivo principal é esse: sair de onde a gente está e avançar sempre. Temos que aproveitar essa oportunidade e não retroceder. Se esse trabalho continuar, daqui a uns oito anos já será possível vislumbrar uma medalha. Para isso, vamos ter que focar o trabalho na Seleção e também acompanhar a base”, aconselha.

O caminho do nado sincronizado

Vagas

Por ser país-sede, o Brasil tem vaga assegurada tanto para a disputa por equipe quanto para a competição de dueto.

A estrutura da seleção brasileira
As atletas treinam nas piscinas Centro Aquático Maria Lenk e na piscina da Escola Naval, que serão as bases da preparação para os Jogos no Rio.

Melhor resultado em Jogos Olímpicos
No duelo, o Brasil terminou as edições de Pequim 2008 e Londres 2012 em 13º lugar. O país nunca competiu na disputa por equipe nos Jogos Olímpicos.

Metas para os Jogos Rio 2016
Para a equipe, o objetivo é terminar na sexta colocação. Para o duelo, espera-se que a dupla brasileira avance para a final e feche a competição entre os 12 melhores.

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Vôlei sentado aposta no fator casa como diferencial para o ouro

Washington Alves/MPIX/CPBWashington Alves/MPIX/CPB
 
O apoio da torcida, a sensação de estar em casa e a medalha de ouro no peito: a memória da final do vôlei sentado nos Jogos Parapan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, até hoje mexe com Renato Leite, que nove anos depois terá a chance de viver tudo de novo, dessa vez numa escala maior. O final feliz daquele Parapan enche o atleta de confiança para buscar o inédito ouro olímpico nos Jogos Rio 2016.
 
A receita está na ponta da língua. "Eu tive a oportunidade de jogar a final do Parapan, contra os Estados Unidos, e aquele calor da torcida, com os familiares, isso inflama. Tenho certeza de que vamos ganhar. A pressão vem, mas o treinador e eu, como um dos líderes da equipe, precisamos tirar de cada atleta o melhor e tentar tirar essa pressão de ter que ganhar a qualquer custo para a gente jogar friamente", explica.
 
Mesmo confiante, Renato admite que a missão não vai ser fácil. O Brasil se sagrou tricampeão parapan-americano em Toronto, no ano passado, mas no cenário mundial ainda é preciso superar as principais potências. "Nossa meta, nosso sonho, é o ouro. No cenário mundial são quatro equipes de nível igual. Da Bósnia nós nunca ganhamos, a não ser num amistoso, então tem esse tabu. Espero quebrar no Rio 2016. Mas temos quatro adversários que temos que tomar muito cuidado: Rússia, Alemanha, Egito e Irã", conta.
 
Prestes a completar 34 anos, o capitão e líbero da seleção de vôlei sentado se baseia no trabalho feito pelos jogadores e pela comissão técnica para mirar o alto do pódio olímpico. "A confiança é grande. O nosso time é bom, a comissão técnica é excelente, então vejo que estamos em evolução. Dou como certo que vamos brigar pelo ouro, que vamos chegar à final. Mas é uma competição de tiro curto, precisamos aparar umas arestas ainda, na parte técnica e tática, com mais treinos", pondera.
 
O planejamento para o ano olímpico prevê longas fases de treinamento e a disputa de competições. “Nós temos uma competição importante, em março, que é a Copa Intercontinental, na China, tanto no masculino quanto no feminino. O torneio vale a última vaga para os Jogos 2016”, diz Amauri Ribeiro, ex-jogador da seleção olímpica de vôlei de praia que conquistou a prata em Los Angeles-1984 e também do time que levou o ouro em Barcelona-1992. Atualmente, Amauri é o presidente da Confederação Brasileira De Voleibol para Deficientes (CBVD).
 
Para ele, o ano de 2015 foi excelente no desenvolvimento e divulgação da modalidade. “Estamos conseguindo fomentar o esporte no Brasil, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Quanto ao alto rendimento, as duas seleções tiveram um ano muito bom. A seleção feminina participou de dois torneios, com um quarto e um terceiro lugares, e ficou em segundo no Parapan. Já no masculino ficamos em segundo em um torneio internacional, atrás da Bósnia, campeã mundial, e conquistamos o tricampeonato no Parapan”, lembra.
 
Washington Alves/MPIX/CPBWashington Alves/MPIX/CPB
 
Objetivos
O desafio agora é brigar por medalhas no masculino e no feminino nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. “Nós colocamos como objetivo disputar medalha com as duas seleções. Comparando a masculina com a feminina, a masculina tem uma experiência maior internacional, e a gente aposta muito neles. A equipe fez um excelente Mundial (em 2014, quando o Brasil perdeu para a Bósnia na final e levou a prata), e o que a gente precisa é dar condições de treinamento para eles”, aposta Amauri Ribeiro.
 
Além do plano de treinos, já definido para as duas seleções, o dirigente também aposta na força da torcida e no fator casa para levar o vôlei sentado brasileiro a um patamar ainda mais alto. “Isso sempre vai ser uma vantagem. Tivemos aqui a experiência com o Parapan em 2007, a torcida acompanhou, foi muito legal e esperamos que seja assim em 2016. O Brasil estava começando naquela época. Eu era o técnico e a gente fez um trabalho com os atletas e eles corresponderam”, lembra Amauri.
 
Mateus Baeta - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Evento-teste da luta olímpica avalia novas regras da modalidade neste fim de semana

Matthew Stockman/Getty ImagesMatthew Stockman/Getty Images
Um dos esportes mais antigos dos Jogos Olímpicos, a luta olímpica se adaptou à modernidade. Após quase ficar de fora do programa  da edição de Tóquio 2020, o esporte partiu para a ofensiva: reformulou regras do estilo livre para tornar as disputas mais dinâmicas e ampliou a participação feminina. A primeira avaliação da luta olímpica reformulada será realizada neste fim de semana (30 e 31 de janeiro), com o Wrestling Lady’s Open, evento-teste do estilo livre. Ao todo, 52 atletas de seis países competem na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra.
 
A Federação Internacional de Luta Olímpica promoveu mudanças no regulamento, como o tempo de embate. Os confrontos passam de três rounds de dois minutos para dois de três minutos e com pontuação cumulativa. Isso tornou a luta mais dinâmica, já que os lutadores têm mais tempo em cada round para finalizar o oponente e ganha quem faz mais pontos.
Aumentar o número de mulheres no esporte era outro ponto crítico na nova fase do esporte. Novas categorias foram incluídas no estilo livre feminino – entraram 58kg, 53kg, 69kg e 75kg e saíram 55kg e 72kg -, todas presentes no evento-teste deste fim de semana.
 
O evento-teste na Arena Carioca 1 traz alguns dos principais nomes da luta para o Rio de Janeiro seis meses antes da competição olímpica. Entre eles está a russa Natalia Vorobieva, campeã mundial na categoria até 69kg e medalha de ouro em Londres 2012 na extinta categoria até 72kg. Outra favorita é a americana Adeline Gray, bicampeã mundial e campeã dos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015. Ambas já conquistaram a classificação para o Rio 2016.
 
Na equipe do Brasil, o destaque é Aline Ferreira, que ficou conhecida por ser a primeira brasileira a conquistar medalha em um mundial (ela foi prata no Uzbequistão, em 2014). Focada no Rio 2016, Aline quer aproveitar o evento-teste para avaliar as oponentes. "É uma boa prévia do que teremos nos Jogos Olímpicos. Posso sentir o gosto de competir com adversárias duras em casa, estudar as competidoras e pensar na minha estratégia", disse.
 
Testes
Este é o terceiro teste da Arena Carioca 1 no mês de janeiro – a instalação já foi palco do basquete e do halterofilismo. No evento da luta olímpica, além da gestão da instalação, o Comitê Rio 2016 vai avaliar a área de competição e o sistema de resultados.
 
"O esporte traz muitas novidades para os Jogos. Vamos ter atletas competindo em todas as categorias olímpicas, incluindo as novas. As disputas ficaram mais rápidas, então é fundamental testar toda a gestão da competição. Além disso, temos 66 voluntários trabalhando no evento-teste para garantir que estarão prontos durante os Jogos", contou Gilles Toloni, líder de competição para a luta Olímpica no Rio 2016.
 
Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Em Recife, integrantes de programas esportivos entram na guerra contra o Aedes aegypti

Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoAlunos e profissionais dos programas sociais Esporte e Lazer da Cidade (Pelc) e Segundo Tempo (PST), ambos do Ministério do Esporte, reforçaram a equipe de 300 profissionais que na manhã desta sexta-feira (29), entraram na luta, em Recife (PE), para combater o Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.

O trabalho de orientação começou às 8h, no campo do Monarca, Alto Santa Terezinha, com aulão de carnaval, e seguiu às 8h30, com caminhada pelas ruas do bairro para distribuição de panfletos, conscientização da população e prevenção contra os focos do mosquito. Durante o aquecimento para a caminhada os alunos animaram-se com a orquestra de frevo.

O combate ao mosquito fará parte da rotina diária dos programas Pelc e PST. Segundo o secretário municipal de Esportes, George Braga, a ideia é que as equipes atuem como agentes multiplicadores, disseminando informações e estimulando a participação da população. Os dois programas atendem a cerca de 20 mil pessoas em todas as regiões da capital.

A ação faz parte do plano emergencial de enfrentamento ao Aedes aegypti anunciado pelo prefeito Geraldo Julio em dezembro de 2015. Os profissionais de esporte e lazer da prefeitura do Recife foram capacitados pela Secretaria de Saúde para reforçar o combate ao mosquito. A organização contará com a participação dos alunos da rede pública municipal, agentes e grupos da comunidade.

 “Todos os esforços são bastante importantes para a comunidade. A participação da comunidade é crucial, pois essas são doenças que têm afetado todo o Brasil”, comentou o vice-presidente da Associação de Moradores da Vila do Monarca, Sandro José.


Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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No Rio, CBAt realiza camping de treinamento para velocistas e revezamentos

Ana Claudia Lemos participará da equipe de treinamento de 4x100m (Foto: Divulgação/CBAt)Ana Claudia Lemos participará da equipe de treinamento de 4x100m (Foto: Divulgação/CBAt)

A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) anunciou nesta sexta-feira (29) a realização de mais três Campings Nacionais de Treinamento de Velocidade e Revezamento. As ações começam no próximo domingo (31) e vai até 6 de fevereiro, no Centro Nacional de Treinamento da CBAt na Comissão Desportiva da Aeronáutica, no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro.

Foram convocados 14 atletas para as equipes do 4x100 m masculino e feminino, e sete para o 4x400 m masculino. As atividades serão realizadas com recursos do Plano Brasil Medalhas do Governo Federal, repassadas pela CAIXA, patrocinadora máster da CBAt, com apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Os treinos fazem parte do Programa de Preparação Olímpica da CBAt para os Jogos Rio 2016.

Os coordenadores dos Campings Nacionais serão Clovis Franciscon (CBAt) e Marcelo Freitas (COB). Além dos treinadores, todos os atletas contarão com o apoio de médicos, psicólogas, nutricionistas, fisioterapeutas e massoterapeutas.

No dia 6 de fevereiro, o Camping será encerrado com a disputa do Torneio CAIXA de Velocidade e Revezamento na pista da Comissão Desportiva da Aeronáutica (CDA), no Campo dos Afonsos, com a realização de provas de 100 m masculino e feminino e 400 m masculino e dos revezamentos 4x100 m masculino e feminino e do 4x400 m masculino.

No 4x100 m masculino, Carlos Cavalheiro será o treinador-chefe, com o apoio dos treinadores nacionais Paulo Servo Costa e Vania Maria da Silva, além dos técnicos pessoais Katsuhico Nakaya, Evandro Lazari, Renan Valdieiro, Victor Fernandes, Emerson dos Santos, Carlos José Camilo de Oliveira, Marcelo Lima, Luciano Moser, Eliseu Sena e Marcia Cristiane Araújo.

Os atletas convocados: Vitor Hugo dos Santos (Brasil Foods-RJ); José Carlos Moreira (AA do Piauí-PI); Bruno Lins (FCTE-SP); Paulo André Camilo de Oliveira (Vila Olímpica-ES); Gustavo Machado dos Santos (BM&FBovespa-SP); Rodrigo Pereira do Nascimento (ACA-SC); Gabriel Oliveira Constantino (Powerade-RJ); Antonio Cesar Rodrigues (BM&FBovespa-SP); Derick de Souza Silva (Brasil Foods-RJ); Aldemir Gomes da Silva Junior (AEFV-RJ); Jorge Henrique da Costa Vides (Brasil Foods-RJ); Alan Crystian Gusmão (Orcampi/Unimed-SP); Ricardo Mário de Souza (BM&FBovespa-SP); Aliffer Júnior dos Santos (APEFS-Sinop-MT).

No 4x100 m feminino, Carlos Cavalheiro também será o treinador-chefe, com Katsuhico Nakaia e Robson Alhada como treinadores nacionais. Os técnicos pessoais que acompanharão os trabalhos são Adriano Vitorino, Marcelo Lima, Ezio Magalhães e Gustavo dos Santos Gomes.

As atletas convocadas: Ana Claudia Lemos (BM&FBovespa-SP); Rosangela Santos (Pinheiros-SP); Vitoria Cristina Silva Rosa (EMFCA-RJ); Vanusa Henrique dos Santos (BM&FBovespa-SP); Bruna Jessica Farias (Pinheiros-SP); Franciela Krasucki (Pinheiros-SP); Evelyn Oliveira de Paula (Vasco da Gama-RJ); Evelyn Carolina Oliveira dos Santos; Aline Torres Sena (ASA São Bernardo-SP); Geisa Coutinho (Orcampi/Unimed-SP); Mirna Marques da Silva (Centro Olímpico-SP); Beatriz de Oliveira de Sousa (CORGAMA-DF); Ana Carolina de Azevedo (Paulistano - São Roque-SP); Rayane Amaral Santos (Orcampi/Unimed-SP).

No 4x400 m masculino, a coordenação será de Ricardo D’Angelo. Os treinadores nacionais serão Evandro Lazari e Leonardo Ribas, com apoio do técnico pessoal Paulo Servo Costa.

Os atletas convocados: Hugo Balduino de Sousa (BM&FBovespa-SP); Pedro Luiz Burmann (Sogipa-RS¬); Jonathan Henrique da Silva (Orcampi/Unimed-SP); Wagner Cardoso (BM&FBovespa-SP); Alexander Russo (BM&FBovespa-SP); Carlos Eduardo Grachet (Brasil Foods-RJ); Maykon Kennedy do Nascimento (Orcampi/Unimed-SP).

Lançamento do martelo - Wagner Domingos participará do Camping Caixa do Lançamento do Martelo de domingo (31) até o dia 10 de maio na Eslovênia. Ele passará o período de preparação com o técnico Vladmir Kievo, que orienta o campeão olímpico da prova, o esloveno Primoz Kosmuz.

Fonte: CBAt
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro George Hilton apresenta projeto Vilas do Esporte a prefeitos no interior de São Paulo

Ivo Lima/MEIvo Lima/ME
 
Em visita à região noroeste de São Paulo, que integra as cidades de Jales, Votuporanga, Fernandópolis e outros 50 municípios, nesta sexta-feira (29.01), o ministro do Esporte, George Hilton, teve a oportunidade de apresentar aos prefeitos e vereadores da região o projeto "Vilas do Esporte". O programa contempla a construção de um campo de futebol society, quadra esportiva coberta, uma academia ao ar livre e pista de caminhada, em municípios com até 50 mil habitantes. 
 
Durante a apresentação na Câmara Municipal de Fernandópolis, o ministro chamou atenção dos presentes para a necessidade de estimular a participação dos empresários no desenvolvimento deste projeto, com investimento das empresas por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, em que as coorporações podem deduzir do imposto devido à União 1% e as pessoas físicas podem abater até 6% para investimento em projetos esportivos. 
 
Ivo Lima/MEIvo Lima/MEGeorge Hilton explica como deve funcionar a parceria entre as prefeituras e o Governo Federal: "Nós vamos entregar os recursos, quem vai executar são os municípios, vamos entregar o projeto executivo pronto e caberá aos municípios fazer a gestão. O que a gente quer em contrapartida é que os municípios depois passem a fazer a gestão desses equipamentos". 
 
O custo médio para a construção de uma Vila do Esporte está estimado em R$ 1,2 milhão. O projeto mostra que o Ministério do Esporte tem investido na luta contra o sedentarismo no Brasil, em busca de estimular a prática esportiva em todos os municípios do país. 
 
Arena Plínio Marin 
Mais cedo, o ministro George Hilton visitou a cidade de Votuporanga, onde foi conhecer as instalações da Arena Esportiva Plínio Marin. Hilton participou ainda do descerramento da placa de inauguração do estádio, que contou com investimento de R$ 1,1 milhão por parte do Governo Federal para a construção. 
 
Também presente a solenidade, o prefeito de Votuporanga, Nasser Marão Filho, enfatizou a importância do investimento feito pelo Ministério do Esporte na promoção da atividade esportiva na região. "Se não fosse o Ministério do Esporte dificilmente nós conseguiríamos viabilizar esse projeto. Nós temos mais de três mil crianças na nossa cidade que fazem atividades esportivas e é fundamental ter esses equipamentos para que a gente possa trazer aqui o que há de melhor", disse Nasser.   
 
Ainda está prevista a melhoria na infraestrutura do estádio com a construção da cobertura da arquibancada e instalação de holofotes de iluminação na arena, com recurso já repassado pelo Ministério do Esporte à Prefeitura de Votuporanga. 
 
Rafael Pacheco, de Fernandópolis (SP)
Ascom - Ministério do Esporte
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Segunda rodada do Brasileiro de Futebol Feminino só tem um time vencendo em casa

Corintianas comemoram gol de Fran, camisa 10, o da virada na estreia (Foto: All Sports/ CBF)Corintianas comemoram gol de Fran, camisa 10, o da virada na estreia (Foto: All Sports/ CBF)

Ao contrário da rodada de estreia, quando apenas um visitante venceu, na segunda jornada do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino o único time mandante a conquistar os três pontos foi o Corinthians, triunfo de 2x1 sobre o Rio Preto. A Portuguesa perdeu de 3x1 para a Ferroviária, na capital paulista, o Viana levou 3x0 do Flamengo, no Maranhão, enquanto o Vitória sofreu um revés de 2x0 para o Foz Cataratas, na Bahia. Os outros quatro duelos terminaram empatados.

Após duas rodadas, Santos e Iranduba dividem o topo do Grupo 1, o Adeco lidera o Grupo 2, o Foz Cataratas, com duas vitórias, está na ponta do Grupo 3, enquanto o Flamengo, também com seis pontos, encabeça o Grupo 4. Como são cinco equipes por chave, alguns times estão com apenas um jogo, já que sempre um deles folga por rodada.

Foz Cataratas (de branco) vence o Vitória e ao lado do Flamengo são os únicos times com duas vitórias em dois jogos. (Foto: All Sports/ CBF)Foz Cataratas (de branco) vence o Vitória e ao lado do Flamengo são os únicos times com duas vitórias em dois jogos. (Foto: All Sports/ CBF)

» Classificação

Grupo 1
Santos (SP): 4 pts
Iranduba (AM): 4 pts
Ferroviária (SP): 3 pts
Tiradentes (PI): 0 pts
Portuguesa (SP): 0 pts

Portuguesa 1x3 Ferroviária

Iranduba 1x1 Santos

Grupo 2
Adeco (SP): 4 pts
Rio Preto (SP): 3 pts
Corinthians (SP): 3 pts
Vasco (RJ): 1 pt
América (MG): 0 pts

Vasco 1x1 Adeco

Corinthians 2x1 Rio Preto


Grupo 3
Foz Cataratas (PR): 6 pts
Caucaia (CE): 4 pts
Pinheirense (PA): 1 pt
São José (SP): 0 pts
Vitória (BA): 0 pts

Vitória 0x2 Foz Cataratas

Pinheirense 2x2 Caucaia

Grupo 4
Flamengo (RJ): 6 pts
São Francisco (BA): 4 pts
Vitória (PE): 1 pt
Viana (MA): 0 pts
Duque de Caxias (RJ): 0 pts

Viana 0x3 Flamengo

Vitória 0x0 São Francisco

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APO divulga quarta atualização da Matriz de Responsabilidades

No ano da realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, a Autoridade Pública Olímpica (APO) divulga a 4ª atualização da Matriz de Responsabilidades com a conclusão de mais oito obras olímpicas. “Antecipamos a conclusão de obras importantes, como o circuito de canoagem slalom e a pista de mountain bike, no Complexo Esportivo de Deodoro”, informa o presidente da APO, Marcelo Pedroso.  

» Confira o documento completo (arquivo de Excel)

Confira a apresentação sobre o documento


Outras instalações foram entregues, como o Centro Internacional de Radiodifusão (IBC) e a Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra, além da Arena Carioca 1, que já recebeu eventos-teste em diferentes modalidades esportivas. Também já estão concluídos os centros olímpicos de BMX e hóquei sobre grama, no Complexo Esportivo de Deodoro, e o campo de golfe, na Barra.

Os investimentos totalizam R$ 7,07 bilhões e a maior parte (60%) é financiada pelo setor privado. Nesta atualização, foram incluídos valores referentes às arquibancadas temporárias para instalações da Barra e de Deodoro e à locação de geradores de energia temporária para as arenas esportivas. São R$ 290 milhões em recursos do governo federal. Há outros R$ 170 milhões dessa conta que não estão na Matriz, segundo Marcelo Pedroso, porque serão executados pelo Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016.

“Existe a expectativa de que uma lei de isenção fiscal seja aprovada pela Assembleia Legislativa do estado que possa compensar esses R$ 170 milhões. Mas, caso esse mecanismo de suporte não vire realidade, o Rio 2016 vai buscar outra forma de viabilizar o custo. O serviço já foi contratado”, explicou Pedroso. “Também já temos os valores definidos do item relativo a arquibancadas temporárias e estruturas análogas, como torres de televisão,  que estarão alocadas em várias instalações olímpicas, além das instalações elétricas necessárias nas instalações”.

Pavilhão 6 do Riocentro
Questionado sobre a ausência na Matriz da construção do Pavilhão 6 do Riocentro – que receberá a competição de boxe –, Marcelo Pedroso explicou que entram no documento apenas obras e serviços exclusivamente voltados para os Jogos Olímpicos. Dessa forma, as intervenções no centro de convenções ficam de fora. “Esse investimento de ampliação a cidade já considerava necessário, dentro da perspectiva do mercado de eventos do Rio de Janeiro. O Riocentro não é instalação esportiva, é um centro de eventos com finalidade múltipla. Não é encarado então como investimento exclusivo para os Jogos”, disse.

Velódromo
Em relação às obras no velódromo, que teve o evento-teste adiado para o fim de abril, Marcelo afirmou que não há preocupação. "A instalação já tem ar condicionado e toda a infraestrutura necessária para a entrada da pista, que é a fase mais importante. O velódromo está sob acompanhamento permanente, sobretudo pela Prefeitura, e está sobre controle”, disse Pedroso.

Sobre a Matriz:
A Matriz engloba os compromissos assumidos pelos entes governamentais associados exclusivamente à organização e realização dos Jogos Rio 2016. Ou seja, os projetos que não aconteceriam se as Olimpíadas não fossem realizadas. É um documento dinâmico, com permanente acompanhamento e atualização, com divulgação periódica para garantir a transparência do processo e prestar contas à sociedade. As informações estão organizadas agrupando obras e serviços relacionados às regiões olímpicas: Barra da Tijuca, Deodoro, Maracanã e Copacabana.

A última atualização do documento está prevista para ocorrer depois dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. “Temos a obrigação de fazer a conclusão de todo esse processo. Após o encerramento, faremos isso até para incorporar gastos exclusivos realizados durante os Jogos”, finalizou Pedroso.

Fontes: APO e brasil2016.gov.br
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De volta aos treinos, Rebeca Andrade já tem reestreia marcada

Getty ImagesGetty Images
O rosto inchado, o semblante triste e o desânimo ficaram pra trás. Durante as sessões no Centro de Treinamento de ginástica artística do Time Brasil, no Parque Olímpico da Barra, Rebeca Andrade está sorridente, esbelta e determinada. Depois de um semestre difícil, dedicado à recuperação após o rompimento do ligamento cruzado anterior do joelho direito, a ginasta só pensa em ajudar a seleção feminina a conquistar a tão sonhada vaga para os Jogos Rio 2016.
 
“Vou dar a minha vida”, disse Rebeca, referindo-se ao evento-teste da modalidade em abril, quando o Brasil precisa ficar entre os quatro primeiros por equipes para se garantir nas Olimpíadas. Mas a reestreia deve ser realizada antes: a ginasta está nos planos da comissão técnica para a etapa de Baku da Copa do Mundo, no Azerbaijão, de 19 a 21 de fevereiro, para a prova de barras paralelas assimétricas.
 
“Eu vou pra Baku  no dia 15 de fevereiro, mas só vou fazer paralela, é Copa do Mundo. Depois, eu vou pra Itália (campeonato por equipes, em Jesolo), aí vou fazer paralela e trave,  e salto, se Deus quiser. Depois, no evento-teste, vou me esforçar pra fazer todos”, contou a atleta.
 
Recuperação e amadurecimento
A lesão e a cirurgia foram no fim de junho de 2015, a menos de um mês dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Rebeca foi cortada do campeonato, já que a recuperação pedia pelo menos seis meses fora de atividade. Isso também significava perder o Mundial de Glasgow, realizado no final de outubro, e que poderia dar a vaga à equipe feminina para o Rio 2016. A ginasta viu a repetição do pesadelo de 2014, quando teve uma lesão no dedinho do pé pouco antes dos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, e também ficou fora. Mas, em 2015, a ausência foi mais longa e dolorida.
 
“Eu treinei a minha vida inteira pra estar no Pan e no Mundial, ajudar a levar a gente pra Olimpíada, e eu estava machucada. Não podia fazer nada, nem levantar direito, ir ao banheiro, e eu nunca fiquei tanto tempo parada. O máximo tinha sido um mês, quando eu quebrei o dedinho. E eu fiquei muito triste. Minha mãe ficou até preocupada, porque eu não queria treinar, não queria fazer mais nada. Mas ela falou que é normal essas coisas acontecerem, nem tudo são flores. Não adianta achar que você vai estar no topo toda vez, uma hora você vai cair, você tem que descer. Agradeço a Deus que tenha sido agora, porque eu só tenho que subir”, contou a atleta  que já tem duas medalhas em Copas do Mundo: bronze nas assimétricas na Eslovênia, em abril de 2015, e prata no salto, no Brasil, no mês seguinte.
 
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Até no tamanho da resposta é possível ver o amadurecimento da ginasta. Na etapa de São Paulo, em maio de 2015, era difícil tirar mais do que uma frase de Rebeca em entrevistas. O jeito de menina persiste, mas a cabeça é outra. A comissão técnica, acompanhando as reações e o desenvolvimento físico da atleta, passou do receio à confiança. O aumento de peso era o terror inicial.
 
“Quando ela voltou (no fim do ano), eu não conseguia olhar para o corpo dela. Ela estava com o rosto tão gordo, que o Alexander (Alexandrov, técnico) ficou em desespero, dizia: ‘com esse peso não vai dar’. Conforme ela foi vendo que ia conseguir -  porque existe a dúvida se o joelho vai aguentar -  ela foi desenvolvendo naturalmente. O único medo que a gente tinha era a questão do peso. Ela não treinava de top nunca. Agora só treina de collant ou de top”, contou a coordenadora da seleção feminina, Georgette Vidor.
 
A determinação também agradou Georgette. “Acho que a Rebeca depois da lesão teve muita consciência. Eu conversei com ela sobre treinar no Natal e Ano Novo e falei: ‘não quero que você esteja aqui porque nós estamos impondo. Eu quero que você esteja aqui porque você entende que, com cinco dias sem treinar, você vai ter uma atrofia que a gente está buscando recuperar’. Ela disse: ‘eu sei, é isso que eu quero” relembrou.
 
A coordenadora sabe que outro desafio virá quando exercícios de mais impacto voltarem à rotina de Rebeca, mas a confiança está alta. “Quando ela começar a fazer as provas de solo e salto, vamos ver como ela vai se sair. Se ela sentir que está bem, vai existir o receio inicial, mas vai tirar de letra”, disse.
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Por crescimento, rúgbi mira aumento de exposição nos Jogos Olímpicos

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Estreante nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o rúgbi ainda pode ser considerado um esporte que busca espaço no Brasil. A seleção feminina, criada em 2012, já começa a dar sinais de evolução, contabilizando algumas boas participações na Sevens World Series, principal liga da modalidade. A masculina, desenvolvida a partir de 2014 no país, ainda busca a consolidação no cenário mundial.
 
Como o Brasil é o país-sede dos Jogos Olímpicos, mulheres e homens têm vaga assegurada na primeira aparição do rúgbi no evento. Para o CEO da Confederação Brasileira da modalidade, o argentino Agustin Danza, ex-jogador em seu país, o Rio 2016 tem uma função fundamental para o esporte.
 
“Nosso principal objetivo é aumentar a exposição ao público brasileiro, para que o esporte cresça em número de fãs e as pessoas saibam do que se trata”, afirma o dirigente. “Temos expectativas de nos apresentar bem, especialmente com o time feminino, que faz parte do top 10 mundial, mas o principal é aumentar a disseminação”, acrescenta.
 
Com um esporte pouco tradicional e em busca de visibilidade, o resultado não será o foco. “No masculino não há expectativa de medalha. No feminino é difícil. Esperamos ficar entre as seis primeiras”, afirma, sem perder a perspectiva. “O importante é que, graças às performances e a cobertura da mídia, a gente consiga ter um grande impacto na população".
 
A expectativa de Danza é justificada, já que o rúgbi apresentou boa evolução graças à inclusão da modalidade no programa olímpico, em 2011. De lá para cá, o dirigente conta que muita coisa mudou. “O mais óbvio é que você começa a receber apoio do COB, da Lei Agnelo/Piva e começa a ter a possibilidade de fazer convênios com o Ministério do Esporte. A gente aproveitou isso e incrementamos muito nossos recursos”, destaca o argentino. “Além disso, você começa a ter uma atratividade maior para patrocinadores, já que é uma modalidade olímpica”, diz, ressaltando que ficou mais fácil inserir o rúgbi em escolas e clubes e captar atletas. 
 
Estrutura e programação
Com o aumento do apoio e dos recursos, a Confederação Brasileira de Rúgbi pôde dar um suporte maior às seleções brasileiras. Atualmente, a entidade conta com dois Centro de Treinamento e um Centro de Alto Rendimento, todos equipados com academias específicas para a modalidade e acompanhamento de treinadores, fisioterapeutas e nutricionistas.
 
“Além disso, temos um sistema de alto rendimento com seis academias pelo Brasil, que visam a detecção de talentos já pensando na geração para 2020”, conta Agustin Danza. Antes, a prioridade é o Rio 2016. Os times feminino e masculino já contam com um grupo reduzido de 15 a 20 jogadores, que serão avaliados em treinamentos e competições até junho, quando sai a lista final com os 12 nomes que vão representar o país nos Jogos Olímpicos.
 
No calendário das equipes estão previstas participações na Sevens World Series, o Circuito Mundial de seleções, além de outras competições amistosas e um período de concentração de cerca de 10 a 15 dias antes do início dos Jogos.
 
Em destaque estão a etapa de fevereiro da Sevens World Series, que vai reunir as 12 melhores equipes femininas do mundo em São Paulo, na Arena Barueri; e o Campeonato Sul-Americano, evento-teste da modalidade para o Rio 2016, em Deodoro, em março. "A seleção feminina ainda vai viajar em abril ou maio para a Inglaterra ou para a França, não sabemos ainda, para disputar torneios", diz Agustin Danza.
 
Já o time masculino tem prevista quatro participações no Circuito Mundial, nas etapas de Hong Kong, Vancouver, Paris e Londres.
 
Vagner Vargas - brasil2016.gov.br
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Ministro visita arena em Votuporanga e se reúne com prefeito de Fernandópolis nesta sexta

O ministro do Esporte, George Hilton, cumpre agenda nesta sexta-feira (29.01), nas cidades de Votuporanga e Fernandópolis na região noroeste do estado de São Paulo.
 
Às 9h30, o ministro visitará a Arena Plínio Marin, recentemente reinaugurada em Votuporanga, e que recebeu recursos do Ministério do Esporte.
 
Em seguida, a comitiva segue para Fernandópolis, município a cerca de 35 km de Votuporanga. Na cidade, George Hilton se reunirá com o prefeito e outras autoridades na Câmara de Vereadores para tratar de ações do Ministério na região.
 
Serviço: Visita à Arena Plínio Marin em Votuporanga
Data: 29.01 (sexta-feira)
Horário: 9h30
 
Serviço : Reunião com prefeito e outras autoridades de Fernandópolis
Data: 29.01 (sexta-feira)
Horário: 10h30
Local: Câmara de Vereadores 
 
Assessor de imprensa - Rafael Brais: (61) 8116-7440
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