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Halterofilismo: colombiano bate recorde das Américas e Brasil leva mais duas medalhas

Daniel Zappe/MPIX/CPBDaniel Zappe/MPIX/CPB
Jainer Cantillo voltará para a Colômbia, após a etapa do Rio da Copa do Mundo de Halterofilismo, com a missão cumprida: havia prometido uma medalha para a filha Liliana, de 8 anos, e o ouro estará na bagagem. Mas, ao levantar 195kg, na tarde desta sexta-feira (22.01), na Arena Carioca 1 do Parque Olímpico da Barra, ele também leva para Bogotá o recorde das Américas na categoria até 80kg.
 
“Bater um recorde americano em uma competição como esta é muito satisfatório. Queria mais, tentei 200, mas invalidaram a terceira. Estou feliz, porque levo esse triunfo para Colômbia, levo esse triunfo para a minha filha. Não chegarei em casa com as mãos vazias”, disse o colombiano.
 
Natural de Santa Marta, onde nasceu o famoso jogador de futebol Carlos Valderrama, Cantillo espera também dar orgulho à cidade e ao seu país.  Em Londres 2012, o pódio paralímpico escapou por uma posição, e ele ficou em quarto.  Em Pequim 2008, havia ficado em sexto. O Rio, segundo ele, é o cenário perfeito para a conquista do pódio.
 
“Vai ser muito especial. (O Rio) É um ótimo lugar para competir, o clima é bom, ideal para quebrar recordes. Sempre tive uma grande afinidade com Brasil. Quero estar no pódio paralímpico”, disse.
 
Com a marca de 195kg, Cantillo deve subir para sétimo no ranking paralímpico da categoria. Ele quer levantar 200 kg nas duas competições que faltam, em Dubai (Emirados Árabes Unidos) e em Kuala Lampur (Malásia), e confirmar a vaga paralímpica, já que os oito primeiros do ranking em 29 de fevereiro garantem a classificação. O colombiano trocou de categoria depois do Parapan de Toronto, quando foi ouro na categoria até 72kg, e agora é mais um desafio para o brasileiro Evânio Rodrigues na categoria até 80kg, que ficou com a prata nesta sexta ao levantar 193kg. O bronze foi para o norte-americano Ahmed Shafik (178kg).
 
“Minha estratégia foi primeiro fazer 193kg e depois tentar 197kg para ficar classificado para os Jogos. Eu levantei o peso, mas não validaram. Agora é treinar mais para fazer o movimento mais perfeito. Hoje estou em nono no ranking. Estou confiante (na vaga)”, disse o brasileiro, que ainda vai participar da etapa de Kuala Lampur da Copa do Mundo, de 24 a 28 de fevereiro, para tentar subir a posição que falta.
 
Um dos grandes aprendizados do evento-teste para os atletas, segundo o diretor técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro, Edilson Alves, é justamente conhecer mais o trabalho dos árbitros que atuarão nos Jogos em setembro.
 
“Quando o atleta é avaliado por um árbitro nacional é uma coisa, quando ele é avaliado pelos mesmos árbitros que vão estar nos Jogos Paralímpicos, eles começam entender onde é a falta, o que ele faz para evitar a falta, como eles analisam os movimentos, tudo isso é bastante importante para que o atleta saiba a melhor forma de competir”, disse.
 
Primeira viagem, melhor marca
O hino de El Salvador ecoou na Arena Carioca na premiação da categoria até 72kg. Herbert Enrique López levantou 145 quilos e fez a melhor marca da carreira. Isso já seria motivo de comemoração, mas um detalhe deixa a conquista ainda mais especial: é a primeira vez que o halterofilista de 30 anos sai de seu país.
 
“É um presente especial para todo o esforço que tive. É minha melhor marca. É minha primeira viagem internacional e logo tive a medalha. A cidade é linda, as pessoas são muito acolhedoras e ajudam muito os estrangeiros. Isso é muito bonito”, disse o atleta.
 
A prata ficou o chileno Sebastián Castro (130kg) e o bronze, com Amaro Fica (115kg), também do Chile.
 
Daniel Zappe/MPIX/CPBDaniel Zappe/MPIX/CPB
 
Deixando a lesão pra trás
O vencedor da categoria até 65kg, José David Coronel, não conteve as lágrimas. Com a medalha no peito por ter levantado 130 quilos, o argentino comemorou a primeira conquista após Nlesão que o deixou afastado dos treinos. A recuperação foi difícil, mas a recompensa veio exatamente no evento-teste dos Jogos Paralímpicos.
 
“É a terceira vez que consigo uma medalha de ouro no Brasil. Tive uma lesão em Toronto, em agosto do ano passado, fiquei três meses sem poder treinar e vim aqui com uma expectativa de melhorar algumas marcas. Acabei conseguindo essa medalha que vale muito para mim. Ainda não posso acreditar. É um renascer. Tenho esperança de que possam aprovar um convite para mim para os Jogos do Rio, porque pelo ranking será difícil. Vou seguir treinando para o caso de que dê certo, ou para qualquer torneio que venha daqui pra frente”, afirmou.
 
Ele também não mediu elogios à organização. “Estive nos Jogos de Londres 2012 e em Mundial, e esse torneio se assemelha a eles. Está tudo muito bom, os voluntários sempre muito atentos, o palco está muito lindo”, disse. 
 
Takashi Jo, do Japão, ficou com a prata ao erguer 126 quilos, e José Manuel Coronado, da República Dominicana, levou o bronze (115kg).
 
Outra medalha para o Brasil
Encerrando as competições nesta sexta, o Brasil faturou a segunda medalha do dia, e a quinta no evento-teste: Rodrigo Marques ergueu 186 quilos na categoria até 88kg e ficou com o bronze. O vencedor foi o cubano Oniger Dake Vega (197kg) e a prata foi para a Colômbia, com Francisco Palacios (187kg.)
 
“Poderia ter ido além, mas estou batalhando para conseguir minha meta que é de 205 a 2010 na Malásia e tentar a vaga para o Rio”, disse.
 
A etapa do Rio da Copa do Mundo termina neste sábado (23.01) no Parque Olímpico da Barra. Serão realizadas as disputas de uma categoria unificada feminina (-67kg até +86kg) e de uma unificada masculina (-97kg até+107kg).
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Sarah Menezes e Eric Takabatake levam o ouro no Grand Prix de Havana

Sarah Menezes venceu a final contra a israelense Shira Rishony com um ippon. Foto: IJFSarah Menezes venceu a final contra a israelense Shira Rishony com um ippon. Foto: IJF

Dois ouros e dois bronzes. O Brasil encerrou a participação no Grand Prix de Havana, primeiro evento do Circuito Mundial no ano, de maneira convincente. Os ligeiros Sarah Menezes e Eric Takabatake conquistaram o título nas respectivas categorias e as judocas Rafaela Silva e Maria Portela voltaram para casa com medalha de bronze.

A campeã olímpica foi a primeira a garantir uma medalha para o Brasil com um belo ippon sobre a israelense Shira Rishony na decisão de sua categoria. Para chegar ao ouro ela passou ainda por Isandrina Sanchez (DOM), por ippon, Yanisleidi Ponciano (CUB), com um yuko, e Dayaris Mestre Alvarez (CUB), na semifinal, por desclassificação (hansoku-make) por ataque abaixo da linha da cintura, neste caso, nas pernas.

No ligeiro masculino, Eric Takabatake nem precisou lutar, já que o adversário, o turco Kekir Ozlu, lesionado, não se apresentou para o combate. Mas o brasileiro mostrou boa forma, especialmente no começo da competição, com duas vitórias por ippon sobre Jorge Rodriguez (CUB) e Carmine Di Loreto (ITA). Na quartas, contra Sahin Ahmet Kaba (TUR), vitória com dois yukos.  A semifinal contra Orkhan Safarov, do Azerbaijão, foi dura e estava empatada em duas punições até Eric projetar o adversário e garantir um yuko quando faltavam oito segundos para o fim do combate.

Rafaela Silva (57kg), que havia perdido duas vezes para a canadense Catherine Beauchemin-Pinard ano passado, uma no Mundial de Astana e outra nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, conseguiu um yuko e levou o bronze da categoria. A campeã mundial de 2013 estreou com vitória por ippon contra a jovem Sarah Harachi, da França e avançou às quartas, onde imobilizou a alemã Miryam Ropper até o ippon. Na semifinal contra a americana Marty Malloy acabou sofrendo um yuko logo no começo da luta e não conseguiu reverter, sua única derrota na competição.

Já Maria Portela estreou com vitória por waza-ari sobre a venezuelana Elvismar Rodriguez nas oitavas. A única derrota da brasileira na competição veio contra a francesa Marie-Ève Gahie nas quartas por imobilização. A recuperação na repescagem veio em grande estilo, com um ippon sobre Irina Gazieva (RUS). A russa foi uma das atletas com quem Portela treinou em Pindamonhangaba na última semana.

Essa será a segunda participação do Brasil no evento cubano. Em 2014, foram conquistadas cinco medalhas: pratas para Eric Takabatake (60kg), Tiago Camilo (90kg) e Érika Miranda (52kg) e bronzes para Hugo Pessanha (100kg) e Sarah Menezes (48kg). Marcelo Contini (73kg) e Victor Penalber (81kg) também chegaram à disputa por medalha mas acabaram na quinta colocação.

Fonte: CBJ
Ascom - Ministério do Esporte
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Saldo do teste do halterofilismo: apenas detalhes serão corrigidos para o Rio 2016

Joseano Felipe bateu o recorde das Américas na categoria até 107kg, ao levantar 206kg. Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.brJoseano Felipe bateu o recorde das Américas na categoria até 107kg, ao levantar 206kg. Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br

Um pouco menos de inclinação na rampa que dá acesso ao palco e um cuidado maior na apresentação dos atletas. Esses são exemplos de detalhes que sofrerão mudanças até os Jogos Paralímpicos na competição de halterofilismo. O balanço foi considerado bastante positivo pela organização após a etapa do Rio da Copa do Mundo da modalidade, finalizada neste sábado (23.01), na Arena Carioca 1 do Parque Olímpico da Barra, e que é evento-teste para o Rio 2016.

“Faremos apenas pequenas mudanças. O bom é que são coisas que vocês nem viram, e isso mostra o quão positiva pode ser a competição nos Jogos. De forma geral, foi tudo muito bem e deu uma ideia do que vai ocorrer em setembro. E isso é só uma amostra. Nos Jogos, você terá os campeões mundiais reunidos”, disse Jon Amos, chairman de halterofilismo no Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês).

“O retorno que tivemos dos atletas e dos treinadores é o melhor possível. Os atletas elogiaram a área de aquecimento, a área de competição, conheceram um modelo novo de apresentação esportiva. Faremos uma pequena modificação no palco na forma como colocamos as rampas. Outro detalhe: o tipo de magnésio que eles utilizam é em pó, e optamos por utilizar em bloco, primeiro porque ele dá mais aderência para o atleta e segundo que faz muito menos sujeira. Os atletas adoraram, os treinadores apoiaram a decisão e vamos manter para os Jogos”, acrescentou Pedro Meloni, gerente de Levantamento de Peso e Halterofilismo do Comitê Organizador Rio 2016.

Foi testada, pela primeira vez, a apresentação dos atletas em que eles entram sozinhos no palco, no lugar da entrada em fila de todos os competidores. A ideia agradou e deve ser mantida para setembro. “O feedback foi positivo.Temos apenas que discutir um pouco mais, a apresentação não pode ser longa a ponto de atrapalhar o aquecimento. Temos que chegar ao ponto de ter uma boa apresentação, tendo a certeza de que não vai impedir o que os atletas têm que fazer”, explicou Jon Amos.

Antidoping
O antidoping também passou por um teste importante na Copa do Mundo de Halterofilismo. A competição paralímpica exige algumas adaptações que foram repassadas aos agentes da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) em curso realizado com o IPC antes da competição.

“Esse evento é particularmente importante. É necessário ter cautela com todos os caminhos que vão ser percorridos e também nos preocupamos com o conforto dos atletas. Temos que recebê-los bem, a estação (de coleta) tem que estar preparada, com as dimensões corretas, e estamos cuidando disso”, disse Marta Dallari, diretora de Relações Institucionais da ABCD.

“A turma que foi formada na ABCD provavelmente vai estar trabalhando nos Jogos. Fizemos teste de sangue e de urina, todo o protocolo foi seguido e o fato de o laboratório ter sido reacreditado no Rio dá uma rapidez muito grande no processamento. Uma vez que as amostras são coletadas, a gente consegue transportá-las no mesmo dia e isso é muito positivo”, acrescentou Maria Fernanda Frias, observadora do controle de dopagem da competição.



Resultados
O grande destaque brasileiro deste sábado foi Joseano Felipe, que bateu o recorde das Américas na categoria até 107kg, ao levantar 206kg, e subiu para sétimo no ranking paralímpico. Como há dois chineses na frente e só vai um atleta por país, hoje ele estaria com a sexta vaga. A marca feita no evento-teste deixou o halterofilista satisfeito e confiante.

“A alegria é total. Esse recorde já era meu em etapa nacional, mas não valia para o ranking paralímpico. Então vim para fazer mais ainda, e faltou pouquinho para 210kg. Venho em uma crescente muito grande. Eu fui campeão das Américas no México no ano passado, fui campeão do Parapan, estou aumentando peso na barra direto. Não posso deixar essa chance (de ir para as Paralimpíadas) escapar de jeito nenhum”, disse o atleta, que competiu apenas com o chileno Julio Castillo (120kg) e ficou com o ouro.

Mateus de Assis, de 18 anos, bateu o recorde Júnior das Américas com os 166 quilos erguidos na categoria até 97kg e faturou o bronze. Junto com o brasileiro no pódio, estiveram o chileno Frank Feliu (172kg) e o colombiano Fabio Torres, que levou o ouro ao levantar 211 e se emocionar no palco.

Na disputa masculina da categoria mais de 107kg, outro bronze para o Brasil com José Ricardo da Silva (177kg). O ouro foi para o húngaro Sandor Sas (195 kg), e a prata para Jhon Feddy Castaneda, da Colômbia (180kg).

Feminino
Entre as mulheres,  mais duas medalhas para o Brasil. Terezinha da Silva faturou a prata na categoria até 67 kg ao levantar 87 quilos. Ela perdeu para a chilena Maria Antonieta Ortiz (91kg) e o bronze foi para Gladys Sánchez, da Colômbia (85kg). Na categoria combinada de 79kg a mais de 86kg, Márcia Menezes (categoria até 86kg) levou o ouro ao levantar 110kg, enquanto a chilena Marion Alejandra Serrano levantou 65kg e bateu o recorde Júnior das Américas da categoria até 79kg.

“Não fiquei satisfeita com o resultado, eu podia fazer mais. Na segunda pedida, tive um erro técnico, desconcentrei e acabei não fazendo a marca que já garantia a vaga (paralímpica). Faltou pouco para finalizar os 117kg, porque eu já faço no treino com mais peso. Eu subi uma posição no ranking e falta uma para garantir a vaga. A gente tem mais uma chance na Malásia e lá eu vou dar o sangue”, disse Márcia, que agora está em sétimo no ranking. Entre as mulhres, as seis primeiras se classificam para os Jogos.

Com dez medalhas ao todo (quatro ouros, duas pratas e quatro bronzes), o desempenho da seleção brasileira foi considerado positivo pelo técnico Valdecir da Silva. “De maneira geral, o desempenho esperado foi atingido. Faltou um ou outro isoladamente, mas tem tempo de corrigir para a próxima e última tentativa de vaga para o Rio 2016. O grande destaque deste evento foi Joseano, é o único que está entre os seis melhores  e, se fosse hoje, estaria com a vaga garantida, mas temos outros bem próximos (da zona de classificação pelo ranking). A Márcia não fez a marca necessária por detalhe técnico, o Bruno está próximo, o Evânio também”. O Brasil foi a melhor equipe da competição, seguido por Chile (segundo lugar) e Colômbia (terceiro).

Restam duas oportunidades para bater as marcas e garantir presença nos Jogos Rio 2016: as etapas da Copa do Mundo de Dubai (Emirados Árabes Unidos), de 15 a 19 de fevereiro, e de Kuala Lampur (Malásia), de 24 a 28 de fevereiro. O ranking paralímpico fecha no dia 29.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Na Alemanha, ministro George Hilton participa da maior feira de artigos esportivos do mundo

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME

O ministro do Esporte, George Hilton, está em Munique, na Alemanha, para conhecer as instalações da ISPO Munich - maior feira internacional de artigos e moda esportiva - e para apresentar, na terça-feira (26.01), aos mais de 2.560 expositores, uma palestra sobre a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e as oportunidades de investimento no Brasil, dando destaque ao esporte e ao turismo esportivo.

Antes da conversa com empresários e investidores internacionais, George Hilton se encontrou ontem com o diretor-executivo da Unidade de Negócios e Bens de Consumo da ISPO Munich, Tobias Groeber. Na oportunidade, o ministro destacou a importância da feira e a chance do intercâmbio com os maiores representantes desse segmento no cenário mundial. “O objetivo é estabelecer a troca de experiências na área comercial e, ao mesmo tempo, levar essa expertise para fortalecer a indústria brasileira. Isso vai contribuir para o fomento do emprego e da geração de renda do nosso país”, comentou George Hilton.

Já Tobias Groeber ressaltou que a presença do ministro na feira alemã ajuda o movimento global, existente na Europa e na Ásia, de incentivo a prática esportiva e, principalmente, dá a oportunidade a grandes marcas, que ainda não chegaram ao Brasil, investirem no país sede dos Jogos. “O Brasil é uma nação esportiva e, com a chegada da Olimpíada, visualizamos o momento ideal para explorar o mercado brasileiro. É uma chance única de mostrar tudo o que podemos oferecer, em termos de inovações tecnológicas”, ressaltou o CEO alemão.

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME

Sobre a ISPO Munich

Todos os anos, mais de 2.500 expositores internacionais apresentam seus últimos produtos dos segmentos de Outdoor, Ski, Ação, Esporte de Rendimento, Textrends, Health & Fitness na ISPO Munich para mais de 81 mil visitantes de 109 países, em três dias de feira.

Por mais de 50 anos, o líder global tem proporcionado uma visão abrangente de toda a gama de artigos esportivos, calçados e moda esportiva, bem como as últimas tendências destes segmentos.

Para sustentar a sua posição internacional de liderança, os organizadores trabalham continuamente para melhorar ainda mais a ISPO Munich. Entre as tarefas está o endosso da nova geração, bem como o desenho da mídia e a atenção do público para temas relacionados com a indústria. Para alcançar este objetivo, a ISPO vai concentrar ainda mais fortemente a criação de redes e parcerias.

Confira o vídeo:

Carlos Eduardo Cândido, de Munique, Alemanha
Ascom - Ministério do Esporte
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Fabiana Murer e Augusto Dutra farão intercâmbio de quase um mês na Suécia

Getty ImagesGetty Images
Dois dos principais nomes do Brasil no salto com vara para os Jogos Olímpicos Rio 2016, Fabiana Murer e Augusto Dutra vão passar quase um mês fazendo um intercâmbio de treinamento na Suécia. Entre 31 de janeiro e 22 de fevereiro, os dois estarão na cidade de Malmo como parte da preparação para os Jogos.
 
Fabiana foi vice-campeã no Mundial de Pequim em 2015 e é uma das principais apostas de medalha do Brasil no atletismo. Já Augusto Dutra foi finalista na prova na China. Os dois treinarão na Suécia supervisionados pelo técnico Elson Miranda e pelo médico Cristiano Laurino e o fisioterapeuta Rodrigo Iglesias.
 
Os recursos que proporcionaram a viagem vieram do Plano Brasil Medalhas, do Governo Federal, e repassados pela Caixa Econômica Federal, patrocinadora da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
 
Além da preparação para os Jogos Olímpicos, Fabiana e Augusto também se preparam para disputar o Campeonato Mundial Indoor de salto com vara, entre 18 e 20 de março, em Portland, nos Estados Unidos. Ambos os saltadores têm índice para o Rio 2016.
 
Fonte: CBAt
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro recebe título de cidadão honorário de Grão Mogol

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

O ministro do Esporte, George Hilton, foi homenageado nesta sexta-feira (22.01), no município mineiro de Grão Mogol, com o título de cidadão honorário da cidade. A iniciativa foi do vereador e presidente da Comissão Permanente de Mineração, Meio Ambiente e Segurança Pública, Alex Lemos de Oliveira. A cerimônia foi realizada em sessão solene da Câmara de Vereadores. O título é concedido a pessoas que comprovadamente tenham se destacado pelo seu trabalho e pelo desenvolvimento do município.

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ MEPrimeiro ministro de Estado a visitar a cidade, George Hilton agradeceu a homenagem e disse aos presentes que a pasta trabalhará intensamente para que a região norte de Minas Gerais tenha todo o apoio para estimular a prática esportiva. "O grande desafio é chegar aos rincões do país, para levar o esporte. Acredito que a grande medalha para o Brasil será ter em todos os cantos espaços para a prática esportiva", disse.

Antes da sessão, em reunião com prefeitos, vereadores e secretários municipais de cidades da região norte de Minas Gerais, George Hilton fez um balanço das ações do Ministério em 2015, como a aprovação da MP do Futebol, que modernizará a gestão dos clubes, e os projetos para a nacionalização dos benefícios dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Entre eles, o Vilas do Esporte, que será implementado neste ano, em municípios com até 50 mil habitantes.

"Com as Olimpíadas, o Brasil deixará de ser um país só do futebol. Será o país do handebol, do badminton, do judô, da natação. As crianças serão influenciadas pelos atletas. Esse é o legado imaterial. Então, o município tem que ter uma estrutura mínima para permitir a iniciação esportiva", explicou o ministro. “Cada Vila do Esporte terá um ginásio coberto, um campo de futebol com grama sintética, uma academia ao ar livre e uma pista de caminhada”.

Conhecida como o diamante do Sertão Norte Mineiro, Grão Mogol teve sua origem relacionada à descoberta das pedras preciosas no final do século XVIII. No ano de 1839, o lugar era chamado de Arraial da Serra de Grão Mogol e logo passou a atrair brasileiros e estrangeiros, como portugueses, franceses e alemães.

Andrea Cordeiro

Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil volta ao individual geral da ginástica rítmica depois de 24 anos

CBGCBG
 
Quando desembarcou em Stuttgart, na Alemanha, em setembro de 2015, a capixaba Natália Gaudio tinha um objetivo claro: ser a brasileira mais bem colocada ao término do Mundial. Esse era o caminho para colocar seu nome na vaga olímpica assegurada ao país-sede e para, de quebra, entrar para a história da ginástica rítmica, modalidade que não tinha uma representante brasileira no individual desde os Jogos de 1992, em Barcelona – curiosamente, o ano em que Natália nasceu.
 
A atleta de 23 anos cumpriu o planejamento. “Fiz uma competição impecável, não tive erro em nenhum dos aparelhos e saí satisfeita com o trabalho”, relembra a ginasta, que terminou com a 51ª colocação, com 46,766 pontos, e garantiu a vaga olímpica no individual geral. A compatriota Angélica Kvieczynski ficou em 54º lugar (46,649 pontos).
 
“Treinei por 18 dias na Bulgária antes do Mundial, exatamente para me preparar, e conquistei a vaga depois de me dedicar muito e dar tudo de mim nesses treinos. Cheguei ao Mundial me sentindo 100% preparada”, diz Natália, que em 2015 ainda se tornou tetracampeã brasileira e sul-americana, além de ter levado o bronze no Meeting Internacional, em Vitória (ES). “Só somei coisas boas e estou feliz. Espero que 2016 seja melhor ainda”, deseja.
 
Para o primeiro semestre, a ginasta espera acumular ainda mais experiência antes de sua estreia nos Jogos. “Já temos o planejamento para tentar participar do máximo possível de Copas do Mundo antes das Olimpíadas. Em março a gente começa a competir. Também planejamos três intercâmbios de treinos”, explica.
 
As metas da atleta, contudo, vão além de 2016. “Sempre desejei deixar uma história para a ginástica rítmica no individual. Serei a terceira brasileira a participar das Olimpíadas nessa prova e acho que isso é importante para as meninas que estão começando”, acredita. Antes de Natália, Rosana Favila e Marta Schonhurst foram as representantes do Brasil em Jogos Olímpicos, nas edições de Los Angeles-1984 e Barcelona-1992, respectivamente, terminando em 19º e em 17º lugares.
 
Danilo Borges/brasil2016.gov.brDanilo Borges/brasil2016.gov.br
 
Seleção de conjunto
Além da vaga de Natália, o regulamento da Federação Internacional de Ginástica (FIG) ainda garante ao país-sede a participação na prova de conjunto. No fim de 2015, foram selecionadas 11 ginastas que passarão pelos treinamentos antes de que seja definida a equipe final, no fim de junho, composta por cinco atletas, e que competirá no Rio.
 
Para essa primeira etapa da convocação, foram escolhidas Bárbara Domingos, Bruna Moraes, Drielly Daltoé, Eliane Sampaio, Gabrielle Moraes e Maiara Cândido, que se juntaram a Dayane Amaral, Emanuelle Lima, Francielly Machado, Jéssica Maier e Morgana Gmach, ginastas que conquistaram o pentacampeonato dos Jogos Pan-Americanos, em Toronto, e representaram o Brasil no Mundial da Alemanha.
 
Desde 6 de janeiro, a equipe iniciou a preparação no Centro Nacional de Treinamento, em Aracaju (SE), com as novas coreografias criadas com a contribuição da técnica Ina Ananieva, da Bulgária, campeã mundial em 2014 e vice em 2015. Para a apresentação com fitas, foi escolhida a música “Aquarela do Brasil”, cantada por Ivete Sangalo. Já na rotina de arco e maças, foi feito um mix de músicas brasileiras, como “Tico-tico no Fubá” e “Brasileirinho”.
 
Mateus Baeta e Ana Cláudia Felizola - brasil2016.gov.br
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Ginástica, handebol e tênis de mesa recebem novos investimentos federais

A edição desta sexta-feira (22) do Diário Oficial da União (DOU) publicou três extratos de termos aditivos de convênios firmados entre o Ministério do Esporte e confederações esportivas. Os contratos irão beneficiar os atletas da ginástica, handebol e tênis de mesa.

O primeiro prorroga a vigência do convênio com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). Com alteração no plano de trabalho, o novo prazo passa para o dia 30 de setembro de 2016. A parceria garante a preparação dos atletas brasileiros das modalidades artística, rítmica e de trampolim nas aclimatações dos ginastas visando competições internacionais, entre elas Campeonatos Mundiais e etapas de Copa do Mundo.   

O handebol é outra modalidade atendida. O segundo termo aditivo do convênio com a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) garante a suplementação de recursos no valor de R$ 1.727.477,46,  com contrapartida de R$ 26 mil. O investimento prevê a continuidade do apoio à seleção olímpica masculina permanente.       

A parceria com a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) ganhou um novo prazo, passando para o dia 31 de agosto deste ano, além de ganhar uma suplementação de R$ 1.261.827,00, sendo R$ 20 mil de contrapartida da entidade esportiva. O investimento será aplicado na seleção brasileira de tênis de mesa, que visa participar de competições internacionais e treinamentos.
 
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Iranduba é o único visitante a vencer na abertura do Brasileiro Feminino de Futebol

Iranduba surpreendeu as piauienses do Tiradentes e foi único visitante a vencer na rodada. (Foto: CBF/ All Sports)Iranduba surpreendeu as piauienses do Tiradentes e foi único visitante a vencer na rodada. (Foto: CBF/ All Sports)

No complemento da primeira rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino 2016, três jogos foram disputados nesta quinta-feira (21.01). O Iranduba foi o único time a conseguir uma vitória fora de casa. A equipe amazonense venceu o Tiradentes-PI pelo placar mínimo. Nos outros confrontos, o Adeco-SP fez 2 a 0 no América-MG e o Rio Preto-SP, atual campeão, goleou o Vasco-RJ por 4 a 0.

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Esta é a 4ª edição do torneio, que é realizado com patrocínio de R$ 10 milhões da Caixa Econômica Federal. O banco apoia a competição desde 2013, quando foi retomado o principal campeonato da modalidade no país.

Na primeira fase do Brasileiro Feminino, as 20 equipes estão divididas em quatro grupos. Para a etapa seguinte, dois times se classificam por chave.

Atual campeão, Rio Preto atropelou o Vasco, que volta a disputar o Brasileiro Feminino (Foto: CBF/ All Sports)Atual campeão, Rio Preto atropelou o Vasco, que volta a disputar o Brasileiro Feminino (Foto: CBF/ All Sports)

» Confira os resultados e a classificação após a primeira rodada:

Grupo 1

Santos (SP): 3 pts
Iranduba (AM): 3 pts
Ferroviária* (SP): 0 pts
Tiradentes (PI): 0 pts
Portuguesa (SP): 0 pts

Santos 1 x 0 Portuguesa
Tiradentes 0 x 1 Iranduba

Grupo 2

Rio Preto (SP): 3 pts
Adeco (SP): 3 pts
Corinthians* (SP): 0 pts
América (MG): 0 pts
Vasco (RJ): 0 pts

Adeco 2 x 0 América
Rio Preto 4 x 0 Vasco

Grupo 3

Caucaia (CE): 3 pts
Foz Cataratas (PR): 3 pts
Pinheirense* (PA): 0 pts
São José (SP): 0 pts
Vitória (BA): 0 pts

Caucaia 5 x 0 Vitória
Foz Cataratas 3 x 0 São José

Grupo 4

Flamengo (RJ): 3 pts
São Francisco (BA): 3 pts
Viana* (MA): 0 pts
Vitória (PE): 0 pts
Duque de Caxias (RJ): 0 pts

Flamengo 3 x 1 Vitória
São Francisco 2 x 0 Duque de Caxias

*Times que folgaram na rodada

Gabriel Fialho

Ascom - Ministério do Esporte
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Argentino surpreende favoritos na subida e fatura quarta etapa do Tour de San Luis

Maximiliano Blanco/CBCMaximiliano Blanco/CBC
O tour de San Luis mostrou nesta quinta-feira (21) porque é uma das provas mais emocionantes e competitivas do continente. A quarta etapa de 140 quilômetros entre San Luis e o mirante de Cerro del Amago contava com uma subida de 1.720 metros de altitude, que prometia tirar o fôlego dos competidores. Mas quem ficou sem ar foi o público com um final totalmente imprevisível, colocando os cinco primeiros colocados com menos de um minuto de diferença. 
 
Faltando 16 quilômetros para fim do trajeto, sete atletas escaparam e deram início a subida final para o mirante. A disputa era duríssima e atletas da Astana, Movistar team e Etixx Quickstep revezavam na liderança. Mas faltando 6 quilômetros para o fim da corrida, os líderes foram surpreendidos pela força e garra do argentino Eduardo Sepulveda, que não tomou conhecimento dos grandes nomes que estavam por ali e deu um belo tiro rumo ao pódio. O ciclista, que no começo da subida chegou a estar 2 minutos de diferença para os escapados, cruzou a linha de chegada em 4h00min35, dando o título da etapa para a Fortuneo Vital Concept, e assumindo a liderança provisória da competição. O segundo lugar foi para o colombiano Javier Acevedo (Team Jamis) e o terceiro ficou com o costariquenho Román Villalobos (Seleção da Costa Rica). 
 
A seleção brasileira de ciclismo de estrada, formada por André Gohr, Caio Godoy, Endrigo Rosa, Lucas Mota e Rodrigo Quirino e Antonio Garnero, continua fazendo um bom trabalho em equipe e com isso melhorou a classificação do País no ranking sub-23. Caio Godoy mostrou que está em ótima forma e aparece agora entre os oito melhores atletas jovens da prova, que tem como líder da categoria o colombiano Rodrigo Contreras. Já Rodrigo Quirino ocupa a 13ª posição e André é o 17º colocado. Endrigo e Lucas permanecem na 19ª e 21ª colocações, respectivamente.
 
Na etapa, o time brasileiro sofreu com o forte calor e o percurso desgastante, mas ainda assim se esforçaram para terminar a prova em boas condições físicas. Caio foi o melhor atleta da seleção, finalizando em 45º lugar, Rodrigo ficou na 82ª posição, Antonio encerrou na 93ª colocação, Lucas cruzou em 106º lugar, André foi o 125ª colocado e Endrigo fechou em 142º lugar. 
 
Fonte: CBC
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Brasil leva três medalhas no primeiro dia do halterofilismo. Evento-teste recebe elogios

 Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br
Na reta final da disputa por vagas nas Paralimpíadas, os halterofilistas brasileiros garantiram três pódios nesta quinta-feira (21.01), primeiro dia da Copa do Mundo da modalidade, no Rio de Janeiro. Enquanto os atletas buscam melhorar as marcas na competição que serve de evento-teste para os Jogos Rio 2016, a organização quer aperfeiçoar a área de competição, afinar o trabalho dos voluntários e identificar o que pode ser melhorado para setembro.
 
“É a primeira vez na história desse esporte desde que estou envolvido - como atleta, técnico da Grã-Bretanha ou chefe de equipe - que temos esse privilégio de fazer o evento-teste. Isso significa que em qualquer outra edição de Jogos Paralímpicos teremos que seguir esse protocolo porque, se há desafios,  melhor que os enfrentemos aqui. E quando a gente chegar aos Jogos, ficará tudo perfeito”, disse Jon Amos, chairman de halterofilismo no Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês).
 
A competição da modalidade, nos Jogos, será realizada no Pavilhão 2 do Riocentro, enquanto o evento-teste ocorre, até sábado, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca. Segundo os organizadores, os aspectos mais importantes podem ser testados em uma instalação diferente e reproduzidos, em setembro, no Riocentro.
 
“Embora não seja a mesma instalação, estamos testando a área de competição. Um palco montado aqui ou no Riocentro não muda muito para a gente. Importante é testar a operação de trás do palco, a entrada do atleta, a saída do atleta, a acessibilidade ali dentro, além da arbitragem e a relação com a federação internacional”, explicou Rodrigo Garcia, diretor de Esportes do Comitê Rio 2016.
 
A iluminação, aspecto essencial no halterofilismo, está sendo colocada na Arena Carioca de forma semelhante ao que será feito no Riocentro.  “O que é mais importante? Que essa iluminação não esteja direta nos olhos dos atletas. Eu não posso ter luzes que reflitam diretamente nos olhos do atleta quando ele estiver no banco. O Riocentro tem um desenho similar de iluminação e a gente consegue repetir”, disse Pedro Meloni, gerente de Levantamento de Peso e Halterofilismo do Comitê.
 
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Inovação
A Copa do Mundo no Rio foi a competição escolhida para testar uma inovação: a forma como os atletas são apresentados ao público ao entrarem na área de competição. “Normalmente eles são colocados em fila e são nominados. Agora estamos dando a eles um pequeno ‘momento de glória’, já que chegam ao palco sozinhos. Então eles podem ter 5 ou 10 segundos de fama. Mas, além de evento-teste, é também uma Copa do Mundo. Então, ao testar isso, temos que ser o mais perfeitos possível, porque  atletas estão tentando a classificação para os Jogos”, explicou Jon Amos.
 
A ideia agradou o chileno Juan Carlos Garrido. “Gostei muito, dá importância ao atleta, personifica mais, é bonito isso”. O halterofilista húngaro Nador Tunkel concordou. “Adorei, ainda mais ao imaginar que estará cheio de gente nos Jogos”.
 
Avaliação dos atletas
Estrangeiros e brasileiros que competiram nesta quinta elogiaram a estrutura montada para a competição e a acessibilidade da Arena Carioca 1, que receberá a disputa paralímpica do basquete em cadeira de rodas.
 
“Eu achei a estrutura muito bacana. Infelizmente eu não tive a oportunidade de conhecer com detalhes antes da competição, até mesmo porque eu estava focada, concentrada. Mas, com o pouco que conheci, está aprovada”, disse a brasileira Maria Luzineide de Oliveira. “Está excelente a estrutura, tanto a de treinamento quanto a área de aquecimento, a área de competição, está tudo ótimo”, reforçou  o compatriota Bruno Carra.
 
“Está espetacular. Tudo funcionou de forma perfeita”, disse Juan Garrido, que é cadeirante e não encontrou dificuldades de deslocamento. “Tudo tranquilo. Temos um colega de equipe que é cadeirante e ele não teve problema”, acrescentou Nador Tunkel.
 
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Resultados e classificação
Na disputa conjunta de categorias no feminino, que reuniu os pesos de 41kg até 61kg, deu Brasil no lugar mais alto do pódio, com Maria Luzineide de Oliveira. Como há atletas de divisões diferentes, a definição do pódio é feita por um cálculo que leva em consideração o peso da atleta e o peso levantado por ela na competição. A brasileira, da categoria até 45kg, levantou 83 kg e somou 92,58 pontos. Em segundo lugar ficou a chilena Camila Campos (até 55kg), que ergueu 86kg e ficou com 88,23 pontos. O bronze foi para a sul-africana Chantell Stierman (até 59kg), que levantou 87kg e obteve 85,46 pontos.
 
“Eu não consegui melhorar a minha marca, mas consegui a medalha de ouro, que jamais eu ia deixar as ‘gringas’ levarem. É um bom começo. É resultado de muito trabalho. Estou focada e confiante de que vou conseguir a vaga paralímpica”, disse Maria Luzineide de Oliveira.
 
Na categoria masculina até 54kg, outro brasileiro, Bruno Carra, levou a melhor ao erguer 160kg.  A segunda posição foi para o cubano Cesar Rubio, com 140kg,  e outro anfitrião ficou com o bronze: João Maria França, com 135kg.
 
“Ter um resultado assim mostra que nosso trabalho está no caminho certo, que é só continuar nos próximos meses a preparação que a gente vem fazendo para obter um resultado bom nos Jogos”, disse Bruno, que está em nono lugar no ranking de sua categoria e a uma posição da classificação.
 
No halterofilismo, vão para os Jogos as seis melhores atletas de cada categoria entre as mulheres e os oito melhores em cada categoria masculina, de acordo com o ranking que fechará no mês que vem. Restam poucas oportunidades e o resultado desta quinta alavancou o chileno Juan Garrido: com a melhor marca da carreira (186 kg) na categoria até 59kg, ele ficou com  o ouro e subiu para quinto no ranking. O segundo lugar também foi para o Chile, com Jorge Carinao (142kg), e o bronze  ficou com o argentino Pablo Daniel Melgar (122kg). Na divisão até 49kg, o húngaro Nador Tunkel venceu ao erguer 151kg. Ele competiu apenas com o japonês Hiroshi Miura, que levantou 90kg.
 
Nesta sexta-feira (22.01), serão disputadas categorias masculinas até 65kg, 72kg, 80kg e 88kg. O evento termina no sábado (23.01).
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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