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Seleção de tiro esportivo paralímpico inicia primeira fase de treinos do ano

A primeira fase de treinamento da Seleção Brasileira de tiro esportivo paralímpico começou nesta segunda-feira (25.01). Esta é a primeira etapa de atividades, que ocorre até 31 de janeiro, na Federação Brasiliense da modalidade, em Brasília (DF).
 
O começo dos trabalhos tem como prioridade a preparação técnica de dois atletas, em especial: Geraldo Von Rosenthal e Debora Campos, ambos da classe SH1 e já garantidos nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016, em setembro.
 
Aspectos como a criação dos planejamentos individuais de treinamento; avaliação dos atletas na parte física; definição dos parâmetros de manutenção e definição das metas para os calendários nacional e internacional do ano serão os métodos utilizados nesta primeira parte de treinos.
 
A segunda etapa de treinamento será iniciada logo ao fim da primeira. Os dois titulares principais do Brasil se reúnem em São Paulo, de 1 a 7 de fevereiro, para dar continuidade à fase de preparação.
 
Fonte: CPB
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção de judô dos Jogos Escolares inicia treinamento em Pindamonhangaba

Começou nesta segunda-feira (25) o Treinamento de Campo dos Jogos Escolares da Juventude para atletas de 12 a 14 anos promovido pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) e pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ), em Pindamonhangaba, interior de São Paulo.

Os 64 estudantes selecionados se apresentaram no domingo no Hotel Colonial Plaza, onde o dojô foi montado, e os treinamentos no tatame começaram nesta segunda, com encerramento na próxima sexta-feira.  

“Domingo passamos as primeiras orientações sobre comportamento e formato do treinamento, que será de integração total com os técnicos da seleção e os técnicos convidados. É uma proposta participativa com foco no desenvolvimento e promoção do atleta”, explicou Marcelo Theotônio, gestor das categorias de base da CBJ. “Estou muito satisfeito com essa ação. Está tudo bem encaminhado e a parceria do COB em todos os aspectos, mas, na logística, sobretudo, facilitou a ação”, completou.

Os atletas estão sendo acompanhados por técnicos de seus respectivos estados - 16, ao todo - além de contarem com todo o suporte da equipe CBJ, que conta com os técnicos Danusa Shira e Douglas Potrich, ambos das equipes sub 18 do Brasil, e da técnica da equipe sênior, Yuko Fujii.

O treinamento é inédito no Brasil e direcionado para os jovens judocas que participaram dos Jogos Escolares da Juventude, em Fortaleza, no ano passado. Campeões e vice-campeões de cada categoria mais dois escolhidos pela comissão técnica da CBJ formam o grupo que está em Pindamonhangaba nesta semana.

Na programação, os participantes passarão por testes físicos específicos, terão palestras sobre doping, pedagogia complexa do judô, educação financeira, comportamento em redes sociais e um treino com o campeão mundial e medalhista olímpico do Brasil, Tiago Camilo.

Fonte: CBJ
Ascom - Ministério do Esporte
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Em palestra na Alemanha, George Hilton fala sobre as Olimpíadas: "É o momento de se investir no Brasil"

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

A ISPO Munich, maior feira internacional de artigos e moda esportiva do mundo, recebeu nesta terça-feira (26.01) o ministro do Esporte. George Hilton deu uma palestra com o tema: "A realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e as oportunidades de investimento no Brasil", com destaque para o esporte e o turismo esportivo. O evento é realizado em Munique, na Alemanha.

Ao discursar sobre os desafios da organização dos Jogos, diante de uma plateia de 115 pessoas - empresários da indústria esportiva internacional -, George Hilton definiu como grande tarefa do país a nacionalização do legado olímpico e a reversão do quadro de sedentarismo que atinge quase metade da população brasileira.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

O ministro destacou ainda que esse é o momento de se investir no Brasil. "Nós temos hoje uma taxa de câmbio que é extremamente convidativa para os países da Europa e da América do Norte. Os empresários internacionais estão atentos, mas chamo a atenção para a economia brasileira. Essa é a hora de mergulhar de cabeça no país. Tudo está conspirando a favor. Estamos de braços abertos para recebê-los. Venham ao Brasil!", convidou Hilton.

O suíço Robbert Dekoch, secretário-geral da World Federation Sporting Goods Industry, concorda com o ministro. "O Brasil tem um enorme potencial em marketing. A economia brasileira vive um momento de pressão, mas tenho 100% de certeza que isso vai mudar. Os Jogos Olímpicos transformaram o país e nós sabemos que pode ser uma ótima oportunidade para se fechar grandes negócios no Brasil", afirmou o CEO europeu.

Ao defender a obrigatoriedade da educação física nas escolas, George Hilton lembrou que o investimento no esporte de base é a chave para se chegar com sucesso ao alto rendimento. "Estamos construindo mais de 250 Centros de Iniciação ao Esporte em todas as regiões do país. Ao mesmo tempo, nos últimos anos, o governo da presidente Dilma Rousseff empenhou-se em equipar centros de alto rendimento de diversas modalidades esportivas em que o Brasil não tinha tradição. Temos colhido resultados internacionais em modalidades como canoagem, badminton, tênis de mesa e luta olímpica. É o que chamamos de Rede Nacional de Treinamento, resultado da nacionalização dos Jogos Rio 2016", explicou.

Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME

Inovações tecnológicas

Com 50 anos de história, a ISPO Munich conta com mais de 2.560 expositores, em uma área de mais de 18 hectares, no centro de Munique. No local, foram apresentados os últimos produtos dos segmentos de Outdoor, Ski, Ação, Esporte de Alto Rendimento, Textrends, Health & Fitness para mais de 81 mil visitantes (média de 27 mil pessoas por dia) de 109 países, em três dias de feira.

» Ministro George Hilton participa da maior feira de artigos esportivos do mundo

Carlos Eduardo Cândido, de Munique (ALE)

Ascom - Ministério do Esporte

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Seleções brasileiras de ginástica artística começam no ano de forma intensa

Trabalho, foco e muita força de vontade já são características dos atletas da ginástica, mas este ano, essas palavras estarão presentes ainda mais na cabeça dos integrantes das seleções brasileiras de ginástica artística, que têm a missão de representar bem o Brasil na competição mais importante do ciclo e, ainda por cima, dentro de casa. O Brasil, detentor da única medalha de ouro da América Latina com Arthur Zanetti nas argolas em 2012, quer ainda mais.

Foto: Divulgação/CBGFoto: Divulgação/CBG

Seguindo o planejamento da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), as seleções se apresentaram para os treinamentos no Rio de Janeiro desde o início do mês e os atletas chegaram com tudo. O masculino, já classificado com a equipe completa, partiu para o trabalho em busca de medalhas e teve, inclusive, uma semana de atividades conjuntas com a seleção dos Estados Unidos. Enquanto isso, o feminino tem ainda um importante passo, disputar o evento-teste em abril para colocar também o time completo nos Jogos e, depois, visar definitivamente ao Rio 2016.

A avaliação geral até agora é que os primeiros treinos do ano já demonstraram a grande vontade de todos os ginastas convocados. “Estamos em preparação para um ano olímpico. Para nós, esse é um momento de muita motivação, principalmente para os atletas. Começamos o ano trocando experiência com os Estados Unidos, que vieram ao Rio para treinar. Foi muito importante para nós. Vamos buscar o melhor resultado da ginástica artística masculina na história”, destacou o treinador chefe da equipe masculina, Renato Araújo.

Foto: Divulgação/CBGFoto: Divulgação/CBGBicampeão mundial, Diego Hypolito lembra que apesar do Brasil estar classificado por equipes no masculino, os ginastas que irão compor o grupo ainda não foram definidos e isso irá depender do desempenho deles durante o ano. Por isso, as competições em que irão participar até os Jogos, como várias etapas de Copa do Mundo, irão ajudar na escolha.

“Começamos os treinamentos no dia quatro de janeiro. Temos uma Copa do Mundo já em março e eu tenho objetivos grandes, tenho que tirar notas altas. Depois disso, tem a Copa de São Paulo em maio, que eu não sei se irei participar, para depois tentar disputar os Jogos Olímpicos, que é o meu grande objetivo e pelo qual esperei tantos anos. Acho que a equipe está bastante unida. Todos estão se esforçando ao máximo. Estamos felizes com os treinamentos e acho que isso é importante para termos um bom rendimento”, disse Diego

Para o feminino, o evento-teste será uma grande “prova de fogo”, mas Daniele Hypolito, a mais experiente do grupo, garante que a seleção está confiante na classificação. “Estamos tranquilas. O nosso objetivo é seguir treinando forte. Não tem segredo, temos que trabalhar muito até o evento-teste. Passando isso, se estivermos classificadas, é dar continuidade ao planejamento para chegarmos bem nas Olimpíadas. Na minha cabeça temos grandes chances de nos classificarmos, é só fazermos o nosso trabalho. É claro que do mesmo jeito que estamos focadas, todo mundo está. Queremos contar com a torcida a nosso favor”.

A primeira competição programada para as seleções será o American Cup de Individual Geral, em Nova Jersey, Estados Unidos, no dia 5 de março.

Fonte: CBG
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Seleção Brasileira Escolar de basquete finaliza preparação em Minas Gerais

Foto: Divulgação/CBBFoto: Divulgação/CBB

A Seleção Brasileira Escolar de basquete encerrou a fase de preparação do 1º Camping de Treinamento, realizado na Arena Olímpica de São Sebastião do Paraíso, no interior de Minas Gerais. A equipe nacional, formada por 24 atletas – 12 meninos e 12 meninas –, contou com participação de 12 treinadores, sendo seis técnicos campeões da 1ª, 2ª e 3ª divisões dos Jogos Escolares da Juventude disputados em Fortaleza, etapa de 12 a 14 anos, no mês de setembro do ano passado, além de seis treinadores das Seleções Brasileiras de base da CBB.

Coordenador do Projeto, Jefferson Louis, analisou a fase de preparação em São Sebastião do Paraíso. “O resultado final foi muito satisfatório. Tivemos uma semana de trabalho e focamos na parte coordenativa e de treinos técnicos individuais para melhorar a parte de fundamento desses jovens. A resposta deles foi positiva. Fizemos três dias desses circuitos de fundamentos e a melhora já era notória. Outro aspecto positivo foram os treinadores que estiveram dentro da quadra participando de todos os momentos da preparação, então eles puderam aproveitar da melhor forma possível. Os treinadores participavam da execução e das correções dos movimentos”, analisou Jefferson.

Segundo o coordenador, foi uma excelente oportunidade para os treinadores e os atletas essa experiência. “Foi gratificante demais trabalhar com esses jovens e importante para eles saberem como é a Seleção Brasileira. Procuramos despertar o interesse em querer fazer parte da seleção e de ter orgulho em vestir a camisa do Brasil. Eu tenho a convicção que foi muito produtivo. Tenho certeza que esse projeto e a parceria entre COB e CBB é audacioso. Espero que esse projeto cresça cada vez mais, pois é muito importante para essa nova fase do basquete brasileiro”, completou Jefferson.

A técnica da Seleção Brasileira Sub-17 Feminina, Anne Sabatini, destacou a importância do Camping de Treinamento. “O evento foi bastante instrutivo para todos os envolvidos. A troca de conhecimento e a vivência prática enriqueceram e motivaram a cada um de nós. Acreditamos que as Seleções Brasileiras Sub-15 feminina e masculina poderão contar com vários atletas que estiveram em São Sebastião”, analisou a treinadora.

Campeão da 1ª Divisão Feminina dos Jogos Escolares da Juventude, Anderson Dalla Costa, comandou a equipe do Colégio La Salle Peperi, de São Miguel do Oeste, do interior de Santa Catarina. Essa foi a primeira vez na história que uma escola catarinense foi campeã nessa categoria. “Foi uma oportunidade muito boa para nós treinadores a participação em uma Seleção Brasileira Escolar. Tivemos um ano muito bom no basquete em 2015. Com a equipe de São Miguel disputamos um Campeonato Sul-Americano, em Assunção (Paraguai), no mês de dezembro; conquistamos o título do Campeonato Estadual Sub-14 e o vice-campeonato Sub-15, além da medalha de prata da Seleção Catarinense no Campeonato Brasileiro de Seleções, em 2014 e 2015. Agora, veio a colheita de todo trabalho realizado. É uma honra ter participado deste evento com treinadores com conhecimento em basquete de alto nível. É uma injeção de ânimo para começar a todo vapor o ano de 2016”, pontuou Anderson.

As meninas do Basquete do Colégio Motiva levaram para a Paraíba a medalha de ouro da final da 3ª Divisão dos Jogos Escolares da Juventude 2015. Técnico do Colégio Motiva, Adriano Lucena, também comandou o vice-campeonato com a categoria de 15 a 17 anos masculina da 3ª Divisão, em Londrina, no Paraná.

“Foi uma grande oportunidade. Tivemos técnicos de várias partes do país, onde pudemos aprender muito com o pessoal da comissão técnica. Fizemos mesas redondas onde surgiram muitas ideias para serem aplicadas. Com certeza, saímos com muitas ideias para aplicarmos em nossos estados, como agentes multiplicadores. O objetivo é passarmos para os técnicos de nossos estados o que aprendemos para formar uma filosofia única dentro do basquete do Brasil. Trabalho há 25 anos com desporto escolar e acho que o basquete brasileiro precisa voltar para a escola. Em João Pessoa, temos um trabalho de base muito bom, mas precisamos ter um com continuidade melhor. Esse trabalho realizado em São Sebastião com palestras também foi muito importante para esses jovens aprenderem administrar suas carreiras e vida pessoal”, concluiu Lucena.

A Seleção Escolar Brasileira é uma ação em parceria da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e faz parte do Projeto 2020/24 do COB, que estabelece uma série de ações unificadas visando colocar e manter o Brasil entre as principais potências olímpicas do mundo nos Jogos em Tóquio 2020 e assim por diante.

Fonte: CBB
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Técnico da Seleção Brasileira masculina de basquete, Magnano se encontra com o pivô Nenê Hilário nos Estados Unidos

CBBCBB
O técnico da Seleção Brasileira masculina de basquete, Rubén Magnano, esteve reunido, nesta segunda-feira à noite (25.01), com o pivô Nenê Hilário, em Washington (EUA). O brasileiro defende a equipe do Washington Wizards e, após a derrota dos Wizards para o Boston Celtics por 116 x 91, pela temporada regular da NBA 2015/2016, Magnano e Nenê se encontraram.
 
Os dois conversaram sobre a temporada do brasileiro na liga norte-americana e também falaram sobre o planejamento da comissão técnica para os Jogos Olímpicos Rio 2016, que começam no dia 5 de agosto.
 
Na última quinta-feira (21.01), Magnano já havia se encontrado com outra peça-chave do time do Brasil, o ala-pivô Anderson Varejão, em Cleveland. O jogador defende o Cleveland Cavaliers na NBA.
 
Fonte: CBB
Ascom - Ministério do Esporte
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Luta olímpica tem potencial de ampliar o leque de modalidades brasileiras no pódio

Washington Alves/Exemplus/COBWashington Alves/Exemplus/COB
 
Apesar de ser um esporte de milenar, disputado nos Jogos da Grécia Antiga desde o século 7 A.C., a luta olímpica ainda carece de tradição no Brasil. Mas, se depender dos planos da Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA), os brasileiros vão passar a conhecer mais a modalidade depois dos Jogos Olímpicos Rio 2016, principalmente se vier o primeiro pódio.
 
Cada nação pode levar uma delegação de até 18 competidores – 12 no masculino, na luta greco romana; e seis no feminino, no estilo livre. Nas últimas três edições, o Brasil foi representado por apenas um atleta. Em Londres 2012, coube a Joice Silva defender as cores do país. Em Pequim 2008, Rosângela Conceição foi a única enviada. Em Atenas 2004, Antoine Jaoude lutou. Antes disso, o Brasil só havia competido nos Jogos de Seul 1988, com Floriano Spiess e Roberto Leitão, que também disputou os Jogos de Barcelona 1992.
 
Dos únicos cinco brasileiros que já competiram nos Jogos Olímpicos nas lutas, Rosângela Conceição foi a que melhor se saiu, com um oitavo lugar na China. Entre os homens, Roberto Leitão obteve o melhor desempenho, um 11º lugar, em Barcelona.
 
Hoje superintendente da CBLA, Roberto Leitão explica que, para os Jogos Rio 2016, o Brasil terá uma delegação recorde. Por ser país-sede, no mínimo quatro atletas já estão certos. “Nossa meta é ter cinco ou seis”, avisa Roberto.
 
Dos possíveis representantes, uma está assegurada: Aline Silva. Em 2014, a lutadora fez história ao conquistar o vice-campeonato mundial, no Uzbequistão, e, em 2015, carimbou o passaporte para os Jogos do Rio ao terminar o Mundial de Las Vegas em quinto lugar.
 
Critérios de classificação
 
Ao contrário de outras modalidades em que o Brasil já tem vaga garantida por ser país-sede, na luta olímpica o fato de um atleta se classificar para 2016 por mérito próprio não significa aumento do número de representantes, como ocorre, por exemplo, no boxe.
 
Para a disputa no ringue, o Brasil tem seis vagas asseguradas por ser o anfitrião, mas cada boxeador que conquistar uma vaga por mérito abre espaço para que mais um brasileiro possa competir no Rio. “Na luta não é assim. Como a Aline já está garantida, temos, agora, mais três vagas. Se mais algum atleta se classificar, preenche outra vaga”, explica Roberto Leitão, que prefere não adiantar quem são os mais cotados para esses postos, caso ninguém mais se classifique. “Todos estão disputando. Não posso discriminar nenhum nesse momento. Sei que tenho atletas mais fortes, com mais chances, mas não posso descartar ninguém”, afirma.
 
Danilo Borges/MEDanilo Borges/ME
 
Torneios classificatórios
Até maio, os atletas terão mais três chances de assegurar um lugar nos Jogos Rio 2016. Entre os dias 1 e 6 de março será disputado, em Frisco, no Texas (EUA), a seletiva pan-americana, aberta a lutadores das Américas do Sul, Central e do Norte. Essa competição distribuirá duas vagas por categoria e será o caminho mais “fácil” para os brasileiros, devido ao fato de ser um evento continental.
 
Quem não obtiver sucesso no Texas, poderá disputar as outras duas seletivas mundiais. A primeira será entre 21 e 24 de abril, na Mongólia, e, depois, vem a última chance, entre 5 e 9 de maio, na Turquia. Só após a última competição é que a CBLA divulgará o nome dos atletas garantidos para os Jogos do Rio, caso ninguém mais se classifique.
Treinos intensivos
 
Encerrado o Mundial em setembro, os atletas da luta tiveram um período de férias para recarregar as energias e, então, voltaram com tudo aos treinos. A Seleção Brasileira está concentrada no Rio de Janeiro. “Alugamos uma casa para quem é de fora e todo o grupo está treinando. Temos um CT no Rio de Janeiro, que é onde a Seleção se prepara e onde vão ser realizados os treinos nesse primeiro semestre”, afirma Roberto Leitão. Atualmente, 25 atletas treinam no CT da CBLA.
 
O cronograma de trabalho para o primeiro semestre está montado. “É uma preparação complexa. Temos um calendário intenso de treinamento e de competições no exterior, tudo organizado pelo treinador chefe da Seleção, o cubano Angel Aldama”, diz Roberto Leitão.
 
Nascida em São Paulo, Aline Silva, 29 anos, disputará os Jogos Olímpicos pela primeira vez. Para ela, o fato de ter a vaga assegurada é um incentivo a mais, mas a lutadora está ciente de que isso é apenas o primeiro passo. “É bom já estar classificada, mas sei que preciso de muito trabalho. Vamos ter que treinar ainda mais forte a partir de agora. Nem fui para São Paulo nesse fim de ano para me concentrar, pois as condições de trabalho aqui no Rio são muito melhores. Espero que seja uma Olimpíada incrível, não por ser a minha primeira, mas por ser em casa”, afirma Aline, da categoria até 75kg.
 
Sobre a possibilidade de conquistar uma medalha, Aline prefere não pensar no assunto. “É possível não apenas para mim. E não é só pelos resultados que tenho obtido. Em Olimpíadas sempre acontece uma medalha inesperada. Mas acho que esse não é o momento de pensar nisso. Tenho que pensar só no treinamento”, encerra a lutadora.
 
 
O CAMINHO DA LUTA OLÍMPICA
 
Vagas garantidas
Cada nação pode levar no máximo 18 atletas para os Jogos Olímpicos – 12 no masculino, na luta greco romana; e seis no feminino, no estilo livre. Por ser país-sede, o Brasil tem quatro vagas garantidas, das quais uma já tem dono: Aline Silva, da categoria até 75kg.
 
Torneios classificatórios
 
Os brasileiros terão neste primeiro semestre três chances para conquistar mais vagas:
 
» Seletiva Pan-Americana – em Frisco, Texas (EUA), entre 1 e 6 de março
 
» Seletiva Mundial – na Mongólia, entre 21 e 24 de abril
 
» Seletiva Mundial – na Turquia, entre 5 e 9 de maio
 
A estrutura da Seleção Brasileira
A equipe nacional já está reunida e treina em um CT no Rio de Janeiro, onde irá se preparar até os Jogos Olímpicos.
 
Melhor resultado em Jogos Olímpicos
Nos Jogos de Pequim 2008, Rosângela Conceição foi a única representante do Brasil na luta olímpica. Ela terminou em 8º, a melhor classificação da história do país em Jogos Olímpicos.
 
Metas para os Jogos Rio 2016
A CBLA tem como objetivo fazer história no Rio de Janeiro e conquistar a primeira medalha do país na modalidade. 
 
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.vr
Ascom - Ministério do Esporte
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Primeira fase do polo aquático será disputada no Parque Aquático Maria Lenk

Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brGabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
As partidas da fase preliminar do polo aquático nos Jogos Olímpicos Rio 2016 serão realizadas no Parque Aquático Maria Lenk. A decisão foi oficializada pelo Comitê Organizador Rio 2016. Com isso, o polo aquático será todo disputado no Parque Olímpico da Barra, já que a etapa eliminatória será jogada no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos.
 
“Com três esportes no Maria Lenk, otimizamos recursos financeiros, planejamento e a operação como um todo. Além de oferecer ao espectador uma melhor experiência com a concentração das disputas dos esportes aquáticos”, explicou Agberto Guimarães, diretor executivo de esportes e integração paralímpica do Comitê Rio 2016.
 
Entre os dias 6 e 14 de agosto, o Maria Lenk recebe as partidas da primeira fase do polo aquático. Além disso, a instalação ainda receberá provas de nado sincronizado e de saltos ornamentais. A fase final do polo aquático será entre 15 e 20 de agosto, já no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos.
 
Antigamente, as primeiras partidas da modalidade seriam realizadas no Parque Aquático Julio de Lamare, mas a mudança foi requisitada após reunião de revisão de projetos com o Comitê Olímpico Internacional (COI) em maio de 2015. A outra opção para receber os confrontos era a piscina do pentatlo moderno, em Deodoro, mas por conta de otimização de recursos e da concentração dos jogos no Parque Olímpico da Barra, o Maria Lenk foi o escolhido.
 
Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro interino debate com secretario estadual projetos esportivos em Roraima

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

O ministro interino do Esporte, Marcos Jorge de Lima, debateu nesta segunda-feira (25), em Brasília, os investimentos estratégicos no setor esportivo em Roraima com o secretário estadual de Educação e Desporto, Marcelo Campbell. A inclusão do estado na Rede Nacional de Treinamento e informações sobre os programas sociais da pasta, entre eles o Programa Esporte e Lazer da Cidade (Pelc), Segundo Tempo e Luta pela Cidadania, foram pauta da reunião.  

O Parque Anauá, em Boa Vista, contará com investimento de R$ 14 milhões, a partir de emenda parlamentar do deputado federal Jhonatan de Jesus. A estrutura receberá uma pista de atletismo oficial, dentro dos padrões internacionais, além de campos de futebol, praças e outros itens. A instalação esportiva habilitará a cidade à Rede Nacional de Treinamento, ação que o Ministério do Esporte está estruturando em todo o país.

 “A concentração da formação de atletas brasileiros sempre esteve no eixo Sul-Sudeste. O governo federal tem a preocupação de formatar dentro da Rede Nacional de Treinamento estruturas esportivas em todos os estados. Esse será o legado que vai ficar do Rio 2016. Estruturas que visam à formação de novos atletas com condições adequadas de treinamento e evolução”, explicou Marcos Jorge.  

O ministro interino acrescentou que a nacionalização das estruturas esportivas possibilitará que os estados recebam não apenas as competições regionais e nacionais, mas também internacionais. “Colocamos estruturas nesse país com dimensões continentais, que é o Brasil de norte a sul. A nacionalização do esporte é um legado olímpico que ajudará as próximas gerações de atletas no país”, disse.  

Em Boa Vista, a construção da pista de atletismo oficial terá padrão internacional, de oito raias, o que permitirá o treinamento e a realização de competições nas modalidades olímpicas de 100 metros rasos, 200 metros, 400 metros e 800 metros de corrida, e ainda salto em altura, salto com vara, lançamento de pesos e de dardos.

O projeto do Parque Anauá contará também com a implantação de sistema de iluminação com alimentação solar, construção de uma pista para corrida (cooper), de ciclismo e um campo de futebol oficial. O campo de futebol contará com sistema de irrigação e drenagem. A última etapa do projeto será a implementação de lanchonete, academia de saúde e urbanização.

Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério abre chamada pública para interessados no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos

O Ministério do Esporte abriu chamada pública para selecionar três entidades interessadas em receber a estrutura do Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos que está sendo construído na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O local, com capacidade para 18 mil espectadores, está em fase de acabamento e receberá as disputas de natação e polo aquático dos Jogos de 2016. A construção é temporária e foi pensada para ser desmontada, servindo de legado para outras cidades brasileiras após o megaevento.

O secretário de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, destaca a importância de se nacionalizar os benefícios das Olimpíadas e Paralimpíadas. “Os Jogos Rio 2016 representam uma oportunidade ímpar em termos de legado esportivo não só para o Rio de Janeiro, mas para todo o país. Instalações temporárias e reutilizáveis, como o Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, fazem com que seja possível estender os benefícios dos Jogos pelo Brasil. Além de contar com a estrutura de ponta no Rio após o evento, também teremos outros estados e municípios sendo beneficiados. Essa diversificação é fundamental para difundir o esporte e proporcionar a estrutura necessária para o desenvolvimento de novos atletas em todas as regiões”.

A estrutura do Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos será desmembrada em três partes, sendo que cada entidade pública poderá receber apenas uma delas. No primeiro pacote estão o galpão, a cobertura metálica e as arquibancadas modulares para 18 mil pessoas. Os outros dois pacotes incluem uma piscina olímpica pré-fabricada em cada um, mais o sistema de filtração, tubulações e conexões acessórias, sistema de aquecimento, blocos de partida e demais acessórios.

“A chamada pública é significativa dentro deste contexto de nacionalização dos Jogos, e vai levar em conta alguns fatores para a definição do ente público que receberá a estrutura, como o tamanho do município, a demanda por infraestrutura esportiva e o prazo de remontagem da instalação na cidade beneficiada. É fundamental que tudo esteja funcionando o mais rápido possível para maximizar o legado do Rio 2016”, detalhou Leyser.

As entidades públicas interessadas deverão manifestar interesse em participar da chamada pública até o dia 29 de fevereiro. Os municípios elegíveis para cadastramento de propostas são aqueles que integram o Grupo 1 do PAC:

- Integrantes das regiões metropolitanas de Belém/PA, Fortaleza/CE, Recife/PE, Salvador/BA, Rio de Janeiro/RJ, Belo Horizonte/MG, São Paulo/SP, Campinas/SP, Baixada Santista/SP, Curitiba/PR, Porto Alegre/RS, Distrito Federal e Região Integrada do Entorno do DF;

- Com população acima de 70 mil habitantes localizados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste;

- Com população acima de 100 mil habitantes localizados nas regiões Sul e Sudeste.

Para o cadastramento de propostas para o galpão, cobertura metálica e arquibancadas modulares, os municípios deverão possuir população acima de um milhão de habitantes. As cidades deverão ter disponibilidade de terreno em localização, condições de acesso e características geotécnicas e topográficas e estruturas adequadas para a implantação dos equipamentos. A chamada pública integra o Termo de Cooperação firmado entre o Ministério do Esporte e a prefeitura do Rio de Janeiro, responsável por doar os itens.

» Confira o edital e demais documentos da chamada pública

Gabriel Fialho e Vagner Vargas

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Dayer Quintana fatura o título do Tour de San Luis 2016

Maximiliano Blanco/CBCMaximiliano Blanco/CBC
A final da 10ª edição do Tour de San Luis, concluída neste domingo (24) foi simplesmente eletrizante. O percurso de 119,6 quilômetros da sétima e última etapa favorecia os sprinters das equipes, que não decepcionaram e pedalaram forte do começo ao fim. Alguns atletas tentaram escapar no decorrer do percurso, mas o bom trabalho das equipes não permitiu que os ciclistas abrissem grande vantagem e logo um grande bloco se formava novamente. Faltando 8 quilômetros para a chegada, um grupo compacto havia se formado entre os líderes. Nos últimos 2.000 metros, Jackub Mareczko e Elia Viviane, da seleção italiana, dispararam rumo a linha de chegada, cruzando em primeiro e segundo lugares, respectivamente (2h36min51). O bronze foi para o neozelandês Jason Lowndes (Drapac).
 
Apesar da dobradinha italiana no pódio, quem mais comemorou a chegada em San Luis foi o colombiano Dayer Quintana, que mesmo com a 33ª colocação na etapa garantiu-se na primeira colocação da classificação geral individual (22h52min12) e sagrou-se o grande campeão do Tour de San Luis 2016. O título de melhor equipe foi para a espanhola Movistar Team. Também celebraram os argentinos Eduardo Sepulveda (Fortuneo Vital Concept), vice-campeão geral e "rei das montanhas", por ter sido o maior pontuador das metas de montanha com 15 pontos, e Emmanuel Guevara (San Luis Team), melhor sprinter ao acumular o maior número de pontos nas metas de sprint. Entre os ciclistas jovens, Miguel Lopez (Astana Pro Team) ficou com o título da categoria Sub-23.
 
Com uma equipe jovem e bastante motivada, a seleção brasileira atingiu sua meta e conquistou uma boa colocação para o Brasil na categoria Sub-23. Caio Godoy, que já havia sido vice-campeão na categoria em 2014, foi o principal destaque do time, alcançando a sexta colocação entre os jovens. André Gohr encerrou a competição na 13ª posição, enquanto Lucas Mota finalizou em 20º lugar. Na prova de domingo, Caio foi novamente o melhor da seleção, cruzando na 74ª posição. André foi o 98º colocado e Lucas terminou em 146º lugar. Endrigo Rosa, Rodrigo Quirino e Antonio Garnero não competiram na etapa final já que abandonaram a prova na etapa anterior devido a problemas físicos. 
 
"A competição foi um grande aprendizado, proporcionando a troca de conhecimento e uma rica experiência. É uma prova duríssima, tanto pelo grau de dificuldade do percurso, como pelo alto nível das equipes e dos competidores, boa parte deles do World Tour. E nossos ciclistas mesmo com pouca idade mostraram muita garra e determinação diante de tanta pressão. Podemos fazer um balanço positivo e afirmar que, dentro das nossas condições, fizemos o possível para defender a bandeira do Brasil da melhor forma. Todos estão de parabéns", avaliou Wolney, que dirigiu a seleção brasileira na Argentina.  
 
A participação da seleção brasileira no evento é parte do projeto de desenvolvimento das categorias de base, idealizado pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), com patrocínio da Caixa Econômica Federal, visando principalmente proporcionar a troca de experiências com atletas de alto nível e o desenvolvimento da nova geração de talentos do ciclismo nacional que poderão representar o Brasil nos próximos ciclos olímpicos. Desta forma, a entidade pretende colocar o país em grandes eventos internacionais, estabelecendo um calendário especifico para cada seleção.
 
O Tour
O Tour de San Luis é uma das competições mais prestigiadas do continente e em 2016 contou com a participação de 7 equipes do World tour, 6 equipes continentais profissionais, 6 times continentais e 8 seleções nacionais, totalizando 29 equipes. A prova reuniu um trajeto total de 921,7 quilômetros, divididos em 7 etapas.
 
A organização selecionou um percurso equilibrado e seletivo com oportunidades para todos os estilos de ciclistas. Foram sete etapas totalizando 921,7 quilômetros distribuídos em um contrarrelógio por equipes e outras seis etapas, sendo duas delas com chegada em montanha.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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