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Secretário executivo comenta preparativos do país a 200 dias dos Jogos Rio 2016

Durante participação no programa Cenas do Brasil, na TV NBR, nesta segunda-feira (18.01), o secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge de Lima, traçou um panorama dos preparativos do Brasil a 200 dias para os Jogos Olímpicos Rio 2016, marcados para começar no dia 5 de agosto. Ações em áreas como mobilidade urbana, segurança e turismo foram apresentadas, assim como o legado que ficará para o país após o grande evento esportivo.

Marcos Jorge lembrou que o revezamento da tocha olímpica já começa em maio (no dia 3) e que a passagem do símbolo por mais de 300 cidades em todo o Brasil confirma a intenção do governo federal de nacionalizar os Jogos Olímpicos. “Estamos com um plano traçado de discussão operacional em todas as capitais, então estamos a mil por hora, toda a equipe do Ministério do Esporte, integrada com toda a equipe do governo federal, e que é uma equipe que tem expertise em grandes eventos”, afirmou.

O secretário executivo destacou que a nacionalização dos Jogos também passa pelo incentivo da prática esportiva entre a população brasileira. Em pesquisa inédita no Brasil, o Ministério do Esporte verificou que 45,9% dos brasileiros não praticaram nenhuma atividade física ou esporte em 2013. A mudança desse quadro apontado pelo Diagnóstico Nacional do Esporte é uma das preocupações do ministro George Hilton.

“O investimento em qualificação e infraestrutura esportiva ficará em todo o país, por meio da Rede Nacional de Treinamento. Precisamos reverter esse quadro dos mais de 45% de sedentários na população brasileira e fazer com que as pessoas invistam mais em si por meio do esporte”, disse Marcos Jorge de Lima. “Todo esse plano de legado está sendo pensado cuidadosamente para que tenhamos não apenas as edificações, mas uma manutenção integrada com toda essa cadeia de benefícios para a população. É uma preocupação do ministro George Hilton de fomentar a prática esportiva no Brasil, investindo também em categorias de base e na nossa população”, completou.

Mobilidade
Como convidados do programa, também participaram o secretário nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Dario Lopes, o diretor de Gestão Estratégica do Ministério do Turismo, Jun Yamamoto, e o secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Andrei Rodrigues.

“No Rio a gente tem um conjunto de ações na área de mobilidade urbana. Temos o metrô, o grande investimento, de mais de R$ 9 bilhões, mas temos também toda a reformulação do entorno do Engenhão, o entorno do Parque Olímpico, obras viárias e cicloviárias, obras também no Porto Maravilha”, disse Dario Lopes, destacando também a implantação do VLT carioca, que vai percorrer a área portuária, e a renovação da frota de ônibus do BRT.

O secretário do Ministério das Cidades também frisou que a acessibilidade, fundamental para os Jogos Paralímpicos, é inclusão obrigatória em qualquer projeto de mobilidade urbana. “Todos os projetos que são apoiados pelo governo federal, pelas suas mais diversas linhas de financiamento, têm que apresentar o pressuposto da acessibilidade, independentemente do projeto olímpico. Isso é um salto de qualidade. A Olimpíada é uma chancela, mas a acessibilidade existe como compromisso do governo com a população”, afirmou.

Segurança e turismo
Na questão da segurança, Andre Rodrigues, da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), destacou mais uma vez a integração dos diferentes níveis de governo e a experiência adquirida pelo Brasil com outros grandes eventos esportivos já realizados no país. “Não há como se pensar em prover a segurança de um evento dessa importância sem a integração dos três níveis de governo e de todas as instituições de segurança. O Brasil teve uma sequência de eventos importantes que nos trouxe uma expertise e uma capacidade operacional que será muito importante. Vamos repetir o modelo que deu certo na Copa”, explicou.

Questionado sobre a questão do terrorismo, que preocupa a comunidade internacional e também os brasileiros, Andrei garantiu que o Brasil está preparado para prevenir ações terroristas e também para reagir prontamente em caso de ataques. “O Brasil está adotando todas as medidas possíveis e as melhores práticas globais para enfrentamento ao terrorismo. Temos convicção de estarmos no melhor patamar de prevenção e também estamos preparados para reagir. O Brasil se tornou uma referência internacional de segurança em grandes eventos”, garantiu o secretário.

Andrei também lembrou que a liberação da exigência de vistos para quatro países – Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália – não afeta a segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.  “A questão dos vistos não oferece nenhum risco para a segurança. Não se pode confundir questões diplomáticas com outros países para falar da segurança. É importante que fique muito claro: nós temos outras medidas de segurança além do visto, o visto é uma questão diplomática”, disse.

“A facilitação de vistos significa um processo que é um grande avanço e foi elogiada pela Organização Mundial de Turismo como boa prática para grandes eventos. Não quer dizer que é só isso. Quando chega aqui tem que ter um bom atendimento e estamos qualificando pessoas para isso”, completou Jun Yamamoto. Para ele, o Brasil vai demonstrar mais uma vez sua vocação para receber bem turistas. “Estamos trabalhando de forma bastante motivada para oferecer a melhor experiência ao turista, seja ele o doméstico ou o internacional. Eu tenho certeza que todo serão muito bem recebidos”, acrescentou.

O diretor do Ministério do Turismo acredita que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos são uma chance única para divulgação do Brasil. “Os Jogos serão grande oportunidade de promoção turística e promoção da imagem do Brasil, incluindo as mais de 300 cidades por onde vai passar a tocha. Nós vamos conseguir ecoar isso de maneira local, regional, nacional e global. Vamos aproveitar esse momento para mostrar um Brasil vitorioso, diverso e aberto para o mundo”, encerrou.  
 

Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Lei de Incentivo: projeto Novos Cielos aumenta número de crianças atendidas em 2016

Foto: Osvaldo F./ContrapéFoto: Osvaldo F./Contrapé

Os nadadores do projeto Novos Cielos, desenvolvido pelo Instituto Cesar Cielo, retomam a preparação para 2016 no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP), em São Paulo, com uma motivação adicional: acompanhar a movimentação esportiva que o Brasil vai experimentar por causa dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O projeto, desenvolvido com recursos captados pela Lei de Incentivo ao Esporte, começa o ano com 147 nadadores inscritos nas diferentes categorias.

A expectativa para 2016 é positiva. Não só pelo estímulo dos Jogos Olímpicos, mas pelos resultados do projeto em 2015. Foram 139 os atletas envolvidos, a partir dos 6 anos, e 55 medalhas ganhas em 12 campeonatos Paulistas e Brasileiros pelo Centro Olímpico/Novos Cielos, projeto do Instituto Cesar Cielo desenvolvido no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP), uma parceria da Prefeitura de São Paulo, do Ministério do Esporte, e de empresas patrocinadoras que aplicam recursos pela Lei de Incentivo ao Esporte.

Foto: Osvaldo F./ContrapéFoto: Osvaldo F./Contrapé“Tem vários projetos que ensinam, mas eu achava que não é só ensinar, é dar a oportunidade para os jovens atletas competirem, que possam experimentar o esporte de verdade. A prática é legal para o desenvolvimento da criança, mas para estar no esporte de alto nível realmente é preciso de competição”, afirma o nadador Cesar Cielo, que criou o Instituto Cesar Cielo em 2008. O Novos Cielos é o principal projeto do ICC, no fim do segundo ano.

“O Ano II do Novos Cielos - 2015 - foi melhor do que o Ano I. E a prova disso foi o aumento no número de atletas com resultados expressivos em campeonatos Paulistas e Brasileiros. Fizemos a correção de alguns pontos para termos um trabalho de excelência”, comemora o técnico Luiz Fernandes Barbosa, que viu a situação se inverter em relação a outros anos neste início de 2016.

Mais atletas estão interessados no Novos Cielo. “Ao invés de perdermos atletas para clubes tivemos uma maior procura de fora para todas as categorias, de petiz a júnior, por causa dos nossos resultados em 2015. O pessoal vê o resultado, vem conhecer a estrutura e gosta”, acrescenta Luiz.

Além disso, também pode ser apontado como fator importante para a melhoria dos resultados o fato de o projeto ter estabelecido uma metodologia de trabalho única, mas que respeita a especificidade e a maturidade de cada categoria. “Ganhamos qualidade técnica, os resultados apareceram”, explicou o coordenador. Também o nível de atenção dado aos nadadores no Novos Cielos é diferenciado. Não se dá atenção apenas ao campeão. “É um grupo de trabalho forte, um ajudando o outro”.

O companheirismo entre os nadadores é mais um fator destacado. Começaram a nascer líderes dentro das categorias para puxar para cima o nível técnico. “É um ajudando o outro, o que é bem bacana”.

A conquista de 55 medalhas em Campeonatos Brasileiro e Paulista em 2015 e a adoção da mesma metodologia para todas as categorias são os principais destaques no balanço do Novos Cielos.


 Fonte: Assessoria Novos Cielos
Ascom - Ministério do Esporte
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Com o time masculino classificado, meta da ginástica artística é buscar duas medalhas

Ricardo Bufolin/CBGRicardo Bufolin/CBG
Em 2015, a ginástica artística masculina alcançou o feito inédito de classificar toda a equipe para os Jogos Olímpicos. A conquista do grupo foi durante o Mundial de Glasgow, na Escócia, em outubro, quando os brasileiros terminaram a competição com o oitavo lugar na final. Ainda que sem superar a sexta colocação alcançada na China em 2014, os atletas e técnicos celebraram o objetivo cumprido. Já para os Jogos Olímpicos, as metas são outras.
 
“Antes eram dois ou três ginastas, como em Londres, classificados por aparelhos. Agora conseguimos o que já buscávamos há anos”, afirma o técnico da seleção masculina, Renato Araújo. “Também tivemos bons resultados individuais com o Lucas e o Nory, que terminou em quarto na barra fixa”, relembra. Lucas Bitencourt e Arthur Nory avançaram para a final no individual geral.
 
Atingida a principal meta do ano, a comissão técnica precisa, agora, definir a estratégia para convocar a seleção para os Jogos Olímpicos. “Vamos escolher os cinco e mais um reserva a partir de avaliações, com um critério bem amplo. Até o fim de junho precisamos decidir”, explica Renato. Só então serão traçados os objetivos dos brasileiros no Rio de Janeiro e a pontuação esperada para o elenco.
 
O técnico, contudo, não esconde a expectativa por medalhas individuais. “Dá para conseguir uma ou duas. O Arthur Zanetti tem chances e o Diego Hypolito, se estiver na equipe, é porque entrou com muita chance de medalha. Temos também a volta do Sérgio Sasaki, no salto e no individual geral. O Nory está crescendo muito e pode melhorar ainda mais o resultado na barra e até disputar medalha”, exemplifica. Sasaki, uma das esperanças da equipe, ficou de fora das competições de 2015 devido a lesões e cirurgias no joelho e no ombro direito, mas deve voltar a representar o Brasil a partir de março, em um torneio na Alemanha.
 
“Temos um leque de opções para bons resultados. Uma medalha por equipes não é impossível, mas muito difícil. Vamos ao menos melhorar nosso resultado se comparado a mundiais”, acrescenta Renato Araújo. “Todos os países estão correndo atrás e não vai ser fácil, nem mesmo o bronze. Pode não vir nenhuma medalha, mas a gente tem chance de duas pelo menos. Lógico que todo mundo quer o ouro, mas medalhar é mais importante”, avalia o treinador.
 
Evento-teste
Com a equipe assegurada nos Jogos Olímpicos, a comissão técnica pretende aproveitar o evento-teste de abril, entre os dias 16 e 20, na Arena Olímpica do Rio, para testar séries de dois dos principais nomes do Brasil. “É importante que o Sasaki faça uma boa competição em abril. Devemos colocar o Zanetti também porque ele vai estar com mudanças na série, e é importante, como atual campeão olímpico, ele já competir com público e no ginásio das Olimpíadas”, acredita Renato.
 
O treinador espera ainda que o fator casa seja positivo para os brasileiros. “Como técnico-chefe, tenho que passar para os atletas a experiência positiva que sempre tivemos de competir em casa. Se perguntarmos a qualquer atleta de futebol se ele prefere jogar no Maracanã ou na Rússia, ou em outro país, todos vão falar Maracanã. Para a gente é a mesma coisa”, compara. “Claro que ninguém vai virar super-homem só porque está no Brasil, não existe milagre. Tudo é treinado para ser feito na hora como é nos treinos. É o que a gente espera deles”, aponta.
 
Ricardo Bufolin/CBGRicardo Bufolin/CBGBicampeonato
Cauteloso, à espera da lista dos nomes que irão ao Rio de Janeiro, Arthur Zanetti diz estar a serviço da equipe para competir nos aparelhos que a comissão técnica julgar necessários. “Ainda não sabemos qual será o objetivo, mas estou disposto a tudo. Se precisar fazer outros aparelhos pela equipe, eu faço. Se for para competir só nas argolas, faço também”, afirma o campeão olímpico de 2012.
 
Zanetti sabe, contudo, que treinar com foco em um único aparelho facilita o caminho para o pódio. “Competir em um só é mais tranquilo, até porque a quantidade de horas de treino dá uma diminuída”, explica. Nas classificatórias do Mundial de Glasgow, o atleta precisou se apresentar também no solo e no salto. Nas argolas, acabou com a nona posição, distante do título mundial de 2013 e das pratas de 2012 e 2014. “O objetivo não era buscar medalha individual e sim ajudar ao máximo a equipe. Quando não é um objetivo, a medalha não é a prioridade”, define.
 
Mesmo sem o pódio, Zanetti não deixou de comemorar em 2015, já que conquistou o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, a medalha que faltava em seu currículo. Ele também festeja a presença do elenco completo nos Jogos Olímpicos. “É maravilhoso ter a equipe completa, e não mais apenas dois ou três atletas. Antes cada um competia num dia. Agora todos estarão juntos, ao mesmo tempo e no mesmo rodízio, dando dicas e palavras de apoio na hora, o que é sempre bem-vindo”, acredita.
 
Depois de duas semanas de férias dos treinos e de uma viagem para descansar em Balneário Camboriú (SC), o ginasta retomou as atividades no último dia 4 com um foco definido. “Meu objetivo principal é defender meu título. Essa é a prioridade no momento para mim, até saber qual será o objetivo da seleção”, avisa. “Estamos treinando puxado para voltar à forma física e à força normal. Depois é começar a fazer partes das séries principais para se preparar para as próximas competições”, explica o ginasta.
 
A comissão técnica ainda divulgará o calendário de eventos até agosto e os representantes brasileiros em cada um deles. Além dos campeonatos, serão realizados períodos de avaliação com os atletas no Brasil.
 
Feminino
Por apenas uma posição no Mundial de Glasgow, a seleção feminina não conseguiu a classificação direta para os Jogos Olímpicos. Agora, a meta da equipe é carimbar a vaga coletiva durante o evento-teste, em abril, quando mais quatro seleções se garantirão para o Rio de Janeiro. Além do Brasil, disputarão o evento-teste feminino França, Bélgica, Alemanha, Rússia, Austrália, Coreia do Sul e Suíça.
 
“A gente terá uma equipe um pouco diferente porque, no Mundial, a Flavinha estava se recuperando de lesão na perna, a Jade estava entrando em forma depois de uma operação no joelho, e a gente estava sem a Rebeca. A gente acredita que a equipe estará mais forte no evento-teste e mais ainda nos Jogos”, avalia a coordenadora da seleção feminina, Georgette Vidor.
 
A nova geração tem sido a aposta do grupo, já que Lorrane Oliveira e Flávia Saraiva, estreantes no Mundial, conseguiram avançar para as finais do individual geral. Além delas, a equipe espera contar com o retorno de Rebeca Andrade, que não competiu na Escócia em função de lesão no joelho direito. “Primeiro precisamos da classificação. Depois, queremos ficar entre as oito do mundo para entrar na final por equipes. Também queremos duas ginastas no individual geral e ao menos uma entre as dez melhores do mundo. Pode ser a Jade, a Lorrane, a Flávia ou a Rebeca. As quatro têm condições de chegar a essa pontuação”, calcula Georgette.
 
A coordenadora acredita ainda em bons resultados nas disputas por aparelhos. “Temos boas traves e cinco solos fortes. No salto, temos a Jade e precisamos ver como estará a potência da Rebeca”, explica. Antes da lesão, Rebeca era vista até mesmo como chance de medalha para o Brasil. “Se ela estiver com todas as condições de antes, eu esperaria muita coisa dela, mas ainda não sabemos. A Jade, se continuar como está, pode ter chance no salto ou na trave”, acredita. “Não queremos colocar essa expectativa de medalha, e sim de finalistas. Se elas chegarem à final, entre as oito do mundo, tudo pode acontecer.”
 
Investimentos
A ginástica artística brasileira conta hoje com 11 atletas contemplados com a Bolsa Pódio do governo federal: Arthur Zanetti, Diego Hypolito, Sérgio Sasaki, Arthur Nory, Henrique Flores, Francisco Barretto, Pétrix Barbosa, Ângelo Assumpção, Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Letícia Costa, Lorrane Oliveira e Caio Souza.
 
Além disso, um convênio celebrado em 2010 entre a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e o Ministério do Esporte, no valor de R$ 7,2 milhões, permitiu a compra de mais de mil itens para equipar 13 centros de treinamento das modalidades artística, rítmica e de trampolim no país.
 
Ana Cláudia Felizola - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Secretaria de Aviação Civil divulga calendário de trabalho para os Jogos Rio 2016

Gabriel Heusi/Heusi Action/MEGabriel Heusi/Heusi Action/ME
A 200 dias do início dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a Secretaria de Aviação da Presidência da República divulgou nesta segunda-feira (18.01) o cronograma de trabalho dos próximos dias com a preparação do setor de aviação para a operação especial durante a competição.
 
Pelo menos seis grandes temas estão na pauta de discussão de colegiados do setor aéreo – formados por representantes do governo federal, dos operadores aeroportuários e companhias aéreas – com vistas à organização dos aeroportos para a Olimpíada.
 
Nesta terça-feira (19.01), o Comitê Técnico de Operações Especiais (CTOE), órgão criado no âmbito da Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero), se reúne pela primeira vez neste ano para avaliar o planejamento dos principais terminais para os Jogos. No dia 22, a Secretaria volta-se ao tema da acessibilidade, em reunião com entidades, órgãos públicos e gestores de aeródromos envolvidos nas Olimpíadas.
 
No dia 27, a SAC participa de encontro sobre planejamento da aviação geral (executiva) para os Jogos. No dia 28, a discussão é sobre o Plano de Contingência e estacionamento de aeronaves nos aeroportos Galeão e Santos Dumont, abordando também questões climáticas e horário de funcionamento dos terminais. Também entram na agenda a discussão sobre a integração dos modais aéreo e terrestre, com a organização do meio-fio do aeroporto, e a autorização de voos de Chefes de Estado em visita ao Brasil.
 
De acordo com Thiago Meirelles, coordenador do Comitê Técnico de Operações Especiais (CTOE), a agenda de alinhamento e integração do governo às autoridades envolvidas na gestão aeroportuária assume, agora, a responsabilidade de encaminhar as últimas definições. “A execução do planejamento do setor começou há mais de 100 dias, orientada por um manual que rege as operações durante os Jogos. Agora, nosso objetivo é fazer os ajustes necessários para solucionar possíveis demandas complementares e desafios do setor como um todo”, assinala.
 
DivulgaçãoDivulgação
 
Eventos-teste
A análise de procedimentos de chegada e partida de atletas vem sendo monitorada pelo governo federal dentro do calendário de testes do Comitê Rio 2016. Dos 45 eventos do programa “Aquece Rio” de preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, a Secretaria de Aviação selecionou sete para testar oficialmente os aeroportos: remo (realizado em agosto), bocha (realizada em novembro), saltos ornamentais (19 a 24 de fevereiro), rúgbi em cadeira de rodas (26 a 29 de fevereiro), pentatlo moderno (10 a 14 de março), tiro esportivo (14 a 25 de abril) e ginástica (16 a 24 de abril).
Simulados
 
A Secretaria coordena, ainda, a realização de simulados de acessibilidade aeroportuária para Passageiros com Necessidade de Atendimento Especial (PNAEs). O objetivo é testar as operações de embarque e desembarque, fluxos aeroportuários e a infraestrutura dos principais terminais envolvidos na operação dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. A agenda é uma ação do subcomitê de acessibilidade do CTOE.
 
A primeira rodada de simulados passou pelos aeroportos do Galeão (11/06), Santos Dumont (11/07) e Guarulhos (04/08). Antes disso, o CTOE também visitou os terminais de todas as cidades-sede do futebol: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Brasília, Salvador e Manaus. O resultado destas visitas foi um diagnóstico para que os operadores aeroportuários elaborem seus planos de melhoria e adaptação.
 
Além disso, fluxos aeroportuários especiais também são testados pela Secretaria. Em novembro, o aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), realizou simulado para testar o fluxo de armas e munições no terminal durante os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Manual de planejamento
Em setembro, a Secretaria de Aviação da Presidência da República lançou o Manual de Planejamento do Setor de Aviação Civil – Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, cartilha técnica para padronizar a operação dos 39 aeroportos (entre prioritários, monitorados e de apoio) que atenderão à principal demanda do megaevento esportivo.
 
A cartilha define normas, procedimentos e fluxos de gestão e operação para áreas como Segurança e Defesa, Recursos Humanos e Treinamento, Melhorias de Conforto, Acessibilidade, Gerenciamento de Infraestrutura e Capacidade. Ao todo, 39 aeródromos, localizados nas cidades-sede e a uma distância máxima de 200 quilômetros delas, serão impactados pelas medidas. A coordenação não afetará os horários dos voos comerciais regulares, que continuarão tendo prioridade.
 
O governo federal vai monitorar toda a operação a partir de uma Sala de Comando e Controle, localizada no Rio de Janeiro, que deve funcionar de 20 de julho a 24 de setembro, 24 horas por dia, com representantes de todos os órgãos públicos envolvidos na operação aeroportuária do País.
 
Demanda estimada
De acordo com diagnóstico construído pela Secretaria de Aviação com base na experiência olímpica de Londres/2012, os aeroportos deverão registrar pelo menos quatro picos de movimentação de passageiros durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos em 2016. São eles: 5 de agosto, na abertura dos Jogos Olímpicos - mais de 90 mil desembarques; 22 de agosto - mais de 95 mil embarques; na abertura dos Jogos Paralímpicos, em 7 de setembro – com cerca de 45 mil desembarques – e no fechamento da Vila Paralímpica, em 19 de setembro– com mais de 40 mil embarques.
 
Fonte: Secretaria de Aviação Civil
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção brasileira de rúgbi se classifica para o Hong Kong Sevens

A Seleção Brasileira masculina de rúgbi conquistou o vice-campeonato no Torneio Viña Sevens, no Chile, e garantiu a terceira classificação para a segunda divisão do Mundial de Sevens – Torneio Qualificatório de Hong Kong, que será disputado entre os dias 8, 9 e 10 de abril.

O título foi conquistado pela equipe da Argentina, ao vencer o Brasil por 32 x 12. Na grande final, a força da Argentina, comandada pelo técnico e ex-jogador Lucas Borges, foi sentida logo no início, com 14 x 0 para os Pumas nas duas primeiras bolas. O Brasil não se intimidou e Rambo descontou com o primeiro try verde e amarelo. Os argentinos responderam na mesma moeda, mas Tanque fez antes do intervalo o segundo try brasileiro, para levar o duelo em 19 x 12 ao intervalo. O rendimento ofensivo acabou caindo no segundo tempo e os Pumas cruzaram o in-goal mais duas vezes, fechando o título argentino com 33 x 12.

Os Tupis – como são chamados os jogadores brasileiros – quebraram os prognósticos, pela primeira vez na história conquistaram duas vitórias seguidas sobre o Uruguai, venceram os Falcons, o time de desenvolvimento dos Estados Unidos, e superaram a South Africa Academy, a seleção de desenvolvimento da África do Sul, que foi ao Chile com um forte elenco liderado pelo capitão Frankie Horne.

Os Tupis asseguraram a vaga graças a uma grande vitória sobre o Uruguai, por 19 x 12. O duelo com os Teros abriu o torneio para o Brasil e foi parelho, mas se encerrou com os Tupis vencendo os uruguaios pela segunda vez consecutiva, feito inédito na história da equipe. O Uruguai largou em vantagem com um try de Martinez não convertido. Mas, Moisés deu o troco e Tanque converteu, deixando os Tupis na frente em 7 x 5. Antes do intervalo, no entanto, Drudi recebeu amarelo e Rodrigo Silva recolocou o Uruguai na frente em 12 x 7. Mas, por pouco tempo. O segundo tempo foi brasileiro e Moisés fez mais um try para empatar a partida na volta para o segundo tempo. E, no finzinho do jogo, Lucas Muller cruzou o in-goal para dar a preciosa vitória aos Tupis.  

O segundo compromisso não foi bom para os Tupis, com derrota por 24 x 0 para o Chile. Com o resultado, o Brasil dependia de uma vitória sobre o Peru na última rodada e de um novo insucesso uruguaio diante do Chile. E tudo ocorreu como o desejado. O Brasil atropelou os Tumis, fazendo 56 x 7, com tries de Laurent (2 vezes), Boy (2 vezes), Moisés, Tanque, Rambo e Alemão. Já o Chile fez sua parte e bateu o Uruguai na última partida, arrancando 26 x 10 sobre os Teros. Com os resultados, Brasil e Chile conquistaram as vagas sul-americanas em Hong Kong, deixando para trás o Uruguai.
 
Campanha histórica
O domingo começou com os Tupis impressionando a todos com uma vitória irrepreensível sobre os Falcons dos Estados Unidos. Tanque, Martin, Rambo e Boy deram as boas-vindas aos estadunidenses com quatro tries na primeira etapa e 26 x 0 no marcador. Os EUA ainda reduziram o placar com um try de honra, mas os Tupis se impuseram com mais um try de Drudi, fechando o placar em 33 x 7 nas quartas de final.
 
Com a vaga entre os quatro melhores, o Brasil cresceu e fez um jogo para entrar para a história contra a South Africa Academy. Os Tupis voaram sobre s Boks no começo do jogo, com Lucas Muller abrindo dois tries surpreendentes para o Brasil, que se colocou em 14 x 0. Quando Alemão cruzou o in-goal e ampliou para 21 x 0 o placar o que parecia sonho se materializou. No fim, a África do Sul reagiu com dois tries, mas não teve tempo de virar o placar, fechando a partida em 21 x 12.

Fonte: Portal do Rugby
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Copa do Mundo de Pista: Seleção brasileira soma pontos importantes no ranking para Rio-2016

(Divulgação/CBC)(Divulgação/CBC)
A Seleção Brasileira de Ciclismo de Pista encerrou neste domingo (17.01) sua participação na Copa do Mundo 2015-2016, que teve sua última etapa em Hong Kong, na China, entre os dias 15 e 17 de janeiro. A equipe, formada por Gideoni Monteiro, Flavio Cipriano, Kacio Fonseca e Hugo Osteti, somou pontos importantes no ranking mundial que podem ajudar a classificar o Brasil para os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. 
 
"Foi uma experiência muito importante para eles. As equipes competiram todas as etapas sempre completas e estão usando todos os recursos possíveis para alcançar a classificação olímpica. A evolução da seleção nas três etapas foi imensa e estamos satisfeitos em ver o crescimento de todos nesse período. É um orgulho muito grande ter conseguido a classificação para a Copa do Mundo e chegar aonde estamos. A batalha é árdua, sem férias, longe da família e amigos, mas tudo é recompensado vendo a equipe figurar entre as melhores do mundo”, avaliou o técnico Emerson Silva.
 
“Os pontos marcados hoje serão fundamentais na nossa corrida por uma vaga na Rio-2016, que está intensa. Agora vamos dar continuidade ao nosso planejamento visando o mundial e estamos cada vez mais otimistas pois o grupo está unido e muito competitivo", completou Emerson. 
 
No Velódromo de Hong Kong, Gideoni Monteiro disputou neste domingo (17) as três últimas provas da Omnium, e terminou na 17ª posição, com 72 pontos, mesma colocação alcançada na classificação geral final da Omnium na Copa do Mundo. Flavio Cipriano encarou a prova de velocidade individual, mas não avançou às finais, terminando na 34ª colocação. O próximo desafio da Seleção Brasileira de Pista será o Campeonato Mundial da modalidade, marcado entre os dias 2 e 6 de março, em Londres, na Inglaterra. 
 
Fonte: CBC
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Avaliação do basquete: estrutura é top, pintura e iluminação serão aprimoradas

Miriam Jeske/Heusi Action/brasil2016.gov.brMiriam Jeske/Heusi Action/brasil2016.gov.br
Foram três dias, seis partidas de basquete, uma de basquete em cadeira de rodas e muita atenção a cada detalhe da operação. Inaugurada na última semana, a Arena Carioca 1 passou pelo primeiro de uma série de eventos-teste programados com mais pontos positivos do que negativos, segundo balanço do Comitê Organizador Rio 2016.
 
De um ponto de vista mais amplo, a instalação agradou tanto ao comitê quanto aos atletas que testaram o palco do basquete, do basquete em cadeira de rodas e do rúgbi em cadeira de rodas nos Jogos Rio 2016.
 
“A Fiba (Federação Internacional de Basquete), que está com a gente há mais de 10 dias, está muito satisfeita. Eles aprovaram as instalações, os fluxos e o calibre do evento. Eles estão com a gente desde que começou o projeto e agora se materializou. Os resultados até agora são muito positivos”, avaliou Gustavo Nascimento, diretor de instalações do Rio 2016.
 
A iluminação da quadra, que gerou algumas observações das atletas de que estava refletindo na tabela de forma prejudicial, faz parte de um pacote de aparatos complementares da estrutura que foram usados no evento-teste de forma provisória.
 
“A iluminação e os placares são temporários e serão alterados. O piso terá as mesmas especificações, mas com uma cor e um tratamento de decoração diferente”, citou Gustavo Nascimento. “Recebemos feedback das atletas, dos atletas em cadeira de rodas e vamos assimilar todas as informações que nos passaram. Esse é o patrimônio do evento-teste. O que podemos dizer é que hoje a Arena Carioca 1 não deve nada a nenhuma arena de alto rendimento do mundo inteiro.”
 
Miriam Jeske/Heusi Action/brasil2016.gov.brMiriam Jeske/Heusi Action/brasil2016.gov.brDentro de quadra, outro problema identificado pelo Comitê Rio 2016 foi a pintura da quadra, que ficou desgastada ao longo dos jogos. O problema foi percebido durante o evento e uma solução já foi testada no domingo (17.01), último dia da competição.
“A gente percebeu uma deficiência técnica na tinta, que descascou de uma partida para a outra. Foi feito um ajuste de sábado (16.01) para domingo para testar a durabilidade da tinta”, explicou Rodrigo Garcia, diretor de esportes do Rio 2016. “Temos que ajustar também nossa operação entre o vestiário e a vinda para a quadra”.
 
Uma das reclamações de um dos atletas do basquete em cadeira de rodas também entrou na lista de observações do comitê. Segundo Rodrigo Garcia, o fato de a Arena Carioca 1 estar prestes a receber outras duas competições este mês – halterofilismo, de 20 a 23 de janeiro e luta olímpica, 30 e 31 – influenciou.
 
“Teve esse comentário de que a área do vestiário era apertada e pequena, mas a gente está com toda a estrutura de todos os eventos que vamos fazer aqui na arena. Temos 20 armários dentro do vestiário, e para os Jogos Paralímpicos não vamos precisar dessa quantidade. É importante levar o comentário para poder estudar e ver se terá impacto ou não, mas fazia parte do que a gente queria testar”, detalhou o diretor.
 
Segundo Rodrigo, o fato de a Arena Carioca 1 receber mais dois eventos no mês, embora não sejam de modalidades que estarão em disputa no local nos Jogos Rio 2016, também serão fatores positivos para a preparação.
 
“Entre hoje e o dia 20, quando começa o halterofilismo, teremos um intervalo de 18h para deixar toda a área de competição retirada. É um teste crucial, embora durante os Jogos não iremos fazer a transição do basquete para o halterofilismo”, explicou Garcia, citando a preparação da quadra para o rúgbi em cadeira de rodas como uma das transições que precisarão ser feitas durante os Jogos na instalação.
 
“Trabalhar com prazos apertados exige um planejamento bem feito. O teste nos dá a chance de fazer esse planejamento e, se necessário, ajustá-lo. Estamos confiantes de que estamos preparados para isso”, encerrou o diretor de esportes.
 
Vagner Vargas - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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200 dias para as Olimpíadas: Rede Nacional de Treinamento antecipa legado dos Jogos Rio 2016

A abertura das Olimpíadas Rio 2016 está marcada para 5 de agosto, daqui a exatos 200 dias. Se os esforços nesta reta final de preparação do país para receber o megaevento se concentram na conclusão das obras dos Parques Olímpicos da Barra da Tijuca e de Deodoro - diversas instalações foram entregues e muitas ultrapassaram 90% de conclusão -, o legado em infraestrutura esportiva para os brasileiros já é visível. O projeto para o desenvolvimento do esporte nacional a partir dos Jogos Olímpicos prevê a constituição de uma Rede Nacional de Treinamento.

“Estamos aproveitando o momento para construir uma potência esportiva pensando não só em número de medalhas, mas na pluralidade de modalidades, na qualificação das equipes técnicas que estão por trás dos atletas. Também estamos pensando na profissionalização da gestão do esporte. E é preciso criar uma rede de prática do esporte bem estruturada, que vá da base ao alto rendimento”,  explica Ricardo Leyser, secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte.

O objetivo é nacionalizar os benefícios dos Jogos Rio 2016, a começar pela capitalização de investimentos no esporte. A Rede contará com diferentes padrões de estruturas e atenderá dezenas de modalidades, desde a fase de detecção e formação de talentos até o treinamento de atletas e equipes olímpicas e paralímpicas.

“Trabalhamos com quatro conceitos relativos ao legado dos Jogos Rio 2016: que seja amplo, chegando a todas as modalidades; democrático, da base ao alto rendimento; nacional, chegando a todas as unidades da federação; e a longo prazo, que não se esgote no ano que vem”, enfatizou Leyser.

As instalações terão papéis distintos dentro da Rede, desde aquelas focadas na descoberta do talento, garantindo a formação da base para além de 2016, até as que vão se especializar no treinamento dos atletas das seleções nacionais, com toda a qualificação que isso requer. Somente o investimento em infraestrutura física ultrapassa a marca de R$ 3 bilhões.

Parque Olímpico da Barra formará parte do Centro Olímpico de Treinamento, o topo da Rede Nacional. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)Parque Olímpico da Barra formará parte do Centro Olímpico de Treinamento, o topo da Rede Nacional. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)

Parque Olímpico de Deodoro já recebeu eventos-teste de hóquei, canoagem slalom, BMX, hipismo e mountain bike. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)Parque Olímpico de Deodoro já recebeu eventos-teste de hóquei, canoagem slalom, BMX, hipismo e mountain bike. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)

Pirâmide

No topo da Rede estão os Centros Olímpicos de Treinamento (COT), que estão sendo construídos no Rio de Janeiro para receber os Jogos 2016 – Parques Olímpicos da Barra e de Deodoro. São espaços criados para atletas de alto rendimento e que vão passar a servir de suporte para treinos de seleções, eventos nacionais e internacionais e para a qualificação de profissionais ligados ao esporte.

Em seguida, estão os Centros Nacionais de Treinamento. Estes locais representam a última etapa do encadeamento da carreira dos atletas e abrigam a preparação das seleções de diferentes modalidades. Há espaços como o Centro de Formação Olímpica do Nordeste, em Fortaleza (CE), com capacidade para atender até 26 esportes olímpicos, paralímpicos e não-olímpicos e; o Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo (SP), que contemplará 15 modalidades.

Outros locais são específicos para uma modalidade. São os casos do Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas (BA); do Centro de Canoagem Slalom, em Foz do Iguaçu (PR); do Centro de Desenvolvimento do Handebol, em São Bernardo do Campo (SP); do Centro de Excelência em Saltos Ornamentais, em Brasília (DF); dentre outros. O Ministério do Esporte investe mais de R$ 450 milhões nestes espaços.

“Tenho certeza de que, em alguns anos, estaremos formando saltadores com um nível mais elevado e poderemos competir de igual para igual com as principais potências da modalidade”, explica Ricardo Moreira, coordenador técnico e idealizador do Centro de Excelência de Saltos Ornamentais. O atleta representou o Brasil nas últimas três edições das Olimpíadas.

Em sentido horário, a partir da foto acima e à esquerda: Centro Paralímpico Brasileiro; Canal Itaipu; Centro de Excelência em Saltos Ornamentais; Centro Pan-Americano de Judô; pista de atletismo da UFGEm sentido horário, a partir da foto acima e à esquerda: Centro Paralímpico Brasileiro; Canal Itaipu; Centro de Excelência em Saltos Ornamentais; Centro Pan-Americano de Judô; pista de atletismo da UFG

Uma Rede Nacional de Treinamento específica para o atletismo, que contará com dois centros nacionais e 47 pistas oficiais em todas as regiões do país, também está sendo montada. São R$ 51,2 milhões investidos nos CTs e outros R$ 301,8 milhões nas pistas.

“Com estes espaços temos condições de atender atletas em diferentes níveis desde a iniciação até o alto rendimento. Este desenho fica ainda mais interessante, quando, após a construção, são implementados programas e projetos de utilização continuada e de suporte para manter e preservar as instalações. O CT de São Bernardo está neste caminho, pois existem atletas treinando sistematicamente e várias competições durante o ano”, destacou o ex-atleta Joaquim Cruz, ouro nos 800m em Los Angeles 1984 e prata na mesma prova em Seul 1988.

Arena Caixa, em São Bernardo do Campo (SP), é um dos dois CTs nacionais de atletismoArena Caixa, em São Bernardo do Campo (SP), é um dos dois CTs nacionais de atletismo

Além da construção de novos espaços, o Governo Federal destina recursos para a compra de equipamentos para qualificar diversas instalações. A aquisição é resultado de investimentos federais que superam os R$ 350 milhões desde 2010, fruto da parceria entre o Ministério do Esporte e as confederações esportivas, e do apoio da Lei de Incentivo ao Esporte. Foram 144 convênios com as entidades, com verbas destinadas também à preparação de atletas de alto rendimento (participação em competições e treinamentos no país e no exterior), identificação e formação de novos talentos e contratação de equipes multidisciplinares.

Compra de equipamentos permitiu a consolidação de 13 centros de treinamento de ginástica em 15 cidadesCompra de equipamentos permitiu a consolidação de 13 centros de treinamento de ginástica em 15 cidades

Por fim, integram a base da Rede os Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), unidades militares, clubes e o Sistema S.  O Ministério também tem programas como o Atleta na Escola, Segundo Tempo/ Mais Educação, Forças no Esporte e o Programa Esporte e Lazer da Cidade para estimular a prática de atividades físicas.

Rede Nacional de Treinamento

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O Brasil a 200 dias dos Jogos Rio 2016

Ampliação dos investimentos no esporte, melhorias no setor turístico, investimentos na gestão de segurança e mobilização de um contingente de 85 mil profissionais, prevenção e atendimento em saúde, mobilidade urbana, incentivo à prática esportiva nas escolas, valorização da cultura e da diversidade, além da logística necessária nos terminais aeroportuários. Esses são alguns dos tópicos de atenção do governo federal com foco nos Jogos Olímpicos e na nacionalização de seus efeitos a 200 dias da abertura do megaevento.

A abertura será em 5 de agosto, no Maracanã, mas os preparativos tiveram início em 2009, quando o Brasil conquistou o privilégio de sediar mais esse megaevento. Além do Rio de Janeiro, outras cinco capitais receberão competições: São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e Manaus abrirão seus estádios para as partidas de futebol.

Na área de infraestrutura esportiva, os investimentos, superiores a R$ 4 bilhões, têm proporcionado a construção e a consolidação de uma Rede Nacional de Treinamento, com unidades que beneficiam todas as regiões. São recursos destinados à construção de centros de treinamento de diversas modalidades, 255 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), 47 pistas oficias de atletismo e dez instalações olímpicas no Rio de Janeiro (RJ), além de possibilitar a reforma e a construção, também na cidade do Rio, de locais de treinamento durante os jogos em unidades militares e na Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O objetivo da Rede é interligar as instalações esportivas e oferecer espaço para detecção de talentos, formação de categorias de base e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paralímpicas. Também pretende aprimorar e permitir o intercâmbio entre técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte.

Testes e ajustes
Com o ciclo de eventos-teste em curso desde julho de 2015, o Rio de Janeiro vem ajustando as instalações esportivas para receber 10.500 atletas, de 206 países, nos 17 dias de competições em 306 provas com medalhas em 42 esportes.

O Parque Olímpico da Barra, coração dos Jogos, já tem contornos consolidados. Duas instalações esportivas já tiveram a estrutura concluída: a Arena do Futuro e a Arena Carioca 1. Está última recebeu o evento-teste do basquete neste fim de semana. O complexo de tênis passa por ajustes finais e já recebeu o evento-teste em dezembro.

Foto: Miriam Jeske/Heusi Action/brasil2016.gov.brFoto: Miriam Jeske/Heusi Action/brasil2016.gov.br

O Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos superou os 96% de conclusão e a piscina principal está recebendo a manta vinílica que reveste o fundo. O velódromo tem a estrutura avançada, próxima dos 80%, e receberá a pista do ciclismo a partir de fevereiro. O evento-teste foi adiado para abril. As Arenas Cariocas 2 e 3 têm mais de 90% de conclusão. O Centro Internacional de Transmissão (IBC), por sua vez, já foi entregue ao Comitê Rio 2016. Perto do Parque Olímpico, a Vila dos Atletas está praticamente finalizada, assim como a estrutura do Campo de Golfe. No Riocentro, todas as instalações serão temporárias, e modalidades como badminton, tênis de mesa, boxe e a bocha paralímpica já tiveram um aperitivo do que será a competição em agosto.

Na região de Deodoro, a pista de BMX, o circuito de mountain bike e a estrutura da canoagem slalom foram finalizadas e testadas, assim como o estádio do Centro Nacional de Hipismo. Legado do Pan de 2007, a estrutura do hóquei sobre grama foi modernizada e já passou por evento-teste. A Arena da Juventude está com o cronograma em dia, assim como a piscina do pentatlo moderno e o Centro Nacional de Tiro Esportivo.

Os eventos ao ar livre também já passaram pelo crivo das áreas técnicas do Comitê Rio 2016, casos do ciclismo de estrada, do vôlei de praia, do triatlo e da maratona aquática, esses últimos todos na região de Copacabana. A Marina da Glória recebeu o remo e a canoagem, enquanto a Baía de Guanabara sediou dois testes para a vela. Engenhão e Maracanã, os dois estádios mais estratégicos para os Jogos, recebem os retoques finais.

Evento-teste de BMX no Parque Olímpico de Deodoro. (Foto: André Motta/ Brasil2016.gov.br)Evento-teste de BMX no Parque Olímpico de Deodoro. (Foto: André Motta/ Brasil2016.gov.br)

Tour da tocha
Antes de acender a pira na cerimônia de abertura, a tocha olímpica visitará por volta de 300 cidades em todas as regiões do Brasil. A jornada começa em 21 de abril de 2016, na Grécia, onde a tocha será acesa em Olímpia, cidade-berço dos Jogos. Após rápido trajeto pelo país, a tocha será entregue ao Brasil no dia 27 de abril. Em 3 de maio, terá início o revezamento, em Brasília.

Durante a rota no Brasil, a tocha será carregada por cerca de 12 mil condutores, além de voar 10 mil milhas. O símbolo olímpico vai passar por 83 municípios escolhidos como "cidade celebração": em cada um desses locais, haverá um grande evento, que inclui show musical nacional e outras atrações. Todas as 27 capitais dos estados e do Distrito Federal estão incluídas na lista.

O revezamento será feito, além dos carregadores, por um comboio de veículos, que deve passar por cerca de 500 localidades: 300 cidades receberão o revezamento propriamente dito e outras 200 assistirão à passagem do comboio com a chama exposta.

Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte capacita agentes e gestores em todas as capitais brasileiras

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

O Ministério do Esporte, por meio da Secretaria Nacional de Esporte Lazer e Inclusão Social (Snelis), desenvolverá a Caravana de Planejamento de Projetos Técnicos Pedagógicos dos Programas Esporte e Lazer da Cidade, Vida Saudável, PST (todas as vertentes) e Luta pela Cidadania. A capacitação destina-se a gestores municipais, estaduais, universitários e interessados em participar dos editais recentemente lançados, que visam à implantação e o desenvolvimento de núcleos de esporte recreativo e de lazer em suas cidades.

A agenda das caravanas inicia na próxima segunda-feira (18.01) e se encerra no dia (29.01), percorrendo todas as capitais brasileiras.  Os interessados em participar das oficinas (gratuitamente) devem dirigir-se à Secretaria de Esporte do Estado, a partir das 9h das datas anunciadas abaixo. Durante as oficinas a equipe técnica do Ministério do Esporte estará apresentando os editais e diretrizes dos programas e orientando o planejamento de propostas.

A capacitação dos gestores será feita pelas equipes da Snelis bem como as equipes vinculadas às universidades parceiras – UFMG e UFRS, responsáveis pelos processos de formação, acompanhamento e avaliação dos programas sociais. Segundo a coordenadora do Pelc, Ana Elenara Pintos, “a capacitação será uma oportunidade para os gestores conhecerem projetos de grande relevância, entre eles o Programa Esporte e Lazer na Cidade (Pelc), que já beneficiou milhares de pessoas no país”.

O Ministério do Esporte está recebendo propostas em seus editais até o dia 10 de fevereiro e todas as informações podem ser obtidas na Plataforma da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis)- http://www.snelis-me.com.br/portal/pt-BR/

Confira a agenda de trabalho de 18 a 22 de janeiro:

18 de janeiro – segunda-feira
Cuiabá - MT
Porto Alegre - RS
Fortaleza - CE

19 de janeiro – terça-feira
Maceió - Alagoas
Florianópolis - SC
Campo Grande - MS

20 de janeiro – quarta-feira
Goiânia - GO
Curitiba - PR

21 de janeiro – quinta-feira
Belo Horizonte - MG
São Luis - MA
Brasília - DF

22 de janeiro – sexta-feira
Palmas – TO

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasileiros estão entre os melhores do mundo no polo aquático

(Foto: Satiro Sodre/SSPress)(Foto: Satiro Sodre/SSPress)Dois jogadores brasileiros de polo aquático estão entre os melhores atletas do mundo na temporada 2015. Izabella Chiappini foi escolhida a segunda melhor jogadora do planeta no feminino, pelo site especializado WaterPoloWorld, e o brasileiro Felipe Perrone foi o terceiro no masculino. Os dois esportistas recebem o auxílio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.

Izabella Chiappini, 19 anos, foi o destaque da equipe nacional durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. A jovem terminou a competição como a maior goleadora do torneio.

No masculino, Perrone foi o artilheiro brasileiro no Pan de Toronto. O jovem conquistou a medalha de prata no evento continental e o inédito bronze na Liga Mundial.

A goleira norte-americana Ashleigh Johnson ficou com o título de melhor atleta do mundo no feminino e o sérvio Filip Filipovic levou o prêmio no masculino. Os amantes do esporte em todo o mundo fizeram a escolha por meio de votação pela internet, nos meses de novembro e dezembro.

Ascom - Ministério do Esporte
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