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Campeonato Brasileiro Feminino tem início com domínio dos times da casa

Foto: CBF/ All SportsFoto: CBF/ All Sports

A 4ª edição do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino teve início nesta quarta-feira (20.01) com cinco partidas disputadas. Os mandantes começaram bem e venceram seus duelos. Flamengo (RJ), Caucaia (CE), Foz Cataratas (PR), São Francisco (BA) e Santos (SP) somaram três pontos. A Caixa investe R$ 10 milhões, por ano, na competição desde 2013.  

Os placares foram de 1x0 até goleada por 5x0. Somente uma partida teve gol do clube visitante e foi, justamente, o primeiro tento do torneio: Giovanna Crivelari, camisa 10 do Vitória (PE). Aos dez minutos do primeiro tempo, ela colocou o clube pernambucano na frente do Rubro Negro carioca. A rodada segue nesta quinta-feira, com outros três confrontos.

Neste ano, o Brasileiro Feminino conta com várias novidades. A primeira delas é a mudança no calendário, já que as outras edições do torneio aconteceram no segundo semestre. “Este ano é olímpico, por isso, o início em janeiro, e a Copa do Brasil passa para a outra metade de 2016. Assim, as meninas da seleção brasileira que participam do draft para a segunda fase poderão jogar antes das Olimpíadas”, comentou Michael Jackson, coordenadora de futebol profissional do Ministério do Esporte.

Mas para a ex-jogadora da seleção, a melhor das surpresas é a comercialização no modo pay per view de todas as partidas do campeonato (os valores são de R$ 15,00 por dia, ou R$ 29,90 por mês). Saiba mais no site. “Foi dado mais um passo, com o pay per view, para chegarmos a excelência", afirmou Michael, que deseja um torneio ainda maior no futuro. “Com um Brasileiro de seis meses, teremos jogos de ida e volta, as equipes fazem mais partidas e temos um calendário completo”.

Foto: CBF/ All SportsFoto: CBF/ All Sports

Formato
O campeonato deste ano conta com 20 equipes, divididas em quatro grupos. O Vitória (BA), o Vasco da Gama (RJ) e o Corinthians (SP) são os novatos em relação ao ano passado. Os demais times são: Rio Preto (SP); São José (SP); Vitória (PE); São Francisco (BA); Foz Cataratas (PR); Ferroviária (SP); Adeco (SP); Iranduba (AM); Duque de Caxias (RJ); Santos (SP); Flamengo (RJ); Portuguesa (SP); América (MG); Caucaia (CE); Viana (MA); Tiradentes (PI) e; Pinheirense (PA).

“O campeonato este ano é imprevisível, é só ver os placares do primeiro dia: o São José perdeu de 3x0 para o Foz, o Caucaia goleou o Vitória (BA). Vemos times como o Iranduba, que teve dez reforços. Então, o nível técnico do Brasileiro está melhorando muito e temos muitas meninas da base”, aponta Michael.

Serão dois classificados por grupo na primeira fase, que formarão duas chaves com quatro times na segunda etapa do campeonato. Novamente, passam dois por grupo, que fazem a semifinal. Os vencedores decidem o título, que a cada ano ficou com um clube diferente - todos paulistas: Adeco, em 2013; Ferroviária, em 2014; e Rio Preto, em 2015.

Resultados (20.01)

Flamengo-RJ 3x1 Vitória-PE
Caucaia-CE 5x0 Vitória-BA
Foz Cataratas-PR 3x0 São José-SP
São Francisco-BA 2x0 Duque de Caxias-RJ
Santos-SP 1x0 Portuguesa-SP

Jogos (21.01)

Adeco-SP x América-MG
Rio Preto-SP x Vasco-RJ
Tiradentes-PI x Iranduba-AM

» Confira a classificação completa

Gabriel Fialho

Ascom - Ministério do Esporte
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Fiba define sedes dos Pré-Olímpicos do basquete e revoga suspensão do México

Miriam Heske/Brasil2016.gov.brMiriam Heske/Brasil2016.gov.br
O Comitê Executivo da Federação Internacional de Basquete (Fiba) fez anúncios importantes para a definição das últimas equipes que buscam uma vaga nos Jogos Olímpicos Rio 2016. A entidade definiu as sedes dos últimos Pré-Olímpicos e reassegurou ao México a oportunidade de disputar uma vaga.
 
No masculino, que tem ainda três vagas em aberto, serão realizados três torneios com seis times cada, em que o campeão de cada vai para o Rio 2016. As sedes serão em Turim, na Itália, em Manila, nas Filipinas, e em Belgrado, na Sérvia, entre 4 e 10 de julho. Vão buscar as vagas as seleções de Angola, Canadá, República Tcheca, França, Grécia, Irã, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Filipinas, Porto Rico, Senegal, Sérvia e Tunísia, além de Letônia, Croácia e Turquia, convidadas pela FIBA.
 
Os mexicanos correram o risco de ficar de fora após a Fiba ter suspendido o país por suspeitas de que o governo estivesse intervindo na confederação local. Como a Fiba voltou atrás e revogou a suspensão, o México poderá brigar pela vaga olímpica.
 
Já o Pré-Olímpico feminino será realizado em Nantes, na França, com a presença de 12 equipes. As cinco melhores vão ao Rio 2016. Estão na disputa Argentina, Bielorrússia, Camarões, China, Cuba, França, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Nigéria, Espanha, Turquia e Venezuela. O torneio será realizado entre 13 e 19 de junho.
 
Fonte: Fiba
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério e CBDU buscam padronização da etapa estadual dos Jogos Universitários Brasileiros

Os Jogos Universitários Brasileiros (Jubs) se consolidaram no país como o maior evento esportivo voltado exclusivamente para os alunos das universidades. O próximo passo, agora, é garantir a mesma estrutura, qualidade e democratização do esporte encontrada na etapa nacional para os 26 estados e o Distrito Federal. A proposta que visa fortalecer a prática esportiva nas universidades foi debatida nesta quinta-feira (21) durante reunião entre o ministro do Esporte, George Hilton, e o presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral, em Brasília.

O projeto pretende promover uma padronização da etapa estadual, que serve como classificatória para o evento nacional, além de aumentar a qualidade e o número de estudantes atendidos nos municípios.  
 

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME

Segundo o ministro George Hilton, uma das prioridades da sua gestão à frente da pasta é investir na base do esporte. “Queremos tornar o projeto real e sustentável, realizá-lo com sucesso, e que a ação possa se tornar parte do calendário do Ministério do Esporte. A prioridade da pasta atualmente são as Olimpíadas, mas e depois? Temos que investir na base. Base para mim são os desportos escolares e universitários. Não consigo enxergar outra forma de tornar o país uma nação esportiva sem a escola”, disse Hilton.  

Luciano Cabral lembrou que atualmente o Brasil conta com mais de 7 milhões de estudantes universitários. O dirigente pretende garantir nos próximos anos um salto no número de atendidos no esporte universitário, passando de 50 mil para 500 mil estudantes em todo o país.

“Garantir o esporte universitário com qualidade nos 26 estados e no Distrito Federal é uma iniciativa do ministro George Hilton. O Ministério do Esporte tem essa preocupação e sabe da capacidade do desporto universitário, de fazer com que mais estudantes possam ter a possibilidade de praticar esporte e disputar as competições universitárias”, explicou Cabral.

O dirigente ressaltou que, conforme a proposta, as edições regionais continuarão sendo executadas pelas federações estaduais, mas com a mesma padronização encontrada na etapa nacional do Jubs. “Hoje acontecem jogos nos 27 estados. Cada federação realiza seu evento, que depende necessariamente do apoio por hora da prefeitura local, ou do governo estadual e das universidades. Enfim, não existe, por exemplo, uma unificação das datas das competições, com a escolha em aberto das modalidades encontradas no Jubs”, acentuou.

“Estamos buscando junto ao Ministério do Esporte oferecer um incentivo para que os Jogos tenham um padrão e que sejam realizados simultaneamente, atendendo a todas as modalidades do programa da CBDU. Queremos que o estímulo do aporte financeiro sirva para receber mais atletas, pois atualmente é limitado pela falta de orçamento”, frisou Cabral.

Novidades no Jubs 2016
A edição 2016 dos Jogos Universitários Brasileiros será em Cuiabá, no período entre outubro e novembro. O evento contará com novidades que devem estimular ainda mais o envolvimento dos estudantes.

Pela primeira vez os estudantes poderão competir em jogos virtuais, que serão inseridos como uma modalidade esportiva. A CBDU está em negociação com os estudantes para escolher a plataforma que será utilizada pelos atletas estudantes. Foi incluída também uma corrida de rua, que surgiu também de uma demanda dos alunos.  

Outra modalidade será o Jubs acadêmico. Os estados irão realizar uma competição de trabalhos e pesquisas. O melhor trabalho será levado para a etapa nacional, que vai eleger a melhor pesquisa nacional desenvolvida por atletas universitários. O vencedor vai para o seminário internacional, que é o fórum da Fisu.

A última novidade fica é a inclusão do esporte universitário paralímpico. Serão inseridas três modalidades dentro do programa da CBDU: tênis de mesa, atletismo e natação.

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro do Esporte, George Hilton, recebe nesta sexta-feira o título de Cidadão Honorário de Grão Mogol

O ministro do Esporte, George Hilton, será homenageado nesta sexta-feira (22.01) pelo município mineiro de Grão Mogol. Com iniciativa do vereador e presidente da Comissão Permanente de Mineiração, Meio Ambiente e Segurança pública Alex Lemos de Oliveira, Hilton receberá o título de Cidadão Honorário da cidade.
 
Conhecida como o diamante do Sertão Norte Mineiro, Grão Mogol teve sua origem relacionada à descoberta de diamantes no final do século XVIII. No ano de 1839, o lugarejo era chamado de Arraial da Serra de Grão Mogol e logo passou a atrair pessoas do país e estrangeiros, como portugueses, franceses e alemães.
 
Serviço
 
Outorga do Título de Cidadão Honorário de Grão Mogol ao ministro George Hilton
Data: 22.01.2016
Horário: 15h30
Local: Hotel Paraíso das Águas 
Endereço: Rua Geraldo Eustáquio da Silva, nº 143; Bairro Bandeirantes – Grão Mogol
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Joziane Cardoso e Gilmar Silvestre Lopes foram os brasileiros mais bem colocados na Corrida de São Sebastião

Fernando Vieri/DivulgaçãoFernando Vieri/Divulgação
Joziane Cardoso e Gilmar Silvestre Lopes foram os brasileiros mais bem colocados na tradicional Corrida de São Sebastião Caixa, disputada na manhã desta quarta-feira (dia 20), em homenagem ao padroeiro da cidade do Rio de Janeiro. Cerca de 5.000 corredores participaram da prova, que teve largada e chegada no Aterro do Flamengo e abriu o calendário esportivo oficial do Rio, no ano em que os cariocas recebem os Jogos Olímpicos. 
 
Numa manhã atípica de verão da Cidade Maravilhosa, com tempo nublado, chuva fina e temperatura na casa dos 23º C, o domínio da corrida foi africano. O etíope Dawit Fikadu Admasu foi o campeão, com 29:09, novo recorde da prova, seguido do queniano Willian Kibor, com 29:24, e do tanzaniano Joseph Tiophil Panga, com 29:41. Gilmar Lopes terminou em quarto lugar, com 29:51.
 
No feminino, a vitória foi conquistada pela tanzaniana Failuna Abdi Matanga, com 33:59. A queniana Carolyne Chemutai Komen chegou na segunda colocação, com 34:22, à frente de Joziane Cardoso, a terceira, 34:31.
 
A Corrida de São Sebastião Caixa recebeu o primeiro "Permit Ouro" de 2016 da Confederação Brasileiro de Atletismo (CBAt).
 
Pódios dos 10 km
 
Masculino
1-Dawit Fikadu Admasu (ETH) - 29:09
2-Willian Kibor (KEN) - 29:24
3-Joseph Tiophil Panga (TAN) - 29:41
4-Gilmar Silvestre Lopes (BRA) - 29:51
5-Edwim Kiprop Kibet (KEN) - 29:58
 
Feminino
1-Failuna Abdi Matanga (TAN) - 33:59
2-Carolyne Chemutai Komen (KEN) - 34:22
3-Joziane Cardoso da Silva (BRA) - 34:31
4-Natalia Elisante Sulle (TAN) - 34:35
5-Cruz Nonata da Silva (BRA) - 35:17
 
Fonte: CBAt
Ascom - Ministério do Esporte
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Como “desafiantes”, mesatenistas brasileiros chegam sem pressão ao Rio 2016

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O ano olímpico mal começou e a seleção brasileira de tênis de mesa já tem compromisso no Circuito Mundial: até o próximo domingo (24.01), a equipe disputa a etapa da Hungria da série Major.  Três dias após esse torneio, é a vez do Aberto da Alemanha, da série Super, a mais importante do Circuito. São só os primeiros de vários compromissos do time até os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
“O período antes dos Jogos é bem movimentado, vamos ter várias competições fundamentais, como o Mundial por equipes, o Pré-Olímpico e a Copa Latina. Teremos também alguns abertos internacionais, como os da Hungria, Alemanha, Catar/Kuwait e Japão/Coreia. Então, até o fim de junho, os atletas vão jogar com os clubes deles e participar desses eventos. Em julho, vamos ter um período de quase um mês no Brasil para treinar e preparar para os Jogos”, explicou o francês Jean-René Mounie, técnico da equipe masculina.
 
A seleção chega a 2016 embalada por um 2015 histórico. No Circuito Mundial, a dupla formada por Gustavo Tsuboi e Hugo Calderano alcançou pelo menos as quartas de final em todas as etapas disputadas, com exceção do torneio no Kuwait, e foi prata no Catar, o melhor desempenho das Américas na história. Bruna Takahashi foi campeã cadete, o primeiro título mundial individual fora do eixo Ásia-Europa. Mas o grande destaque foi o sucesso nos Jogos Pan-Americanos de Toronto.
 
Foram sete medalhas no Canadá, considerando o masculino e o feminino: dois ouros, três pratas e dois bronzes, incluindo aí feitos inéditos, como a primeira participação em uma final individual entre as mulheres, quando Lin Gui ficou com o segundo lugar. No masculino, o ouro individual de Hugo Calderano lhe garantiu a vaga nos Jogos Olímpicos.   
 
Por ser sede do megaevento, o Brasil já tem vaga por equipes e está garantido nas chaves de simples. No pré-olímpico do Chile, em abril, o país pode conseguir até duas vagas no individual de cada naipe. Caso o Brasil conquiste as duas no feminino e a outra vaga no masculino, a equipe será formada pelos atletas que faturarem as vagas, mais um (o terceiro mesatenista escolhido pela comissão técnica). Hugo Calderano é o único garantido até agora em função do resultado no Pan. Diferentemente da competição continental, para os Jogos Olímpicos a equipe anfitriã não trabalha com metas.
 
“Durante os Jogos Olímpicos seremos ‘desafiantes’, não temos interesse de colocar uma meta precisa, que bota mais pressão do que ajuda. Sabemos que podemos brigar e vencer os melhores, já comprovamos isso, e vamos fazer tudo para obter um desempenho especial”, explicou Jean-René.
 
O melhor resultado brasileiro em Olimpíadas foi em Atlanta 1996, quando Hugo Hoyama, atual técnico da seleção feminina, chegou às oitavas de final. Os resultados olímpicos são dominados pelos asiáticos e poucos países fora daquele continente conseguem ser medalhistas, como a Alemanha em Londres 2012 e Pequim 2008, ou a  Dinamarca em Atenas 2004. O Hugo “da vez”, o Calderano, teve o gostinho de subir ao pódio nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, na China, em 2014, tendo conquistado o bronze. Na competição de 2016, o mesatenista de 19 anos (completa 20 em junho) não teme a pressão de jogar em casa e quer superar expectativas.
 
“Acredito que tenho uma força mental e foco muito grandes, então jogar em casa não vai ser problema. Espero conseguir pegar a energia da torcida e usar ao meu favor. Vai ser uma experiência nova e legal. Apesar de minhas maiores esperanças serem os Jogos de 2020 e 2024, espero surpreender em 2016”, disse Calderano, que disputa a Liga Alemã pelo Liebherr Ochsenhausen.
 
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Investimentos
Desde 2010, o Ministério do Esporte celebrou seis convênios com a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) que, juntos, somam mais de R$ 12 milhões e contemplam as seleções olímpica e paralímpica. Os objetivos são variados: preparação de atletas no Brasil e no exterior; estruturação de centros de treinamento, com aquisição de diversos equipamentos, desde mesas de jogo a aparelhos de fisioterapia; contratação de comissão técnica, incluindo profissionais estrangeiros; e participação nas principais competições internacionais, com custeio de transporte aéreo e terrestre, alimentação e hospedagem.
 
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Thiago Monteiro, o atleta mais experiente da seleção, com 34 anos, é um dos mais que acompanharam a mudança de patamar e de oportunidade ocorrida na modalidade. “Na idade do Hugo Calderano (19 anos), ele já viajou quatro vezes mais do que eu quando tinha a mesma idade. Já jogou Mundial, Olimpíada juvenil. São momentos diferentes. Eles estão toda hora jogando Liga fora, torneio fora. Eu jogava uma ou duas vezes por ano. Hoje é completamente diferente”, disse.
 
“Acho que os investimentos são bem melhores do que no passado e que nossa estrutura esta evoluindo de um jeito regular. Com certeza, o fato de ter os jogos em casa ajuda, os meios são diferentes e a atenção de todos para nossa modalidade é bem maior”, avaliou Jean René, que está na oitava temporada na seleção brasileira.
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Prefeito de Aracaju elogia a ideia do ministro do Esporte de nacionalizar o esporte

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
O ministro do Esporte, George Hilton, recebeu nesta quinta-feira (21.01), o prefeito de Aracaju, João Alves. O principal motivo do encontro foi para o representante da capital sergipana apresentar um projeto voltado para a orla da cidade, que vai ao encontro do planejamento do ministro de nacionalizar o esporte, aproveitando a proximidade dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
 
“O ministro gostou muito de um projeto na orla. O projeto tem uma visão de ampla, que abrange esporte principalmente para os jovens, mas também para o pessoal da terceira idade. É uma área muito agradável também para os turistas. George Hilton tem um conceito muito importante. Ele quer levar o espírito olímpico para todo o Brasil e não deixar somente no Rio de Janeiro. A ideia de nacionalizar o esporte é muito importante e o ministro está fazendo um trabalho extraordinário”, acredita João Alves.
 
O prefeito também falou da importância da prática esportiva como ferramenta importante para inclusão social. “A gente aprendeu que o esporte tem o valor intrínseco. Ajuda na prevenção de doenças e o mais importante: é o principal antídoto contra o uso de drogas, que é uma tragédia. Então, criamos vários eventos para valorizar o esporte. Levar os estudantes, jovens para conhecer atletas de ponta, pois isso motiva qualquer um. Além disso, nós temos um bolsa-atleta municipal, que também incentiva os jovens”, disse.
 
Aproveitando o ensejo, o prefeito de Aracaju comentou sobre a expectativa dos moradores da cidade com a passagem da tocha, que estará na capital de Sergipe, em 28 de maio. “Isso tudo cria o espírito olímpico (passagem da tocha). Ele está levando para todo o Brasil, o que é muito difícil, mas ele está conseguindo”, concluiu. 
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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“O objetivo é buscar a medalha”, afirma Antônio Carlos Barbosa sobre Rio 2016

Antônio Carlos Barbosa: terceira passagem pela seleção e o maior desafio da carreira no Rio 2016. Foto: Getty ImagesAntônio Carlos Barbosa: terceira passagem pela seleção e o maior desafio da carreira no Rio 2016. Foto: Getty Images

Em 14 de abril de 2016, Antônio Carlos Barbosa completa 71 anos de idade, grande parte deles dedicado ao basquete feminino. Convidado a assumir a seleção brasileira pela terceira vez, o treinador tem em 2016 o maior desafio da extensa carreira: comandar a equipe em busca de uma medalha nos Jogos Olímpicos Rio 2016, em casa.

A tarefa não é simples. O basquete feminino brasileiro passa por um período grande sem resultados expressivos. Mas nada que impeça o novo técnico de sonhar alto. “Eu tenho uma meta, sim. É muito cômodo eu dizer que se melhorar um pouco já está bom. Sair de nono para oitavo, ou sétimo. Podemos até ficar por aí, mas o objetivo é buscar a medalha”, avisa Barbosa.

As duas passagens anteriores pelo comando da seleção feminina foram emblemáticas por motivos diferentes. Na primeira, de 1976 a 1984, Barbosa lançou na equipe adulta os dois principais nomes do país na modalidade: Paula e Hortência. Mais tarde, a dupla foi protagonista da equipe campeã do Pan de Havana 1991, em Cuba; campeã mundial em 1994; e medalha de prata nos Jogos de Atlanta 1996.

Quando Antônio Carlos Barbosa retornou à equipe, em 1997, Hortência já tinha se aposentado e Paula já preparava a despedida. Em 2000, o treinador teve que lidar com outra reformulação, desta vez liderada por Janeth, que ajudou o comandante a alcançar o inesperado bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000, uma conquista memorável na carreira.

“Foi uma equipe que foi desacreditada. Levamos seis jogadoras que não tinham disputado os Jogos de Atlanta. Era uma equipe que ninguém dava nada por ela. Foi extremamente significativo para essa geração porque não estava programada a medalha”, lembra o treinador.

Para 2016, Barbosa se encontra novamente em uma situação delicada. Além da ingrata missão de devolver o Brasil ao pódio do basquete feminino após anos de dificuldade, o comandante ainda lida com a tensão entre a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e a Liga de Basquete Feminina (LBF), que resultou no pedido de dispensa de sete atletas no evento-teste da modalidade, realizado na Arena Carioca 1 entre 15 e 17 de janeiro.

Ainda assim, Barbosa será exigente consigo mesmo e com suas comandadas. “Inicialmente não teria nenhuma responsabilidade. Pior que está não fica. Mas a responsabilidade é grande, sim. Queremos deixar uma marca de resgate do basquete feminino brasileiro. Ele não estava no lugar que deveria estar nas últimas condições, em classificações totalmente incompatíveis com a tradição e o nível técnico de nossas jogadoras”, declara.

Barbosa assume a responsabilidade de resgatar o basquete feminino do Brasil. Foto: Getty ImagesBarbosa assume a responsabilidade de resgatar o basquete feminino do Brasil. Foto: Getty Images

Entrevista:

O retorno à seleção brasileira
Eu não esperava, não tinha expectativa de voltar a dirigir uma seleção por que é muito difícil você passar e retornar. Chegar a primeira vez não é tão complicado, mas ficar voltando é difícil. Eu tive esse privilégio de voltar pela terceira vez e, em vez de achar que é um problema, acho que é um mérito. Me deu orgulho ser novamente lembrado. Não tinha por que dizer não.

A experiência de competir em casa no Pan de 2007
Foi maravilhoso. Infelizmente não pudemos contar com nossa força completa. Tínhamos terminado o Mundial de 2006 e entrado num processo de renovar a equipe. Ainda tivemos as ausências da Érika e da Iziane, que foram para a WNBA, e na mesma época teve o Mundial sub-21 na Rússia, que tirou várias jogadoras que poderiam completar a equipe. Apesar disso, conseguimos a prata. A receptividade nos emocionou. Foi a minha despedida e a da Janeth da seleção. O povo carioca é maravilhoso. É um prazer estar no Rio sempre. Foi emocionante e fizemos uma campanha muito boa dentro das possibilidades.

Expectativa para o Rio 2016
Se em um Pan tivemos um apelo de público enorme, você imagina numa Olimpíada, que é a competição máxima. Sempre digo que o alcance é muito maior. A Olimpíada envolve mais de 200 países, existem modalidades com aficionados em todo o mundo. É fascinante. Será minha terceira edição. Fui a Sydney, Atenas e agora aqui no Rio, com uma responsabilidade grande. Inicialmente não teria nenhuma, pior que está não fica, mas a responsabilidade é grande, sim. Queremos deixar uma marca de resgate do basquete feminino. Ele não estava no lugar que deveria estar nas últimas competições, em classificações totalmente incompatíveis com a tradição e o nível técnico das nossas jogadoras.

Momento atual do basquete feminino
(Na minha última passagem) Conquistamos dois títulos inéditos de Copa América, um Pré-Olímpico das Américas dificílimo, com uma vaga só para Atenas 2004 e o Brasil era o quarto no ranking da Federação Internacional de Basquete (FIBA). Hoje perdemos isso tudo. As jogadoras perderam a autoestima e, quando isso acontece, você começa a duvidar de você mesmo. Aí eu vejo o ponto maior da responsabilidade do meu trabalho. Eu tenho uma meta, sim. É cômodo dizer que se melhorar um pouco já está bom. Sair de nono para oitavo ou sétimo. Podemos até ficar por aí, mas o objetivo é buscar a medalha.

Em Sydney 2000, Brasil venceu a Rússia nas quartas de final e bateu a Coreia na disputa pelo bronze. Foto: Getty ImagesEm Sydney 2000, Brasil venceu a Rússia nas quartas de final e bateu a Coreia na disputa pelo bronze. Foto: Getty Images

Bronze em Sydney 2000
Foi uma equipe que foi desacreditada. Tivemos um time campeão do mundo e vice olímpico. Aí saíram a Paula e a Hortência. Quando fomos para Sydney, levamos seis jogadoras que não tinham disputado a Olimpíada de Atlanta. Era uma equipe que ninguém dava nada por ela. Foi extremamente significativo para essa geração porque não estava programada essa medalha.

Momento mais marcante
Foi o jogo contra a Rússia (semifinal). O jogo estava perdido e de repente viramos no fim. Perdemos nossa grande estrela, a Janeth, faltando seis minutos. Ela cometeu a quinta falta e não pudemos jogar com ela. Assim mesmo fomos valentes e viramos. Faltando 15, 16 segundos, estávamos um ponto atrás e pedi um tempo. Montamos uma jogada e a Alessandra fez a cesta. Foi um momento muito bonito, em que eu invadi a quadra achando que tinha terminado.

Seleção feminina no pódio com a medalha de bronze em Sydney. Foto: Getty ImagesSeleção feminina no pódio com a medalha de bronze em Sydney. Foto: Getty Images

Elogios de Érika e Iziane ao estilo “paizão”
Minha vida toda foi no basquete feminino. A jogadora do feminino tem esse nível de sensibilidade de sentir muito a adversidade. Não vou chegar ao ponto de dizer que são passionais, mas o ponto de equilíbrio delas é mais sensível. Você tem de estar atento. Realmente sou paizão, mas quando tem que chamar, chamo. Sinto prazer de estar aqui com elas. Elas sabem os direitos que têm comigo, têm confiança de que têm um amigo.

Mudanças ao longo das passagens pela seleção
Sou um homem bem mais equilibrado, com mais maturidade e mais controlado emocionalmente. Me considero cada vez melhor como técnico. Sou uma pessoa que mesmo fora do basquete estou sempre ligado a tudo o que acontece, estudando o jogo em si, acompanhando notícias. Vai passando o tempo e as pessoas raciocinam ao contrário e acham que você vai ficando pior. Mas você vai ficando melhor, desde que se atualize. Você vai passando por situações e sabe agir. Não há nada que surja num jogo de basquete hoje que eu já não tenha tido que lidar. Estou num momento de total encontro comigo mesmo.

Prazo para acabar o boicote das jogadoras
Na minha cabeça não passa que esse problema vai estar na Olimpíada. Primeiro porque nenhuma jogadora vai querer ficar fora. Segundo que a maioria dos clubes encerra o campeonato e o contrato com elas também. Eles podem querer renovar antes, para talvez ter o direito de criar alguma situação, mas não acredito que tenham esse nível de insanidade. Você radicalizar a situação e não querer dar um passo atrás eu até desculpo. Às vezes chega numa situação que fica ruim voltar atrás e tem que manter aquilo até o fim. Mas o prejuízo maior é para o basquete. Se você mantiver uma posição parecida com essa em termos de Olimpíada, é insanidade.

Barbosa aposta na força do garrafão brasileiro, liderado pela pivô Érika, para surpreender no Rio 2016. Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.brBarbosa aposta na força do garrafão brasileiro, liderado pela pivô Érika, para surpreender no Rio 2016. Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br

Força do garrafão brasileiro
São cinco jogadoras, todas com passagem pela WNBA. A Clarissa, a Damiris e a Érika atualmente, a Nádia até recentemente e a Kelly num passado mais distante. Mas quando eu digo passagem, não é ir lá jogar três meses e voltar. Elas tiveram várias temporadas lá. Com exceção dos Estados Unidos, não tem nenhum país com cinco jogadoras desse nível dentro do garrafão. Vamos tentar fazer alguns ajustes e aproveitar todas de uma maneira que a gente cause alguma surpresa e estrago para as outras equipes.

Vagner Vargas – Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Vela brasileira abre temporada 2016 com medalhas nos Estados Unidos

Bons ventos abrem o ano olímpico para o Brasil. Na disputa de duas competições no Coconut Grove Sailing Club, em Miami, nos Estados Unidos, a equipe brasileira de vela conquistou duas medalhas. No Campeonato Norte-Americano da classe 470, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan foram campeãs da disputa feminina. No Campeonato Midwinter, Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram o bronze na classe 49erFX.

Os eventos servem de prévia para a etapa de Miami da Copa do Mundo da Isaf (Federação Internacional de Vela), que será realizada a partir do próximo sábado (23), com regatas a partir de segunda-feira (25).

Com direito a vitória na última prova, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan fecharam a disputa da classe 470 com 17 pontos perdidos, bem à frente das americanas Sydney Bolger e Carly Shevitz, que ficaram em segundo lugar, com 44 pontos perdidos. Detalhe: no Campeonato Norte-Americano, 33 duplas masculinas e femininas competiram juntas na água, e as brasileiras deixaram muitos marmanjos para trás. No geral, só ficaram atrás dos norte-americanos Stu McNay e Dave Hughes, que terminaram com 16 pontos perdidos.

No Midwinter, Martine Grael e Kahena Kunze mantiveram o ritmo da temporada 2015 e subiram mais uma vez ao pódio da classe 49erFX. Com 38 pontos perdidos, elas ficaram em terceiro lugar, atrás das canadenses Erin Rafuse/Danielle Boyd (36 p.p.) e das suecas Lisa Ericson/Hanna Klinga (37 p.p.).

Na classe 49er, os brasileiros Marco Grael e Gabriel Borges terminaram em sexto lugar, com 37 pontos perdidos. Os vencedores foram os norte-americanos Brad Funk e Trevor Burd (14 p.p.). Na Nacra 17, a dupla formada por João Bulhões e Gabriela Nicolino ficou em 22° lugar, com 83 pontos perdidos. Os campeões foram os suíços Matias Buhler e Nathalie Brugger (21 p.p.).

Na etapa de Miami da Copa do Mundo, a equipe brasileira de vela estará representada por todos os velejadores que estão classificados para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Também estão inscritos Bruno Fontes (laser), João Bulhões e Gabriela Nicolino (nacra 17), Gabriel Bastos (RS:X), Bruna Martinelli (RS:X) e Odile Ginaid (laser radial).

Confira a lista de velejadores brasileiros do Rio 2016:

Laser: Robert Scheidt
Laser Radial: Fernanda Decnop
49er: Marco Grael e Gabriel Borges
49erFX: Martine Grael e Kahena Kunze
Finn: Jorge Zarif
470 feminina: Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan
470 masculina: Henrique Haddad e Bruno Bethlem
Nacra 17: Samuel Albrecht e Isabel Swan
RS:X feminina: Patricia Freitas
RS:X masculina: Ricardo Winicki, o Bimba

Fonte: CBVela
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Uma dupla de novos talentos alimenta o sonho de exorcizar os 7 x 1

Se a preparação das seleções masculina e feminina de futebol do Brasil seguir o curso natural, o paulista Gabriel Fernando de Jesus, 18 anos, e a gaúcha Andressa Cavalari Machry, 20, terão a chance de buscar, no Rio de Janeiro, o único título que ainda falta para o país na modalidade. A conquista, na primeira edição das Olimpíadas na América Latina, pode ainda servir para reduzir o trauma da Copa do Mundo de 2014, quando a seleção masculina foi derrotada pela Alemanha na semifinal, por 7 x 1.

“Temos grandes jogadores e teremos reforços de atletas com a idade acima. É uma responsabilidade grande, a imprensa e a torcida vão pressionar, mas, como eu disse, estaremos preparados para tudo e faremos o impossível para o Brasil ter orgulho de nós”, diz o atacante Gabriel, que desde o ano passado joga no time profissional do Palmeiras.

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“O Brasil, por ser considerado o país do futebol, busca muito essa medalha de ouro, e para a gente seria muito bom, um passo a mais para o futebol feminino e uma conquista histórica. A gente está feliz por ser no nosso país, é uma oportunidade única. A gente está se preparando muito bem e esperamos trazer uma medalha, usar a torcida a nosso favor, sem colocar um peso nas costas”, diz Andressinha, ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015.

No caso do masculino, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) define que apenas três jogadores em cada seleção olímpica podem ter idade acima de 23 anos durante a disputa dos Jogos. Gabriel Jesus terá 19 durante o torneio. “Quero fazer parte disso. Sabemos que temos uma boa equipe. Agora é continuar o trabalho forte no meu clube e estar preparado. Tenho fé de que tudo dará certo e de que vamos fazer bonito”, projeta.

Aos 18 anos, Gabriel de Jesus se tornou ídolo no Palmeiras e figura habitual nas seleções de base. (Foto: Getty Images)Aos 18 anos, Gabriel de Jesus se tornou ídolo no Palmeiras e figura habitual nas seleções de base. (Foto: Getty Images)

Convocado para a seleção olímpica pela primeira vez no ano passado, Gabriel Jesus viu a sua carreira dar um salto significativo em 2015. De promessa da base do Palmeiras, passou a revelação do futebol brasileiro e xodó dos torcedores. “Foi um ano especial e importantíssimo para mim. Consegui me firmar no Palmeiras, fui campeão da Copa do Brasil na minha primeira temporada como profissional e acabei convocado para as Seleções Sub-20 e Olímpica”, conta.

Pela seleção olímpica, marcou gol logo em seu primeiro jogo, um amistoso diante da República Dominicana que acabou 6 x 0 para o Brasil. “Jogar pela Olímpica foi legal, pois a idade é 23 anos e eu tinha (e tenho) 18. O gol só deixou o momento melhor ainda. Como sempre falo, buscar o ouro no meu País é um objetivo enorme e estarei preparado para ajudar os meus companheiros e a minha pátria”.

Fã de basquete, ele já sonha até em ver de perto alguns de seus ídolos na Vila Olímpica. “Gosto de NBA e me imagino perto de nomes como LeBron James, Stephen Curry... Tem o (Usain) Bolt também, que é uma lenda viva. Enfim, tem essa parte boa também. Quero desfrutar de tudo e no final conquistar o ouro e ficar marcado na história”, diz Gabriel.

Aprendizagem
Para Andressinha, 2015 também foi marcante. Ela se firmou na seleção feminina, disputou o Mundial, foi campeã no Pan e jogou nos Estados Unidos pelo Houston Dash. “Acho que 2015 foi o ano em que eu mais aprendi. Disputei competições importantes e conheci o futebol nos EUA, que é muito profissional e valorizado. Espero voltar a jogar lá em breve”, diz.

Andressa já está com a seleção feminina permanente para o primeiro período de treinos na Granja Comary, em Teresópolis (RJ). “Acredito que até março fico aqui, depois estou vendo se volto para os EUA ou se vou jogar por aqui mesmo”, explica a meia.

Andressinha diante da Austrália: derrota nas oitavas de final do Mundial transformada em motivação. (Foto: Getty Images)Andressinha diante da Austrália: derrota nas oitavas de final do Mundial transformada em motivação. (Foto: Getty Images)

Planejamento
As seleções brasileiras masculina e feminina de futebol já têm vaga garantida nos Jogos Olímpicos por conta de o Brasil ser o país-sede. A preparação, no entanto, terá de se adaptar ao calendário Fifa. A entidade prevê dois períodos livres nos próximos meses antes das Olimpíadas, as chamadas “datas Fifa”: entre 21 e 29 de março e entre 30 de maio e 7 de junho. O sorteio oficial dos grupos dos torneios olímpicos está marcado para 8 de abril.

Para o técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, a escassez de datas prejudica o planejamento ideal. “A gente jogou bem no ano passado e houve um assédio nas nossas jogadoras, que estão todas indo para fora do país. Então a gente vai ter uma seleção permanente, mas com muita gente no exterior. Ano passado a gente tinha três atletas fora do país, hoje temos de 10 a 12. A gente não vai ter as meninas como tivemos no ano passado para ficar um tempo junto”, lamenta o treinador da seleção feminina.

A criação de uma seleção permanente, com longos períodos de treinos durante o ano, foi um dos fatores que contribuíram para a evolução demonstrada pela equipe brasileira, na opinião de Vadão. “Isso nos deu condição de evoluir bastante. Foi visível. Acho que nós já temos um bom lastro tático, de entrosamento”, avalia.

A única decepção foi a eliminação precoce no Mundial, em que o Brasil foi eliminado nas oitavas de final, ao perder de 1 x 0 para a Austrália. “A gente fez uma primeira fase de 100% de aproveitamento e acabou eliminado no jogo seguinte, quando a gente jogou melhor e fomos surpreendidos no fim do jogo. Isso nos deixou um pouco frustrados, mas fomos para o Pan e sobramos. Ganhamos o ouro com 100% de aproveitamento”, lembra Vadão.

Antes dos Jogos Olímpicos, o planejamento inclui uma competição em Portugal. “É o torneio de Algarve, em março, em que todas serão reunidas para participar. Vamos também aproveitar as datas Fifa, e depois tem aquela fase de preparação de 15 dias antes dos Jogos. Eu vou tentar sempre trazer todo mundo para a gente estar sempre perto, vai depender dos amistosos programados”, conta Vadão.

Para o técnico Vadão, a criação da seleção feminina permanente significou um avanço tático considerável. (Foto: Bruno Domingos/Mowa Press)Para o técnico Vadão, a criação da seleção feminina permanente significou um avanço tático considerável. (Foto: Bruno Domingos/Mowa Press)

Na briga pelo topo do pódio olímpico, em agosto, um dos desafios será a pressão das próprias jogadoras, muitas das quais viram o ouro escapar em Atenas-2004 e Pequim-2008, quando o Brasil conquistou a prata. “Nossa expectativa é boa. A gente sabe que vai ter presença dos torcedores, mas ao mesmo tempo existe a pressão de ganhar medalha. Há uma pressão automática e existe uma autocobrança interna de muitas atletas que tiveram uma oportunidade e não ganharam. Cristiane, Marta, Formiga... são atletas que já fizeram demais pelo futebol feminino. A medalha coroaria o trabalho, mas não tem nem o que falar de Marta, de Formiga”, ressalta o técnico.

Na seleção masculina, o único remanescente da decepção de Londres-2012, quando o Brasil perdeu a final para o México por 2 x 1 e ficou com a prata, deve ser Neymar. O técnico Dunga já sinalizou que o atacante do Barcelona deve ser um dos três jogadores acima da idade que serão chamados para reforçar a seleção brasileira. Fora da semifinal contra a Alemanha na Copa do Mundo de 2014 por causa de uma lesão, Neymar poderá quebrar logo dois tabus de uma vez: conquistar o ouro olímpico com o Brasil e fazer a Seleção Brasileira vencer um torneio de nível mundial em casa.

Mateus Baeta, brasil2016.gov.br

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Handebol brasileiro trabalha padronização de esquema de jogo entre as diferentes categorias

Foto: Divulgação/CBHbFoto: Divulgação/CBHb

As Seleções Femininas Juvenil e Júnior de Handebol estão reunidas no SESI de Blumenau (SC) para a primeira fase de treinamentos do ano. Um dos objetivos das equipes - que neste ano disputam os Pan-Americanos e Mundiais das categorias- é trabalhar a padronização do esquema de jogo entre todas as categorias.

Para ajudar na missão, o comandante da equipe Adulta, o dinamarquês Morten Soubak, também está em Blumenau para auxiliar os novos treinadores da base nas atividades da semana. “Fizemos alguns treinos mistos que facilitam em vários aspectos. São treinamentos mais individuais, por posições, que dão outra dinâmica. Estamos com duas comissões com a mesma filosofia, o que reflete no trabalho das meninas. A integração, quando elas chegarem na categoria Adulta, será muito mais fácil para todo mundo", frisou.

Técnico da Seleção Júnior, Daniel Suarez, o Cubano, reforçou a importância da uniformização do trabalho. “Esses treinamentos juntos serão muito importantes. A nossa ideia é padronizar a forma de jogar para que, no futuro, as atletas não precisem se readaptar quando subirem de categoria. Teremos uma continuidade do trabalho, começando na equipe Juvenil, passando pela Júnior até chegar na Adulta”, disse.

Já Cristiano Rocha, treinador da Juvenil, destacou a oportunidade das jovens atletas estarem em contato com Morten. “Temos uma grande oportunidade. O Morten está aqui para mostrar e passar a experiência que ele tem para as meninas e para nós da comissão também. É uma grande oportunidade para integrar as equipes. As atletas só têm a ganhar com isso”, declarou

Antes mesmo da primeira fase de treinamentos do ano, Morten já havia começado essa integração com as novas comissões técnicas. Em novembro, ele manteve contato direto com Daniel, enquanto o cubano comandava a Seleção Feminina em amistoso realizado no Paraguai. Além disso, Cubano também treina a Seleção Universitária. Já Cristiano fez parte da comissão técnica do Brasil no Mundial da Dinamarca, em dezembro.

Fonte: CBHb
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