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No Vale do Paraíba, secretário trata do Profut e investimentos no futebol

Foto: Rafael Brais/ MEFoto: Rafael Brais/ MEO secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, visitou nesta segunda-feira (26.10), no interior de São Paulo, o Esporte Clube Taubaté. O objetivo foi conhecer as instalações do clube e conversar sobre o Profut, lei de parcelamento de dívida dos clubes, publicada em agosto. Além de Taubaté, o secretário nacional também cumpriu agenda em Cruzeiro e Guaratinguetá.

No E.C. Taubaté , Hamam conheceu a sede social e o parque aquático do clube, que foi revitalizado recentemente. O secretário esteve nas instalações do refeitório, alojamento, vestiário e, por fim, vistoriou o estádio Joaquim de Moraes Filho, o Joaquinzão, onde o "Burro da Central" manda seus jogos. Hamam também conversou com o presidente do Taubaté, Hélio Marcondes Neto, sobre as regras de adesão ao Profut.

A lei, originária da MP 671, popularmente conhecida por "MP do Futebol", trata do refinanciamento das dívidas. Desta forma, as agremiações interessadas em parcelar seus débitos com maior prazo devem cumprir uma série de práticas de gestão e responsabilidade fiscal. "O Profut veio para modernizar o futebol brasileiro e impedir práticas de gestão temerária nos clubes", explicou. "Com a adesão, as agremiações poderão negociar as dívidas, conseguirão a CND (Certidão Negativa de Débitos) e, com isso, terão acesso a recursos específicos como, por exemplo, os da Lei de Incentivo ao Esporte", afirmou.

Vale do Paraíba
O secretário visitou mais dois municípios da região do Vale do Paraíba. Em Cruzeiro, Hamam conheceu as estruturas esportivas e o campo de futebol da ESC (Escola Superior de Cruzeiro). Ao lado da prefeita Ana Karin, o secretário explicou algumas políticas públicas do Ministério do Esporte e como os municípios podem ter acesso aos programas.

A parada seguinte foi em Guaratinguetá, onde Hamam se encontrou com o prefeito Francisco Carlos para falar sobre investimentos no futebol amador, no futebol feminino e adesão ao Profut. O secretário se encontrou também com lideranças comunitárias da cidade.

Rafael Brais, do Vale do Paraíba (SP)

Ascom - Ministério do Esporte
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Snelis promoverá encontro sobre política de lazer na América Latina

A Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) promove, no próximo dia 3 de novembro, a Roda de Conversas sobre Políticas de Lazer no Brasil e na América Latina. O evento é uma iniciativa do programa Rede Cedes, em parceria com o Laboratório de Pesquisa sobre Gestão do Esporte (Gesporte) da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília (FEF/ UnB).

A Roda de Conversa antecede o 27º Encontro Nacional de Recreação e Lazer, que começa no dia 4 e vai até 6 de novembro, com participação de especialistas, estudantes e todos os interessados em Educação Física, Recreação e Lazer, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

»Serviço - Roda de Conversas sobre lazer no Brasil e na América Latina

Participações confirmadas: professores Carlos Alberto Rico ( Colômbia), Paulo Waichman (Argentina), Antônio Carlos Bramante e Helder Isayama (Brasil)

Data: 3 de novembro (confirmar presença até 28.10 pelo e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.)

Horário: das 9h às 12h

Local: Auditório do terreno do DNIT, SAN Quadra 3, Bloco A , Via L2 Norte – Asa Norte – Brasília - DF

Ascom - Ministério do Esporte
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Classificados para 2016, Bimba e Patrícia Freitas encerram participação no Mundial de RS:X

(Divulgação)(Divulgação)
Os velejadores Ricardo Winicki Santos, o Bimba, e Patricia Freitas (foto) encerraram no sábado (24.10) a disputa do Mundial de RS:X, em Al Mussanah, em Omã. Os dois atletas, que já estão classificados para os Jogos Olímpicos Rio 2016, fizeram uma avaliação sobre a participação na competição.
 
“O objetivo era ficar entre as dez melhores, talvez até entre as cinco. Mas foi uma competição complicada, em que todos os velejadores sofreram com o clima quente e a umidade”, disse Patricia, que terminou a competição na flotilha ouro na 19ª posição, com 125 pontos perdidos. Em 2015, a brasileira foi medalha de bronze na etapa de Hyères da Copa do Mundo da Federação Internacional de Vela (ISAF) e bicampeã dos Jogos Pan-Americanos.
 
A vencedora no feminino foi a chinesa Peina Chen, com 33 pontos perdidos. Ela foi seguida pela britânica Bryony Shaw, com 38 pontos perdidos, e pela holandesa Lilian de Geus, com 46 pontos perdidos. Bruna Martinelli integrou a flotilha prata e terminou na 14ª colocação, com 151 pontos perdidos.
 
Campeão mundial na RS:X em 2007, Bimba também fez sua avaliação sobre a competição. “Foi um campeonato duríssimo. O calor estava intenso, mas me senti bem fisicamente. Foram 12 regatas com vento fraco, uma raia difícil e não consegui a velocidade que gostaria”, analisou o tetracampeão dos Jogos Pan-Americanos, que terminou o Mundial em 31º, com 207 pontos perdidos.
 
O título foi para o francês Pierre Le Coq, com 50 pontos perdidos. Em segundo veio o chinês Aichen Wang, com 51, e em terceiro o holandês Dorian van Rijsselberge, com 61.
 
Vagas Olímpicas
Encerrado o Mundial de RS:X , mais 12 vagas (seis no masculino e seis no feminino) foram distribuídas para a competição de vela dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
No masculino, os países classificados foram Suíça, Coreia do Sul, Hungria, Hong Kong, Portugal e México; no feminino, Hong Kong, Japão, Noruega, Austrália, Dinamarca e Grécia.
 
No Rio 2016, a prancha vela terá 36 atletas na competição masculina e 26 na feminina (o Brasil tem uma vaga em cada categoria, como país-sede).
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil conquista medalhas em todas as categorias na Brazil International Badminton Cup

(Nelson Toledo/Fotojump)(Nelson Toledo/Fotojump)
O Brasil encerrou sua participação na 30ª edição da Brazil International Badminton Cup, em São Paulo, com um desempenho histórico. O país subiu ao pódio nas cinco categorias em disputa e conquistou três medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze. O torneio valeu pontos para o ranking mundial, critério que irá definir os representantes brasileiros nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
O resultado mais expressivo foi o de Ygor Coelho. O jovem de 19 anos, 74º do mundo, foi campeão da chave masculina. Na final, Ygor derrotou o guatemalteco Kevin Cordón, número 53 da lista e o melhor atleta das Américas. Cordón era o cabeça de chave número um da competição e nunca havia perdido para um atleta do Brasil.
 
Na decisão, Ygor levou a melhor por 2 x 1, parciais de 21/18, 20/22 e 21/19. O brasileiro teve dois match points no segundo set e não aproveitou. Depois, chegou a estar perdendo por 6/2 na última parcial, mas reagiu e levou o título. “Estava jogando em casa e quase desistindo, pois ele abriu 6/2. Isso, para mim que sou novo, é complicado. Só que a torcida me apoiou o tempo todo e não me deixou desistir”, destacou o campeão.
 
“Essa foi a quarta vez que o enfrentei e estava muito confiante. Sempre o admirei, o vi jogar no Pan do Rio, em 2007, e me inspirei nele. É uma referência para mim”, comentou Ygor, elogiando o rival, bicampeão Pan-Americano.
 
Além de Ygor Coelho, o Brasil teve mais dois títulos na Brazil International Badminton Cup. Nas duplas femininas, as irmãs Lohaynny e Luana Vicente confirmaram o favoritismo ao bater as peruanas Daniela Macias e Danica Nishimura na final por 2 x 0 (21/9 e 21/11). “Tínhamos começado mal o torneio, meio moles. Mas dessa vez jogamos bem e tornamos o jogo mais tranquilo. Elas formam a melhor dupla do Peru e já tivemos partidas equilibradas contra elas. Entramos focadas e vencemos”, avaliou Luana.
 
A outra conquista do país veio nas duplas mistas. Hugo Arthuso e Fabiana Silva, cabeças de chave número dois, surpreenderam os favoritos, os austríacos David Obernosterer e Elisabeth Baldauf. Os brasileiros venceram a final por 2 x 1, com parciais de 21/15, 16/21 e 21/19. Hugo e Fabiana ainda levaram outra medalha cada. Ele foi vice-campeão nas duplas masculinas ao lado de Daniel Paiola, enquanto Fabiana ficou com a prata na chave feminina individual. O outro pódio do país veio com Rafael Lajusticia e Estefane Ventura, bronze nas duplas mistas.
 
Disputa pela vaga olímpica
De acordo com as regras de classificação do badminton para os Jogos Rio 2016, os melhores atletas do Brasil no ranking mundial em 5 de maio do ano que vem estarão classificados. A briga é acirrada no masculino e no feminino. Na última atualização do ranking, em 22 de outubro, Ygor Coelho e Lohaynny Vicente levam vantagem sobre Daniel Paiola e Fabiana Silva.
 
No masculino, Ygor ocupava a 74ª posição da lista, com 21.745 pontos somados. Com o título na Brazil Cup, o jovem somou mais 2.500 pontos e deve subir alguns postos. Na cola dele vem Daniel Paiola, 83º do mundo com 20.175. Entre as mulheres, Lohaynny Vicente ocupa a 68ª posição, com 21.943 pontos. Atrás dela está Fabiana Silva, 81ª com 20.639. Vice-campeã da Brazil Cup, a tendência é de que Fabiana reduza a diferença entre elas na próxima atualização.
 
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Mountain bike: Raiza Goulão e Viviane Favery vencem o Brasil Ride. Holandeses ganham no masculino

(Armin Kuestenbrueck/Brasil Ride)(Armin Kuestenbrueck/Brasil Ride)
Após 600 km, sete dias e 13.000 metros de ascensão acumulada, a Brasil Ride 2015 conheceu seus campeões no sábado (24.10). Os ciclistas venceram subidas íngremes, descidas alucinantes, single tracks repletas de 'armadilhas' naturais. Pedalaram por trilhas e asfalto entre as cidades de Mucugê e Rio de Contas, na Chapara Diamantina, na Bahia, para completar a principal ultramaratona de MTB das Américas. O holandês Hans Becking e o tcheco Jiri Novak venceram a prova. Com a terceira colocação na etapa final, eles garantiram o bicampeonato na categoria open. Na ladies, as brasileiras Raiza Goulão e Viviane Favery lideraram desde o primeiro dia e confirmaram o título.
 
A sexta edição da Brasil Ride reuniu 500 atletas de 23 países entre os dias 17 e 24 de outubro. Após ter classificação S2 em 2014, neste ano a prova foi S1, ou seja, ofertou aos campeões das elites 120 pontos nos rankings das União Ciclística Internacional (UCI). Pontos preciosos para os brasileiros na busca por vaga na Olimpíada Rio 2016. Além da premiação em produtos por etapas, a edição terá recorde em premiação em dinheiro da modalidade no País, com cerca de R$ 70 mil em prêmios gerais e por etapas. A Brasil Ride 2015 é uma realização da SUDESB, Bahiatursa, Governo da Bahia e Ministério do Esporte
 
A dupla Becking/Novak levantou o troféu da sexta edição da Brasil Ride com o acumulado de 26h34min04, uma vantagem de 45min38 para os segundos colocados de 2015, Hugo Prado Neto e Lukas Kaufmann. "Só queríamos sobreviver sem correr riscos. O objetivo era estar o máximo de tempo no pelotão da frente e conseguimos isso. É uma ótima sensação. Ano passado ganhamos por três minutos e dessa vez com uma folga maior. Estamos muito felizes. Nós conseguimos. Temos tanto carinho e respeito do público local, é muito legal", destacou Becking. "Claro que voltarei em 2016. Por que não?", finalizou.
 
Novak também comemorou o feito e parabenizou todos os competidores. "Me sinto muito bem com essa conquista, tanto por conseguir completar a prova, como por conquistar mais um título junto com o Hans Becking. A semana foi muito difícil. É louco porque essa corrida é sensacional. Todos os ciclistas que conseguem completar os sete dias são, para mim, heróis, porque é uma competição muito complicada, com estágios longos. E nesse ano estava muito quente outra vez", avaliou Jiri.
 
Vice-campeões, Hugo Prado Neto e Lukas Kaufmann não esconderam a felicidade ao atingir esse feito inédito em suas carreiras. "Estou muito feliz. Participei de todas as edições e essa é a terceira vez com o Hugo. Aprendemos a nos preparar e fazer a corrida de forma certa. O resultado mostra que fizemos nosso melhor. Tem um valor muito grande para nós dois", vibrou Lukas. "Adquirimos sabedoria suficiente para nos preparar para a Brasil Ride, por isso não temos nenhum arranhão e nem caímos nenhuma vez. Nunca fomos dados como favoritos, mas sabíamos das nossa condições. Estávamos voando abaixo do radar e deu certo", afirmou Hugo.
 
A terceira colocação geral na categoria open ficou com Henrique Avancini/Wolfgang Olsen, com o tempo acumulado de 27h43min40, que levou ainda o título da american man. "Depois da primeira vez, nunca voltei de mão abanando. Dois títulos da América e um geral. Esse ano foi inesperado ganhar mais um título. O Woflgang me deu orgulho, é muito guerreiro. Sofreu três quedas, teve problemas mecânicos e não se entregou em momento nenhum. É especial para mim, principalmente pelo meu companheiro de equipe que foi merecedor desse resultado", disse Avancini.
 
 
De ponta a ponta
Raiza Goulão e Viviane Favery lideraram a Brasil Ride desde a primeira etapa. No sábado, completaram os 77 km da etapa final sem correr grandes riscos e conquistaram o título com larga vantagem no tempo acumulado. No total, a diferença para as vice-campeãs Isabela Lacerda/Nina Baum foi de 3h20min25. Uma dupla de sucesso entre duas campeãs brasileiras, de Cross Country e Maratona, que tinha como objetivo a vitória para ajudar Raiza a obter os 120 pontos da etapa nos rankings internacionais.
 
"Vim para a Brasil Ride devido aos pontos no ranking da UCI (União Ciclística Internacional). Vim bem leve, pensando em completar e conquistar o máximo de pontos possíveis. Devido a quantidade de provas que fiz esse ano, estava bem saturada, bem cansada", revelou Raiza. "Mas, a cada dia, eu me divertia mais. Conseguimos a liderança com cinco vitórias consecutivas. Ajudar minha parceira foi muito legal, porque pude passar experiência de prova internacionais. Estava em um ritmo confortável pra mim, mas sempre tentando puxar a dupla", complementou.
 
Essa foi a terceira participação de Viviane, especialista em provas de longa distância no mountain bike. "Considero essa jornada como uma missão de vir acompanhar a Raiza. Missão de muita responsabilidade. A gente não imaginou que pudesse conquistar esse resultado", contou. "Estou muito emocionada. Acho que às vezes eu me subestimo. Eu trabalho, tenho uma jornada dupla, moro em São Paulo e é muito difícil coincidir os treinos, enfim, estou indo para casa muito mais forte, com uma bagagem que não se compra, conquistar tanto autoconhecimento, parceria, sete dias no seu limite", finalizou Vivi.
 
Campeãs da América
Vencedoras em 2014 das categorias american woman e ladies, respectivamente, Isabella Lacerda e Nina Baum conquistaram seu segundo título da Brasil Ride, desta vez juntas para 'conquistar a américa'. Após as vitórias nas duas últimas etapas, Nina falou sobre a responsabilidade de ajudar Isabella na busca pelos pontos para Rio 2016. "Achei que ano passado tinha sido a corrida mais difícil da minha vida, mas esse ano foi pior. Minha preparação não foi tão boa, mas ao mesmo tempo, tinha mais pressão porque eu corria com a Isabella. Ela é muito forte e queria muito os pontos para a Olimpíada. Eu não queria decepcioná-la. Fiz meu melhor, não com o físico que queria ter. Mas ela foi importante demais, me incentivou muito. Foi uma excelente experiência, uma das melhores da minha vida", desabafou Nina.
 
Campeão desde 2010
Campeão mundial de Cross Country de 1995 e medalha de ouro na Olimpíada de Atlanta 1996, Bart Brentjens confirmou o favoritismo e conquistou o tricampeonato da categoria máster, ao lado de Abraão Azevedo. "É uma ótima sensação ganhar. Brasil Ride é uma prova longa e uma das mais difíceis. O Abraão foi ótimo e nessa temporada fomos muito fortes, sempre entre os melhores da open. Trabalhamos forte para isso e estou feliz também pelo Hans e Jiri, dois atletas da minha equipe Superior-Brentjens Mountain Bike Racing Team", contou o holandês Bart.
 
Com o título conquistado ao lado Bart Brentjens, Abraão Azevedo colocou mais uma vez seu nome na história da Brasil Ride. Desta vez, ele se isola como o maior campeão de todos os tempos. Um título em cada edição entre 2010 e 2015. "Estou bem feliz de ter conseguido essa vitória. Duas vezes com o Paulete, uma com o Plínio e mais duas com o Bart. É uma festa linda do mountain bike brasileiro, sempre com a presença de brasileiros. Cada edição é uma oportunidade boa para evolução do nosso esporte no País", declarou Abraão.
 
Fonte: Brasil Ride
Ascom - Ministério do Esporte
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Yohansson Nascimento é ouro e chega à sua sétima medalha em Mundiais

(Daniel Zappe/MPIX/CPB)(Daniel Zappe/MPIX/CPB)
Yohansson Nascimento chegou à sua sétima medalha em campeonatos mundiais no último domingo (25.10). Em Doha, no Catar, o velocista brasileiro conquistou o ouro dos 200m (classe T47). O Brasil ocupa, até o momento, a décima colocação nos quadro geral da competição, com dois ouros, sete pratas e seis bronzes.
 
Atual campeão mundial dos 200m, mas na classe T46 (que hoje compete em conjunto com a T47), Yohansson registrou o tempo de 21s90 – a melhor marca de sua carreira. Ele foi seis centésimos mais rápido do que o vice-campeão, o polonês Michal Derus. Completou o pódio o chinês Hao Wang, que cravou 22s15.
 
"Eu nunca gosto de prometer medalhas. Sabia que tinha chances de ser campeão, mas não gosto de entrar de salto alto. É uma prova muito difícil e todos viram que foi duro, mas sempre prometo apenas a minha dedicação. Esta medalha é consequência de todo o trabalho", disse Yohansson.
 
Esta foi a terceira medalha de ouro do atleta alagoano em Mundiais. Ele já havia sido campeão dos 100m em Christchurch-2011 e também dos 200m em Lyon-2013. Na comemoração, ele se lembrou do seu principal competidor. Petrúcio Ferreira, também do Brasil, é recordista mundial da prova, e não pôde competir em decorrência de uma lesão na coxa direita. "O Petrúcio me passou boas energias. Sei que ele irá se recuperar e talvez os próximos títulos fiquem na mão dele", completou o campeão mundial.
 
Um pouco antes de Yohansson, Terezinha Guilhermina e Jhulia Karol já haviam colocado o Brasil no pódio em Doha, no domingo. As velocistas da classe T11 ficaram com a prata e o bronze nos 200m. Com 24s95 e 26s24, respectivamente, terminaram atrás da chinesa Cuiqing Liu, que fez 24s75.
 
(Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)(Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)
 
Terezinha teve um contratempo um pouco antes da largada, já que seu guia Guilherme Santana sentiu uma lesão durante o aquecimento. Contudo, decidiu correr mesmo assim e conseguiu a medalha de prata: "Quase troquei de guia, mas o Guilherme garantiu que dava conta. Ainda bem que deu tudo certo e fico feliz com esse resultado. Nos 100m, vou com tudo. É a minha principal prova e vou buscar o ouro", disse Terezinha, que agora acumula 12 medalhas em Campeonatos Mundiais.
 
Em sua prova favorita, Alan Fonteles também sagrou-se medalhista. Ele completou os 200m da classe T44 em 22s04, atrás apenas do americano Richard Browne, que cravou 21s27. "Fiquei muito feliz. Ontem, disse que o jogo estava aberto. Não estou no meu melhor, mas vou voltar e hoje consegui uma medalha de prata. Essa conquista simboliza meu retorno", comemorou Alan Fonteles.
 
Outra prata foi conquistada por José Humberto Rodrigues, que registrou 28,33m no arremesso de dardo, classe F54. Das provas de campo, na parte da manhã, veio o outro bronze brasileiro do dia. Elizabeth Rodrigues registrou 6,53m no arremesso de peso da classe F54 e foi a terceira melhor da prova.
 
No sábado (24), o país havia conquistado quatro medalhas. Gustavo Araújo foi prata nos 100m (T13), e Claudiney Batista (lançamento de dardo, F57), Izabela Campos (lançamento de disco, F11) e Jonathan Santos (arremesso de peso, F41) ficaram com o bronze.
 
Nesta segunda-feira (26), o Brasil volta a brigar por medalhas. Velocistas como Daniel Mendes, Felipe Gomes e Gustavo Araújo, e fundistas como Yeltsin Jacques e Odair Santos tentarão ampliar o número de medalhas do Brasil em Doha (confira a programação completa abaixo).
 
O Mundial Paralímpico de Atletismo está sendo disputado por 1.315 atletas (incluindo atletas-guia) de 88 países. A competição ocorre até o dia 31 de outubro, em Doha, no Catar.
 
Programação dos brasileiros – segunda (26.10)
16h – Daniel Mendes e Felipe Gomes – final dos 400m (T11)
16h04 – Shirlene Coelho – final do lançamento de disco (F38)
16h20 – Kelly Cristina – final do arremesso de peso (F41) Final
17h – Alice Corrêa – eliminatórias dos 100m (T12)
17h46 – Odair Santos – final dos 5000m (T11)
17h50 – Jonas Licurgo – final do lançamento de dardo (F55)
19h07 – Gustavo Araújo – final dos 200m (T13)
21h32 – Yeltsin Jacques – final dos 1500m (T13)
21h52 – Renata Bazone – final dos 1500m (T11)
 
Fonte: CPB
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil conquista primeiro ouro e soma cinco pódios no Mundial Paralímpico de Atletismo

(Daniel Zappe/CPB/MPIX)(Daniel Zappe/CPB/MPIX)
Saiu a primeira medalha de ouro do Brasil no Mundial Paralímpico de Atletismo, em Doha, Catar. Coube a Daniel Tavares, 19 anos, estreante em competições internacionais, fazer o Hino Nacional tocar pela primeira vez no Estádio Suhaim Bin Hamad. Outros três atletas foram ao pódio na sexta-feira, 23. Com os resultados, o país soma cinco medalhas no evento e ocupa a nona colocação no quadro geral de medalhas.
 
Natural de Marília, no interior de São Paulo, Daniel foi campeão dos 400m rasos classe T20, para atletas com deficiências intelectuais. Ele venceu a prova em 48s27. Em segundo ficou o espanhol Deliber Ramirez (49s62). Completou o pódio o russo Artem Muratov, que cumpriu a distância em 49s96.
 
Daniel é o segundo atleta mais jovem entre os homens da delegação brasileira. Foi o aconselhamento dos companheiros de Seleção que fez com que ele deslanchasse em sua participação no Mundial de Doha.
 
“Eu estava ansioso antes da prova, mas conversando com o pessoal da equipe consegui ficar bem mais calmo. Apenas coloquei em prática tudo o que fiz nos treinos. Sou campeão do mundo! É a realização de um sonho, mas falta mais um: as Paralimpíadas”, disse Daniel, que começou no esporte em 2013.
 
A medalha de Daniel foi seguida por outras conquistas brasileira nesta sexta. Terezinha Guilhermina e Thalita Simplício ficaram com a prata e o bronze dos 400m classe T11 (cego total). Elas registraram os tempos de 58s52 e 59s73, respectivamente. O ouro ficou com a chinesa Cuiqing Liu, que fez 56s68.
 
Um pouco mais tarde, foi a vez de Felipe Gomes ir ao pódio dos 100m classe T11. O carioca fez a marca de 11s28 e foi superado apenas pelo americano David Brown, que correu em 11s04. Atual campeão mundial dos 100m T11, o mato-grossense Lucas Prado sofreu uma lesão na perna direita e não terminou a prova.
 
A participação verde e amarela em Doha continua neste sábado, 24. O principal destaque será a estreia de Alan Fonteles, que iniciará a defesa do seu título mundial dos 200m, T44. Jhulia Karol, Terezinha Guilhermina e Thalita Simplício brigam por vagas nas semis dos 200m, T11.
 
O Mundial Paralímpico de Atletismo está sendo disputado por 1.315 atletas (incluindo atletas-guia) de 88 países. A competição ocorre até 31 de outubro, em Doha, no Catar.
 
Programação dos brasileiros – sábado (24/10)
16h – Jhulia Karol, Terezinha Guilhermina e Thalita Simplício – eliminatórias dos 200m (T11)
16h03 – Claudiney Batista – final do lançamento de dardo (F57)
17h – Alice Corrêa – eliminatórias dos 200m (T12)
18h – Izabela Campos – final do lançamento de disco (F11)
18h25 – Gustavo Araújo – final dos 100m (T13)
19h20 – Indayana Couto – final dos 400m (T13)
20h30 – Jonathan Santos – final do arremesso de peso (F41)
21h25 – Alan Fonteles – semifinal dos 200m (T44)
21h49 – Yohansson Nascimento – eliminatórias dos 200m (T47)
 
Fonte: CPB
Ascom - Ministério do Esporte
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Cisiane, na marcha, e Franck, na maratona, obtêm qualificação para os Jogos Olímpicos

(Divulgação/CBAt)(Divulgação/CBAt)Mais dois atletas conseguiram qualificação para os Jogos Olímpicos Rio 2016 neste domingo (dia 25). A pernambucana Cisiane Dutra Lopes nos 20 km marcha, em prova nos Estados Unidos, e o mineiro Franck Caldeira na maratona, em Frankfurt, na Alemanha.
 
Cisiane (AASD) venceu a prova dos 20 km marcha do 2015 USATF Open, em Valley Cottage, em Nova York, com a marca de 1:34:21. O índice é de 1:35:00.
 
Desta forma, ela é a segunda brasileira a conseguir a marca mínima exigida pela CBAt na prova. A primeira a obter foi a também pernambucana Erica Rocha de Sena (Orcampi/Unimed), medalha de prata no PAN de Toronto e sexta colocada no Mundial de Pequim, que venceu neste domingo, na mesma competição, a prova dos 10 km marcha.
 
Em Frankfurt, Franck (BM&FBovespa) completou os 42,195 km em 2:16:35, correndo assim abaixo do índice exigido de 2:17:00. Ele foi o 21º colocado na prova e ocupa agora terceira colocação no Ranking Brasileiro.
 
Com a marca, o fundista está atrás de Marílson Gomes dos Santos (BM&FBovespa), com 2:11:00, e de Solonei Rocha (Orcampi/Unimed), com 2:13:15. Gilberto Silvestre Lopes (Pé de Vento/CAIXA), com 2:16:39, e Edson Amaro Arruda dos Santos (Projeto Atletismo Campeão Rio de Janeiro), com 2:16:51, também estão pré-classificados.
 
Cada país pode ter até três atletas por prova na Olimpíada e o prazo para obtenção de índices na maratona e na marcha atlética 50 km termina em 6 de maio de 2016.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Aldeia Xerente terá primeira Vila do Esporte do país

Durante visita à Aldeia Funil, do povo Xerente, distante 80 km de Palmas, o ministro do Esporte, George Hilton, anunciou, neste domingo (25.10), a construção da primeira Vila do Esporte do Brasil no local. Será um espaço coberto, com 3,5 mil m², poliesportivo, com academia ao ar livre e uma pista de caminhada.
 
Segundo o ministro, o complexo na comunidade Xerente será um projeto-piloto a ser estendido por todo o país. “Neste espaço, poderá ser feita a iniciação esportiva de crianças e a formação de futuros atletas que participarão dos Jogos Indígenas”, disse.
 
No começo da visita, George Hilton assistiu à chegada de uma corrida de tora na aldeia. O ministro também jogou futebol com os indígenas, entre homens, mulheres e crianças. A modalidade é a mais praticada pelos integrantes da aldeia. Ele ainda dançou a tradicional “Lá de Cá”, em que os homens ficam de um lado e as mulheres, do outro, ao som da canção Xerente: “Venha pra cá, hoje é o nosso dia.”
 
Fotos: Francisco Medeiros/ MEFotos: Francisco Medeiros/ ME
 
O professor indígena Rogério Xerente falou ao ministro sobre as necessidades do povo da aldeia, das crianças e jovens, e como os mantêm afastados do álcool e das drogas ilícitas. Por sua vez, a secretária de Assuntos Indígenas de Tocantínia (TO), município em que estão situadas as sete aldeias dos Xerentes, comemorou o anúncio, que arrancou gritos e aplausos do público presente.
 
“O esporte é importante, porque jogamos um futebol tradicional. A droga não entrou aqui e a cachaça está afastada dos jovens. Manter esses vícios afastados é muito importante para a saúde. Quanto mais praticarmos esporte, será melhor, porque é um modo de afastar o mal”, ressaltou Vanessa Xerente.
 

» Confira o álbum completo de fotos (com opção de download em alta resolução)

» Acompanhe a cobertura completa pelo site: www.jmpi2015.gov.br

Emília Andrade, de Palmas

Ascom - Ministério do Esporte
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Do tiro com arco para o arco e flecha: atleta olímpico experimenta prática indígena nos JMPI

 
Para muitas pessoas o arco e flecha e o tiro com arco são a mesma coisa. No entanto, na cultura indígena a ferramenta é um dos símbolos dos povos brasileiros e no esporte é uma das modalidades que faz parte dos Jogos Olímpicos. O atleta Marcus Vinicius D'Almeida, 17 anos, principal nome do tiro com arco nacional, esteve neste sábado (24.10) na sede dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em Palmas, e teve contato direto com a cultura milenar. Ele ainda explicou as diferenças e experimentou a prática que antecedeu o seu esporte.
 
As semelhanças entre as duas atividades ficam somente no conceito de atirar. Na tradição indígena, o arco e flecha era, fundamentalmente, uma ferramenta de caça. Timbira Pataxó, que apresentou o arco indígena ao atleta, explicou a cultura. “Hoje, o nosso arco e flecha é mais para competir dentro da aldeia. Antigamente, o povo Pataxó era muito caçador, mas hoje temos a visão de preservar a natureza”, disse.
 
Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME
 
O arco e flecha conta com diferentes formatos e tamanhos, dependendo do povo. É feito basicamente de madeira trabalhada, com cordel e flecha de bambu ou madeira mais resistente, com a ponta de osso. Já o equipamento olímpico é aerodinâmico, preciso, com ponta de aço e flecha de carbono.
 
“Eu acho muito importante a realização desse evento. Ele vai servir também para mostrar as diferenças entre o arco e flecha e o tiro com arco. O meu esporte é profissional e o arco e flecha é da cultura indígena. Temos muito o que aprender com os povos. Os indígenas praticam há muito tempo a arte da flecha e espero trocar experiências aqui em Palmas. É interessante ver a diversidade de arcos que existe”, conta Marcus Vinicius.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Contemplado com a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, o jovem atleta é o principal nome do tiro com arco brasileiro e buscará um pódio inédito nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. No início do ano, ele teve contato direto com a tradição do arco e flecha, quando morou com os arqueiros indígenas Dream Braga e Gustavo Santos por três meses. Na oportunidade, eles faziam parte da equipe nacional do tiro com arco.
 
“Eles viraram arqueiros profissionais. O esporte profissional contribuiu muito para a técnica do Dream e do Gustavo. Se eles voltarem para a mata novamente, eles vão ver que a pontaria ficou melhor”, contou Vinícius.
 
 
Breno Barros, de Palmas

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Crianças celebram integração entre povos na Feira Mundial de Artesanato

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME
 
Um simples gesto na área central da Feira Mundial de Artesanato Indígena simbolizou a igualdade entre os povos. Cinco crianças mostraram que são iguais nas diferenças. Toynáwa, Mytwirá e Sahya, do povo Assurini, do Pará, trocaram com Matheus Santana e Valentina Santana, moradores de Palmas, objetos universais na infância: os brinquedos. Os indígenas presentearam com o rabinho e o ovo de jabuti (pequena bola) – feitos com palha de buriti –, e receberam em troca duas bolas de futebol e uma boneca de pano. O gesto marcou a abertura da exposição cultural para o público que visita os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas.
 
O espaço também recebeu o pajé Dorival, do povo Javaé. Ele realizou um ritual da etnia, que celebra felicidade, comunhão e união dos povos. Em seguida, fez uma apresentação de dança para festejar e abençoar a Feira Mundial durante os dias de exposição.
 
Os rituais foram acompanhados pelo ministro do Esporte, George Hilton, neste sábado (24.10). O espaço, destinado para celebrar a integração e a valorização da arte e da cultura mundiais, recebeu somente na manhã do primeiro dia de funcionamento, mais de 2,7 mil pessoas.
 
Ministro do Esporte visita Feira Mundial de Artesanato Indígena, que conta com 44 expositores. (Foto: Roberto Castro/ ME)Ministro do Esporte visita Feira Mundial de Artesanato Indígena, que conta com 44 expositores. (Foto: Roberto Castro/ ME)
 
Acompanhado do gerente regional do Sebrae, Magvan Souza, e do representante do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), Carlos Benitez, o ministro George Hilton visitou os expositores.
 
“O Sebrae tem know-how em fazer grandes eventos, sempre mostrando o lado bom da cultura, artesanato e gastronomia. A cultura indígena é rica. A nossa origem faz parte da nossa história e vai fazer parte do futuro. Ou seja, nós queremos preservar e assegurar que, por meio do esporte, outras reinvindicações que a comunidade indígena tenha alcancem eco”, disse Hilton.
 
A Feira Mundial de Artesanato Indígena conta com 44 expositores. A arte indígena tem como matéria-prima elementos da natureza, entre eles madeira, palhas, cipós, ossos, couros, pedras, plumas e tintas. O espaço é destinado a demonstrar, divulgar, fortalecer e comercializar o artesanato das diferentes etnias.
 
George Hilton falou também que o esporte tem papel importantes em todas as culturas. “O esporte tem o espírito de integrar as pessoas, celebrar a paz e a cooperação. Cada disputa mostra a necessidade do jogo limpo. São valores que o esporte passa a transferir, não somente para a comunidade indígena, mas para todo cidadão”, disse.
 
 
Breno Barros, de Palmas

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