Ministério do Esporte Fique por dentro
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas são abertos em Palmas

 

A cidade de Palmas viveu um momento único em sua história. Nesta sexta-feira (23.10), um espetáculo de luz, cor e muita alegria tomou conta da Arena Green, que recebe a primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. Na presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, do ministro do Esporte, George Hilton, delegações indígenas nacionais e internacionais e demais autoridades, o presidente do Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC), Marcos Terena, agradeceu a vida, a chuva e a todos os presentes ao declarar abertos os Jogos Mundiais.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Em seguida, Marcos convidou o líder indígena canadense Willie Little Child a ler uma mensagem enviada pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Bank-Moom. Nela, o líder da ONU afirmava estar muito feliz e oferecia boas vindas a todos, pois para ele, os Jogos eram um evento incrível para promover o respeito e a paz. “Considero esta oportunidade uma forma de os governos avançarem nos direitos humanos e programas de todos os níveis. Agradeço ao governo brasileiro e ao ITC a conclamar os governos a promover a paz no mundo”, concluiu.
 
Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME
 
Como defensora das causas indígenas, a madrinha dos Jogos Mundiais, a cantora Margareth Menezes, saudou todas as nações indígenas do mundo, e ressaltou: “Nesse momento em que a humanidade tem tantas demandas de guerras, estamos em um evento que busca a paz e a integração. O que eles pleiteiam é a oportunidade daquele lugar em que eles possam viver e desenvolver todas as suas necessidades, principalmente os mais jovens”. E para alegria da nação indígena e de todos os presentes Margareth cantou a música "Um Índio" de Caetano Veloso.
 
Aproveitando a oportunidade, Marcos Terena mandou um recado aos presentes: "Os povos indígenas nunca foram derrotados, nós sempre respeitamos o direito do outro e a mãe Terra, as questões climáticas, os direitos da mulher, da criança, e dos mais velhos. Nas aldeias a dignidade das pessoas tem de ser respeitada desde o nascimento até a morte".
 
Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME
 
Os Jogos Mundiais são realizados pelo ITC, com a parceria do governo federal, da prefeitura de Palmas, do governo de Tocantins e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Sua concepção foi construída com a participação de lideranças indígenas, da sociedade civil e de instâncias governamentais.
 
O evento será realizado na Vila dos Jogos, complexo esportivo adaptado às necessidades específicas das modalidades, que oferece ampla programação para o desenvolvimento de atividades das comunidades. Acontecerão competições também no Estádio Nilton Santos, em campos de futebol da cidade e no Rio Tocantins. O investimento do Ministério do Esporte nos JMPI inclui acordo de cooperação de US$ 13 milhões com o Pnud e convênio de R$ 4,2 milhões com a prefeitura.
 

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas - Abertura

 

» Confira o álbum completo de fotos (com opção de download em alta resolução)

» Acompanhe a cobertura completa pelo site: www.jmpi2015.gov.br

 
Cleide Passos, de Palmas

Ascom - Ministério do Esporte

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Presidenta Dilma participará da cerimônia de abertura dos JMPI nesta sexta

A competição de futebol dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas já está a todo vapor, mas a cerimônia de abertura do evento em Palmas será apenas às 18h30 (19h30 de Brasília) desta sexta-feira (23.10). A presidenta Dilma Rousseff e o ministro do Esporte, George Hilton, participarão da festa, que promete reunir os 1,7 mil atletas indígenas (1,1 mil nacionais e 600 estrangeiros) de 24 países – incluindo o Brasil.
 

Para o ministro, a realização dos Jogos é um momento ímpar para o país, que vai sediar até o encerramento da competição, em 31 de outubro, diversos fóruns para tratar das principais questões de interesse das comunidades indígenas.
 
“Para que se tenha uma ideia da importância do encontro, basta lembrar que esse evento está sendo organizado pelo Ministério do Esporte com o apoio do Pnud, que é um órgão da ONU que trata também das questões e das reivindicações indígenas no mundo todo. O Brasil, portanto, será um fórum permanente para discussão da temática que envolve a comunidade indígena”, afirmou Hilton durante o programa ‘Bom dia, ministro’ desta quinta-feira (22.10).
 
Por isso, coordenar a participação de povos indígenas de várias etnias, com hábitos e costumes diferentes, em uma competição não será problema. “O Brasil já tem uma expertise em fazer esses eventos. Foram vários eventos nacionais, realizados pelo Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC), que é muito bem organizado pelos irmãos Terena. Para isso, a gente colocou uma estrutura que vai permitir, não somente a integração dessas várias etnias, a troca de informações, mas também a oportunidade de aprender com as comunidades indígenas de outros países e transmitir nossa experiência, já que o Brasil tem uma atividade muito intensa no campo indígena”, explicou.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Fogo Sagrado
A integração entre os povos indígenas teve início já na terça-feira (20.10), quando as primeiras delegações desembarcaram em Palmas, e se completou no ritual de acendimento do Fogo Sagrado, na Praça dos Girassóis, nesta quinta-feira.
 
A cerimônia, que aconteceu ao pôr-do-sol, é realizada em ocasiões festivas. Para os indígenas, o fogo significa o nascimento de todos os esportes do mundo. É um processo espiritual de um encontro baseado na contemplação de toda forma de vida. A luz que ilumina os caminhos e a fumaça para limpar o ar das coisas ruins.
 
Para o cacique Jakurere, Jogos fortalecem cultura indígena. (Foto: Marco Mari/ Blog do Planalto)Para o cacique Jakurere, Jogos fortalecem cultura indígena. (Foto: Marco Mari/ Blog do Planalto)Para o cacique Jakurere Mpopare Pepkrakte, do povo Gavião, do sudeste do Pará, os Jogos atendem ao objetivo de fortalecer a cultura indígena. “Eu vejo como importante uma fonte de fortalecimento da cultura do povo indígena, porque as nossas tribos, os nossos povos, se dedicam mais para trazer a melhor apresentação para os Jogos. Costumes que talvez ficaram para trás, que a gente esqueceu de praticar nas nossas aldeias, estamos começando a resgatar para mostrar”, declarou.
 
O cacique Ciro Chonik, da etnia Charruas, do Uruguai, aponta que os Jogos Mundiais são um exemplo de paz e união não somente para os indígenas, mas para o mundo todo. “Estamos muito emocionados de estar aqui representando o povo Charrua neste maravilhoso evento que é um exemplo para todo o mundo. Estamos dando um grande exemplo ao mundo ao celebrar e compartilhar, porque sentimos que é possível viver de outra maneira, para toda a família humana, os indígenas e os não indígenas. Esse é para nós o sentido deste primeiro encontro mundial: dar um exemplo para todos os irmãos e irmãs, não importa sua pele, sua religião, sua crença”, disse.
 
Os Charruas esperam que esta primeira edição dos Jogos seja um primeiro passo para “reunir de novo toda a família humana”. “Estamos muito agradecidos ao Comitê Intertribal, aos nossos irmãos Carlos e Marcos Terena, que fizeram esse grande trabalho, realizaram esse sonho, às autoridades que colaboraram para que se realizasse esse encontro”, declara o cacique uruguaio.
 
Os Jogos
São um evento esportivo e cultural que reúne etnias brasileiras e internacionais, originado dos Jogos Nacionais dos Povos Indígenas, criados em 1996 por meio de uma iniciativa do Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC). Os Jogos Mundiais são realizados pelo ITC, com a parceria do governo federal, da prefeitura de Palmas, do governo de Tocantins e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Sua concepção foi construída com a participação de lideranças indígenas, da sociedade civil e de instâncias governamentais.
 
A cidade de Palmas participou de um processo de candidatura que começou em agosto de 2013, na edição nacional dos Jogos Indígenas em Cuiabá. Palmas concorreu com Belém e Marabá (PA). A escolha levou em conta o fato de o estado de Tocantins contar com cerca de 13 mil indígenas em seu território.
 
Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME
 
Serão disputadas as seguintes modalidades: arco e flecha, arremesso de lança, cabo de força, canoagem, corrida com tora, corrida de resistência (10km), corrida de velocidade (100m), futebol, lutas corporais, natação e canoagem, além de esportes e jogos tradicionais específicos de cada etnia (demonstrativos).
 
O evento será realizado na Vila dos Jogos, complexo esportivo adaptado às necessidades específicas das modalidades, que oferece ampla programação para o desenvolvimento de atividades das comunidades. Acontecerão competições também no Estádio Nilton Santos, em campos de futebol da cidade e no Rio Tocantins.O investimento do Ministério do Esporte nos JMPI inclui acordo de cooperação de US$ 13 milhões com o Pnud e convênio de R$ 4,2 milhões com a prefeitura.
 

» Acompanhe a cobertura completa pelo site: www.jmpi2015.gov.br

 
Ascom - Ministério do Esporte, com informações do Blog do Planalto
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Carioca Felipe Navarro lidera etapa de Brasília do Circuito Brasileiro de Golfe

O golfista carioca Felipe Navarro iniciou a disputa da Etapa Brasília do Circuito Brasileiro de Golfe (CBG Pro Tour) na liderança. Ele somou 68 tacadas (-4 em relação ao par do campo) na primeira rodada, disputada nesta quinta-feira no Clube de Golfe de Brasília.
 
Navarro busca sua segunda vitória no CBG Pro Tour. Ele foi campeão da Etapa Brasília de 2012. “Gosto muito desse campo. Hoje bati muito bem na bola e emboquei muito bem”, diz ele.
 
O vice-líder é o gaúcho Rafael Barcellos, que defende o título conquistado em Brasília em 2014, quando derrotou o paulista Ronaldo Francisco no playoff. Barcellos, que terminou o ano passado em segundo lugar no ranking brasileiro, jogou 69 (-3) nesta quinta-feira. O terceiro colocado é o alemão Alexander Korioth, que vive no Paraná. Ele jogou uma volta de 70 tacadas (-2). O paulista Rodrigo Lee, que disputa o PGA Tour Latinoamérica, vem em quarto, com 72 (par do campo).
 
Três competidores estão empatados em quinto lugar, com 73 tacadas (+1): Anderson Namur (SP), Luis Thiele (PR) e o amador Sandro Gonçalves (RS). A segunda rodada acontece nesta sexta-feira a partir das 8h40 e deve ser concluída até as 16h. Haverá um corte, e apenas os 18 melhor posicionados e empatados nessa colocação disputarão a final, no sábado.
 
(Divulgação/CBG)(Divulgação/CBG)
 
O público de Brasília poderá aproveitar o evento, que tem entrada franca, para ter um primeiro contato com o golfe, que retorna às Olimpíadas nos Jogos Olímpicos Rio 2016 após uma ausência de 112 anos. No sábado, dia da final, serão oferecidas aulas gratuitas do esporte das 9h às 15h no Brasília Golf Center, área de treino que fica ao lado do clube. Basta comparecer ao local e se inscrever na hora. Não há limite de idade.
 
Histórico 
Em 2014, o campeão do circuito foi o paranaense Daniel Stapff, que terminou o ano passado como líder do ranking nacional. O vice-campeão do circuito foi Barcellos, seguido por Ronaldo Francisco. Stapff, que foi domingo vice-campeão do Mundo Maya Open, etapa do PGA Tour Latinoamérica disputada no México, não jogará esta semana em Brasília pois competirá na America´s Cup, outra etapa do circuito continental que acontece também no México.
 
Cada uma das três etapas do circuito distribuirá R$ 80 mil em prêmios, sendo R$ 15 mil para o campeão, e pontos para o ranking nacional. A segunda etapa acontece de 26 a 28 de novembro no Clube Curitibano, em Quatro Barras (PR). A etapa final está marcada para ocorrer entre os dias 10 e 12 de dezembro no Clube de Campo de São Paulo, na capital paulista.
 
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Atletismo brasileiro iniciará a preparação oficial para 2016 no dia 1º de novembro

Os treinadores da maioria dos principais atletas do país, a cúpula da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e representantes do Comitê Olímpico do Brasil (COB) estiveram reunidos na quinta-feira (22.10), na sede da CBAt, em São Paulo, para traçar o programa de preparação dos atletas brasileiros para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
“Abordamos as linhas centrais que nortearão a preparação dos atletas para o torneio olímpico do Rio”, explicou o presidente da Confederação, José Antonio Martins Fernandes. “Proximamente, teremos novos encontros para afinarmos as posições”, disse o dirigente José Antonio, que representou a CBAt, junto com o vice-presidente Warlindo Carneiro da Silva Filho e o superintendente de alto rendimento, Antonio Carlos Gomes, além do diretor técnico José Haroldo Loureiro Gomes, o Arataca.
 
(Getty Images)(Getty Images)
 
Antonio Carlos afirmou que os treinadores fizeram a solicitação de campings de e os locais preferidos. “A partir de 1º de novembro começa oficialmente a preparação para o Rio 2016”, adiantou Antonio Carlos. “Serão vários lugares, de acordo com os grupos de provas”, completou o superintendente. “Na maioria dos casos, os campings acontecerão até maio. Depois, os treinos serão realizados fundamentalmente no Brasil”, concluiu.
 
Pelo COB, participara do encontro Carlos Alberto Cavalheiro e Marcelo Freitas. Entre os treinadores presentes estavam Nélio Moura, Ricardo D'Angelo, José Figueiredo, Claudio Castilho, Adauto Domingues, Vânia Silva, Fernando Roberto de Oliveira.
 
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Música oficial do JMPI é lançada e povos são convidados a celebrar

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
A madrinha dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, a cantora baiana Margareth Menezes, e o compositor Genésio Tocantins dividiram o palco da Oca da Sabedoria, em Palmas, e apresentaram a música tema do evento: “Celebração dos Povos”.
 
Margareth conta nos últimos anos com uma ligação estreita com os povos indígenas. A baiana prestigiou a 12ª edição nacional dos Jogos dos Povos Indígenas e visitou a aldeia do Pataxós-hã-hã-hãe, na reserva indígena Caramuru-Paraguaçu, na Bahia.
 
“No meu corpo corre o sangue indígena. Sagrado pela verdade que prestam pelos corações dessas pessoas. Peço a benção dos povos indígenas do mundo”, disse a cantora durante a apresentação.
 
Madrinha dos JMPI, a cantora baiana Margareth Menezes subiu no palco da Oca da Sabedoria. (Foto: Roberto Castro/ ME)Madrinha dos JMPI, a cantora baiana Margareth Menezes subiu no palco da Oca da Sabedoria. (Foto: Roberto Castro/ ME)
 
A canção mostra que o trabalho de Genésio é composto por elementos da música indígena. A estrofe “importante não é ganhar e sim celebrar” expressa os princípios e os objetivos dos Jogos, como explica o autor.
 
“Quando surgiu a ideia de realizar o Mundial, pensei em criar uma música que representasse o canto de celebração. A festa dos povos indígenas, além de representar a nossa ancestralidade. Na hora de compor a música foi uma forma de confraternizar e celebrar”, disse.
 
Genésio Tocantins ficou satisfeito por ter conseguido traduzir a musicalidade dos indígenas, que combinou na voz de Margareth Menezes. “Celebrar esse encontro é o grande intercâmbio que nós precisamos”, acrescentou.
 
“Fiquei muito feliz quando a música foi escolhida para ser tema do evento. Precisamos olhar para trás para poder tratar o futuro com segurança, sustentabilidade e respeito entre os povos. Aqui é um marco inicial de uma luta do esporte e da paz. Temos muito o que aprender com os nossos irmãos índios”, frisou.
 
Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME
 
» Letra da música “Celebração dos Povos”:
 
TUPÃ CHAMOU-MANAKRÝ! *(Deus, Raio) *(Vem aqui)
*ANHANGÁ RESPONDEU-VOU JÁ! *(Protetor da Fauna e Flora)
*CUARACY, *JACY-TÔ AQUI! *(Sol) *(Lua)
*YBY-*Y-ETÉ, *PARANÃ, *YBYRÁ *(Terra), *(Água doce), *(Mar), *(Pau, Madeira)
*PATAXÓ, TERENA, KAYOWÁ, KAYAPÓ, KUYCURO, PARECI, *(Povos Indígenas Brasileiros)
KALAPALO, AKWÉN, KAMAYURÁ, TYCHUCARRAMÃE, YANOMAMY.
 
- refrão
 
{*CATERETÊ, *TUPY É *SOM DO PÉ! *(Dança de origem indígena)
TEM FUTEBOL, *RONKRÃ NA AREIA! *(Lutas corporais)
JAGUARETÊ/EU FAÇO VALER! VEM DANÇAR TORÉ!  
NOS JOGOS MUNDIAIS, VEM PRA NOSSA ALDEIA!}
 
PROMOVER A INTEGRAÇÃO, 
DA GRANDE HUMANA FAMÍLIA!
CONSAGRAR O DOM DA PARTILHA
OS POVOS EM CELEBRAÇÃO!
 
SALVE! *YBYRAPYTANGA! *(Terra do Pau-Brasil)
 
DA AMAZÔNIA ATÉ OS GERAIS!
JOGOS MUNDIAIS INDÍGENAS
É O ESPORTE PELA A PAZ!
 
{*CATERETÊ, *TUPY É *SOM DO PÉ!
TEM FUTEBOL, *RONKRÃ NA AREIA!
JAGUARETÊ/EU FAÇO VALER! VEM DANÇAR TORÉ!  
NOS JOGOS MUNDIAIS, VEM PRA NOSSA ALDEIA!}
 
{TUPÃ CHAMOU-MANAKRÝ!
TUPÃ CHAMOU-VEM AQUI!
TUPÃ CHAMOU-COME HERE!
TUPÃ CHAMOU-VENGA ACÁ!}
 
O IMPORTANTE NÃO É GANHAR E SIM CELEBRAR!
 
Breno Barros, de Palmas
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Seleção de futebol feminino empata com os Estados Unidos em Seattle

(CBF/Divulgação)(CBF/Divulgação)
 
O primeiro teste da Seleção Brasileira Feminina contra os Estados Unidos foi nesta quinta-feira (22). No CenturyLink Field, em Seattle, o Brasil saiu na frente no placar, com gol de Mônica, e as americanas deixaram tudo igual com a capitã Lloyd: 1 x 1. O próximo amistoso entre as equipes será no domingo (25), às 17h (de Brasília), em Orlando.
 
O jogo
A Seleção Feminina não se intimidou diante das atuais campeãs mundiais e foi para cima dos Estados Unidos desde o início da partida. O gol saiu logo aos três minutos. Após cobrança de escanteio de Andressinha, Mônica subiu mais alto e marcou para o Brasil.
 
O Brasil seguiu pressionando as donas da casa e quase ampliou com Cristiane, aos 30 minutos. Após Marta cobrar falta de fora da área, a camisa 11 pegou de primeira e chutou muito perto do gol americano. Na sequência, Cristiane se livrou da marcação e passou para Tamires, barrada na defesa da goleira Hope Solo. Minutos antes do fim do primeiro tempo, a atacante Morgan recebeu ótimo cruzamento de Lloyd e chutou de primeira para excelente defesa de Luciana.
 
Na volta do intervalo, o jogo continuou movimentado. Aos 22, em ótima oportunidade, Tamires cruzou para Cristiane, dentro da área, que chutou nas mãos da goleira americana. No contra-ataque, os EUA responderam com Rapinoe, que chegou livre na área brasileira e obrigou Luciana a fazer mais uma ótima defesa e salvar o Brasil de levar o empate.
 
Com o Brasil ainda pressionando, Gabi Zanotti, que entrou no lugar de Formiga, deu passe de letra para Marta, que mandou por cima da trave. Após chegar duas vezes na área brasileira, os Estados Unidos conseguiram o empate. Rafaelle cortou a tentativa de Rapinoe e, na sobra, a bola foi cruzada para Lloyd concluir e fechar o placar: 1 x 1.
 
Fonte: CBF
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Indígenas de várias partes do mundo assistem ritual do Fogo Sagrado

 
Uma grande celebração uniu povos indígenas de várias partes do mundo nesta quinta-feira (22.10), durante a cerimônia de acendimento do Fogo Sagrado, na Praça dos Girassóis, na primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, na capital de Palmas.
 
 
A cerimônia aconteceu ao pôr-do-sol e atraiu autoridades, povos indígenas nacionais e internacionais e o público, todos aguardavam com ansiedade o início do ritual  que acontece nas cerimônias festivas praticadas pelos povos indígenas. Para eles, o fogo significa o nascimento de todos os esportes do mundo. É um processo espiritual de um encontro baseado na contemplação de toda forma de vida. A luz que ilumina os caminhos e a fumaça para limpar o ar das coisas ruins.
 
Para abençoar o ritual praticado pelos ancestrais, representantes do povo Charruá, do Uruguai, deram início ao rito tocando canções típicas de suas regiões. Atendendo ao chamado do presidente do Comitê Intertribal (ITC), Marcos Terena e de seu irmão, Carlos Terena, cada povo convidado se aproximava do centro, apresentando as danças características dos povos e se juntando aos que já estavam no local.
 
Fotos: Francisco Medeiros/MEFotos: Francisco Medeiros/ME
 
A integração entre os povos era total, mais cedo, no mesmo dia, os indígenas reuniram-se em local desconhecido, no meio do mato, quando as preces de um pajé indicavam onde o fogo deveria ser aceso pela  primeira vez. Nesta cerimônia não era permitida a presença de não indígenas nos rituais.
 
Emília Andrade, de Palmas

Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Brasil fatura uma prata no primeiro dia do Mundial Paralímpico de Atletismo

(Márcio Rodrigues/MPIX/CPB)(Márcio Rodrigues/MPIX/CPB)
O Brasil abriu sua participação no Campeonato Mundial Paralímpico de Atletismo, em Doha, no Catar, com uma medalha de prata. O resultado veio com Alex Pires, nos 1.500m na classe T46 (amputados ou deficiência nos braços).
 
Seis meses atrás, Alex conquistou outra importante medalha de prata, no Mundial de Maratona, em Londres. Nesta quinta-feira (22.10), o brasileiro completou a prova com o tempo de 3min54s43, ficando atrás apenas do argelino Samir Nouioua, campeão com 3min53s36. O australiano Michael Roger completou o pódio, com 3min57s91.
 
“Não era a medalha que eu esperava. Queria muito o ouro, mas, infelizmente, não deu”, admitiu Alex. “Estou satisfeito porque sei que posso melhorar muito ainda para os Jogos Paralímpicos do Rio. Minha estratégia de prova era correr independente do que fizessem os adversários. Fiz o que tinha de fazer”, explicou.
 
Outros dois brasileiros chegaram muito perto de conquistar medalhas no Mundial. Ana Cláudia Silva ficou em quarto lugar no salto em distância T42, com a marca de 3,51m. O mesmo ocorreu com Edson Pinheiro nos 200m T38. O brasileiro correu a prova em 23s17, o melhor tempo de sua carreira.
 
Quem também se destacou foi Alessandro Silva, do arremesso de peso. Atleta da classe F11 (cego total), ele disputou o Mundial contra competidores da F12 (baixa visão) após a junção das classes e ficou em 11º lugar. Porém, com a marca de 12,56m, o brasileiro quebrou o recorde das Américas da F11.
 
O Mundial Paralímpico de Atletismo segue nesta sexta-feira (23.10) com 12 atletas brasileiros em ação. Shirlene Coelho disputa a final do arremesso de peso (F37), Elizabeth Gomes compete no lançamento de dardo (F54) e Kelly Cristina Peixoto participa no lançamento de disco (F41).
 
Na pista, Terezinha Guilhermina busca mais um título mundial nos 400m T11, ao lado de Jerusa Geber e Thalita Simplício. Daniel Tavares corre a final dos 400m (T20), Felipe Gomes e Lucas Prado buscam medalha nos 100m (T11). Já Indyana Couto está na semifinal dos 400m (T13) e Gustavo Araújo disputa as eliminatórias dos 100m (T13).
 
Fonte: CPB 
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Ministro do Esporte apoia a Liga Sul-Minas-Rio em audiência com Alexandre Kalil

(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
A criação da Liga Sul-Minas-Rio ganhou nesta quinta-feira (22.10) um aliado importante: o ministro do Esporte, George Hilton. Em reunião com o diretor-executivo da Liga, Alexandre Kalil e o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, o assunto foi discutido amplamente e Kalil saiu da reunião satisfeito com o que ouviu.
 
O ministro George Hilton lembrou da aprovação da MP 671, que trata do refinanciamento dos clubes e virou lei: a Profut e comentou sobre a criação desta Liga, já para o primeiro semestre de 2016. “Desde o início da minha gestão, tenho defendido a criação de uma Liga. É claro que a Liga Sul-Minas-Rio é apenas um passo inicial. Tivemos a aprovação da MP que foi excelente. Agora estamos partindo para a criação das ligas que em um futuro próximo pode englobar outros estados e clubes do Brasil. Já é um passo para os clubes se reorganizarem, disputarem campeonatos mais competitivos e com isso termos um novo momento para o futebol”, declarou George Hilton.
 
Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam lembrou a importância de não esquecer os clubes de menor expressão: “Fica um caminho natural para a modernização do futebol. Os clubes de menor expressão não podem deixar de ser contemplados. Eles precisam estar inseridos no modelo, pois a maior parte do contingente de jogadores de futebol está nesses clubes”, destacou.
 
Alexandre Kalil não escondeu sua satisfação após a reunião com George Hilton: “Foi Uma conversa espetacular. Estamos fazendo uma coisa legal, inovadora. Isso junto ao Profut é um avanço para o futebol brasileiro. Nós recebemos apoio irrestrito do ministro. Pois há legalidade em todo esse processo. Saímos daqui com a certeza que em todos os âmbitos esportivo, legal e governamental, então é totalmente é viável. O ministro gosta da inovação, modernização do futebol. A liga está totalmente amparada pela lei”, vibrou. 
 
Em seguida, Kalil comentou que a criação da Liga não significa um abandono aos clubes de menor expressão: “Jamais vamos abandonar um time pequeno porque é o nosso celeiro. O que não pode é time pobre querer cuidar de time mais pobre ainda. Os ricos precisam cuidar dos pobres, mas fazendo com que eles se tornem ricos e não é isso que acontece hoje no futebol brasileiro”.
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Ministério do Esporte apresenta novos modelos de laudos para estádios de futebol

Arenas da Copa do Mundo servem de modelo para novos requisitos de segurança e conforto nos estádios. (Foto: Danilo Borges/ ME)Arenas da Copa do Mundo servem de modelo para novos requisitos de segurança e conforto nos estádios. (Foto: Danilo Borges/ ME)

O Ministério do Esporte apresentou nesta quinta-feira (22.10), em Brasília, os novos modelos de laudos técnicos para estádios de futebol que serão exigidos pelo Estatuto do Torcedor a partir de janeiro de 2016. A ação faz parte de uma série de medidas que será lançada até o final do ano para qualificar as arenas do país.

Desde 2013, esses laudos foram objetos de amplo estudo e atualização e contaram com uma rede de parceiros como a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia), Creas (Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia), Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e Ministério Público.

Durante evento, o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam apresentou nova portaria que consolida os requisitos mínimos dos laudos técnicos previstos no Decreto 6.795/2009, em substituição a Portaria nº 238/2010. "Estamos dando mais um importante passo rumo às melhorias em segurança e conforto ao torcedor nas arenas, durante as competições de futebol realizadas em todo território nacional”, disse.

O aprimoramento do uso dos estádios é uma etapa essencial para contribuir para o conforto, segurança e condições sanitárias e de higiene nos equipamentos esportivos. Os laudos exigidos são os seguintes: Segurança; Condições Sanitárias e de Higiene; Vistoria de Engenharia; Acessibilidade e Conforto; e Prevenção e Combate de Incêndio e Pânico. Existe ainda um quinto, que é o Laudo de Estabilidade Estrutural, que é exigido exclusivamente em condições excepcionais.

Para o secretário Rogério Hamam, a medida anunciada nesta quinta-feira vai qualificar o espetáculo e oferecer melhores condições para os frequentadores dos estádios. “O futebol é um patrimônio do brasileiro e queremos que os nossos estádios encontrem como referências as novas arenas construídas para a Copa do Mundo”, concluiu.

Rafael Brais

Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Gol relâmpago e belos lances marcam estreia do torneio de futebol nos JMPI

Edilson Butorekia, 15 anos, mostra habilidade e ajuda povo Bororo Boe a vencer por 7 a 2. (Foto: Roberto Castro/ ME)Edilson Butorekia, 15 anos, mostra habilidade e ajuda povo Bororo Boe a vencer por 7 a 2. (Foto: Roberto Castro/ ME)

O jovem Edilson Butorekia, 15 anos, escolheu a camisa 10. Ele precisou de apenas um minuto para mostrar ao mundo que é digno de usar o número que consagrou grandes craques do futebol mundial. Veloz e habilidoso, Edilson abriu o placar para o povo Bororo Boe contra o povo Assurini e escreveu, nesta quinta-feira (22.10), o seu nome nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, ao ser o primeiro jogador a balançar as redes na história da competição.

Nem o forte calor (39°C) no Estádio Nilton Santos, em Palmas, conseguiu parar Edilson. O indígena marcou mais dois gols e ajudou o povo Bororo Boe a vencer por 7 a 2 o jogo de estreia. “Estou muito emocionado e alegre por ter marcado o primeiro gol, que ficará marcado na história dos Jogos Mundiais”, disse, após a partida.

A equipe Bororo Boe treinou cinco meses na aldeia localizada no município de General Carneiro, no Mato Grosso, para os Jogos Mundiais. O evento prioriza as modalidades tradicionais, mas o futebol é uma referência muito forte, com a paixão compartilhada pelos indígenas, nacionais e internacionais.

“Eu sempre tive o sonho de ser um jogador de futebol e não tive, ainda, oportunidade. Eu batalho todos os dias para ver se eu entro em uma escolinha para conseguir uma vaga”, disse Edilson, revelando ser fã de Neymar, da seleção brasileira e do Barcelona. Além do futebol, o camisa 10 disputará em Palmas a prova de corrida de 8.000 metros, prova considerada de resistência.

Atualmente, a maioria dos povos indígenas no Brasil conta com o futebol como uma forma de lazer. A paixão pelo esporte também é compartilhada pelos estrangeiros. A delegação do Paraguai, por exemplo, veio para os Jogos em Palmas somente para participar do torneio de futebol.

O torneio de futebol dos Jogos Mundiais contou nesta quinta com a participação de 22 equipes masculinas e 18 femininas. Outro destaque do dia foi o confronto internacional entre o povo Kayapó Mebêndôkre, do Pará, contra a equipe do Panamá, no Estádio Nilton Santos. Os Kayapó mostraram superioridade em campo e venceram por 6 a 0.

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas - Futebol

Breno Barros, de Palmas (TO)
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla