Ministério do Esporte Fique por dentro
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

Yohansson Nascimento conquista a prata nos 200m T47 no Mundial Paralímpico de Atletismo

(Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)(Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)
A terça-feira (27.10) no Mundial Paralímpico de Atletismo, em Doha, no Catar, rendeu mais duas medalhas para o Brasil. Yohansson Nascimento e Marivana Oliveira somaram uma prata e um bronze, fazendo com que o país chegue a um total de 21 pódios na competição. São três ouros, nove pratas e nove bronzes. O Brasil segue na 10ª posição no quadro geral de medalhas.
 
Depois de faturar o ouro nos 200m T47, Yohansson ficou com a prata nos 100m. O brasileiro correu a prova em 10s99. Ele chegou próximo do campeão, o polonês Michael Derus, medalhista de ouro com 10s73. O chinês Hao Wang levou o bronze, com 11s06. Foi a oitava medalha de Yohansson em Campeonatos Mundiais. O atleta agora soma três ouros, três pratas e dois bronzes.
 
“Fiquei próximo dos meus melhores tempos. Eu esperava correr hoje em 10s80, 10s85, mas fiquei feliz, porque em Mundial o que vale mesmo é a medalha. Saio de cabeça erguida, porque levei duas medalhas em duas provas. Só tenho de dar continuidade ao trabalho”, avaliou Yohansson.
 
(Daniel Zappe/MPIX/CPB)(Daniel Zappe/MPIX/CPB)O outro pódio do dia foi inédito. Marivana Oliveira, de 25 anos, conquistou o bronze no arremesso de peso F35 em uma prova emocionante. A sul-africana Chenelle van Zyl fez um lançamento de 9,11m em sua última tentativa, ultrapassando a brasileira e tirando-a provisoriamente do pódio. Sob pressão, Marivana cresceu e fez um arremesso de 9,17m, sua melhor marca da carreira e novo recorde das Américas.
 
“Estava muito bem psicologicamente. Sabia o que eu tinha treinado. No último arremesso, fui para o tudo ou nada, e ainda bem que veio o tudo. Agradeço muito à minha treinadora por tudo que eu sou. Essa medalha também é dela”, dedicou a alagoana.
 
Terezinha fora da final dos 100m
O resultado mais surpreendente do dia foi nos 100m feminino da classe T11. Atual tricampeã mundial da prova, Terezinha Guilhermina não se classificou para a final. Com o tempo de 12s68, Terezinha não ficou entre as quatro que avançaram para a decisão. Ela não pôde correr com o seu guia habitual, Guilherme Santana, que se lesionou.
 
O Brasil terá duas atletas brigando por medalha: Jhulia Santos, que fez 12s66 na semifinal, e Jerusa Geber, classificada com 12s46, a melhor marca da carreira. O melhor tempo da semifinal ficou com a chinesa Liu Cuiqing. A atleta, que já conquistou os títulos dos 200m e dos 400m no Mundial, vai para a decisão como favorita. Cuiqing se classificou com o tempo de 12s27.
 
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Etnias estrangeiras têm contato com a canoagem indígena brasileira durante os JMPI

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

A canoagem indígena, utilizada pelas diferentes etnias nacionais como veículo de locomoção, é também o único esporte de identidade cultural do Brasil reconhecido oficialmente por uma entidade esportiva, no caso, a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa). Para aproximar os povos estrangeiros à cultura da modalidade, indígenas do México, Guiana Francesa, Colômbia, Finlândia, Nova Zelândia, Canadá, além de povos brasileiros sem tradição na prática, entraram na água e fizeram o reconhecimento do equipamento e do ribeirão Taquaruçu Grande, que receberá as competições na sexta-feira (30.10).

Foram fabricadas 20 canoas especialmente para as disputas dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, com 5,5 metros e aproximadamente 55kg, com tamanhos e pesos iguais. Para cada uma delas, a organização do evento fará a reposição ambiental de dez mudas de andirobeira. “Cada uma tem nome e pinturas próprias, para ter identidade única. Elas são joias e não haverá outras iguais. As canoas foram fabricadas por um conselho de nove engenheiros de povos diferentes, que projetaram o equipamento especialmente para os Jogos Mundiais”, explicou Carlos Gouveia, integrante do ITC (Comitê Intertribal).

Mas com quantos paus se faz uma canoa? O pesquisador Evaldo Malato explica que toda a construção é artesanal, com a derrubada da árvore, o corte, a retirada das medidas, a fase da queima – onde fica quase dois dias em cima do fogo –, até esculpir. O processo demora de 15 dias a um mês.

A canoa dos Jogos Mundiais foi fabricada com tronco de árvore da madeira de cedro-arana. O equipamento conta com selo verde, certificado pelo Ibama. “Quando os Jogos terminarem, dez canoas continuarão nas mãos da organização para que sejam utilizadas nas próximas edições do evento. Assim, não precisaremos derrubar novas árvores para fazer as canoas”, revelou Carlos Gouveia.

Fotos: Francisco Medeiros/ MEFotos: Francisco Medeiros/ ME

O pesquisador Malato acrescenta que a canoa é parte importante da cultura dos povos brasileiros. “Quando os portugueses chegaram ao Brasil já avistaram os indígenas em suas canoas. A canoa é o veículo de locomoção que supre as necessidades, como carregar compras e levar para outras comunidades”, disse.

Para alguns indígenas foi a primeira vez que experimentaram a canoa dos povos brasileiros. Os uruguaios, por exemplo, deixaram a água entrar diversas vezes, virando a canoa no rio. Durante o reconhecimento do equipamento, teve também representante de etnia brasileira que não tem tradição na prática, como o Jairton Kaingang do Paraná, 24 anos. “Quando fiquei sabendo que teria a prova da canoa, eu me inscrevi, pois nunca tinha entrado em uma canoa dessa, pequena. Temos na aldeia somente uma canoa grande”, afirmou.

Allan do Carmo (esq.) e Fernando Fernandes compartilham experiência em Palmas. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Allan do Carmo (esq.) e Fernando Fernandes compartilham experiência em Palmas. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Campeões na água

O tetracampeão mundial de paracanoagem Fernando Fernandes também apareceu nas margens do ribeirão Taquaruçu Grande. O atleta ficou fascinado ao observar como o esporte é tratado pelos indígenas. “Vim para cá para conhecer as raízes do meu esporte. Está sendo uma experiência fantástica. Na última semana passei cinco dias na aldeia do povo Javaé, em Tocantins. Foi uma troca de experiência incrível. Levei o meu caiaque e eles experimentaram e enfrentaram um pouco de dificuldade, porque é bem estreito. São esportes diferentes”, ressaltou.

Outro atleta que conferiu os preparativos para o início das disputas na água dos JMPI foi Allan do Carmo, recém chegado da última etapa da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas da Federação Internacional de Natação (FINA) de 2015, na qual garantiu o vice-campeonato da atual temporada.

Allan, campeão mundial em 2014, destacou a importância da realização da primeira edição mundial dos Jogos em solo brasileiro. “É muito bacana. A gente começou dos índios, principalmente lá na Bahia. É uma coisa forte para mim, que sou baiano. É a congregação, a união dos povos. É um feito importante, que a gente espera que tenha continuidade. Fico feliz por participar deste momento histórico. É onde tudo começou, todos nós somos indígenas”, afirmou.

O atleta olímpico valorizou ainda a oportunidade de entrar em contato com as raízes do seu esporte. “A maratona aquática vem muito disso aqui. Era o pessoal que saía para pescar, que saía para nadar. Depois vai virando esporte, a natação começa disso aqui. Realmente é a origem do meu esporte, vou estar compartilhando um pouquinho aqui com eles, ver como é que eles nadam”, disse.

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas - Canoagem

 

Breno Barros e Pedro Oliveira, de Palmas

Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Em São Paulo, Ministério do Esporte se reúne com clubes para debater Profut

(Rafael Brais/ME)(Rafael Brais/ME)
Com o objetivo de explicar as condições de adesão e benefícios da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (Profut), o secretário de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, realizou nesta terça-feira (27.10), em São Paulo, apresentação sobre o tema na Federação Paulista de Futebol (FPF). Participaram do encontro o vice-presidente da FPF, Fernando Solleiro; o consultor jurídico do Ministério do Esporte, Pitágoras Dytz; e representantes de dezenas de clubes de todas as divisões do futebol paulista. 
 
Em sua apresentação, Rogério Hamam tratou dos principais pontos  da nova lei, como contrapartidas, prazos, formas de adesão ao refinanciamento, gestão temerária e acesso a recursos do Governo Federal. De acordo com o secretário, o Profut traz uma nova realidade para o esporte mais popular do Brasil e possibilita aos clubes uma nova realidade. "Estamos buscando com esse novo modelo de gestão uma modernização dos clubes e do futebol", disse
 
A adesão ao Profut permite que os clubes possam voltar a receber verbas públicas para o trabalho social, base e infraestrutura, como a Lei de Incentivo ao Esporte, e gera economia na quitação dos passivos fiscais. "Essa lei não pode ser encarada apenas como um refinanciamento de dívidas, mas como um novo momento para o futebol brasileiro", afirmou.
 
Os clubes que aderirem ao Profut poderão quitar suas dívidas fiscais em até 20 anos, em condições especiais estabelecidas pela lei. A tolerância para financiar as dívidas gerou a imposição de contrapartidas, como transparência, gestão responsável e fairplay financeiro. "O remédio não tem que ser doce, mas eficiente", concluiu Hamam.
 
Rafael Brais, de São Paulo

Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Governo reafirma parceria com programa de atletas nas Forças Armadas

(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
Dono de 84 medalhas na sexta edição dos Jogos Mundiais Militares (JMM), finalizada no último dia 11, o Brasil comemorou a segunda colocação no quadro geral da competição, atrás apenas da Rússia. Nesta terça (27.10), 42 medalhistas visitaram o Palácio do Planalto e a presidenta Dilma Rousseff, representando os 282 brasileiros que competiram na República da Coreia.
 
No encontro, o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, reafirmou a parceria com o Ministério do Esporte e com os atletas militares, por meio do Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento (PAAR). “Vamos reassumir o compromisso de continuar apoiando o esporte nas Forças Armadas e reconhecendo esse esforço de todos os atletas”, disse.
 
A criação do programa, em 2008, permitiu que até mesmo atletas olímpicos pudessem ingressar nas Forças Armadas e, assim, integrar o quadro da delegação militar do país. Os competidores contam com os benefícios próprios da carreira, como soldo, 13º salário, plano de saúde, assistência médica e férias.
 
“Os atletas militares estão com um protagonismo importante nas disputas em âmbito sul-americano, pan-americano e mundial. É uma preparação e um estímulo também para o próximo ano”, afirmou o ministro do Esporte, George Hilton.
 
(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)Dos brasileiros que competiram na Coreia, 103 são contemplados com a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, e outros 39 recebem a Bolsa Pódio. Do total de 84 medalhas, 75 foram conquistadas por 91 bolsistas. A estimativa é de que até 100 atletas militares conquistem vaga nos Jogos Olímpicos Rio 2016 e que estejam na briga direta por até dez medalhas. No Pan de Toronto, 123 atletas militares estiveram na competição e foram responsáveis por 43% das medalhas conquistadas pelo Brasil.
 
De acordo com o chefe da delegação nos Jogos Mundiais Militares, brigadeiro Carlos Augusto Amaral, o Brasil seguiu o modelo de outros países para formatar o programa de incentivo ao ingresso de atletas no Exército, na Marinha e na Aeronáutica. “Dos 10 primeiros países em 2012, oito têm programas de atletas de alto rendimento. A gente se inspirou principalmente nos programas de França, Itália e Alemanha. Mais ou menos metade das medalhas desses países é conquistada por atletas militares, e a gente pretende a mesma coisa”, projetou.
 
“O ministério tem investido na reforma e ampliação de estruturas militares, dentro das unidades das Forças Armadas. Isso vai permitir também a criação de uma base da Rede Nacional de Treinamento. As Forças Armadas serão um grande parceiro na massificação do esporte em todo país”, completou George Hilton. Ao todo, a pasta está investindo R$ 123 milhões nas adaptações das unidades militares no Rio de Janeiro, que servirão para o treinamento de delegações durante os Jogos.
 
(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
 
Preparação olímpica
Após cumprimentar os atletas, a presidenta Dilma parabenizou as conquistas e ressaltou a relevância do evento às vésperas dos Jogos de 2016. “Essa competição é importante para o país e para todas as atividades esportivas, principalmente quando nós somos o país-sede, no ano que vem, das Olimpíadas e Paralimpíadas. Certamente poderemos ver esses atletas com medalhas no peito no ano que vem”, afirmou.
 
De acordo com o brigadeiro Amaral, adversários enfrentados pelos brasileiros neste mês serão reencontrados no Rio de Janeiro. “O nível foi altíssimo. Nossa meta era ficar entre os cinco primeiros, e terminar em segundo lugar superou nossas expectativas”, comemorou. “A Rússia realmente mostrou superioridade que temos que usar como inspiração para talvez incrementarmos o nosso programa para os Jogos de 2019”, acrescentou. Líder do quadro de medalhas, a equipe russa fechou a competição com 135 medalhas.
 
 
Ao lado dos companheiros de equipe Emerson Duarte e José Carlos Batista, o carioca Julio Almeida conquistou a medalha de ouro na pistola fogo central 25m do tiro esportivo. Militar de carreira, coronel da Força Aérea Brasileira e porta-bandeira na cerimônia de abertura dos Jogos, o atleta agora traça sua preparação para os Jogos Olímpicos. “Ano que vem vou disputar torneios na Europa e etapas da Copa do Mundo”, disse o dono de medalhas em mundiais e do ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, que agora busca a vaga para 2016.
 
No taekwondo, Venilton Teixeira (-58kg) ainda passará por duas seletivas nacionais para carimbar sua classificação para as Olimpíadas do Rio. Nessa preparação, ele comemorou a conquista do ouro na Coreia. “O nível estava forte. As três primeiras lutas foram fáceis para mim, mas a final foi com o atleta do Irã que foi campeão olímpico da juventude no ano passado. Eu estava perdendo e consegui virar no final. O nível dos atletas que competiram lá é o mesmo dos que estarão nas Olimpíadas”, destacou. O atleta de 20 anos ainda foi campeão do US Open e medalhista de bronze do Mundial deste ano.
 
Após a cerimônia no Palácio do Planalto, os medalhistas seguiram para o Ministério da Defesa, onde receberam uma homenagem do ministro Aldo Rebelo.
 
Ana Cláudia Felizola - brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Ministro George Hilton participa, em São Paulo, do lançamento do Pacto pelo Esporte

O ministro do Esporte, George Hilton, participa, nesta quarta-feira (28.10), em São Paulo, do lançamento do Pacto pelo Esporte – Pacto Setorial entre Empresas Patrocinadoras pela Integridade, Gestão e Transparência no Esporte Brasileiro.
 
O projeto é uma parceria entre empresas patrocinadoras, a ONG Atletas pelo Brasil – presidida pela ex-jogadora de vôlei Ana Moser e que conta com diversos nomes de destaque do esporte brasileiro entre seus associados –, o Instituto Ethos e o LIDE Esporte, com apoio do Mattos Filho Advogados. A iniciativa é um passo importante para melhorar a gestão e deixará um legado empresarial ao esporte brasileiro.
 
O Pacto Setorial pelo Esporte é privado, voluntário e autorregulado pelas empresas responsáveis por definir as suas cláusulas. O objetivo é apoiar a melhoria da gestão das entidades esportivas ao longo do tempo, gerar um ambiente de colaboração e confiança, estabelecer segurança para os patrocínios e definir regras claras e mecanismos para promover integridade, transparência e gestão eficiente.
 
A lista de empresas signatárias do pacto será divulgada durante o evento de lançamento, nesta quarta-feira.
 
» Lançamento do Pacto pelo Esporte
Data: 28 de outubro de 2015
Horário: 10h
Local: Complexo Cultural Aché – Antigo Instituto Tomie Ohtake
Endereço: Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 entrada pela Rua Coropés, 88 – Pinheiros – São Paulo
 
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
 

AGAFUC-RS é a grande campeã da Copa Caixa Loterias de Futebol de 5

Ricardinho, melhor jogador do mundo, foi o artilheiro da Copa Caixa Loterias. (Wander Roberto/Inovafoto/CBDV)Ricardinho, melhor jogador do mundo, foi o artilheiro da Copa Caixa Loterias. (Wander Roberto/Inovafoto/CBDV)
 
A AGAFUC-RS é a grande campeã da Copa Caixa Loterias de Futebol de 5. A equipe gaúcha venceu o ICB-BA por 1 x 0 e quebrou a hegemonia dos baianos que haviam vencido as seis últimas edições da principal competição do país. As equipes se enfrentaram neste domingo (25.10), na Escola de Educação Física do Exército, na Urca, no Rio de Janeiro.
 
Enquanto todas as atenções estavam voltadas para Ricardinho, do lado gaúcho, e Jefinho, do lado baiano, outro jogador apareceu para decidir o campeão brasileiro. Maurício Dumbo, um dos jogadores mais regulares da competição, defendeu, atacou e foi um leão em quadra. A boa exibição foi coroada com o gol do título, ainda no primeiro tempo.
 
(Wander Roberto/Inovafoto/CBDV)(Wander Roberto/Inovafoto/CBDV)O gol sofrido ainda na etapa inicial obrigou o ICB-BA a sair mais para o jogo. Jefinho e Gledson tiveram algumas oportunidades de empatar. Numa delas, o camisa 10 baiano acertou a trave. Mesmo com a pressão sofrida no segundo tempo, a AGAFUC-RS jogou com inteligência e conseguiu segurar o resultado que garantiu o primeiro título brasileiro da história da equipe.
 
Herói da conquista, Mauricio Dumbo foi eleito o melhor jogador da competição, além do angolano, o craque Ricardinho também recebeu um prêmio individual. O melhor jogador do mundo foi o artilheiro com 10 gols marcados. O troféu de melhor goleiro ficou com Vinícius da APADV-SP, que se destacou pelas grandes defesas.
 
Disputa do bronze
Após empatarem sem gols no tempo normal, a APACE-PB venceu a APADV-SP por 3 a 2 nos pênaltis. O espanhol Niño converteu a última cobrança que garantiu o terceiro lugar para a equipe paraibana.
 
A Copa é um evento realizado pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais, com patrocínio da Caixa Loterias, apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro, Ministério do Esporte, Exército Brasileiro e da Escola de Educação Física do Exército.
 
O Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), que recebeu as partidas, integra a Rede Nacional de Treinamento e recebeu R$ 20,4 milhões do Ministério do Esporte para reformas e aquisição de equipamentos.
 
O futebol de 5 conta com recursos do Plano Brasil Medalhas do governo federal que investe, anualmente, quase R$ 450 mil na seleção brasileira da modalidade, beneficiando os atletas com estrutura, participação em campeonatos, viagens e equipes multidisciplinares.
 
» Conheça mais sobre o futebol de 5 no vídeo abaixo:

 

Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Segundo dia de provas nos JMPI teve arco e flecha, corrida de 100m, cabo de força e futebol de cabeça

Futebol de cabeça é uma das modalidades de demonstração nos JMPI. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Futebol de cabeça é uma das modalidades de demonstração nos JMPI. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)
 
Arco e flecha, corrida de 100 metros e cabo de força foram as provas disputadas nesta segunda-feira (26.10) na Arena Verde, nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em Palmas. Guerreiros de povos Asurini, Kayapó Mebengokre, Pataxó e dos Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia e Filipinas, entre outros, participaram da celebração do esporte indígena.
 
O arco e flecha foi a primeira prova do dia. Oscar Figueroa, da Colômbia, mostrou a sua habilidade com a arma milenar. Na primeira vez no Brasil, o indígena do povo Yukpa mostrou alegria em poder conhecer e celebrar com outras culturas indígenas. “Estou muito feliz em participar dos Jogos. É especial poder mostrar a nossa cultura ao mundo”, disse.
 
Fotos: Ministério do EsporteFotos: Ministério do Esporte
 
Em seguida a arena foi transformada para receber a prova da corrida de 100 metros. A prova foi disputada com baterias de seis ou sete atletas. A primeira foi exclusiva das crianças indígenas, que percorreram os 100 metros mostrando que o esporte não tem idade. As provas foram disputadas por homens e mulheres guerreiras.
 
O cabo de força empolgou e ficou evidente que é uma das provas preferidas do público na arena de Palmas. Em menos de 40 segundos, os atletas do povo Kuikuro venceram os do Karajá na primeira disputa. “A prova foi muito fácil. Para conseguir vencer você tem que ficar, basicamente, preparado antes do apito inicial, respirar na hora certa e firmar os pés na areia”, explicou Pique Kuikuro.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Futebol de cabeça
O dia teve espaço também para um esporte de demonstração. O intercâmbio cultural foi feito com uma modalidade genuinamente brasileira e que muitos presentes queriam matar a curiosidade. Atletas internacionais experimentaram o futebol de cabeça, praticado nas aldeias de Mato Grosso.
 
Com uma bola feita de látex da mangabeira, a partida é disputada por dois times utilizando somente a cabeça para avançar a bola para o campo do adversário. Diferentemente do futebol tradicional, a modalidade não tem juiz, pois preza pela honestidade e respeito entre os jogadores.
 
No povo o esporte é jogado em chão batido. Pela primeira vez o futebol de cabeça foi apresentado durante os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas.
 

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas - 26.10

 

» Acompanhe a cobertura completa pelo site: www.jmpi2015.gov.br

Breno Barros, de Palmas

Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 

De volta das férias, Yane Marques inicia preparação no pentatlo moderno para os Jogos Olímpicos Rio 2016

Aos 31 anos, a pernambucana Yane Márcia Campos da Fonseca Marques, nascida na pequena Afogados da Ingazeira, uma cidadezinha do sertão pernambucano com cerca de 36 mil habitantes, é uma desbravadora.
 
Única representante do Brasil no pentatlo moderno nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 e Londres 2012, Yane fez história na Inglaterra há três anos quando subiu ao pódio para receber o bronze e se tornar a primeira e única medalhista olímpica do país na modalidade, entre homens e mulheres.
 
Este ano, Yane conquistou dois ótimos resultados. Em junho, faturou o bronze no Campeonato Mundial, em Berlim, quando assegurou a vaga para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Na sequência, em julho, faturou a medalha dourada nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, quando ratificou a vaga para 2016 por ser a melhor atleta da América do Sul na competição. Nos Jogos Mundiais Militares, na Coreia, por pouco não faturou mais um pódio, terminando em quarto lugar.
 
Esta semana, Yane Marques, contemplada com a Bolsa Pódio do governo federal, retorna aos treinos depois de um período de férias em Recife (PE). A partir de agora, o objetivo é um só: se preparar para competir no Rio de Janeiro, em agosto. “Resolvi tirar férias mais cedo para me preparar bem para 2016”, explica.
 
Yane ainda não tem o calendário do próximo ano definido, mas calcula que deverá voltar às competições em fevereiro, na Copa do Mundo. “Esse ano não tem mais competição”, diz, consciente de que os meses que terá pela frente serão importantes aliados.
 
“Eu não tenho como tirar um mês de férias, treinar uma semana e competir. Preciso de um período para trabalhar. Tenho que fazer a base, depois fazer o que a gente chama de período específico, que é quando intensificamos os treinos, e, então, fazer o polimento, que é baixar a intensidade para chegar bem na competição. É necessário tempo para fazer uma preparação bem feita”, detalha.
 
(Getty Images)(Getty Images)
 
Desafio
Yane já conquistou o sonho de qualquer atleta: subiu ao pódio nas principais competições de sua modalidade e tem guardada em casa uma medalha olímpica. São façanhas impressionantes, principalmente levando-se em conta que o pentatlo moderno está longe de ser um esporte popular no Brasil. A pernambucana sabe que construiu uma carreira vitoriosa. Mas agora se prepara para um desafio de peso no Rio de Janeiro, em 2016. Talvez o maior de sua vida. Afinal, para brilhar na primeira edição dos Jogos Olímpicos do Brasil, que também será a primeira de um país da América do Sul, Yane terá que quebrar um tabu do pentatlo moderno feminino.
 
Entre as mulheres, a disputa da modalidade em Jogos Olímpicos é recente. Elas entraram em cena apenas a partir de 2000, nos Jogos de Sydney. Desde então, nenhuma atleta conseguiu a proeza de repetir um pódio olímpico. Foram 12 medalhistas diferentes em quatro edições dos Jogos.
 
Para Yane, competir em casa torna o desafio ainda mais complicado. “Para mim, não é melhor. A pressão é muito maior”, afirma. “O problema, no caso do pentatlo, é que é um esporte muito pouco falado no Brasil. Quando eu fui medalhista em Londres, só eu e uma alemã tínhamos conseguido nos manter entre os top 10 nos últimos dois anos. Depois da medalha, uma repórter me perguntou como foi que eu me sentia com a surpresa da medalha. Para mim, não tinha sido uma surpresa. Eu era uma das 15 atletas que tinha chance de conquistar uma medalha e consegui”, recorda.  “E hoje, como eu já ganhei uma medalha de bronze, as pessoas criam uma expectativa grande. Acham que eu tenho que ganhar agora uma de prata ou de ouro. Se não conseguir, vem a frustração”.
 
Mas disputar os Jogos Olímpicos em casa também tem seus lados positivos. “Os benefícios são a torcida e o fato de competir em instalações que a gente já conhece. Em Deodoro (local das provas do pentatlo moderno nas Olimpíadas de 2016) já estamos acostumados. Não será um ambiente desconhecido”.
 
Para não se sentir pressionada por competir em casa, Yane já tem um plano traçado, o mesmo que funcionou em 2012. “Não espero conquistar uma outra medalha no Rio. O que eu espero é chegar lá em condições de fazer isso de novo, com foi em Londres”, diz.
 
Vagas
No pentatlo moderno, cada país pode ter até dois representantes, tanto na disputa masculina quanto feminina nos Jogos Olímpicos. O Brasil, por ser país sede, tem direito a uma vaga no masculino e uma vaga no feminino para 2016. Contudo, ao contrário de outras modalidades, a vaga já conquistada por Yane Marques não é cumulativa. Ou seja, não abriu ao país a possibilidade de que outra atleta ocupasse a vaga garantida ao país sede.
 
“Se ninguém se classificasse haveria uma seleção interna para ver quem ocuparia a vaga do país sede”, explica Yane. “Como conquistei a vaga no Mundial, garanti a representatividade do Brasil no feminino. No masculino, ainda não tem nenhum atleta garantido. Então, ainda vaga a regra de uma vaga para o país sede. Mas no feminino ela não vale mais”, detalhou.
 
Apesar disso, Yane acredita que o Brasil tem boas chances de ter duas atletas na disputa do pentatlo moderno feminino nos Jogos Olímpicos Rio 2016. “Tanto em Pequim quanto em Londres a gente, por muito pouco, não teve duas atletas. No feminino, acho que agora temos boas chances de levarmos duas atletas. Ainda tem as vagas que serão distribuídas na final da Copa do Mundo, no Mundial do ano que vem e também pelo ranking. E tanto a Larissa Lellys quanto a Priscila Oliveira têm chances”, afirma.
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Após recursos e eliminação, Brasil leva ouro, prata e dois bronzes no Mundial Paralímpico de Atletismo

(Daniel Zappe/MPIX/CPB)(Daniel Zappe/MPIX/CPB)
O Brasil conquistou mais quatro medalhas no Campeonato Mundial Paralímpico de Atletismo, em Doha, no Catar, nesta segunda-feira (26.10). Daniel Mendes foi ouro nos 400m T11, em uma prova polêmica e decidida nos recursos. Além dele, o país foi ao pódio com Kelly Peixoto, prata no arremesso de peso F41; com Renata Bazone, bronze nos 1.500m T11; e com Jonas Licurgo, bronze no lançamento de dardo F55. O Brasil está em 10º no quadro de medalhas, com três ouros, oito pratas e oito bronzes.
 
O número de medalhas poderia ser maior na segunda, já que Felipe Gomes venceu na pista os 400m T11. No entanto, após a prova, o brasileiro foi desclassificado por seu guia, Jorge Augusto, ter invadido a raia ao lado. Assim, o ouro foi para Daniel Mendes, que também levou um susto. As delegações da França e da Espanha entraram com recurso alegando ajuda irregular do guia do brasileiro, Heitor Sales. Em um primeiro momento, o pedido foi acatado e Daniel perdeu o ouro, mas a delegação brasileira recorreu e a medalha voltou.
 
“Fiquei triste pelo Felipe porque somos amigos, mas infelizmente ele foi desclassificado. Em seguida, nos preparávamos para o pódio e recebemos a notícia da nossa desclassificação após um recurso. Então bate uma angústia porque você não sabe o que aconteceu. Ainda bem que não havia fundamento no recurso contra nós. Só temos de aguardar a cerimônia agora, mas fico muito feliz”, disse o brasileiro.
 
No arremesso de peso, Kelly Peixoto alcançou a marca de 7,84m e ficou atrás apenas da tunisiana Raoua Tlili, campeã com 9,78m. Juntou-se a elas no pódio a australiana Claire Keefer, bronze com 7,62m. Com apenas 19 anos, Kelly comemorou a boa estreia em Mundiais e já projetou ir mais longe. “A prova estava muito difícil. Esperava ganhar medalha, mas não bater o recorde brasileiro. Agora, quero bater o recorde mundial nos Jogos Rio 2016. Vou treinar muito e focar no objetivo”, comentou.
 
Também em uma prova de campo, Jonas Licurgo subiu ao pódio no lançamento de dardo. O atleta da classe F55 registrou a marca de 30,56m para ficar com o bronze. Já Renata Bazone completou os 1.500m da classe T11 com 4min59s93, a melhor marca da carreira, que lhe rendeu a terceira posição.
 
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, Barcelona do Xingu encanta nos gramados

(Francisco Medeiros/ME)(Francisco Medeiros/ME)
No túnel que liga o vestiário ao campo do Estádio Nilton Santos, os jogadores entoam cânticos e danças tradicionais do povo Kamayurá e tentam intimidar os adversários com o uniforme que encanta os amantes do futebol mundial: o do Barcelona.
 
Se a equipe espanhola é uma potência no esporte mais popular do mundo, o time de Kamayurá é quem comanda no Parque Nacional do Xingu. O local conta com 16 povos com línguas diferentes. Antes de disputar os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, o Barcelona brasileiro conquistou o título do campeonato municipal indígena no Xingu.
 
“Fizemos o uniforme do Barcelona porque ele é um grande clube da Europa. Sempre estamos acompanhando a Liga dos Campeões e o campeonato espanhol, e gostamos muito do time”, diz Takumã, 27 anos, indígena do povo Kamayurá, do Alto-Xingu.
 
O brilho da equipe de Messi, Neymar e tantos outros craques inspira os indígenas de várias partes do Brasil. A primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas mostra bem isso. O futebol é a língua universal que é jogada por todos os integrantes dos 24 países que participam do evento.
 
 
Os indígenas deixam claro que o futebol não faz parte da cultura deles, mas isso não impede que povos de vários países o tenham adotado como esporte preferido e mais praticado nas aldeias.
 
“O futebol é outra cultura. Mas nós aprendemos e gostamos muito de jogar bola. Temos hoje 23 atletas aqui nos Jogos Mundiais. Treinamos todas as tardes na aldeia, onde temos dois times”, conta Takumã.
 
Segundo o indígena, que fala o Tupi-Guarani, sua equipe está sempre ganhando as competições locais. “Só na minha aldeia temos 29 troféus. Todo final de ano é disputado um campeonato que reúne as aldeias do Xingu”, ressalta.
 
Luciel Kamayurá, 28 anos, conta que a forma de jogar do Barcelona chamou a atenção dos indígenas. “Gostamos do toque de bola deles. Tentamos imitar o estilo de jogo e somos fãs do Messi, Neymar e o Suárez. Agora, estamos querendo fazer o nosso segundo uniforme do Barcelona, com a cor verde”, revela.
 
Breno Barros, de Palmas

Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Time masculino de ginástica artística conquista vaga inédita para o Rio 2016

(Ricardo Bufolin/CBG)(Ricardo Bufolin/CBG)
A ginástica brasileira conquistou um dos feitos mais importantes da história da modalidade: classificou uma equipe masculina completa para os Jogos Olímpicos pela primeira vez. A Seleção, composta por Arthur Nory, Arthur Zanetti, Caio Souza, Francisco Barretto Júnior, Lucas Bitencourt e Péricles Silva fez uma boa apresentação em todos os aparelhos e somou 349,057 pontos na fase classificatória do Mundial de Glasgow, na Escócia. Assim, além de estar garantida no Rio de Janeiro, em 2016, o que era o principal objetivo este ano, também passa para as finais do Mundial, marcada para a próxima quarta-feira (28).
 
O Brasil ficou com a sétima posição da qualificatória e, juntamente com Japão, China, Grã-Bretanha, Rússia, Estados Unidos, Suíça e Coreia do Sul, irá em busca de uma medalha. Porém, para o grupo, o mais importante foi cumprir o objetivo de colocar a equipe nos Jogos Olímpicos. Ter o direito de levar uma equipe completa significa aumentar as chances do Brasil de conquistar uma medalha olímpica, seja por equipe, no Individual Geral ou por aparelhos, já que haverá mais atletas competindo. O Brasil já possui o ouro de Arthur Zanetti nas argolas em 2012.
 
"Esse é o resultado de um grande trabalho que começou há alguns anos", afirmou o treinador chefe da Seleção, Renato Araújo. "É um momento histórico. Perseguimos isso há algum tempo. Batemos na trave no último ciclo, pois em Londres tivemos três atletas, mas não a equipe completa. Este é o melhor momento da Ginástica Artística Masculina do Brasil. Nossa classificatória veio de um Mundial com a presença dos melhores do planeta e isso é muito difícil."
 
(Ricardo Bufolin/CBG)(Ricardo Bufolin/CBG)Para o treinador, o resultado é uma mistura de entrosamento e estrutura. "Estamos trabalhando todos juntos já há algum tempo. Esses últimos dias, da aclimatação em Portugal para cá, foram os melhores de um Pré-Mundial que já vivi. Todos os atletas tiveram disciplina e tentaram fazer o melhor nos treinos. Fizemos tudo junto, como uma verdadeira equipe deve fazer. Foi perfeito", pontuou.
 
Passada a pressão de estar garantido nos Jogos, o Brasil já pode dar sequência à estratégia para conquistar bons resultados. "Temos, agora, pouco mais de nove meses para trabalhar focados nas Olimpíadas. Se não tivéssemos nos classificados, teríamos que nos organizar para o evento-teste e, só depois disso, começar a trabalhar para os Jogos. Acredito que podemos ter um resultado melhor em 2016 com essa preparação desde já", acrescentou o técnico.
 
Para completar, o País também busca o pódio mundial na barra fixa também pela primeira vez, com Arthur Nory Mariano, terceiro colocado nas classificatórias, e no Individual Geral com Nory e Lucas Bitencourt. Na fase preliminar, Nory foi o 11° colocado, com 88,182 na somatória dos aparelhos, e Lucas o 20°, 86,564.
 
"Nosso principal objetivo era classificar a equipe, mas estamos felizes por estarmos nessas duas finais. Nunca disputamos uma medalha na barra. Isso, mais uma vez, mostra a evolução da ginástica brasileira", concluiu Renato Araújo. O único revés nesse processo foi o campeão mundial e olímpico Arthur Zanetti, que acabou fora da final das argolas no Mundial, mas ele já tem vaga garantida no Rio. 
 
Para a presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Luciene Resende, esta é uma grande recompensa por todo o trabalho realizado. "Todos os ginastas, técnicos, árbitros e profissionais que trabalham com a ginástica no Brasil estão de parabéns pela dedicação e empenho em busca dessa conquista inédita. Temos que agradecer ao nosso patrocinador master, a Caixa Econômica Federal, ao Ministério do Esporte e ao Comitê Olímpico do Brasil pelo apoio de sempre, além de todos os colaboradores e admiradores da ginástica brasileira", resumiu.
 
Objetivo assegurado
Em visita do ministro do Esporte, George Hilton, a praças esportivas em São Caetano do Sul, Arthur Zanetti, havia falado à equipe de reportagem do portal que sua grande meta era levar a equipe brasileira aos Jogos do Rio-2016: "A preparação está boa. Estamos de olho no Mundial. A equipe não está definida, mas estou treinando duro, me aprimorando também em outros aparelhos para ajudar a equipe", declarou Zanetti, em 23 de setembro. 
 
Fonte: Confederação Brasileira de Ginástica
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
 
Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla