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Seleção Brasileira cumpre suas metas na 1ª etapa da Copa do Mundo de Ciclismo de Pista na Colômbia

(Divulgação/CBC)(Divulgação/CBC)
A seleção brasileira de ciclismo de pista fez sua parte e cumpriu suas metas na 1ª etapa da Copa do Mundo da disciplina, encerrada neste domingo (1º), em Cali, na Colômbia. O time ganhou experiência competindo ao lado das melhores equipes da atualidade e ainda conquistou pontos importantes no ranking internacional que leva aos Jogos Olímpicos de 2016. Integraram a equipe brasileira no evento Gideoni Monteiro, Flávio Cipriano, Kacio Fonseca e Hugo Osteti. 
 
"Foram três dias de competições muito intensos e difíceis, mas estamos muito contentes pois o grupo demonstrou que está evoluindo rapidamente e em breve estará brigando de igual para igual com as principais potencias mundiais. Voltamos para casa muito otimistas, mesmo não sendo como esperávamos, mas retornamos com mais experiência e o objetivo de conquistar pontos alcançado. Isso é muito importante não apenas para a próxima etapa da Copa do Mundo, que será em um mês na Nova Zelândia, mas principalmente para seguirmos confiantes por uma vaga na Rio 2016", destaca Emerson Silva, técnico da equipe.
 
No último dia de competições no velódromo Alcides Nieto Patiño, Gideoni Monteiro encarou uma disputa muito equilibrada na Omnium, uma das provas mais difíceis do ciclismo de pista, e terminou na 18ª colocação. Já Flávio Cipriano, que havia competido nas provas de Velocidade por Equipes e Keirin, mesmo com uma contratura muscular, voltou as pistas e conseguiu colocar o Brasil no 25º lugar na prova de Velocidade Individual.
 
A próxima etapa da Copa do Mundo de Ciclismo de Pista será entre os dias 5 e 6 de dezembro, na cidade de Cambridge, na Nova Zelândia. A terceira e última etapa da competição está agendada para os dias 16 e 17 de janeiro de 2016, em Hong Kong, na China. Antes partir para a Oceania, a seleção brasileira fará sua preparação no Centro de Treinamento da UCI, em Aigle, na Suíça. 
 
Ascom - Ministério do Esporte

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Os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas em imagens

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
A primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI) chegou ao fim neste sábado (31.10), mas as imagens do evento, que circularam pelo planeta, ficarão por muito tempo na memória dos participantes e do público. Marcada pela diversidade cultural, a competição foi muito além do campo esportivo. Ela foi feita de personagens, histórias, tradições, manifestações de arte, superação, alegria... que uniram povos de diversas partes do Brasil e do mundo.
 
 

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas - JMPI 2015

 
 
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Espírito de união toma conta da cerimônia de encerramento dos JMPI

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Após nove dias de duração, os primeiros Jogos Mundiais dos Povos Indígenas chegaram ao fim neste sábado (31.10). A cidade de Palmas parou para ver a cerimônia de encerramento do maior evento esportivo e cultural realizado na capital tocantinense até hoje. Os conceitos de celebração, integração, respeito, diversidade e paz nortearam os Jogos. O esporte foi o elo entre os indígenas de 24 etnias nacionais e de outros 23 países, que compartilharam este e outros múltiplos aspectos de suas culturas.
 

O articulador dos Jogos, o indígena Marcos Terena, aproveitou a ocasião da festa de encerramento para agradecer ao Ministério do Esporte, ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), ao governo de Tocantins e à prefeitura de Palmas, parceiros do Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC) na realização do torneio, além dos voluntários e do público em geral.
 
Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME
 
Com o lema dos Jogos na cabeça: “O importante não é competir e sim celebrar”, as delegações mostraram o espírito de união que tomou conta do evento. Elas foram chamadas uma a uma ao centro da Arena Verde, alternando entre uma etnia brasileira e outra estrangeira. Na entrada, o mestre de cerimônia contava ao público um pouco da história e dos costumes de cada uma delas, além de destacar a atividade esportiva e cultural que aquele povo realizou durante os JMPI.
 
As diferentes modalidades praticadas durante os Jogos revelaram suas raízes no modo de vida dos indígenas. Do meio de transporte à canoagem, da caça ao arco e flecha, ou ao arremesso de lança, além da corrida e da natação necessárias a diversas atividades cotidianas. Atletas olímpicos como Allan do Carmo, da maratona aquática, e Marcus Vinícius, do tiro com arco, e paralímpico, no caso do canoísta Fernando Fernandes, foram a Palmas conhecer as origens de seus esportes.
 
 
O caminho inverso também foi traçado. Esporte mais popular do planeta, a paixão pelo futebol não escapa aos indígenas. Houve ainda modalidades milenares, em alguns casos praticadas por apenas uma determinada etnia, que tiveram seu espaço para demonstrações. Pelota maia, pelota mixteca, bola de fogo, lutas corporais como o Huka Huka, futebol de cabeça e corrida de tora foram algumas das que despertaram a curiosidade do público. Os números finais apontaram que mais de 133 mil visitantes acompanharam os JMPI.
 
Bola de fogo foi apresentada durantes os JMPI e chamou a atenção do público. (Foto: Roberto Castro/ ME)Bola de fogo foi apresentada durantes os JMPI e chamou a atenção do público. (Foto: Roberto Castro/ ME)
 
Estrutura
O estádio Nilton Santos, o ribeirão Taquaruçú Grande e a Arena Verde foram os espaços destinados às competições, e no caso do último, também a apresentações culturais, como danças e shows de música, além das cerimônias de abertura e encerramento.
 
A Oca da Sabedoria abrigou debates com estudiosos de diversas áreas, indígenas, esportistas, atores, músicos e representantes do poder público. Foram abordadas questões indígenas como demarcação de terras, soberania alimentar, meio ambiente, sustentabilidade e direitos humanos.
 
Órgãos públicos e do terceiro setor ainda apoiaram iniciativas como cursos de informática na Oca Digital, a feira de artesanato, que teve 166.980 visitas e gerou mais de R$ 656 mil em vendas, e a Feira Nacional de Agricultura Tradicional Indígena, instalada na Vila dos Jogos, e com estandes para a comercialização de produtos da agricultura familiar e do extrativismo sustentável.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Os Jogos ainda contaram com a mesma estrutura de outros grandes eventos sediados pelo Brasil, como a Copa do Mundo de 2014. Foi montado para a operação de segurança um Centro Integrado de Comando e Controle fixo e outro móvel e utilizada uma Plataforma de Observação Elevada. Para garantir a proteção e promoção dos direitos humanos foram instalados na estrutura do evento espaços para a identificação de casos de violações e encaminhamento das denúncias.
 
A estrutura de saúde teve três postos, sendo duas unidades básicas e uma avançada, além de um Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (CIOCS) para monitoramento das ocorrências e assistência a população. O Ministério da Saúde repassou R$ 463 mil à Secretaria Municipal de Saúde de Palmas, para apoio no custeio de medicamentos, insumos estratégicos, profissionais, ambulâncias e outras unidades de suporte básico.
 
Com todo este aparato montado, os I JMPI deixam um legado para a cidade de Palmas, que ganhou em visibilidade e teve um movimento econômico extra, com uma injeção de aproximadamente R$ 2,5 milhões.
 

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas - Encerramento

 
Celebração
Dos Pataxós da Bahia aos Maoris da Nova Zelândia, todos participaram do momento final dos JMPI. A seu modo, eles mostraram ao mundo a importância do povo indígena e a força da cultura representada nos trajes, pinturas, cocares, adereços, música e outras manifestações.
 
A importância do fogo foi destacada com o acendimento da pira e com a entrada dos indígenas da etnia Terena, de Mato Grosso. Naquele momento, o público que lotou as arquibancadas da Arena Verde recebe uma mensagem: o locutor pede a todos que deixem seus corações incendiarem de amor, força e paz.
 
Uma cascata de fogos invade o céu de Palmas e um texto aparece: “Novas sementes foram plantadas em Palmas. Nós fizemos história e uma nova jornada nos espera no Canadá: os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas 2017”. 
 

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas

 
 
Cleide Passos, de Palmas

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JMPI supera expectativas e recebe mais de 104 mil visitantes em Palmas

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
A primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI) registrou 104.856 visitas até esta sexta-feira (30.10), o que corresponde a uma média de 13 mil pessoas diariamente. Entre sábado (24.10) e ontem, período em que foram realizadas as atividades esportivas e culturais na Arena Verde, o número alcançou 99,4 mil, o que significa uma média de visitas superior a 14 mil por dia.
 
Somente a Arena Verde, local de provas esportivas e apresentações culturais, recebeu nos últimos sete dias 51.492 visitantes, numa média de 7,3 mil pessoas por dia. A maior movimentação nos JMPI foi na sexta (30.10), com 20,7 mil visitantes. Já o público recorde da Arena Verde foi registrado na quinta-feira (29.10), com 9,4 mil espectadores.
 
“A nossa expectativa no começo do projeto era atingir 100 mil pessoas durante o evento. Já ultrapassamos esse número. O público chegou aqui e ficou maravilhado com a feira de artesanato, a Oca da Sabedoria e os esportes. Incluímos também o papel da imprensa internacional que cobriu o evento e os cerca de 1,7 mil indígenas que participaram dos Jogos”, analisou Luiz Lobo, diretor executivo do Comitê Organizador do JMPI 2015.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
A primeira edição dos Jogos Mundiais contou com a presença de 1.129 indígenas nacionais de 24 etnias, além de 566 indígenas internacionais da Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Estados Unidos, Etiópia, Filipinas, Finlândia, Gâmbia, Guatemala, Guiana Francesa, México, Mongólia, Nicarágua, Nova Zelândia, Panamá, Paquistão, Paraguai, Peru, Rússia e Uruguai.
 
Para o ministro do Esporte, George Hilton, o resultado mostra que a cidade se preparou para receber os estrangeiros e os turistas de todo o país durante o evento. “Acertamos pela escolha da cidade de Palmas, que une o pantanal ao norte do país, onde existe a maior concentração de comunidades indígenas. A presença da presidenta Dilma Rousseff na abertura dos Jogos mostra que o governo apoiou a realização do evento desde o começo. Foi uma parceria que deu certo”, disse.
 
Marcos Terena, presidente do Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC), acrescentou que os números indicam que a missão foi cumprida. “Os Jogos atenderam totalmente as nossas expectativas como indígena. Nós deixamos um grande legado patrimonial, cultural e desportivo para a cidade de Palmas. Além dos recursos econômicos trazidos pelos estrangeiros durante os nove dias em Palmas e a geração de empregos na cidade”, analisou.
 
Fotos: Francisco Medeiros e Roberto Castro/ MEFotos: Francisco Medeiros e Roberto Castro/ ME
 
O evento ganhou a atenção do mundo, com cerca de 300 jornalistas credenciados, de 21 países, como Itália, França, China, Chile, Inglaterra, EUA, Alemanha, Japão, México, entre outros.
 
Para o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, o projeto dos Jogos foi executado com perfeição. “Superou todas as expectativas. Precisávamos colocar Palmas de maneira positiva nas primeiras páginas de todo o mundo”, disse ao acrescentar que foram injetados até agora na economia local aproximadamente R$ 2,5 milhões.
 
“Deixamos um legado bacana, com um histórico de evento que demonstrou para o mundo que o Brasil é capaz de realizar. Depois da Copa do Mundo, e no caminho para receber a Olimpíada, fazer um evento desse porte nos deixa mais preparado para realizar outros grandes eventos”, finalizou Lobo.
 

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas

 
 
Breno Barros e Cynthia Ribeiro, de Palmas

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Na água, na rua, no campo, confira um balanço das finais dos JMPI

O último dia de competições dos Jogos Mundiais Indígenas reservou disputas nas águas, nas ruas de Palmas e na Arena Verde, com provas de canoagem e corrida. Na sexta-feira (30.10) haviam sido definidas as finais do futebol e da natação. Confira como foram as decisões:
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Canoagem
O Ribeirão Taquaruçú Grande recebeu neste sábado (31.10) as semifinais e a final da canoagem. Após cinco baterias preliminares, seis etnias se classificaram para a decisão: Cocama (Colômbia), Emberá e Wounaan (ambas do Panamá), Kamayurá e Riksbaktsa, as duas de Mato Grosso, e Matis, do Amazonas.
 
Em prova acirrada, os Emberá cruzaram a linha de chegada em primeiro, seguidos de seus conterrâneos Wounaan e do povo Kamayurá. Tripulante da canoa campeã, Clímaco Tojirama comemorou bastante o título.
 
“Estamos muito satisfeitos por ter vencido na canoagem. Parabenizo o Brasil que nos trouxe até aqui e felicito a nossos outros companheiros do Panamá, que chegaram em segundo. No dia de hoje, dou graças por ter aberto uma porta aqui no Brasil. Seguimos em frente, lutando para representar nosso país”, afirmou.
 
Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
Natação
Na natação masculina, 68 atletas tiveram que completar um percurso de 500m. Ao final, o guerreiro Joprytohahke, do povo Gavião, cruzou a linha de chegada na primeira colocação, com o tempo de 5min39s. O segundo colocado foi Otu Kuikuro, com 5min40s, seguindo por Joilson Rikbaktsa, com 5min42s.
 
A bateria feminina mostrou que o domínio da prova estava nas braçadas do povo Gavião. Com 55 participantes, a natação entre as mulheres foi vencida por Amkrokwyi Gavião, em 7min09s, também no percurso de 500m. O segundo lugar também ficou com os Gavião, com a guerreira Tukwêre cruzando a linha de chegada em 7min16s. O terceiro posto foi da panamenha Mitzany Conde, com 7min19s.
 
“Foi uma prova cansativa, mas estou muito feliz em ter levado a vitória para a minha aldeia. Quero agradecer aos parentes que vieram assistir e que me deram força para chegar à frente”, disse a guerreira vencedora do povo Gavião.
 
Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
Futebol
A torcida brasileira encheu o Estádio Nilton Santos para apoiar os dois times do povo Xerente, que representaram o país nas decisões do torneio de futebol masculino e feminino. A emoção foi ainda maior porque os títulos foram definidos nos pênaltis: o Canadá ganhou entre as mulheres, enquanto os Xerente venceram a Bolívia entre os homens.
 
As finais foram disputadas em dois tempos de 40 minutos. A primeira partida da noite desta sexta-feira (30.10) foi o confronto feminino entre as Xerente e o Canadá. O jogo ficou empatado em 0x0 no tempo regulamentar. Nos pênaltis, a seleção feminina de futebol canadense levou o título ao anotar 3x1.
 
No masculino o povo Xerente mostrou a força do jogo indígena do país do futebol. Após empate por 2x2 no tempo regulamentar contra a equipe da Bolívia, os brasileiros garantiram o título com uma vitória por 3x2 nos pênaltis.
 
Fotos: Francisco Medeiros/ MEFotos: Francisco Medeiros/ ME
 
Corrida
Com os pés descalços, sandálias ou tênis. A diversidade de indígenas que percorreram a prova de corrida de rua também era vista na forma como cada povo encarou a competição. Cerca de 500 atletas, entre homens e mulheres, de diferentes etnias, correram por Palmas na manhã deste sábado (31.10).
 
O percurso foi de 8,4 km, que iniciou e se encerrou na arena central dos Jogos. Demorou 29 minutos para que o primeiro atleta cruzasse a linha de chegada, o canadense Rilee Emmitt. O povo mexicano também fez a festa na prova masculina. Mateo Gonzalez e Silvino Cubesare chegaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente.
 
“Eu adorei participar dos Jogos Mundiais. É uma oportunidade conhecer povos de diferentes países. Pude apresentar e celebrar a vida, além de ficar muito feliz com a minha participação na corrida. Vou voltar para minha casa contente”, disse Emmitt.
 
A festa continuou na prova das mulheres. A peruana Pillar Villogas chegou na frente, seguida pela canadense Lannie Houk e pela brasileira Rayani, do povo Karajá.
 
Fotos: Francisco Medeiros e Roberto Castro/ MEFotos: Francisco Medeiros e Roberto Castro/ ME
 

» Confira o álbum completo de fotos (com opção de download em alta resolução)

» Acompanhe a cobertura completa pelo site: www.jmpi2015.gov.br

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas

 
Breno Barros, Emília Andrade e Pedro Ramos, de Palmas

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Canadá será a próxima sede dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em 2017

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME
 
O Canadá será a sede da 2ª edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em 2017. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira (30.10), pelo presidente do Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC), Marcos Terena.
 
Na presença de líderes indígenas de 24 etnias brasileiras e de outras 23 nações estrangeiras, Terena passou o bastão para Willie Little Child, líder indígena do Canadá. A cidade e a data onde serão realizados os Jogos serão definidas em uma próxima reunião.
 
Diante de uma plateia ansiosa, Marcos Terena, ao lado do indígena Paulinho Paiakã, também informou as decisões tomadas em reuniões com as lideranças: a realização dos Jogos Mundiais Indígenas de dois em dois anos, com o apoio da mesma equipe que ajudou a organizar a primeira edição, e a criação do Conselho Internacional dos Jogos, com sede no Brasil.
 
Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME
 
Muito emocionado Little Child falou para os indígenas: “Em 1977, nas terras do povo Sami já havia a intenção de fazer os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. Um líder espiritual me deu uma missão especial. Nós levamos 38 anos para vir ao Brasil realizar esse sonho e levar os Jogos para o Canadá. Agradeço a todos os povos indígenas do Brasil por dar prosseguimento ao sonho desse líder espiritual. Temos a flecha dada por esse líder”, afirmou.
 
“Os Jogos Mundiais Indígenas são uma celebração da vida que acontece por meio de nossas culturas e tradições. Muito obrigado a todos vocês por compartilharem um pouco de sua cultura conosco. Isso tudo representa uma vitória na vida. Mostra nossos cantos, danças e tradições”, continuou Little Child.
 
“Eu volto para casa para pedir permissão aos anciãos e a meu povo. Primeiro vamos fazer uma cerimônia sagrada, depois dessa permissão vou convidar todos vocês para participar dos Jogos Mundiais Indígenas no Canadá. Sei que terei o apoio dos meus irmãos dos Estados Unidos, então vamos poder receber vocês com todo o respeito e carinho, como vocês nos receberam”, prometeu o canadense.
 
Willie Little Child participou de todo o processo de realização dos Jogos deste ano. Em novembro de 2013, esteve na edição nacional dos Jogos Indígenas, em Cuiabá, quando o Brasil foi escolhido para ser a sede da primeira edição do Mundial. Ele também esteve presente na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, quando o líder brasileiro Marcos Terena falou sobre os Jogos, e no lançamento dos Jogos Mundiais, em evento realizado no estádio Mané Garrincha, em Brasília.
 
Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME
 
Agradecimentos
Com a Oca da Sabedoria lotada de indígenas, vestidos com seus trajes típicos, as mulheres representantes de etnias brasileiras e povos internacionais enfeitavam o palco e agradeciam a realização e participação nos Jogos Mundiais, além da receptividade que tiveram em Palmas.
 
A cerimônia terminou com o convite do mestre de cerimônia do México chamando a todos para a grande festa de encerramento dos JMPI 2015 a ser realizada às 18h (19h de Brasília) na Arena Verde, na Vila dos Jogos.
 
Cleide Passos, de Palmas

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Vídeo: Confira o dia de competições aquáticas nos JMPI 2015

Com direito a muito sol e, depois, chuva, a manhã desta sexta-feira (30.10) dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas foi dedicada aos esportes aquáticos. As provas de natação e canoagem foram disputadas no ribeirão Taquaruçu Grande. A forte chuva no final da manhã interrompeu as regatas de canoagem e as finais tiveram que ser transferidas para a manhã deste sábado (31.10).
 
A primeira prova do dia foi a natação masculina. Os 68 atletas tiveram que nadar um percurso de 500m. Ao final, o guerreiro Joprytohahke, do povo Gavião, cruzou a linha de chegada na primeira colocação, com o tempo de 5min39s. O segundo colocado foi Otu Kuikuro, com 5min40s, seguindo por Joilson Rikbaktsa, com 5min42s.
 
Fotos: Francisco Medeiros e Roberto Castro/ MEFotos: Francisco Medeiros e Roberto Castro/ ME
 
A bateria feminina mostrou que o domínio da prova estava nas braçadas do povo Gavião. Com 55 participantes, a natação entre as mulheres foi vencida por Amkrokwyi Gavião, em 7min09s, também no percurso de 500m. O segundo lugar também ficou com os Gavião, com a guerreira Tukwêre cruzando a linha de chegada em 7min16s. O terceiro posto foi da panamenha Mitzany Conde, com 7min19s.
 
“Foi uma prova cansativa, mas estou muito feliz em ter levado a vitória para a minha aldeia. Quero agradecer aos parentes que vieram assistir e que me deram força para chegar à frente”, disse a guerreira vencedora do povo Gavião.
 
 
Canoagem
A manhã também teve provas da fase classificatória da canoagem tradicional. Porém, com a chegada da chuva, raios e trovões, as disputaram foram adiadas. As 20 canoas foram especialmente fabricadas para as disputas dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. Elas têm 5,5 metros e aproximadamente 55 quilos.
 
Para cada uma delas, a organização do evento fará a reposição ambiental de dez mudas de andirobeira. A canoa dos Jogos Mundiais foi fabricada com tronco de árvore da madeira de cedro-arana. O equipamento conta com selo verde, certificado pelo Ibama.
 
Breno Barros, de Palmas

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Modalidades menos conhecidas chamam a atenção nos Jogos Mundiais Indígenas

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
O público que acompanha os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em Palmas, descobriu mais um esporte milenar, mas pouco conhecido e que chama a atenção. Depois do futebol de cabeça, da pelota maia, da pelota mixteca, da corrida de tora, de lutas como o Huka Huka, foi a vez de a "bola de fogo" ser apresentada. Originário do México, o esporte conta com mais de 3,5 mil anos e proporciona um show de imagens e emoção.
 
A modalidade é jogada com uma bola em chamas. Nos povos antigos, a bola de fogo era mais que uma prática física. Ela servia para se comunicar com os deuses e celebrar a vida, além de homenagear os mortos.
 
A partida foi apresentada na Arena Verde por duas equipes de três jogadores, uma com o uniforme vermelho, com os guerreiros do sol, e a outra na cor azul, com os guerreiros da lua.
 
Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME
 
Os primeiros vestígios do esporte foram encontrado no sítio arqueológico El Opeño, em Jacona, Michoacán, como explica José Luis, presidente da associação do estado de Purépecha. “Em Michoacán existe 60 povos originários e um deles é o Purépecha. A partida surge de uma tradição que fala sobre o confronto entre a lua e o sol. Na batalha, às vezes ganha a lua e outras vezes o sol”, disse.
 
A partida é disputada com um taco e conta, geralmente, com cinco jogadores em cada time. O objetivo é fazer a bola ultrapassar a linha de fundo do campo adversário. “É uma modalidade muito competitiva, com golpes e velocidade. O jogo representa a partida entre a vida e a morte. Por isso temos os guerreiros do sol, em vermelho, e os guerreiros da lua, em azul”, acrescentou Noel Velazquez, um dos atletas que apresentou a modalidade.
 
Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME
 
As demonstrações de jogos nativos, que em alguns casos são praticados por apenas uma determinada etnia, despertaram a curiosidade do público.
 
Confira outros exemplos:
 
Futebol de cabeça
Na língua original do povo Paresi, de Mato Grosso, o esporte se chama Xikunahity (pronuncia-se Zikunariti). É disputado por duas equipes que podem possuir oito, dez ou mais atletas, e um capitão. É realizada em campo de terra batida, para que a bola ganhe impulso. Nos JMPI, os guerreiros Paresi fizeram uma demonstração na areia e até convidaram indígenas de etnias estrangeiras para disputar alguns lances. A bola é feita de látex de mangabeira. Diferente do futebol, no Xikunahity não existe gol e a modalidade é jogada apenas com a cabeça. As equipes pontuam quando os adversários não conseguem devolver a bola para o campo do adversário.
 
O Huka Huka teve seu espaço para demonstrações na Arena Verde. (Foto: Roberto Castro/ME)O Huka Huka teve seu espaço para demonstrações na Arena Verde. (Foto: Roberto Castro/ME)
 
Huka Huka
É praticada pelos guerreiros Kuikuro do alto Xingu, no Pará. Na competição, dois guerreiros entram em luta corporal, sendo que o vencedor é o que conseguir pegar na perna do seu oponente ou derrubá-lo. Participaram das apresentações os povos Kuikuro e kaigang, sendo que os primeiros venceram a competição.
 
Ronkran
Espécie de hóquei (esporte originariamente jogado no gelo, no qual os jogadores utilizam um taco para movimentar a "bola"). Na Aldeia dos Kaiapó, do estado do Pará, os participantes usam como bola o coco de babaçu e tacos de madeira. A bola fica no centro até a primeira rebatida, iniciando o jogo. O ponto é marcado quando os jogadores ultrapassam a linha de fundo.
 
Pelota Maia também foi apresentada ao público. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Pelota Maia também foi apresentada ao público. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)
 
Pelota maia
Jogo rápido que exige habilidade e força. Datada de 1.250 a.C, a pelota maia é uma das modalidades esportivas mais antigas do mundo. Os jogadores são divididos em duas equipes e podem golpear a bola com antebraço, ombro, quadril e costas. O objetivo é passar a bola por dentro de um arco, fixado no alto de uma parede. Deve-se manter a bola em movimento e quicando, para arremessá-la. Além dos Maias, a pelota era disputada por Olmecas, Zapotecas, Astecas, Toltecas e outras civilizações que habitaram a Meso-América pré-colombiana, do México até a Costa Rica.
 
 
Breno Barros, de Palmas

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Com investimentos do Ministério, Brasileiro Feminino de Futsal começa na próxima semana em Goiânia

 
Foto: CBDUFoto: CBDU
 
O calendário esportivo nacional terá uma novidade a partir do dia 05 de novembro, quando será realizada a cerimônia de abertura do I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal. São 27 equipes, uma por Unidade da Federação, brigando pelo título que será decidido no dia 12 do mesmo mês. Com sede em Goiânia, a realização do torneio só foi possível graças a um investimento de R$ 1,59 milhão do Ministério do Esporte. O estado de Goiás ficou responsável pela logística do evento, que conta com a coordenação técnica da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS).
 
Para a coordenadora de futebol feminino do Ministério do Esporte, Michael Jackson, a iniciativa também servirá para fortalecer as equipes e a seleção da modalidade de campo. “Do futsal, também podemos tirar meninas para jogar o futebol de campo. Uma modalidade anda ao lado da outra. Por isso, uma Secretaria de Futebol tem que enxergar o esporte em todas as suas variantes”, explicou a ex-jogadora da seleção brasileira.
 
E o objetivo é aumentar o leque de opções para as meninas que queiram se dedicar ao futebol em suas diversas formas. “Vamos nos preparando para subir um degrau da cada vez, com qualidade. Mas, no futuro queremos dar apoio a outras modalidades, como o futevôlei, o futebol de areia, o futebol de 5 e de 7 (ambas modalidades paralímpicas)”, completou Michael.
 
Com histórico de formação de grandes craques para o futebol de campo masculino, a coordenadora espera que o futsal também sirva de base para revelar talentos no feminino e que o Brasileiro se fixe no calendário nacional. “Com certeza, o futsal também vai servir para isso. Fica mais fácil uma menina sair do futsal e ir para o campo. Esse é o primeiro Brasileiro e esperamos que ele entre no calendário da confederação todos os anos. Temos que levar oportunidades para todo o país”, opinou.
 
Categoria não vai faltar no torneio: a seleção brasileira feminina de futsal faturou os cinco Mundiais disputados até hoje. E a expectativa das atletas também é buscar uma vaga na equipe nacional que embarca para a Guatemala, sede da sexta edição do Mundial, que será realizado de 23 a 29 de novembro. Todas serão observadas de perto pelo atual técnico, Wilson Sabóia, que também treina o Unifor, equipe representante do Ceará. Nas próximas semanas, o comandante deve anunciar a convocação do grupo.
 
Seleção brasileira feminina de futsal venceu todos os cinco Mundiais disputados até hojeSeleção brasileira feminina de futsal venceu todos os cinco Mundiais disputados até hoje
 
Formato
As equipes que disputarão o I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal foram selecionadas com base no ranking que leva em conta a pontuação dos últimos três anos, sendo uma representante por Unidade da Federação.
 
Os 27 times foram divididos em nove grupos. Na primeira fase, as equipes jogam entre si dentro da chave. Classificam-se o primeiro colocado de cada grupo e os sete melhores segundos para a fase de oitavas de final. A disputa segue com formato de jogo único eliminatório até a decisão.
 
A cerimônia de abertura será no dia 5 de novembro, às 19h, no SESI Clube Antônio Ferreira Pacheco, e contará com o desfile das equipes e atrações culturais. O local receberá todas as partidas da competição, que tem entrada gratuita, mas o torcedor poderá contribuir com 1Kg de alimento não perecível para campanha que será feita para arrecadar donativos. São esperadas quase 500 pessoas, entre atletas e comissão técnica.
 
Gabriel Fialho

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“Primeira Libertadores feminina fora do país fortalece futebol na América do Sul”, diz Michael Jackson

Colombianas do Formas Íntimas estreiam com goleada histórica. (Foto: Divulgação Conmebol)Colombianas do Formas Íntimas estreiam com goleada histórica. (Foto: Divulgação Conmebol)
 
A 7ª edição da Taça Libertadores de futebol feminino é a primeira disputada fora do Brasil. A Colômbia mostrou interesse em receber o torneio em 2015 e ganhou o direito de organizar a competição que vai até o dia 08 de novembro. Para a coordenadora da modalidade no Ministério do Esporte, Michael Jackson, a iniciativa é benéfica para o crescimento do futebol feminino na América do Sul.
 
“No ano passado, esteve em São José (cidade do interior de São Paulo, sede da Libertadores de 2014) um representante da federação colombiana, que fez o pedido e disse que o país estava interessado em realizar o torneio. Para o futebol feminino é uma excelente iniciativa. Prova que estamos evoluindo e tendo em outros países o fortalecimento do futebol feminino”, comentou.
 
Somente entre 2012 e 2014, o Ministério do Esporte investiu R$ 1,8 milhão para organizar a Libertadores no país. Recursos que envolveram, por exemplo, custeio de transporte e hospedagem.
 
Ex-jogadora da seleção brasileira, Michael Jackson é cautelosa na hora de apontar algum favorito ao título. Ela sabe que a rivalidade e o crescimento da competitividade entre os times dos países vizinhos, além do fator “casa” em favor das colombianas, podem surpreender as equipes brasileiras, que venceram seis das sete finais do torneio.
 
“Acredito que não haja favoritos. No futebol a gente não ganha por antecipação. Às vezes a gente pensa que tem um bom time, mas na hora do jogo é outra coisa. Pela evolução da Libertadores, não dá para indicar um campeão”, comentou.
 
Ferroviária (acima) e Colo-Colo do Chile começaram bem e golearam na estreia. (Fotos: Divulgação Conmebol)Ferroviária (acima) e Colo-Colo do Chile começaram bem e golearam na estreia. (Fotos: Divulgação Conmebol)
 
Estreias
A primeira rodada dos três grupos da Libertadores 2015 reservou uma chuva de gols para os torcedores: foram 28 bolas na rede em seis partidas, média de 4,6 por jogo.
 
Jogando em casa, as colombianas do Formas Íntimas massacraram as bolivianas do San Martin de Porre por 9x1. Destaque para a camisa 10, Catalina Usme, autora de quatro tentos. Pela mesma chave, as chilenas do Colo-Colo confirmaram o favoritismo e fizeram 4x0 no Universitário do Peru.
 
Catalina Usme fez quatro e divide a artilharia com a brasileira Adriane dos Santos da Ferroviária. (Foto: Divulgação Conmebol)Catalina Usme fez quatro e divide a artilharia com a brasileira Adriane dos Santos da Ferroviária. (Foto: Divulgação Conmebol)
 
No Grupo B, as brasileiras do Ferroviária (SP) começaram bem e golearam por 5x0 as equatorianas do Espuce. Adriane dos Santos foi o nome do jogo ao marcar quatro vezes e se igualar a Usme na artilharia do torneio. Juliana Santos fez o outro da equipe paulista, enquanto a goleira Amanda de Souza ainda defendeu um pênalti das equatorianas.
 
A outra partida da chave foi bastante movimentada. As uruguaias do Colón foram para o intervalo com vantagem de 2x0 sobre o UAI Urquiza da Argentina. No entanto, no início da segunda etapa, Paula Ugarte marcou três gols e colocou as argentinas em vantagem.  O Colón ainda empatou o jogo, mas com um gol de pênalti, o UAI Urquiza fez 4x3.
 
Pelo Grupo A, dois empates deixaram a tabela em igualdade. O São José (SP), atual bicampeão da Libertadores, empatou por 1x1 com o Estudiantes de Guárico da Venezuela. As brasileiras foram para o intervalo perdendo, mas Renata Fernandes empatou no fim da partida. Já no confronto entre Real Pasión, da Colômbia, e o Cerro Porteño, do Paraguai, o placar não saiu do zero.
 
Maior campeão da Libertadores, com três canecos, São José (SP) empata no primeiro jogo. (Foto: Divulgação Conmebol)Maior campeão da Libertadores, com três canecos, São José (SP) empata no primeiro jogo. (Foto: Divulgação Conmebol)
 
Formato
São 12 equipes - as 10 campeãs nacionais da América do Sul, mais uma equipe do país-sede e a atual campeã do continente – divididas em três grupos. Para a semifinal se classificam as primeiras colocadas de cada chave, mais o melhor segundo colocado.
 
O São José é o maior campeão do torneio (2011, 2013 e 2014), seguido pelo Santos (2009 e 2010) e o Colo-Colo (2012).
 
Grupo A
São José (Brasil)
Real Pasión (Colômbia)
Cerro Porteño (Paraguai)
Estudiantes de Guárico (Venezuela)
 
Grupo B
UAI Urquiza (Argentina)
Ferroviária (Brasil)
Espuce (Equador)
Colón (Uruguai)
 
Grupo C
Formas Íntimas (Colômbia)
Colo-Colo (Chile)
Universitário de Deportes (Peru)
San Martín de Porres (Bolívia)
 
Gabriel Fialho

Ascom - Ministério do Esporte
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Pista de atletismo da UFGRS está em fase final de construção

(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
Atletas e estudantes de educação física gaúchos contarão, em breve, com mais um local de ponta para seus treinamentos e aperfeiçoamentos. A obra da pista de atletismo do Campus Olímpico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) deve começar a receber o piso em novembro e estará totalmente pronta para uso a partir de fevereiro de 2016. A instalação, que estará apta a receber certificação da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), teve financiamento de R$ 7,5 milhões do Ministério do Esporte. O ministro George Hilton visitou a UFRGS na manhã desta quinta-feira (29.10), antes de participar da reunião de preparação para o Revezamento da Tocha Olímpica no estado.
 
A pista para iniciação esportiva e para treinamento de alto rendimento. A Universidade está finalizando parcerias com a Federação de Atletismo do Estado do Rio Grande do Sul e com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) para a realização de treinos e competições no local. A pista integrará a Rede Nacional de Treinamento, que o Ministério do Esporte está constituindo em todo o país.
 
(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)Após conhecer o local da pista, o ministro observou in loco o trabalho dos profissionais e estudantes do Laboratório de Pesquisa do Exercício (Lapex), que, em 2011 e 2012, recebeu um total de R$ 1,5 milhão em investimento federal para compra e manutenção de equipamentos e ampliação do programa de bolsas.
 
“Cerca de 80% dos equipamentos do laboratório foram adquiridos com verba do Ministério do Esporte. Isso alavancou nosso desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão”, explicou a professora Flávia Gomes Martinez, diretora do Lapex. “Temos a segurança de dizer que nosso laboratório é um dos mais equipados do mundo. Aqui podemos fazer avaliação de atletas, indicação de performances, prevenção de lesões, iniciativas para melhoras dos treinamentos. Com esses investimentos, pudemos extrapolar os muros da universidade e chegar a federações e confederações esportivas, a preparadores físicos e a atletas amadores e de alta performance de diversas modalidades, como atletismo, triatlo, ciclismo, natação, basquete, remo, canoagem, judô, ginástica, vôlei, rúgbi, pólo aquático e esportes de aventura”, acrescentou a professora.
 
Abelardo Mendes Jr - brasil2016.gov.br, de Porto Alegre
Ascom - Ministério do Esporte
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