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Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Membros do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem tomam posse em cerimônia no Ministério do Esporte

Em cerimônia realizada nesta quarta-feira (14.12), na sede do Ministério do Esporte, em Brasília, os nove membros do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem tomaram posse. Fernanda Bini, Luísa Parente, Marcel de Souza, Luciano Hostins, Guilherme da Silva, Gustavo Delbin, Humberto de Moura, Tatiana Nunes e Eduardo de Rose foram os escolhidos pela Comissão Nacional de Atletas (CNA), confederações esportivas e Ministério do Esporte.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Aprovados na 35ª reunião do Conselho Nacional do Esporte (CNE), em 28 de novembro, os integrantes foram empossados pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, em cerimônia que contou ainda com a participação do secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Rogério Sampaio, do secretário executivo do Ministério do Esporte, Fernando Avelino, do secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Leandro Cruz, e do secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento, Luiz Lima.

Luciano Hostins e Leonardo Picciani. Foto: Francisco Medeiros/MELuciano Hostins e Leonardo Picciani. Foto: Francisco Medeiros/ME

Após a solenidade, os nove membros se reuniram na própria sede do ministério para definir o nome do presidente do tribunal. O escolhido, por meio de votação, foi Luciano Hostins. Os membros do tribunal têm mandato de três anos, com a possibilidade de recondução por um período igual.

Com a nomeação dos membros do Tribunal Antidopagem e a realização da primeira reunião, a expectativa é de que, nos próximos dias, a Agência Mundial Antidopagem (Wada, na sigla em inglês) declare o Brasil em conformidade com seu código mundial, levantando a suspensão anunciada no mês passado, durante encontro do Conselho de Fundação da entidade, em Glasgow (Escócia).

O ministro Leonardo Picciani elogiou a formação do tribunal e disse acreditar que se trata de um passo importante no combate ao doping no país: "A evolução do controle de dopagem é um legado dos Jogos Rio 2016. Iniciamos uma página fundamental para o esporte brasileiro".

"Estou feliz com a configuração do tribunal, particularmente com a participação da Luísa Parente e do Marcel, ex-atletas", destacou o secretário nacional da ABCD, Rogério Sampaio, referindo-se à ex-ginasta e ao ex-jogador de basquete da seleção brasileira.

"Temos advogados, médicos do esporte e, principalmente, atletas, o mais importante em um grupo que vai julgar outros atletas", acrescentou Eduardo de Rose, membro do tribunal. Um dos maiores especialistas do país no combate ao doping, De Rose será homenageado nesta quinta-feira (15.12), em Porto Alegre. Ele receberá o título de Professor Emérito da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança (Esefid) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

» Presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem: “Queremos levar tranquilidade ao atleta”

 

Justiça Desportiva Antidopagem

Criada pela lei 13.322/2016, a Justiça Desportiva Antidopagem (JAD) é formada por um Tribunal e por uma Procuradoria. Ambos os órgãos são dotados de autonomia e independência para o julgamento das violações às regras antidopagens. Com a JAD, o Brasil entra em conformidade com a convenção assinada com a Unesco por diversos países no compromisso de criar tribunais únicos para tratar de casos de doping.

O Tribunal e seus nove membros têm competência para julgar apenas os casos referentes à dopagem, ou seja, não substituem os tribunais de Justiça Desportiva das confederações brasileiras.

 

Galeria de fotos

Ascom - Ministério do Esporte

APFut realiza encontro com clubes e mira padronização de balanços

Debater temas contábeis com as entidades que aderiram ao Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro). Esse foi o principal objetivo do encontro realizado pelo Ministério do Esporte nesta terça-feira (13.12), no Rio de Janeiro, que reuniu representantes de clubes e membros do CFC (Conselho Federal de Contabilidade) e do Ibracon (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil). Um dos principais assuntos em discussão foi a padronização de algumas normas exigidas pelo Profut, como, por exemplo, a elaboração dos balanços financeiros dos clubes.Rafael Brais/MERafael Brais/ME

O presidente da APFut (Autoridade Pública de Governança do Futebol), Luiz Mello, iniciou a reunião explicando a formação do quadro de funcionários da entidade, que buscou profissionais com vasta experiência na área econômica e de fiscalização. Em seguida, Mello solicitou o registro em ata de menção de pesar da morte de Carlos Alberto Torres e da tragédia envolvendo o avião da Chapecoense. No início dos trabalhos técnicos, o presidente da APFut detalhou a programação do dia e reforçou a importância de os clubes seguirem a legislação. "Esse encontro é um primeiro passo para regulamentar a APFut. Quando você faz uma padronização, você consegue analisar os clubes sob uma mesma ótica. É um primeiro passo de muitos outros que APFut vai dar", explicou.

Mello destacou também a presença qualificada no evento, incluindo representantes dos principais times das séries A e B. "Convidamos todos os clubes que aderiram ao Profut, com foco na área financeira contábil. É uma reunião técnica com contadores e diretores financeiros. A ideia é que se discutam pontos que possam ter uma interpretação diferente por parte de alguns clubes", detalhou. "E, para ajudar a tirar as dúvidas, trouxemos o Conselho Federal de Contabilidade e o Ibracon".

No cargo há cerca de três meses, Luiz Mello falou também sobre a importância da similaridade entre as contabilidades das entidades. "A partir do momento em que você tem todo mundo sob as mesmas normas contábeis, os clubes podem publicar seus balanços com as melhores práticas possíveis. E a gente consegue realizar análise sob o mesmo prisma", explanou.

Para o contador-geral do Vasco da Gama, Miguel Vaz, o Profut é uma iniciativa importantíssima para a organização do futebol como um todo, assim como as propostas para a padronização de documentação contábil. "A lei cria responsabilidades e melhora, profissionaliza, a atuação de aéreas dentro do clube", disse. "E quando se padroniza (o balanço), as ações dos clubes ficam mais transparentes", emendou.

Raio x - um ano de Profut
137 entidades esportivas de 22 estados aderiram
17 clubes da Série A
14 da Série B
6 da Série C
13 da Série D
5 Federações de Futebol
1 Confederação
81 entidades esportivas em geral

Rafael Brais, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte

Imperatriz (MA) inaugura complexo esportivo e Praça da Juventude

Piscina olímpica, quadra poliesportiva com arquibancada, pista de cooper, rampa de skate, campo de futebol society, academia de saúde e um espaço de convivência. A lista compõe a estrutura do Complexo Esportivo Barjonas Lobão e da Praça da Juventude, inaugurados nesta terça-feira (13.12), em Imperatriz, no Maranhão.Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME

Resultado de uma soma de investimentos federais, emendas parlamentares e contrapartidas do município que chegam a quase R$ 5 milhões, a instalação é a mais completa do interior do estado e se encaixa nos conceitos da Rede Nacional de Treinamento, que pretende interligar equipamentos, garantir que a prática esportiva seja disseminada em todas as regiões e revelar talentos.

“Um dos grandes fatos de 2016 foi o sucesso dos Jogos Olímpicos no Brasil, que deixaram legados, e um deles é levar o esporte, o desejo das pessoas de praticarem o esporte, aos quatro cantos do país. É isso que esse trabalho da prefeitura de Imperatriz em parceria com o Ministério do Esporte vai permitir”, afirmou o ministro do Esporte, Leonardo Picciani. “A ideia é que as pessoas, adultos, jovens, crianças, idosos, possam ter uma área de prática de esporte, e quem sabe não se encontre aqui um grande talento”, completou.

“Aqui vai ser um fator determinante no esporte de Imperatriz. Quem sabe com isso a gente possa ter, em 2020 ou um pouco mais adiante, atletas de Imperatriz nas Olimpíadas”, comentou o prefeito da cidade maranhense, Sebastião Madeira.

Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME

Segundo informações da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos da Prefeitura de Imperatriz, a Praça da Juventude recebeu R$ 1,6 milhão em investimentos. A piscina de 50m e a estrutura em seu entorno contou com R$ 550 mil. A quadra poliesportiva teve repasse de R$ 238 mil. A Academia da Saúde, por sua vez, demandou R$ 180 mil. Complementam os investimentos a construção da área externa de pista de caminhada, uma área administrativa do complexo e a implementação do sistema de iluminação pública.

Gustavo Cunha - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Ministro do Esporte dá posse aos membros da Comissão do Tribunal Desportivo Antidopagem

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, dará posse, nesta quarta-feira (14/12), às 10h30, aos membros da Comissão do Tribunal Desportivo Antidopagem. A solenidade acontecerá no auditório do ministério, em Brasília (DF), e contará com a presença de representantes da comunidade esportiva nacional.
Serão empossados os seguintes membros:

I - Pelo Poder Executivo:
a) Humberto Fernandes de Moura;
b) Tatiana Mesquita Nunes e
c) Eduardo Henrique de Rose.

II - Pelas Entidades de Administração do Desporto;
a) Luciano Henrique Alvim Battistoti Hostins;
b) Guilherme Faria da Silva e
c) Gustavo Normanton Delbin.

III - Pelas Entidades Sindicais dos Atletas;
a) Fernanda Bazanelli Bini;
b) Luísa Parente Ribeiro de Carvalho e
c) Marcel Ramon Ponickwar de Souza.

Os membros indicados pelos atletas e pelas entidades esportivas foram aprovados na 35ª reunião do Conselho Nacional do Esporte (CNE). O mandato terá a duração de três anos, permitida uma recondução por igual período.

A Justiça Desportiva Antidopagem (JAD), formada por um Tribunal e uma Procuradoria, foi criada pela Lei 13.322/2016. Os dois órgãos são dotados de autonomia e independência para o julgamento das violações às regras antidopagem e das infrações, bem como a homologação de decisões estrangeiras. Com a criação da Justiça Desportiva Antidopagem, o Brasil estará em conformidade com uma convenção assinada na Unesco por diversos países, que se comprometeram a criar tribunais únicos para cuidar dos casos de violações às regras de controle de dopagem. A JAD não substituirá os tribunais de justiça desportiva das confederações. O Tribunal tem competência apenas para o julgamento dos casos referentes à dopagem.

Posse dos membros da Comissão do Tribunal Desportivo Antidopagem
Horário: 10h30
Local: Auditório do Ministério do Esporte (SIG Quadra 04 lote 83 – térreo – Brasília, DF)
Data: 14.12.2016

Mais informações:

Assessoria de Comunicação Social do Ministério do Esporte
Tel.: (61) 3217-1875 

 

Para ministro do Esporte, integração de estruturas esportivas de alto rendimento é próximo desafio

A integração de estruturas esportivas consolidadas em todo o país para receber atletas de alto rendimento em um amplo leque de modalidades é a prioridade de gestão do governo federal para o início do ciclo olímpico rumo a Tóquio 2020. O ministro do do Esporte, Leonardo Picciani, reforçou esse conceito nesta segunda-feira (12.12), no Rio de Janeiro, durante a sexta edição do Encontro Nacional de Editores, Colunistas, Repórteres e Blogueiros (Enecob).

"O Brasil tem hoje uma rede de alto rendimento, com equipamentos de excelência por todas as regiões. Ela precisa funcionar de forma integrada e é isso que estamos buscando fazer", disse o ministro. Picciani afirmou ainda que tudo o que foi feito para o ciclo Rio 2016 resultará em melhorias permanentes. "Tenho convicção de que o Brasil terá em Tóquio 2020 um melhor resultado que no Rio, que já foi extraordinário e o melhor da nossa história em Jogos Olímpicos", afirmou.

Foto: Rafael Brais/Ministério do EsporteFoto: Rafael Brais/Ministério do Esporte

O Enecob é realizado anualmente e reúne jornalistas, autoridades políticas, esportistas e empresários de todas as regiões com o objetivo de debater temas relevantes. Picciani destacou o sucesso do Brasil como sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que tirou os "pontos de interrogação" que persistiam para algumas pessoas sobre a capacidade do país em sediar megaeventos.

Neste ano, o evento tratou do legado esportivo dos Jogos Rio 2016 e contou com a presença de personalidades do esporte, como a campeã olímpica Rafaela Silva, do judô; a medalhista de bronze na maratona aquática, Poliana Okimoto; a medalhista de prata e bronze no vôlei de praia, Adriana Samuel; e o pioneiro do jiu jitsu no Brasil, Robson Gracie.

Selos

O ministro participou também do relançamento simbólico dos selos dos Jogos Rio 2016. Ao lado de Poliana Okimoto e Robson Gracie, ele obliterou as peças que trazem as imagens da tocha e dos ingressos das cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos.

Ascom - Ministério do Esporte

Em sua quinta edição, Seminário Nacional de Torcidas Organizadas homenageia a Chapecoense

O 5º Seminário Nacional de Torcidas Organizadas, promovido pelo Ministério do Esporte em parceria com a Associação Nacional de Torcidas Organizadas (Anatorg), teve início neste sábado (10.12), no Rio de Janeiro, com homenagens às vítimas da queda do avião da Chapecoense. O encontro, que termina neste domingo (11.12), também debateu direitos e deveres das associações e o relacionamento com entidades públicas, principalmente com as forças de segurança.

Torcidas vestem a mesma camisa para homenagear a Chapecoense durante o seminário (Foto: Rafael Brais/ME)Torcidas vestem a mesma camisa para homenagear a Chapecoense durante o seminário (Foto: Rafael Brais/ME)

Além de torcedores de vários estados brasileiros, participaram do seminário o presidente da APFut (Autoridade Pública de Governança do Futebol), Luiz Mello; o diretor de competições da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), Marcelo Vianna; o coordenador de Políticas Públicas de Juventude do Governo do Estado do Ceará, David Barros; e representantes do Instituto Nacional do Torcedor (INT).

 Os torcedores presentes ao auditório da Ferj, local do evento, puderam tratar de assuntos como segurança e organização para jogos, direitos de defesa e o estatuto do torcedor, projetos sociais e a participação das mulheres nas torcidas. O presidente da APFut, Luiz Mello, esteve pela primeira vez no seminário e elogiou o espaço de discussão, que, segundo ele, possibilita o compartilhamento de ideiais e  experiências. “Encontros como esses são muito interessantes pois reúnem várias torcidas com opiniões diferentes que, juntas, propõem soluções. Iniciativas como essas fazem com que o futebol possa alcançar todo o seu potencial”, disse Mello.

Em sua apresentação, Mello destacou a importância do Profut para o fortalecimento do futebol, que vai beneficiar todo o setor. “Tenho certeza que todos aqui querem o melhor para os seus clubes e a APFut pode auxiliar nesse novo momento do futebol brasileiro”, afirmou. “A fiscalização dos clubes que aderiram ao Profut vai criar uma nova gestão, mais transparente e democrática, e isso vai reverberar em todos os atores, inclusive nas torcidas”, completou.

Para o presidente da Anatorg, André Azevedo, a edição deste ano é um pouco diferente das outras já realizadas e privilegia a participação dos torcedores, que têm mais espaço para expor problemas e alinhar ações. “Optamos por centralizar as discussões mais com as torcidas e menos com os poderes públicos. Esse seminário é da torcida para a torcida. Vamos discutir ações para 2017”, detalhou. 

#ForçaChape

O evento prestou homenagens às vítimas da queda da aeronave da Chapecoense no final de novembro. Presente na plateia, o torcedor do time catarinense, Fernando Cásper, recebeu das mãos do vice-presidente da Anatorg, Flávio Martins, uma camiseta com a hashtag #forçachape. Nos telões foram exibidas imagens das manifestações de carinho de torcedores pelo Brasil e pelo mundo.

Em seguida, no centro do auditório, representantes das torcidas, todos com camisetas personalizadas, se reuniram e entoaram o já famoso “vamo, vamo Chapê”. “Tudo o que aconteceu nos últimos dias nos permitiu uma reflexão. Em 25 anos nessa área, nunca tinha visto um movimento como o que aconteceu para homenagear a Chapecoense. Foi uma mobilização mundial”, afirmou Martins, conhecido como Frajola.

Vindo de Chapecó e morador das proximidades da Arena Condá, Fernando Cásper é integrante da Torcida Jovem e acompanha os jogos da Chape desde menino. Ele relatou a sua relação com o time da sua cidade e o quão surpreso ficou com a homenagem que recebeu no seminário.

“Lá todo mundo se conhece, tem um clima familiar e eu sempre encontro os jogadores nas ruas, supermercado ou na praça brincando com os filhos”, comentou, referindo-se a Chapecó, município catarinense de cerca de 200 mil habitantes. “Não imaginava isso (a homenagem). Foi legal demais, uma emoção muito grande. Chorei pra caramba”, relatou.

Rafael Brais – Ascom/ME

Petrúcio Ferreira e Silvânia Costa levam o Prêmio Paralímpicos

Carro-chefe da melhor participação brasileira na história dos Jogos Paralímpicos, o atletismo ficou com os dois principais prêmios da noite de homenagens realizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) nesta quarta-feira (7.12) no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro. O velocista Petrúcio Ferreira e a saltadora Silvânia Costa foram eleitos, por voto popular, os melhores atletas de 2016.

Fotos: Alaor Filho/CPB e Danilo Borges/brasil2016.gov.brFotos: Alaor Filho/CPB e Danilo Borges/brasil2016.gov.br

Petrúcio concorria com o multimedalhista da natação Daniel Dias e com Jefinho, um dos artilheiros do futebol de cinco na campanha que rendeu à equipe nacional o tetracampeonato paralímpico. Silvânia tinha como "rivais" Shirlene Coelho, campeã paralímpica no arremesso de dardo na Rio 2016, e Evani Calado, da equipe de ouro da bocha.

O paraibano, em apenas dois anos de carreira, já foi campeão paralímpico dos 100m nos Jogos Rio 2016 (com direito à quebra do recorde mundial com 10s57 e é o atual recordista mundial dos 100m e nos 200m na categoria T47, para atletas com amputação nos membros superiores. Bastante emocionado, ele teve de respirar fundo duas vezes para conseguir discursar.

"Estou feliz demais por voltar a Rio com mais essa conquista. Desde que comecei eu queria representar minha bandeira. E tive esse sonho realizado em casa, no Rio. Saio com a sensação de dever cumprido. Gostaria de agradecer a meu treinador, que está comigo desde o início. Não só ele, mas todos os treinadores são fundamentais para essas conquistas", afirmou o velocista.

Silvânia, que já havia recebido o prêmio de melhor do ano em 2015, é a atual recordista mundial do salto em distância e faturou o ouro nos Jogos Rio 2016. "Não vou citar nomes porque sempre esqueço alguém, mas só em palavras. Os sentimentos por todos estão em meu coração. Eu só quero dizer que em 2016 tive todos os sonhos realizados. Recorde brasileiro, recorde das Américas, ouro no Rio e mais esse prêmio. O que mais me motiva e incentiva é a companhia dos amigos, patrocinadores, do Ministério do Esporte e do Comitê Paralímpico Brasileiro. Todos me deram força e motivação. Que venha Tóquio, 2020, no Japão", disse a atleta, que compete na categoria F11, para deficientes visuais. 

A cerimônia, que também premiou os melhores atletas em cada uma das modalidades, além de técnicos e revelações, também reservou espaço para duas homenagens especiais. O nadador Clodoaldo Silva, que encerrou a carreira nos Jogos Rio 2016, recebeu o Troféu Aldo Miccolis, reservado a personalidades que contribuem para o desenvolvimento do esporte paralímpico. Clodoaldo acumulou 14 pódios paralímpicos entre os Jogos de Sydney, em 2000, e os do Rio, em 2016. E, no último ato do evento, a ex-atleta Márcia Malsar recebeu de presente a tocha paralímpica. Com um ouro, duas pratas e um bronze no atletismo entre os Jogos de 1984 e 1988, a atleta chamou a atenção do mundo na Cerimônia de Abertura dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 ao cair, se levantar e ir até o fim na condução da fase final do revezamento da tocha, já dentro do Maracanã.

"Aquela cena da Márcia deu um nó na garganta de todos. Emocionou o mundo inteiro. Mas ela saiu daquela cerimônia sem a tocha. Estamos aqui corrigindo esse erro em nome de todos os atletas à mais digna representante de uma geração que não tinha as condições que hoje os atletas paralímpicos têm", afirmou o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons. "Muita gente acha que a gente não é capaz, mas nós somos capazes, sim. Lutem por isso", afirmou Márcia. 

Relembre as conquistas brasileiras nos Jogos Paralímpicos Rio 2016Relembre as conquistas brasileiras nos Jogos Paralímpicos Rio 2016

Referência

Para o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, a homenagem aos atletas paralímpicos é ainda mais justa diante da campanha histórica do Brasil nos Jogos Rio 2016. "O esporte paralímpico brasileiro comemora o extraordinário que obteve no Rio 2016 homenageando a todos os que obtiveram grandes resultados e os que foram fundamentais para esse desempenho. É um prêmio que dignifica, honra e reforça o compromisso de todos nós com o desenvolvimento dos atletas e do desporto paralímpico". 

No Rio 2016, a delegação nacional conquistou 72 medalhas (14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes) em 13 modalidades (sete a mais do que nos Jogos de Londres-2012). Noventa e três recordes pessoais, 35 recordes das Américas, 10 recordes paralímpicos e cinco recordes mundiais foram batidos pelos atletas brasileiros. Enquanto 42 atletas foram medalhistas em Londres 2012, 113 subiram ao pódio no Rio. Destes, 15 tinham menos de 23 anos. O Brasil terminou a competição na oitava colocação no quadro geral de medalhas.

Participaram do processo de escolha dos melhores atletas de cada modalidade integrantes da diretoria do CPB, da chefia técnica do Comitê e das confederações esportivas.


Confira a lista completa dos vencedores

Atletismo – Petrúcio Ferreira
Data e local de nascimento: 07/10/1997, São José do Brejo do Cruz/PB
Classe: T47
Principais conquistas em 2016: ouro nos 100m, prata nos 400m e no revezamento 4x100m nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Petrúcio é um fenômeno das pistas. O atleta sofreu um acidente com uma máquina de moer capim aos dois anos e perdeu parte do braço esquerdo. Petrúcio gostava de jogar futsal e sempre foi muito rápido. A velocidade chamou a atenção de um treinador. O paraibano, em apenas dois anos de carreira, já foi campeão paralímpico dos 100m nos Jogos Rio 2016 (com direito à quebra do recorde mundial com o tempo de 10s57). Hoje é o atual recordista mundial dos 100m e nos 200m.

Basquete em cadeira de rodas – Marcos Cândido Sanches da Silva
Data e local de nascimento: 20/07/1982, Belo Horizonte/MG
Classe: 3.0
Principais conquistas em 2016: ouro no Campeonato Sul-Americano e no Campeonato Paulista; 5º lugar nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Marcos foi atropelado aos onze anos e teve suas duas pernas amputadas. No processo de reabilitação, conheceu o basquete em cadeira de rodas. Um ano depois, ingressou de vez na modalidade e evoluiu ao longo do tempo. Em 2016, conquistou o 5º lugar nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 com a Seleção Brasileira. Além disso, conquistou o tetracampeonato no Campeonato Sul-Americano. No Campeonato Paulista, o mineiro foi o cestinha do torneio pelo seu clube.

Bocha – Evani Calado
Data e local de nascimento: 29/11/1989, Garanhuns/PE
Classe: BC3
Principal conquista em 2016: ouro por equipe nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Evani teve paralisia cerebral causada por falta de oxigênio na hora do parto. Com 20 anos e cursando o primeiro semestre de Publicidade e Propaganda, a atleta conheceu a bocha em um projeto da universidade. Depois disso, foi crescendo e construindo seu espaço dentro da modalidade em âmbito nacional. Em 2016, se consagrou campeã paralímpica por equipe na classe BC3.

Canoagem – Caio Ribeiro
Data e local de nascimento: 17/02/1986, Rio de Janeiro/RJ
Classe: KL3
Principal conquista em 2016: bronze nos 200m nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Caio sempre esteve ligado ao esporte. Antes de sofrer um acidente de moto que resultou na amputação de uma perna, já havia participado de competições de atletismo e jogado futebol profissional na América do Norte. Em 2016, o canoísta entrou para a história da modalidade ao conquistar a primeira medalha do país em Paralimpíadas. O atleta chegou em 3º na prova do caiaque 200m KL3.

Ciclismo – Lauro Chaman
Data e local de nascimento: 25/06/1987, Araraquara/SP
Classe: C5
Principais conquistas em 2016: prata na prova de resistência e bronze no contrarrelógio nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; ouro na prova de resistência e no contrarrelógio na Copa do Mundo da Bélgica
Lauro nasceu com o pé esquerdo virado para trás. O atleta passou por cirurgia para corrigir o problema, mas o procedimento o fez perder a movimentação do tornozelo e, por isso, teve atrofia na panturrilha. Aos 13, começou a competir em provas de mountain bike contra atletas sem deficiência. Aos 19, passou a competir entre os paralímpicos no ciclismo de estrada e pista. Em 2016, o ciclista entrou para a história ao conquistar as primeiras medalhas do Brasil na modalidade em Jogos Paralímpicos.

Esgrima em cadeira de rodas – Jovane Guissone
Data e local de nascimento: 11/03/1983, Barros Cassal/RS
Classe: B
Principais conquistas em 2016: prata na espada na Copa do Mundo na Hungria; ouro no florete no Regional das Américas de São Paulo
Primeiro brasileiro a conquistar medalha numa competição internacional da modalidade, Jovane começou na esgrima em 2008. O gaúcho, que perdeu o movimento das pernas ao ser atingido por um tiro, após reagir a um assalto, em dezembro de 2004, conquistou a inédita medalha de ouro em sua primeira Paralimpíadas, em Londres-2012. Em 2016, obteve o melhor resultado individual da Seleção Brasileira nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, além da prata na Copa do Mundo da Hungria.

Futebol de 5 – Jeferson Gonçalves
Data e local de nascimento: 05/10/1989, Candeiras/BA
Posição: Ala direita
Principal conquista em 2016: ouro nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.
Um glaucoma ocasionou a perda total da visão do jogador quando ele tinha apenas sete anos. Jefinho começou na natação, passou pelo atletismo, mas se encontrou no futebol de 5, aos doze anos. Em 2010, foi eleito o melhor jogador do mundo. Em 2016, pelo seu clube, foi campeão da Copa Brasil de Futebol de 5, marcando os dois gols da final. Com a Seleção Brasileira, o atleta foi campeão e artilheiro com três gols nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

Futebol de 7 – Leandro do Amaral
Data e local de nascimento: 01/04/1993, Nova Andradina/MS
Classe: 7
Principal conquista em 2016: bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
A paralisia cerebral de Leandrinho é decorrente de complicações no momento do parto. Chegou a tentar a carreira no futebol profissional, mas se firmou mesmo no futebol de 7 a convite de um treinador que dirigia a AADD/MS na época. Em 2016, o atleta conquistou o bronze com a Seleção Brasileira, marcando os três gols da disputa pelo terceiro lugar nas Paralimpíadas do Rio. A partida foi contra a Holanda.

Goaball – Leomon Moreno
Data e local de nascimento: 21/08/1993, Brasília/DF
Classe: B1
Principal conquista em 2016: bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Leomon nasceu com retinose pigmentar. O jovem, que já conquistou medalhas representando o Distrito Federal no futebol de 5 e no atletismo, conheceu o goalball aos sete anos, por meio dos irmãos mais velhos, que já praticavam a modalidade. Aos 14, passou a integrar a equipe masculina de goalball do Brasil. Em 2016, conquistou o bronze nos Jogos Paralímpicos do Rio, sendo o vice artilheiro da competição, com 27 gols.

Halterofilismo – Evânio Rodrigues
Data e local de nascimento: 02/09/1984, Cícero Dantas/BA
Classe: até 88kg
Principal conquista em 2016: prata nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Evânio tem um encurtamento na perna direita causado por sequela de poliomielite. Em 2010, a convite de um amigo, começou a praticar o halterofilismo. Em 2016, o atleta se consagrou com a medalha de prata nos Jogos Paralímpicos, com a incrível marca de 210kg, batendo o recorde brasileiro. A medalha do baiano foi a primeira da história do halterofilismo brasileiro em Paralimpíadas.

Hipismo – Sérgio Oliva
Data e local de nascimento: 17/08/1982, Brasília/DF
Classe: IA
Principais conquistas em 2016: dois bronzes nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Sérgio nasceu com paralisia cerebral por falta de oxigenação. Em 1989, começou no hipismo como forma de terapia. Aos 13, tropeçou na saída do edifício onde morava e caiu na vidraça da portaria, cortando-se com os estilhaços. O acidente lesionou os nervos na altura das axilas e Sérgio perdeu os movimentos do braço direito. Voltou a praticar o hipismo em 2002, nas provas de salto e adestramento, onde ficou até 2005, quando optou apenas pelo adestramento. Em sua terceira participação em Paralimpíadas, o atleta conquistou duas medalhas de bronze, nas provas Individual Test e Freestyle.

Judô – Alana Maldonado
Data e local de nascimento: 27/07/1995, Tupã/SP
Classe: até 70kg
Principal conquista em 2016: prata nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Alana foi diagnosticada com a doença de Stargardt aos 14 anos. Já praticava o judô desde os quatro, mas, somente em 2014, quando entrou na faculdade, começou no judô paralímpico. Com apenas 21 anos, a judoca chegou a uma final paralímpica logo em sua primeira participação em Jogos Paralímpicos e conquistou a prata na categoria até 70kg. Em 2016, ela já havia conquistado ouro no Open Internacional da Alemanha e dois ouros em Grand Prix Internacionais.

Natação – Daniel Dias
Data e local de nascimento: 24/05/1988, Campinas/SP
Classe: S5
Principais conquistas em 2016: quatro ouros, três pratas e dois bronzes nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.
Daniel nasceu com má formação congênita dos membros superiores e perna direita. Apaixonado por esportes, descobriu o paradesporto ao assistir pela TV o nadador Clodoaldo Silva nas Paralimpíadas de Atenas-2004. Destaque em competições desde 2006, época do seu primeiro Mundial, Daniel já recebeu o troféu Laureus três vezes: 2009, 2013 e 2016. Nos Jogos Paralímpicos do Rio, conquistou medalhas em todas as provas que disputou. Hoje, é o maior medalhista masculino da natação em Jogos.

Remo – Cláudia Cícero
Data e local de nascimento: 04/08/1977, Carapicuíba/SP
Classe: AS | Skiff – ASW1x
Principal conquista em 2016: bronze no Skiff ASW1x na Regata Gavirate
Cláudia foi atropelada em 2000, na Rodovia Raposo Tavares, em São Paulo, e precisou amputar a perna direita por completo. Em 2005, a atleta começou a praticar natação. Dois anos depois, conheceu o remo e, em oito meses de treino, participou do Mundial de Munique, onde conquistou a medalha de ouro. Em 2016, fez uma ótima participação nos Jogos Paralímpicos do Rio, finalizando a prova em 6º lugar na categoria ASW1x.

Rúbgi em cadeira de rodas – Julio César Braz
Data e local de nascimento: 29/04/1991, Mesquita/RJ
Classe: 3.0
Principais conquistas em 2016: ouro no Campeonato Brasileiro e na Copa Brasil
Julio nasceu com uma má formação congênita que afetou seus membros inferiores e seu membro superior direito. O atleta iniciou na atividade esportiva com a natação e, depois, passou para o handebol em cadeira de rodas. Disputando um campeonato brasileiro da modalidade, descobriu o rugby em CR. Foi neste esporte que se encontrou e conquistou títulos em âmbito nacional. Em 2016, foi campeão brasileiro pelo seu clube, sendo considerado o melhor atleta brasileiro de sua classe.

Tênis de Mesa – Israel Stroh
Data e local de nascimento: 03/09/1986, em Santos/SP
Classe: 7
Principal conquista em 2016: prata no individual nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.
Israel sofreu uma paralisia cerebral causada por falta de oxigênio na hora do parto e teve os movimentos dos braços e pernas comprometidos. Começou a se dedicar ao tênis de mesa aos 14 anos. Porém, o paulista só descobriu a limitação causada pela paralisia cerebral aos 25. Depois disso, voltou a praticar a modalidade, passou por classificação funcional e começou a competir no esporte paralímpico. Em 2016, conquistou a prata nos Jogos Paralímpicos do Rio e alcançou o melhor resultado individual da história do tênis de mesa paralímpico. Hoje é o 6º do ranking mundial.

Tênis em cadeira de rodas – Ymanitu Geon
Data e local de nascimento: 23/04/1983, Tijucas/SC
Classe: Quad
Principal conquista em 2016: ouro nas simples na Copa Guga Kuerten
Ymanitu sofreu um acidente de carro em 2007 e ficou tetraplégico. Durante a reabilitação, conheceu o tênis em CR e se encantou, passando a dedicar-se profissionalmente à modalidade. Em 2016, foi o primeiro brasileiro da modalidade a garantir participação nos Jogos Paralímpicos do Rio, terminando a competição em 5º lugar. Atualmente é 14º do mundo no ranking de simples da ITF.

Tiro com Arco – Luciano Rezende
Data e Local de nascimento: 05/08/1978, Balsas/MA
Classe: Standing (ARST)
Principal conquista em 2016: ouro no arco recurvo no Open Indoor, nos EUA
Uma lesão congênita na espinha prejudicou os movimentos das pernas de Luciano. O arqueiro praticou natação dos 13 aos 20 anos. Em 2008, conheceu o tiro com arco e encontrou sua vocação esportiva. Em 2016, obteve o melhor resultado individual da Seleção Brasileira nos Jogos Paralímpicos do Rio, terminando a prova do arco recurvo em 4º lugar, melhor resultado do Brasil na modalidade em Paralimpíadas. Atualmente, é o 1º do ranking brasileiro no arco recurvo.

Tiro Esportivo – Geraldo Von Rosenthal
Data e local de nascimento: 13/02/1975, Campo Bom/RS
Classe: SH1 e SH2
Principais conquistas em 2016: ouro na pistola de ar na Copa do Mundo em Bangkok; prata na pistola de Ar no Open de Hannover e na pistola de ar e pistola sport no Open de Benning.
Desde criança Geraldo tem gosto pelo tiro esportivo. Começou a praticar a modalidade profissionalmente em 2007, após um convite do também atleta Carlos Garletti. A partir de então, conquistou várias medalhas em Copas do Mundo e Opens. É recordista das Américas na P4, além de recordista brasileiro na P1, P3 e P5. Em 2016, conquistou a medalha de ouro na Copa do Mundo de Bangkok e terminou em 15º nas provas de pistola de ar (P1) e pistola sport (P3) nos Jogos Paralímpicos do Rio.

Triatlo – Fernando Aranha
Data e local de nascimento: 10/04/1978, São Paulo/SP
Classe: PT1
Principais conquistas em 2016: prata no Campeonato Mundial de Yokohoma e no Pan-Americano de Sarasota
Fernando teve paralisia infantil aos três anos, quando perdeu o controle muscular total da perna direita e parcial da perna esquerda. O atleta iniciou sua vida esportiva no basquete em CR, depois passou pelo atletismo e pelo ciclismo. Em 2011, ingressou no triatlo, modalidade que abraçou. Em 2016, conquistou o 2º lugar no Campeonato Pan-Americano de Triatlo nos EUA e na Etapa do Campeonato Mundial no Japão. Nos Jogos Rio 2016, ficou em 7º lugar, sendo a melhor participação brasileira em Paralimpíadas.

Vela Adaptada – Marinalva de Almeida
Data e local de nascimento: 27/09/1977, Santa Isabel do Ivaí/PR
Classe: Proeira da SKUD-18
Principais conquistas em 2016: bronze na Welcome to Rio Regata e ouro no Campeonato Brasileiro
Marinalva sofreu um acidente de moto quando tinha 15 anos, o que causou a amputação da perna esquerda. Sua carreira no paradesporto começou no atletismo, onde se destacou quebrando recordes brasileiros no salto em distância e no arremesso de dardo. Em 2013, conheceu a vela e passou a ser companheira de Bruno Landgraf. Em 2016, a atleta conquistou o 8º lugar na prova Skud nos Jogos Paralímpicos do Rio.

Vôlei Sentado – Frederico Doria de Souza
Data e local de nascimento: 13/05/1972, Niterói/RJ
Posição: ponta
Principal conquista em 2016: prata no Torneio Intercontinental em Anji
Por quase duas décadas, a praia foi a casa de Fred. O atleta rodou o mundo jogando no Circuito Mundial, fez carreira na liga americana das areias e foi coroado "Rei da Praia" em 2000. Em 2008, sofreu uma lesão no joelho esquerdo que ocasionou uma instabilidade articular. Por meio de um amigo da ANDEF, conheceu o vôlei sentado, fez o teste para entrar na equipe e, em 2013, começou a competir. Em 2016, conquistou o 4º lugar com a Seleção Brasileira nos Jogos Paralímpicos do Rio, sendo o maior pontuador do Brasil na competição.

Atleta revelação - Fábio Bordignon
Data e local de nascimento: 20/06/1992, Duque de Caxias/RJ
Classe: T35
Principais Conquistas em 2016: prata nos 100m e nos 200m nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Fábio teve paralisia cerebral na hora do parto, por falta de oxigenação no cérebro. Ele ficou com alguns movimentos descoordenados nos membros inferiores e no membro superior esquerdo. Foi atleta de futebol de 7 até
2014, e no ano seguinte, migrou para o atletismo. Em pouco tempo se tornou uma grande revelação do atletismo e na sua primeira Paralimpíada conquistou duas medalhas de prata nos 100 e 200m da classe T35.

Melhor técnico de esporte coletivo - Fábio Luiz Ribeiro de Vasconcelos
Data e local de nascimento: 22/07/1974, Campina Grande/PB
Formado em Educação Física, o paraibano conheceu a modalidade na faculdade, após assistir uma partida de futebol de 5. Interessou-se pelo esporte e começou a jogar como goleiro na equipe APADEVI. Fábio foi goleiro da Seleção Brasileira por quase dez anos, quando conquistou três ouros em Jogos Paralímpicos e um Mundial. Em 2013, aceitou o convite da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais - CBDV, para assumir o cargo de treinador. Em 2016, nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, Fábio liderou a equipe no tetracampeonato que conquistou o ouro de maneira invicta.

Melhor técnico de esporte individual - Amaury Veríssimo
Data e local de nascimento: 27/01/1956, Assis/SP
Ainda criança, Amaury se destacava nas aulas de educação física quando era dia de corrida. O bom desempenho o fez seguir carreira no atletismo, mas a falta de estrutura e de patrocínio da época fizeram com que ele deixasse de competir aos 30 anos. No entanto, jamais abandonou as pistas. Traçou uma trajetória brilhante como Profissional de Educação Física. Começou como auxiliar, foi ganhando experiência, fez curso de pós-graduação e inúmeros cursos de aprimoramento. Hoje é referência mundial no Atletismo Paralímpico e treina os maiores nomes do Atletismo Paralímpico Nacional. Técnico com 30 anos de experiência, cuidou da modalidade com maior número de medalhas dos Jogos Rio-2016.

Personalidade Paralímpica - Eduardo Paes
Eduardo da Costa Paes, natural do Rio de Janeiro, começou cedo na vida política, aos 23 anos, como Subprefeito da Zona Oeste I. Advogado de formação, foi eleito vereador quatro anos depois. Em 1998, foi eleito Deputado Federal, onde ficou por dois mandatos. Dez anos depois, assumiu a Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, mesmo ano em que a cidade foi escolhida como sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Durante seu segundo mandato como prefeito foram realizados os Jogos Rio-2016. Os eventos foram responsáveis por impulsionar empreendimentos e transformar a cidade, com obras de mobilidade e de infraestrutura.

Fontes: brasil2016.gov.br e Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) 

 

Chapecoenses se despedem de seus heróis

O sábado amanheceu cinzento e chuvoso, clima que provavelmente não levaria milhares de pessoas a saírem de suas casas. Mas não foi o que ocorreu neste 3 de dezembro, em Chapecó (SC). Desde as primeiras horas do dia, torcedores e dezenas de jornalistas aguardavam no aeroporto municipal da cidade catarinense os corpos de 50 vítimas do acidente aéreo que matou 71 pessoas, entre elas grande parte da delegação da Chapecoense, convidados do clube e profissionais de imprensa.

Muitos dos familiares compareceram ao aeroporto para acompanhar a chegada das urnas e foram recebidos pelo Presidente da República, Michel Temer, pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e outras autoridades em uma cerimônia exclusiva antes da aterrissagem dos dois aviões C-130 Hércules vindos de Medellín, na Colômbia.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

O primeiro avião da Força Aérea Brasileira pousou por volta das 9h30. A segunda aeronave, minutos depois. O trajeto de cada caixão do avião aos caminhões era feito por seis homens do exército brasileiro. No caminho, eles passavam por um tapete vermelho num corredor ladeado por militares. Os aplausos eram ouvidos em todo o tempo, ainda que sob lágrimas. Houve salva de tiros de canhões.

Os caixões seguiram em cortejo em carretas abertas nas laterais até a Arena Condá. Durante todo o trajeto, a população da cidade rendia homenagens às vítimas em faixas, fotos, bandeiras, cânticos e silêncio reverente.

“É a revelação da solidariedade do povo brasileiro num momento tão triste como esse, em torno do drama que cercou Chapecó, Santa Catarina e o Brasil”, afirmou o presidente da República, Michel Temer. Ele reiterou os agradecimentos ao povo e ao governo colombiano pela solidariedade demonstrada e também pelo apoio e facilitação no traslado dos corpos. Temer também seguiu até a Arena Condá para o velório coletivo.

Por volta das 12h30, em meio a um ambiente tomado pela emoção, o cortejo chegou ao local do velório, onde milhares de torcedores e outros familiares já esperavam debaixo da forte chuva que insistia em cair. “A gente fica sem palavras. É uma cidade, uma nação que chora junto. A gente jamais imaginava que isso pudesse acontecer. Estamos muito tristes”, disse a torcedora Sirlei Veiga, que fez questão de ficar no estádio do início ao fim com a família como forma de agradecimento e respeito ao time do coração.

Autoridades e personalidades estiveram presentes durante todo o velório coletivo e acompanharam, juntamente aos familiares, a programação de homenagens. “Não tenho palavras para descrever este momento. É um dos mais tristes da minha vida”, disse o coordenador técnico de futebol da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Edu Gaspar.

Várias personalidades do futebol participaram, como o presidente da Fifa, Gianni Infantino, os jogadores Seedorf e Puyol, o técnico da seleção brasileira, Tite, e o secretário-geral da CBF, Walter Feldman. Outros atletas que jogam em clubes nacionais e internacionais homenagearam a Chape em um vídeo que foi exibido ao público durante a cerimônia.

"Quero deixar aqui um abraço solidário de todo o mundo do futebol e dizer que a Fifa está do vosso lado, não só hoje mas sempre. Força Chape, somos todos brasileiros, somos todos chapecoenses", disse Infantino.

Aviões C-130 Hércules, da FAB, fizeram o traslado dos corpos da Colômbia até Chapecó. Foto: Beto Barata/PRAviões C-130 Hércules, da FAB, fizeram o traslado dos corpos da Colômbia até Chapecó. Foto: Beto Barata/PR

Vaticano

O Papa Francisco enviou uma mensagem que foi lida durante a cerimônia pelo bispo de Chapecó, dom Odelir Magri. "Consternado pela trágica notícia do acidente na Colômbia, o Papa pede que sejam transmitidas suas condolências e sua participação na dor de todos os enlutados. Ao mesmo tempo, pede ao céu conforto e restabelecimento para os sobreviventes e coragem e consolação para todos os atingidos pela tragédia", afirmou Magri.

Um dos momentos mais emocionantes ocorreu ao fim do funeral, quando, abraçadas, as famílias deram uma volta no campo levando fotos de seus entes falecidos para agradecer aos torcedores que se mantiveram presentes na arena desde a madrugada da última terça-feira, data do acidente na Colômbia.

Dos 50 corpos, 15 seguiriam em um avião da FAB para o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e de lá seriam distribuídos para outras cidades e outros estados onde seriam enterrados. Os demais serão sepultados em Chapecó ou na região sul do país.

Ao todo, 71 pessoas morreram no acidente, que ocorreu na madrugada da última terça-feira (29.11). Seis pessoas sobreviveram e estão em recuperação na Colômbia: três jogadores, um jornalista e dois tripulantes. O voo da empresa Lamia seguia de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, para Medellín, na Colômbia, e caiu momentos antes da aterrissagem.

A equipe da Chapecoense disputaria, na quarta-feira (30.11), a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional, de Medellín. No dia e na hora da partida, o estádio em Medellín recebeu uma multidão de colombianos, nas arquibancadas e nos arredores da arena. Eles renderam homenagens à equipe brasileira e entoaram cânticos de apoio. O Atlético Nacional solicitou à Conmebol que o título do torneio fosse entregue à Chapecoense.

Valéria Barbarotto - Ascom, com informações da Agência Brasil e do Portal do Planalto 

Ministro do Esporte visita bairro carioca Rio das Pedras no Dia Nacional de Combate ao Mosquito

Na cidade do Rio de Janeiro, Rio das Pedras foi o bairro escolhido para as atividades do Dia Nacional de Combate ao Mosquito, nesta sexta-feira (2.12), uma campanha em todo o país para intensificar a atuação contra o transmissor de dengue, zika e chikungunya, o mosquito Aedes aegypti. O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, ao lado de representantes dos governos estadual e municipal, visitou uma clínica, uma escola e ruas da região, alertando a população sobre a importância da eliminação de focos do inseto. 

“O governo federal está aqui com o governo do estado e a prefeitura do Rio de Janeiro em uma ação que ocorre simultaneamente em todos os estados brasileiros para conscientizar sobre a necessidade de se combater o mosquito Aedes aegypti. Essa luta depende da participação de todos, porque quase 70% dos focos estão nas casas das pessoas. Se cada um tirar uma horinha, uma vez por semana para cuidar, toda a população estará mais segura. Apenas assim é possível sucesso no combate ao mosquito, com a participação de todos”, ressaltou Picciani.

A visita da comitiva teve início na Clínica da Família Helena Besserman Vianna, onde o ministro cumprimentou agentes de saúde e atletas que participaram para dar força ao movimento. Ramon Ferreira, atleta do vôlei de praia que cresceu bem perto dali, estava entusiasmado. “Voltar e mostrar para essas crianças e para a comunidade a importância dessa ação é muito legal. Estou muito feliz de estar aqui nesta ação contra o Aedes aegypti. Todos juntos contra o mosquito!”, declarou Ramon.

Em seguida, Leonardo Picciani foi à Escola Municipal Rio das Pedras, onde entregou as chaves de 10 viaturas que farão parte das ações ostensivas na luta contra o mosquito. No pátio central, cerca de 100 crianças ouviram do ministro e de atletas conselhos para evitar a formação de criadouros do Aedes.

Para a diretora da escola, Rogéria Monteiro, nada como vivenciar o que sempre foi dito nas aulas de ciências. “Os alunos puderam participar e ver de perto o que tanto se trabalha em sala de aula, conscientizando-se as famílias com reuniões, atividades para mostrar a eles que o combate ao mosquito não é tarefa do governo, do outro, mas, sim, de cada um de nós. Para os alunos, ver os atletas presentes e falando sobre isso e dando o exemplo também significou muito”, afirmou. 

Depois da escola, ministro, secretários e atletas caminharam pelas ruas de Rio das Pedras e visitaram algumas residências, à procura de possíveis criadouros, ensinando sobre formas de eliminá-los.  “Eu não tenho água acumulada na minha casa. Eu nunca tive dengue e espero não pegar, porque eu me cuido e faço a minha parte”, disse Maria Helena de Castro, 61 anos, moradora do bairro. 

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Campanha

Desde a identificação do vírus Zika no Brasil e a associação com os casos de malformações neurológicas, no segundo semestre de 2015, o governo federal tem tratado o tema como prioridade. Por isso, no final do ano passado, foi criada a Sala Nacional de Coordenação e Controle, além de 27 Salas Estaduais e 1.821 Salas Municipais, com o objetivo de gerenciar e monitorar as iniciativas de mobilização e combate ao vetor, bem como a execução das ações do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia. A Sala Nacional é coordenada pelo Ministério da Saúde e conta com a presença dos integrantes de nove pastas federais.

Cabe a esse grupo definir diretrizes para intensificar a mobilização e o combate ao mosquito Aedes aegypti em todo território nacional, além de consolidar e divulgar informações sobre as ações e os resultados obtidos. Também faz parte das diretrizes coordenar as ações dos órgãos federais, como a disponibilização de recursos humanos, insumos, equipamentos e apoio técnico e logístico, em articulação com órgãos estaduais, distritais, municipais e entes privados envolvidos.

A nova campanha do Ministério da Saúde, de conscientização para o combate ao mosquito, chama a atenção para as consequências das doenças causadas pela chikungunya, zika e dengue, além da importância de eliminar os focos do Aedes. “Um simples mosquito pode marcar uma vida. Um simples gesto pode salvar” alerta a campanha, veiculada em TV, rádio, internet, redes sociais e mobiliários urbano (ponto de ônibus e outdoor) no período de 24 de novembro a 23 de dezembro. A ideia é sensibilizar as pessoas para que percebam que é muito melhor cuidar do foco do mosquito do que sofrer as consequências da omissão.

Casos no Rio de Janeiro

Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2016, feito pelo Ministério da Saúde, em conjunto com os municípios, aponta que 20 cidades encontram-se em situação de alerta ou risco de surto de dengue, chikungunya e zika no estado do Rio de Janeiro. Desse total, o município de Santo Antônio de Pádua está em risco. Mais 19 aparecem em alerta e 55 estão em situação satisfatória. A capital fluminense está em situação satisfatória. No Brasil todo, LIRAa aponta 855 cidades em situação de risco. O levantamento é fundamental para orientar as ações de controle das três doenças. 

Galeria de fotos

Combate ao MosquitoCombate ao Mosquito

 

Emília Andrade, do Rio de Janeiro


Ascom – Ministério do Esporte

Atletas, dirigentes e jornalistas são homenageados com a Cruz e a Medalha do Mérito Desportivo

O Diário Oficial da União, em edição extra desta sexta-feira (02.12), traz a publicação da concessão da Cruz e da Medalha do Mérito Desportivo à Associação Chapecoense de Futebol e aos atletas, integrantes da comissão técnica, dirigentes e jornalistas que estavam no avião que sofreu o trágico acidente de 28 de novembro, quando a equipe catarinense se dirigia a Medellín, na Colômbia, para disputar a final da Copa Sul-Americana.

Instituída pelo Decreto nº 36.328, de 15 de outubro de 1954, a Cruz e a Medalha são concedidas a brasileiros e estrangeiros que tenham se tornado merecedores de alta distinção no âmbito esportivo.

Agradecimento à Colômbia

O presidente da República, Michel Temer, aceitou sugestão do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e vai prestar a homenagem também ao Atlético Nacional de Medellín. Será uma forma de agradecer a todo o povo colombiano pela solidariedade que teve com as vítimas do acidente e ao clube pelo gesto de oferecer o título da Copa Sul-Americana à Chapecoense.

Temer e Picciani estarão no aeroporto de Chapecó na manhã deste sábado para receber os aviões da FAB que transportam os corpos das vítimas do acidente aéreo. A homenagem com as condecorações acontecerá no próprio aeroporto, antes do velório coletivo marcado para a Arena Condá, estádio da Chapecoense. 

» Confira a edição extra do Diário Oficial da União

Veja a lista dos homenageados: 

Atletas

AÍLTON CESAR JUNIOR ALVES DA SILVA; in memorian;
ALAN LUCIANO RUSCHEL;
ANANIAS ELOI CASTRO MONTEIRO; in memorian;
ARTHUR BRASIALIANO MAIA; in memorian;
BRUNO RANGEL DOMINGUES; in memorian;
CLEBER SANTANA LOUREIRO; in memorian;
DENER ASSUNÇÃO BRAZ; in memorian;
EVERTON KEMPES DOS SANTOS GONÇALVES; in memorian;
FILIPE JOSÉ MACHADO; in memorian;
GUILHERME GIMENEZ DE SOUZA; in memorian;
HÉLIO HERMITO ZAMPIER NETO;
JAKSON RAGNAR FOLLMANN;
JOSÉ PAIVA; in memorian;
JOSIMAR ROSADO DA SILVA TAVARES; in memorian;
LUCAS GOMES DA SILVA; in memorian;
MARCELO AUGUSTO MATHIAS DA SILVA; in memorian;
MARCOS DANILO PADILHA; in memorian;
MATEUS LUCENA DOS SANTOS; in memorian;
MATHEUS BITENCOURT DA SILVA; in memorian;
SÉRGIO MANOEL BARBOSA SANTOS; in memorian;
TIAGO DA ROCHA VIEIRA ALVES; in memorian; e
WILLIAM THIEGO DE JESUS; in memorian;

Comissão técnica

ADRIANO WULFF BITENCOURT; in memorian;
ANDERSON DONIZETTE; in memorian;
ANDERSON ROBERTO MARTINS; in memorian;
ANDERSON RODRIGUES PAIXÃO ARAÚJO; in memorian;
CLEBERSON FERNANDO DA SILVA; in memorian;
EDUARDO DE CASTRO FILHO; in memorian;
EDUARDO LUÍZ PREUSS; in memorian;
GILBERTO PACE THOMAS; in memorian;
LUIZ CARLOS SAROLI (CAIO JÚNIOR); in memorian;
LUIZ CEZAR MARTINS CUNHA; in memorian;
LUIZ FELIPE GROHS; in memorian;
MARCIO BESTENE KOURY; in memorian;
RAFAEL CORREA GOBBATO; in memorian; e
SÉRGIO LUIS FERREIRA DE JESUS; in memorian;

Dirigentes

DAVÍ BARELA DÁVI; in memorian;
DECIO SEBASTIÃO BURTET FILHO; in memorian;
DELFIM PÁDUA PEIXOTO FILHO; in memorian;
EDIR FÉLIX DE MARCO; in memorian;
EMERSSON FABIO DI DOMENICO; in memorian;
JANDIR BORDIGNON; in memorian;
MAURO DAL BELLO; in memorian;
MAURO LUIZ STUMPF; in memorian;
NILSON FOLLE JUNIOR; in memorian;
RICARDO PHILIPPI PORTO; in memorian; e
SANDRO LUIZ PALLAORO; in memorian;

Imprensa

ANDRÉ PODIACKI; in memorian;
ARI FERREIRA DE ARAÚJO JÚNIOR; in memorian;
BRUNO MAURI DA SILVA; in memorian;
DEVAIR PASCHOALON; in memorian;
DJALMA ARAÚJO NETO; in memorian;
DOUGLAS DORNELES; in memorian;
EDSON EBELINY; in memorian;
FERNANDO SCHARDONG; in memorian;
GELSON GALIOTTO; in memorian;
GIOVANE KLEIN VICTÓRIA; in memorian;
GUILHERME MARQUES; in memorian;
GUILHERME VAN DER LAARS; in memorian;
JACIR BIAVATTI; in memorian;
LAION ESPÍNDOLA; in memorian;
LILACIO PEREIRA JUNIOR; in memorian;
MÁRIO SÉRGIO; in memorian;
PAULO JULIO CLEMENT; in memorian;
RAFAEL HENZEL;
RENAN AGNOLIN; in memorian;
RODRIGO SANTANA GONÇALVES; in memorian; e
VICTORINO CHERMONT; in memorian.

Ascom - Ministério do Esporte
 

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