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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Atual campeão da Copa Sul-Americana, Independiente Santa Fé presenteia Chapecoense com réplica troféu

O atual campeão da Copa Sul-Americana, o Independiente Santa Fé, clube de futebol da cidade de Bogotá (Colômbia), presenteou, nesta quinta-feira (01.12), a Chapecoense com o troféu do título de 2015. A taça é uma réplica que é entregue ao clube vencedor da competição. A original fica um período do clube e retorna para a sede da Conmebol.

O diretor jurídico da Chapecoense, Marcelo Zolet, que está em Medellín para cuidar das tratativas para liberação dos corpos das vítimas do acidente aéreo que vitimou jogadores e comissão técnica do clube, agradeceu o presente. "Estou aqui representando o presidente em exercício do clube, Ivan Tozzo, para receber esse carinho do atual campeão da Sul-Americana, o Independiente Santa Fé", disse Zolet.

Para o dirigente, esse tipo de atitude ajuda a acalentar os moradores de Chapecó, que estão muito abalados com a tragédia da última segunda-feira. "Um gesto de carinho e solidariedade com todos os chapecoenses. Recebemos com muito bom grado. Com esse ato, sentiremos como campeões da competição. Agradeço este gesto nobre", afirmou.

O presidente do Independiente Santa Fé, César Pastrana, preferiu privacidade neste momento difícil para o Brasil e para Colômbia e decidiu não participar da coletiva de imprensa. "Ele não quis aparecer neste momento e eu entendi plenamente. Ele disse que o que vale é o gesto de amor, bondade e o carinho e que o fundamental seria lembrar das vítimas", explicou. 

Rafael Brais - Ministério do Esporte

Ministro do Esporte participa do Dia Nacional de Combate ao Mosquito

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, participa nesta sexta-feira (2), no bairro Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio de Janeiro, das atividades do Dia Nacional de Combate ao Mosquito. Trata-se de uma campanha nacional que objetiva intensificar a atuação contra o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, o Aedes aegypti.

As atividades do ministro têm início às 9h30 e incluem a entrega de dez veículos para a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro promover ações de combate ao mosquito. Picciani também participará de atividades com os alunos da Escola Municipal Rio das Pedras e visitará residências da região para conscientizar a população sobre a importância do engajamento de todos na luta contra o Aedes.

O mutirão será realizado em todo o Brasil com a participação de ministros de Estado e outras autoridades federais. Estão previstas ações integradas e simultâneas, desenvolvidas em articulação com prefeituras, governos estaduais e população. Militares das Forças Armadas, agentes de saúde e de defesa civil, além de outras autoridades, também estarão nas ruas para promover o enfrentamento ao mosquito.

O mutirão será realizado em órgãos públicos e estatais, unidades de saúde, escolas, residências, canteiros de obras e outros locais. A ideia é que, a partir do Dia de Mobilização, todas as sextas-feiras sejam dedicadas para verificação de possíveis focos, incentivando todos os segmentos da sociedade a fazer a sua parte. Essa campanha traz como foco “Sexta sem mosquito. Toda sexta é dia do mutirão nacional de combate”.

Campanha

Desde a identificação do vírus Zika no Brasil e a associação com os casos de malformações neurológicas, no segundo semestre de 2015, o governo federal tem tratado o tema como prioridade. Por isso, no final do ano passado, foi criada a Sala Nacional de Coordenação e Controle, além de 27 Salas Estaduais e 1.821 Salas Municipais, com o objetivo de gerenciar e monitorar as iniciativas de mobilização e combate ao vetor, bem como a execução das ações do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia. A Sala Nacional é coordenada pelo Ministério da Saúde e conta com a presença dos integrantes de nove pastas federais.

Cabe a esse grupo definir diretrizes para intensificar a mobilização e o combate ao mosquito Aedes aegypti em todo território nacional, além de consolidar e divulgar informações sobre as ações e os resultados obtidos. Também faz parte das diretrizes, coordenar as ações dos órgãos federais, como a disponibilização de recursos humanos, insumos, equipamentos e apoio técnico e logístico, em articulação com órgãos estaduais, distritais, municipais e entes privados envolvidos.

A nova campanha do Ministério da Saúde, de conscientização para o combate ao mosquito, chama a atenção para as consequências das doenças causadas pela chikungunya, zika e dengue, além da importância de eliminar os focos do Aedes. “Um simples mosquito pode marcar uma vida. Um simples gesto pode salvar” alerta a campanha, que será veiculada em TV, rádio, internet, redes sociais e mobiliários urbano (ponto de ônibus e outdoor) no período de 24 de novembro a 23 de dezembro. A ideia é sensibilizar as pessoas para que percebam que é muito melhor cuidar do foco do mosquito do que sofrer as consequências da omissão.

Dia Nacional de Combate ao Mosquito

Agenda do ministro Leonardo Picciani

Local: Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio de Janeiro 
Horário: 9h30
Atividades:
- Visita a Clínica da Família Helena Besserman Vianna, localizada na Via Light
- Ação com os alunos da Escola Municipal Rio das Pedras e entrega dos veículos para a Secretaria Estadual de Saúde - Estr. de Jacarepaguá, 3335 - Itahang, Rio de Janeiro – RJ
- Visita as residências do bairro Rio das Pedras - Local – Via Light, s/nº
Ministro falará com a imprensa na Escola Municipal Rio das Pedras

Mais informações:

Assessoria de Imprensa - Ministério do Esporte
Emília Andrade – (61) 99685-1783
+ 55 (61) 3217-1875
O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
 

Homenagens às vítimas de acidente aéreo com a Chapecoense conectam Brasil e Colômbia

Quase 4,5 mil quilômetros em linha reta separam Chapecó, no interior de Santa Catarina, de Medellín, na Colômbia. Uma conexão espontânea e simbólica entre as duas cidades, no entanto, se estabeleceu na noite desta quarta-feira, 30.11. Uma comunhão que transcendeu cartografias, fronteiras, distâncias e não coube fisicamente na Arena Condá nem no estádio Atanasio Girardot.

Em Chapecó, mais de 20 mil pessoas, segundo informações da Polícia Militar, lotaram o estádio na cerimônia em homenagem às 71 pessoas que morreram no acidente com o voo da Lamia. A aeronave levava jogadores da Chapecoense, jornalistas e tripulação para a cidade colombiana onde seria disputada, nesta noite, a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, e caiu numa região montanhosa próxima ao aeroporto José Maria Córdova, o principal de Medellín.

Familiares de vítimas do acidente se reuniram em Chapecó. Foto: Valéria Barbarotto/MEFamiliares de vítimas do acidente se reuniram em Chapecó. Foto: Valéria Barbarotto/ME

» Confira mais detalhes das homenagens no Twitter do Brasil2016

Familiares das vítimas, jogadores das categorias de base, atletas do time principal que não viajaram, dirigentes e torcedores se uniram na casa da equipe brasileira em correntes de oração, celebrações religiosas, cânticos e homenagens. Além do público em campo, cerca de mil pessoas se juntaram do lado de fora da arena catarinense e acompanharam por um telão. Faixas diversas, luzes dos celulares, volta olímpica e gritos de "É Campeão" e "Vamos, Chape" foram algumas das manifestações, numa tentativa de dar alento aos que ficaram e reverenciar os que se foram.

"Hoje o coração me chamou. Minha esposa e minha filha nunca tinham vindo à arena e foram elas que me convidaram. Acho que isso demonstra o carinho do pessoal de Chapecó. Todo mundo tinha algum conhecido. A lembrança não vai passar", afirmou o comerciante e torcedor Dirceu Tomazi.

"É difícil explicar a sensação. É um choque, um baque, ninguém está preparado para uma coisa dessas. O que posso dizer é que o pessoal que ficou vai dar o máximo. Vamos levantar esse clube porque a Chapecoense merece", disse Yago Sena, zagueiro da categoria Sub-20.

Arena Condá e Atanasio Girardot. Fotos: Valéria Barbarotto/ME e Rafael Brais/MEArena Condá e Atanasio Girardot. Fotos: Valéria Barbarotto/ME e Rafael Brais/ME

Irmandade

Na cidade colombiana, um evento sem precedentes na história do futebol mundial. Cerca de 52 mil torcedores, a ampla maioria vestida de branco e com flores e velas nas mãos, lotaram o Atanasio Girardot no horário em que seria disputada a partida. Uma multidão se juntou em luto e respeito nas ruas nos arredores da arena. Em vez da conhecida competência com a bola rolando dos atuais campeões da Libertadores da América, o que se viu no campo do Atlético Nacional foram curtas falas de dirigentes locais, cenas de solidariedade e o som da Orquestra Sinfônica de Medellín.

"Estamos contigo, Chape", "Uma nova família nasce", "Equipe imortal, campeões pra sempre", "Força Chapecó". Esses eram os dizeres de algumas das faixas espalhadas pelo estádio. A todo instante a torcida entoava o famoso "Vamos, vamos, Chapê". Crianças com o uniforme da equipe brasileira entraram em campo com balões brancos que foram soltos para o céu enquanto eram lidos os nomes das vítimas. Helicópteros usados no trabalho de salvamento lançaram pétalas de flores sobre o estádio.

"Em poucas horas depois da tragédia, tudo já estava organizado. Isso nos deixa a lição de que o futebol, na verdade, vai muito além do futebol. Existe a prática, mas, acima de tudo, o respeito com o próximo. Isso ficou evidenciado nesta noite", avaliou o assessor especial do Ministério do Esporte, Wilson Gottardo.

"O que vi hoje aqui foi inesquecível, acalentador, carinhoso. A receptividade do povo colombiano foi incrível desde o primeiro momento e vamos transmitir isso tudo para as famílias das vítimas", disse o diretor jurídico da Chapecoense, Marcelo Zolet.

O diretor técnico do Atlético Nacional, Reinaldo Rueda ressaltou que os colombianos sempre quiseram jogar como o Brasil. Depois de citar craques como Pelé, Rivellino, Gerson, Piazza, listou os nomes de jogadores da Chapecoense que ele vinha estudando para a final da Sul-americana. "Eles estarão vivos para sempre".

Torcedor do Atlético Nacional, André Lopez trajava uma camisa em homenagem ao time de Chapecó. Para ele, a relação dos dois times está ligada para sempre. "Somos a partir de agora equipes irmãs, um sempre vai apoiar o outro".

Logística e Saúde

Representante do Governo Federal Brasileiro, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, se emocionou com o acolhimento do povo colombiano. "Neste momento de muita dor para todos nós, as expressões de solidariedade que aqui encontramos nos oferecem um consolo imenso. Uma luz quando todos estamos tentando entender o incompreensível", afirmou.

"Os brasileiros jamais esquecerão a forma como os colombianos sentiram o terrível desastre que interrompeu o sonho desse heróico time. Assim como não esqueceremos a atitude do Atlético Nacional e de todos os torcedores que pediram que o título da Copa Sul-Americana fosse para a Chapecoense. Um gesto que honra o esporte de toda Colômbia e honra essa querida Medellín, e que faz ainda maior o Atlético. Depois do ocorrido, o Brasil viu uma dura realidade de uma festa que não existiu, em um jogo histórico que não foi realizado. Que as cores da Chapecoense e do Atlético, o verde e branco, sejam da esperança e paz", completou.

Serra viajou a Medellin para chefiar os trabalhos do governo brasileiro nas ações de apoio e logística às vítimas da tragédia. O Itamaraty determinou o deslocamento de funcionários da embaixada brasileira em Bogotá, na Colômbia, para Medellín para prestar a assistência aos familiares. Após a fase de reconhecimento e liberação, aeronaves C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) farão o traslado dos corpos. Está previsto um velório coletivo em Chapecó.

Paralelamente, uma comitiva formada por equipe técnica da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) está na Colômbia para dar apoio ao retorno de familiares e sobreviventes. A equipe seguiu em voo da Força Aérea Brasileira (FAB), no grupo que também levou representantes do Itamaraty e da Polícia Federal.

Além de prestar atendimento psicológico, o objetivo da equipe é levantar informações atualizadas sobre as vítimas e verificar a necessidade de apoio ao regresso de sobreviventes. Ao todo, três atletas (Folmann, Neto e Alan Ruschel), um jornalista (Rafael Henzel) e dois integrantes a tripulação (Ximena Suárez e Erwin Tumiri) resistiram ao acidente e recebem cuidados médicos na Colômbia.

Em função do desastre, o presidente da República, Michel Temer, decretou luto oficial de três dias pela morte dos brasileiros.

Valéria Barbarotto e Rafael Brais, do Ministério do Esporte, com informações do Portal Brasil 

Cidade de Chapecó fará homenagem às vítimas do acidente aéreo no horário em que aconteceria a final da Sul-Americana

O clima de comoção segue tomando conta de toda Chapecó. Em qualquer rua da cidade do interior catarinense é possível notar um sinal de luto pela morte das 71 pessoa, entre jogadores, comissão técnica da Chapecoense e profissionais de imprensa, após o acidente aéreo ocorrido nesta terça-feira (29.11). O avião que caiu levaria o grupo a Medelín, na Colômbia, para a disputa da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional.

Seis passageiros sobreviveram: os jogadores Neto, Jackson Follmann e Alan Ruschel, o jornalista Rafael Henzel e os tripulantes Ximena Suárez e Erwin Tumiri.

As homenagens não pararam desde a madrugada em que a notícia se espalhou. Durante o tempo todo, a Arena Condá tem recebido torcedores, jornalistas, atletas, familiares e amigos que querem estar, de alguma maneira, em sintonia com o clube e aqueles que se foram.

Mais de 15 mil pessoas são aguardadas no estádio na noite desta quarta, no horário em que seria realizado o jogo contra o Atlético Nacional de Medelín, na Colômbia (21h45 de Brasília). 

A previsão é de que os corpos cheguem até sexta-feira para serem velados em Chapecó e depois encaminhados para as suas cidades de origem. A organização para o velório coletivo já está sendo feita e a diretoria está avaliando junto aos familiares o tempo em que cada caixão permanecerá no estádio para a última homenagem dos torcedores. 

Atletas que não foram relacionados para a viagem da Chapecoense passaram o dia no estádio. Foto: Valéria Barbarotto/ Ministério do EsporteAtletas que não foram relacionados para a viagem da Chapecoense passaram o dia no estádio. Foto: Valéria Barbarotto/ Ministério do Esporte

Companheiros de time em luto

“O momento é de muita dor e solidariedade. Perdi amigos que conheci aqui e também alguns que eu tinha amizade há mais tempo, como o Biteco e o Josimar”, diz o lateral Claudio Winck, que não foi relacionado para viajar com o grupo por opção do treinador Caio Junior, também falecido no acidente. 

Winck conta que estava em casa quando um amigo telefonou e deu a notícia do acidente. “Minha primeira reação foi vir para o estádio em busca de informações mais precisas e tentar ajudar de alguma forma. Eu tentei confortar as esposas, os filhos. É um momento muito triste e a gente tenta fazer tudo que pode para ajudar”.

Quanto ao futuro profissional, o atleta que tem contrato com a Chapecoense até o final de dezembro, prefere não se manifestar agora. “O momento é de luto e muita tristeza. O futuro eu vou definir mais pra frente”, finaliza o Winck.

Carinho e respeito das categorias de base

Na manhã desta quarta-feira (30.11), um grupo de jogadores da base se reuniu em uma sala da Arena Condá para orar pelas vítimas e oferecer um abraço de conforto aos amigos e familiares que estavam no local.

“É complicado pra gente que acompanhava o dia-a-dia aqui. Por muitas vezes treinamos com eles, nos espelhávamos neles. Isso acaba criando um laço entre nós. E ver essas famílias despedaçadas com o que aconteceu é muito triste. Por isso estamos aqui para tentar dar um mínimo de conforto aos familiares e demonstrar nosso carinho e respeito”, diz o jovem volante Ronei Gebing.

“Espero que a gente seja forte e trabalhe para que tudo continue. A Chapecoense vivia uma fase muito boa e de uma hora para outra isso se transforma em um momento de muita dor, mas vamos fazer todo o possível para reerguer essa equipe tão especial”, completa o atleta emocionado.

Ministério do Esporte oferece apoio à Chapecoense

O representante do Ministério do Esporte enviado a Chapecó, Paulo Márcio Dias Mello, se reuniu na manhã desta quarta-feira com o vice-presidente da Chapecoense, Ivan Tozzo, e outros membros da diretoria do clube para prestar a solidariedade em nome do ministro Leonardo Picciani e oferecer o apoio possível e necessário neste momento de profunda dor.

“Estar aqui e oferecer o nosso apoio é o mínimo que podemos fazer em um momento de tanto pesar. Estaremos prontos a atender todas as demandas cabíveis que nos forem solicitadas para tentar minimizar o sofrimento, não só da família das vítimas desse terrível desastre, mas também de toda a população brasileira que sente profundamente a perda de uma equipe que trouxe a todos nós a alegria de ver o nome de nosso país representado pelo que tem de melhor”, afirmou Paulo Márcio.

Valéria Barbarotto – Ascom
Ministério do Esporte

 

Presidência decreta luto oficial. Ministérios se mobilizam para auxílio às vítimas do acidente aéreo

O presidente da República, Michel Temer, decretou luto oficial de três dias em função da queda da aeronave que levava a delegação da Chapecoense e jornalistas brasileiros à cidade de Medellín, na Colômbia. Temer determinou ainda que a Aeronáutica ofereça aeronaves para as famílias e translado das vítimas.

Confira a nota:

"Nesta hora triste que a tragédia se abate sobre dezenas de famílias brasileiras, expresso minha solidariedade. Estamos colocando todos os meios para auxiliar familiares e dar toda a assistência possível. A aeronáutica e o Itamaraty já foram acionados. O governo fará todo o possível para aliviar a dor dos amigos e familiares do esporte e do jornalismo nacional."


Durante a tarde, o porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, falou com a imprensa sobre ações do governo para o amparo às vítimas do acidente aéreo na Colômbia. Acompanhe o vídeo:

 

O Ministério do Esporte destacou equipes para acompanharem e ajudarem vítimas e familiares em Medellin, na Colômbia, e em Chapecó. O ministro Leonardo Picciani também divulgou nota de pesar sobre o acidente.

Segue a íntegra:

"O Brasil está de luto com a notícia da queda do avião que transportava a delegação da Chapecoense, jornalistas brasileiros e cidadãos de Chapecó, que se deslocavam para a Colômbia para a final da Copa Sul-Americana.

O time de Santa Catarina vinha representando com muita honra o Brasil na competição. A campanha histórica da Chapecoense é motivo de orgulho para todos os brasileiros.

O Ministério do Esporte e o governo brasileiro estão trabalhando para apoiar os esforços de resgate e o tratamento dos sobreviventes, além de garantir todo o tipo de auxílio possível às famílias das vítimas.

Pessoalmente e em nome do Ministério do Esporte, lamento profundamente a tragédia e me solidarizo com familiares, amigos das vítimas e a população de Chapecó."

 

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou em seu site uma nota com informações sobre o fretamento do avião da empresa boliviana Lamia. Confira a íntegra:

"Brasília, 29 de novembro de 2016 - A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informa que a empresa boliviana Lamia Corporation solicitou autorização de voo à ANAC para o transporte do time de futebol Chapecoense que faria um torneio na Colômbia. O voo partiria do Brasil para a Colômbia, na segunda-feira, 28/11, segundo a solicitação. O pedido foi negado com base no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer) e na Convenção de Chicago, que trata dos acordos de serviços aéreos entre os países. O acordo com a Bolívia, país originário da companhia aérea Lamia, não prevê operações como a solicitada.

Complementando a negativa do pedido, a ANAC informou ao solicitante do voo que o transporte poderia ser realizado por empresa aérea brasileira e/ou colombiana, conforme a escolha do contratante do serviço, nos termos dos acordos internacionais em vigor.

A ANAC se solidariza com os familiares das vítimas do acidente ocorrido nesta madrugada, 29/11, com o time da Chapecoense, nas proximidades de Medellín, na Colômbia."

O Ministério das Relações Exteriores também divulgou nota de pesar em seu site. Confira:

"O Ministério das Relações Exteriores manifesta seu profundo pesar pelo trágico acidente aéreo ocorrido na Colômbia, que vitimou jogadores, comissão técnica e dirigentes da Associação Chapecoense de Futebol, bem como jornalistas e tripulantes que acompanhavam a delegação. O Itamaraty soma-se às expressões de pesar aos familiares das vítimas e à população de Chapecó e faz votos de pronto restabelecimento aos sobreviventes.

A Embaixada do Brasil em Bogotá está deslocando funcionários a Medellín, chefiados pelo embaixador Julio Bitelli, com o intuito de prestar toda a assistência necessária às vítimas e a seus familiares e de dar apoio ao traslado dos corpos ao Brasil. Funcionários do Itamaraty em Brasília também viajarão a Medellín para reforçar a equipe de apoio.

O Núcleo de Assistência a Brasileiros do Ministério das Relações Exteriores está disponível para prestar informações e esclarecimentos sobre o acidente nos números (61) 2030-8803 e (61) 2030-8804, e pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.."

 

O Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil publicou em seu site a nota de pesar assinada pelo ministro Maurício Quintella:

"Externo minha solidariedade às famílias das vítimas envolvidas nesta tragédia e me coloco a inteira disposição para aliviar o sofrimento do momento. Desde a madrugada de hoje, estou acompanhando todas as informações junto com a equipe técnica da Anac".

 

O Ministério da Defesa e o Comando da Aeronáutica, por sua vez, lamentaram o acidente e informaram que duas aeronaves C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) e uma equipe de profissionais especializados em resgate, do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR), estão de prontidão para auxiliar no resgate e traslado dos brasileiros vítimas do acidente. Também foram disponibilizadas duas aeronaves para transportar familiares das vítimas e equipes de militares.

Além disso, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) está à disposição para contribuir com a autoridade colombiana de investigação.

Fontes: brasil2016.gov.br, Portal Brasil, Ministério do Esporte, ANAC, Ministério das Relações Exteriores e Ministério da Defesa 

 

Nota de pesar pelo trágico acidente aéreo na Colômbia

O Brasil está de luto com a notícia da queda do avião que transportava a delegação da Chapecoense, jornalistas brasileiros e cidadãos de Chapecó, que se deslocavam para a Colômbia para a final da Copa Sul-Americana.

O time de Santa Catarina vinha representando com muita honra o Brasil na competição. A campanha histórica da Chapecoense é motivo de orgulho para todos os brasileiros.

O Ministério do Esporte e o governo brasileiro estão trabalhando para apoiar os esforços de resgate e o tratamento dos sobreviventes, além de garantir todo o tipo de auxílio possível às famílias das vítimas.

Pessoalmente e em nome do Ministério do Esporte, lamento profundamente a tragédia e me solidarizo com familiares, amigos das vítimas e a população de Chapecó.

Leonardo Picciani
Ministro do Esporte

 

 
 

CNE aprova nomes dos membros que vão integrar o Tribunal de Justiça Antidopagem

Os nomes dos integrantes que vão compor o Tribunal de Justiça Antidopagem foram aprovados na manhã desta segunda-feira (28.11), durante a 35ª reunião do Conselho Nacional do Esporte (CNE), no Rio de Janeiro. O colegiado escolheu os três membros indicados pela Comissão Nacional de Atletas (CNA) e os três apontados pelas confederações esportivas. Já os três escolhidos pelo Ministério do Esporte não precisam passar pela apreciação do conselho.
 

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, preside a 35ª reunião do Conselho Nacional do Esporte. Foto: Francisco Medeiros/MEO ministro do Esporte, Leonardo Picciani, preside a 35ª reunião do Conselho Nacional do Esporte. Foto: Francisco Medeiros/ME

Foram eleitos: Fernanda Bazanelli Bini, Luísa Parente Monteiro de Carvalho e Marcel Ramon Ponickwar de Souza, indicados pela CNA; e Luciano Henrique Alvim Battistoti Hostins, Guilherme Faria da Silva e Gustavo Normanton Delbin, sugeridos pelas confederações esportivas. Eles se juntarão a Humberto Fernandes de Moura, Tatiana Mesquita Nunes e Eduardo Henrique de Rose, indicados do ministério para compor o tribunal. 

“Indicamos dois advogados, que são especialistas em legislação esportiva e fazem parte do quadro da Advocacia-Geral da União, além do médico Eduardo de Rose, um grande especialista no assunto, pioneiro do Brasil nessa temática e membro-fundador da Wada”, disse o ministro do Esporte e presidente do CNE, Leonardo Picciani, ao explicar as indicações que cabiam à pasta.

Segundo o secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, Rogério Sampaio, não houve demora na instalação do tribunal. “Existem regras e prazos a serem cumpridos, de acordo com a legislação brasileira. Tudo tem que ser bem atendido para que não haja problemas no futuro. Na reunião de hoje do CNE, cumprimos mais uma etapa. Necessitávamos ainda, para a implantação do tribunal, de orçamento, e esse orçamento já está garantido para que o tribunal comece a funcionar”, acentuou.

Sampaio lembrou que a ABCD, interlocutora entre a Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) e o CNE, não tem medido esforços para o processo de constituição do tribunal. A reunião desta segunda-feira estava no cronograma apresentado pelo secretário à diretoria da Wada em outubro, e a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem vem entregando tudo dentro do prazo. A entidade inclusive corrigiu, por meio de resolução, a questão do pagamento dos oficiais de controle de dopagem.

O secretário da ABCD ressaltou também pontos relevantes acerca do tribunal. “Os atletas serão julgados por um tribunal que trata única e exclusivamente de casos de doping. As penas não serão nem mais altas, nem mais baixas, serão justas, dando ao atleta a possibilidade de se defender. É um avanço no controle de dopagem no país, assim como nos indica a Wada”, frisou.

Bolsa Atleta

Existe um percentual de 15% do montante de recursos do Bolsa Atleta destinado a esportistas que praticam modalidades não olímpicas. Essa autorização também foi renovada durante a reunião de hoje.

“É responsabilidade do Conselho Nacional do Esporte aprovar anualmente resolução que estabelece critérios para a renovação da bolsa. É muito importante que os membros do conselho, com a visão que têm de todas as manifestações do esporte, tenham a prerrogativa de contribuir com o programa nesse sentido, estabelecer critérios e qualificar cada vez mais a concessão da bolsa, que é hoje, se não o principal, um dos principais apoios que o esporte tem”, afirmou o coordenador do Bolsa Atleta, Mosiah Brentano.

“Ainda sobre a resolução que trata do Bolsa Atleta, uma das exigências é que as confederações, para indicar os atletas, têm que ter ainda o plano anual de controle de dopagem aprovado pela ABCD. Esse plano trata não apenas dos eventos em que vá haver controle de dopagem, mas também do trabalho de educação e prevenção ao doping”, completou o secretário da ABCD, Rogério Sampaio.

Homenagem ao Capita

O Conselho Nacional do Esporte aprovou ainda uma moção de memória a Carlos Alberto Torres, o "Capita", capitão da Seleção Brasileira de futebol tricampeã em 1970, que faleceu em outubro. A homenagem é um reconhecimento pelos serviços prestados ao esporte brasileiro e mundial. Carlos Alberto era membro do CNE.


Emília Andrade, do Rio de Janeiro
Ascom – Ministério do Esporte

Centro Nacional de Levantamento de Pesos é inaugurado no Rio

O Centro Nacional de Levantamento de Pesos foi inaugurado nesta sexta-feira (25.11), no Rio de Janeiro, pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e pelo comandante-geral do Corpo de Fuzileiros Navais, o almirante de esquadra (FN) Fernando Antonio de Siqueira Ribeiro. Localizada no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), a instalação é a primeira do país exclusiva para modalidade e a mais moderna do gênero na América Latina. O centro - parceria entre o Ministério do Esporte e a Marinha do Brasil – faz parte do legado dos Jogos Rio 2016 e atenderá atletas olímpicos e paralímpicos. 
 
Ministro Leonardo Picciani inaugura Centro Nacional de Levantamento de Pesos, no Rio. Foto: Francisco Medeiros/MEMinistro Leonardo Picciani inaugura Centro Nacional de Levantamento de Pesos, no Rio. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Leonardo Picciani ressaltou que a unidade de treinamento está entre as melhores do mundo. “O Centro de Levantamento de Pesos traz os equipamentos do legado olímpico que foram usados nos Jogos Rio 2016. A importância dele é a detecção de novos talentos, dando ao Brasil a oportunidade de desenvolver essa modalidade e, nos Jogos de Tóquio 2020, disputar as medalhas do levantamento de peso”, acentuou.
 
O ministro elogiou ainda a parceria que deu origem à instalação. “A Marinha do Brasil e as Forças Armadas fazem da parceria com o Ministério do Esporte um trabalho extraordinário não apenas no alto rendimento, mas também na inclusão social, na medida em que permitem aos jovens de comunidades carentes que participam de programas sociais ter contato e vivência com os melhores atletas de levantamento de peso do mundo, além dos melhores equipamentos”, disse.
 
A atleta Monique Araújo, 24 anos, campeã sul-americana e primeira brasileira a quebrar um recorde internacional, mal podia acreditar no que via. “Está tudo maravilhoso! Eu ainda acho que é um sonho. Essa estrutura do centro é incrível: poder treinar, descansar, ter sauna e hidromassagem à disposição. É tanta barra, tanta plataforma... Ter uma barra para treinar só minha, com um carrinho de peso só meu! Isso é incrível! Dá mais vontade de treinar! Se houvesse cinco períodos para treinar, eu treinaria!”, comemorou. Ela é a levantadora de peso que tem o maior arranco do Brasil, 110kg. 
 
O centro foi construído com recursos do ministério e integra a Rede Nacional de Treinamento, em estruturação em todo o país. A pasta também investiu R$ 10,4 milhões na compra de equipamentos da modalidade para os Jogos Rio 2016, que serão utilizados na instalação. 
 
Fotos: Francisco Medeiros/MEFotos: Francisco Medeiros/ME
 
Atualmente, o Cefan conta com mais de 60 atletas de levantamento de peso olímpico. Alguns vêm de projetos de base, como o Programa Forças no Esporte (Profesp), e já fazem parte da seleção brasileira adulta, somando mais de 150 medalhas nacionais e internacionais, além de diversos recordes na modalidade.
 
A utilização do centro permitirá o fortalecimento da modalidade, especialmente por meio de parcerias com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e com a Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos (CBLP), garantindo a realização de competições nacionais e internacionais a partir de 2017, assim como cursos, congressos e seminários.
 
O Cefan recebeu, ao todo, recursos da ordem de R$ 19 milhões do ministério para reforma e construção de novas instalações para receber delegações estrangeiras como sede de treinamento para os Jogos Rio 2016 das modalidades de futebol, polo aquático e vôlei. 
 
As intervenções incluíram, além do Centro Nacional de Levantamento de Pesos, a construção de dois campos de futebol que dispõem de sistema de captação de água da chuva e placas fotovoltaicas, prédio de apoio, calçamento nas vias de acesso, acessibilidade, e reformas no tanque de saltos ornamentais, nos vestiários, na piscina e no ginásio com quadra de vôlei climatizado. Toda a estrutura é utilizada por atletas de alto rendimento das Forças Armadas e por alunos de projetos sociais e de base desenvolvidos, com o apoio do ministério, no Cefan. 
 
Centro Nacional de Levantamento de Pesos é o mais moderno do gênero na América Latina. Foto: Francisco Medeiros/MECentro Nacional de Levantamento de Pesos é o mais moderno do gênero na América Latina. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Apoio ao levantamento de peso
 
O Ministério do Esporte também apoia a modalidade por meio do Bolsa Atleta, maior programa de patrocínio individual e direto do mundo. Entre 2012 e 2015, foram concedidas 267 bolsas para atletas olímpicos, totalizando um aporte de mais de R$ 3,7 milhões. Mais três atletas foram apoiados ao longo do ciclo olímpico para os Jogos do Rio 2016, pela Bolsa Pódio. O investimento somou R$ 452 mil.
 
Já para os paralímpicos foram concedidas no período 138 bolsas, num investimento da ordem de R$ 2 milhões. Por meio da Bolsa Pódio, foram concedidas cinco bolsas, com investimento de R$ 888 mil entre 2013 e 2016.
Atualmente, 95 atletas olímpicos e paralímpicos da modalidade são contemplados pelo Bolsa Atleta, o que representa um investimento de R$ 1,3 milhão. Mais dois atletas paralímpicos são patrocinados pela Bolsa Pódio, num aporte de R$ 312 mil ao ano. 
 
Rede Nacional de Treinamento
 
Criada pela Lei 12.395/2011, a Rede Nacional de Treinamento tem como objetivo interligar as instalações esportivas e oferecer espaço para detecção de talentos, formação de categorias de base e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paralímpicas. Também pretende aprimorar e permitir o intercâmbio entre técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte. 
 
Emília Andrade, do Rio de Janeiro
Ascom – Ministério do Esporte
 

ABCD e CBCf assinam termo de cooperação para divulgar ações para erradicação da dopagem

A Confederação Brasileira de Clubes (CBCf) e a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) assinaram um termo de cooperação para divulgação de ações educativas e de prevenção que visem à erradicação da dopagem no esporte brasileiro. A cerimônia de assinatura foi realizada em Indaiatuba (SP) nesta quinta-feira (24.11), durante o 2º Seminário Nacional de Formação Esportiva, promovido pela CBCf, que também contou com a presença do secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Luiz Lima, e de representantes dos comitês Olímpico e Paralímpico e de gestores esportivos.

Por conta de mecanismos de cooperação institucional, jurídica e técnica, tanto a CBCf quanto a ABCD comprometem-se a participar e a colaborar na realização de treinamentos, cursos, seminários, conferências e encontros nacionais e internacionais.

Foto: Renato Michelsohn/CBCfFoto: Renato Michelsohn/CBCf

"Este termo é o primeiro acordo no sentido de atingir os agentes de formação de atletas. Nosso objetivo é que os valores do Jogo Limpo estejam ainda mais fortalecidos nos clubes formadores", afirmou Rogério Sampaio, secretário nacional da ABCD, após a assinatura oficial.  

"Essa assinatura aconteceu na presença de grandes clubes de norte a sul do Brasil e que representam os principais formadores de atletas olímpicos e paralímpicos. Este prestígio só confirma o quanto os dirigentes acreditam em iniciativas como esta”, acrescentou o  presidente da CBCf, Jair Alfredo Pereira.

Ascom – Ministério do Esporte

Paralimpíadas Escolares levam jovens promessas do Brasil no CT Paralímpico pela primeira vez

A iniciação esportiva é o primeiro de uma série fundamental de passos que leva um atleta ao pódio olímpico e paralímpico. Fazer com que crianças tenham contato com as mais diversas modalidades é um desafio e uma missão para países que desejam se tornar potências. No Brasil, esse caminho tem início para muitos atletas com deficiência nas Paralimpíadas Escolares. A competição reúne jovens de 12 a 17 anos e tem um histórico de revelar grandes nomes. Foi lá que surgiram, por exemplo, os velocistas Alan Fonteles e Petrúcio Ferreira, o craque do goalball Leomon Moreno e a saltadora Lorena Spoladore. Além de terem começado no nível escolar, os quatro têm outra coisa em comum: medalhas conquistadas nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

A partir desta quarta (23.11), no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, mais de 900 crianças e jovens de 24 estados e do Distrito Federal competem em oito modalidades tentando seguir os passos de Alan, Petrúcio, Leomon e Lorena. As disputas vão até sexta-feira (25.11) e envolvem atletismo, bocha, futebol de 7, goalball, judô, natação, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas. Além de disputar medalhas, os três melhores de cada modalidade ficam habilitados a entrar com o pedido para receber a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte no nível escolar.

Três melhores de cada modalidade estarão aptos a receber a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte na categoria estudantil. Fotos: CPBTrês melhores de cada modalidade estarão aptos a receber a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte na categoria estudantil. Fotos: CPB

 

“O objetivo das Paralimpíadas Escolares é iniciar a pessoa com deficiência no esporte. Esse já era um grande motivo para os jovens participarem. Agora, com as provas no CT, acredito que ficarão ainda mais animados por estarem em um dos mais modernos locais esportivos do mundo”, afirmou Ivaldo Brandão, vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Legado do Rio 2016

Referência mundial, o CT Paralímpico é a estrutura nacional que contempla o maior número de modalidades paralimicas no mesmo local. Ao todo, atletas de 15 modalidades podem desfrutar da instalação para treinar atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira derodas, triatlo e vôlei sentado.

Foram investidos R$ 281,7 milhões para a construção do CT, além de outros R$ 24 milhões em equipamentos. O governo federal financiou R$ 187 milhões desse valor, enquanto o governo de São Paulo contribuiu com R$ 118 milhões. Além da estrutura, o local conta com alojamento para cerca de 300 pessoas e áreas específicas para o desenvolvimento das ciências do esporte, com atuação interdisciplinar envolvendo medicina, fisioterapia, psicologia, fisiologia, biomecânica, nutrição e metodologia de treinamento.

O CT foi construído em uma área de cerca de 140 mil m², com aproximadamente 95 mil m² de área construída. As obras tiveram início em 2013 e foram concluídas em 2016, antes dos Jogos Rio 2016. A delegação brasileira chegou a treinar no local antes de disputar o megaevento.

Fonte: brasil2016.gov.br

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