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Zé Roberto e Bernardinho definem as Seleções de vôlei para os Jogos Olímpicos Rio 2016
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Publicado em Terça, 19 Julho 2016 14:10
No vôlei, a semana começou marcada pela definição das Seleções que defenderão o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016. O Brasil, que chegou às finais das duas últimas Olimpíadas tanto no masculino quanto no feminino – Pequim 2008 e Londres 2012 – e venceu em ambas as ocasiões com a equipe feminina tenta, no Rio de Janeiro, conquistar a terceira medalha dourada para as duas equipes, já que, no masculino, a Seleção foi campeã olímpica em Barcelona 1992 e Atenas 2004.
No feminino, o técnico José Roberto Guimarães definiu os últimos três cortes que restavam para fechar a lista das 12 atletas que jogarão as Olimpíadas no Rio. A líbero Camila Brait, a oposta Tandara e a levantadora Roberta foram dispensadas. Com isso, o Brasil tentará o tricampeonato olímpico com um grupo formado pelas seguintes jogadoras:
Levantadoras
» Dani Lins
» Fabíola
Ponteiras
» Natália
» Fernanda Garay
» Jaqueline
» Gabi
Centrais
» Fabiana
» Thaísa
» Juciely
» Adenízia
Oposta
» Sheilla
Líbero
» Léia
A Seleção Brasileira feminina de vôlei, que neste ano venceu o Grand Prix, está no Grupo A dos Jogos Olímpicos, ao lado da Rússia, do Japão, da Coreia, da Argentina e de Camarões. No grupo B estão Estados Unidos, China, Sérvia, Itália, Holanda e Porto Rico.
Confira as datas e horários dos confrontos do Brasil na primeira fase do vôlei feminino nos Jogos Olímpicos Rio 2016:
6 de agosto
15h - Brasil x Camarões
8 de agosto
22h35 - Brasil x Argentina
10 de agosto
22h35 - Brasil x Japão
12 de agosto
22h35 - Brasil x Coreia
14 de agosto
22h35 - Brasil x Rússia
Masculino
No masculino, o técnico Bernardinho, após ter conquistado o vice-campeonato na Liga Mundial no último fim de semana – a equipe perdeu a final para a Sérvia, na Polônia –, também fechou o grupo para a disputa dos Jogos Olímpicos. Os jogadores Murilo (ponta), Isac (central) e Tiago Brendle (líbero) foram cortados.
O 12 jogadores que defenderão a Seleção Brasileira no Rio de Janeiro são:
Levantadores
» Bruno
» William
Ponteiros
» Lucarelli
» Lipe
» Maurício Borges
» Douglas Souza
Centrais
» Maurício Souza
» Lucão
» Éder
Opostos
» Wallace
» Evandro
Líbero
» Serginho
Os comandados do técnico Bernardinho estão no Grupo A nas Olimpíadas e terão como rivais na fase de classificação os Estados Unidos, a França, a Itália, o México e o Canadá. O Brasil estreia nos Jogos Olímpicos Rio 2016 contra o México, no dia 7 de agosto, às 11h35, no Maracanãzinho. No Grupo B estão a Rússia – atual campeã olímpica –, a Polônia, a Argentina, o Irã, o Egito e Cuba.
Confira as datas e horários dos confrontos do Brasil na primeira fase do vôlei masculino nos Jogos Olímpicos Rio 2016:
7 de agosto
11h35 - Brasil x México
9 de agosto
22h35 - Brasil x Canadá
11 de agosto
22h35 - Brasil x Estados Unidos
13 de agosto
22h35 - Brasil x Itália
15 de agosto
22h35 - Brasil x França
brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Com estrela do cinema e astrônomos amadores, tocha olímpica passa por Ribeirão Preto
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Publicado em Terça, 19 Julho 2016 10:36
Metrópole do interior paulista, Ribeirão Preto fez história como pólo do café, mas hoje tem no agronegócio o motor de sua economia. Entre as 30 maiores do Brasil, a cidade registra crescimento maior do que a média do país - e a taxa chega a dobrar em comparação a São Paulo. Foi essa cidade promissora para os negócios, calorosa, descontraída e boêmia, apelidada de Califórnia Brasileira, que rendeu homenagem ao giro da tocha olímpica por seu território, nesta segunda-feira (18.07). A tocha também passou por Jaú, Araraquara e São Carlos. Terça-feira será a vez dos municípios de Sertãozinho, Jaboticabal, Bebedouro, Barretos e Franca.
Concentrado em uma escola estadual da cidade, um grupo de condutores não desconfiava que, entre eles, estava o paulistano Fernando Meirelles, o cineasta mais famoso do Brasil na atualidade. "Eu devia estar no Rio, estamos no meio de uma temporada de ensaios, mas tinha que estar aqui. Escolhi conduzir em Ribeirão Preto, minha segunda cidade", explicou.
Meirelles é o responsável pela cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Foto: Ivo Lima/ brasil2016.gov.br
Pode soar estranho um diretor de cinema falar em ensaio, mas Meirelles respira clima olímpico há um ano e meio, na função de diretor criativo da festa de abertura dos Jogos Rio 2016. "O que mais me pegou foi a escala. Nunca fiz e certamente nunca mais farei algo dessa dimensão na vida. Tudo é muito grande", destaca.
A responsabilidade e a proximidade da data já tiram o sono do diretor, que divide a missão com Daniela Thomas e Andrucha Washington. Perguntado sobre o que prepara, ele admite que a miscigenação brasileira fará parte do roteiro e artistas do quilate de Caetano Veloso, Anitta e Gilberto Gil participarão. Mas ele não entrega nenhum detalhe a mais. Quando passar o frenesi da festa, retomará os projetos internacionais de TV e os filmes em Hollywood.
Assim como Meirelles, o paulista Ricardo Cavallini, 52 anos, está acostumado a viver rodeado de estrelas. Professor de História, diretor de escola, em um certo dia, ele resolveu preparar um grupo de alunos para as Olimpíadas de Astronomia. A turma se animou e decidiu montar um telescópio. Em uma busca na internet, Cavallini encontrou mais do que informação: conseguiu peças doadas por astrônomos de todos os cantos do Brasil. Espelhos, lentes oculares e focalizadores vieram de Minas, Bahia e Rio Grande do Sul, e assim nasceu "Frankstein ", um telescópio que homenageia Frankenstein, famoso personagem da escritora Mary Shelley, composto por diversos corpos diferentes.
Batizado de Astronomia para Todos, o projeto deu tão certo que ultrapassou os limites da escola, ganhou a cidade de Batatais, onde nasceu, e já é reproduzido em outros municípios do interior paulista. Marcos Pontes, astronauta da Nasa e primeiro brasileiro a viajar pelo espaço, se encantou com a iniciativa e incluiu o projeto entre os que recebem apoio de sua fundação.
A proposta é simples: telescópios, em sua maioria doados, são levados a escolas e praças públicas, e Cavallini e sua equipe de ajudantes ensina sobre observação dos astros. "Carregar a tocha vai dar ainda mais visibilidade ao projeto. A ideia é mostrar que a astronomia está no nosso dia a dia, que não é preciso laboratório ou ser um grande cientista", explica o professor, que, durante seu percurso como condutor, foi cercado pela família e por integrantes do projeto, devidamente uniformizados e segurando cartazes.
Para além da cultura e dos corpos celestes, Ribeirão Preto também escalou seus atletas de ponta para a missão. Aos 26 anos, o ginasta Francisco Barretto é um dos destaques. Ouro no Panamericano de Guadalajara, em 2011, e prata em Toronto, no Pan de 2015, oito vezes campeão brasileiro como equipe três vezes na categoria individual, ele agora se prepara para disputar as primeiras Olimpíadas. "A orientação da equipe técnica é não pensar em medalhas, o objetivo é entrar para o maior número de finais", ensina. Focado na preparação para os Jogos Rio 2016, Barretto, ou Chico, para a família, ainda não consegue pensar sobre o significado de levar a chama dos Jogos."Lá na frente vou conseguir enxergar e contar pros meus netinhos ", brinca.
Revezamento Tocha - Ribeirão Preto SP
Chico passou a chama para outro ídolo olímpico de Ribeirão Preto, Serguei Fofanoff. Depois de quatro participações olímpicas (ele disputa as provas de hipismo desde Sidney, em 2000), Guega, como é conhecido na cidade, ficou de fora pela primeira vez, por problemas com os cavalos. Ansiedade era a palavra-chave de sua estreia como condutor de chamas "Não dormi essa noite, não almocei direito hoje. Já sonhei duas vezes que perdia a condução da tocha" , contou.
Choro e emoção
Responsável por acender a pira, o gari Amaro Silva, 68 anos, emocionou os espectadores da festa de celebração. Ele veio a pé de Pernambuco para o estado de São Paulo, em uma jornada extenuante que durou um ano e três meses. Em Ribeirão, construiu uma história, teve filhos, comprou uma casa. "Alcancei tudo o que pedi a Deus", celebra.
Amaro já foi corredor e ciclista - até hoje dispensa o vale-transporte e cruza quilômetros de bicicleta para ir ao trabalho. "Essa é uma noite brilhante. A mais feliz da minha vida. Já tem essa lua cheia, e a tocha vai iluminar tudo ainda mais", afirmou. Ao subir no palco da celebração, ele chorou ao homenagear o pai, falecido há um mês.
Investimentos esportivos em Ribeirão
Trinta e dois atletas da cidade, praticantes de modalidades olímpicas, são beneficiários do Bolsa Atleta. Além de Barretto, o atleta paralímpico de Bocha, José Carlos Oliveira, recebe o Bolsa Pódio. "Tem muita gente por trás de uma vitória, não é só o atleta. Os bastidores da vida de um desportista também têm que ser revelados", opina o ginasta Francisco Barretto.
Mariana Moreira - brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte
Delegação recorde: Time Brasil tem 465 atletas inscritos nos Jogos Rio 2016
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Publicado em Terça, 19 Julho 2016 08:37
Agora é oficial: o Time Brasil terá no Rio 2016 o recorde de atletas em uma edição dos Jogos Olímpicos. Nesta segunda-feira (18.7), o Comitê Olímpico do Brasil (COB) inscreveu os 465 atletas que integrarão a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos Rio 2016. A inscrição foi feita na Vila Olímpica Rio 2016 pelo chefe da Missão Brasileira, Bernard Rajzman, e os subchefes Marcus Vinicius Freire e Gustavo Harada.
Entre os atletas serão 209 mulheres e 256 homens. As modalidades com maior número de atletas no Rio 2016 serão: atletismo (67), futebol (36), natação (33), handebol (28) e polo aquático (26).
O recorde anterior foi alcançado em Pequim 2008, quando o Brasil competiu com 277 atletas (132 mulheres e 145 homens). No total a delegação terá 806 integrantes, entre atletas e oficiais (técnicos, preparadores, médicos, etc). Além dos credenciados, cerca de 200 outros profissionais atenderão os atletas brasileiros nas bases exclusivas do Time Brasil.
“Encerramos uma fase importante da preparação da delegação brasileira. Foi uma longa reunião, onde não deixamos passar nenhum detalhe”, afirmou Bernard Rajzman. “O Time Brasil teve a melhor preparação da história, coroada com o recorde absoluto de integrantes de uma delegação nacional em qualquer edição dos Jogos”, completou o chefe da missão.
O Brasil fará sua estreia em cinco modalidades nos Jogos Olímpicos Rio 2016: badminton, ginástica de trampolim, golfe, hóquei sobre grama e rugby. Além disso, o Time Brasil também disputará pela primeira vez as seguintes competições: canoagem velocidade feminino, polo aquático feminino, ginástica artística masculina por equipes, conjunto de nado sincronizado e saltos ornamentais sincronizado.
Parte da missão brasileira já está alojada na Vila Olímpica Rio 2016, antes mesmo da abertura oficial, marcada para domingo (24). “Estamos montando toda a estrutura que será utilizada pelo Time Brasil. Quando os atletas começarem a chegar, vai estar tudo pronto”, afirmou Bernard.
As primeiras equipes brasileiras que entrarão na Vila Olímpica: Canoagem Slalom, Ciclismo Pista, Futebol feminino, Ginástica Artística masculina, Hóquei Sobre Grama, Saltos Ornamentais, Tiro com Arco, Tiro Esportivo - Carabina, Pistola e Prato.
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
Centro de Treinamento da Aeronáutica é inaugurado e entregue ao Rio 2016
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Publicado em Terça, 19 Julho 2016 08:29
Fotos: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br
A Universidade da Força Aérea (Unifa), no Campo dos Afonsos, e o Clube da Aeronáutica (Caer), na Barra da Tijuca, ambos na Zona Oeste do Rio de Janeiro, entraram oficialmente no mapa dos Jogos Rio 2016 nesta segunda-feira (18.07). Em solenidade realizada na Unifa, com a presença do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, o Centro de Treinamento da Aeronáutica foi entregue ao Comitê Organizador.
O Ministério do Esporte investiu R$ 58,2 milhões na Unifa e R$ 31,8 milhões no Caer. Após as reformas, a estrutura da Unifa conta com dois ginásios esportivos, uma piscina olímpica coberta e aquecida, duas pistas de atletismo - com campo para arremessos e lançamentos-, hotel para 142 atletas e um Instituto de Ciências da Atividade Física (ICAF).
“A qualidade deste equipamento da Universidade da Força Aérea sintetiza o esforço que o Brasil fez para sediar os Jogos Olímpicos, com todas as instalações, na preparação dos nossos atletas, no cuidado com o que o país e a cidade do Rio de Janeiro se prepararam para este momento”, disse Leonardo Picciani. Ele ressaltou ainda que a parceria com as Forças Armadas é fundamental para o desenvolvimento do esporte no país e tem que ser aprofundada para os próximos ciclos olímpicos.
Fotos: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br
Já no Caer, há três novos campos de rúgbi, uma pista de atletismo e um ginásio poliesportivo. Também foram feitas obras de infraestrutura elétrica, hidráulica e de pavimentação, além de adequações para melhoria da acessibilidade.
Os complexos serão utilizados por delegações estrangeiras durante os Jogos Rio 2016. Na Unifa, serão realizados treinamentos de polo aquático, vôlei e de atletismo: no caso do último, tanto a pista quanto o campo para arremessos e lançamentos serão usados. Contando com o espaço da pista de pouso do Campo dos Afonsos, atletas de maratona e marcha também poderão se preparar na Unifa. No Caer, além do atletismo e do vôlei, também serão feitos treinos de rúgbi. Nos Jogos Paralímpicos, as estruturas da aeronáutica receberão treinamentos de atletismo, vôlei sentado e rúgbi em cadeira de rodas.
“Os esportes coletivos precisam agendar os treinamentos, mas os atletas de esportes individuais não precisam. Usain Bolt, por exemplo, pode treinar na pista da Unifa, na pista do Caer ou na pista de aquecimento do Engenhão sem precisar avisar”, exemplificou Agberto Guimarães, diretor executivo de Esportes do Comitê Rio 2016. O jamaicano bicampeão olímpico também deverá ser visto na pista do Cefan (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes), instalação da Marinha entregue na última sexta-feira e que fechou acordo bilateral com a Jamaica para aclimatação do atletismo a partir de 24 de julho.
Fotos: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br
Após os Jogos, as instalações da Aeronáutica servirão tanto para treinos de alto rendimento quanto para ampliação de projetos sociais. “Será a oportunidade de descoberta de novos talentos em vários esportes. Nós já trabalhamos com alguns programas sociais como o Forças no Esporte, atendendo escolas que nos cercam aqui na região, já que as crianças passam o período livre fora da escola fazendo iniciação e aperfeiçoamento esportivo. Podemos incrementar agora esses programas, enquanto os atletas de alto rendimento continuarão treinando nessas instalações”, explicou o coronel Sebastião Camargo, chefe da Divisão de Esporte e Educação Física Militar.
Outras instalações militares
Além da Unifa e do Caer, o Ministério do Esporte também investiu na reforma, construção e adaptações do Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx) – que será entregue nesta terça-feira (19.07) –, na Escola Naval e no Cefan. O aporte em todas essas instalações soma R$ 134,5 milhões. As unidades serão utilizadas para treinamento tanto da delegação brasileira como de equipes estrangeiras.
Fotos: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br
brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte
Confiante, Tiago Camilo sonha com o ouro no Rio
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Publicado em Segunda, 18 Julho 2016 15:43
Tiago Camilo pronto para encarar o maior desafio da sua carreira (Foto: Buda Mendes/Getty Images)
Foi sentado na frente da televisão na pequena cidade de Bastos, interior paulista, que o sonho olímpico nasceu no coração de Tiago Henrique de Oliveira Camilo. Era 1996. Do sofá de casa, o jovem de 14 anos viu os judocas Aurélio Miguel e Henrique Guimarães subirem ao pódio dos Jogos Olímpicos de Atlanta como medalhistas de bronze. O que o paulista nem imaginava que, quatro anos depois, seria ele quem estaria colocando no peito o objeto mais desejado por qualquer judoca: uma medalha olímpica.
Hoje um atleta experiente e reconhecido internacionalmente, Tiago Camilo, 34 anos, chega aos Jogos Olímpicos Rio 2016 como o “piloto” da Seleção conhecida como carro-chefe do Time Brasil nos planos de atingir a meta de figurar entre os 10 melhores no quadro de medalhas nas Olimpíadas no Brasil. O judoca recebe o apoio financeiro do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.
Passados 20 anos desde as conquistas olímpicas de Aurélio Miguel e Henrique Guimarães em Atlanta, resultados que fizeram Tiago Camilo escolher o judô como filosofia de vida, o paulista olha para trás e observa anos de alegria, tristezas, lesões, cirurgias, derrotas e muitas vitórias no caminho que já o levou a três Jogos Olímpicos – Sydney 2000, Pequim 2008 e Londres 2012 – e que o conduziu, neste ciclo, a uma vaga para competir em casa.
A motivação nunca mudou desde a estreia nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000. Mas no Rio a experiência será ainda mais especial. E não é apenas pelo fato de competir em casa. Afinal, na capital fluminense Tiago Camilo pode entrar para a história do judô ao se tornar o primeiro atleta do planeta a conquistar três pódios olímpicos em categorias diferentes. Ele foi prata em Sydney 2000 na categoria leve e levou o bronze em Pequim 2008 na categoria nos meio-médios. No Rio 2016, vai encarar as lutas na categoria médio.
O judoca busca o terceiro pódio olímpico (Foto: Roberto Castro/ME)
“Me sinto muito feliz em olhar para trás e ver toda a minha trajetória no esporte, desde quando comecei na Seleção, aos 16 anos. São 18 anos dedicados à Seleção Brasileira e fico feliz em estar aqui nesta equipe talentosa e que tem muita chance de fazer a melhor Olimpíada da história do Brasil”, afirma.
Os brasileiros terão a oportunidade de ver no Rio 2016 o estilo de luta tradicional, conhecido como japonês, de Tiago Camilo. O foco do atleta está sempre na busca pelo ippon. “Estou feliz em saber que estou bem e tenho potencial para conquistar mais uma medalha olímpica. Estou evoluindo tecnicamente, fisicamente e psicologicamente. A evolução sempre foi o motivo de tudo”, diz.
A concentração e a calma que contagia quem está a sua volta são as características marcantes que o judoca carrega para o tatame. “O treinamento me traz tranquilidade. Sempre quando estou treinando dou o meu máximo, todos os dias da minha vida. E quando estou na competição eu sei que eu fiz o meu melhor. Eu não me cobro de nada quando chego nas lutas”, explicou.
O portal brasil2016.gov.br conversou com o medalhista olímpico durante a última fase de treinamento antes das olimpíadas e ouviu dele uma revelação: “O meu sonho agora é ser campeão olímpico”.
Tiago Camilo no último treino antes do Rio 2016 no Centro Pan-Americano de judô, na Bahia (Foto: Roberto Castro/ME)
Confira a entrevista com o judoca:
Como é ser o piloto do carro-chefe do Brasil nas Olimpíadas?
Estou há mais tempo na Seleção e sou o mais velho da equipe. O judô é muito mais do que fator competição. Envolve toda filosofia, respeito, ética e dedicação que o atleta tem na vida. Sempre vou ter isso na minha vida até depois de me aposentar.
Qual é a sua motivação para continuar no judô após tantas conquistas?
As medalhas, as conquistas e o sonho são importantes. Mas o que te leva ao sonho é a evolução diária. Eu sempre foquei nisso. Me vejo totalmente apto a conquistar mais uma medalha olímpica e ao mesmo tempo fico feliz em estar evoluindo a cada dia.
Em 2000, você conquistou a medalha de prata ao vencer três adversários com ippons. Essa é a sua característica de luta?
Sempre lutei buscando ippon, desde criança. O judô sempre foi para mim a busca por ippon. Desde quando ia para a academia treinar eu sempre gostei muito de melhorar as minhas técnicas. Isso sempre foi me dando muito prazer.
Como foi conquistar duas medalhas olímpicas?
Em 2000, eu era um adolescente, com 18 anos. Na minha segunda Olimpíada (Tiago não se classificou para os Jogos de Atenas 2004 e só retornou às Olimpíadas em Pequim 2008) eu era campeão do mundo, melhor atleta da categoria. Foi uma Olimpíada com muitas dificuldades tácticas. Eu sempre fui de buscar a medalha de ouro, quando sofria uma derrota eu também perdia todo o interesse pela competição. Em Pequim foi um aprendizado, pois foi bom para ver que eu poderia ter essa recuperação dentro de uma competição. Saí de lá com uma medalha de bronze como se fosse de ouro, não pelo fato da medalha, mas pela minha atitude de ter revertido uma situação difícil e ter chegado ao pódio (Camilo perdeu a luta contra o alemão Ole Bischof e teve que lutar a repescagem até conquistar o bronze).
Como você encara o fato de ser um ícone do judô brasileiro?
Isso é o ciclo do esporte e da vida. Você serve de exemplo e depois você passa para frente. Se hoje eu estou fazendo papel de ídolo e exemplo, certamente os judocas da nova geração serão no futuro. Você é exemplo daquilo que vive e que ver. A nossa responsabilidade é passar o melhor exemplo possível para eles para que no futuro eles levem a nossa semente.
O que esperar dos Jogos Olímpicos Rio 2016?
Estou muito bem e tenho potencial de conquistar mais uma medalha olímpica. O meu objetivo agora é ser campeão olímpico.
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
Bolsistas sobem ao pódio em competições de salto com vara na Europa
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Publicado em Segunda, 18 Julho 2016 10:50
Garantidos na delegação de atletismo do Brasil para os Jogos Olímpicos Rio 2016, os atletas do salto com vara Fabiana Murer e Thiago Braz subiram ao pódio em competições disputadas na Europa e que fazem parte da reta final de preparação para as Olimpíadas. Os dois recebem o apoio financeiro do programa Bolsa Pódio.
Fabiana Murer conquistou, na sexta-feira (15.7), a medalha de bronze na etapa de Mônaco da Liga Mundial, o principal circuito de meetings da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF). Ela obteve a marca de 4,65m em sua primeira tentativa, no Estádio Louis II, optou por não saltar 4,71m e depois falhou nas três oportunidades a que teve direito para ultrapassar 4,76m.
Foto: Divulgação/CBAt
A medalha de ouro ficou com a grega Katerina Stefanidi, com 4,81m, e a de prata com a cubana Yarisley Silva, com 4,71m. A brasileira tem o melhor salto do ano, com 4,87m.
Já no Folksam Grand Prix, em Gotemburgo, na Suécia, Fabiana Moraes levou a medalha de prata nos 100m com barreiras, com o tempo de 13s38. A norte-americana Tanya Jones foi a vencedora, com 13s27, enquanto a norueguesa Tale Orving ficou em terceiro lugar, com 13s58. Fabiana também está convocada para as Olimpíadas do Rio.
Masculino
Competindo no Meeting de Salto com Vara de Rottach-Egern, disputado no sábado (16.9), na Alemanha, Thiago Braz conquistou a medalha de bronze. Ele dividiu a terceira colocação, com a marca de 5,70m, com o grego Konstadinos Felippidis e o canadense Shawn Barber. O norte-americano Sam Kendricks foi o vencedor da competição, com 5,77m, mesmo resultado do alemão Florian Gaul, ganhador da medalha de prata.
Thiago, quarto colocado no Ranking Mundial da IAAF de 2016, com 5,85m, volta a competir nesta terça-feira (19.7) em Jockgrim, também na Alemanha.
Fonte: CBAt
Ascom – Ministério do Esporte
Recorde brasileiro é quebrado na II Copa Brasil de Tiro Esportivo no Rio de Janeiro
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Publicado em Segunda, 18 Julho 2016 09:38
Durante três dias, mais de 70 atletas de 11 estados estiveram na Escola Naval, no Rio de Janeiro, para a disputa da II Copa Brasil de Tiro Esportivo. O único recorde quebrado na competição veio com Geraldo Von Rosenthal, na prova P4 (Pistola livre 50m-Misto-SH1), com a marca de 184 pontos na final. Até então, a maior pontuação pertencia à sua companheira de Seleção, Débora Campos (desde 2013, com 174,7 pontos). Entre sexta e domingo, Geraldo somou três medalhas no campeonato nacional. Além no ouro na P4, o segundo pódio dourado do gaúcho foi conquistado na P5 (Pistola Standard 10m-Misto-SH1). Ele ainda levou um bronze na P3 (Pistola Sport 25m-Misto-SH1).
Para o coordenador-técnico da modalidade, Fernando Cardoso, “os quatro atletas que irão participar dos Jogos Paralímpicos (Alexandre Galgani, Carlos Garletti, Débora Campos e Geraldo Von Rosenthal) confirmaram que são os mais fortes nas provas que irão disputar em setembro. Esta competição também foi importante para vermos quais são os ajustes que ainda precisamos fazer até o Rio 2016”.
(Foto Marcelo Regua/MPIX/CPB)
Neste domingo, Carlos Garletti ficou com o bronze na prova mais longa da modalidade, a R7 (Carabina .22 50m 3x40-Masculino-SH1). No sábado, Garletti conquistou um ouro na R3 (Carabina de ar 10m-Deitado-Misto-SH1) - um dia após ter conduzido a Tocha Olímpica em sua cidade, no Paraná. Alexandre Galgani também voltou ao pódio neste domingo após conquistar, com folga, o primeiro lugar na R4 (Carabina de ar .22 50m em pé-Misto-SH2). Nos outros dois dias de competição, o paulista de Sumaré estreou, na sexta-feira, com um ouro na R9 (Carabina .22 50m-Deitado-Masculino-SH2) e deu sequência à vitória no sábado, com mais um ouro na R5 (Carabina de ar 10m- Deitado-Misto-SH2).
"Apesar de ter achado boa a minha participação, sei que ainda posso melhorar. Mas isso faz parte do treinamento e o período forte está previsto para ser na época dos Jogos. Com isso, de agora em diante, vamos intensificar para chegar no topo nas Paralimpíadas", comentou Alexandre Galgani.
Primeira mulher a representar o Brasil nos Jogos Paralímpicos no tiro esportivo, Débora Campos conquistou três medalhas: ouro na P2 (Pistola de ar 10m-Feminino-SH1), prata na P5 (Pistola Standard 10m-Misto-SH1) e e bronze na P4 (Pistola livre 50m-Misto-SH1).
Em relação ao desenvolvimento da modalidade no país, Cardoso destaca algumas equipes. "Vimos um excelente rendimento do Espírito Santo, do Mato Grosso e do Paraná. Atletas dessas equipes cresceram muito neste ano e possivelmente já estarão na Seleção no ano que vem".
Sobre o Centro de Treinamento de Tiro Esportivo da Marinha
Desde setembro do ano passado, a Escola Naval conta com um dos mais modernos Centros de Treinamento de Tiro Esportivo (CTTE-EN) a nível mundial, que, com cerca de 3.000 m², dispõe de três estandes, sendo um de 10 m, um de 25 m e outro de 50 m, com capacidade para acolher competições e treinamentos de tiro de carabina, pistola standard e pistola de ar, além de um moderno estande dotado de um Sistema de Tiro Assistido por Computador. Compõem, ainda, as instalações do CTTE-EN, uma sala de treinamento, o laboratório de psiconeurofisiologia do esporte, uma sala para técnicos, o terraço panorâmico, que permite o acompanhamento remoto das competições, uma sala para guarda de material e munição, oito banheiros, elevador e área administrativa.
Fonte: CPB
Ascom - Ministério do Esporte
Recorde mundial marca último dia para garantir vaga nos Jogos Paralímpicos
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Publicado em Segunda, 18 Julho 2016 08:46
Silvania chega aos Jogos Paralímpicos animada com a melhor marca do mundo no salto em distância. Foto: Leandro Martins/MPIX/CPB
Nem o frio que marcou o amanhecer deste domingo (17.7) em São Paulo foi capaz de tirar a empolgação dos mais de 600 atletas que disputaram a terceira etapa do Circuito Loterias Caixa de Atletismo e Natação, disputado no Centro de Treinamento do Comitê Paralímpico Brasileiro. Desde cedo, os atletas se movimentavam para espantar a baixa temperatura e buscar a última oportunidade de classificação para os Jogos Paralímpicos Rio 2016.
O destaque da competição foi Silvania Costa de Oliveira, do salto em distância classe T11 (cego total). Ela bateu o recorde mundial na modalidade com 5,46m (12 cm a mais que a melhor marca anterior). Com o feito, Silvania ocupa a primeira posição do ranking mundial.
"Eu estou muito feliz com os meus resultados. Já bati o recorde brasileiro, ganhei o título sul-americano, o parapan-americano e agora o recorde mundial. Isso é resultado de um trabalho que vem dando certo", comemora a atleta sul-matogrossense, de 29 anos. "No Rio quero muito que todos vocês estejam comigo para me mandar muita energia positiva para que eu consiga bater meu próprio recorde e conquistar uma medalha para o Brasil", convoca Silvania.
Ansiedade até terça
Do lado oposto da tranquilidade apresentada pela nova recordista mundial está a ansiedade do fundista Bartho, que ainda vai ter que esperar até terça-feira, dia da convocação oficial do CPB, para saber se participará dos Jogos Paralímpicos.
"Hoje terminei em primeiro a prova de 1.500 metros na categoria T11 e fiquei com uma expectativa grande, pois ainda não estou confirmado, mas também não estou descartado. Só me resta contar as horas para que essa convocação chegue logo", conta o atleta que já tem duas paralimpíadas na bagagem em 15 anos de atletismo. "Eu fiz um bom trabalho de preparação e agora é só aguardar e torcer. Meu melhor resultado em Paralimpíada foi um quinto lugar. Tenho 16 medalhas em campeonatos internacionais, mas ainda me falta uma medalha paralímpica", complementa Bartho.
O coordenador técnico da seleção brasileira de atletismo paralímpico, Ciro Winkler, diz que esses últimos três dias foram a finalização de um longo processo de preparação. "Esse ciclo só se encerra em 19 de setembro, ao fim das Paralimpíadas, mas hoje também é um dia importante, por ser a última oportunidade de obtenção da vaga. Nosso critério, muito claro, é o ranking mundial, mas certamente alguns atletas vão ficar emocionados e até surpresos pela convocação na terça", comenta.
Iguais até nas possibilidades
Beatriz está para Debora assim como Debora para Beatriz. É no verdadeiro clima de amor entre irmãos que as gêmeas de 18 anos se enfrentam na piscina. Elas nasceram com uma leve deficiência intelectual e competem juntas na categoria S14.
Desta vez Beatriz levou a melhor, quebrando o recorde brasileiro que pertencia à irmã nos 200m livres, Bia fez 2min27s, resultado que a deixa perto da convocação. "Fora da piscina a gente fica se provocando sobre quem vai ganhar, mas no fundo uma torce demais pela outra. Somos muito amigas", Debora.
Sobre os ídolos das atletas na natação paralímpica, a opinião é unânime: Daniel Dias e Clodoaldo Silva. Já na modalidade regular elas se dividem: Bia se declara fã de César Cielo enquanto Debora prefere o norte-americano Michael Phelps. "Adoramos estar no meio de todos esses atletas. Essa é a nossa vida e a maior alegria", finaliza Beatriz.
Phelipe Rodrigues superou André Brasil na prova dos 100m livre. Foto: Leandro Martins/MPIX/CPB
Duelo nacional
O último dia de disputas na piscina ainda foi marcado por outros recordes, mas a prova mais acirrada ficou entre dois nadadores experientes da classe S10. Nos 100m livre, Phelipe Rodrigues levou a melhor sobre André Brasil ao vencer com 53s26. "O André vem dominando essa prova desde 2008. Vai ser uma bela disputa nos Jogos Paralímpicos entre todos os atletas que vão chegar forte no Rio", diz o vencedor.
O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, exaltou o esforço dos atletas e entidades que apoiam o paradesporto. "Muitos atletas estão buscando essas vagas. Tem gente com frio na barriga, tem gente com os dedos cruzados. O importante é que todos estão dando o máximo para conseguir bons resultados. Daqui vão sair campeões, não somente para o Rio 2016 ou para Tóquio 2020, mas para a sociedade, que é o mais importante", afirma. "Hoje em dia estamos vendo, lamentavelmente, muita intolerância no mundo, diversas vezes por conta da ausência de respeito à diferença. E eu digo o contrário: viva as diferenças! São elas que nos permitem construir um mundo melhor para se viver".
Valéria Barbarotto
Ascom - Ministério do Esporte
Ilha do Sal, em Cabo Verde, recebe 10ª edição dos Jogos da CPLP
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Publicado em Domingo, 17 Julho 2016 13:40
A Ilha do Sal, em Cabo Verde, recebe de 17 a 24 de julho, a 10ª edição dos Jogos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Cerca de cinquenta jovens-atletas representam o Brasil e levarão na mochila o sonho de conquistar o título no basquete feminino e no futebol e handebol masculinos.
Os jogos serão realizados nas cidades de Aspargos e Santa Maria, ambas situadas na Ilha do Sal – uma das nove ilhas do arquipélago de Cabo Verde. O evento esportivo conta com mais de mil participantes entre atletas, dirigentes e oficias – delegados, técnicos, médicos e fisioterapeutas.
Participam dos Jogos da CPLP os representantes de Cabo Verde, Angola, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, Timor Leste, São Tomé e Príncipe além do Brasil que tem participação garantida pelo Ministério do Esporte, em parceria com a Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE).
Foto: Érica Asano/ME
Os Jogos da CPLP serão realizados em duas etapas. A natação (maratona aquática) e o atletismo adaptado (paralímpico) nas categorias sub 20. Handebol, atletismo, basquete, taekwondo e vôlei de praia são as modalidades que contam com atletas sub 16, categoria que participam os alunos brasileiros.
O Brasil é representado por três equipes. O futebol tem um time formado pelos alunos do Colégio Amorim, de São Paulo. O basquete, por atletas da Escola Paulina Nunes, de Barretos (SP). Já o handebol é composto pelas jogadoras da escola pública Caic José Balduino Barbosa de Deus, de Teresina. Os três times são vencedores das seletivas nacionais promovidas pela CBDE.
Para a técnica do time de basquete feminino, Cynthia Almeida a experiência de participar dos Jogos da CPLP é única. "Nossa expectativa é vencer e a oportunidade das meninas estarem conhecendo novas culturas é um aprendizado único para o esporte. Também quero agradecer o apoio do Ministério do Esporte por todo incentivo às meninas".
Emyli Florentino, do basquete, comemora a oportunidade e diz que o time treinou muito para levar o título para o Brasil. "Estou muito feliz e espero que a gente possa levar o título, têm times fortes, mas treinamos muito e estamos preparadas para fazer um bom campeonato. É muito gratificante representar e defender nosso país e ainda por cima conhecer novas pessoas e um país diferente".
A delegação brasileira dos Jogos da CPLP 2016 tem como chefe o professor Rivaldo de Araújo Silva e conta com a presença dos técnicos: Cinthia Alves de Almeida (basquete), Guliano Ramos (handebol) e Kauê Roberto Mendes (futebol). Para o professor Rivaldo essa experiência transforma a vida dos jovens atletas. "Sair do Brasil e levantar a bandeira do esporte e defender seu país e time é uma oportunidade única na vida de cada menino ou menina".
Delegação brasileira de basquete. (Foto: Érica Asano/ ME)
O técnico de handebol, Guliano Ramos parabeniza a organização e diz que pretende levar da ilha a experiência e o título de campeão. "É a primeira vez que participamos dos jogos da CPLP e a expectativa é que a gente leve o título. Estar aqui já é único por poder interagir com outras culturas e trocar experiências".
Felipe Rafael que defende o Brasil na modalidade de handebol diz que vir para África é uma experiência que ele não imaginava. "Estou muito feliz com essa oportunidade de estar jogando um mundial e defendendo meu país. A partir do momento que a gente chegou, sentimos que aqui é surreal. Espero que a competição seja muito boa, cheia de experiência e eu quero levar o título pra casa".
Nesta décima edição dos Jogos da CPLP, cada país poderá participar com uma delegação composta de até 116 pessoas.
Érica Asano, de Cabo Verde
Ascom - Ministério do Esporte
Secretário do Ministério do Esporte participa da inauguração do novo Centro de Treinamento de futebol em Cabo Verde
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Publicado em Sexta, 15 Julho 2016 20:56
O secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Leandro Fróes, participou nesta sexta-feira (15.06), na Ilha do Sal, em Cabo Verde, da inauguração do novo centro de treinamento de futebol: "O Acadêmico do Aeroporto do Sal".
Foto: Érica Asano/ ME
"O Acadêmico do Aeroporto do Sal" é a primeira e mais importante associação desportiva da Ilha do Sal, fundada em 1966 por um grupo de jovens. Trata-se de uma instituição desportiva e cultural, sem fins lucrativos. Em comemoração aos 50 anos do local, foi elaborado um novo projeto para beneficiar os jovens da ilha, com uma academia, campo de futebol iluminado, sala de jogos e auditório.
Ministro do Desporto de Cabo Verde, Fernando Freire (à dir.), e Secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Leandro Fróes. (Foto: Érica Asano/ ME)O ministro do Desporto de Cabo Verde, Fernando Freire, ressaltou a importância dos investimentos. “O desporto é um caminho único para a integração social e cultural. O esporte é uma potência que deve ser valorizada, e juntos temos a capacidade de construir um desporto que seja bom para todos, por isso hoje é um dia de muita alegria. Toda dedicação valeu a pena”.
O secretário Nacional, Leandro Fróes, destacou a relevância da implementação de espaços voltados ao desporto. “Foi um prazer vir aqui junto ao ministro do Desporto de Cabo Verde. Fomos recebidos de forma muito carinhosa. O novo centro de treinamento de futebol é um grande investimento em infraestrutura que será muito importante para a população da ilha. Um espaço dedicado aos jovens, esporte e integração social”.
Para o presidente do "Acadêmico do Aeroporto do Sal", engenheiro Carlos Muniz, o novo espaço é a concretização de um sonho para toda a comunidade. “O projeto vai beneficiar os jovens, as nossas ligas de futebol masculino e feminino, além de ser um espaço único para receber grandes eventos esportivos na ilha. A inauguração desse espaço foi um sonho possível graças ao esforço e dedicação, e apenas sete meses após a apresentação do projeto estamos aqui celebrando”.
Érica Asano, de Cabo Verde
Ascom - Ministério do Esporte