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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Quase 80% dos atletas brasileiros inscritos nos Jogos Rio 2016 são bolsistas

A delegação recorde do Brasil na história das Olimpíadas contou com um importante aliado na preparação para os Jogos Rio 2016, a Bolsa Atleta. O programa beneficia 358 dos 465 desportistas que representarão o país no megaevento. O número representa 77% do total de brasileiros que irão competir no próximo mês. A lista dos contemplados e o histórico de cada atleta no programa, que foi criado em 2005, são algumas das informações reunidas no “Guia de Atletas e Modalidades Olímpicas” do Ministério do Esporte (disponível em versão digital – PDF – 25,6 Mb).

O programa serve para apoiar atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, independentemente de sua condição econômica. São seis categorias de bolsas, pagas em 12 parcelas, cujo valor mensal varia de R$ 310 a R$ 15 mil. Nas Olimpíadas, serão 140 desportistas da categoria Internacional, 105 da categoria Pódio, 57 da categoria Olímpica e 56 da categoria Nacional.

Os benefícios são pagos da seguinte maneira: Atleta de Base (R$ 370,00); Estudantil (R$ 370,00); Nacional (R$ 925,00); Internacional (R$ 1.850,00); Olímpico/Paralímpico (R$ 3.100,00) e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil).

O Guia ainda traz os investimentos realizados pelo Governo Federal nas 42 modalidades olímpicas, que inclui os recursos aplicados no Plano Brasil Medalhas, convênios com as confederações, construções e reformas de Centros de Treinamento e compra de equipamentos.

A publicação também traça o perfil dos 465 atletas brasileiros que estarão nos Jogos Rio 2016, com nome, naturalidade, data de nascimento e participações olímpicas. Nas modalidades individuais, há ainda os principais resultados na carreira dos desportistas e provas em que estão classificados nos Jogos Rio 2016. Nos esportes coletivos, também estão registrados as medalhas do Brasil e a posição em que os atletas atuam.

Bolsa Atleta
A nova lista de contemplados no Bolsa Atleta, para o exercício de 2016, foi publicada nesta sexta-feira (22.07), e inclui 6.152 atletas de todo país, contemplando modalidades olímpicas, não-olímpicas e paralímpicas. Os investimentos serão de R$ 80 milhões neste ano.

Considerado o maior programa de patrocínio individual do mundo, o Bolsa Atleta completou em 2015, uma década de atuação, com mais de 43 mil bolsas concedidas para mais de 17 mil atletas. Os investimentos no período alcançaram a marca de R$ 600 milhões nas categorias de Base, Estudantil, Nacional, Internacional e Olímpico/Paralímpico.

Já pela Bolsa Pódio, já foram investidos mais de R$ 60 milhões em 318 atletas desde 2013. Atualmente, 231 atletas de modalidades individuais (olímpicas e paralímpicas) são patrocinados nesta categoria. A Bolsa Pódio é uma ação do Plano Brasil Medalhas pelo qual o Ministério do Esporte e empresas estatais também apoiam mais 179 atletas de modalidades coletivas (olímpicas e paralímpicas). Os recursos do Plano para esses 399 atletas já somam investimentos na ordem de R$ 287,3 milhões.

Ascom - Ministério do Esporte

 

Treinador define a Seleção Brasileira feminina de basquete para os Jogos Olímpicos Rio 2016

O técnico Antonio Carlos Barbosa definiu a lista das 12 jogadoras da Seleção Brasileira que, sob seu comando, defenderão o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016. O Brasil está no grupo A e faz sua estreia olímpica contra a Austrália, medalha de bronze nos Jogos de Londres 2012, no dia 6 de agosto. Depois, a Seleção terá como adversários o Japão (8.8), campeão asiático, e as outras três seleções classificadas no Pré-Olímpico Mundial: Bielorrússia (9.8), França (11.8) e Turquia (13.8). A fase de grupos será disputada na Arena da Juventude, em Deodoro, zona oeste do Rio de Janeiro. A partir das quartas de final, o basquete feminino terá suas partidas na Arena Carioca 1, na Barra da Tijuca.
 
Adriana Moisés, Joice Rodrigues e Tainá da Paixão (armadoras); Isabela Ramona, Iziane Marques, Palmira Marçal e Tatiane Pacheco (alas); Damiris Dantas (ala-pivô); Clarissa dos Santos, Érika de Souza, Kelly Santos e Nádia Colhado (pivôs). Essas são as 12 jogadoras convocadas por Barbosa. A ala Patrícia Teixeira Ribeiro será mantida no grupo até o final da preparação em Campinas.
 
Atleta do time norte-americano do Chicago Sky, a pivô Érika é uma das atletas da Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Foto: Getty ImagesAtleta do time norte-americano do Chicago Sky, a pivô Érika é uma das atletas da Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Foto: Getty Images
 
Antes do embarque para os Jogos Rio 2016, as brasileiras enfrentarão a seleção do Japão nos Jogos Desafio, marcados para os dias 27 e 29 de julho, às 20h (de Brasília), no Clube Concórdia (Rodovia Dr. Heitor Penteado, km 6 – Sousas), em Campinas. E mesmo depois da chegada das brasileiras na Vila Olímpica, no Rio, elas ainda terão mais dois desafios antes da estreia nos Jogos Olímpicos. O time enfrenta a Sérvia no dia 2 de agosto, às 10h, e a China, no dia seguinte, às 9h.
 
A Seleção Brasileira feminina tem o apoio do Governo Federal por meio do convênio com o Ministério do Esporte.
 
Seleção Brasileira adulta feminina
Nome – Posição – Idade – Altura– Clube – UF
 
Adriana Moisés Pinto Mafra – Armadora – 37 anos – 1,70m – Uninassau / América (PE) – SP
Clarissa Cristina dos Santos – Pivô – 28 anos – 1,82m – Chicago Sky (EUA) – RJ
Damiris Dantas do Amaral – Ala/pivô – 23 anos – 1,92m – Corinthians/Americana (SP) – SP
Érika Cristina de Souza – Pivô – 34 anos – 1,96m – Chicago Sky (EUA) – RJ
Isabela Ramona Lyra Macedo – Ala – 22 anos - 1,80m – Sampaio Basquete (MA) – BA
Iziane Castro Marques – Ala – 34 anos – 1,82m – Sampaio Basquete (MA) – MA
Joice Cristina de Souza Rodrigues – Armadora – 29 anos – 1,76m – Corinthians / Americana (SP) – SP
Kelly Santos Muller– Pivô – 36 anos – 1,93m – Uninassau / América (PE) – SP
Nádia Gomes Colhado – Pivô – 27 anos – 1,95m – Sampaio Basquete (MA) – SP
Palmira Cristina Marçal – Ala –32 anos – 1,78m – Sampaio Basquete (MA) – SP
Tainá Mayara da Paixão – Armadora – 24 anos – 1,72m – Uninassau / América (PE) – SP
Tatiane Pacheco Nascimento – Ala – 25 anos – 1,81m – Uninassau / América (PE) – SP
 
Média de Idade: 29,2 anos
Média de Altura: 1,83m
 
Comissão Técnica
 
Técnico: Antonio Carlos Barbosa
Assistentes técnicos: Cristiano Cedra e Júlio César Patrício
Administrador: Bruno Gomes de Valentin
Coordenadora de Seleções: Adriana dos Santos Lopez
Preparador Físico: Clóvis Roberto Rossi Haddad 'Vita'
Fisiologista: Rafael Júlio de Freitas Guina Fachina
Médico: Dr. Jorge Luiz Fernandes Oliva Junior
Fisioterapeutas: Milena Perroni e Tatiana dos Santos Cardoso
Nutricionista: Mirtes Stancanelli
Massagista: Joyce Aparecida Tozetto
Psicóloga: Paula Teixeira Fernandes
 
Jogos Olímpicos Rio 2016
Local: Arena da Juventude (Deodoro) e Arena Carioca 1 (Barra da Tijuca)
Data: 6 a 21 de agosto
 
Grupo A
Austrália, Brasil, Japão, França, Bielorrússia e Turquia.
 
Grupo B
Canadá, Estados Unidos, Senegal, Sérvia, China e Espanha.
 
Programação dos Amistosos
 
Jogos Desafio: Brasil x Japão
Dias e horários: 27 e 29 de julho, às 20h de Brasília
Local: Clube Concórdia (Rodovia Dr. Heitor Penteado, km 6 – Sousas – Campinas)
Entrada: 1kg de alimento não perecível.
 
Amistoso: Brasil x Sérvia
Local: Rio de Janeiro
Dia: 2 de agosto
Horário: 10h de Brasília
 
Amistoso: Brasil x China
Local: Rio de Janeiro
Dia: 3 de agosto
Horário: 9h
 
Fonte: CBB 
Ascom - Ministério do Esporte 

Ministério do Esporte lança campanha para incentivar o Brasil nos Jogos Rio 2016

A campanha oficial do Brasil para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 foi lançada pelo Ministério do Esporte nesta sexta-feira (22.7). Ela mostra a força do atleta e do povo brasileiro, ancorada na diversidade e na riqueza cultural do país.
 
Empatia é o sentimento chave que a campanha quer gerar. Por isso, toda a estética da campanha – fotografia, trilha sonora e textos – foi composta a partir de elementos refletidos em cada momento presente na dinâmica do atleta: batimentos cardíacos, frequência de respiração, textura de voz e as diversas leituras sensoriais. O objetivo é fazer com que os brasileiros se coloquem no lugar dos atletas ao assistir aos filmes, ouvir as músicas ou conferir a campanha nas ruas.
 
Assista aos filmes:
 
 

 

 

 

 

A música oficial será lançada com um documentário até a abertura dos Jogos. As trilhas dos filmes e spots criadas a partir de leituras sensoriais dos atletas também terão versões estendidas, com playlists para cada modalidade.
 
Mais do que um legado de infraestrutura, que já se materializa no Rio de Janeiro e nas cinco regiões do país por meio da Rede Nacional de Treinamento, o Ministério do Esporte quer estimular valores como respeito, compartilhamento e união.
 
A campanha, que foi planejada e criada em conjunto com a Fields360, teve início nos meios internet e mídia exterior em seis capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Fortaleza e Manaus), tanto digital (metrô, rodoviárias e prédios comerciais) quanto off-line (mobiliário urbano, aeroporto e metrô), sendo agregada e intensificada com os grandes canais de TV, rádio e mídia impressa até o término das Paralimpíadas.
 
A estratégia digital inclui redes sociais, portais e um plugin de navegador para que os internautas tenham as informações em tempo real a respeito dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Antes da abertura, o internauta poderá acompanhar o percurso da Tocha Olímpica e, após o início dos Jogos, terá acesso ao quadro de medalhas e notícias das competições.
 
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Bolsa Atleta patrocina 6.152 atletas em 2016

Foi publicada nesta sexta-feira (22.7), no Diário Oficial da União (DOU), a lista dos contemplados pelo programa Bolsa Atleta, para o exercício de 2016, das modalidades que integram os programas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Serão patrocinados neste ciclo 6.152 atletas de todo país, num investimento da ordem de R$ 80 milhões no ano. 
 
São apoiados pelo programa atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, independentemente de sua condição econômica. O atleta contemplado recebe, no ano, o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria. 

Confira a lista publicada no DOU 

 
Atualmente, o programa opera com seis categorias bolsa: Atleta de Base (R$ 370,00); Estudantil (R$ 370,00); Nacional (R$ 925,00); Internacional (R$ 1.850,00); Olímpico/Paralímpico (R$ 3.100,00) e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil). 
 
Do total dos contemplados deste ano, 4.203 são da categoria Nacional, 1.132 atletas são da categoria Internacional, 396 atletas são da categoria Estudantil e 217 da Atleta de Base. Já a categoria Olímpico/Paralímpico somou 204 patrocinados neste ano.
 
A categoria Pódio é a mais alta do programa e foi criada, em 2013, com o objetivo de patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais nos Jogos Rio 2016. Para ser patrocinado, o atleta deve estar entre os 20 primeiros no ranking da modalidade ou prova específica e ser indicado pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Ministério do Esporte. 
 
Os atletas que tiveram o nome publicado no DOU deverão assinar o Termo de Adesão, disponível neste link (http://www2.esporte.gov.br/seguro/sgp/AreaRestrita) e encaminhá-lo em até 30 dias corridos ao Ministério do Esporte por via postal. O prazo pode ser prorrogado por mais 30 dias, mediante justificativa da confederação da modalidade. 
 

Incentivo direto ao atleta

Considerado o maior programa de patrocínio individual do mundo, o Bolsa Atleta completou em 2015, uma década de atuação, com mais de 43 mil bolsas concedidas para mais de 17 mil atletas. Os investimentos no período alcançaram a marca de R$ 600 milhões nas categorias de Base, Estudantil, Nacional, Internacional e Olímpico/Paralímpico.
 
Já pela Bolsa Pódio, já foram investidos mais de R$ 60 milhões em 318 atletas desde 2013. Atualmente, 231 atletas de modalidades individuais (olímpicas e paralímpicas) são patrocinados nesta categoria. A Bolsa Pódio é uma ação do Plano Brasil Medalhas pelo qual o Ministério do Esporte e empresas estatais também apoiam mais 179 atletas de modalidades coletivas (olímpicas e paralímpicas). Os recursos do Plano para esses 399 atletas já somam investimentos na ordem de R$ 287,3 milhões.
 
O impacto da Bolsa Atleta foi medido nos Jogos de Toronto 2015, principal competição multiesportiva de 2015 para as equipes que vão disputar os Jogos Olímpicos e os Jogos Paralímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. Dos 862 atletas convocados para o Pan-Americano e Parapan-Americano de Toronto, 675 são apoiados pelos programas do governo federal, o que correspondeu a 78,4% das delegações.
 
Das 141 medalhas conquistadas pelo Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, 121, ou 85,8%, vieram de atletas e equipes que recebem bolsas do governo federal. Ao todo, 243 medalhistas são bolsistas, entre os 303 atletas brasileiros que subiram ao pódio na competição.
 
Já nos Jogos Parapan-Americanos, o Brasil se consolidou como a primeira potência das Américas e fortaleceu os planos rumo à classificação entre os cinco primeiros nos Jogos Paraolímpicos do Rio em 2016. Pela terceira vez seguida, os brasileiros ficaram em 1º lugar no quadro geral de medalhas. Das 257 medalhas no Parapan, 254 foram conquistadas por bolsistas do governo federal, o que corresponde a 98,8% do total. Dos 215 atletas medalhistas, 199, ou 92,5%, são bolsistas. 
 
 
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Diário Oficial traz a regulamentação da Rede Nacional de Treinamento

A edição desta quinta-feira (21.07)  do Diário Oficial da União traz a regulamentação, pelo Ministério do Esporte, da Rede Nacional de Treinamento. O texto estabelece os objetivos, a infraestrutura e os órgãos que podem compor o conjunto de instalações que fazem a amarração entre a iniciação esportiva e a prática de alto rendimento no país.

Arena Carioca 3, no Parque Olímpico da Barra. Instalação está prevista como uma das integrantes do topo da pirâmide da Rede Nacional de Treinamento. (Foto: Renato Sette Câmara/Prefeitura do Rio de Janeiro)Arena Carioca 3, no Parque Olímpico da Barra. Instalação está prevista como uma das integrantes do topo da pirâmide da Rede Nacional de Treinamento. (Foto: Renato Sette Câmara/Prefeitura do Rio de Janeiro)

Criada com o conceito de espalhar os benefícios da realização dos Jogos Rio 2016 por todo o território brasileiro, a Rede Nacional de Treinamento é vista pelo governo federal como um dos principais legados do megaevento esportivo. Criada pela lei federal nº 12.395, de março de 2011, a Rede interliga as grandes estruturas a centros de treinamento de todo o país, sejam eles voltados à iniciação esportiva ou ao alto rendimento.

De acordo com o publicado nesta quinta, estão entre os objetivos conceituais da Rede Nacional de Treinamento integrar profissionais, infraestruturas esportivas, práticas e programas vinculados ao esporte. Completam a lista de objetivos o fomento do desenvolvimento de talentos, a articulação de treinamento de modalidades dos programas olímpicos e paralímpicos e a coordenação de decisões, agentes e unidades operacionais.

» Confira o texto completo no Diário Oficial da União

» Conheça as estruturas que compõem a Rede Nacional de Treinamento

A consequência esperada com o cumprimento desses objetivos é disseminar métodos de treinamento, desenvolver e aplicar a ciência e a medicina esportiva, capacitar profissionais, expandir conhecimento, detectar talentos e dar possibilidade de um encadeamento lógico do desenvolvimento de sua carreira, além de modernizar instalações e organizar a manutenção e aquisição de equipamentos esportivos, de modo a qualificar a gestão do esporte nacional.

Adesão
A estrutura organizacional da Rede Nacional terá a coordenação do Ministério do Esporte, com suporte do Comitê Olímpico do Brasil e do Comitê Paralímpico Brasileiro. Entidades nacionais e regionais de administração do esporte, assim como ligas regionais e nacionais, a Confederação Brasileira de Clubes, estados, municípios e o DF estão entre os possíveis parceiros e integrantes da Rede Nacional de Treinamento.

O texto traz, ainda, a previsão de formas de adesão e graus de certificação das entidades, clubes e instalações esportivas. Assim que uma entidade confirma a adesão, recebe um certificado com validade de quatro anos. A participação dependerá de adesão formal desses entes, mediante a manifestação formal do seu dirigente ou responsável. Essa adesão exige um relatório com projetos e programas já desenvolvidos e os objetivos previstos no período. A Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte tem 30 dias para providenciar os formulários de adesão. Os equipamentos/estruturas integrantes da rede terão prioridade no recebimento de recursos do Ministério do esporte.

Entre as instalações previstas para compor a rede estão centros olímpicos e paralímpicos de treinamento e boa parte das instalações dos Jogos Rio 2016, além dos Centros Nacionais de Treinamento, dos Centros Regionais, de unidades locais e dos Centros de Iniciação ao Esporte.  

Nacionalização
Dentro do ponto de vista de nacionalização do legado dos Jogos Rio 2016, o investimento federal em infraestrutura física ultrapassa a marca de R$ 3 bilhões. São recursos destinados à construção de centros de treinamento de diversas modalidades, Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), 47 pistas oficias de atletismo e dez instalações olímpicas no Rio de Janeiro (RJ), além da reforma e a construção, também no Rio, de locais de treinamento durante os jogos em unidades militares e na Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).  

Fonte: Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Comissão técnica destaca importância da presença de chineses na preparação do tênis de mesa para Jogos Rio 2016

No período de treinos para os Jogos Olímpicos Rio 2016, a equipe brasileira de tênis de mesa recebeu um apoio estrangeiro. O mesatenista Zhai Yujia (119º colocado no ranking mundial), chinês naturalizado dinamarquês, e o treinador chinês, Keyi He, foram convidados para participar das atividades da seleção. Para a comissão técnica, a presença dos dois acrescentou muito ao trabalho realizado pelos atletas: Hugo Calderano, Cazuo Matsumoto, Gustavo Tsuboi, Lin Gui, Caroline Kumahara e Bruna Takahashi.

Foto: CBTMFoto: CBTM"O Zhai está sendo muito importante porque ele eleva o nível do treino. É um jogador muito regular, com um ritmo de jogo muito forte. Já o Keyi é um técnico que ajuda com muitos detalhes técnicos", disse um dos treinadores da seleção, Francisco Arado.

Jean-René Mounie, técnico da seleção masculina, e Lincon Yasuda, coordenador da seleção, destacaram o estilo de jogo de Zhai como um dos grandes trunfos de ter a presença do dinamarquês nos treinamentos. "Ele usa uma borracha chinesa, bem específica e temos que nos adaptar a isso. Tem uma direita forte e alta capacidade de jogar com velocidade com a esquerda. Então ele somou muito por causa do ritmo de jogo e do estilo diferente", analisou Jean-René.

"O Zhai é um jogador com um estilo de jogo bastante semelhante ao dos asiáticos que vão para as Olimpíadas. Ele tem muito vigor físico, acerta muitas bolas boas. Trabalha firme todos os dias e foi um parceiro de altíssimo nível que nos ajudou bastante", elogiou Lincon.

Ainda segundo o coordenador, a participação do treinador chinês ajuda os atletas a adquirirem confiança. Para Lincon, Keyi se atenta aos detalhes e isso permite que o mesatenista se sinta mais seguro com o que fazer na hora do jogo. "Ele tem um modo de trabalhar muito interessante, tem muito conhecimento da parte técnica. Keyi é um treinador que gosta de corrigir detalhes e trabalha isso com eficiência. Para os jogadores, é ótimo, pois é bom o atleta sentir que está trabalhando bem esses fundamentos", afirmou.

O intercâmbio entre atletas e treinadores de outros países não é uma prática incomum no tênis de mesa. O técnico Arado afirma que isso é muito usado para ajudar na preparação, além do objetivo de elevar o nível dos treinos. "É comum sim convidar outros jogadores como sparring para ajudar em treinamentos. No Japão, isso é muito usado em vários treinos. Lá, eles costumam usam sparrings chineses", disse.

Além disso, é comum também o uso de atletas mais jovens nas preparações. Para Jean-René, a presença de Vitor Ishiy e Eric Jouti nos treinamentos está ajudando ainda mais os atletas olímpicos. "Com os meninos, nós temos uma regularidade ótima, eles estão nos ajudando muito e o serviço deles muda tudo", enalteceu o técnico francês.

Os treinamentos dos representantes do Brasil começou no Rio de Janeiro, onde a equipe ficou treinando entre os dias 11 e 17 deste mês. Nesta quarta-feira (20.07), o grupo começou a segunda fase do período de atividades antes dos Jogos Olímpicos, em São Caetano do Sul (SP), cidade em que ficarão até dia 30, antevéspera da entrada na Vila Olímpica.

Fonte: Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM)

Ascom – Ministério do Esporte.

Sarah Menezes: da frustração na China ao ouro na Inglaterra

Se ela tivesse perdido a hora na manhã do dia 28 de julho de 2012, não teria entrado para a história como a primeira mulher brasileira a ser campeã olímpica no judô. E um atraso bem que poderia ter acontecido: “Eu me esqueci de colocar o despertador. Quando pensei em colocar, já estava acordando no outro dia. Eu apaguei”, relembra, com bom humor, a piauiense Sarah Menezes. “A pesagem era bem cedo, às 7h da manhã, e umas 6h e pouquinho eu já estava acordando, até mesmo porque já tinha o hábito de acordar cedo. Ainda bem que naquela noite eu dormi super tranquila. Foi um sono como se estivesse em casa e não perdi a hora”, detalha. 

Sarah Menezes, com a medalha de ouro conquistada nos Jogos de Londres 2012: orgulho do esporte brasileiro. (Foto: Getty Images)Sarah Menezes, com a medalha de ouro conquistada nos Jogos de Londres 2012: orgulho do esporte brasileiro. (Foto: Getty Images)

Tranquilidade é uma de suas características que Sarah mais faz questão de enfatizar. Durante os Jogos Olímpicos de Londres-2012, essa foi uma das qualidades que pesaram no caminho que ela trilhou até a conquista do ouro. Porém, nem sempre foi assim.
 
Quatro anos antes, Sarah havia disputado os Jogos Olímpicos de Pequim ainda pouco conhecida por parte do público brasileiro. Na ocasião, a escolha dos nomes de atletas como ela e Mayra Aguiar – que também seria medalhista em Londres, com o bronze – chegou a receber críticas. As duas acabaram derrotadas logo na estreia.
 
“Eu fiquei tão nervosa na primeira luta que eu quase não conseguia subir na escadinha para ir para o tatame. O meu nervosismo não me deixou lutar e eu acabei perdendo bem no início”, lembra Sarah, que levou um ippon da húngara Eva Csernoviczki.
 
Além do nervosismo, a atleta hoje tem consciência de que outras distrações a atrapalharam na China. “A minha experiência em Pequim foi incrível porque eu era muito jovem, tinha 18 anos. Não tinha noção do que eram os Jogos Olímpicos. Eu me perdi lá dentro da Vila porque tinha muitas coisas”, explica.
 
O “perder-se” é justificado. “Eu fiquei deslumbrada pela Vila, pelas coisas que aconteciam, muitas coisas gratuitas. O atleta tira o foco completamente se ele chega aos Jogos Olímpicos e não é amadurecido”, alerta. “Tinha tudo: sala de jogos 24 horas, praça de alimentação 24 horas, boate 24 horas. Em Pequim eles fizeram uma baita estrutura na Vila. Tinha de tudo”.
 

A mudança de postura após os Jogos de Pequim 2008 foi determinante para o futuro dourado de Sarah quatro anos depois, em Londres. (Foto: Getty Images)A mudança de postura após os Jogos de Pequim 2008 foi determinante para o futuro dourado de Sarah quatro anos depois, em Londres. (Foto: Getty Images)

A parte boa de sua primeira participação olímpica foi que Sarah tirou importantes lições do que viveu nos Jogos de 2008. Após perceber o poder das atrações do lado de fora do tatame e reconhecer que ainda faltava a ela domínio próprio dentro da área de luta, a judoca entendeu ali a necessidade de um trabalho extra.
 
“Eu não aceitava a psicologia. Só queria treinar. Achava muito chato, mas vi que era necessário aquilo para mim. Eu estava precisando, porque em alguns momentos eu não tinha controle de mim. Eu ficava muito tensa, nervosa, e não conseguia ter o controle”, reconhece. “Aí fui trabalhando, melhorando com as conversas, e comecei a controlar meu nervosismo quando ele aparecia. Conseguia ficar mais calma e ter domínio”, diz.
 
Por tudo isso, foi mesmo depois das Olimpíadas de 2008 que o caminho de Sarah Menezes começou a tomar um novo rumo. “Quando eu saí de Pequim, imaginei que eu poderia estar ali novamente nos Jogos Olímpicos, lutar e conseguir uma medalha olímpica. Quando eu saí de lá e cheguei à minha cidade (Teresina), continuei treinando com foco e com pensamento bem positivo, imaginando os Jogos Olímpicos de Londres”, revela.
 
Enquanto isso, o reforço do lado psicológico a ajudava a não pensar que, quatro anos depois, poderia amargar uma nova derrota prematura. “Após as Olimpíadas de Pequim, os meus títulos melhoraram. Acredito que fui medalhista em todas as competições de que participei. Estava sempre no pódio. Acho que foi a vontade de estar novamente numa Olimpíada e conquistar uma medalha. Acho que foi esse objetivo que coloquei para o meu ciclo seguinte”, acredita.
 

A “normalidade” de uma Olimpíada

A maneira como Sarah Menezes lidou com sua carreira após a primeira participação olímpica não poderia ser mais acertada. Com os objetivos bem traçados, e sempre com os Jogos de Londres-2012 como a maior meta, muita coisa mudou.
 
Ainda em 2008, no mês de outubro, pouco depois das Olimpíadas, Sarah conquistou, na Tailândia, o título de campeã mundial júnior. Um ano depois veio outro ouro, desta vez no Mundial júnior de Paris. E o que se seguiu foram mais medalhas, em etapas da Copa do Mundo e no Grand Slam do Rio, além de um quinto lugar no Mundial sênior, na Holanda.
 
 
O início com pódios no novo ciclo olímpico foi apenas uma projeção de tudo que viria pela frente e que incluiria ainda as duas medalhas de bronze nos Mundiais de 2010 e 2011.
 
“No meu ciclo de 2009 para 2012, a gente teve muitas competições, muitos treinamentos de campo, e eu fui evoluindo nesses treinamentos. Nas competições, eu estava indo muito bem, sempre chegava ao pódio, e passei todo esse ciclo treinando na minha cidade, em Teresina. Quando eu saía de Teresina era apenas para integrar a Seleção Brasileira”, conta. “Eu treinava pela manhã a parte de musculação e à noite a parte do tatame. Uma ou duas vezes na semana eu fazia a parte psicológica pelo Skype”, detalha a judoca.
 
“Fiz uma temporada muito boa, sempre foquei nos meus treinos, procurava a perfeição todos os dias, e as coisas foram bem tranquilas”, resume a campeã olímpica. Amparada pelos resultados daquele ciclo, Sarah embarcou em 2012 para a Grã-Bretanha de uma maneira muito diferente do que ela fez em 2008 e sem sentir qualquer pressão em relação ao maior evento esportivo do mundo. “Eu encarei a Olimpíada como uma competição normal, nem pensei em Jogos Olímpicos. Eu pensei em ir para a competição e fazer o meu melhor”, lembra.
 
Antes da parada final em Londres, a Seleção Brasileira de judô ficou concentrada em Sheffield para um período final de treinos e de aclimatação. “Em Pequim, a gente chegou e já ficou na Vila e não em outra cidade. Londres foi diferente. Eles montaram uma estrutura em Sheffield, a duas horas de distância. Ficamos concentrados nesse local, em uma mini-vila só para a seleção do Brasil e a gente fazia tudo: treinava, brincava, se divertia, tinha horário para tudo, mas era só a gente do Brasil”, recorda.
 
“Em seguida, a gente foi para a Vila. Fiquei dois dias lá e já lutei”, recorda a judoca, que não teve tempo e nem a disposição de quatro anos antes para ceder espaço ao deslumbramento ou às distrações oferecidas pela Vila Olímpica inglesa. “Aquela vivência que eu tive já não era mais uma curiosidade. Eu já conhecia e tinha noção de como seria”, explica.

Sarah treina em Sheffield, na Inglaterra, na reta final de preparação antes dos Jogos Olímpicos de Londres 2012. (Foto: Getty Images)Sarah treina em Sheffield, na Inglaterra, na reta final de preparação antes dos Jogos Olímpicos de Londres 2012. (Foto: Getty Images)


Descanso e isolamento

Se em Pequim Sarah Menezes se viu rodeada por pessoas e atividades de encher os olhos, em Londres a estratégia foi completamente oposta. “Na véspera da competição, eu só descansei. Fiquei o dia todo no quarto, conversando com o pessoal da equipe. Saía só para fazer a refeição e voltava”, resume. “Eu dormi muito cedo. Acho que umas 21h30 ou 22h eu já estava dormindo”, conta a atleta, que sequer acertou o despertador.
 
“Eu lembro que ninguém falou comigo. As pessoas me deixaram sossegada. No outro dia eu acordei, fiz a pesagem, tomei café e fomos para a competição”, enumera. Naquele ciclo, a regra ainda estipulava que a pesagem fosse realizada no mesmo dia da competição.
 

Estreia com a vietnamita

“Fiz um aquecimento bem forte. Não fiquei nervosa na primeira luta, me senti muito bem e consegui lutar”, recorda.  A estreia contra a vietnamita Ngoc Tu Van foi vencida com dois yukos e um sentimento de alívio. “Eu nunca tinha pegado no quimono dessa atleta. Entrei bem atenta. Meu objetivo era não dar oportunidade para ela, era ter sempre iniciativa. Eu lembro que eu sempre pegava primeiro, entrava o golpe primeiro. Aí o tempo foi correndo. Quando saí dessa luta fiquei mais calma porque as outras atletas eu já conhecia. Só tinha que ter o controle de não errar”, analisa.
 
“Após a primeira luta, a ficha vai caindo. Pensei: ‘ah, passei pela primeira!’. Continuei aquecendo. Gosto muito de conversar na área de aquecimento, não gosto de ficar fechada. Conversei com a Rosi (a técnica Rosicléia Campos), com a Gabriela Chibana, que me ajudou, era minha sparring. Aí sempre tinha nutricionista e o coordenador técnico, o Ney Wilson. Minhas duas irmãs e meu treinador Expedito Falcão estavam na arquibancada”, recorda.
 
Até aquele momento, Sarah só sabia que um pódio era, sim, uma meta possível. “Eu não imaginava que seria o ouro. Eu imaginava que era capaz de conquistar uma medalha. Conforme a competição foi andando, as medalhas foram aproximando e as cores foram ficando mais claras”, brinca.
 

Um minuto decisivo com a francesa

Passada a tensão da primeira luta, Sarah Menezes voltou ao tatame olímpico para enfrentar a francesa Laetitia Payet. O confronto, apertado, só foi definido faltando 20 segundos para o final do tempo regulamentar, por um yuko. “Eu me lembro muito bem. Sabia que era uma luta bem igual porque nas outras competições também havia sido assim. Aí eu pensei: ‘no último minuto vou ter que fazer alguma coisa’”, lembra.
 
“Consegui a derrubar para não ter o perigo do golden score. Eu lembro que estava com as duas mãos no quimono e dei como se fosse um carrinho de frente nela. Aí consegui derrubar a atleta de lado. Eu já tinha ganhado e perdido para ela, a gente ficava alternando. Tudo poderia acontecer. Ainda bem que eu estava igual nas faltas e, faltando esses 20 segundos, consegui fazer um ponto”, comemora.
 
A final antecipada
Confiante e embalada, Sarah, após superar a francesa e avançar às quartas de final, se viu diante de uma rival que, para ela, representava seu principal desafio em Londres: a chinesa Shugen Wu. “Ali era a minha final. Era uma atleta muito rápida, muito forte e perigosa. Eu já tinha ganhado e perdido também, mas era uma atleta de quem eu tinha receio, que eu achava muito perigosa”, admite.
 
“Foi uma luta bem dura, teve muitas faltas e pontos, parecia uma luta de cão e gato. Quando eu ganhei dela, eu respirei porque a minha chave estava andando e a minha semifinal seria com a belga”, revive a judoca, que superou a chinesa por um yuko após duas punições para a asiática.
 

Sarah enfrenta Charline Van Snick, na semifinal das Olimpíadas em Londres. (Foto: Getty Images)Sarah enfrenta Charline Van Snick, na semifinal das Olimpíadas em Londres. (Foto: Getty Images)

A rival perfeita na semifinal

Encontrar a belga Charline Van Snick em uma semifinal olímpica foi uma surpresa bastante agradável para Sarah Menezes. “Fiquei muito tranquila porque essa belga nunca tinha me derrubado nem em treino”, explica Sarah. “Hoje, ela é muito forte para esse ciclo de 2016, melhorou muito. Eu me senti muito confiante porque, quando você treina com a pessoa, você sente a diferença. E na cabeça dela estava mais negativo do que positivo em relação a lutar comigo. Eu entrei muito tranquila”.
 
Sarah venceu a luta por um yuko, garantiu a vaga na final e, de quebra, teve a certeza de ter conquistado uma segunda medalha para o Brasil no primeiro dia do judô em Londres, já que, àquela altura, Felipe Kitadai havia assegurado o bronze.
 
Euforia e bronca
Com a prata já certa, Sarah naturalmente tinha motivos para comemorar. “Quando eu saí da semifinal, que passei para a final, eu vibrei, porque a medalha já estava garantida”, conta a judoca. Percebendo isso, coube ao coordenador técnico da Seleção Brasileira, Ney Wilson, puxar Sarah de volta ao mundo real. “O chefe brigou comigo”, diverte-se. “O professor Ney chegou para mim e falou que não tinha acabado, que eu tinha que me concentrar porque faltava mais uma luta, que seria ainda como a primeira luta da competição."
 
O choque de realidade devolveu a atleta ao seu estado de espírito anterior. “Parei para pensar que realmente não tinha acabado e que a oportunidade e a chance eram naquele momento. A gente tinha chegado à medalha de prata, mas o objetivo era conquistar o ouro. Eu não podia ficar feliz só com a prata”, recorda.
 

Retrospecto favorável

Assim, Sarah almoçou, descansou e, uma hora antes da decisão, voltou para a área de aquecimento onde havia se concentrado ao longo da manhã. Foi quando, de fato, começou tudo de novo. "Fiquei em um quartinho só com a Rosi e o Ney. Acho que nem o meu treinador Expedito chegou a falar comigo, não lembro. Eu te juro que não pensava em nada, fiquei muito calma. Só pensava que era a última luta e que eu iria dar o meu máximo", relata.
 
Para dar ainda mais impulso à confiança, Sarah teve um retrospecto inspirador de confrontos com a romena Alina Dimitru, campeã olímpica em Pequim-2008. "Lutei com essa atleta em 2009, nas quartas de final do Mundial. Quando comecei a acreditar que era possível ganhar dela, o tempo tinha acabado. Aquilo ficou na minha cabeça. Depois de 2009 até 2012, as outras competições que eu tive com ela, eu venci todas. Eu passei a confiar, a acreditar, e fui para cima todo tempo e conquistei", diz a piauiense.
 
Faltando apenas um mês para as Olimpíadas de Londres, Sarah Menezes e Alina Dimitru se encontraram novamente. “Fiz a final com ela no Grand Slam de Moscou e, se você pegar aquela luta e a final das Olimpíadas, são lutas muito parecidas. Fiquei engasgada com a derrota no Mundial de 2009, mas foi muito bom porque me fez evoluir, acreditar mais que era possível vencer aquela atleta, que era a campeã olímpica. Quando vi que a final seria com ela, passei a acreditar mais e pensei: ‘vou ser campeã olímpica, é a minha oportunidade’”, determina.
 
Assim, naquele quartinho aguardando o momento da grande decisão, Sarah Menezes reviveu em sua mente exatamente o que havia colocado em prática há um mês. "Eu me lembrei de como eu lutei, o que eu tinha que fazer, que não podia mudar a minha estratégia porque aquele jogo estava dando certo. Se não desse certo, eu tinha um plano B. Tinha que atentar para a mão direita dela que era muito forte. Então estava tudo esquematizado, eu só tinha que ter o controle de fazer a ação na hora certa", resume.
 

A brasileira (de azul) duela contra a romena Alina Dimitru na final dos Jogos de 2012. (Fotos: Getty Images)A brasileira (de azul) duela contra a romena Alina Dimitru na final dos Jogos de 2012. (Fotos: Getty Images)

A decisão

"Nossa, eu me lembro de todos os detalhes, é inesquecível", emociona-se a brasileira, sem esconder o brilho nos olhos ao rememorar seu momento de maior consagração. "O objetivo era dominar a mão direita dela. As regras eram diferentes, eu ia com as duas mãos e tirava a pegada também com as duas mãos. No momento que ela me dominou, eu consegui fazer o golpe, foi quando dei o primeiro ponto", narra a brasileira, à frente no combate por um yuko, marcado quando restavam menos de 50 segundos para o fim da luta. 
 
Com a vantagem e a adversária sentindo dores no braço direito, Sarah já deixou transparecer, ainda no tatame, uma certa emoção pelo que estava próximo de ser alcançado. “Eu já acreditei que era campeã naquele momento. Quando você entra em um tatame com uma atleta forte e ela dá o primeiro ponto, é muito difícil o outro virar, ainda mais em final olímpica. Até mesmo hoje, com a nova regra de vantagem de falta. Quando está faltando pouco tempo e o outro está na vantagem, você entra em desespero e acaba errando”, explica.
 
Foi o que aconteceu com a oponente, faltando apenas 12 segundos para o término do combate. “Ela entrou em desespero depois que caiu. Aí, no final, acabou errando. Veio com a mão de uma vez e aí dei um wazari”, continua. “Era o momento que eu tinha para dar o mesmo golpe da final do Grand Slam de Moscou”, acrescenta.
 
Com a romena no chão, restou à jovem de Teresina, então com apenas 22 anos, manter-se no ataque e aguardar pelo fim dos poucos segundos no placar. "Continuei trabalhando no chão, fiquei ganhando tempo, tentando braço, pescoço, mexendo, fiz tudo. Foi quando acabou o tempo", relata, com o rosto aliviado. Na ocasião, as lutas femininas ainda duravam cinco minutos – hoje são de apenas quatro. Quando o relógio enfim chegou a zero, Sarah Menezes, ainda no chão, explodiu em um sorriso, seguido de um grito.
 
 
Ainda deitada no tatame, Sarah chorou. Do lado de fora, a técnica Rosicléia Campos pulava e gritava. Era a primeira medalha de ouro para uma judoca brasileira nos Jogos Olímpicos. "A ficha só caiu depois de dois dias porque na hora mesmo eu fiquei tão emocionada que fiquei no meio do tempo, nas nuvens, ainda estava flutuando. Foi uma sensação muito gostosa. Meu treinador me puxou na arquibancada, subi e abracei o Expedito e a minha irmã, foi bem legal", conta, com o sorriso no rosto.
 
Aquele domingo em Londres, que nunca será apagado, serviu ainda como um presente para a irmã mais velha, Sâmia. "Era o aniversário dela e ela estava lá. Para mim vai ser uma data inesquecível porque foi o final da construção do início da minha história. O grande objetivo de um atleta é ir para uma Olimpíada e conquistar uma medalha de ouro. Isso vai estar sempre no meu currículo", emociona-se.
 

O abraço emocionado na técnica da Seleção Brasileira feminina de judô Rosicléia Campos após a conquista do ouro em Londres. (Foto: Getty Images)O abraço emocionado na técnica da Seleção Brasileira feminina de judô Rosicléia Campos após a conquista do ouro em Londres. (Foto: Getty Images)No Youtube, há um vídeo oficial do Comitê Olímpico Internacional (COI) com a íntegra da luta entre Sarah Menezes e Alina Dimitru na final olímpica da categoria -48kg nos Jogos de Londres 2012. Na narração oficial, em inglês, o locutor sentenciou, ao fim do duelo: “A new sporting star in Brazil is born and her name is Sarah Menezes! (Uma nova estrela do esporte nasce no Brasil e o nome dela é Sarah Menezes)”. 

Noite em claro

Passada a festa nas arquibancadas após a final, Sarah Menezes não teve tempo suficiente para celebrar a conquista inédita e tampouco para avaliar seu significado para o esporte brasileiro.
 
“Após a competição teve o exame de doping e aí passamos por todas as tevês (para entrevistas). Cheguei de madrugada e já tinha que voltar para a competição na manhã seguinte porque tinha que aquecer com a Érika (Miranda)”, conta. “Eu não dormi. Fiquei virada e passei o outro dia todo na competição. Quando voltei para a Vila, à noite, foi que entrei nas redes sociais. Aí a ficha caiu, porque vi um monte de matérias, vi meu nome com o ‘campeã olímpica’. Aí comecei a lembrar de tudo, rever tudo. Foi muito emocionante”, relata.
 
Hoje, Sarah sabe bem o que o dia 28 de julho de 2012 representou. “Eu consegui quebrar um jejum de muitos anos e a gente conseguiu aumentar a história do Brasil no judô feminino porque a primeira medalha foi da Ketleyn (Quadros), em Pequim, que abriu as portas (a brasiliense levou o bronze em 2008)”, analisa. “Em seguida veio a minha de ouro e o bronze da Mayra (Aguiar, também em Londres). A gente ficou muito feliz porque foram muitos anos de batalha. A gente não tinha espaço, o judô feminino não tinha nome ainda. Passou a ter depois dos Jogos Olímpicos de Londres”, acredita.
 

Choro dos precursores

No dia seguinte à final e já com a medalha ouro no peito, Sarah Menezes encontrou-se na Inglaterra com os únicos dois atletas do Brasil que detinham o mesmo título pelo judô brasileiro: Rogério Sampaio (Barcelona-1992) e Aurélio Miguel (Seul-1988).

"Encontrei com eles, tiramos foto lá em Londres. Eles me parabenizaram e os dois choraram. Tenho essas fotos no meu celular", conta, mostrando as imagens que carrega consigo.
 

Sarah Menezes, com Aurélio Miguel e Rogério Sampaio em Londres: o trio de ouro do judô nacional. (Foto: Rogério Sampaio/arquivo pessoal)Sarah Menezes, com Aurélio Miguel e Rogério Sampaio em Londres: o trio de ouro do judô nacional. (Foto: Rogério Sampaio/arquivo pessoal)

Quando Aurélio Miguel abriu as portas do judô brasileiro para a conquista de medalhas de ouro olímpicas na Coreia do Sul, em 1988, Rogério Sampaio não estava no Jangchung Gymnasium, em Seul. Ele acompanhou o triunfo do amigo de casa, no Brasil.
 
Com Sarah Menezes, entretanto, foi diferente. “O meu ouro, em 1992, além de ser o último do judô masculino do Brasil, foi o último do judô masculino pan-americano. Nunca mais um atleta do Canadá para baixo conquistou um ouro em Olimpíadas”, ressalta Rogério. “Então, sobre aquele ouro da Sarah em 2012, o que posso dizer é que eu tenho que agradecê-la muito. Eu já tinha vivido aquela emoção da conquista de um ouro olímpico, mas a emoção de ver uma atleta do Brasil da minha modalidade conquistar um ouro olímpico, de ver a bandeira subindo e ouvir o Hino Nacional foi muito especial também. Ter experimentado tudo isso me deixou muito feliz e, ao mesmo tempo, foi impossível não relembrar a minha conquista de 20 anos antes”, prossegue o campeão.
 
“Eu estava participando da transmissão da luta e não tive como não ficar emocionado. Agora, a gente espera que ela possa conquistar o bicampeonato no Rio. Eu e o Aurélio nos encontramos com a Sarah no dia seguinte da conquista dela. Ela nos mostrou a medalha e não teve como não se emocionar com aquilo tudo”, conta Rogério Sampaio.
 

Cobranças após o ouro

A visibilidade da conquista de Sarah em Londres, porém, acarretou uma maior pressão por novos resultados sobre a judoca. Ao longo de nove meses, entre julho de 2014 e abril de 2015, a brasileira figurou fora do pódio das principais competições e viu seu nome rodeado por críticas. "Eu não ligava para o que falavam pela mídia, até porque não eram eles que estavam treinando, se dedicando, fazendo o meu papel. Sou uma pessoa muito calma, tranquila, nunca liguei para o que os outros falam. Isso não vai mudar em nada na minha vida", pondera.

Sarah percorre as ruas de Londres e posa para fotos com policiais e fãs: dia de estrela após fazer história nos tatames ingleses. (Fotos: Getty Images)Sarah percorre as ruas de Londres e posa para fotos com policiais e fãs: dia de estrela após fazer história nos tatames ingleses. (Fotos: Getty Images)

Para o gestor Ney Wilson, Sarah passou por uma fase considerada natural. “Com atleta medalhista olímpico, você pode colocar um recesso de no mínimo um ano ou um ano e meio para ele voltar ao que era. É natural. Ele é atropelado, não tem noção do que vai acontecer na vida dele depois de uma medalha”, justifica. “Não é fácil e a volta é cruel porque é um medalhista olímpico e tem que ganhar. Aí não está tão em forma, precisa ganhar ritmo, e tem a cobrança, mas ela está chegando (ao auge) no momento certo e é uma candidata forte a uma medalha olímpica no Rio”, afirmou o dirigente, durante a convocação da seleção olímpica, em junho deste ano.
 
Nesse período, Sarah aproveitou os bônus da conquista para se dedicar a trabalhos alheios ao tatame. “Dei entrevistas, fiz palestras, participei de alguns eventos, treinei, tentei terminar a faculdade, mas não consegui. Depois tive que trancar. Foi uma avalanche muito grande. Eu não dei conta. Eu tentei, não desisti. O problema foi que eu quis arriscar e as coisas não foram andando”, reconhece. “No último ano antes do Rio 2016, eu percebi que ia precisar trancar tudo e treinar. Aí o resultado veio”, ressalta.
 
“Depois das Olimpíadas do Rio, vou terminar minha faculdade em vez de ficar dois anos perdendo e com as pessoas falando mal. Vou ficar dois anos estudando e depois volto só para treinar”, fala, aos risos. “Vai dar no mesmo, melhor do que perder a cabeça”, acrescenta a estudante de educação física.
 

Sarah, no topo do pódio olímpico: lugar garantido na história do esporte nacional. (Foto: Getty Images)Sarah, no topo do pódio olímpico: lugar garantido na história do esporte nacional. (Foto: Getty Images)

Inspiração para os próximos dias

O título de quatro anos atrás serve hoje como propulsão para as Olimpíadas Rio 2016. “Para mim é uma referência. Eu penso que tenho mais um desafio pela frente. O objetivo não é mais ser campeã olímpica, é ser bicampeã olímpica”, determina. “Isso me dá mais força, motivação, é um desafio a mais que eu vou ter para escutar novamente o Hino Nacional nos Jogos Olímpicos estando dentro de casa e com o Brasil todo próximo. Vai ser muito diferente e mais gostoso ainda”, acredita.

Sarah ao lado do também medalhista olímpico Felipe Kitadai: objetivo da piauiense, agora, é a conquista do bicampeonato no Rio de Janeiro. (Foto: Getty Images)Sarah ao lado do também medalhista olímpico Felipe Kitadai: objetivo da piauiense, agora, é a conquista do bicampeonato no Rio de Janeiro. (Foto: Getty Images)

“A Olimpíada dentro de casa é uma motivação muito grande. Sou muito jovem ainda e quero defender o título. Tenho capacidade de conseguir isso, não é impossível. Dá para eu entrar mais uma vez na história sendo bicampeã olímpica e depois é só festejar”, acredita a judoca, que aos nove anos iniciou no esporte escondida dos pais, em Teresina. Agora, aos 26, Sarah exibe disposição para ainda seguir por outro ciclo olímpico, rumo a Tóquio-2020.
 
“No início era difícil porque minha cidade não tinha tradição. Em esporte de luta você mescla com homem, aí era difícil para os meus pais aceitarem naquela época, mas deu certo. Hoje é outra história: eu sou a deusa de casa”, compara, bem-humorada. “O esporte mudou a nossa vida, consegui dar muitos frutos para a minha família. A gente evoluiu muito com o esporte, então hoje é só alegria dentro da família”, afirma a atleta, que é contemplada com a Bolsa Pódio do governo federal.
 
Deixar a cidade de origem, contudo, foi uma das tarefas mais árduas para o ciclo olímpico atual. “Tive que vir para o Rio. No ciclo de Londres, eu ainda tinha pessoas para treinar na minha cidade, mas depois elas começaram a parar e foram estudar, trabalhar, focar em outras áreas. E minha profissão sempre foi ser atleta. Então, para ir para a Olimpíada eu tinha que sair da minha cidade porque não estava mais tendo treino”, lamenta.
 
“Tive uma reunião com a confederação e o Comitê Olímpico (COB) e no ano passado eu vim para cá. Eu não queria sair de lá, queria estudar. Tentei tudo, mas, quando vi que não estava dando, foi minha última opção. Após os Jogos eu volto para a minha cidade”, promete. E, se tudo der certo, com outro ouro pendurado no peito. 
 

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Aros olímpicos feitos com material reciclado são inaugurados em Copacabana

Aros olímpicos foram feitos com material reciclado e ficarão abertos ao público na praia de Copacabana. Foto: Roberto Castro/brasil2016.gov.brAros olímpicos foram feitos com material reciclado e ficarão abertos ao público na praia de Copacabana. Foto: Roberto Castro/brasil2016.gov.br
 
A praia de Copacabana, um dos cartões postais do Rio de Janeiro, ganhou um toque olímpico nesta quinta-feira (21.07). Produzidos com materiais recicláveis, os aros olímpicos, símbolo dos Jogos, foram instalados nas areias da praia. A obra tem três metros de altura e mais de seis de comprimento e ficará no local durante o evento.
 
A responsável pela criação foi a artista plástica Elisa Brasil. Ela utilizou 65 quilos de plástico reciclado na obra, que tem, no total, mais de 200 quilos de material reciclado. “A gente teve um grande trabalho de pesquisa para encontrar o material. Acabamos fechando com três basicamente: um metal reciclado para a estrutura, as garrafas PET para dar sustentação e preencher os espaços e um placa de plástico por cima”, detalhou a artista.
 
“Foi um projeto longo. No verão passado a gente recolheu garrafas PET nas praias do Rio de Janeiro. Enviamos todas elas para o Eco Vida, em Honório Gurgel (bairro do Rio) e usamos para fazer outras esculturas”, detalhou Elisa.
 
A obra fica na Avenida Atlântica, na altura do hotel Copacabana Palace, e é aberta ao público.
 
Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Regulamentada reserva de assentos para pessoas com deficiência nos Jogos Rio 2016

O Diário Oficial da União publicou nesta quinta-feira (21.07) decreto que regulamenta o art. 24 da Lei nº 13.284, de 10 de maio de 2016, que trata da reserva de assentos para pessoas com deficiência e pessoas com mobilidade reduzida e seus acompanhantes, em estádios, ginásios de esporte e outras instalações que sediarão ou apoiarão a realização de eventos dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
 
Os assentos destinados aos acompanhantes estão incluídos na proporção de, no mínimo, 4% de assentos para pessoas com deficiência e de 2% de assentos para pessoas com mobilidade reduzida. Os espaços e assentos reservados serão identificados no mapa de assentos localizados junto à bilheteria e nos site de venda de ingressos para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016.
 
A reserva de assentos será garantida até 15 dias antes da abertura oficial dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e 15 dias antes da abertura oficial dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016. Vencido o prazo estabelecido, as entidades organizadoras dos Jogos poderão disponibilizar para venda ao público em geral os assentos reservados e não vendidos.
 
Fonte: Agência Brasil
Ascom - Ministério do Esporte 

Em Brasília, técnico chinês capacita treinadores brasileiros em saltos ornamentais

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME
 
Os técnicos brasileiros de saltos ornamentais terão a oportunidade de trocar experiência com o chinês YUN HU, que foi atleta e técnico da seleção chinesa e que atualmente comanda a equipe da Venezuela. Entre os temas, YUN HU vai abordar o treinamento voltado para os atletas da base dos saltos visando atingir o alto nível esportivo. 
 
O técnico chinês é uma das atrações do II Curso para Treinadores de Alto Nível de Saltos Ornamentais que começa nesta quinta-feira (21.7) e vai até domingo (24) no Centro de Excelência em Saltos Ornamentais da Universidade de Brasília (UnB), na capital federal. 
 
O curso faz parte do Termo de Descentralização de recursos entre o Ministério do Esporte e a UnB. O objetivo é capacitar os principais técnicos nacionais da modalidade visando o alcançar o alto nível por meio de aulas teóricas e práticas. Todos os participantes irão receber certificado da CBDA.   
 
 
Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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