Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.
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Ministério do Esporte passa a ter perfil em rede social chinesa para divulgar os Jogos Rio 2016
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- Publicado em Quinta, 07 Julho 2016 11:56
O Ministério do Esporte passa a ter mais um canal de divulgação dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016: um perfil oficial e verificado na Weibo, uma das maiores redes sociais da China, que atualmente conta com mais de 600 milhões de usuários. O novo canal vai divulgar em mandarim informações sobre os Jogos visando a um público-chave para o Brasil, com duas publicações diárias. A iniciativa reforça as ações do Ministério do Esporte para a promoção do esporte e do legado do megaevento.
O perfil dará destaque às ações do país para receber os Jogos Rio 2016, com material ilustrativo, em texto e vídeo relacionados ao planejamento, aos investimentos e à organização do Brasil para as Olimpíadas e Paralimpíadas e à preparação dos atletas para o megaevento e o desempenho deles nas competições.
O objetivo é atingir um público cada vez mais amplo, divulgando informações relevantes sobre segurança, sustentabilidade, saúde, turismo, entre outras áreas relacionadas aos Jogos Rio 2016.
A primeira publicação na página trouxe um vídeo promocional com imagens do Rio de Janeiro e dos eventos-teste, sendo visualizado por 1,22 milhão de usuários em poucas horas. A ação é um convite para que os chineses visitem o Brasil antes, durante e depois dos Jogos.
Sobre a Weibo
Lançada em 2009, a rede social conta com quase 30% da população chinesa inscrita e é uma das plataformas mais acessadas do país mais populoso do mundo. Nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, a rede atingiu quatro bilhões de mensagens, com pico de 20 mil por segundo. Nos Jogos do Rio a expectativa é superar esses resultados.
Confira o perfil na Weibo: http://bit.ly/29hyqrR
Ascom – Ministério do Esporte
Pelotas antecipa festejos de 204 anos com passagem da chama olímpica
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- Publicado em Quinta, 07 Julho 2016 11:33
No dia mais frio até agora do Revezamento da Tocha Olímpica, a chama passou por Pelotas (RS), nesta quarta-feira (06.07), e antecipou em um dia os festejos de aniversário de 204 anos da cidade com uma pitada de história e sobremesas deliciosas, dentre elas uma que leva o nome da tocha. O fogo percorreu oito quilômetros pelos principais pontos da cidade e nas mãos de 41 condutores contagiou os pelotenses que não se intimidaram com os 10° graus.
Escolhida como a primeira condutora em Pelotas, Andrea Pontes saiu do 9° Batalhão de Infantaria rumo à rua Duque de Caxias. Da paracanoagem brasileira, a pelotense desde criança sonhava em ser atleta, mas trocou o voleibol pelo diploma de direito. Após um acidente automobilístico em 2007, Andrea deu a volta por cima e viu que poderia realizar seu desejo mesmo em uma cadeira de rodas. "Justamente a partir deste momento que o meu sonho se tornou realidade. Estou brigando hoje por uma vaga olímpica no meu país. Espero me classificar e fazer parte desta festa inédita", conta.
Campeã brasileira na categoria KL1, Andrea conquistou o Sul-Americano e ainda foi medalha de prata no Parapan de Toronto em 2015. No dia 23 de julho, a canoísta terá a última chance de conquistar vaga para os Jogos Rio 2016. "Minha prova é um tiro de 200m e não permite erros. Até porque, agora, todas as adversárias estão em busca do mesmo objetivo, que é uma vaga olímpica", revelou a atleta, bolsista do Ministério do Esporte.
Andrea falou, ainda, da emoção de conduzir a tocha na sua cidade. "É uma sensação indescritível, que eu vou guardar para o resto da vida". Apaixonada por Pelotas, Andrea lembrou que sua cidade é culturalmente conhecida pela sua história, com o passado das charqueadas e, agora, com os doces tão famosos Brasil afora. "É uma honra enorme e uma festa grande para a população. Que presente de aniversário! Um privilégio ver Pelotas como uma das cidades a ter recebido a tocha olímpica", comemorou.
Segurança
Na avenida Duque de Caxias, o secretário Extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Andrei Rodrigues, inverteu os papeis e por 400m conduziu a chama olímpica. "A missão hoje é conseguir relaxar e curtir o momento de ser um dos condutores da tocha, como um brasileiro que tem orgulho de receber os Jogos no Brasil", afirmou. Natural de Pelotas, mas fora da cidade há 20 anos, Andrei diz ser um momento muito marcante mesmo tendo acompanhado a operação na Grécia. "Estou emocionado de poder estar aqui na minha cidade, participando desse evento", revelou.
Para o secretário, a passagem da chama na capital dos doces é uma boa chance de maior projeção. "Pelotas respira cultura, história, e, portanto, receber esse símbolo de celebração, de alegria, é uma oportunidade da cidade ser divulgada e, com isso, mais pessoas conhecerem as belezas dessa terra que hoje está fria, mas é uma cidade muito acolhedora", finaliza.
O comboio passou, ainda, pelas praças 20 de Setembro, Cipriano Barcelos (Santa Tecla e Marechal Floriano) e Praça Coronel Pedro Osório, até chegar no Largo do Mercado Central, onde os visitantes foram recebidos com o tradicional samba do Mercado e apresentações circenses.
A ex-ginasta Ana Levien (foto abaixo) acendeu a pira na cidade e foi escolhida por usar o esporte como ferramenta de transformação social. Quem conseguiu chegar antes do encerramento pôde provar os quitutes e conferir artesanatos vendidos no local. A cidade mais ao sul do trajeto da tocha pelo Brasil deixou um recado nos corredores de um dos prédios mais simbólicos de Pelotas, o Mercado: "A vida não tem receita, só precisa de tempero".
Do sal ao açúcar
O ciclo do charque foi o grande responsável pelo desenvolvimento da cidade, mas com o fim da escravidão no Século XIX, a economia da região teve que se reinventar e os doces assumiram o protagonismo. "O charque era o petróleo da época por ser o principal alimento dos escravos", explica o atual proprietário da charqueada São João, Marcelo Mazza Terra. Neto de charqueadora, o empresário nasceu na estância da família, onde mora até hoje. O casarão, que possui partes abertas para a visitação, é de meados do século XVIII e foi uma das testemunhas de como o açúcar convivia com o sal já naquela época. "Com a riqueza dos charqueadores, os filhos iam estudar na Europa e essa influência cultural também foi trazida nos doces. As damas foram dando aquele toque que deu origem aos tradicionais doces de Pelotas", explica Marcelo.
A passagem da tocha pela cidade representa um ciclo ainda mais novo, o do turismo. "A parte institucional que a tocha representa, a união dos povos, a globalização, nós, há muito tempo atrás vimos neste local. Hoje é um prazer mostrar a nossa cidade", comemora Marcelo.
O doceiro David Jeske também confia no crescimento do turismo. "Eu não acreditava no potencial de Pelotas até abrir a primeira loja há dois anos e me surpreender", afirma. Com fábrica desde 1997, Jeske lembra a transição econômica do sal para o açúcar. "Os doces começaram a ser vendidos nos saraus e passou a ser uma nova fonte de renda para as famílias que perderam os negócios no charque", lembra.
Neste ano, David inovou e criou um doce que leva o nome do símbolo do revezamento: a tocha. "A base é de coco, a cobertura é de ovos, uma mistura de Brasil e Portugal. É uma homenagem aos Jogos Olímpicos no Rio 2016 e à passagem da tocha pela cidade", disse orgulhoso. O doceiro quer investir mais ainda neste ramo, agora focado no turismo de experiência. Por isso a loja adquiriu o Expresso Quindim, um micro-ônibus da Chevrolet Brasil, fabricado em 1961, que já faz passeios turísticos pela cidade. "Queremos entrar na rota nacional pelo turismo de experiência, onde o turista poderá visitar uma fábria e fazer um doce tradicional de Pelotas", planeja.
Lorena Castro e Lilian Amaral - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
COB apresenta uniformes de desfile do Time Brasil no Rio 2016
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- Publicado em Quarta, 06 Julho 2016 14:39
Os uniformes oficiais de desfile do Time Brasil para as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos Rio 2016, em agosto, foram apresentados nesta quarta-feira (06.07) na capital fluminense.
As roupas foram apresentadas pelos atletas Marcus D´Almeida (tiro com arco), Ana Sátila (canoagem slalom), Pedro Gonçalves (canoagem slalom) e Aline Silva (luta livre), que desfilaram com os uniformes.
“Foi uma decisão unânime dos atletas. O uniforme é maravilhoso e veste muito bem. É a cara do nosso país. O Brasil vai ser, com certeza, o melhor desde o desfile. Será um momento inesquecível”, afirmou a jovem canoísta Ana Sátila, de 20 anos, que disputará os Jogos Olímpicos pela segunda vez na carreira.
O arqueiro Marcus Vinicius não participará da abertura, pois compete logo no dia seguinte, mas já confirmou presença no encerramento dos Jogos. “O uniforme é leve, confortável e usa as cores do Brasil de uma forma muito elegante”, destacou.
O evento de apresentação contou com a presença do presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman; do presidente da C&A, Paulo Correa; Lenny Niemeyer, estilista responsável por criar as vestimentas; e Paulo Borges, da Luminosidade. Os medalhistas olímpicos em Los Angeles 84, Bernard Rajzman, que será o chefe da missão brasileira no Rio 2016, e Marcus Vinicius Freire, diretor executivo de Esportes do COB.
“Os uniformes são espetaculares. O importante para o atleta é se sentir bem dentro do uniforme, seja em competição ou em desfile. Vivemos um momento especial no esporte brasileiro e alcançamos esse alto nível com esse uniforme de desfile. Temos a certeza de que o Time Brasil vai causar uma excelente impressão no desfile da Cerimônia de Abertura no dia 5 de agosto, no Maracanã”, afirmou o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman.
Após o anúncio, os convidados puderam conferir uma exposição especial de fotos, com os atletas Leonardo de Deus (natação), Chiuffa (handebol) e a dupla Duda e Luísa (nado sincronizado), todos vestidos com o uniforme.
As peças foram inspiradas na natureza e em toda a diversidade que o País oferece. Os uniformes fornecidos pela C&A se destacam pelos tons verde, azul e amarelo da Bandeira Nacional, que criam uma estampa que remete aos pássaros e às flores tropicais. Os tecidos leves se movimentam ao vento, e tons de areia também estão presentes no uniforme, que remetem ao nosso vasto litoral.
A modelagem é clássica e atemporal, para reforçar o comprometimento e a grandiosidade de um evento memorável como os Jogos Olímpicos. “Foi uma grande emoção ter sido escolhida. Talvez esse seja o momento mais importante da minha trajetória”, revelou a estilista Lenny Niemeyer.
O processo de seleção que definiu Lenny Niemeyer como a estilista responsável por criar as vestimentas partiu de um convite do COB ao diretor da Luminosidade, Paulo Borges, que elaborou um projeto de criação com a assinatura da moda brasileira. Definido o conceito, foram convidados cinco estilistas de destaque no cenário da moda nacional para participar do processo. Os uniformes teriam que ser criativos e elegantes, evidenciando brasilidade em suas cores e cortes, sem deixar de lado o conforto dos atletas. Ana Sátila e Marcus D´Almeida também participaram do processo de escolha e elogiaram os trajes de gala do Time Brasil.
Organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), a delegação nacional terá número recorde nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Neste momento, a delegação tem mais 460 vagas garantidas, mas esse número ainda pode aumentar.
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
A 30 dias da abertura, judocas falam sobre expectativa para os Jogos Olímpicos
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- Publicado em Quarta, 06 Julho 2016 12:38
Faltando apenas 30 dias para a abertura dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, a seleção brasileira de judô segue uma rotina intensa de treinos visando à melhor preparação possível para o maior desafio dos últimos quatro anos. Concentrados em Pindamonhangaba, os judocas Tiago Camilo, Victor Penalber e Mariana Silva explicaram como serão seus próximos 30 dias.
Com a experiência de cinco ciclos olímpicos e três participações olímpicas (2000, 2008 e 2012), Tiago Camilo mantém atenção total em todos os movimentos durante seus treinos.
"Nessa reta final, o mais importante é ter atenção aos treinamentos, foco e, principalmente, energia. Aquilo pelo qual a gente tanto esperou nesses quatro anos está tão perto, faltam 30 dias, a ansiedade bate e você precisa saber controlar para chegar bem no dia da luta, com muita energia", diz Camilo, dono de uma prata em Sydney e um bronze em Pequim.
Campeã pan-americana em 2016 e representante do Brasil em Londres-2012 no meio-médio, Mariana Silva ressalta o volume dos treinamentos, que se tornam mais pesados na reta final.
"Estamos na contagem regressiva. Os treinamentos estão bem intensos. Neste momento, estamos concentrados em Pindamonhangaba com a seleção brasileira, focados para representarmos bem o Brasil nos Jogos Olímpicos e vamos com tudo", projeta.
Para Victor Penalber, medalhista de bronze no Mundial de Astana em 2015, o momento é de dar algo mais no dojô e controlar a ansiedade, sobretudo para ele, que é um dos estreantes em Jogos Olímpicos, ao lado de Alex Pombo, Charles Chibana e Rafael Buzacarini.
"Agora é a hora de buscar um pouco mais no treinamento. A vontade é redobrada, vai chegando mais perto e a ansiedade vai aumentando, a gente vai sentindo o clima olímpico aumentar a cada dia que passa. Então, é abraçar esse espírito, controlar a ansiedade e buscar um pouco mais no treino. Cada pouquinho a mais que a gente conseguir no treino vai fazer diferença", acredita.
O judô será disputado nos dias 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12 de agosto na Arena Carioca 2, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca. Veja abaixo o dia de cada um dos 14 judocas brasileiros no tatame olímpico:
06/08 - Sarah Menezes e Felipe Kitadai
07/08 - Erika Miranda e Charles Chibana
08/08 - Rafaela Silva e Alex Pombo
09/08 - Mariana Silva e Victor Penalber
10/08 - Maria Portela e Tiago Camilo
11/08 - Mayra Aguiar e Rafael Buzacarini
12/08 - Maria Suelen Altheman e Rafael Silva
Fonte: CBJ
Ascom - Ministério do Esporte
Seleção paralímpica de judô é convocada para as Paralimpíadas do Rio
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- Publicado em Quarta, 06 Julho 2016 12:32
A Seleção Brasileira de judô para deficientes visuais foi confirmada para a disputa dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. O Brasil estará presente em 12 das 13 categorias durante a principal competição do paradesporto mundial. A convocação conta com cinco medalhistas, entre eles o maior nome da modalidade, Antônio Tenório, que soma nada menos que quatro medalhas de ouro consecutivas no judô paralímpico.
Desde 1988 na grade dos Jogos Paralímpicos, o judô é uma das modalidades que garante muitas medalhas para o Brasil. Até o momento, foram 18 atletas no pódio. A esperança é que esse número aumente nos Jogos do Rio.
Líder do ranking mundial na categoria pesado, Wilians Araújo está confiante em um ótimo desempenho dos brasileiros e conta com o apoio da torcida. “Desde 2013, em todas as competições que eu participei, principalmente as internacionais, que servem como parâmetro para avaliar como estamos, graças a Deus eu trouxe medalha em todas. Então é lutar consciente, com os pés no chão, e ir lá e fazer o que estou fazendo. Vai ser importante ter a torcida a nosso favor. Eu sonho com essa medalha há muito tempo”, disse Wilians.
O judô brasileiro será representado por cinco judocas medalhistas paralímpicos, como o tetracampeão Antônio Tenório, as vice-campeãs, Karla Cardoso, Lucia Teixeira e Deanne Almeida, e a medalhista de bronze, Michelle Ferreira, além dos outros talentos, que vão em busca de um lugar no pódio.
Confira a lista:
Abner Nascimento de Oliveira – ADEVIRN/RN (Categoria 73kg)
Alana Martins Maldonado – AMEI/SP (Categoria 70kg)
Antônio Tenório da Silva – CESEC/SP (Categoria 100kg)
Arthur Cavalcante da Silva – ADEVIRN/RN (Categoria 90kg)
Deanne Silva de Almeida – ADEVIBEL/MG (Categoria +70kg)
Halyson Oliveira Boto – CESEC/SP (Categoria 66kg)
Harlley Damião Pereira de Arruda – CESEC/SP (Categoria 81kg)
Karla Ferreira Cardoso – CEIBC/RJ (Categoria 48kg)
Lúcia da Silva Teixeira Araújo – CESEC/SP (Categoria 57kg)
Michele Aparecida Ferreira – AJCS/MS (Categoria 52kg)
Rayfran Mesquita Pontes – CESEC/SP (Categoria 60kg)
Wilians Silva de Araújo – CEIBC/RJ (Categoria +100kg)
Fonte: CPB
Ascom - Ministério do Esporte
A 30 dias da abertura, tocha olímpica já visitou todos os estados
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- Publicado em Quarta, 06 Julho 2016 11:52
Daqui a 30 dias, o mundo inteiro estará ligado no estádio do Maracanã, na cerimônia de Abertura dos Jogos Rio 2016, em 5 de agosto. Além das obras já finalizadas e das instalações testadas no Rio de Janeiro, o país inteiro vem experimentando a sensação da proximidade do megaevento com o revezamento da tocha. O vídeo acima traça um panorama do que foi a aventura até agora.
Atletas, artistas e anônimos escolhidos por suas histórias de vida conduziram o símbolo olímpico por praias, cerrado, matas, capitais, sertão, rios, florestas, cachoeiras, ruínas históricas, cavernas. No asfalto, na terra, no ar e dentro d'água, as imagens revelam um pouco das paisagens mais encantadoras do país.
Ao todo, o tour passará por cerca de 300 cidades, em todas as regiões do Brasil, em um roteiro de aproximadamente 20 mil quilômetros.
A jornada teve início em 21 de abril, na Grécia, onde a tocha foi acesa em Olímpia, berço dos Jogos Olímpicos da antiguidade. Depois de seguir um trajeto pelo país europeu, a tocha foi entregue oficialmente ao Brasil em 27 de abril.
O revezamento no Brasil teve como ponto de partida a capital Brasília, em 3 de maio. Desde lá, todos os estados já foram contemplados pela passagem da caravana. Nessa reta final, outras cidades do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro receberão a festa.
Durante a rota no Brasil, a tocha será carregada, ao todo, por cerca de 12 mil condutores, além de voar 10 mil milhas. O símbolo olímpico vai passar por 83 municípios escolhidos como "cidade celebração": em cada um desses locais, há um grande evento, que inclui show musical e outras atrações. Todas as 27 capitais e o Distrito Federal estão incluídos na lista.
Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Centro Principal de Mídia do Rio 2016 começa a funcionar
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- Publicado em Quarta, 06 Julho 2016 11:07
A um mês do início dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o Centro Principal de Mídia (MPC, na sigla em inglês), no Parque Olímpico da Barra, abriu suas portas nesta terça-feira (05.07). O edifício, com aproximadamente 27 mil metros quadrados, será a base de 6 mil jornalistas credenciados para cobrir os Jogos.
É do MPC que saem algumas das mais emocionantes histórias do ano, levando a magia dos Jogos Olímpicos a bilhões de pessoas em todo o mundo. Nesta terça, os primeiros jornalistas se instalaram em sua nova casa. Entre eles, profissionais da Agência France Press (AFP), do jornal japonês Yomuri Shimbum, da agência de fotos Getty Images, da revista esportiva americana Sports Illustrated, do site especializado Around de Rings e da revista brasileira Veja.
As instalações para os jornalistas incluem um centro de credenciamento, enfermaria, farmácia, banco, agência dos Correios, lavanderia e uma loja oficial Rio 2016. Uma equipe de 723 voluntários completou o treinamento inicial para trabalhar no MPC.
“Depois de muito trabalho, é hora de colocar em prática tudo que planejamos”, disse Ana Mathias, líder operacional adjunta de força de trabalho do Rio 2016. “Estamos muito animados”. A partir de 29 de julho, o MPC fica aberto sete dias por semana, 24 horas por dias. Até lá, o funcionamento é das 7h às 22h.
Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte
Seleção de handebol feminina é convocada para Rio 2016
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- Publicado em Terça, 05 Julho 2016 17:14
Nesta terça-feira (05.07), a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) divulgou a lista de atletas selecionadas para representar o país nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O técnico Morten Soubak definiu as 14 jogadoras convocadas e mais uma que irá treinar junto com o grupo, mas não entrará na Vila Olímpica.
O treinador, que trabalhou com um grupo de 18 atletas na última fase de treinamentos finalizada neste domingo (3), optou por um elenco bastante experiente, mas confessa que teve trabalho para tomar a decisão. “Foi extremamente difícil. O nível de todas elas estava praticamente igual e levar apenas 14 para uma competição tão importante é bem complicado. Tenho que dar meus parabéns para quem ficou e lamento muito por aquelas que não irão. Espero que essas sigam trabalhando forte para os próximos campeonatos”, resumiu.
Das convocadas, apenas três não estiveram em Londres 2012: a goleira Babi, a central Franciele e a pivô Tamires. A 15ª atleta, que irá treinar com o grupo, será a armadora esquerda Juliana Malta. Morten afirma que a decisão levou em consideração o perfil de cada uma primeiramente dentro do grupo e depois, diante dos adversários que o Brasil terá pela frente. “Primeiro pensei no nosso próprio jogo. Também analisamos visando os adversários, mas o mais importante é o perfil que cada uma delas representa no grupo”, acrescentou.
Nos Jogos Olímpicos, o Brasil irá enfrentar a Noruega na estreia no dia 6 de agosto, a Romênia na segunda rodada, a Espanha na sequência, Angola no quarto dia e Montenegro para fechar a primeira fase. As quartas de final estão marcadas para o dia 16 de agosto, as semifinais para o dia 18 e as finais para o dia 20.
Seleção Feminina Olímpica
Goleiras - Bárbara Arenhart (Vaci NKSE-Hungria) e Mayssa Pessoa (WHC Vardar-Macedônia).
Armadoras - Deonise Fachinello (HC Odense-Dinamarca), Eduarda Amorim (Gyor Audi ETO-Hungria), Juliana Malta (MKS Zaglebie Lubin-Polônia) e Mayara Moura (EC Pinheiros-SP).
Centrais - Ana Paula Rodrigues Belo (Bucarest-Romênia) e Franciele Gomes da Rocha (Vegus/Guarulhos-SP).
Pontas - Alexandra Nascimento (Vaci NKSE-Hungria), Fernanda França (Bietgheim-Alemanha), Jéssica Quintino (HC Odense-Dinamarca) e Samira Rocha (OGC Nice-França).
Pivôs - Daniela Piedade (Fehervar FKC-Hungria), Fabiana Diniz 'Dara' (Bietgheim-Alemanha) e Tamires Morena Araújo (Gyor Audi ETO-Hungria).
Fonte: CBHb
Ascom – Ministério do Esporte
Autoridades destacam parceria, prontidão e legado a um mês dos Jogos
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- Publicado em Terça, 05 Julho 2016 14:38
A um mês da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o discurso das autoridades responsáveis pela organização é de tranquilidade: as arenas estão prontas para as competições, os legados para a cidade já podem ser vistos e vividos, e a cidade está pronta para o megaevento. Nesta terça-feira (05.07), o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o presidente do Comitê Organizador, Carlos Nuzman, falaram sobre a reta final de preparação na Nave do Conhecimento Cidade Olímpica, que a prefeitura inaugurou na Praça do Trem, ao lado do Estádio Olímpico, o Engenhão, no Rio de Janeiro.
“O nosso país e a cidade do Rio chegam a este momento tendo cumprido a obrigação na organização. O governo federal tem sido parceiro e espera, ate o término dos Jogos, aprofundar ainda mais essa parceria. O Rio é o epicentro do movimento olímpico, mas o Brasil inteiro realiza junto os Jogos Olímpicos. Temos as outras sedes do futebol e pudemos organizar, ao longo desses anos, uma rede de treinamento que terá o Rio no topo, transformando-o ainda mais em cidade esportiva”, disse o ministro do Esporte, Leonardo Picciani.
“Estamos muito felizes de chegarmos hoje no estágio em que estamos, com o apoio que temos e com a certeza de que os Jogos podem começar hoje. As áreas de competições estão prontas, não só pelos eventos-teste, mas por tudo o que já foi demonstrado até aqui”, afirmou o presidente do Comitê Organizador Rio 2016 e do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Nuzman.
Para Nuzman, o Rio iniciou as mudanças de concepção dos Jogos Olímpicos como defende a chamada Agenda 2020 do Comitê Olímpico Internacional. “Entendíamos que essas mudanças eram o que o mundo precisava. Começamos antes a agenda 2020. O Rio muda a história do movimento olímpico, seja na organização ou na formação dos atletas. A união dos governos com o Comitê Organizador é algo que não existia”, disse. “Com o Rio, o Movimento Olímpico Internacional está abrindo portas para todas as regiões do mundo. Todos podem organizar Jogos Olímpicos, estando adaptados à região e à realidade de cada um”, acrescentou.
O Rio com o Rio
Eduardo Paes fez um pedido: que se compare o Rio com o Rio, e não com outras cidades. Disse que a cidade foi eleita para receber os Jogos, vencendo concorrentes como Tóquio, Chicago e Madri, exatamente pela possibilidade de estímulo à transformação. Ele destacou os projetos de legado para a cidade. Em uma apresentação de cerca de uma hora, o prefeito relembrou, uma a uma, as obras que foram entregues “inspiradas pelas Olimpíadas” desde que o Rio foi eleito sede dos Jogos de 2016.
Foi citada a revitalização de cinco milhões de metros quadrados no centro da cidade, com 70 quilômetros de ruas e vias urbanizadas. Paes falou da Orla Conde, com a criação de um corredor cultural que unifica 215 mil metros quadrados de área de convivência e 27 centros culturais. Foi lembrada a construção do Museu de Arte do Rio e do Museu do Amanhã – o último já recebeu 680 mil visitantes desde a inauguração, em dezembro de 2015.
Paes mostrou como os BRTs Transoeste (entregue em 2012), Transcarioca (entregue em 2014) e agora a Transolímpica (apresentada nesta semana) têm diminuído e o tempo dos cariocas no trânsito. “Em quatro anos, a Transoeste deu 100 dias de vida à população, e a Transcarioca deu 124 dias de vida aos passageiros em dois anos, economizando tempo no transporte público”, disse.
O prefeito falou ainda da duplicação do elevado do Joá, na transição da Zona Sul para a Barra da Tijuca, e da duplicação de avenidas como a Salvador Allende e a Embaixador Abelardo Bueno, na Barra/Recreio. Ele também deu exemplos de melhorias ambientais, como o controle de enchentes na Grande Tijuca, onde foram construídos cinco reservatórios para águas pluviais; a entrega do Centro de Tratamento de Resíduos Seropédica, inaugurado em 2012; e o saneamento de 100% da bacia do Rio Marangá, na Zona Oeste, tirando milhões de litros de esgoto do caminho da Baía de Guanabara.
“Os Jogos no Rio são uma espécie de ‘deselitização’ do movimento olímpico ao vir para a América do Sul, um continente em desenvolvimento. Foi uma ótima oportunidade de mostrar que é possível, sim, levar os Jogos para transformar lugares como o Rio, o Brasil, a América do Sul”, disse Paes.
O prefeito informou que o detalhamento do plano de legado para o Parque Olímpico, cujo edital de concessão foi lançado em 30 de junho, será dado na próxima semana, junto com o ministro do Esporte e o presidente do COB. Paes adiantou que o Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos dará origem a um centro aquático no Parque Madureira e outro em Campo Grande.
Nave do Conhecimento
A Nave do Conhecimento Museu Cidade Olímpica vai funcionar na antiga Oficina de Trens do Engenho de Dentro, que foi reestruturada para receber o espaço tecnológico. Como nas outras naves que funcionam na cidade, de acordo com a Prefeitura, serão desenvolvidas atividades voltadas para a comunidade local, como cursos na área da tecnologia da informação, produção gráfica, robótica, entre outros. Nesta nova nave, o foco são os Jogos Olímpicos e Paralímpicos e o legado para a cidade. Um dos objetivos é incentivar a busca por novos conhecimentos em ciências e esporte.
Entre as atrações está um Domo Virtual que apresenta as arenas e espaços que estão sendo preparados para os Jogos, um circuito livre para que cada visitante possa vivenciar seu esporte favorito, e uma linha do tempo com a história das Olimpíadas, com infográficos e curiosidades.
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Fogo crioulo tem encontro histórico com a chama olímpica
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- Publicado em Terça, 05 Julho 2016 11:40
Um dia depois de entrar em terras gaúchas, a chama olímpica fez uma viagem no tempo e descobriu não só a história dos Jesuítas, que atravessaram o Atlântico para evangelizar os índios, como a magia da cultura indígena Guarani. Conhecer São Miguel das Missões foi desvendar uma história adormecida nos caminhos dos Sete Povos do Rio Grande do Sul. A segunda-feira (04.07) foi marcada pelas belas imagens das ruínas do Sítio Arqueológico São Miguel de Arcanjo, que contou com dois condutores no revezamento.
A região também costuma contar com um tour da tocha. Inspirada no fogo dos Jogos, a chama crioula surgiu em 1947, com o objetivo de preservar tradições gaúchas. Assim como na Grécia antiga, o fogo brasileiro percorre regiões tradicionais no Rio Grande do Sul em cavalgadas, relembrando, entre outras histórias, o movimento Farroupilha. Nesta segunda-feira, as duas chamas estiveram lado a lado, uma na tocha conduzida pelo cacique da aldeia Guarani, Aniceto Gonçalves, e a outra conduzida por um representante gaúcho. O ato simbólico ocorreu em frente às ruínas da igreja de São Miguel de Arcanjo, Patrimônio Mundial da UNESCO, sob os olhares curiosos da população.
Cacique há apenas três meses, Aniceto disse ter ficado ansioso no início. "Eu não acreditei, fiquei nervoso, mas agora estou feliz. Foi uma surpresa e toda minha família está feliz". A aldeia Guarani fica a 30 quilômetros da cidade e vive, basicamente, do plantio para consumo próprio e do artesanato vendido na entrada do Sítio. "Significa muito para o nosso povo, pois a passagem da tocha pode trazer mais turistas para a região", afirma. A Igreja foi construída por missões jesuíticas evangelizadoras, e os índios respeitam o local e o entendem como sagrado, embora tenham mantido vivas suas crenças. "Respeitamos esse templo e sabemos que existem segredos do passado aqui. Meu avô contava", revela.
Aniceto recebeu a chama olímpica das mãos de Valter Rodrigues Braga, primeiro condutor do dia e idealizador do Ponto de Memória, espaço dedicado a preservar e divulgar a memória missioneira da região. "Temos a consciência de que muitas partes da nossa história já não existem. Era uma história adormecida e temos a felicidade de trazer para os olhos da humanidade", explica Valter. Outro reforço veio em 1938, quando o governo federal assumiu a preservação do local. Neto de indígena, Valter tem dedicado a vida pela causa e acredita que a passagem da chama olímpica será uma aliada para a luta. "A tocha vai se fortalecer mais ainda com a chama do tatarandê, artoche e da chama crioula", acredita.
Valter explica que o fogo era venerado nas culturas mais antigas. "Eles acreditavam que era fonte de cura, saúde e energização, por isso era um símbolo presente nos locais de purificações", diz. Por isso, a importância de terem conseguido restaurar um dos sete tatarandês existentes na época. "Esse era o sistema de comunicação utilizado nas reduções e têm origem milenar, os Incas, Maias e Astecas já usavam o método. Ele alimentava a fonte para acender os artoches e informar algo para o povo. Dez artoches acesos, por exemplo, significava festa e eram usados para anunciar os jogos na aldeia", conta.
Os dois fogos levaram a fazendeira Roselaine Maria Everling e o filho Bernardo que moram em São Miguel há seis anos a participarem da festa no Sítio Arqueológico. Nascida em Santo Ângelo, município conhecido como "Capital das Missões", ela disse ter ido pela primeira vez nas ruínas quando tinha 10 anos e voltou com o filho quando passou a morar na cidade. "Gostamos muito, não perderíamos por nada, fui esportista nos tempos de escola e tinha que estar aqui", conta.
Roselaine acredita que o momento mais interessante da passagem da chama em São Miguel foi a fusão simbólica da chama olímpica com a crioula. "Há 25 anos a chama crioula do Centro de Tradições Gaúchas permanece acesa. Ela fica com cada ex-patrão da entidade durante quatro semanas e passa de um para o outro", revela. A Centelha da Chama Crioula marca o ritual de encerramento das festividades da Semana da Pátria e início das comemorações da Semana Farroupilha. A chama é acesa desde 1947 e é o símbolo das tradições gaúchas que remete ao calor, paixão, hospitalidade e coragem.
A tocha saiu de São Miguel das Missões e seguiu para Santo Ângelo. Depois foi para Ijuí e terminou o dia em Cruz Alta, cidade celebração.
Lilian Amaral e Lorena Castro, brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte