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Brasil terá sete tenistas nos Jogos Olímpicos Rio 2016

Para buscar a primeira medalha olímpica do Brasil no tênis, o país terá um número recorde de sete atletas participando das chaves de simples, duplas e duplas mistas no Rio 2016. Nesta quinta-feira (30.06), a Federação Internacional de Tênis (ITF) divulgou a lista provisória de atletas que estarão em quadra no Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra.
 
Pelo Brasil, Thomaz Bellucci, Rogério Dutra Silva e Teliana Pereira disputam as chaves de simples, que terão 64 tenistas no masculino e 64 no feminino; Bruno Soares e Marcelo Melo, Thomaz Bellucci e André Sá e Teliana Pereira e Paula Gonçalves serão os representantes nas duplas, que terão chave de 32 equipes. As parcerias das duplas mistas serão definidas durante os Jogos Olímpicos, com um limite de dois times por país em uma chave com 16.
 
Bruno Soares (E) e Marcelo Melo figuram entre os favoritos a uma medalha nas duplas. Foto: Cristiano Andujar/CBTBruno Soares (E) e Marcelo Melo figuram entre os favoritos a uma medalha nas duplas. Foto: Cristiano Andujar/CBT
 
A lista é provisória por que alguns tenistas ainda não atendem aos requisitos da ITF. A entidade exige um mínimo de três participações na Copa Davis ao longo do ciclo olímpico, sendo uma obrigatória no ano dos Jogos (2016) ou no anterior (2015). Por isso, a entidade avaliará em 15 de julho os casos daqueles que apelarem ao Comitê Olímpico da entidade. Vale lembrar que em julho haverá uma rodada da Copa Davis.
 
Os brasileiros Rogério Dutra Silva e André Sá são dois que se encontram em tal situação, assim como o espanhol Rafael Nadal e o argentino Juan Martin Del Potro. No caso dos brasileiros, a situação deve se resolver sem maiores problemas. Rogerinho deve ser convocado para o confronto contra o Equador entre 15 e 17 de julho, em Belo Horizonte, e atender aos critérios, já que esteve em quadra pela competição em 2012, 2013 e 2014. No caso de André Sá, a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) espera conseguir a liberação por meio de apelação, com a justificativa de que ele não defendeu o país na Davis por ter dois tenistas mais bem colocados no ranking à sua frente (Melo e Soares).
 
Entre os já confirmados para o torneio olímpico de tênis, destaque para Andy Murray e Serena Williams, atuais campeões que defenderão seus títulos de Londres 2012, e o sérvio Novak Djokovic, número um do mundo. Outros grandes nomes, como Roger Federer, Stan Wawrinka, David Ferrer, Victoria Azarenka, Eugenie Bouchard e Caroline Wozniacki também estão confirmados.
 
Nas duplas, os irmãos Mike e Bob Bryan também estarão no Rio de Janeiro para defender o ouro conquistado em Londres. Entre os melhores do mundo nos últimos anos, os brasileiros Marcelo Melo e Bruno Soares surgem entre os favoritos a uma medalha. O sérvio Novak Djokovic também participará do torneio de duplas ao lado de Nenad Zimonjic, assim como os suíços Roger Federer e Stan Wawrinka. Entre as mulheres, as irmãs Serena e Venus Williams tentarão repetir o ouro de Londres 2012.
 
Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Passagem da chama olímpica por Maringá mostrou um pouco da festa que o público verá nos Jogos Rio2016

Uma pequena amostra de como o Brasil é apaixonado por esportes foi o que mostrou a passagem da tocha olímpica por Maringá (PR) nesta quarta-feira (29.06). Com a participação de 39 condutores, um misto de euforia e comoção marcou a passagem da chama pela cidade. Com direito a corrida no velódromo, travessia na piscina e uma volta na pista de atletismo, o público sentiu um gostinho de como será a chegada da tocha ao Rio de Janeiro no dia 5 de agosto.

A quarta-feira parecia um domingo ao ar livre para os maringaenses. Um multidão de pessoas se concentraram nas ruas e na Vila Olímpica para ver de perto a chegada da chama. O revezamento da tocha não foi voltado apenas para os condutores escolhidos pelo Comitê Rio2016 ou pelos patrocinadores do evento. Os esportistas, os professores de várias modalidades, os alunos e a comunidade também puderam participar de vários trechos do percurso.

Um corredor de gente foi montado para receber o comboio. Na Avenida Colombo, o ex-jogador de vôlei João Ribeiro, o "Kiko", foi recebido pelos alunos do Projeto Amavolei de Maringá que ajudou a revelar talentos como Ricardinho, Giba e Lipe. Radiante, Kiko correu para a Vila Olímpica e foi recebido por Gabriela Yumi. Especialista em ciclismo de pista, a atleta da Seleção Brasileira conduziu a chama no velódromo, em cima da sua bicicleta, diante do Clube Maringaense de Ciclismo. Em seguida, Yumi desceu a pé em direção a piscina da Vila, onde passou a chama para a professora de natação Farida Okuhara que atravessou nadando de uma ponta a outra enquanto os alunos formavam uma grande raia dentro da água.

Gabriela Yumi, da seleção brasileira de ciclismo de pista, conduziu a chama no velódromo, diante do Clube Maringaense de Ciclismo. Fotos: Lorena Castro/ brasil2016.gov.brGabriela Yumi, da seleção brasileira de ciclismo de pista, conduziu a chama no velódromo, diante do Clube Maringaense de Ciclismo. Fotos: Lorena Castro/ brasil2016.gov.br
 

Eufórico, o atleta-guia Guilherme Santana pulava, corria e acenava para o público ao conduzir a tocha até o palco montado no centro do Estádio Regional Willie Davids. Os 200m pareceram mais longos, com diversas paradas para fotos e cumprimentos durante a volta olímpica na pista de atletismo. "É surreal esse momento. Estou muito feliz em representar essa cidade que escolhi para viver", festejou. Para o velocista, esta é uma boa oportunidade para alavancar os investimentos em esporte na região. "A cidade é um grande celeiro de atletas. Com a passagem da chama aqui espero que tenhamos mais apoio para investir nos atletas", desejou.
 
Guilherme só começou a treinar aos 23 anos, em 2006, quando iniciou o curso de educação física no Centro Universitário de Maringá (Cesumar). "Eu gostava de viajar e vi no esporte a chance para ir para outros lugares. Mas logo na primeira competição, nos Jogos Universitários do Paraná, ganhei medalha e fui convidado para treinar no alto rendimento", lembra. O auxiliar técnico Marcel Augusto era o responsável pela preparação de alguns atletas na época, entre eles a Terezinha Guilhermina, e foi ele quem apresentou os dois em 2010. "O mundo paralímpico abriu muitas portas, além de viajar, que era meu objetivo inicial. Eu e a Terezinha conseguimos bons resultados, duas medalhas de ouro nas Paralimpíadas de Londres 2012 e seis recordes mundiais, entre eles um que nos mantém no Guiness Book", contou ao falar sobre a prova de 100m rasos em Londres. O tempo de 12s01 rendeu para Terezinha o ingresso no livro dos recordes como a cega mais rápida do mundo.
 
Após cinco anos de parceria, por decisão técnica, Guilherme deixou de acompanhar a Terezinha e agora treina com a também velocista Jerusa Geber. Os resultados já começam a aparecer, como o melhor tempo do mundo em 2016 nos 100m (T11) com a marca de 12s12 no último dia 25, na abertura da primeira etapa nacional do Circuito Loterias Caixas de Atletismo e Natação, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. "Estamos treinando muito e nos preparando para os Jogos. Já conseguimos boas marcas. Não sei quem está mais feliz, eu ou ela", concluiu.
 
Guilherme foi guia de Terezinha Guilhermina e, agora, compete com Jerusa Geber. Fotos: Lorena Castro e Francisco Medeiros/ brasil2016.gov.brGuilherme foi guia de Terezinha Guilhermina e, agora, compete com Jerusa Geber. Fotos: Lorena Castro e Francisco Medeiros/ brasil2016.gov.br
 
Revezamento
Os sete quilômetros do percurso, que começou na avenida Gaspar Ricardo, foram cheio de emoções e surpresas, com direito à quebra de protocolo, com a participação do maratonista Vanderlei Cordeiro. Ele já tinha conduzido a tocha em Brasília e foi para a rua prestigiar o ex-treinador Ricardo D'Angelo, mas acabou participando de novo e percorreu o trecho lado do mestre e amigo. O beijo da tocha de Ricardo foi com o ex-diretor técnico da Federação Paranaense de Handebol, Decio Calgari, também amigo de Vanderlei, que continuou no revezamento por mais 200m.
 
Vanderlei só deixou o comboio quando Calgari passou o fogo para o empreendedor social Gustavo Rocha, ainda no centro da cidade. Idealizador do projeto O Casulo Feliz, que já existe há 30 anos, Gustavo explica que a ideia surgiu baseada em três pilares: sustentabilidade, responsabilidade social e viabilidade econômica. "Nunca imaginamos chegar onde estamos. Vendemos para grandes marcas brasileiras como Osklen, Animale e Cantão só por causa do nosso diferencial", afirmou. Para o diretor do projeto, ele não estava conduzindo essa tocha sozinho. "Todos que fazem parte dessa história estão comigo aqui hoje. A chama é o Casulo Feliz, por trazer novidades, mudanças. Se ela falasse desejaria um planeta mais verde", disse.
 
Gustavo e Ricardinho, em frente à Catedral de Maringá. Foto: Francisco Medeiros/ brasil2016.gov.brGustavo e Ricardinho, em frente à Catedral de Maringá. Foto: Francisco Medeiros/ brasil2016.gov.br
 
Gustavo passou a chama para o campeão olímpico em Atenas-2004 e atual levantador do time de vôlei de Maringá, Ricardinho. O beijo da tocha foi em frente à Catedral Basílica de Maringá, a mais alta da América Latina. O jogador disse estar muito orgulhoso em participar de mais uma Olimpíada, desta vez como condutor da tocha. "É uma marca que ficará registrada na minha carreira e no esporte", afirmou o ex-capitão da Seleção Brasileira de vôlei. Depois de representar o país em Atenas e Londres-2012, o atleta descreveu como é carregar a chama no Brasil. "Nunca passou pela minha cabeça que o país pudesse sediar uma Olimpíada. Muito menos que eu estivesse participando do revezamento. É uma sensação única e inesquecível", contou.
 
Antes de voltar ao Brasil, Ricardinho ficou por seis temporadas jogando na Itália, mas preparou o seu retorno à Maringa. "Trouxe esse projeto de vôlei para a cidade. Foi aqui que conheci minha esposa e onde as minhas filhas nasceram. Era um sonho antigo. Hoje temos uma estrutura de primeiro mundo com o ginásio da Vila Olímpica e já estamos a caminho da nossa quarta temporada na Superliga", destaca o atleta de 41 anos, que pretende se aposentar no projeto.
 
Além do ouro em Atenas, Ricardinho tem ainda uma prata em Londres-2012 e dois campeonatos Mundiais. O levantador disse que a chegada dos Jogos no Rio gera um turbilhão de emoções. "Só consigo lembrar agora do Giovane comentando com a gente em 2004 que, com a conquista do ouro, a Olimpíada ia continuar seguindo nós jogadores por muito tempo. Ele tinha sido campeão em Barcelona e agora vejo que é verdade. A Olimpíada de Atenas acabou ali, mas essa chama olímpica continua acompanhando a gente", revela. Sobre os Jogos no Brasil, Ricardinho terá uma nova função: será comentarista na Rede Record e mais um torcedor da Seleção.
 
Lilian Amaral e Lorena Castro
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Última chance para obter índices olímpicos, Troféu Brasil de Atletismo tem início nesta quinta

A elite do atletismo do país compete na 35ª edição do Troféu Brasil Caixa 2016, desta quinta-feira (30.06) até domingo (03.07), com uma motivação a mais: os Jogos no Rio de Janeiro. O torneio será a última oportunidade de os atletas alcançarem os índices exigidos para as Olimpíadas. Com cerca de 800 inscritos por 107 clubes de 17 estados e do Distrito Federal, o evento terá como palco pelo segundo ano consecutivo o Centro de Treinamento Professor Oswaldo Terra, em São Bernardo do Campo (SP).

Até agora, a seleção brasileira tem 40 atletas qualificados e nove oficialmente convocados para os Jogos. Destes 49, sem contar os que serão chamados para compor os revezamentos, 42 estão inscritos no Troféu Brasil, garantindo forte competitividade nas provas. O torneio também fechará o prazo de referência do ranking brasileiro para efeito de convocação dos revezamentos 4x100 e 4x400m no masculino e feminino, provas em que o país já garantiu participação nas Olimpíadas.

Rosangela Santos e Thiago André, foram os melhores atletas da edição de 2015 do Troféu Brasil. (Foto: Carol Coelho/CBAt)Rosangela Santos e Thiago André, foram os melhores atletas da edição de 2015 do Troféu Brasil. (Foto: Carol Coelho/CBAt)

Além dos cinco atletas com índice que não foram inscritos pelos clubes - Jonathan Riekmann (50 km marcha), Marilson Gomes dos Santos, Paulo Roberto de Paula, Marily dos Santos e Graciete Moreira Santana (maratona) -, não participarão as velocistas Ana Cláudia Lemos, cumprindo suspensão e sem clube, e Franciela Krasucki (Pinheiros), que se recupera de uma lesão muscular, sofrida durante o evento-teste da modalidade no Estádio Engenhão, no Rio de Janeiro.

"Voltei aos treinos há uma semana e estou muito feliz e confiante. Mas não estou liberada pelos médicos para competir ainda pelo risco de voltar a sentir a contusão neste momento", disse a atleta, dos 100, 200 e 4x100m.

Além dos atletas brasileiros, a competição reunirá convidados aceitos pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) de sete países: Angola, Argentina, Bolívia, Chade, Chile, Paraguai e Venezuela.

Primeiro dia
Serão realizadas seis finais nesta quinta-feira: 100m, 10.000m e lançamento do martelo, no masculino e no feminino. Nas eliminatórias dos 100m, estão inscritos Bruno Lins (CT Piauí), Aldemir Gomes Junior (Vasco da Gama), Rosangela Santos (Pinheiros), Vitória Cristina Silva (EMFCA) e Kauiza Venâncio (Pinheiros), todos qualificados para os Jogos Rio 2016. No lançamento do martelo, Wagner Domingos, o “Montanha” (BM&FBovespa), também com índice, compete como favorito.

Já nas finais dos 10.000m, Solonei Rocha da Silva (Orcampi/Unimed) e Adriana Aparecida da Silva (Pinheiros) estão convocados para a maratona olímpica. Na mesma prova, correrá Tatiele Roberta de Carvalho (Orcampi/Unimed), qualificada nos 10.000m as Olimpíadas.

Duda buscará o índice, que está por 1 cm, no salto em distância. (Foto: Agência BMF Bovespa) Duda buscará o índice, que está por 1 cm, no salto em distância. (Foto: Agência BMF Bovespa) Em outras qualificatórias e semifinais, mais pré-convocados desfilarão pela Arena Caixa. Darlan Romani (BM&FBovespa) competirá no arremesso do peso, Eliane Martins (Pinheiros) e Keila Costa (BMF&Bovespa), no salto em distância, Thiago André (BM&FBovespa), nos 1.500m, Flávia Maria de Lima (ASA São Bernardo), nos 800m, Geisa Coutinho e Jailma Lima (BM&FBovespa), nos 400m, e Hederson Estafani (Pinheiros), nos 400m masculino.

Em todas as provas, vários atletas continuam em busca dos índices. Caso de Mauro Vinícius da Silva, o Duda (BM&FBovespa), e Jéssica Carolina dos Reis (ASA São Bernardo), ambos no salto em distância. Os dois estão muito perto da marca mínima. Duda saltou este ano 8,14 m (0.4), no dia 28 de fevereiro, no Rio de Janeiro, ficando a um centímetro do índice. Jéssica tem 6,68 m (1.0), obtidos no dia 22 de abril, em São Bernardo, a apenas dois centímetros do exigido.

» Confira a programação

Luta pelo Título
O Troféu Brasil é considerado o mais importante campeonato interclubes do esporte da América Latina. Deste modo, além de competir por si os inscritos vão atrás dos resultados para ajudar as suas equipes. Três clubes paulistas, que certamente lutarão pelo troféu de campeão, inscreveram o maior número de atletas na competição: Orcampi/Unimed, de Campinas, terá 70 representantes, sendo 44 homens e 26 mulheres; Pinheiros, de São Paulo, com 55 (21 e 34) e; BM&FBovespa, de São Caetano do Sul, com 52 (31 e 21).Este último busca o 15º título consecutivo do torneio.

A Arena Caixa fica no Centro de Atletismo Professor Oswaldo Terra na Rua Tiradentes, 1.840, na Vila do Tanque, antiga sede do Volks Clube. A entrada para o público é gratuita, não havendo necessidade de apresentação de ingresso para acesso às arquibancadas do estádio.

Arena Caixa integra a Rede Nacional de Treinamento e sediará Troféu BrasilArena Caixa integra a Rede Nacional de Treinamento e sediará Troféu Brasil

Rede Nacional
O Ministério do Esporte está estruturando em todo o país a Rede Nacional de Treinamento, que no caso do atletismo, contará com dois centros nacionais, uma delas, a Arena Caixa - Centro de Treinamento de Atletismo Oswaldo Terra, em São Bernardo do Campo (SP).

Com pista nível 1, certificada pela IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo, na sigla em inglês), e quase 30 mil m² de área construída, a Arena Caixa se consagra como uma importante base para a modalidade no país.

Inaugurada em 2014, a instalação está entre os mais modernos centros de treinamento da América Latina e recebe, atualmente, 80 atletas de alto rendimento, além de 150 jovens de escolinhas e de categorias de base. A arquibancada comporta até 1,5 mil pessoas e há, ainda, áreas para a imprensa. Em outro prédio, de três andares, ficam áreas de aquecimento e salas de apoio.

O complexo é resultado de uma parceria entre o município e o Ministério do Esporte. Somente na obra e equipagem, foram investidos um total de R$ 32,5 milhões, com R$ 19,5 milhões de recursos federais. Além da parceria, a Caixa Econômica Federal, patrocinadora da modalidade, fornece materiais e ajuda no custeio aos atletas que treinam no local.

Além disso, o Governo Federal investe na construção e na recuperação de 47 pistas oficiais da modalidade, com padrões olímpicos, em 39 cidades. Os projetos receberam investimentos de R$ 301,8 milhões do Ministério do Esporte.

Ascom - Ministério do Esporte, com informações da Confederação Brasileira de Atletismo

Nota à imprensa

A troca no comando da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) se deu seguindo determinação do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, já anunciada desde que tomou posse, de que faria alterações nas secretarias da pasta para ter como assessores próximos pessoas de sua confiança. A mudança não tem nada a ver com a suspensão do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) pela Agência Mundial Antidopagem (Wada, na sigla em inglês). O ministro agradece Marco Aurelio Klein pelo trabalho realizado no período. Para sua vaga, o ministro convidou o campeão olímpico Rogério Sampaio, que aceitou.
 
Ascom - Ministério do Esporte 

Brasil avança para as quartas de final no Mundial Escolar de Vôlei em Belgrado

A delegação brasileira escolar de vôlei, com idade entre 14 e 17 anos, disputa em Belgrado, na Sérvia, o Mundial Escolar da modalidade. Nesta quarta-feira (29) a equipe feminina venceu por 2x0 a seleção do Chile e garantiu vaga nas oitavas de final após campanha invicta, com quatro vitórias. 
 
O próximo desafio dos alunos brasileiros será na quinta-feira (30) contra a Bulgária. A final será disputada no próximo domingo (03.06). 
 
A vitória brasileira se desenhou logo no primeiro set da partida. As alunas colégio Campos Salles entraram em quadra entrosadas. Destaque para Carol Benk e Lorena. No segundo set, a turma comandada pelo técnico, o professor Luis Fernando Butti, continuou com a mesma tática e garantiu a classificação para as quartas de final. Com um placar de 2x0, parciais 25x11 e 25x15. 
 
No masculino, seleção escolar perdeu a partida para o Irã por 2x0. Os alunos do Colégio Estadual Carlos Augusto de Freitas Villalva Júnior, liderados pelo técnico professor Vagner Silva, enfrentaram uma equipe com porte físico superior. No primeiro set os brasileiros defenderam alguns ataques, mas a força e velocidade com que a bola passava pela rede dificultava a recepção dos brasileiros. A parcial terminou em 25x17. 
 
No segundo, o Brasil quase garantiu o empate com bons saques e a empolgação do capitão Matheus Costa (12). Os meninos ficaram à frente do placar no início e assim se mantiveram até os 17 pontos. A partir daí o Irã pressionou mais do que nunca e o jogo seguiu ponto a ponto, com os iranianos vencendo o país.  
 
Turismo escolar 
Os atletas escolares também participaram do dia cultural, atividade promovida pela organização onde atletas e comissão técnica conheceram os pontos turísticos de Belgrado.
 
Fonte: CBDE
Ascom – Ministério do Esporte
 

Convocada a seleção brasileira de bocha para o Rio 2016

Campeão em Londres 2012 na classe BC2, Maciel Santos faturou o ouro também no evento-teste da bocha para o Rio 2016, no ano passado. (Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br)Campeão em Londres 2012 na classe BC2, Maciel Santos faturou o ouro também no evento-teste da bocha para o Rio 2016, no ano passado. (Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br)

A Associação Nacional de Desportos para Deficientes (ANDE) divulgou a convocação da seleção brasileira de bocha para os Jogos Paralímpicos do Rio 2016. Dez atletas de quatro classes da modalidade integram a lista:

José Carlos Chagas de Oliveira – classe BC1 – ADEFU/Uberaba-MG
Guilherme Germano Moraes – classe BC1 – SMEL/Mogi das Cruzes-SP
Maciel de Souza Santos – classe BC2 – SMEL/Mogi das Cruzes-SP
Lucas Ferreira de Araújo – classe BC2 – ANDEF/Niterói-RJ
Antonio Leme – classe BC3 – APBS/Guarujá-SP
Evelyn de Oliveira – classe BC3 – SESI/São Paulo-SP
Evani Calado – classe BC3 – APT/São Paulo-SP
Dirceu José Pinto – classe BC4 – TRADEF/Mogi das Cruzes-SP
Elizeu dos Santos – classe BC4 – TRADEF/Mogi das Cruzes-SP
Marcelo dos Santos – classe BC4 – ADFP/Curitiba-PR

A comissão técnica é formada por Darlan França (treinador principal), Luiz Carlos Araujo (treinador – BC1 e BC2), Glenio Leite (treinador – BC3) e Janaína Pessato (treinadora – BC4).

Em Londres 2012, a equipe conseguiu o melhor resultado brasileiro na modalidade em Jogos Paralímpicos, com três ouros e um bronze. Dirceu Pinto faturou o bicampeonato na classe BC4, enquanto Elizeu dos Santos ficou com o bronze. Juntos, eles conquistaram também o bicampeonato na disputa de pares. Maciel Santos ainda foi campeão na BC2.

brasil2016.gov,br, com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

Ascom - Ministério do Esporte

Com Neymar, Prass e Douglas Costa, Micale convoca a seleção olímpica de futebol

O técnico da seleção olímpica de futebol, Rogério Micale, anunciou, nesta quarta-feira (29.06), os 18 convocados para os Jogos Rio 2016. Na lista, é possível incluir três jogadores com mais de 23 anos: Neymar, do Barcelona, Fernando Prass, do Palmeiras, e Douglas Costa, do Bayern de Munique, foram os escolhidos.

Neymar e Douglas Costa foram dois dos jogadores acima de 23 anos escolhidos pelo treinador. (Foto: Getty Images)Neymar e Douglas Costa foram dois dos jogadores acima de 23 anos escolhidos pelo treinador. (Foto: Getty Images)

Micale disse que privilegiou a versatilidade na definição dos nomes, dando exemplo de jogadores como Marquinhos, que pode atuar como zagueiro ou lateral direito. O treinador ainda não trabalhou com Neymar, mas destacou a importância da presença da estrela no grupo, ainda que não deseje concentrar a pressão de resultado em cima do atacante.

“É um jogador com perfil diferenciado, qualidade indiscutível, qualquer treinador de qualquer seleção gostaria de contar com um perfil desses. Mas, dentro da seleção, tentamos agregar outros perfis de liderança, não se pode jogar a carga sobre um atleta só, mesmo com tudo o que ele representa. Minha expectativa é que ele corresponda. Sei do desejo que ele tem de ganhar essa medalha”, disse, acrescentando que terá uma conversa “de homem para homem, de ser humano para ser humano” para construir uma boa relação com o atacante do Barcelona.

Sobre o veterano Fernando Prass, que completa 38 anos em 9 de julho, Micale destacou o perfil agregador, que ele considera fundamental na equipe. O goleiro nunca havia sido convocado para a seleção brasileira. “Tive muitas informações do seu dia a dia, do que ele representa para o grupo (do Palmeiras). Ele vem se destacando no futebol brasileiro e demonstrou em momentos como penalidades ser apto a realizar isso. Ele agrega todos os fatores técnicos mais o perfil agregador que buscamos. Queremos isso: jogadores com qualidade técnica, mas que saibam da importância de estar vestindo a camisa da seleção brasileira”, afirmou o treinador.

Rogério Micale, que vai comandar o time nas Olimpíadas, anunciou os 18 convocados na sede da CBF, no Rio. (Foto: Lucas Figueiredo/MoWA Press)Rogério Micale, que vai comandar o time nas Olimpíadas, anunciou os 18 convocados na sede da CBF, no Rio. (Foto: Lucas Figueiredo/MoWA Press)

Oportunidade da vida
Rogério Micale está na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) há pouco mais de um ano. Em 2015, ele comandou a equipe sub 20 no vice-campeonato mundial, na Nova Zelândia, e esteve à frente da seleção nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, quando o Brasil ficou em terceiro lugar. A principal experiência do treinador fora da CBF é com a base de times como o Atlético-MG e o Figueirense. Com o último, conquistou a Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2008. Para Micale, esta é a grande oportunidade da carreira até o momento.

“Estaria mentindo se disser que não sinto o frio na barriga. Estou tendo uma grande oportunidade, a maior da minha vida até aqui. Mas o que nos traz segurança é a preparação até chegar a esse momento”, disse. “Estudei, me formei, me dediquei. Sou um brasileiro como qualquer outro, vim de família humilde. Sou ex-atleta de clubes pequenos, não tive sucesso. Estudei buscando meu sonho de ser treinador, fui galgando passo a passo até ter uma oportunidade como essa”, contou.

O técnico da seleção principal será importante no trabalho rumo ao ouro olímpico, afirmou Rogério Micale. “Fico satisfeito de poder contar com a presença do Tite. Quero ouvir conselhos, quero que ele esteja junto, porque vamos fazer um trabalho sequencial, que quero que se reflita na seleção principal”.

Confira a lista:



Lista final e cronograma
A lista final confirmando os 18 convocados, assim como os quatro suplentes, tem que ser entregue à Fifa em 14 de julho. Coordenador de base da CBF, Erasmo Damiani disse estar confiante de que não haverá problemas com os clubes para manter os nomes divulgados nesta quarta.

“Fizemos contatos com os clubes, conversamos com os atletas, e com essas conversas nós definimos a relação dos 18. Temos até o dia 14 para a relação final, mas as conversas me deixam bem convicto de que todos estarão presentes”, explicou.

A seleção se apresenta na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), em 18 de julho, para iniciar a preparação. No dia 30, a equipe enfrenta o Japão sub 23 em amistoso no Estádio Serrada Dourada, em Goiânia.

Damiani informou que os quatro reservas não vão participar dos treinos na Granja Comary. “O Comitê Olímpico Internacional estabelece 18 jogadores. Só há troca se houver contusão comprovada. Então não vemos a necessidade de tirar esse quatro dos seus clubes e levá-los para a Granja”, disse.

O atacante Gabriel Jesus, um dos destaques do Palmeiras, foi convocado pelo técnico Rogério Micale. (Foto: Getty Images)O atacante Gabriel Jesus, um dos destaques do Palmeiras, foi convocado pelo técnico Rogério Micale. (Foto: Getty Images)

O Brasil fará sua estreia na Olimpíada diante da África do Sul, às 16h do dia 4 de agosto, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. A seleção permanece na capital federal para enfrentar o Iraque às 22h de 7 de agosto. A terceira e última partida da primeira fase será contra a Dinamarca, na Fonte Nova, em Salvador, em 10 de agosto, também às 22h.

No masculino, as 16 equipes foram divididas em quatro chaves com quatro países cada. Serão 24 partidas na primeira fase. Os dois melhores de cada grupo avançam para as quartas de final. A partir daí os jogos serão eliminatórios. A final será disputada às 17h30 do dia 20 de agosto, no Maracanã.

O Brasil participou do torneio olímpico de futebol masculino 12 vezes: ganhou a prata em três oportunidades (1984, 1988 e 2012) e o bronze em duas ocasiões (1996 e 2008). O ouro em 2016 seria uma conquista inédita.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Lei de Incentivo: projeto Nadando com Gustavo Borges reúne crianças em Itu

Foto: Flávio Perez/Agência OnboardSports/Nadando com Gustavo BorgesFoto: Flávio Perez/Agência OnboardSports/Nadando com Gustavo Borges
 
Mais de 300 crianças e adolescentes de Itu, interior paulista, tiveram a oportunidade única neste final de semana: nadaram com o medalhista olímpico Gustavo Borges. As crianças participaram do Festival de Natação do projeto esportivo social Nadando com Gustavo Borges. O projeto foi criado em 2014 e desenvolvido pela parceria entre a Prefeitura e o Instituto Gustavo Borges,  por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.
 
Foi a terceira edição do festival. O ex-atleta parabenizou as crianças e ressaltou o apoio que o projeto recebe para continuar integrando as crianças e jovens da cidade. “Obrigada por todo o apoio que a prefeitura nos dá, para que possamos desenvolver o projeto aqui na cidade. E parabéns para todas as crianças que estão aqui, por acreditarem na força do esporte e na importância dele para a formação de verdadeiros cidadãos”, disse o nadador.
 
Fotos: Flávio Perez/Agência OnboardSports/Nadando com Gustavo BorgesFotos: Flávio Perez/Agência OnboardSports/Nadando com Gustavo Borges
 
O “Nadando com Gustavo Borges” conta com o patrocínio de Takeda, ABL, Tenneco, Cereser e Castelo. Depois da fala de abertura, os alunos foram divididos em grupos e todos tiveram a chance compartilhar a piscina com o medalhista olímpico. 
 
Em Itu, o projeto atende alunos matriculados nas escolinhas de natação da Secretaria Municipal de Esportes e alcançou significativos resultados, ampliando o atendimento neste ano. O projeto oferece aulas de acordo com a metodologia Gustavo Borges de aprendizado e os alunos recebem uniformes (camiseta, boné, óculos de natação, sunga ou maiô e mochila), materiais esportivos (palmar, boias, pranchas, relógio de borda grande e cronômetros) e lanche após as aulas.
 
A cidade paulista foi escolhida por contar com uma infraestrutura completa, localizada no complexo aquático anexo ao Estádio "Novelli Júnior", e professores de natação da Secretaria Municipal de Esportes.
 
Foto: Flávio Perez/Agência OnboardSports/Nadando com Gustavo BorgesFoto: Flávio Perez/Agência OnboardSports/Nadando com Gustavo Borges
 
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Londrina acolhe a tocha de braços abertos com presença de medalhistas olímpicos

 
Primeira cidade a receber o revezamento da tocha no Paraná, Londrina mostrou sua cultura de grande influência japonesa e a força do esporte com os medalhistas olímpicos do vôlei Giba e Elisângela nesta terça-feira (28.6). Segunda maior colônia japonesa no Brasil, atrás apenas de São Paulo, Londrina abraçou a chama olímpica e seus campeões do voleibol com uma multidão nas ruas e uma calorosa celebração com o acendimento da pira pelo narrador esportivo Galvão Bueno.
 
Animados com a chegada da chama olímpica no estado, os paranaenses se mobilizaram para ver a passagem da tocha nas mãos de 60 condutores. Com um percurso de 12 quilômetros, a cidade do norte do Paraná escolheu o Centro Cívico para o início do revezamento, que começou com o gari Edivino Correia e muitos curiosos. Foi assim que as histórias dos conterrâneos, anônimos ou famosos, se juntaram com a da própria cidade e deram boas-vindas as Jogos Olímpicos no Brasil.
 
Maior ídolo esportivo local, o ex-jogador Giba foi um dos condutores na sua cidade natal. Considerado um dos melhores atletas da história do vôlei mundial, o londrinense conquistou com a Seleção Brasileira nada menos que oito títulos da Liga Mundial, três Mundiais e três medalhas olímpicas: ouro em Atenas-2004, prata em Pequim-2008 e Londres-2012. "É muito especial conduzir este símbolo na cidade onde eu conheci a modalidade", revela.
 
Confira galeria de imagens do revezamento em Londrina:

Revezamento da Tocha - LondrinaRevezamento da Tocha - Londrina

Aos 39 anos e agora na função apenas de comentarista, Giba disse estar feliz com o reconhecimento das pessoas com o que ele fez dentro de quadra e para o Brasil. "De alguma maneira, estamos mostrando o que fizemos no esporte e as pessoas reconhecem isso. Hoje estamos sendo protagonistas fora das quadras, porque vamos ajudar a contar uma nova história, que é a primeira edição dos Jogos Olímpicos na América Latina", festeja. Carregar a tocha traz ainda outras lembranças para Giba que, além do ouro, teve um dos melhores momentos da sua vida em Atenas. "Minha filha nasceu na Grécia durante os Jogos e ainda fui eleito o melhor jogador da competição. Imagina a emoção que eu senti", conta.
 
A expressão "Giba Neles" também nasceu em Atenas. Coincidentemente o narrador Galvão Bueno foi quem acendeu a pira às margens do Lago Igapó. Uma parceria de anos que continua hoje com trabalho de Giba como comentarista na Rede Globo, a mesma emissora de televisão de Galvão. "Foram várias histórias em uma única Olimpíadas. Muita gente ainda fala a expressão do Galvão quando me vê ou pergunta sobre o meu bigode", sorri o ex-jogador, que exibiu um longo bigode durante a final dos Jogos de Atenas.
 
Mais uma estrela do vôlei
Os fãs do ex-ponteiro da Seleção Brasileira não estavam apenas nas ruas esperando por fotos e sorrisos. No ponto de coleta, no bairro Jardim Leonor, onde os condutores se encontram para a retirada dos uniformes e uma breve orientação, estava outra grande fã: Elisângela. Medalhista olímpica em Sydney-2000, a conterrânea fez questão de enfatizar a importância do jogador para o voleibol. "Sou amiga e meia fã. Para mim ele sempre será o melhor do mundo. Nunca vi ninguém jogar igual", confessa.
 
Desde criança, Elisângela sonhava em participar de uma Olimpíada e vestir a camisa da seleção de vôlei. "Assisti aos Jogos pela primeira vez em Barcelona-1992 e meus olhos brilhavam com as atuações do Marcelo Negrão e do Maurício", recorda a londrinense, que se aposentou das quadras neste ano.
 
Conduzir a chama no Paraná foi para a ex-jogadora um filme de toda a sua dedicação ao vôlei. "Estar com a tocha é reviver um pouco a minha vida inteira no esporte", afirma Elisângela. "Acho que a passagem da tocha nacionaliza, valoriza e divulga os jogos. Toda cidade poderia ter esse contato que vem por meio da tocha. Todos se comovem e os meus conterrâneos estão vivendo esse sentimento olímpico por um dia".
 
Elisângela acredita que os brasileiros saberão dividir isso dos Jogos. "Espero que possamos separar o momento de crise no país e que respeitem a história dos Jogos. É uma festa, vamos aproveitar, porque vai acontecer de qualquer jeito e nunca mais teremos essa oportunidade", ressalta.
 
Carisma, hospitalidade e educação. Tudo o que a medalhista olímpica quer ver do Brasil além do pódio do vôlei. "Estou confiante que o voleibol do Brasil suba no pódio", aposta a ex-jogadora, que voltou para Londrina e criou um projeto social para ajudar crianças carentes e desenvolver o vôlei na região. "Espero retribuir um pouco tudo o que eu conquistei como atleta e dar chances para as crianças saírem das ruas, praticarem esportes e terem sonhos", concluiu.
 
 
Influência japonesa
O nome da cidade explica as origens da pequena Londres, colonizada pelos ingleses da Companhia de Terras Norte do Paraná. A névoa característica da mata da região lembrou a neblina da capital britânica e, por isso, a homenagem. Entretanto, o primeiro terreno agrícola comprado em Londrina foi de um japonês, como lembra Kimiko Yoshii, uma das condutoras da tocha. "Nosso povo sempre procura terra de qualidade e, na época do café, muitos imigrantes saíram de São Paulo em busca de novas oportunidades. Encontraram aqui a terra roxa e ficaram", explica.
 
A praça Tomi Nakagawa foi construída exatamente para homenagear esses pioneiros e foi lá que a sansei (neta de japonês) conduziu o fogo olímpico. "A tocha simboliza a força, a transformação, energia. Pegar um pedacinho dela é uma honra muito grande e jamais pensei em ter esse privilégio na minha vida", explica Kimiko. Nascida em Assai (nome originária da palavra Asahi - sol nascente), Kimiko mudou para Londrina com os pais e orgulha-se das conquistas e legados da comunidade japonesa na cidade. "Dizem que quando tem três japoneses juntos, eles fundam uma escola. E assim foi em Londrina, com custeio do próprio bolso", conta.
 
Com parte da vida dedicada ao trabalho social, ela é diretora da instituição que fundou com o marido, o Instituto Atsushi e Kimiko Yoshii, que trabalha com jovens em situação de vulnerabilidade social. "Nós os preparamos como menores aprendizes e temos uma parceria com mais de 500 empresas que dão a chance do primeiro emprego. Não dizemos não para nenhum jovem porque acreditamos que o melhor caminho é a educação".
 
Quarta geração dos imigrantes japoneses e sobrinho de Kimiko, o publicitário Lucas Muraguchi foi um dos pioneiros no resgate da cultura nipônica ao fundar o grupo Ishindaiko, que em português significa tambores de um só coração. Por isso foi convidado para conduzir a chama. "A tocha olímpica une as pessoas e os povos, o mundo inteiro numa energia só. E o taiko (tambor) também tem esse objetivo, unir todo mundo no mesmo som. Enquanto a tocha queima, o tambor vibra, está tudo interligado", afirma ele.
 
Lucas fundou o grupo há 13 anos e disse que foi tudo muito natural. "O meu primeiro contato com os tambores foi durante festivais tradicionais aqui mesmo na cidade. Eu ouvia aqueles sons e me sentia bem, queria tocar. Até que tive uma aula com um professor japonês e não parei mais". Da mesma forma aconteceu com as composições, o jovem yonsei (bisneto de japonês) se viu obrigado a compor músicas para poderem participar de competições. Muraguchi explica que a modalidade é mais do que uma expressão musical. "Precisamos mostrar a obra completa: o som, a coreografia, a energia, a expressão, o espírito do tocador, tudo tem que ser bom".
 
Lorena Castro e Lilian Amaral - brasil2016.gov.br
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COB reúne mais de 100 atletas em encontro do Programa de Integração Time Brasil 2016

Foto: Rafael Bello/COBFoto: Rafael Bello/COB
 
Honra, responsabilidade, foco e orgulho são algumas das palavras que permeiam o pensamento dos atletas do Time Brasil a pouco mais de um mês para os Jogos Rio 2016. Essas virtudes ficaram claras no quinto encontro do Programa de Integração Time Brasil 2016, promovido pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) e que aconteceu pela primeira vez em São Paulo, nesta terça-feira (28.06). O COB reuniu mais de 100 atletas classificados ou com chances de representar o Brasil nos Jogos Rio 2016 no basquete (feminino e masculino), futebol (feminino), boxe, esgrima, natação, polo aquático (feminino) e rúgbi (feminino e masculino) com o objetivo de informar os preparativos para a Missão Brasileira e promover a troca de experiências entre eles.
 
“A proposta desse encontro é antecipar a experiência olímpica, esclarecer dúvidas, alinhar as expectativas e reforçar o canal de comunicação com os atletas classificados para os Jogos”, explicou Adriana Behar, gerente de planejamento esportivo do COB. “O objetivo é levantar temas importantes para os atletas nessa reta final de preparação para os Jogos Olímpicos”, disse Adriana, duas vezes medalhista olímpica no vôlei de praia.
 
O evento também contou com um painel com o bicampeão olímpico Giovane Gávio, medalhista de ouro em Barcelona 1992 e Atenas 2004, que passou sua experiência em Jogos Olímpicos aos atletas do Time Brasil e como eles podem tirar proveito dessa experiência para ajudar na ambientação para os Jogos Rio 2016. O ator Fabio Porchat, padrinho do Time Brasil, também conversou com os atletas e passou uma mensagem de incentivo a eles. 
 
Foto: Rafael Bello/COBFoto: Rafael Bello/COB
 
“Acho sensacional essa oportunidade de antecipar aos atletas tudo o que pode acontecer durante os Jogos Olímpicos. A partir do momento em que os atletas começam ter mais conhecimento e informações sobre o que irão encontrar, a tendência é que se sintam mais seguros e protegidos. Ações como essa fazem que o atleta se sinta mais à vontade para encarar o desafio de disputar uma edição de Jogos Olímpicos em casa e usem isso como um fator positivo”, disse Giovane, lamentando não ter tido essa experiência quando atleta. “Esse tipo de ação surge com a profissionalização da gestão esportiva no Brasil. Hoje o atleta está tendo a atenção condizente com o papel que ele representa para a sociedade”, disse Giovane, com quatro participações olímpicas.
 
O encontro de integração apresenta aos atletas todos os detalhes da Missão Brasileira, organizada pelo COB, aos atletas. Além de assuntos como Vila Olímpica e bases de apoio, entrega de uniformes, Cerimônia de Abertura, Ingressos e Mídias Sociais, entre outros, o evento conta com uma dinâmica em que os atletas colocam em palavras o que significa representar o Time Brasil e os mais de 200 milhões de torcedores. Honra, responsabilidade, foco, e orgulho foram as mais citadas.
 
Mesmo com a experiência de quem joga na Liga Americana de Basquete (NBA) e já disputou uma edição de Jogos Olímpicos, Marcelinho Huertas achou o encontro muito válido. “Fundamental ter visto e ouvido muita coisa em primeira mão, conhecer a estrutura da Vila Olímpica, saber os acessos e a quem a gente deve recorrer quando tiver necessidade. Deu para ter uma ideia bastante próxima do que vamos encontrar daqui a pouco”, disse Huertas, elogiando a palestra de Giovane Gávio. “Foi muito legal ouvir a experiência do Giovane que foi a várias edições olímpicas e conquistou duas medalhas de ouro em momentos distintos da carreira. São lições que a gente tem que pensar com carinho porque podem nos ajudar lá na frente”, completou Huertas. 
 
A pivô Erika, com três participações olímpicas, elogiou o suporte dado aos atletas do Time Brasil. “É como se fosse uma lapidação nessa reta final de preparação. Eu nunca recebi esse tipo de atenção e suporte antes de uma edição de Jogos Olímpicos. Achei ótimo, super importante. Até me emocionei durante a palestra do Giovane”, disse Erika.
 
Foto: Rafael Bello/COBFoto: Rafael Bello/COB
 
Contando com o evento em São Paulo, mais de 250 atletas já participaram dos encontros de integração promovidos pelo COB desde o seu início, há pouco mais de três meses. Na próxima quinta-feira, dia 30, será realizado outro encontro, agora no Rio de Janeiro. Participarão as equipes de hóquei sobre grama e handebol feminino. 
 
Sede dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o Brasil contará com uma delegação recorde na competição. Nesse momento, o país já tem 449 vagas garantidas.
 
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 
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