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Nota à imprensa sobre a suspensão provisória do LBCD/UFRJ

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) reitera a importância do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), para a realização dos testes durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, e como legado técnico-científico na luta contra a dopagem no esporte. A ABCD confia no trabalho desempenhado pelo laboratório – com mais de 2,5 mil testes realizados desde a inauguração – e tem a forte expectativa de que a instituição tomará todas as providências necessárias para que a suspensão provisória imposta preventivamente pela Agência Mundial Antidopagem (Wada) seja revista o mais breve possível.
 
 
Ascom - Ministério do Esporte 

Rio 2016 assina carta pela paz em congresso na cidade-sede dos Jogos

O arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Dom Orani João Tempesta, e o presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Nuzman, abriram, nesta quinta-feira (23.06), o congresso “100 Dias de Paz: Esporte para o Desenvolvimento Humano”, no Museu do Amanhã. O evento debate o legado social dos Jogos Olímpicos e a força do esporte na promoção da paz.
 
“Cem dias de paz é uma tradição da Grécia Antiga para que as pessoas sintam vontade de viver mais em paz e com entendimento mútuo”, disse Dom Orani. “Se países politicamente inimigos se colocam juntos no mesmo refeitório e no mesmo campo de disputa, podemos também almejar e sentir vontade de trabalhar pela paz. Parece utopia, mas temos que persegui-la”, completou o arcebispo para uma plateia de cerca de 300 representantes de pastorais e projetos sociais no auditório do museu, na Praça Mauá.
 
 
Como resultado do encontro, uma carta de intenções que reforça a paz e a humanização como temas centrais dos Jogos Rio 2016 foi assinada por Dom Orani, Carlos Nuzman, Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), e o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes.
 
“Os Jogos Rio 2016 trazem um diferencial em relação a Jogos anteriores, abrindo as portas para congregar a humanidade no espírito dos ideais Olímpicos e do que o esporte representa para meninos e meninas de todo o mundo em oportunidades não apenas como atletas, como também em suas atividades profissionais, religiosas e de contribuição para a sociedade", completou Nuzman.
 
O padre Leandro Lenin, coordenador do centro inter-religioso da Vila Olímpica e da campanha “100 Dias de Paz”, conta que a carta chegará ao Comitê Olímpico Internacional (COI). “A partir de 2020 começa uma nova agenda na forma de realizar os Jogos Olímpicos, já contando com essas diretrizes”, ressaltou, destacando os cinco valores que pautam os debates: fair play, paz, sustentabilidade, excelência e esperança.
 
Legado humano
A conferência faz parte da campanha "Rio se Move", da Arquidiocese do Rio, cujo objetivo é dar visibilidade a programas de inclusão social. “Queremos ressaltar a necessidade de um legado mais humano. Dar mais valor às pessoas, não apenas às estruturas. O homem tem de ser o foco central”, disse o padre Lenin, que é também será um dos condutores da tocha Olímpica.
 
"Trazer esse legado de diversidade e do espírito pela paz no mundo: essa é uma das tradições do COI, que tem a comissão Olympic Truce, de celebração da paz no movimento Olímpico", reforçou Nuzman.
 
Tradição grega
O nome do evento, "100 Dias de Paz", é uma alusão à trégua Olímpica, criada na Grécia no século VIII a.C., e que segue a tradição de interromper as guerras sete dias antes da abertura dos Jogos Olímpicos e só retomá-las sete dias depois do encerramento. Posteriormente, o prazo foi estendido para 50 dias de trégua antes e depois do período de competições, dando origem aos 100 dias. Originalmente, a ideia era permitir que atletas, artistas e famílias pudessem viajar em segurança para participar dos Jogos em Olímpia.
 
Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte 

Com 77,4%, Nordeste é a região que lidera aprovação dos Jogos Rio 2016

Live Site, no Parque Olímpico da Barra. Foto: André Motta/Brasil2016.gov.brLive Site, no Parque Olímpico da Barra. Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br
 
Pesquisa inédita encomendada pelo Ministério do Esporte, ao instituto FSB Pesquisa, mostra que os moradores da Região Nordeste são os que mais aprovam a realização da Olimpíada e da Paralimpíada Rio 2016. Pelo menos 77,4% dos entrevistados são favoráveis ao evento. A região Norte e Centro-Oeste juntas ficaram em segundo lugar (72,7% de aprovação), seguidos por Sudeste (60%) e Sul (51,5%). A metodologia usada na pesquisa agrupou as regiões Norte e Centro-Oeste para apresentar um dado mais consistente em termos de entrevistas.
 
Em todo Brasil, 65,9% da população declarou apoiar a realização dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Foram entrevistadas 2.002 pessoas (acima de 16 anos), entre os dias 13 e 18 de maio, em 143 municípios de todas as regiões do país. As entrevistas foram domiciliares. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.
 
Por região, o Nordeste é a que mais aprova a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
 
 
A pesquisa apurou o grau de interesse dos brasileiros pelos Jogos Olímpicos Rio 2016. O Nordeste lidera com 24,5% de interesse.
 
 
Sobre o grau de interesse dos brasileiros pelos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o Nordeste aparece com 34,9%.
 
 
Em relação aos benefícios de receber os Jogos, os brasileiros afirmaram, de forma espontânea, o aquecimento na economia, com geração de empregos, o incentivo ao esporte e ao turismo, novos equipamentos esportivos, melhoria na infraestrutura esportiva e hoteleira e na imagem do país.
 
 
Entre as preocupações com os Jogos, os brasileiros apontam desvios de recursos públicos, segurança, uso futuro das instalações esportivas, desemprego, aumento de inflação e a não conclusão de obras. Em nenhuma das afirmações espontâneas, os brasileiros apontaram o zika vírus como preocupação.
 
A pesquisa demonstra que 61,5% dos entrevistados em todo o Brasil observam como positivos os preparativos para os Jogos Rio 2016. Destaque para aumento do turismo e geração de empregos.
 
 
Para 63,7%, o Brasil terminará os Jogos Olímpicos entre os dez primeiros colocados no quadro geral de medalhas, meta estabelecida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) e pelo Governo Federal. Igual confiança é depositada nos atletas paralímpicos. Para 63,1% dos brasileiros, o país encerrará a edição paralímpica pelo menos em 5º lugar, conforme perspectiva do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Nos últimos Jogos, em Londres (2012), o Brasil encerrou a edição olímpica em 22º lugar no quadro de medalhas, com 17 no total. Já nas Paralimpíadas, ficou em 7º lugar, com 43 medalhas.
 
Para a ampla maioria da população (96,7%), a televisão é o meio preferido para se informar sobre os Jogos Rio 2016.
 
 
O futebol é a modalidade de maior interesse dos brasileiros, com 60,7% da preferência.
 
 
A pesquisa também revelou ainda que para 83,2% dos brasileiros a organização dos Jogos Rio 2016 será melhor ou igual à realizada para a Copa do Mundo, em 2014. 
 
 
Para a população, o Governo Federal (29,8%) e seus órgãos são os principais responsáveis pela organização, seguidos do Comitê Olímpico do Brasil (22,9%), do Comitê Olímpico Internacional (14,6%), do Comitê Organizador (7,2%), do Governo do Estado do Rio de Janeiro (7,1%), das empresas patrocinadoras (6,7%) e da Prefeitura do Rio de Janeiro (3,6%).
 
Legado
Os brasileiros também acreditam que Jogos Olímpicos trarão maior legado para a cidade do Rio de Janeiro do que para o país como um todo: 59,9% afirmam que a realização dos Jogos garantirá benefícios para o Rio. Já 47,5% acreditam que haverá benefícios para o Brasil.
 
Dos entrevistados na Região Nordeste, 64,9% acreditam que o legado vai trazer mais benefícios para o país, à frente das Regiões Norte e Centro-Oeste (47,7%), Sul (46,3%) e Sudeste (37,5%).
 
 
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Seleção masculina de basquete começa a treinar em São Paulo para os Jogos Olímpicos

A seleção brasileira masculina de basquete começa a treinar para os Jogos Olímpicos Rio 2016 neste sábado (25.06), em São Paulo. O técnico Rubén Magnano chamou 14 atletas para participar das atividades e terá que fazer dois cortes até fechar o elenco para a competição. “Agora temos que focar na nossa preparação e trabalhar para qualificar da melhor forma a nossa seleção”, disse Magnano.
 
A princípio, o treinador não poderá contar com quatro dos convocados: o armador Raulzinho, o ala-armador Leandrinho e os pivôs Augusto Lima e Anderson Varejão. Leandrinho e Varejão disputaram a final da NBA pelo Golden State Warriors e só se apresentam em 30 de junho, mesma data prevista para a chegada de Augusto Lima, do Real Madrid, segundo informações da imprensa. Já Raulzinho participa de atividade com sua equipe, o Utah Jazz, e também só será liberado em 29 de junho.
 
Rubén Magnano terá que aguardar as chegadas de Raulzinho, Leandrinho, Varejão e Augusto Lima para contar com o elenco todo. (Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto)Rubén Magnano terá que aguardar as chegadas de Raulzinho, Leandrinho, Varejão e Augusto Lima para contar com o elenco todo. (Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto)
 
Com isso, Magnano terá em quadra a partir deste sábado os seguintes jogadores: os armadores Marcelinho Huertas e Rafael Luz; os alas-armadores Larry Taylor e Vitor Benite; os alas Alex e Marquinhos; o ala-pivô Guilherme Giovannoni; e os pivôs Nenê, Rafael Hettsheimeir e Vitor Faverani.
 
O Brasil está no Grupo B dos Jogos Olímpicos, ao lado de Lituânia, Espanha, Argentina, Nigéria e uma equipe a ser definida pelo Pré-Olímpico Mundial. A estreia está marcada para 7 de agosto, contra os lituanos, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra.
 
Fonte: CBB
Ascom - Ministério do Esporte

Em convênio com Ministério, Minas Tênis Clube adquire equipamentos de ponta para a natação

Foto: Orlando Bento/ Minas Tênis CLubeFoto: Orlando Bento/ Minas Tênis CLube

Os nadadores do Minas Tênis Clube de Belo Horizonte receberam 20 novos blocos de saída, de padrão internacional, que foram instalados no Parque Aquático CVC, no Minas I, no dia 17 de junho. Essa aquisição foi realizada por meio do "Projeto Desenvolvimento de Atletas Olímpicos para a Natação – Minas Tênis Clube Rio 2016", em convênio celebrado em 2015 junto ao Ministério do Esporte, no valor de R$ 314,66 mil.

Foto: Orlando Bento/ Minas Tênis ClubeFoto: Orlando Bento/ Minas Tênis ClubeOs novos blocos, de características quase idênticas aos que serão usados nos Jogos Rio 2016, são de suma importância e contribuirão para a evolução dos nadadores, já que, para atletas de alto rendimento, cada detalhe faz  diferença na busca pelos melhores resultados. Além de proporcionar uma grande melhora na preparação dos classificados para as Olimpíadas, os blocos também ajudarão na base.

Com a aquisição dos blocos Myrtha com base Ômega, referência de alta qualidade, o Minas será incluído no grupo de clubes que podem sediar competições seguindo as exigências da Federação Internacional de Natação (Fina).

O nadador Miguel Valente, revelado nas categorias de base do Minas e classificado para a prova de 1.500m livre dos Jogos Rio 2016, comemorou a chegada dos equipamentos. “Algumas pessoas acham que, para os nadadores fundistas, não faz diferença ter uma boa saída, mas já ficou provado o contrário, como, por exemplo, quando um atleta ficou fora de um Mundial por centésimos nos 1.500m livre. É excelente poder ter em casa um dos melhores blocos do mundo, para que possamos aprimorar a nossa saída. Nenhum atleta quer perder uma final ou uma medalha por tão pouco. Todo detalhe é muito importante”.

Fonte: Minas Tênis Clube

Ascom - Ministério do Esporte

Fernanda e Ana Barbachan: com as bênçãos da pequena ‘Beta’, elas sonham com o pódio no Rio

Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan já não podem mais ser chamadas de dupla. Com o nascimento de Roberta, filha de Fernanda, a equipe ganhou uma nova integrante, que estreou em aeroportos internacionais com dois meses e meio de vida. “Beta” é a companheira inseparável da dupla gaúcha de velejadoras da classe 470.
 
“Ela praticamente saiu da barriga com o passaporte. A Beta viaja comigo desde março de 2014 para todos os campeonatos. Tenho que organizar cada viagem, ver onde ela vai dormir, tenho que levar uma pessoa para ajudar. Isso é um desafio, mas graças a Deus tenho um apoio gigantesco da Ana e da equipe toda. A Ana dá banho, escova dente, conta história para dormir...”, conta Fernanda.
 
Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan, com a “mascote” Roberta: “Ela praticamente saiu da barriga com o passaporte. A Beta viaja comigo desde março de 2014 para todos os campeonatos”, conta Fernanda. Foto: Arquivo pessoalFernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan, com a “mascote” Roberta: “Ela praticamente saiu da barriga com o passaporte. A Beta viaja comigo desde março de 2014 para todos os campeonatos”, conta Fernanda. Foto: Arquivo pessoal
 
Ana decidiu adiar os planos da maternidade quando percebeu, na prática, como é trabalhoso cuidar de um bebê. Mas se derrete em elogios à criança, que já tem papel na equipe. “Vi o quanto é difícil e olha que a Beta é uma criança muito tranquila, feliz, não faz birra, não incomoda. A função dela é divertir. Ela é muito inteligente e muito curiosa”, afirma.
 
Com Roberta, Fernanda tem menos tempo para o treino físico, mas se considera mais forte emocionalmente. “Ela me ajudou a ter mais equilíbrio, a ter uma plenitude, uma tranquilidade maior, a dar valor para os pequenos momentos e a digerir melhor os dias de competição. Esqueço do meu mundo e deixo a coisa muito mais leve. Antigamente, eu ficava remoendo o resultado se não fosse bom, ficava me culpando até o último minuto daquele dia, dormia de mau humor. E com ela melhora. Ela até pergunta: ‘Mamãe tá feliz?’”, narra a velejadora.
 
Fernanda Oliveira e Ana Barbachan em ação: Depois do sexto lugar nos Jogos Olímpicos de Londres, a dupla sonha com o pódio no Rio 2016. Fotos: Jesus Renedo Sailing Energy / Fred Hoffmann-CBvela / Getty ImagesFernanda Oliveira e Ana Barbachan em ação: Depois do sexto lugar nos Jogos Olímpicos de Londres, a dupla sonha com o pódio no Rio 2016. Fotos: Jesus Renedo Sailing Energy / Fred Hoffmann-CBvela / Getty Images
 
Saindo do “quase pódio”
Se fora da água a dupla conta com a energia positiva de Roberta, nas regatas os bons resultados são atribuídos ao amadurecimento da parceria, que começou em 2009.  Nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, elas ficaram em sexto lugar. No ciclo rumo ao Rio, o “quase pódio” do ciclo de Londres passou a virar pódio.
 
“No primeiro ciclo, a gente circulou muito entre as cinco primeiras. No segundo, a gente conseguiu realmente subir um degrau, posicionando numa zona de pódio. Isso só confirmou que nosso caminho estava certo e nos presenteou com a possibilidade de estar nos Jogos do Rio”, avalia Fernanda, que disputará a quinta edição de Jogos Olímpicos e tem a única medalha da vela feminina Brasileira em Olimpíadas: o bronze em Pequim 2008, junto com Isabel Swan, também na classe 470.
 
Outro “upgrade” do último ciclo ocorreu na comissão técnica: o treinador espanhol Eneko Fernández passou a trabalhar com a dupla, atuando em conjunto com técnico Paulo Roberto Ribeiro, o Paulinho.
 
“A equipe sempre esteve muito aberta. A gente trabalha junto há muito tempo: eu e o Paulinho desde 2005, e com a Ana desde 2009. Foi interessante abrir essa porta, ouvir uma opinião diferente. É tipo uma consultoria para saber se nosso caminho estava certo. Ele e o Paulinho se dão super bem. Não trouxe nada de mágico, foi um complemento”, explica Fernanda.
 
Também neste ciclo, um antigo inimigo passou a não ser mais temido. “A gente tinha uma facilidade maior com ventos fracos, por velejar mais vezes onde há menos vento, e tínhamos resultados melhores com vento fraco. Mas hoje não se pode dizer mais isso. Temos tido provas de resultado muito positivo em condições de vento forte também e isso nos dá uma tranquilidade maior para enfrentar o que vier”, afirma Fernanda, a timoneira da equipe, com 35 anos. Ana, a proeira, completará 27 anos durante os Jogos do Rio.
 
Os resultados do ano olímpico aumentam a tranquilidade da dupla. Em seis campeonatos disputados em 2016, Fernanda e Ana estiveram em cinco pódios, com destaque para o bronze na etapa de Miami (EUA) e a prata na etapa de Hyères (França) da Copa do Mundo. No Mundial da classe 470, ficaram em quarto lugar.
 
“A gente merece um bom resultado, tem apresentado bons resultados, tecnicamente tem condições de fazer um bom resultado, e espero que a gente realmente consiga executar o nosso melhor naquela semana dos Jogos e chegar ao pódio”, diz Fernanda.
 
Fernanda Oliveira e Ana Barbachan. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brFernanda Oliveira e Ana Barbachan. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br
 
O combustível
Os treinos no Rio de Janeiro se intensificaram na reta final. Velejar mais na Baía de Guanabara é parte importante da estratégia, mas o descanso às margens do rio Guaíba também é.
 
“Por perfil nosso, a gente gosta muito de estar em casa. A gente precisa desse ‘combutívelzinho’. Se a gente tiver três dias de folga, a gente vai preferir pegar um avião aqui e ir para Porto Alegre do que pegar um carro e passar o fim de semana em Búzios. Hoje nos nutre mais. A gente chega ao Rio muito mais animada depois para treinar do que se tivesse ficado aqui na beira da praia”, explica Fernanda.
 
Em junho, foram seis dias em Porto Alegre. No dia 30, elas retornam à capital gaúcha para uma nova temporada de mais oito ou nove dias. O meio de julho será de treinos no Rio de Janeiro, mas, no dia 22, a passagem já está marcada para o Sul. A dupla se une à Seleção Brasileira de Vela no Rio de Janeiro em 1º de agosto em definitivo para os Jogos Olímpicos.
 
”A gente volta para casa, fica uma semana lá, esquecendo um pouco as coisas, saindo desse burburinho”, diz Fernanda. “Fico ‘no ninho’, com minha mãe, com minha irmã, com meu namorado e aproveito para descansar mesmo, para chegar aqui com gás”, complementa Ana. E se houver um jogo do Internacional, é bem possível que as duas estejam no estádio. Ou melhor, as três, porque Roberta não fica de fora.
 
Carol Delmazo – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 
 
 
 

Em Porto Velho, chama olímpica encerra jornada pela Região Norte

Foram oito dias, sete estados e mais de 1.140 quilômetros percorridos (entre revezamentos e deslocamentos terrestres) sobre a região mais extensa e menos populosa do país. Nesta quarta-feira (22.06), o fogo olímpico encerrou seu trajeto pelo Norte do Brasil e agora retorna ao Centro-Oeste, onde a jornada começou no dia 3 de maio, em Brasília. A última parada nortista foi Porto Velho, em Rondônia, onde 136 condutores levaram a chama ao longo de 37 quilômetros e percurso.
 
Logo após desembarcar em Porto Velho, a chama seguiu para a comunidade ribeirinha Vila São Sebastião. Localizado na margem esquerda do Rio Madeira, o lugarejo fica em frente à capital do estado e já chegou a ser habitado por 68 famílias. Mas um grande alagamento, ocorrido há dois anos, expulsou a maioria delas. Hoje, há apenas 13 casas ocupadas.
 
Tocha foi recepcionada por quadrilha junina em Porto Velho, Rondônia. Foto: Brasil2016.gov.brTocha foi recepcionada por quadrilha junina em Porto Velho, Rondônia. Foto: Brasil2016.gov.br
 
A chama cruzou o rio e aportou no pequeno píer de madeira do povoado. Nas varandas das casas com vista para o rio, os moradores se reuniam para compartilhar a expectativa. Caprichosamente paramentados, os integrantes da quadrilha junina A Roça é Nossa se alinharam em um corredor humano, para recepcionar a chama. "Estamos todos em transe por participar do momento", afirmou o quadrilheiro e assessor de finanças Alexandre Aguilera, 26 anos.
 
O percurso, de cerca de 600 metros, foi percorrido por três condutores locais. A trilha, acompanhada com euforia pela criançada, culminava em um gramado central, onde a quadrilha, composta por mais de quinze casais, demonstrou os passos mais tradicionais do folguedo.
 
José Rabelo, último a carregar a chama na Vila São Sebastião, entrou no círculo da quadrilha e acompanhou a coreografia. Na entrada do povoado, os moradores Raimundo Nonato dos Santos, 69 anos, e Rosária Rabelo, 66, aproveitavam o movimento para vender água e quitutes aos visitantes. "Estamos muito felizes por terem lembrado de nós nesse interiorzinho. Aqui nunca aconteceu nada parecido ", dizia Raimundo.
 
 
Medalhista
À tarde, o percurso foi retomado na Praça das Três Caixas D'água, no centro da cidade. Os tanques de armazenamento abasteceram a cidade com água potável até 1957 e depois viraram ponto turístico. Um quilômetro depois dali, foi a vez do atleta paralímpico Mateus Evangelista conduzir a chama. Nascido e criado em Porto Velho, Evangelista tem uma paralisia cerebral causada por problemas no parto. Ele compete nas provas de 100, 200 metros e no salto em distância, na categoria T37, e conquistou três medalhas de ouro no Parapan de Toronto.
 
No ano passado, ainda melhorou o recorde mundial em sua categoria e, agora, é forte candidato a representar o país nas Paralimpíadas Rio 2016. "Em setembro, espero fazer os 200 metros mais rápidos da minha vida, mas com a tocha pretendo que sejam os 200 metros mais longos", brincava. Ele cumpriu o plano e esticou ao máximo seu encontro com a chama, tendo como trilha sonora os gritos dos espectadores, que chamavam seu nome.
 
A cidade se organiza em torno do Rio Madeira e das lembranças dos tempos áureos, quando se ouvia o apito da locomotiva da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Construída para escoar a produção amazônica de borracha, castanha e outros produtos, a linha férrea foi desativada em 1972. Hoje, uma praça na cidade exibe o que resta dos vagões e trilhos.
 
Quem toma conta do acervo da ferrovia é o ex-ferroviário Lord Brown. Filho de um inglês que trabalhou na Madeira Mamoré, ele aprendeu o ofício com o pai, e também dedicou a vida ao trem que movimentava Porto Velho. "A passagem da chama é muito simbólica para a valorização da história da nossa estrada de ferro", defendeu.
 
Projeto
A capital de Rondônia receberá uma unidade do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), orçado em R$ 3,7 milhões. O Ministério do Esporte analisa um projeto para a construção de uma pista de atletismo na Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir). As Federações de Judô e Lutas Associadas receberam equipamentos como tatames, placares, entre outros. Dentre os beneficiários do Bolsa Atleta, há dezessete desportistas que vivem ou moram no estado. Além de Mateus Evangelista, a lutadora de taekwondo Talisca Jezierski dos Reis também recebe o Bolsa Pódio.
 
Roteiro
Nesta quinta-feira (23.06), a tocha olímpica encerrará seu percurso pela Região Norte e entrará de novo no Centro-Oeste pelo Mato Grosso. A primeira parada será Várzea Grande e, em seguida, a chama passará pela capital do estado, Cuiabá. No dia seguinte, fará uma passagem por pontos turísticos, como Pantanal, Nobres e Chapada dos Guimarães.
 
Mariana Moreira, de Porto Velho (RO)
Ascom - Ministério do Esporte 

Luiz Altamir: dos Jogos Escolares à piscina Olímpica da Rio 2016

Foto: Satiro Sodré/CBDAFoto: Satiro Sodré/CBDA
 
O nadador Luiz Altamir, 20 anos, é exemplo de atleta que passou por todos os degraus necessários até chegar ao esporte de alto rendimento. Foi defendendo a bandeira do Colégio Antares, de Fortaleza, que ele disputou as primeiras provas de nível nacional. Aos 12 anos, estreou nos Jogos Escolares da Juventude 2008. Nos anos seguintes voltou a nadar no evento nacional escolar, ganhou medalhas e em 2016 pôde olhar para trás e ver que todo o esforço valeu a pena: vai nadar nas provas de 400m e revezamento 4x200m nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. 
 
“No ano de 2013 consegui ser campeão dos 100 metros borboleta e fui recordista da prova nos Jogos Escolares. Desde sempre eu consegui agarrar as oportunidades, desde os Jogos Escolares. Olhando para o passado vejo que foi um passo bem dado. Considero um degrau a mais na minha carreira”, recorda o nadador, que contou com o patrocínio do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, durante todos os anos de preparação olímpica. 
 
Maior competição estudantil do Brasil, os Jogos Escolares da Juventude reúnem jovens de 12 a 14 anos e de 15 a 17 anos, de escolas públicas e privadas de todo o país. A competição foi criada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) em 2005 e tem o apoio do Ministério do Esporte. 
 
Mesmo sem dar as primeiras braçadas na Rio 2016, Luiz Altamir já contabiliza um recorde: é o primeiro nadador nascido no estado de Roraima a se classificar para Olimpíadas. O jovem pode se considerar um símbolo da mistura brasileira. O pai é paraense, a mãe, cearense e o atleta nasceu em Boa Vista, quando o pai foi transferido a trabalho. Um ano depois de Altamir nascer, à família mudou-se para Fortaleza, onde deu as primeiras braçadas no esporte. Desde os 15 anos mora e treina no clube do Flamengo, no Rio de Janeiro. 
 
O jovem já sentiu o gostinho do que é uma Olimpíada em 2014, quando disputou a edição do evento voltada para jovens atletas, em Nanquim, na China. “Foi uma experiência única. Acho que o melhor foi ver a diversidade de pessoas e culturas. Acho isso muito importante, pois mostra que o esporte é muito mais do que as competições. Tem muita coisa envolvida, como união, amizade e valores transmitidos”, diz. 
 
O jovem fez parte do revezamento 4×200 livre nos Jogos Pan-americanos de Toronto.(Foto: Satiro Sodre/SSPress)O jovem fez parte do revezamento 4×200 livre nos Jogos Pan-americanos de Toronto.(Foto: Satiro Sodre/SSPress)
 
No Rio será diferente. A vaga olímpica foi somente um degrau, segundo o nadador, na busca de um objetivo de vida. “Quando eu consegui a vaga para o Rio 2016, realizei um sonho de criança, que era fazer parte do time olímpico. Mas considero isso apenas um passo de muitos que virão. Estar dentro foi o primeiro passo. O segundo, é treinar para conseguir o melhor resultado para o Brasil”, ressalta. 
 
O nadador explica que vai fazer o melhor para superar a sua marca de 3min50s33 na prova dos 400m livre. “É uma prova em que surgem surpresas nas edições olímpicas. Os tempos variam muito de acordo  com cada edição. Não existe, por exemplo, um ‘Michael Phelps’ que domina os 400.  A prova é considerada de meio fundo, mas é um meio fundo com velocidade. Você tem que nadar o mais rápido possível. Não é quem nada bonito, é quem bate na frente”, completa. 
 
 Luiz Altamir e Brandonn Pierry visitam o Espaço Time Brasil nos Jogos de Toronto (Foto: Divulgação/COB) Luiz Altamir e Brandonn Pierry visitam o Espaço Time Brasil nos Jogos de Toronto (Foto: Divulgação/COB)
 
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
 
 
 
 
 

Nações de todo mundo comemoram o Dia Olímpico nesta quinta (23)

 
O mundo comemora o Dia Olímpico nesta quinta-feira (23.06). A data marca o aniversário de fundação do Comitê Olímpico Internacional (COI), em 1894, e tem por objetivo promover o Olimpismo e o Movimento Olímpico em todo o mundo. No Brasil, o Dia Olímpico também é o Dia Nacional do Esporte.
 
Pessoas de todas as nações são incentivadas pelo COI a adotar um estilo de vida saudável com a prática de esportes, divulgando os Valores Olímpicos. Com a proximidade dos Jogos Rio 2016, o Dia Olímpico deste ano levou um pouco do Brasil para outros lugares. Na Ucrânia, cerca de cinco mil amantes do esporte tiveram a chance de provar um pouco da cultura brasileira, com oficinas de capoeira e samba.
 
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
 

Seleção feminina de futebol Sub-20 é convocada para fase de treinamento no Rio

Foto: Rafael Ribeiro/CBFFoto: Rafael Ribeiro/CBF
 
O técnico Doriva Bueno, da Seleção Feminina Sub-20, anunciou, nesta quarta-feira (22.06), a lista com 24 jogadoras convocadas para a quinta fase de preparação para o Campeonato Mundial de 2016. A competição será disputada em Papua-Nova Guiné, entre os dias 13 de novembro e 3 de dezembro. 
 
As jogadoras farão a fase de preparação no Centro de Treinamento João Havelange, em Pinheiral (RJ), de 27 de junho a 9 de julho.
 
Confira a lista das jogadoras convocadas:
 
Goleiras:
Lorena da Silva Leite – A.D. Centro Olímpico
Carla Maria da Silva – A.D. Centro Olímpico
Stefane Pereira Rosa – Team Chicago Brasil
 
Zagueiras
Beatriz Ferreira de Menezes – A.D. Centro Olímpico
Giovana Maia Ferreira Cruz – Guarani F.C.
Daiane Limeira Santos Silva – Rio Preto F.C.
Luana Sartório Menegardo – Ferroviária S/A
 
Laterais
Bruna Rafagnin Calderan – Iranduba
Stephanie Renee Tomaszewski de Magalhães – Cal Poly University
Yasmin Assis Ribeiro – São José E.C.
 
Volantes
Julia Bianchi – Ferroviária S/A
Fernanda Palermo Licen – C.R. Flamengo/Marinha
Katrine da Silva Costa – Corinthians
Nicoly Aprigio da Silva – Ferroviária S/A
Brena Carolina Vianna de Oliveira – A.D. Centro Olímpico
Larissa Amaral Nepomuceno - Iranduba
 
Meias
Adriana Leal da Silva – Rio Preto F.C.
Gabriela Nunes da Silva – Corinthians
Milena Bispo Silva – E.C. Vitória
Lais dos Santos Araújo – ASA College/Nova York
 
Atacantes
Adailma Aparecida da Silva dos Santos – Associação Chapecoense de Futebol
Geyse da Silva Ferreira – A.D. Centro Olímpico
Victoria Kristine Albuquerque de Miranda – Minas ICESP/DF
Kelen Bender – Iranduba
 
Fonte: CBF
Ascom – Ministério do Esporte 
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