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Brasil encaixa bons saques e derrota o Irã por 3 a 0 na estreia da Liga Mundial

O saque fez a diferença na vitória do Brasil por 3 sets a 0 contra o Irã, na estreia da Liga Mundial nesta quinta-feira (16.06), na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. Além dos dez aces anotados pelos brasileiros, a quebra no passe defensivo dos adversários facilitou a vitória por parciais de 25/19, 25/16 e 28/26, em uma hora e meia de jogo. A força e precisão no fundamento são resultado, segundo jogadores e comissão técnica, da ênfase dada nos treinos.
 
“Desde o início o Bernardo colocou que a gente tem que sacar bem. Hoje, os principais times sacam muito forte e com uma consistência boa, então para jogar contra eles, a nossa equipe tem que sacar bem e acabamos treinando a recepção também. O saque é uma coisa que vai fazer a diferença”, afirmou Lucarelli, segundo maior pontuador contra o Irã, com 16 bolas, contra 17 do central Lucão.
 
 Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV
 
O ponta explica que os jogadores têm metas a serem cumpridas e que elas motivam os atletas. “Este ano a gente fez treinamentos com metas e vimos a capacidade de cada atleta. A gente tem pontuações para fazer durante o treino: dois erros consecutivos, ou três erros, perde ponto. Ace vale dois. A gente vai fazendo isso para criar um desafio”, explicou. Todos devem fazer oito pontos. “Eu tenho que sacar acima de 109 km/h para ter um ponto a mais de bônus. Passe quebrado também vale um ponto”, prosseguiu Lucarelli, que explicou a recompensa: “Sai mais cedo do treino e descansa mais”.
 
Na avaliação do levantador Bruninho, o saque forçado é um risco que a equipe tem de correr para obter mais volume de jogo. “Os dois primeiros sets a gente conseguiu ter uma boa fase de saque, bloqueio e defesa, deu bastante volume. A gente está tentando implementar essa filosofia de forçar o saque, de ser mais agressivo, como outras seleções, porque a gente sabe que no vôlei moderno o saque é um fundamento importante. A gente tem que correr riscos, saber lidar com uns erros a mais, mas a gente tem que estar forçando. Hoje deu certo em muitos momentos. A variação do saque também: saques mais curtos. Sabemos que precisamos melhorar, mas temos treinado para isso e podemos crescer em relação ao entrosamento”.
 
Além do título, a Liga Mundial deste ano terá uma importância ainda maior para as equipes que disputarão os Jogos Olímpicos, como Brasil e Irã, já que será o último teste antes do megaevento. Para o oposto Wallace, a seleção mostrou que o saque será uma das virtudes da equipe na busca pelo décimo título da competição e pelo tri das Olimpíadas. “A gente vem treinando bastante. Entrou em grande parte do jogo e fez a diferença. Eles não conseguiram jogar. Essa é uma das nossas armas”, comentou. Para ele, atualmente o saque é o principal fundamento do vôlei. “Pelo menos uns 60%, 70% é saque. Se você fizer um bom saque e quebrar o passe, facilita a vida. Faz diferença. É só ver as outras equipes, não se trata só de saque flutuado, muito mais de porrada no viagem”.
 
A boa vitória contra os iranianos também serviu para o time quebrar a ansiedade da estreia, na opinião de Lucarelli. “Toda estreia a gente tem ansiedade, porque a gente treina muito para um jogo, que é o primeiro, acho que essa ansiedade acontece, é inevitável. Acho que foi muito boa essa partida para tirar esse gelo”.
 
O próximo adversário será a Argentina, nesta sexta-feira (17.06), às 14h10, na Arena Carioca 1. Para Wallace, o estilo de jogo dos nossos vizinhos é semelhante ao dos iranianos. “É um time chato de jogar, não rifam a bola, não tomam bloqueio direto. Fizemos amistosos e sabemos o modo de jogo deles. É concentrar e continuar fazendo o que temos feito nos treinos”. Em junho, o Brasil venceu os dois amistosos realizados contra a Argentina (3 x 0 e 3 x 1).
 
Foto: Gabriel Fialho/Brasil2016.gov.br/MEFoto: Gabriel Fialho/Brasil2016.gov.br/ME
 
Clima olímpico
Com a primeira rodada do Grupo B da Liga Mundial sendo disputada no Rio de Janeiro, os atletas da seleção puderam sentir um pouco do clima olímpico, com a presença dos torcedores.  “A gente pensa no dia a dia, mas quando pisamos no Parque Olímpico, hoje, no primeiro jogo oficial, com torcida do lado, foi uma maneira de sentir esta prévia. Bacana sentir nosso público”, comentou Bruninho. A seleção fez três treinos na Arena Carioca 1 antes da estreia.
 
“Todos os atletas sabem da importância e da felicidade de participar de uma Olimpíada em casa e nem todos terão essa oportunidade um dia e a gente tem que aproveitar da melhor maneira”, completou Lucarelli.
 
Estudantes de seis Vilas Olímpicas da capital fluminense integraram os 3.950 torcedores presentes nesta tarde na Arena Carioca 1. O projeto da prefeitura oferece a estrutura esportiva e os profissionais para que diversas comunidades tenham acesso ao esporte. Os irmãos gêmeos Ruan e Rian Mendes, dez anos, comemoraram o fato de verem pela primeira vez um torneio deste nível, ainda mais no local das Olimpíadas. “Eu acho que vou gostar mais ainda de vôlei”, contou Ruan.
 
Eles integram a Vila do bairro Encantado, uma das 22 estruturas na cidade. “Eles praticam vôlei e nunca tiveram a oportunidade de ver um jogo, com certeza isso incentiva a fazer mais esporte”, contou Rodrigo Carvalho, professor de educação física dos irmãos Ruan e Rian. Crianças que um dia podem ser como os ídolos em quadra e terem a oportunidade de disputar uma Olimpíada.
 
Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBVFoto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV
 
 
O jogo
O Brasil começou a partida imprimindo um forte ritmo de jogo e chegou ao primeiro tempo técnico com três pontos de vantagem. Com o central Lucão muito bem no saque, quando a equipe chegou a fazer sete pontos seguidos, a seleção dobrou a vantagem no segundo tempo técnico: 16x10. Enquanto o saque dificultava a recepção adversária, os ataques potentes de Lucarelli e Wallace prosseguiram e os brasileiros fecharam em 28 minutos e por 25/19 o primeiro set. Foram 17 pontos de ataque, quatro de bloqueio, um ace e três erros dos iranianos.
 
No segundo set, o Irã tentou equilibrar as ações até os 13 x 12 para o Brasil, quando novamente Lucão foi para o saque. Foram mais quatro pontos seguidos para os brasileiros, sequência repetida entre o vigésimo e o vigésimo terceiro pontos. No final, 25/16 para o Brasil, em 26 minutos. Foram 12 pontos de ataque, dois de bloqueio, quatro aces e sete erros dos adversários.
 
O mais longo e disputado set foi fechado pelos brasileiros em 36 minutos. O Irã melhorou na defesa, o Brasil também cometeu mais erros, com alguns saques na rede, e a parcial foi disputada ponto a ponto. Pela primeira vez, os iranianos chegaram a um tempo técnico na frente: 8 x 7. Mas, no segundo tempo técnico, o Brasil havia revertido a vantagem em 16 x 15. Na volta, mais dois pontos para a seleção que deram tranquilidade.
 
No entanto, quando chegou o match point brasileiro e o placar apontava 24 x 22, o Irã segurou o ataque de Evandro em duas oportunidades e empatou. Em seguida, mais uma bola no chão e os asiáticos viraram: 25 x 24. O Brasil empatou com uma bola pelo meio, enquanto os adversários fizeram 26 x 25 com um saque na rede de Bruninho.
 
O novo empate veio com um ataque de Lucarelli, que tocou no bloqueio e foi para fora. O toque só foi comprovado pelo desafio de vídeo. Em seguida, o próprio Lucarelli foi para o saque, que tocou na fita e caiu na quadra adversária: 27 x 26 e match point. No último ponto, mais uma bomba de Lucarelli que complicou a defesa do Irã. Final 28 x 26, com 15 pontos de ataque, um de bloqueio, cinco aces e sete erros dos iranianos.
 
Com o resultado, o Brasil iguala o histórico no confronto direto contra o Irã na Liga Mundial, agora são três vitórias para cada lado. Em seguida, Argentina e Estados Unidos se enfrentaram, com vitória dos norte-americanos por 3 sets a 1, parciais de 26/24, 25/23, 22/25 e 25/22.
 
Tabela Liga Mundial 2016
 
Grupo B
 
16.06 (Quinta-feira)
 
14h10 - Brasil 3 x 0 Irã
17h15 - Argentina 1 x 3 EUA
 
Gabriel Fialho
Ascom - Ministério do Esporte

Chama olímpica passeia entre os hemisférios Sul e Norte em Macapá

Nem pense em ir de carro. Cercada pelo Rio Amazonas e por densas florestas, a capital do Amapá, Macapá, só é acessível de barco ou avião. Assim, a cidade acaba sendo um segredo bem guardado da região amazônica e uma de suas características mais marcantes é pouco conhecida da maioria dos brasileiros: Macapá é a única capital atravessada pela Linha do Equador. Nesta quinta-feira, porém, os hemisférios Norte e Sul se uniram como espectadores de um show olímpico – a passagem da chama dos jogos Rio 2016 pela cidade.
 
Ao todo, foram 24 quilômetros, percorridos por 125 condutores. Antes de entrar na capital, a chama passou por Curiaú, povoado quilombola nos arredores da cidade. Apesar do sol a pino e das altas temperaturas, a população local repetiu a tendência que vem se criando no Norte, de multidões acompanhando a passagem do fogo pelas ruas da capital.
 
Jader Souza, ouro no Pan de Santo Domingo e representante do Amapá nos Jogos Olímpicos de Atenas (2004), conduz a tocha em Macapá. Foto: Iano Andrade/brasil2016.gov.brJader Souza, ouro no Pan de Santo Domingo e representante do Amapá nos Jogos Olímpicos de Atenas (2004), conduz a tocha em Macapá. Foto: Iano Andrade/brasil2016.gov.br
 
Nas portas das escolas, a criançada se aglomerava e armava uma gritaria ao menor sinal de alteração na rotina. De celulares na mão, moradores registravam o momento. Durante a espera, espiavam a vida passar em cadeiras nas calçadas, enquanto tomavam sorvetes, açaís, e sucos de frutas congelados no saquinho, no Amapá batizados de chopp de frutas.
 
Na trilha de Jader
Já no primeiro ponto de condução na cidade, as calçadas estavam tomadas por espectadores. Uma delas era a empresária Nazaré Pantoja, 32 anos. De óculos escuros e abrigada debaixo de um poste para escapar do sol, ela estava acompanhada dos dois filhos, os três devidamente trajados com camisetas do Brasil. "Quando fui buscá-los na escola, ninguém queria nem almoçar. Os dois só queriam ver a tocha".
 
A poucos metros da família, o nadador Jader Souza, 34 anos, se preparava para conduzir a chama dos Jogos Rio 2016. Ganhador do ouro no revezamento 4 x 100m livre no Pan de Santo Domingo, em 2003, Souza foi o primeiro atleta a representar seu estado natal em uma Olimpíada (ele disputou os Jogos de Atenas, em 2004). O atleta se sentiu tão envolvido pelo espírito esportivo irradiado pela passagem da chama que resolveu se inscrever por conta própria no concurso de uma das empresas patrocinadoras do revezamento. Mas nem foi preciso esperar pelo resultado: a Prefeitura logo o incluiu na lista de indicados. "Esse revezamento não é só para desportista, mas para todos os segmentos. Por isso me inscrevi como cidadão ", esclareceu.
 
Marco Zero, em Macapá (Foto: Iano Andrade/Brasil2016.gov.br)Marco Zero, em Macapá (Foto: Iano Andrade/Brasil2016.gov.br)
 
Jader abriu a trilha e já há um sucessor para o posto de atleta olímpico representante do Amapá. Nascido em família humilde, criado com 17 irmãos, Venilton Teixeira, 20 anos, descobriu o Taekwondo em um projeto social. Em agosto, representará o esporte no jogos do Rio 2016. Ano passado, ele ficou em terceiro lugar no Mundial disputado na Rússia e já faturou diversos campeonatos internacionais. "Fiz empréstimos, estou pagando até hoje, mas os diversos benefícios, entre ele o Bolsa Pódio, me ajudaram a driblar as dificuldades", afirma. Teixeira já construiu uma casa para a mãe e pensa em investir em um imóvel para si.
 
Ao longo de seu percurso, ele foi acompanhado por um mar de crianças, muitas vestindo quimonos. Durante quase todo o trajeto, a multidão gritou o nome do atleta.
 
Lá e cá
Em cerca de sete horas de percurso, a tocha visitou pontos turísticos que enfeitam a paisagem da cidade. Grandiosa, a Fortaleza de São José de Macapá cristaliza, com suas paredes de pedra, canhões e baluartes, os tempos de conflitos com os europeus. O Trapiche Eliézer Levy, espaço suspenso sobre o rio, a uma distância de quase meio quilômetro da margem, também teve destaque. Foi lá que a indígena Suzana Apalaí desceu com o fogo sagrado em uma lancha e percorreu um trecho do rio que banha Macapá.
 
Escolhido para ser o ponto final da peregrinação, o Marco Zero lidera o interesse de turistas que passam pelo estado. Afinal, do alto de uma plataforma, é possível colocar um pé de cada lado de uma linha e pisar nos dois hemisférios diferentes. Sobre a Linha do Equador, diversos truques foram inventados para atrair a atenção dos visitantes. Um deles é equilibrar um ovo em pé sobre a famosa linha. Depois de algumas tentativas, uma funcionária do espaço realmente consegue deixar o ovo em pé sobre a superfície, e sua obra fica exposta aos cliques dos visitantes. Não há explicação física unânime, mas sabe-se que, em latitude zero, a força magnética atua com mais intensidade.
 
Na região, tudo se refere ao marco imaginário que fatia o planeta em duas metades. Em frente ao monumento, por exemplo, fica localizado o Estádio Milton de Souza Corrêa. Popularmente conhecido como Zerão, ele teve a linha do meio de campo sobreposta à Linha do Equador. Ou seja: todos os embates em campo são do time do hemisfério norte contra a equipe do hemisfério sul. Até mesmo o palco montado na celebração do revezamento seguiu a lógica geográfica: a área que dá acesso ao último condutor também foi alinhada ao encontro do Norte com o Sul.
 
Vovó Iaiá
Foi sobre essa via imaginária que a condutora Aida Mendes conduziu o fogo. Conhecida como Vovó Iaiá, ela tem 107 anos de idade e arranca suspiros de admiração pela ousadia que pauta sua história. Não bastava jogar bola, dançar e jogar basquete. No aniversário de cem anos, provocada por um neto, ela decidiu saltar de paraquedas. De lá para cá, foram cinco saltos. "Agora quero surfar", avisa.
 
Investimentos
As cidades de Macapá e Santana receberão dois Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), em um investimento de R$ 7,4 milhões. A pista de atletismo do Zerão é resultado de uma parceria entre os governos estadual e federal. Além disso, a União investiu em equipamentos para modalidades como judô, taekwondo e maratonas aquáticas. Onze mil desportistas amapaenses recebem o Bolsa Atleta e o lutador Venilton Teixeira é beneficiário do Bolsa Pódio.
 
Nesta sexta-feira (17.06), a chama olímpica seguirá seu traçado pelo Norte do Brasil e voltará ao Pará, para percorrer a cidade de Santarém. No sábado (18), será a vez de Boa Vista, capital de Roraima.
 
Mariana Moreira
Ascom - Ministério do Esporte
 
 
 
 

Campeões do Ibero-Americano disputam GP Brasil Caixa de Atletismo

O Grande Prêmio Internacional Brasil Caixa de Atletismo, que será disputado no próximo domingo (19.06), a partir das 12h45, na Arena Caixa, em São Bernardo do Campo, interior paulista, reunirá dez ganhadores de medalha de ouro do Campeonato Ibero-Americano, que serviu de evento-teste para Olimpíada do Rio 2016. 
 
A Arena Caixa é uma das instalações de atletismo que fará parte da Rede Nacional de Treinamento de Atletismo que o Ministério do Esporte está montando no país. O Grande Prêmio Brasil Internacional Caixa de Atletismo é disputado desde 1985 e considerado um dos principais meetings da América Latina.  
 
Foto: Divulgação/CBAtFoto: Divulgação/CBAt
 
Entre os campeões confirmados estão os argentinos Germán Chiaraviglio (salto com vara) e Jennifer Dahlgren (lançamento do martelo), e os venezuelanos Eure Yañes (salto em altura) e Nercely Soto (200 m).
 
Do Brasil, estão Fabiana Moraes (100 m com barreiras), Eliane Martins (salto em distância), Lutimar Paes (800 m) e Altobeli Silva (3.000 m com obstáculos), todos qualificados para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos. Completam a lista dos campeões do Ibero-Americano em São Bernardo: Mateus Sá e Núbia Soares, ambos no salto triplo.
 
A 31ª edição do GP Brasil terá 15 provas e várias atrações internacionais. A prova dos 100 m, por exemplo, programada para as 14h25, ganhou mais um atleta que corre a prova em menos de 10 segundos: confirmou o norte-americano Quentin Butler, de 23 anos, que no ano passado obteve a marca de 9.96 (1.3) numa competição em Eugene, nos Estados Unidos.
 
Antes, a organização já havia anunciado dois jamaicanos que competem pelo Bahrain, ambos com marcas abaixo de 10 segundos: Kemarley Brown, que tem 9.93, e Andrew Fisher, com 9.94. Três brasileiros estão inscritos nos 100 m: Ricardo Mário de Souza, Vitor Hugo dos Santos e José Carlos Gomes Moreira, o Codó.
 
Entrada livre
A Arena Caixa fica no Centro de Atletismo Professor Oswaldo Terra, na Rua Tiradentes, 1.840, na Vila do Tanque, antiga sede do Volkswagen Clube. A entrada para o público é gratuita, não havendo necessidade de apresentação de ingresso para acesso às arquibancadas do estádio.
 
O GP Internacional Brasil Caixa de Atletismo integra o IAAF World Challenge 2016, faz parte do Programa Caixa de Competições, da CBAt, co-organizado pela Federação Paulista de Atletismo, com apoio da Prefeitura de São Bernardo do Campo e patrocínio da Caixa Econômica Federal.
 
Fonte: CBAt
Ascom – Ministério do Esporte
 

Pelé recebe mais alta condecoração do Comitê Olímpico Internacional

Considerado o melhor atleta do século XX, Pelé entrou para a família olímpica nesta quinta-feira (16.06). Em cerimônia realizada em Santos com a presença do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, e do presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, o ex-jogador de futebol recebeu a comenda da Ordem Olímpica. A homenagem foi uma iniciativa do COB e do COI.
 
“A ordem olímpica é a mais alta honraria que o COI entrega às pessoas. Representa reconhecimento por atuação acima de qualquer categoria. É a honraria máxima para aqueles que dedicaram sua vida ao esporte”, disse Bach. “Tudo o que o Pelé fez dentro e fora do esporte foi para valorizar o esporte internacional. Toda vez que ele se manifesta renova os valores olímpicos: excelência, amizade e respeito”, completou.
 
Foto: Divulgação/COIFoto: Divulgação/COI
 
Em seu discurso, Nuzman destacou a importância de Pelé para o Brasil e para o esporte. “Pelé é o símbolo do Brasil, da juventude, dos exemplos. Ele é sinônimo não só de Brasil, mas do esporte brasileiro”, disse Nuzman durante a cerimônia.
 
Pelé, que nunca disputou um edição dos Jogos Olímpicos, é o terceiro brasileiro a receber tal homenagem, juntamente com a ex-nadadora Maria Lenk e o ex-atleta Adhemar Ferreira da Silva.
 
“Eu virei jogador muito cedo e, naquela época, o atleta profissional não podia disputar os Jogos. Então, costumo brincar que o Brasil só não ganhou a medalha de ouro no futebol porque eu não joguei”, brincou Pelé.
 
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
 
 
 

Com vitória 200 de Larissa e Talita, duplas femininas largam bem no Grande Slam da Polônia

 
O Brasil largou com importantes vitórias no torneio feminino do Grand Slam de Olsztyn, na Polônia. Foram sete jogos com cinco triunfos para as representantes do país nesta quinta-feira (15.06), incluindo a vitória número 200 de Larissa/Talita, jogadoras que recebem o benefício do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. Além delas, Ágatha/Bárbara e Lili/Maria Elisa também terminaram o dia invictas.
 
Duda/Elize Maia e Juliana/Taiana sofreram um revés, mas seguem com grandes chances de avançar à próxima fase. A fase de grupos será completa nesta quinta-feira.
 
Foto: Divulgação/CBVFoto: Divulgação/CBV
 
Larissa/Talita chegaram à vitória 200 da carreira com tranquilidade, ao vencerem as polonesas Kociolek/Wardak (21/9, 21/6), em 22 minutos. São 200 vitórias e apenas 18 derrotas desde junho de 2014. Elas voltam à quadra nesta quinta-feira (16.06) para mais duas rodadas. Encaram as chinesas Fan Wang/Yuan Yue e as holandesas van der Vlist/van Gestel em busca da liderança do grupo B.
 
Ágatha e Bárbara Seixas, também representantes olímpicas brasileiras, disputaram duas rodadas. Elas venceram as sérvias Matic/Milosevic por 2 sets a 0 (21/14, 21/13), em 29 minutos, e as alemãs Mersmann/Schneider novamente por 2 a 0, com parciais de (21/14, 21/16), em 29 minutos. Elas completam o grupo D nesta quinta contra as tchecas Slukova/Hermannova, que também venceu as duas partidas.
 
Juliana e Taiana também entraram duas vezes em quadra nesta quarta-feira e conquistaram uma derrota e uma vitória. Estrearam superando as norte-americanas Hester/Ledoux por 2 sets a 0 (21/19, 21/14), em 33 minutos. Na sequência, derrota para as eslovacas Dubovcova/Nestarcova por 2 sets a 0 (22/20, 22/20), em 37 minutos. Elas completam o grupo G contra as espanholas Liliana Fernandez/Elsa Baquerizo.
 
Lili e Maria Elisa, que vieram do qualificatório, estrearam com vitória sobre as gregas Arvaniti/Karagkouni por 2 sets a 0 (21/16, 21/18), em 33 minutos. Elas voltam à quadra nesta quinta-feira contra as tchecas Kolocova/Kvapilova e as canadenses Sarah Pavan/Bansley pelo grupo D.
 
Duda e Elize Maia, também classificadas pelo quali, foram superadas pelas holandesas Braakman/Sinnema por 2 sets a 0 (22/20, 21/15), em 30 minutos. Elas completam o grupo H contra as norte-americanas Fendrick/Sweat e as holandesas Vanzwieten/Dicello.
 
O Brasil lidera o quadro de medalhas em etapas do Circuito Mundial realizadas na Polônia. Até hoje foram realizados 15 eventos no naipe masculino e outros 12 no feminino. Os brasileiros possuem 17 medalhas no masculino (nove ouros, quatro pratas e quatro bronzes) e 16 medalhas no feminino (nove ouros, uma prata e seis bronzes).
 
A etapa de Olsztyn dará 57 mil dólares às duplas campeãs, distribuindo 800 mil dólares em premiações no total. Os campeões somam 800 pontos no ranking do Circuito Mundial. Após a parada na Polônia, o tour mundial segue para o Major Series de Porec, na Croácia.
 
Fonte: CBV
Ascom – Ministério do Esporte 
 

França recebe última etapa da Copa do Mundo de Canoagem Slalom antes do Rio 2016

 
Falta pouco para a definição oficial dos atletas da canoagem slalom que irão representar o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Felipe Borges está próximo da tão sonhada vaga olímpica e para isso o atleta precisa apenas disputar a terceira etapa da Copa do Mundo para matematicamente ser o representante brasileiro no C1 masculino nas Olimpíadas. O evento será realizado entre sexta-feira (17.06) e domingo (19), em Pau, na França.
 
Ana Sátila (K1 Feminino), Pedro Gonçalves (K1 Masculino) e dupla Charles Corrêa / Anderson Oliveira (C2 Masculino) já estão garantidos. “O sonho de qualquer atleta é poder ir aos Jogos, falta pouco para realizar o meu sonho”, comenta Borges. 
 
Esta é a quarta vez que a cidade francesa sedia uma etapa da Copa do Mundo. No ano passado, Ana Sátila fez a final no K1 Feminino, mas para este ano ela pretende melhorar o seu índice. “Garanti duas finais este ano, melhorei minha posição a cada etapa, quero ir mais longe agora em Pau”, comenta a atleta que garantiu o 9º lugar em Ivrea, na Itália, e o 7º lugar em La Seu d’Urgell, na Espanha, durante a primeira e a segunda etapa da Copa do Mundo.
 
Mesmo com a vaga olímpica garantida os canoístas já classificados no K1 e C2 Masculino prometem fazer uma boa competição. Para eles esta etapa será o último grande evento antes dos Jogos Olímpicos. “Vou aproveitar para corrigir os pequenos erros”, comenta Pepe classificado no K1 Masculino. Já para a dupla Charles Corrêa e Anderson Oliveira o objetivo é chegar novamente a final. “Conseguimos o nosso melhor resultado, um 9º lugar em Ivrea na Itália, queremos agora mais”, fala Oliveira.
 
Confira a equipe Brasileira que disputará a etapa da Copa do Mundo:
 
(K1F/C1F) Ana Sátila
(C2) Anderson Oliveira e Charles Corrêa
(C2) Cassiano Alfredo e Wellington Munhoz
(C1M) Felipe Borges
(C1M) Leonardo Curcel
(K1M) Guilherme Mapelli
(K1M) Pedro Gonçalves
(K1M) Renan Soares
(K1M) Ricardo Taques 
 
Fonte: CBCa
Ascom – Ministério do Esporte

Brasil vence Estados Unidos e mantém invencibilidade no Pan de handebol

 
Foto: Cinara Piccolo/Photo&GrafiaFoto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia
 
A seleção brasileira masculina de handebol manteve sua invencibilidade no Campeonato Pan-Americano ao derrotar os Estados Unidos por 40 a 15 (20 a 5 no primeiro tempo), nesta quarta-feira (15.06), em Buenos Aires, Argentina. Com o resultado, a equipe soma quatro vitórias em quatros jogos e lidera o grupo B da competição com oito pontos e saldo de 111 gols.
 
Na segunda colocação da chave está o Uruguai, próximo adversário do Brasil. No confronto marcado para esta quinta-feira, às 17h, as duas equipes irão definir as posições finais da etapa classificatória e conhecer os adversários das semifinais, marcadas para sábado.
 
“O Uruguai tem jogado bem, então, supomos que possa ser um confronto mais complicado e temos que jogar bem”, disse o técnico da seleção brasileira, Jordi Ribera.
 
Os gols do Brasil foram marcos por: Lucas (6), Haniel (5), Vinícius (5), Chiuffa (4), Alemão (4), José Guilherme (4), Diogo (3), Léo (3), Oswaldo (2), João Pedro (2), Thiagus (1) e Ales (1). Gols dos Estados Unidos: Hines (6), Inahara (4), Pinson (2), Reed (1), Picket (1) e Donlin. (1).
 
Fonte: CBHb
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Símbolo de longevidade e garra, Formiga está pronta para a sexta participação olímpica

Desde que o futebol feminino passou a integrar o programa olímpico, em Atlanta 1996, há um nome na Seleção Brasileira que é a intersecção de todas as listas de convocadas: Miraildes Maciel Mota. “Não tem diferença, não. Pode juntar as duas, Miraildes e Formiga, que dá uma pessoa só”, brinca a meio-campista, dona de uma disposição física que desmente diariamente o estereótipo de uma atleta de 38 anos.
 
São cinco participações olímpicas e duas pratas no currículo, em Atenas (2004) e Pequim (2008). Nas duas ocasiões, derrotas na decisão para a sempre forte equipe dos Estados Unidos. Como se diz no futebol, duas bolas na trave. Mas, se depender da dedicação de Formiga e de suas companheiras, o ouro virá no “quintal de casa”.
 
“Esta será a minha sexta e última Olimpíada. Estou me cuidando e me entregando 100% aos treinamentos para dar o melhor e honrar essa oportunidade de jogar dentro de casa e conseguir essa medalha de ouro tão importante para o futebol feminino do Brasil”, diz a atleta, com mais de 20 anos de serviços prestados à Seleção.
 
Formiga durante partida da Seleção Brasileira: intensidade e paixão pelo futebol são duas das marcas da atleta. Foto: Getty ImagesFormiga durante partida da Seleção Brasileira: intensidade e paixão pelo futebol são duas das marcas da atleta. Foto: Getty Images
 
A boneca virou bola
A paixão pelo futebol, segundo ela, é daquelas que não tem explicação racional, porque veio impressa no DNA. É do tipo que supera inclusive convenções machistas do que é certo ou errado para meninas. “Uma vez meu padrinho me deu uma boneca. Eu arranquei a cabeça, joguei o corpo longe e saí chutando a cabeça da boneca como se fosse bola”, recorda. “Eu não podia ver uma bola na rua que saía correndo achando que era minha”, diverte-se.
 
A característica de correr atrás incessantemente, típica de quem atua na contenção dos adversários no meio-campo, foi lapidada desde cedo. “Não nasci em berço rico, muito pelo contrário. Muitas vezes minha mãe tirava um pouco do trocado do pão e do café para que eu pudesse treinar”, diz.
 
Da mesma forma, a trajetória para ser firmar na modalidade exigiu dribles que transcendem as quatro linhas. Os irmãos não queriam que ela jogasse bola com outros garotos. “E os amigos dos meus irmãos ficavam dizendo que aquilo era feio, coisa de mulher-macho. Tinha esse lado, até porque sou a única mulher no meio de quatro irmãos. Depois de algum tempo, comecei a perceber que era mais preocupação deles”, explica. “Mas continuei jogando bola, insisti em fazer o que amo e hoje meus irmãos são orgulhosos de mim”, acrescenta.
 
O preconceito racial também já foi obstáculo superado. Para ela, a melhor resposta que já deu para um lamentável episódio foi aceitar tirar uma foto ao lado de um torcedor que a havia agredido verbalmente. “Quando o torcedor xingava a mim e a uma colega, eu pedia calma para ela. Disse para focarmos no que estava acontecendo em campo. Jogamos bem, vencemos o jogo e depois ele quis tirar foto com a gente. E eu tirei”.
 
Valéria Barbarotto
Ascom – Ministério do Esporte

Moradores vibram e lotam as ruas na passagem da tocha por Belém

A ativa participação popular ao longo de todo o trajeto, com 166 condutores, foi a marca de Belém. Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/MEA ativa participação popular ao longo de todo o trajeto, com 166 condutores, foi a marca de Belém. Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/ME
 
Não é exagero definir Belém como uma cidade superlativa. Da exuberância do carimbó a uma extravagante e atraente gastronomia – passando pela fé e devoção que carrega o Círio de Nazaré e a profusão de cheiros e sabores no mercado Ver-o-peso –, a capital do Pará se mostrou ainda mais vibrante nesta quarta-feira (15.06), durante a passagem da tocha olímpica por suas ruas e avenidas.
 
Encravada no verde da selva amazônica, às margens do Rio Guamá, Belém é resultado de uma miscelânea de cores, sabores e ritmos. A terra do jambu, do pato no tucupi, do açaí, da mandioca e da castanha, também revelou ao mundo o carimbó, o tecnobrega, as aparelhagens, a guitarrada. Por 32 km de sua área urbana, 166 condutores carregaram o símbolo máximo dos Jogos Rio 2016.
 

A superlatividade da capital paraense foi também percebida no percurso de condução da chama, por onde milhares de pessoas acompanharam ativamente o revezamento. Fossem parados nas calçadas, saindo dos escritórios, em cima das árvores ou correndo no calor de mais de 30 graus ao lado dos condutores, lá estavam eles, animados com o revezamento. Nem a chuva da tarde, comum na cidade e que demarca horários de encontro – antes ou depois dela – deu as caras no dia da chama em Belém.
 
A estudante Adriane Souto, de 17 anos, tinha bons motivos para estar no meio do tour. Afinal, seu irmão foi um dos condutores da chama. Ex-judoca, ele se inscreveu em um concurso de histórias e acabou selecionado por uma das empresas patrocinadoras. "Nunca imaginei ver uma Olimpíada no Brasil, e quando a tocha chega, passa por Belém, e ainda tem meu irmão como um dos condutores... A família ficou bem emocionada", disse.
 
Lyoto Machida, do UFC, foi o primeiro condutor em Belém. Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/MELyoto Machida, do UFC, foi o primeiro condutor em Belém. Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/ME
 
Dragão
Filho de pai japonês e mãe brasileira, o dragão branco do MMA, Lyoto Machida, deu a largada do revezamento em Belém. Ex-campeão do UFC, o lutador de caratê veio de Los Angeles, onde vive, para conduzir a tocha na sua cidade natal. Lyoto espera que a modalidade passe a ser reconhecido como esporte olímpico nos Jogos do Japão, em 2020. Até lá, já terá pendurado o quimono, mas quer manter-se no esporte. "Sinto-me honrado por participar das Olimpíadas no Brasil, ainda que indiretamente."
 
Além da classe esportiva, artistas paraenses marcaram presença no revezamento. Um deles foi o cantor e compositor Pinduca. Considerado o Rei do Carimbó (dançante ritmo amazônico), Aurino Quirino dos Santos levou para o asfalto sua experiência como condutor. Em 2007, quando a tocha dos Jogos Pan-Americanos do Rio passou pela cidade, ele a conduziu. "Ter sido lembrado pela segunda vez demonstra que sou uma pessoa que representa o Pará", comemorou. Não satisfeito em levar nas mãos o símbolo olímpico, Pinduca ainda animou a festa da concentração no Mangueirão, cantando com uma banda local.
 
Nascida e criada nas rodas de samba, Gaby Amarantos cantava na igreja desde o início da carreira, que já contabiliza 25 anos, entre bandas locais, como Chibantes e Tecno Show. Ganhou fama nacional como a Beyoncé do Pará, emplacou música em uma novela e alcançou o estrelato. Apesar de se apresentar por palcos mundo afora, Gaby ainda vive na comunidade onde nasceu, o bairro de Jurunas, na periferia da cidade. Não foi muito longe dali, em uma avenida do centro belemense, que ela viveu seu momento olímpico. "Sou madrinha do Comitê Olímpico, então estou vivendo um sonho. Já sinto o espírito olímpico chegando e já começo a me emocionar", declarou.
 
Muito antes de pisar no centro da cidade, a cantora já atraía admiradores para o ponto onde faria sua participação. A estudante Iracildes dos Santos, de 23 anos, foi ao local aonde a cantora receberia a chama. "Quem dera se todo mundo de Belém pudesse carregar a tocha... mas ter a Gaby nos representando significa muito", acrescenta o modelo e bailarino Fábio Ribeiro, de 18 anos.
 
Beijo da tocha com as bençãos do arcebispo dom Irineu à frente da Basílica de Nazaré. Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/MEBeijo da tocha com as bençãos do arcebispo dom Irineu à frente da Basílica de Nazaré. Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/ME
 
Abençoada
A fé e devoção em Nossa Senhora – que movem Belém no Círio de Nazaré em outubro – se fizeram presentes na passagem da tocha pela Basílica de Nazaré, fazendo daquele um dos momentos mais emocionantes do dia. Os sinos anunciaram a chegada enquanto o arcebispo auxiliar da Arquidiocese de Belém, dom Irineu, abençoava o símbolo olímpico diante da imagem da santa padroeira da cidade. Acompanhando o religioso, centenas de devotos faziam coro à celebração.
 
Pelas mãos do chef de cozinha Thiago Castanho, a tocha seguiu seu percurso, em meio a uma multidão que a seguia como fazem os devotos no Círio. Castanho também tem seus seguidores pelo país, mas sua "devoção" se faz pelo paladar. Com 28 anos, é um dos responsáveis por incluir ingredientes regionais na alta gastronomia, tendo sido reconhecido pela revista Forbes em 2015 como uma das principais personalidades do seu ramo no Brasil. "Tenho a responsabilidade de fazer bem o que me proponho e naquele momento com a tocha não seria diferente. As pessoas não viam ali um desconhecido da cidade, mas alguém como eles, então elas se viam em mim", avaliou Thiago Castanho.
 
No Ver-o-peso, Alberto Silva também é referência da gastronomia amazônica, em outro patamar. No maior mercado aberto da América Latina, ele trabalha há 33 anos vendendo açaí, fruta típica do Pará. Hoje, está à frente da barraca mais tradicional da feira que vende a iguaria: a Barraca do Lôro. "Criei meus filhos trabalhando aqui, os mantive na escola e tenho até filho formado na faculdade. Esse é o legítimo açaí do Pará", orgulhava-se.
 
Rede Nacional de Treinamento
O Pará receberá 19 Centros de Iniciação ao Esporte, que representam um investimento da ordem de R$ 71 milhões. As unidades de Itaituba e Tucuruí já estão em construção. As Federações Paraenses de Judô, Taekwondo, Desportos Aquáticos e Ginástica receberam apoio do Governo Federal, sob a forma de tatames, placares, sistema de videomonitoramento, câmeras, boias náuticas, rádios a prova d'água, trampolins e diversos equipamentos. Noventa e quatro atletas são patrocinados pelo Bolsa Atleta e o boxeador Julião de Miranda Henriques e a lutadora de Taekwondo Josiane de Oliveira e Lima recebem patrocínio por meio do Bolsa Pódio.
 
Nesta quinta-feira, a chama olímpica seguirá pelo Norte do Brasil, fazendo uma parada em Macapá, capital do Amapá.
 
Hédio Ferreira Júnior e Mariana Moreira
Ascom – Ministério do Esporte 
 

ABCD confirma resultado analítico adverso em amostra da nadadora Etiene Medeiros

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), por meio de nota, confirmou que a nadadora pernambucana Etiene Medeiros testou positivo para a substância Fenoterol, que faz parte da Lista de Substâncias Proibidas da Agência Mundial Antidopagem (Wada na sigla em inglês ou AMA, na sigla em português).
 
Etiene, principal nome da natação feminina do Brasil na atualidade e única atleta do país na modalidade a ter conquistado um ouro em um Campeonato Mundial (em 2014, em piscina curta) e em Jogos Pan-Americanos (em Toronto 2015), tem índice para os Jogos Olímpicos Rio 2016 para as provas dos 50m livre, 100m livre e 100m costas e também estava cotada para nadar os revezamentos 4 x 100m livre e medley nas Olimpíadas. Agora, ela dependerá do desfecho do caso para confirmar sua participação nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Confira a íntegra da nota da ABCD:
 
“A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem – ABCD informa que o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem – LBCD, credenciado pela Agência Mundial Antidopagem – WADA-AMA, com sede no Rio de Janeiro, identificou na amostra de urina A da atleta Etiene Medeiros (SP), coletada no dia 8 de maio de 2016, na cidade de São Paulo, SP, durante controle Fora-de-Competição realizado pela ABCD, a presença da substância Fenoterol, que faz parte da Lista de Substâncias Proibidas da WADA-AMA.
 
Em conformidade com o disposto nas normas da WADA/FINA, após a verificação da inexistência de AUT – Autorização de Uso Terapêutico válida, a atleta foi comunicada pela ABCD em 2 de junho de 2016 do resultado analítico adverso na amostra A de sua urina, coletada conforme acima.
 
A atleta, em 3 de junho de 2016, solicitou a abertura da amostra B de sua urina. Em 3 de junho de 2016, a atleta colocou-se em suspensão voluntária. Ocorreu em 14 de junho de 2016, no LBCD, a abertura da amostra B, com resultado que confirma a presença da substância proibida detectada na amostra A da urina da atleta. Considerando-se este resultado configurou-se o resultado positivo da atleta em controle de dopagem.
 
Assim, no dia 15 de junho de 2016 a ABCD comunicou a CBDA de todos os fatos para que a Confederação dê início aos procedimentos disciplinares.”
 
O Ministério do Esporte informa que a Bolsa Pódio da atleta foi suspensa assim que o Ministério tomou conhecimento do caso. A suspensão vai até o julgamento final da questão. Caso seja absolvida, receberá os valores pagos retroativamente. Se condenada, o benefício será cancelado.
 
 
Fonte: ABCD 
Ascom - Ministério do Esporte 
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