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Centro de Treinamento Paralímpico recebe primeira competição oficial no fim de semana
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Publicado em Segunda, 20 Junho 2016 15:09
Depois de receber as seleções de atletismo e natação para seus primeiros treinos, o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, será palco de sua primeira competição oficial. No próximo fim de semana, a estrutura recebe a primeira etapa nacional do Circuito Loterias Caixa de Atletismo e Natação.
Além de estrear oficialmente o complexo esportivo recém-inaugurado, o Circuito ganha ainda mais importância pela proximidade com os Jogos Paralímpicos Rio 2016. De acordo com os critérios estabelecidos pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), os atletas de ambas as modalidades têm até 17 de julho para obter os índices e assegurar um lugar nas seleções.
Foto: Daniel Zappe/CPB
“Teremos à disposição a melhor piscina possível, com blocos oficiais e placares da mais alta qualidade, em um lugar coberto e com bom ambiente. Como o tempo está muito frio em São Paulo, normalmente nós sofreríamos caso a competição fosse em outro lugar. Desta vez, não, pois teremos a melhor estrutura disponível no Brasil. A qualidade da seletiva será muito boa”, elogiou Leonardo Tomasello, técnico-chefe da seleção paralímpica de natação.
Legado
O Centro de Treinamento iniciou suas atividades em 23 de maio, quando foi entregue oficialmente, e é um dos principais legados dos Jogos Rio 2016. O complexo conta com estrutura para 15 modalidades paralímpicas e alojamentos para quase 300 pessoas.
O investimento total foi de R$ 281,7 milhões para as obras, com mais R$ 24 milhões para os equipamentos do centro. Foram R$ 187 milhões financiados pelo governo federal e outros R$ 118 milhões pelo governo estadual de São Paulo. Além dos locais de treinamento, o CT conta ainda com estrutura para outras áreas, como ciência do esporte, medicina, fisioterapia, psicologia, fisiologia, biomecânica, nutrição, metodologia de treinamento e outras.
O local já está sendo utilizado na fase final de treinamento dos atletas brasileiros para os Jogos Rio 2016. Em 2017, o centro já tem outro grande evento marcado: os Jogos Parapan-Americanos de Jovens.
Fonte: CPB
Ascom - Ministério do Esporte
Chama olímpica chega a Manaus, o coração da Amazônia
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Publicado em Segunda, 20 Junho 2016 14:55
O símbolo olímpico que prega a união dos povos, a pluralidade, a paz e a diversidade se viu representado, neste domingo (19.06) no coração da Amazônia. No Amazonas - estado onde o açaí conquistou o mundo pelo seu poder nutricional, o povo acolheu uma comunidade de refugiados do Haiti e a rivalidade de dois bois deu origem a um dos mais belos festivais culturais do país -, Manaus recebeu a tocha olímpica em um dia festivo e quente, como manda a rotina da cidade.
Pela capital foram traçados 39 quilômetros seguidos por 177 condutores, alternando prédios históricos de forte influência portuguesa - como o Mercado Municipal Adolpho Lisboa, o Teatro Amazonas e o Paço da Liberdade - ou modernos - como a Ponte espraiada Rio Negro e o Anfiteatro da Ponta Negra. Uma parte do dia também privilegiou áreas residências bastante populares, garantindo ruas e calçadas lotadas de gente, mesmo debaixo de chuva por alguns momentos.
Em agosto, a Arena da Amazônia, local que sediou partidas da Copa do Mundo 2014, voltará a receber jogos internacionais pelo torneio olímpico de futebol. Junto com o estádio manauara, serão palcos da competição o Engenhão e o Maracanã, no Rio de Janeiro; a Arena Corinthians, em São Paulo; a Fonte Nova, em Salvador; o Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília; e o Mineirão, em Belo Horizonte.
A tocha passou pela arena, onde paraquedistas do Exército Brasileiro desceram dos céus até gramado depois de saltarem de um helicóptero sob os olhares atentos de alunos de escolas públicas da cidade.
Haitianos
Ainda nas proximidades do estádio, ao lado da Paróquia São Geraldo, no bairro da Chapada, vive uma comunidade haitiana que se refugiou no Brasil depois do terremoto que atingiu cerca de 3 milhões de pessoas em 2010, matou 200 mil e destruiu 300 mil prédios nas proximidades da capital Porto Príncipe. Um ano depois, Abdias Dolce buscou uma nova vida no Brasil. Ele não foi o único. Milhares de cidadãos do Haiti entraram no país, principalmente pelo Acre. Estima-se que Manaus tenha uma comunidade de aproximadamente 2 mil haitianos. "Muita gente não aceita a diferença, mas a igualdade só existe na matemática. É preciso que se aceite os outros como realmente são, independente se são negros, homossexuais ou estrangeiros", disse ele, feliz pela escolha de representar a comunidade estrangeira e orgulhoso por ser um dos condutores da tocha olímpica.
Ídolo brega
Nos sapatos e na bolsinha do celular que carrega na cintura está a identificação: o "príncipe do brega". Com 39 anos de carreira e 38 discos gravados, Nunes Filho leva uma legião de fãs - muitos deles jovens bem distintos da sua geração de apaixonados e sofridos pelo amor. Imortalizado pelo clássico "Subindo pelas paredes", que acompanha uma dança com passinhos que ele mesmo criou, o cantor conduziu a tocha na Zona Leste de Manaus."O rei é o nosso querido Reginaldo Rossi, eu sou apenas o príncipe", brinca Nunes. "Se fui lembrado e convidado para conduzir a tocha é sinal que represento esse povo que me adora. Sem querer aparecer", dizia com falsa modéstia o artista, que nunca se apresentou no Sul e Sudeste e só viajou para o Nordeste rapidamente, a passeio.
Recordista
Sobre parte dos 3,6 quilômetros de extensão da Ponte Rio Negro - a maior ponte fluvial e estaiada do país e a única que atravessa o trecho brasileiro do Rio Negro -, o recordista sul-americano dos 100m rasos, Robson Caetano viveu uma nova emoção em clima olímpico que ele conhece bem. Depois de participar de quatro Olimpíadas e levar a medalha de bronze em duas delas - Seul (1988), nos 200m rasos, e Atlanta (1996), no revezamento 4x100 -, Robson garantiu que, aos 51 anos, ainda havia muito com o que se emocionar. Em 1988, ele cravou 10 segundos nos 100m. "É preciso treinar e querer muito", dizia ele, na tentativa de explicar o motivo de ninguém no país conseguir superar a sua marca.
O ex-atleta que virou comentarista de TV foi tietado em seu percurso. O primeiro a passar e pedir uma foto foi Giovane Gaio, duas medalhas de ouro pelo vôlei em Jogos Olímpicos e primeiro condutor brasileiro da tocha, em abril deste ano, em Olímpia, na Grécia. Já no fim do percurso, foi a vez do presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, surpreender e aparecer em meio ao revezamento da tocha para cumprimentá-lo.
Imperador manauara
Considerado dono da mais bela voz da Amazônia, David Assayag foi um dos condutores da chama em Manaus. Deficiente visual desde a juventude, o morador de Parintins é um dos maiores ídolos do festival folclórico do lugar e assume o posto de levantador de toada do Boi Bumbá Caprichoso. Ou seja, ele é quem canta as músicas de seu boi. O artista teve projeção nacional ao gravar a canção Vermelho, com a cantora paraense Fafá de Belém. "Representar o Amazonas nesse evento é uma oportunidade única, e é muito importante para divulgar o Festival Folclórico de Parintins", comemorou.
Ao descer do ônibus que leva os condutores, logo após a Avenida da Ponte, no bairro de Compensa, Assayag foi cercado por uma multidão que filmava cada um de seus movimentos. Conduzido pela mulher, Kézia Pacheco, ele tirou fotos e atendeu pacientemente aos pedidos da comunidade. No momento em que recebeu a chama, as pessoas gritavam seu nome e o estimulavam a seguir, aos berros de: "Vai, imperador!"
Revezamento Tocha - Amazônia
Esta semana, Assayag tem o seu maior compromisso do ano no Festival de Parintins. A ostentação e mobilização da festa está para os manauaras assim como o carnaval do Rio de Janeiro está para os cariocas. Na festa de encerramento da noite de domingo, um fato incomum: os bois Caprichoso e Garantido, que não se bicam durante o tradicional festival folclórico de Parintins, se uniram no palco para celebrar a passagem da chama pela capital amazonense.
A cara de mal de Ronaldo Jacaré se desfaz quando o assunto é o Amazonas. Nascido em Vitória (ES), o lutador de MMA que busca o cinturão dos pesos médios dos UFC se abre em sorrisos quando fala de Manaus. A cidade o recebeu aos 15 anos quando se mudou do litoral para treinar e dar um novo sentido à sua vida. "A expectativa que sinto por carregar a tocha é parecida com a do dia em que ouvi o Bruce Buffer (locutor do UFC) chamar meu nome no octógono", comparou. "E ouvir meu povo de Manaus vibrar com isso será ainda mais emocionante", disse o atleta, um dia antes, ao receber a equipe do Brasil 2016 em seu hotel.
Torre de Babel
Na praça de São Sebastião, em frente ao Teatro Amazonas, o cirurgião dentista Rosenaldo Tavares, de 67 anos, esperava com a família pelo desfile do fogo olímpico, entre fotos com os netos e conversas com os amigos. "Em breve, receberemos os jogos Rio 2016 e esse país irá virar uma Torre de Babel. É uma oportunidade imperdível para o nosso povo", acredita.
Investimentos
Uma parceria entre os Governos Federal e estadual permitiu a construção da Fundação da Vila Olímpica Danilo Duarte de Mattos Areosa, em Manaus. As Federações de Judô, Tiro com Arco, Taekwondo, Lutas Associadas e Maratonas Aquáticas e de Ginástica receberam equipamentos como tatames, sistemas de videomonitoramento, flechas, placares, tatames, telões, entre outros. Sessenta e seis atletas nascidos na capital amazonense recebem o benefício Bolsa Atleta.
Hédio Ferreira Júnior e Mariana Moreira, de Manaus (AM)
Ascom – Ministério do Esporte
Vôlei de praia do Brasil conquista três medalhas no Grand Slam da Polônia
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Publicado em Segunda, 20 Junho 2016 12:02
As duplas brasileiras de vôlei de praia conquistaram três medalhas no Grand Slam de Olsztyn, na Polônia. No masculino, Alison e Bruno Schmidt ficaram com a prata, enquanto Guto e Saymon (RJ/MS) conquistaram o bronze neste domingo. Já no feminino, Larissa e Talita levaram o vice-campeonato, no sábado. Os jogadores recebem o patrocínio do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.
Os campeões mundiais e representantes olímpicos brasileiros Alison e Bruno Schmidt foram superados na decisão do torneio europeu pelos letões Samoilovs e Smedins, por 2 sets a 0 (21/19 e 21/15), em 37 minutos de jogo. Já Guto e Saymon levaram a medalha de bronze ao vencerem os norte-americanos Gibb e Patterson por 2 sets a 1 (21/15, 19/21 e 15/11), em 48 minutos de partida.
Alisson e Bruno Schmidt ficam com a prata na Polônia (Foto: Adam Nurkiewicz/Getty Images for FIVB)
"Estava muito quente, mas foi um grande espetáculo para todos. Essa vitória foi um resultado muito importante para nossa dupla. Motivou-nos muito. Estamos crescendo, evoluindo. Uma dupla jovem e queremos melhorar cada vez mais para representar bem o país", disse Saymon após o bronze.
As bicampeãs brasileiras e representantes olímpicas Larissa e Talita chegaram à final no sábado, mas foram superadas apenas no tie-break pelas alemãs Laura Ludwig e Kira Walkenhorst. Vitória das europeias por 2 sets a 1 (18/21, 21/15 e 10/15), em 41 minutos de partida.
Duda e Elize Maia, eliminadas pelas alemãs na semifinal, acabaram derrotadas na disputa da medalha de bronze. Elas foram superadas por 2 sets a 0 (22/20 e 21/14) pelas eslovacas Natalia Dubovcova e Dominika Nestarcova, em 36 minutos.
O Brasil soma agora 19 medalhas no Circuito Mundial 2016, sendo seis de ouro, oito de prata e cinco de bronze (veja quadro completo abaixo). Esta é a 13ª vez que Alison/Bruno Schmidt sobe ao pódio em uma etapa do tour internacional. Já Guto e Saymon conquistam a quarta medalha da dupla, a primeira delas em uma etapa Grand Slam.
A próxima parada do Circuito Mundial é no Major Series de Porec, na Croácia, de 28 de junho a 2 de julho. Antes dos Jogos Olímpicos ocorrerão ainda outras duas etapas. O Major Series de Gstaad, na Suíça, e o Major de Klagenfurt, na Áustria.
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
Brasil conquista o tricampeonato do Pan-Americano Masculino
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Publicado em Segunda, 20 Junho 2016 09:49
Em um belo aquecimento para os Jogos Olímpicos, a Seleção Masculina de Handebol subiu ao lugar mais alto do pódio neste domingo (19.06). A equipe conquistou o tricampeonato do Pan-Americano da modalidade, depois de vencer o Chile.
Durante a final contra os chilenos, o placar não foi tranquilo em nenhum momento para a equipe brasileira, que terminou com uma vantagem de quatro gols. No final, fechou o jogo em 28 a 24, após 15 a 12 no primeiro tempo.
O início foi bastante tenso, digno de uma grande decisão. Depois de mais de dois minutos sem que ninguém fizesse gol, o Brasil abriu o placar com José Guilherme. Após garantir três gols de vantagem, a equipe cometeu erros no ataque e perdeu vários gols, alguns cara a cara com o goleiro. Trabalhando melhor os contra-ataques, o Brasil conseguiu chegar mais efetivo na área adversária e avançou no placar. Terminou o primeiro tempo com uma diferença de três gols e levou isso para a etapa seguinte.
O técnico da seleção brasileira Jordi Ribera apontou alguns fatores que poderiam ter saído melhores durante a final e semifinal, mas elogiou a consistência do grupo. “Acho que fizemos um bom campeonato. Talvez não tenhamos jogado tão bem na final. Tivemos alguns apuros no ataque, como também tivemos contra a Argentina. Isso possivelmente se deva ao fato de que tivemos partidas muito fáceis durante a fase de grupos, que não nos permitiu treinar situações de seis contra seis com mais fluidez. Também pode ser que tenhamos sentido um pouco a pressão, pois temos jogadores muito jovens, que em outros momentos não tiveram essa capacidade de finalização. Fomos merecedores do título. Ganhamos sete jogos que disputamos. Mostramos em todos eles que fomos superiores e estou contente com o grupo que fez um bom trabalho”, elogiou.
O armador José Guilherme Toledo disse que a concentração da equipe foi fundamental durante o campeonato. “Foi um torneio muito duro e estamos muito contentes. Entramos em todos os jogos com muita concentração e respeito com todos os adversários. Demos o máximo na quadra sempre e isso funcionou”, disse.
O ponta Fábio Chiuffa, artilheiro do Brasil, com 43 gols, apontou a defesa como uma grande arma do grupo. “Acredito que nossa defesa está muito bem, muito sólida e compacta. Para mim foi tudo muito ótimo. Consegui jogar bem esse campeonato e estou muito feliz. Espero seguir treinando e evoluindo para fazer bem as coisas no Rio”, projetou o jogador.
Com folga na próxima semana, a Seleção Masculina volta a se reunir para uma fase de treinamentos no Brasil e depois segue para a Dinamarca, onde irá enfrentar a Seleção da casa em dois amistosos. O passo seguinte já será a reunião para a disputa dos Jogos Olímpicos.
O campeonato premiou a equipe ideal e o Brasil foi destaque também. O melhor ponta esquerda foi Felipe Borges e o melhor ponta direita, Fábio Chiuffa. Sebastián Simonet, da Argentina, foi o melhor central, Rodrigo Salinas, do Chile, o armador direito, o pivô foi Estaban Salinas, do Chile, Matias Schulz, da Argentina o melhor goleiro e o melhor jogador e armador esquerdo Minik Hoegh, da Groenlândia.
Fonte: CBHb
Ascom – Ministério do Esporte
Com 100% de bolsistas, Seleção Brasileira de levantamento de peso é convocada para o Rio 2016
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Publicado em Segunda, 20 Junho 2016 09:36
A Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos (CBLP) definiu os cinco integrantes da Seleção Brasileira que disputará os Jogos Rio 2016. Os convocados são Fernando Saraiva Reis, categoria acima de 105 kg; Mateus Felipe Gregório Machado, categoria 105 kg; Welisson Rosa Silva, categoria 85 kg; Jaqueline Antônia Ferreira, categoria 75 kg; e Rosane dos Reis Santos, categoria 53 kg. Todos os atletas recebem o patrocínio do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.
A equipe conta com três atletas do programa Bolsa Pódio: Fernando Reis, Mateus Felipe Gregório e Jaqueline Ferreira. Já Welisson Rosa Silva e Rosane dos Reis recebem a Bolsa Internacional. A confederação conta com patrocínio da Petrobras.
Fernando Reis vai para a segunda olimpíadas (Foto: divulgação)
Para definir os donos das cinco vagas olímpicas, três no masculino e duas no feminino, garantidas ao Brasil por ser a sede da competição, a confederação utilizou como critério técnico a média do índice Sinclair dos três melhores resultados obtidos pelos atletas em cinco competições: Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, Campeonato Mundial 2015 e Campeonato Brasileiro 2015, Campeonato Sul-Americano/Evento-teste Rio 2016 e Campeonato Pan-Americano 2016.
A fórmula Sinclair é adotada pela Federação Internacional de Levantamento de Pesos (IWF – International Weightlifting Federation, em inglês) e consiste na comparação do desempenho entre os atletas de diferentes pesos corporais, visando determinar o melhor desempenho qualitativo dos atletas em relação ao peso levantado.
“O índice Sinclair e as cinco competições que seriam consideradas para definir a convocação foram critérios estabelecidos pela Coordenação Técnica da CBLP, no início do ciclo olímpico, em 2013”, esclarece o presidente da CBLP, Enrique Montero Dias, acrescentando que, confirmados os nomes da Seleção Olímpica, o momento agora é de foco nos Jogos Rio 2016. “Estaremos competindo em casa e, com o apoio da torcida brasileira, nossos atletas terão um incentivo a mais para buscar os melhores resultados de suas carreiras”.
Entenda o Levantamento de Pesos
O levantamento de pesos é uma modalidade olímpica composta por duas provas: arranco e arremesso. Na primeira, o atleta deve erguer a barra acima da cabeça em apenas um movimento. Já no arremesso, o atleta primeiramente apoia a barra sobre os ombros para depois erguê-la sobre a cabeça.
Os atletas têm três tentativas em cada prova. O objetivo é obter o melhor total, que é a soma do maior peso levantado nas duas provas. O levantamento de pesos é dividido em 15 categorias de peso corporal: oito masculinas e sete femininas.
Na fase final de preparação para as Olimpíadas, a Seleção Brasileira Olímpica de Levantamento de Pesos ficará concentrada no Centro de Treinamento da Unimed, no bairro de Guaratiba, no Rio de Janeiro. A competição da modalidade nos Jogos Rio 2016 acontecerá entre os dias 6 a 16 de agosto, no Riocentro – Pavilhão 2.
Confira o perfil dos atletas da Seleção Brasileira Olímpica:
Fernando Saraiva Reis (categoria acima de 105 kg)
26 anos (10/03/1990). 1,85m. Natural de São Paulo/SP.
– Bicampeão dos Jogos Pan-americanos – Guadalajara/2011 e Toronto/ 2015
– Medalha de ouro (arranco) no Campeonato Sul-americano/Evento-teste Rio 2016
– 11º lugar no Campeonato Mundial Adulto – Houston/EUA – 2015
– Campeão brasileiro 2015
– 12º lugar nos Jogos Olímpicos de Londres/2012
Mateus Felipe Gregório Machado (categoria até 105 kg)
22 anos (05/07/1993). 1,88m. Natural de Viçosa/MG.
– Medalha bronze no Campeonato Sul-americano/Evento-teste Rio 2016
– Medalha de bronze (arranco) no Campeonato Pan-americano 2016
– Medalha de prata nos Jogos Pan-americanos de Toronto/2015
– Medalha de prata no Campeonato Sul-americano 2015 (+105 kg)
– Vice-campeão brasileiro 2015 (+105 kg)
Welisson Rosa Silva (categoria 85 kg)
32 anos (22/11/1983). 1,60m. Natural de Viçosa/MG.
– Medalha de bronze (arremesso) no Campeonato Pan-americano 2016
– Campeão brasileiro 2015
– 22º lugar no Campeonato Mundial Adulto 2015
– 18º lugar nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008
– 11 vezes campeão brasileiro
Jaqueline Antônia Ferreira (categoria 75 kg)
29 anos (05/03/1987). 1,66m. Natural de Duque de Caixas/RJ.
– Medalha de bronze no Campeonato Sul-americano/Evento-teste Rio 2016
– Única brasileira medalhista (bronze no arranco) no Campeonato Pan-americano/Pré-olímpico das Américas 2016
– Medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos 2015 – Toronto/Canadá
– Campeã brasileira 2015
– 11º lugar no Campeonato Mundial Adulto 2015 – Houston/EUA
– 8º lugar nos Jogos Olímpicos de Londres/2012
Rosane dos Reis Santos (categoria 53 kg)
28 anos (20/06/1987). 1,62m. Natural do Rio de Janeiro/RJ.
– Medalha de ouro no Campeonato Sul-americano/Evento-teste Rio 2016
– 4º lugar nos Jogos Pan-americanos de Toronto /Canadá 2015
– Campeã brasileira 2015
– Medalha de ouro no Campeonato Sul-americano 2015
Fonte: CBLP
Ascom – Ministério do Esporte
Salto de paraquedas sobre comunidade indígena marca a passagem da tocha por Roraima
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Publicado em Segunda, 20 Junho 2016 08:02
Desde que aterrissou em solo brasileiro, em 3 de maio, a chama dos Jogos Olímpicos Rio 2016 já protagonizou experiências inusitadas: surfou no mar de Pernambuco; desfilou em carro de boi e desceu de toboágua em Goiás; desceu um pico nas mãos de um piloto de parapente em Minas Gerais. Neste sábado (18.06), o símbolo máximo dos Jogos Olímpicos adicionou mais uma experiência à sua lista de aventuras: saltou de paraquedas de uma altura de 10 mil metros e sobre uma comunidade indígena em Roraima.
O autor da façanha é o paraquedista e videomaker Luigi Cani. Há 20 anos, o curitibano transformou o paraquedismo, até então um hobby, em profissão. Ele foi aos Estados Unidos estudar e acabou arrumando estágio em um produtora especializada em produção de imagens aéreas e viu a oportunidade de associar a paixão pelo voo a um produto midiático. Apelidado de Homem Voador, Cani tornou-se celebridade internacional em seu meio e desenvolveu uma carreira calcada em desafios, recordes mundiais e superação de limites. Ele é o recordista mundial de velocidade em queda livre (552 km/h sem auxílio de motor) e de salto e pouso com o menor e mais veloz paraquedas do mundo, além de ter participado da maior formação de wingsuit (traje especial semelhante às asas de um morcego) do mundo.
Desde o início do dia, moradores da comunidade indígena Campo Alegre, nas terras indígenas São Marcos, a 60 km da capital, estavam eufóricos com a manobra do piloto. Arqueiros faziam demonstrações de sua habilidade com a flecha, homens e mulheres exibiam suas pinturas e adornos de dias de festa, crianças corriam de um lado para o outro e reagiam com gritos sempre que um helicóptero cruzava o céu da comunidade.
O tempo não ajudou e, em minutos, o calor amazônico se transformou em céu encoberto, com constantes pancadas de chuva. As nuvens encobriam o avião que levava o paraquedista e a tocha, o que exigiu dez sobrevoos e muitas missões abortadas. No início da tarde, no entanto, o piloto encontrou uma brecha entre a nebulosidade e cruzou o horizonte da aldeia, em uma queda livre de 300 km/h, em um voo rápido e instável, que deixou a plateia apreensiva. Visivelmente cansado, o piloto comemorou o plano bem sucedido e a oportunidade de conduzir o fogo sagrado do esporte. "As Olimpíadas são um dos eventos mais importantes do mundo e ter uma microparticipacão neles é emocionante", afirmou.
Em terra firme, ele entregou a chama para a líder indígena Lourdes dos Santos Sampaio, 56 anos. Atuante na agricultura comunitária e especialista em culinária indígena, Lourdes é uma espécie de articuladora e conselheira dos Macuxi que ali vivem. Durante três anos foi tuxaua (administradora) de Campo Alegre, onde vivem 378 indígenas. "Para nós, essa festa traz união. Muitas pessoas de outras comunidades, que têm rádio ou televisão, ficaram sabendo e vieram acompanhar a festa", destaca.
Assim que cruzou o pátio central da aldeia, escoltada por arqueiros, a indígena entrou em um semicírculo e se posicionou no centro de uma roda feita por crianças da comunidade, que dançaram a parixara. "É uma dança para quando estamos esperando por alguma coisa, ficamos felizes e resolvemos dançar a nossa alegria", ensina Lourdes.
Revezamento Tocha - Boa vista
Rota Urbana
Em Boa Vista, o trajeto teve início na Praça das Águas. Recentemente revitalizado, o espaço agora une tradição e inovação. Os painéis de azulejo assinados pelo escultor pernambucano Francisco Brennand foram mantidos. Mas a praça ganhou um sistema de fontes abastecidas por águas renováveis que ganham iluminação noturna e se movem conforme o ritmo da música executada. O espetáculo, diário, começa quando o sol se põe. A orla da cidade, a Igreja da Matriz, o Rio Branco, que banha a capital roraimense, e a Vila Olímpica da cidade fizeram parte do percurso, de 32 quilômetros, percorridos por 125 condutores.
Uma delas, a cantora Euterpe, nome artístico de Andressa Nascimento, 30 anos, era só orgulho por representar a classe artística do estado. "Estou muito emocionada. Logo eu que tenho esse nome: Euterpe é o nome de uma das nove musas da Mitologia Grega", destacou.
Investimentos
Boa Vista, única capital brasileira localizada no hemisfério norte, receberá um Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), com ginásio reversível e pista de atletismo, orçado em R$ 4,1 milhão. A reforma da Vila Olímpica Roberto Marinho é fruto de uma parceria entre Ministério do Esporte e Prefeitura Municipal. O Governo Federal também está investindo R$ 9 milhões na construção de uma pista oficial de atletismo no Parque Anauá, em Boa Vista. Seis atletas do estado recebem recursos do Bolsa Atleta.
Mariana Moreira, de Boa Vista
Ascom – Ministério do Esporte
Com atuação de alto nível, Brasil bate os EUA e encerra rodada da Liga Mundial invicto
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Publicado em Domingo, 19 Junho 2016 15:58
Foi um confronto válido pela Liga Mundial de vôlei, mas Brasil e Estados Unidos, neste sábado (18.06), teve clima olímpico. A Arena Carioca 1 será palco do basquete nos Jogos Rio 2016, mas o cenário do Parque Olímpico da Barra, a vibração do público de 9.573 espectadores e o horário da partida, que teve início às 23h10, criaram a atmosfera da partida, que se repetirá pelo Grupo A das Olimpíadas, entre duas equipes favoritas ao ouro.
“Acho que o time se saiu muito bem, manteve um nível alto de jogo e se ambientou ao clima de Olimpíada que foi formado”, avaliou o central Eder. “Hoje pode ter sido uma prévia da final olímpica. A gente sabe que os Estados Unidos são um time de muita qualidade, que vêm demonstrando isso ao longo dos anos. Foi muito bom ter conseguido essa vitória. É importante para a moral do grupo”, prosseguiu.
Os saques de Eder foram decisivos para a virada do Brasil no quarto set. (Foto: Alexandre Loureiro/Inovafoto/CBV)
Se foi uma prévia do que teremos em agosto, o torcedor brasileiro pode ficar otimista. A seleção impôs um ritmo forte de jogo, superou situações adversas, lidou bem com a pressão e conquistou a vitória por 3 sets a 1, com parciais de 25/19, 25/15, 22/25 e 25/22, em 2h03min de partida. Wallace foi o maior pontuador do Brasil, com 18.
Para o levantador Bruninho, a equipe está em evolução para buscar manter a mesma intensidade mostrada nas duas primeiras parciais contra os Estados Unidos em todos os sets. “A gente conseguiu ver que o time está jogando bem. Jogar no nível dos dois primeiros sets o jogo todo não é fácil, mas a gente busca isso. Se jogarmos com essa intensidade, seremos um time difícil de ser batido”, projeta.
Mesmo a derrota na terceira parcial, quando a seleção chegou a ficar sete pontos em desvantagem e reagiu no final do set, foi valorizada por Bruninho. “A gente também precisa passar por dificuldades. Ganhar por 3 sets 0 e não sentir um momento de tensão, de repente, não ia ser tão importante quanto foi a partida de hoje. Depois dos dois primeiros sets que a gente dominou amplamente, a gente teve que suar muito”.
Campanha 100%
O Brasil sai com um saldo positivo nesta primeira rodada da Liga Mundial, disputada no Rio de Janeiro. Foram duas vitórias de 3 sets a 0, contra Irã e Argentina, e uma por 3 sets a 1, contra os Estados Unidos. Todas as equipes estão classificadas para os Jogos Rio 2016. “Acredito que Argentina e Irã são times que não brigam por medalha de ouro, mas vão incomodar, possivelmente vão tirar o jogo de algum time grande nas Olimpíadas e os Estados Unidos são candidatos ao título. Foram três bons testes para a gente. São times com volume de jogo, que defendem muito, você tem que ter paciência para rearmar o mesmo ponto várias vezes”, disse Bruninho.
O técnico Bernardinho também pôde fazer experiências e iniciou as partidas com três formações diferentes. Contra os Estados Unidos entraram o ponta Lipe e o central Eder. Posições que haviam sido testadas com Douglas e Murilo, além de Maurício Souza e Isac, respectivamente, nas partidas anteriores.
Na próxima semana, a seleção embarca para a Sérvia, onde enfrenta os donos da casa na quinta-feira (23.06), novamente o Irã, na sexta-feira (24.06), e a Bulgária, no sábado (25.06). Os jogos serão válidos pela segunda rodada da Liga Mundial.
Lipe, que faz aniversário neste domingo, foi uma das experiências de Bernardinho no jogo contra os EUA. (Foto: Alexandre Loureiro/Inovafoto/CBV)
Horário
Na primeira fase das Olimpíadas, o Brasil fará sua estreia contra o México, no dia 7 de agosto, às 11h35. Depois, a equipe dirigida pelo técnico Bernardinho enfrentará Canadá, no dia 9; Estados Unidos, no dia 11; Itália, no dia 13; e França no dia 15, sempre às 22h35. Os quatro jogos noturnos obrigarão os atletas a mudarem a rotina de alimentação e descanso, como foi no confronto deste sábado.
“A gente se adaptou. Fizemos o treino da manhã mais tarde, por volta das 12h30. Atrasamos tudo, o café da manhã foi mais tarde, o almoço... Descansamos um pouco à tarde, para chegar na hora do jogo com o organismo mais ‘acordado’. Jantamos antes do jogo, que é uma coisa fora do normal, mas a adaptação foi boa”, descreveu Eder.
Os dois fatores que mais afetam os jogadores são manter um nível de atenção elevado – a partida desta noite começou em uma hora que os atletas costumam estar descansando – e conseguir dormir após as partidas, quando o nível de adrenalina ainda está alto. “Esta é uma preocupação grande em relação às Olimpíadas, porque a gente vai terminar um jogo nesse horário, lá no Maracanãzinho. Até voltar (a Vila dos Atletas fica na Barra da Tijuca), se alimentar, baixar a adrenalina...”, analisa Eder, que conta com o cafezinho para se manter mais ligado antes dos jogos noturnos.
Outras estratégias menos convencionais devem ser implementadas na seleção. Óculos com luz branca que retarda a diminuição da temperatura corporal, mantendo o atleta mais desperto, e uma máquina que faz o processo inverso, para ajudar no sono, foram apresentados aos jogadores.
“A gente até teve palestras sobre sono, formas de atrasar o sono e de dormir após o jogo. Estão vendo ferramentas para isso. Tem uma máquina que a gente segura e abaixa a temperatura da mão, não de forma extrema. Assim o organismo manda sangue para a mão e diminui o ritmo cardíaco, o que acelera o processo do sono”, descreve Eder.
Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, recebeu mais de nove mil torcedores na partida entre Brasil x EUA. (Foto: Alexandre Loureiro/Inovafoto/CBV)
Homenagem
No intervalo entre o segundo e o terceiro sets, a Arena Carioca 1 parou para reverenciar 78 atletas que defenderam a seleção masculina de vôlei nos Jogos Olímpicos. Desde 1964, em Tóquio, quando a modalidade foi incluída no programa olímpico, o Brasil participou de todas as edições, conquistou três pratas (Los Angeles 1984, Pequim 2008 e Londres 2012) e dois ouros (Barcelona 1992 e Atenas 2004). “Todo mundo viu seus maiores ídolos. O Gustavo sempre foi um cara em quem me espelhei muito. Ele estava ali, assistindo ao jogo. A gente sabe o quanto eles estão torcendo”, celebrou Eder.
Já o levantador Bruninho tentou evitar acompanhar muito a homenagem para não se emocionar e desconcentrar. “Foi incrível. Naquele momento ali, tentei até não olhar muito, porque você acaba se emocionando, tantos craques ali que foram seus ídolos, pessoas que abriram as portas para a gente, foram pioneiros. Você vê o ginásio lotado, muito porque eles se sacrificaram lá atrás. Hoje a gente tem Centro de Treinamento bacana, coisas que o vôlei, depois de tantas conquistas, merece, graças a eles”. Além da festa pela homenagem e pela vitória, ao fim do jogo a torcida ainda cantou os parabéns para o ponta Lipe, aniversariante do dia.
O Jogo
Brasil e Estados Unidos começaram o duelo equilibrado, como era previsto, com muitos erros de saque, até o placar de 4 x 4. A partir daí, a seleção brasileira mostrou mais intensidade, forçou os erros do adversário e com ataques rápidos chegou no primeiro tempo técnico em vantagem de 8 x 5, aumentou a diferença no segundo tempo técnico para 16 x 10 e fechou o set em 25 x 19, em 27 minutos. Foram 12 pontos de ataque, três de bloqueio e dez com erros dos Estados Unidos.
No segundo set, a seleção brasileira começou arrasadora, aproveitou novamente os erros de saque dos adversários e chegou ao primeiro tempo técnico com 8 x 3 no placar. Com um ace de Eder, bloqueio de Lucão e ataques de Lucarelli e Wallace, a vantagem no segundo tempo técnico era de 16 x 6. Depois, a equipe administrou o jogo para fechar em 26 minutos por 25 x 15. Foram dez pontos de ataque, quatro de bloqueio, três aces e oito por erros do oponente.
Wallace sobe contra o bloqueio norte-americano. Atacante foi o principal pontuador brasileiro, com 18. (Foto: Alexandre Loureiro/Inovafoto/CBV)
O terceiro set começou disputado ponto a ponto e com alguns ralis. Os norte-americanos chegaram ao primeiro tempo técnico um ponto na frente. Com o ataque e o bloqueio funcionando, a vantagem aumentou para 16 x 10 no segundo tempo técnico. O Brasil ainda esboçou reação, fez sete pontos contra dois dos adversários e encostou no placar: 17 x 19. O marcador seguiu equilibrado, mas com dois erros seguidos dos brasileiros, os Estados Unidos fecharam em 25 x 22, em 35 minutos. O Brasil fez 16 pontos de ataque, um de bloqueio e cinco com erros do adversário.
O Brasil chegou com a vantagem de apenas um ponto no primeiro tempo técnico do quarto set. O equilíbrio seguiu e os Estados Unidos mostravam que não venderiam barato a derrota, chegando ao segundo tempo técnico na frente: 16 x 15. Os norte-americanos abriram dois pontos em 18 x 16 e Bernardinho pediu tempo. O placar estava em 20 x 18 quando Eder foi para o saque. Em uma sequência incrível, o Brasil virou o placar para 22 x 20, com direito a dois aces de Eder. A torcida se levantou e a seleção foi virando as bolas até fechar o set em 25 x 22, em 35 minutos. Foram 12 pontos de ataque, quatro de bloqueio, três aces e seis por erros dos adversários.
Na primeira partida da noite, o Irã derrotou a Argentina por 3 sets a 2, com parciais de 25/22, 25/20, 21/25, 13/25 e 15/11, em outro duelo que irá se repetir nas Olimpíadas, desta vez, pelo Grupo B. Ao fim do jogo, os iranianos fizeram questão de agradecer à torcida brasileira, que adotou o time contra norte-americanos e argentinos. “Estou muito feliz. Ontem foi igual. Os brasileiros gostam dos iranianos, não sei por que, mas estou muito feliz que neste ginásio todos torceram pelo Irã”, elogiou o líbero Farhad Zarif.
Ebadipour Milad se surpreendeu com o apoio. “Estou muito feliz com o público, porque a gente não acreditava que todos estavam gritando Irã. Obrigado aos brasileiros”. Ele espera que a torcida se repita nos Jogos Rio 2016. “Espero que seja como hoje, todos gritando Irã”.
Tabela Liga Mundial 2016
Grupo B
16.06 (Quinta-feira)
14h10 - Brasil 3 x 0 Irã
17h15 - Argentina 1 x 3 EUA
17.06 (Sexta-feira):
14h10 - Brasil 3 x 0 Argentina
17h15 - EUA 3 x 1 Irã
18.06 (Sábado):
20h30 - Irã 3 x 2 Argentina
23h10 - Brasil 3 x 1 EUA
Na peróla do Tapajós, tocha olímpica vence o calor e muda o dia de Alter do Chão e Santarém
Detalhes
Publicado em Sábado, 18 Junho 2016 15:28
Foto: Ivo Lima/ ME
Quando se descreve um cenário no Brasil com águas cristalinas e mornas, areia branca, céu azul quase sem nuvens e um nascer e pôr-do-sol num cenário deslumbrante, logo se pensa no litoral nordestino. Mas estamos no norte do país, no interior do Pará, onde o mar não chega. O calor é de rachar e uma de suas praias de água doce recebeu o título de mais linda do mundo por uma publicação estrangeira. Bem-vindos a Alter do Chão, distrito de Santarém. Nesta sexta-feira (17.06), os pouco mais de seis mil habitantes do distrito não se intimidaram com o forte calor e acompanharam o revezamento da tocha olímpica dos Jogos Rio 2016.
Os relógios ainda não marcavam 7h30 ainda e um sol forte despontado minutos antes num céu azul do oeste paraense dava a impressão de que o dia de calor seria intenso. As praias de água doce, banhadas pelo rio Tapajós, formavam um cenário paradisíaco. Lá, 22 moradores deram início à condução do símbolo olímpico até levá-lo a Santarém, onde outros 77 mantiveram o revezamento. Foram 20 quilômetros em terra - além dos 35 quilômetros fluviais - pelos quais a vibração paraense despontada em Belém, dois dias antes, se manteve.
Damiles Borari. (Foto: Ivo Lima/ brasil2016.gov.br)Damiles tem o sobrenome Borari, que quer dizer flecha envenenada. Da tribo indígena de Alter do Chão, a índia do Pará se produziu especialmente para ver a tocha passar. "Viemos nos fazer representar na passagem da chama por aqui", contou a jovem, sem esconder o entusiamo.
Partida
O Arco do Sairé - símbolo da tradicional festa do Sairé que mistura o religioso e o profano em Alter - foi instalado especialmente para dar as boas vindas à chama olímpica. Logo na entrada do vilarejo, personagens ornamentados se instalaram para colorir a festa, enquanto a disputa entre os Botos Cor de Rosa e os Tucuxi - nos moldes da rivalidade dos bois Garantido e Caprichoso em Parintins - dançavam na praça 7 de Setembro, às margens do Rio Tapajós.
Dali partiu o primeiro condutor. Iure Dias, aos 22 anos, já coleciona títulos nacionais e regionais no triatlon. O esporte entrou em sua vida ainda em 2008 e, dois anos depois, ele já havia tirado o primeiro lugar em uma competição fora do Pará. O reconhecimento local o fez ser indicado ao Revezamento da Tocha em Alter do Chão. "Há aqui a representação do meu povo e me encho de emoção por participar desse momento tão importante para o país", lembrou o atleta.
Nilson Serrão destaca o trabalho de preservação ambiental nas praias de Alter do Chão. (Foto: Ivo Lima/ brasil2016.govb.br)
Ao fim do percurso por terra, catraieiros formaram um corredor de canoas no Lago Verde para a saída da tocha rumo a Santarém. Um deles era Nilson Serrão, que nesta sexta-feira não trabalhou, mas empunhou a tocha até a embarcação da Marinha. De lá, a chama seguiria pelo rio Tapajós até Santarém. "Representar a minha categoria é um orgulho. Aqui atendemos turistas e ajudamos na preservação ambiental de Alter", disse ele. No vilarejo são 100 catraieiros, responsáveis por, todas as sexta-feiras, tirar sujeiras das praias. "Quem não colabora no final de semana seguinte é proibido de trabalhar", contou.
Revezamento Tocha - Santarém PA
Santarém
Da apaixonante Ilha do Amor em Alter do Chão, a tocha olímpica partiu para Santarém conduzida pelo campeão de canoagem Hiel Gesã. Foram pouco mais de 2 horas de transição até passar pelo encontro das águas - momento em que os rios Amazonas e Tapajós seguem juntos. As águas azul-esverdeadas do Rio Tapajós com as barrentas do Rio Amazonas seguem lado a lado por uma longa extensão, sem nenhuma mistura, devido à diferença de temperatura e densidade das águas. O fenômeno virou patrimônio cultural de natureza imaterial do Pará em 2014. "Um dos meus principais trechos de treinamento é aqui. A densidade da água água no Amazonas me proporciona bons resultados, enquanto aqui em Alter o visual é deslumbrante", dizia Hiel, orgulhoso.
Já em Santarém o show da condução ficou a cargo de Ricardo Chahini. Campeão brasileiro de futebol freestyle, Ricardinho do Freestyle, como é conhecido, deu um show a parte na suà condução, fazendo malabarismos, equilíbrios e movimentos curiosos com a bola, sempre com a tocha acesa em uma das mãos. "Foi muito legal ter feito isso aqui no meu estado e ainda mais interessante e diferente ser em Santarém, onde mantenho minha identidade paraense em um lugar que ainda não conhecia."
No começo da noite, a festa de encerramento, montada na Praça Barão de Santarém, foi recheada de diversas apresentações culturais que iam de uma banda de música local a um grupo de carimbó.
Hédio Ferreira Júnior, de Alter do Chão e Santarém (PA)
Ascom - Ministério do Esporte
Trio mais jovem mostra serviço e Brasil vence Argentina na Liga Mundial
Detalhes
Publicado em Sexta, 17 Junho 2016 19:23
Há pouco mais de dois anos, Douglas Souza integrava a seleção masculina de vôlei infanto-juvenil. Hoje, ele disputa uma vaga para estar nas Olimpíadas com a equipe principal. Aos 20 anos, o atleta fez sua estreia na 27ª edição da Liga Mundial nesta sexta-feira (17.06), na Arena Carioca 1, no Rio de Janeiro. Com 1h19 de jogo, o Brasil fez 3 sets a 0 na Argentina, com parciais de 25/21, 25/13 e 26/24.
O ponta soube no vestiário que iria iniciar o jogo e revelou a surpresa: “Fiquei em choque! Foi engraçado, não esperava muito. Achei que essa primeira etapa eu não fosse jogar, mas está servindo como um teste, foi importante”. Apesar do nervosismo no início da partida, Douglas conseguiu se soltar nos outros sets e mostrar o seu jogo.
Para o caçula da seleção, as oportunidades na carreira têm surgido de forma rápida. “Em um ano eu estava no Mundial infanto-juvenil, no outro estava no Pan-Americano (Toronto 2015), no pódio, e no seguinte estou aqui com a seleção adulta disputando uma vaga para a Olimpíada”. Nem por isso ele se abala com a pressão e mostra a vontade de poder subir mais um degrau na carreira. “É uma chance real, estou com unha e dente cravado nessa vaga. Estou confiante”, conta.
Douglas ataca por cima do bloqueio argentino. Mais jovem da seleção teve boa atuação. (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV)
Caçula é uma posição no grupo que há pouco tempo ainda pertencia a Lucarelli, 24 anos, maior pontuador contra a Argentina, com 19 bolas no chão. Outro destaque da equipe, o central Isac também está na mesma faixa etária, 25 anos. Ele recorda do nervosismo da estreia e sabe que a tendência do companheiro é se soltar e crescer. “Lembro quando entrei na seleção adulta, em um torneio na Polônia, nunca é fácil jogar lá. Acredito que ele está tendo essa chance. Jogou o primeiro jogo. Já foi. Agora é relaxar e pensar na frente”.
Uma geração que está sendo preparada para manter o Brasil no topo da modalidade por muito tempo. “Ele (técnico Bernardinho) está fazendo uma renovação para ver como vai ficar a seleção daqui a alguns anos. Lucarelli e Isac ele já conhece muito bem, aliás a todos nós, mas tem que ver ali na hora da pressão como é que vai funcionar”, avaliou Douglas.
Mais experiente do grupo, Serginho, 40 anos, entende a situação do novato do grupo. “Eu fico pensando o que deve estar passando na cabeça do Douglas, com 20 anos, com condição de poder jogar uma Olimpíada aqui no Brasil. Uma pressão grande de não poder errar. Ele sabe que é um jogador que precisa passar, atacar e fazer todos os fundamentos”.
Mesmo assim, o líbero, que tem na bagagem três medalhas olímpicas – um ouro e duas pratas -, confia na capacidade dos mais jovens e valoriza a disputa por uma vaga na seleção para os Jogos Rio 2016. “A briga está muito boa nas posições. Esse problema é do Bernardo. Ele que resolva. A preparação a gente vem fazendo o que sempre fez. A Liga Mundial serve de teste, mas um teste no qual a gente tem responsabilidade de ganhar também. Vamos atrás do título. Querendo ou não, as peças vão ser testadas, como o Douglas foi testado hoje, o Isac também, porque a briga entre os centrais está forte”.
Opinião de quem tem moral para cobrar os companheiros, como foi no confronto contra os argentinos, quando Serginho orientou bastante a equipe em quadra. “A gente brinca que ele é o chefe, quem manda. Se ele está falando, querendo jogo, a gente tem que ir junto”, revelou Isac, que treinou separado do grupo e era dúvida para a Liga Mundial por conta de um desgaste nas costas.
Bernardinho orienta Douglas, que estreou na Liga Mundial e sonha com uma vaga no grupo que vai disputar os Jogos Rio 2016. (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV)
Próximo confronto
Após a segunda vitória por 3 sets a 0, em dois jogos desta Liga Mundial, o Brasil vai se preparar para enfrentar os Estados Unidos neste sábado (18.06), às 23h10. Horário diferente do que os jogadores estão mais acostumados, o que muda a rotina de alimentação e descanso. Contra Irã e Argentina, as partidas foram às 14h10, por exemplo. “É um horário que a gente não está acostumado a jogar, bem tarde da noite, em que estaríamos descansando. A gente tem que ter atenção para estar ligado o tempo todo”, afirmou Isac.
Os Estados Unidos estrearam com vitória por 3 sets a 1 contra a Argentina e serão um adversário direto do Brasil no Grupo A das Olimpíadas. “É um adversário pesado. Depois da Liga Mundial do ano passado, a gente fez uma excursão por lá, alguns amistosos, sempre foi jogo duro. É difícil jogar contra os Estados Unidos. Eles jogam bem taticamente, têm jogadores bons, será um jogo digno de Olimpíada. Vamos ver se a gente faz a terceira vitória para viajar bem”, avaliou Serginho, já projetando as próximas rodadas da Liga Mundial.
Após os três jogos no Rio de Janeiro, o Brasil vai até a Sérvia, onde enfrentará os donos da casa, o Irã e a Bulgária, e depois à França, para duelar contra os franceses, a Polônia e a Bélgica. A fase final da competição será na Polônia, entre 13 e 17 de julho.
Lucarelli se prepara para atacar. Seleção Brasileira não perdeu nenhum set na competição. Foram duas vitórias por 3 a 0, sobre Irã e Argentina. (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV)
O jogo
Brasil e Argentina iniciaram a partida se alternando no placar. Poucas vezes no primeiro set alguma equipe abriu dois pontos de vantagem. No primeiro tempo técnico, os brasileiros foram em vantagem por 8 x 7, enquanto no segundo a Argentina chegou na frente: 16 x 15. O saque brasileiro, que havia feito diferença desde o início contra o Irã, demorou um pouco mais a entrar contra os argentinos. Mas foi na volta do segundo tempo técnico que a seleção conseguiu emplacar uma sequência de seis pontos, com saques fortes e bloqueio efetivo. A equipe administrou a vantagem e fechou em 25 x 21 o set, que teve 25 minutos de duração. Foram 12 pontos de ataque, três de bloqueio, um ace e nove erros dos argentinos.
Na avaliação do líbero Serginho, o time errou muitos contra-ataques, principalmente no início do confronto. “Dois resultados bons (contra Irã e Argentina), mas a parte técnica, principalmente os contra-ataques, não me agradou. No primeiro set a gente criou oito contra-ataques para fazer um ponto. Não pode, temos que fazer seis, ou oito pontos. Um é muito pouco para uma seleção brasileira, que quer ganhar medalha. A gente está criando, temos que fazer”.
No segundo set, o Brasil acertou o saque, quebrou a recepção da Argentina e chegou ao primeiro tempo técnico com uma boa vantagem: 8 x 3. O ritmo brasileiro continuou forte, apesar de alguns saques na rede, e a diferença foi aumentando. No segundo tempo técnico o placar já mostrava 16 x 9. A partir daí, o Brasil atropelou os adversários, com variações de saque e ataques rápidos e fechou em 25 x 13, em 24 minutos. Foram 13 pontos de ataque, dois de bloqueio, dois aces e oito pontos de erros da Argentina.
O terceiro set foi o mais longo e disputado. Com 30 minutos de duração, o Brasil venceu o set por 26 x 24. No início as equipes se alternaram na ponta, com a Argentina fazendo 8 a 6 no primeiro tempo técnico. Os brasileiros reverteram o placar e fizeram 16 x 14 no segundo tempo técnico. Com alguns rallys e ataques fortes dos dois lados, o placar chegou a igualdade em 24. No fim, dois ataques de Lucarelli deram a vitória ao Brasil. Foram 18 pontos de ataque, dois aces e seis pontos com erros adversários no último set.
Isac se mostrou recuperado de desgaste nas costas e foi fundamental na vitória sobre a Argentina. (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV)
Com o resultado, o Brasil mantém o tabu de nunca ter perdido para os rivais na Liga Mundial, agora, são 23 vitórias. Na sequência, os Estados Unidos enfrentaram o Irã e sofreram para vencer por 3 sets a 1. Com o apoio da torcida brasileira, os iranianos venceram a primeira parcial por 25/23, mas levaram a virada: 25/13, 27/25 e 26/24, em 2h14 de partida.
Tabela Liga Mundial 2016
Grupo B
16.06 (Quinta-feira)
14h10 - Brasil 3 x 0 Irã
17h15 - Argentina 1 x 3 EUA
17.06 (Sexta-feira):
14h10 - Brasil 3 x 0 Argentina
17h15 - EUA 3 x 1 Irã
18.06 (Sábado):
20h30 - Irã x Argentina
23h10 - Brasil x EUA
Gabriel Fialho, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
Seleção olímpica finaliza semana de treinos em Pindamonhangaba
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Publicado em Sexta, 17 Junho 2016 16:13
Depois de cinco dias de treinos intensos, os judocas da seleção olímpica masculina e a meio-pesado Mayra Aguiar foram ao dojo pela última vez na manhã desta sexta-feira (17). Ao longo da semana, os atletas realizaram treinos técnicos de tachi waza (luta em pé) e ne waza (luta no chão), além de simulação de lutas (randoris) e exercícios de força e potência comandados pelos senseis Luiz Shinohara, Fulvio Miyata, Yuko Fujii, Mário Sabino e Moacir Mendes apoiados por toda a comissão multidisciplinar da CBJ. Os judocas brasileiros são apoiados pelo programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.
Foto: Divulgação/CBJ
“O volume de treino foi muito bom e isso, para minha categoria que tem muito volume de luta, é fundamental”, destacou Rafael Buzacarini, que representará o Brasil no peso-meio-pesado no dia 11 de agosto. “Além disso, o trabalho dos ukes (judocas de apoio) também foi muito importante para que o treino rendesse”, completa o atleta que contou com a ajuda dos judocas Gustavo Assis, Gabriel Gouveia, Rubens Inocente e Renan Nunes.
Cada um dos oito atletas olímpicos contou com quatro parceiros de treinos. Uma oportunidade única de crescimento conjunto, segundo o peso-leve Eduardo Katsuhiro, apoio de Alex Pombo na atividade.
“É uma honra para a gente poder ajudar e participar desse processo para os Jogos Olímpicos”, considera. “Eu me dôo, mas também aprendo muito com o Alex. Dou dicas e ele também me corrige. Não tem rixa por sermos do mesmo peso. É muito positivo, pois é uma parceria, uma troca que beneficia a todos os envolvidos.”
Nos cinco dias, os atletas tiveram duas sessões diárias de treino, exceto na quarta-feira de manhã, que foi folga. Na primeira parte, foram feitas simulações de combate no mesmo horário em que os atletas lutarão nos Jogos, a partir das 10h. Após os randoris, os treinos seguiam para exercícios de ne waza com os atletas já cansados. Estratégia proposital, de acordo com o técnico Moacir Mendes, que simula melhor a realidade da luta.
“Trabalhamos muito a questão de defesa ativa no chão, que era um ponto mais carente para a maioria dos atletas. Colocamos os judocas em diversas situações com o grupo de apoio partindo para o ataque, tanto em situações em que luta já está no chão, quanto situações de transição. O objetivo é automatizar essas táticas de defesas no ne waza”, explica Mendes.
Os judocas retornam para seus clubes na tarde desta sexta-feira. A seleção masculina voltará a se reunir para treinamento de campo no período de 4 a 8 de julho, também em Pindamonhangaba.