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Brasil vence a Sérvia e encerra primeira rodada do Grand Prix com três vitórias
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- Publicado em Domingo, 12 Junho 2016 12:00
A seleção feminina de vôlei venceu a Sérvia por 3 sets a 0 (25/20, 25/18 e 25/18 ), neste domingo (12.06), na Arena Carioca 1 do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, e terminou a primeira rodada do Grand Prix Mundial com três vitórias. Na quinta-feira (09.06), o Brasil ganhou por 3 sets a 1 das italianas, e por 3 sets a 0 das japonesas na sexta (10.06).
"Os parâmetros vão sendo dados. A quantidade de erros que a gente cometeu em saque, algumas bolas passaram no meio do bloqueio e que não poderiam ter passado. Com um sistema mais aferido, não teria acontecido. Algumas coisas eu gostei: o percentual de passe se manteve em relação ao jogo contra o Japão, a velocidade que o time está jogando. Aos poucos o time vai se entrosando, vai tendo sincronismo maior, hoje erramos muito o saque, não pode errar tanto, mas de forma geral, posso dizer que gostei", avaliou o técnico José Roberto Guimarães.
O ginásio estava bem mais cheio do que nas duas primeiras partidas, com 7.500 pessoas, o que agradou a equipe. "No momento do hino a gente já sente uma vibração muito mais forte, então a gente já teve uma prévia de como vai ser com o ginásio bem cheio nas Olimpíadas. Ficamos bem felizes", contou a central Thaísa.
O técnico José Roberto Guimarães deu oportunidade de jogo para a líbero Leia desde o início da partida, apesar de o locutor ter anunciado Camila Brait como titular. Gabi – que estava se recuperando de lesão no tornozelo esquerdo - entrou muito bem no segundo set, ficando até o fim do jogo, com participação de destaque.
"Ele tinha avisado para eu ficar preparada, mas não tinha falado se era para sacar ou para jogar. Pela forma como ele falou, imaginei que seria para jogar. Fiquei super feliz com a oportunidade, consegui mostrar um pouco mais, e o mais importante é que não senti dor nenhuma, consegui jogar solta", disse Gabi, que contribuiu com sete pontos na partida. A maior pontuadora brasileira foi Natália, com 14, seguida por Sheilla, com 11.
Ainda neste domingo, a Itália venceu o Japão por 3 sets a 2 (25/20, 25/20, 23/25, 25/27 e 15/8).
O jogo
A seleção embalou no início da partida e abriu 6/2, com direito a ace de Fê Garay. As brasileiras não estavam só soltando o braço: procuravam os espaços e pontuavam com largadas em vários momentos. Mas o sistema defensivo sérvio passou a funcionar melhor, a oposto Brakosevic cresceu no jogo e as europeias passaram à frente em 12/13. Zé Roberto parou o jogo. O Brasil recuperou-se e abriu 20/14, com destaque para o ataque de Natália e boas defesas da líbero Leia. As anfitriãs fecharam o set em 25/20.
O Brasil novamente abriu vantagem no início da segunda parcial: 7/1. As sérvias foram atrás do placar e chegaram a 7/5. Gabi entrou no jogo no lugar de Garay e, com belo bloqueio, deixou o Brasil na frente no segundo tempo técnico: 16/14. Com dois aces de Sheilla na sequência, e Gabi e Thaísa atacando bem, o Brasil liquidou o set em 25/18.
A Sérvia abriu 3/5 na terceira parcial, mas o Brasil não demorou a passar à frente: no tempo técnico já estava 8/6. A distância cresceu para 14/8, mas em belo rali as europeias fizeram o nono ponto. Tranquilas e com ataque efetivo, as bicampeãs olímpicas chegaram a 19/11. Zé Roberto colocou Adenízia e Roberta e a equipe administrou a vantagem no placar e venceu o set por 25/18.
Jogo acelerado
Por recomendação da Federação Internacional de Voleibol (FIVB), que quer que as partidas sejam mais curtas, não ultrapassando 1h50, juízes e equipes foram instruídos a acelerar o jogo: o tempo de comemoração entre um ponto e outro deve ser menor, para que a atleta da vez já se encaminhe rapidamente para o saque. Após as três primeiras partidas, as brasileiras ainda estão se acostumando com a novidade, que não agrada a maioria.
"No jogo anterior, não achei tão ruim, mas neste jogo duas ou três vezes eu estava no saque, peguei a bola e já escutei o apito. Em alguns momentos, me incomodou um pouco, acho que, se deixar três, quatro segundos a mais ninguém vai morrer. Acelerar demais acho que não é bom. E entre um set e outro, tem cinco minutos de parada. O que custa deixar uns segundos a mais pro saque pra ter concentração maior?", questionou Thaísa.
Leia, que ficou dois jogos no banco e participou de toda a partida neste domingo, disse que entrou mais preparada. "É mais pra quem saca. E a gente que está no passe, mal comemorou já tem que concentrar pra recepção. É diferente, hoje consegui me sentir mais à vontade porque vi de fora, então sabia como funcionava. Não é bom, mas a gente tem que se adaptar rápido", acrescentou.
Homenagem
Entre o segundo e o terceiro sets, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) homenageou as 63 brasileiras que participaram da modalidade em Jogos Olímpicos entre Moscou 1980 e Londres 2012. As atletas entraram em quadra com placas indicando em quais edições estiveram presentes, enquanto imagens da seleção eram exibidas no telão da Arena Carioca 1. As brasileiras conquistaram quatro medalhas em Jogos Olímpicos: bronze em Atlanta-1996 e Sydney-2000 e ouro em Pequim-2008 e Londres-2012.
Sequência
Na próxima semana, o Brasil joga em Macau, na China, e terá como adversárias as donas da casa, Sérvia e Bélgica. Encerrando a fase de classificação, a equipe joga contra Itália, Bélgica e a anfitriã Turquia, em Ankara, no fim de junho. A fase final será na capital tailandesa, Bangcoc, entre 6 e 10 de julho.
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Capital do Piauí recebe chama olímpica e mostra a força da sua cultura
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- Publicado em Sábado, 11 Junho 2016 16:18
No encontro entre os rios Poti e o Parnaíba, uma vila de pescadores e olarias de tijolos, nasceu Teresina a capital do Piauí. A cultura enraizada do artesanato de cerâmica superou a pobreza, de casabre de palha e taipa, para se tornar hoje um polo, onde 284 famílias vivem da arte da argila. O bairro Poti Velho, primeiro da cidade, recebeu nesta sexta-feira (10.06), o revezamento da tocha olímpica que percorreu 17 quilômetros de "Terê" e terminou ao lado da ponte Estaiada - um dos mais importantes pontos turísticos piauienses.
Dos 70 condutores, Raimunda Teixeira da Silva, conhecida como Raimundinha, é a artesã que melhor representa a região. Nascida na zona rural de Teresina, no povoado de Santa Maria da Vassoura, a liderança do polo cerâmico chegou no Poti Velho há 35 anos, quando a comunidade ainda sobrevivia de pesca e produção de tijolos. "Apenas a partir da década de 60 que se iniciou a atividade do artesanato com Raimundo da Paz e ele foi passando para outros moradores", lembra a artesã que só chegou ao polo em 1985. "Venho de uma família de oito irmãos com pai lavrador e minha mãe quebrava coco. Quando chegamos minha mãe já estava viúva e com 11 anos comecei a trabalhar na olaria ficando por lá outros 22", lembra.
Mãe de dois filhos, Raimundinha passou a vender lanches no polo cerâmico. "Chegou um dia que me perguntei: que futuro eu vou dar para os meus filhos? Larguei a olaria para vender comida e pedi a uma das artesãs para me ensinar a pintura", conta. Desde então sua vida mudou. Passou a comprar as peças, fez uma prateleira e começou a pintar. Enquanto isso, a produção local crescia sendo passada de gerações. "No mesmo ano, o polo já tinha 12 oficinas de produção com 48 famílias que tentavam sobreviver do artesanato com basicamente a venda de pote, jarro, filtro e algumas peças decorativas", explica.
No mesmo espírito da chama olímpica, a comunidade conseguiu se unir em torno do bem comum e criou a Associação dos Artesãos Ceramistas do Poti Velho (Acepoti). Raimundinha se destacou e virou nada menos que a presidente da associação. "Nosso maior ganho é ver o artesanato valorizado. Antes a gente ficava esperando vender uma peça no dia para comprar alimento. Hoje todo mundo tem casa digna e própria, oficina-loja e algum meio de transporte", comemora. Hoje tanto os filhos quanto o genro e a nora vivem do artesanato de cerâmica.
Não satisfeita com o crescimento da Associação e do corredor da cerâmica, a artesã criou com mulheres da comunidade outra instituição: a Cooperart Poti que conta com 39 artesãs que mudaram a sua história através da argila. A cooperativa ganhou até o prêmio Sebrae Top 100 do Artesanato com a coleção "Mulheres do Poti" composta por cinco peças: a mulher religiosa, a do pescador, a da olaria, a ceramista e a das continhas. "Bonecos tem em todo lugar, mas essa coleção só no Poti Velho", sorri. Sobre a possibilidade de fazer parte do revezamento da chama olímpica, Raimundinha garante: "Orgulho conduzir a tocha e representar toda a arte do nosso Piauí".
Game do Cangaço
Conhecida no Piauí por manter viva as tradições culturais da região, a artesã Raimundinha foi uma das inspirações para os jovens do Sertão Games, responsáveis pelo jogo Cangaço. A start up criada em 2011 é pioneira no segmento em Teresina e esteve representada no revezamento da tocha pela dupla de designers Wandresson Araújo e Angela da Cunha. Com cangaceiros como personagens e a caatinga como cenário, a dupla desenvolveu técnicas de pintura híbrida, que mistura arte digital com feita à mão.
"A ambientação do programa foi toda baseada em características locais, desde a fauna até os objetos que estão nas casas das nossas avós, como peças de origem até do Poti Velho", revela Angela. A ousadia dos criadores os levaram até a tocha olímpica. "É um reconhecimento do nosso trabalho árduo", acredita Van. Além de abrir portas para um novo segmento, o jogo também inovou em outras áreas, como no enredo. "Tivemos a ideia de colocar elementos da nossa cultura para que o jogador local conseguisse se identificar, mas também queríamos difundir isso para o mundo", explica. No início você escolhe o lado que quer jogar: do cangaceiro, da cangaceira ou do policial volante, os principais inimigos dos jagunços.
Neta de vaqueiro, Angela diz que foi fácil pensar nos personagens que foram baseados em memórias de infância e alguns lembram parentes e amigos. "A principal personagem se parece muito comigo", conta a designer que se orgulha do jogo ter uma heroína feminina. "Os cangaceiros deram espaço para as mulheres e tiveram algumas bem importantes, como a Dadá", completa.
O processo de criação e execução durou pouco mais de um ano e teve a peculiaridade de unir tecnologia e artesanato. "Primeiro era feita a parte digital, na sequência a textura era pintada a mão com lápis de cor, bem artesanal, como na época os cangaceiros faziam. Por fim, voltava para o computador para modelagem em 3D", detalha Wan, que sempre gostou de design e programação de computadores e encontrou no mundo dos jogos a oportunidade de juntar essas duas paixões. Pare ele, "a chama olímpica vai sair de Teresina ainda mais quente, com o mesmo calor que nos dá força para perseguir os sonhos". O jogo já está disponível e pode ser adquirido em sites especializados.
Investimento esportivo
O esporte de alto rendimento passou a ter mais investimentos em infraestrutura e formação de atletas a partir do momento que o Brasil entrou na agenda mundial dos grandes eventos, como os Jogos Pan-Americanos Rio 2007. O Piauí ganhou ainda mais visibilidade após o ouro da judoca Sarah Menezes nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Única beneficiária do Bolsa Pódio do estado, a atual campeã na categoria -48 kg recebe investimento anual de R$ 180 mil. Por motivos de agenda da seleção brasileira de judô, Sarah não pôde conduzir a tocha em Teresina, mas o fez em Parnaíba, no litoral do Piauí.
Um dos frutos dessa vitória da judoca foi a parceira do Ministério do Esporte com a Prefeitura de Teresina para a criação do Centro de Treinamento do Judô, com investimento total de R$ 3,5 milhões. Assim como o judô, o badminton também foi contemplado com o Complexo Esportivo na capital do estado com uma parceria com a Universidade Federal do Piauí.
Além disso, o estado terá três Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs): Parnaíba, Picos e Teresina. Assim como duas pistas de atletismo e uma pista de ciclismo BMX. O programa Bolsa Atleta também contempla esportistas no Estado com investimento anual de R$ 792 mil para 60 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas.
Lorena Castro, Lilian Amaral e Rafael Brais - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Em evento do Comitê Olímpico dos EUA, ministro Picciani convida atletas a participarem de Jogos históricos no Rio de Janeiro
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- Publicado em Sexta, 10 Junho 2016 20:02
Ícones do esporte como a ginasta romena Nadia Comaneci e os velocistas norte-americanos Michael Johnson e Jackie Joyner-Kersee participaram na noite de quinta-feira (09.06), em Washington, do evento Road to Brazil, organizado pelo Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USOC, na sigla em inglês). O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, que cumpre agenda internacional nesta semana no Reino Unido e nos EUA, estava entre os convidados e aproveitou para saudar os atletas norte-americanos que vão disputar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
Picciani apresentou à chefe de Marketing do USOC, Lisa Baird, os preparativos finais dos Jogos e destacou que serão os primeiros realizados na América do Sul. Baird informou que os Estados Unidos vão enviar ao Rio uma delegação de 13 mil pessoas, entre atletas, membros das comissões técnicas, dirigentes e outros integrantes da família olímpica. O ministro também conversou com Nadia Comaneci, primeira ginasta a conquistar uma nota 10, nas Olimpíadas de Montreal, em 1976. Ela prometeu ir ao Rio de Janeiro e revelou sua admiração pelo ginasta brasileiro Arthur Zanetti, atual campeão olímpico nas argolas.
Confira vídeo sobre o evento em Washington:
Paulo Rossi, de Washington
Ascom – Ministério do Esporte
Com paciência e Thaísa inspirada, Brasil vence o Japão no Grand Prix
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- Publicado em Sexta, 10 Junho 2016 19:02
Com atitude e, sobretudo, muita paciência, o Brasil venceu o Japão nesta sexta-feira (10.06), por 3 sets a 0 (25/20, 25/23 e 25/15), pelo Grand Prix feminino de vôlei. A partida foi realizada na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, pela primeira rodada do torneio.
Não era mais a estreia, então o nervosismo ficou pra trás. Havia ainda a lição aprendida na partida inicial contra a Itália, no dia anterior: qualquer relaxada faz o adversário crescer, então não se podia perder o foco. A bronca do treinador José Roberto Guimarães no dia anterior fez efeito, e o resultado foi um time com postura distinta em quadra.
"Hoje o time teve mais atitude. A gente vê isso no sistema defensivo, quando você vê a relação bloqueio-defesa funcionando, a equipe tocando em bolas difíceis. Teve duas bolas na diagonal curta, com a Fernanda Garay, que ontem teriam caído. Houve também algumas defesas que conseguimos chegar, com a Camila e com a Natália. Foi diferente da atitude que tivemos ontem", disse Zé Roberto.
"A gente mostrou que pode ser diferente e fizemos uma partida com outra atitude, vibração, determinação. Foi bom para abrir os olhos, ele (José Roberto) está aí para isso, e valeu a pena esse cutucão", avaliou Thaísa, maior pontuadora da partida, com 19 pontos.
Para superar as japonesas, a equipe contou muito com a inspiração da central. A bicampeã olímpica puxou a equipe e virou quase todas as bolas, anotando 15 pontos em 21 ataques. Além disso, ela ainda contribuiu com três pontos de bloqueio e um de saque. O Brasil também conhecia bem o estilo de jogo rápido e técnico do adversário.
"Tem hora que elas fazem belas defesas, de bolas impossíveis, e eu tenho que chegar pra jogadora do meu lado e falar: 'paciência. Vamos pra próxima, fica tranquila'. Se você se preocupar que não rodou uma, você vai errar o passe, vai errar a defesa. Essas meninas pulam para cá e para lá, a cabeça chega a ferver. Vamos enfrentá-las nas Olimpíadas, então serviu como parâmetro", explicou Thaísa, em referência ao confronto com as japonesas na fase classificatória no Rio 2016, marcado para 10 de agosto.
O próximo desafio do Brasil na primeira rodada do Grand Prix é contra a Sérvia, no domingo (12.06), a partir das 10h05. "É um padrão mais próximo do nosso, em alguns momentos elas aceleram muito para a ponta, mas é um pouco mais perto do que a gente costuma jogar. Isso não quer dizer facilidade. A gente precisa sacar bem, para tentar quebrar (o passe) e jogar com mais tranquilidade", disse Thaísa.
O jogo
Como as anfitriãs já sabiam, a defesa japonesa funcionou bem, mas a brasileira também, o que rendeu bons ralis no início da partida. Thaísa mostrou eficiência no ataque e no bloqueio e ajudou o Brasil a abrir a 17/10. As japonesas encaixaram uma sequência de bons ataques e encostaram no placar: 22/18. Mas, com paciência e o foco tão exigido por José Roberto Guimarães, o Brasil fechou o primeiro set em 25/20.
Equilíbrio
A segunda parcial foi bem equilibrada. No início, a equipe japonesa, jogando com inteligência, encontrou bem os espaços na quadra brasileira e abriu 11/7. Thaísa e Fê Garay ajudaram a diminuir a distância no placar (14/13), mas o Japão ainda estava na frente no tempo técnico: 16/13. Com belo bloqueio, Thaísa deixou tudo igual (16/16).
Quando o Japão chegou a 18/16, Zé Roberto parou o jogo. Natália e Sheilla tentavam, mas quem estava virando tudo mesmo era Thaísa: 20/20. Um belo rali terminou com bloqueio brasileiro e set point (24/23). A equipe não desperdiçou a chance e fechou com Juciely: 25/23. Este foi o único set que desagradou Zé Roberto.
"O Japão saiu na frente e tivemos que correr atrás do resultado. A gente vacilou no começo do set no sistema defensivo, a começar por erros no saque, e o Japão começou a acreditar que dava. A gente só virou acho que a partir do 22º ou 23º ponto", explicou.
Passeio e oportunidades
Na terceira e última parcial, o Brasil começou arrasador, fazendo 9/2, não dando chances para a defesa japonesa. Adenízia ganhou a oportunidade no meio-de-rede, substituindo Juciely. A esta altura, a inspiração já era coletiva, e o placar chegou a 14/4. Mari Paraíba também entrou no lugar de Fê Garay. As japonesas até tentavam correr atrás, mas a larga vantagem foi mantida e o Brasil fechou o set em 25/15, com mais um ponto de Thaísa.
"Estou feliz com minha atuação, espero ter correspondido ao que ele (Zé Roberto) quer. Estou lutando, buscando. O bom é que vai dar ritmo para todas, quem for para as Olimpíadas vai estar com ritmo, isso é importante pra gente", disse Adenízia, que participa da acirrada disputa no meio-de-rede por uma vaga na convocação olímpica.
Entre as ponteiras, também há briga. "Estou disputando com quatro grandes jogadoras (Fê Garay, Natália, Gabi e Jaqueline). Estou me esforçando diariamente, pra ver o que pode ser melhorado, sei que vai difícil, mas não é impossível. Eu estou correndo por fora, estou brigando acho que mais com a Jaque", avaliou Mari Paraíba.
Ainda nesta tarde, a partir 17h15, a Itália enfrenta a Sérvia. As duas equipes perderam a primeira partida no Grand Prix: italianas foram derrotadas pelo Brasil por 3 sets a 1 e as sérvias perderam para o Japão por 3 a 0. Confira os demais confrontos desta primeira rodada na Arena Carioca 1:
12.06 (domingo)
10h05 – Brasil x Sérvia
12h30 – Itália x Japão
Carol Delmazo, brasil.2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Brasil estreia no Pan-Americano Masculino de handebol em aquecimento para Rio 2016
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- Publicado em Sexta, 10 Junho 2016 15:31
Confira a tabela de jogos do Brasil
Seleções de ginástica artística do Brasil convocadas para última etapa da Copa do Mundo antes do Rio 2016
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- Publicado em Sexta, 10 Junho 2016 15:09
As seleções brasileiras de ginástica artística (masculina e feminina) participam da última etapa da Copa do Mundo antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016. A disputa será no Centro de Alta Performance de Anadia, em Portugal, de 23 a 26 de junho. A delegação embarca no dia 19.
No caso do masculino, os ginastas seguem para a Europa um dia após a última avaliação da equipe, que irá definir os cinco nomes para os Jogos Olímpicos. Para a etapa portuguesa, os convocados são: Arthur Nory Mariano e Sérgio Sasaki, no individual geral. Os ginastas serão acompanhados pelos técnicos Cristiano Albino e Renato Araújo.
"Essa será a nossa última Copa do Mundo antes dos Jogos Olímpicos, então será ainda mais importante. O Nory e o Sasaki têm grandes chances de estar na equipe que vai ao Rio de Janeiro, por isso eles foram convocados para essa competição. Em Anadia, faremos testes em vários aparelhos", explicou Renato. "Depois de Portugal, vamos para a Suíça para competir com todo o grupo", completou.
Já no feminino, as participantes serão Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade, com os treinadores Alexandre Carvalho e Francisco Porath Neto.
Segundo o técnico Alexandre, a competição será importante para colocar as novidades em prática. "Algumas ginastas estão treinando séries com elementos novos, que poderão ser testados já em Portugal. Depois, vamos analisar se realmente iremos colocá-los ou não nas séries olímpicas", disse.
Após a Copa do Mundo, as ginastas permanecem em Portugal para treinamentos. Logo depois, de 6 a 9 de julho, estarão na Holanda para participarem de uma competição nacional por equipe, quando irão como convidadas. Na sequência, voltam ao Brasil para a preparação final, no Centro de Treinamento Time Brasil, no Rio de Janeiro (RJ), e em Curitiba (PR).
» Delegação brasileira
Masculino
Ginastas: Arthur Nory Mariano e Sérgio Sasaki
Técnicos: Cristiano Albino e Renato Araújo
Fisioterapeuta: Ilan Gedanken
Árbitro: Sandro Brasil Santos
Feminino
Ginastas: Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade
Técnicos: Alexandre Carvalho e Francisco Porath Neto
Chefe de equipe: Alexander Alexandrov
Coreógrafo: Eduardo Junqueira
Fisioterapeuta: Júlio César Mattos
Árbitra: Jaqueline Gonçalves
Fonte: CBG
Ascom - Ministério do Esporte
Inauguração da nova pista da Sogipa marca abertura do Brasileiro Caixa Sub-20
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- Publicado em Sexta, 10 Junho 2016 15:06
Paralimpíadas Escolares 2016 serão disputadas no CT Paralímpico, em São Paulo
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- Publicado em Sexta, 10 Junho 2016 14:42
A capital paulista receberá, de 21 a 26 de novembro, as Paralimpíadas Escolares 2016. Neste ano, a expectativa do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), organizador do evento, é que cerca de mil atletas de 12 a 17 anos disputem o maior evento paradesportivo escolar do mundo. Dez modalidades estão no programa: atletismo, bocha, futebol de 5, futebol de 7, goalball, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.
A grande novidade da edição será o local de disputa: o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro. A estrutura foi inaugurada recentemente e é capaz de receber até 15 modalidades. O CT, antes de receber as Escolares, ainda vai abrigar três edições do Circuito Loterias Caixa (o mais importante campeonato paralímpico de atletismo, natação e halterofilismo) e ainda será o local de aclimatação e reta final da preparação da delegação brasileira para os Jogos Rio 2016.
Para o vice-presidente do CPB, Ivaldo Brandão, o local de provas deixa ainda mais atrativa a competição. “As Paralimpíadas Escolares são nosso principal produto. Os atletas novos gostam de competir nela. Tenho certeza que ter a possibilidade de estar em um espaço de primeira linha vai deixar os jovens mais animados ainda. A questão de ser a primeira vez em um local que recebe todas as modalidades também é um atrativo. E quanto mais alunos se interessarem no esporte, maior é a chance de encontrarmos novos talentos dentro das modalidades”, resumiu Brandão.
As Paralimpíadas Escolares já revelaram grandes nomes do esporte paralímpico para o Brasil. Alan Fonteles, velocista campeão paralímpico em Londres 2012 e medalhista nos mundiais de atletismo de Lyon, em 2013, e Doha, em 2015, além de detentor dos recordes mundiais dos 100m e 200m da classe T43 (biamputados das pernas); Lorena Spoladore, saltadora campeã mundial em Lyon e medalha de prata em Doha; Esthefanny Rodrigues, nadadora medalhista no mundial de Glasgow, em 2015; e Leomon Moreno, artilheiro e campeão do mundial de goalball na Finlândia, em 2014, são exemplos de esportistas que mostraram as aptidões em uma edição das Paralimpíadas Escolares.
Na edição 2016, o CPB ainda vai convidar atletas juvenis do Japão, país que receberá os Jogos Paralímpicos de 2020. A expectativa é a troca de experiência com os atletas do país asiático, com o objetivo de fortalecer o esporte paralímpico de ambas as partes.
Ascom - Ministério do Esporte
Brasil e Alemanha se enfrentam em série de amistosos no basquete em cadeira de rodas
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- Publicado em Sexta, 10 Junho 2016 14:34
Em sua terceira fase preparatória de 2016 para os Jogos Paralímpicos do Rio, a seleção masculina de basquete em cadeira de rodas retorna ao Rio de Janeiro para uma série de quatro amistosos contra a Alemanha. Os jogos, abertos ao público, serão realizados nos dias 18, 20, 21 e 22, na Associação dos Deficientes Físicos de Niterói (Andef), em Niterói, onde a equipe nacional treina no período de 13 a 26 de junho.
Sob o comando do treinador Tiago Frank, a seleção vai encarar seis horas diárias de treino. Treze atletas participam desta fase de treinamento, que antecede uma competição importante para a equipe: o Campeonato Sul-Americano, classificatório para a Copa América 2017 de Basquete em Cadeira de Rodas. A seleção embarca no dia 26 de junho, para Cali, na Colômbia, onde será disputada a competição. Além da equipe anfitriã, o Brasil enfrentará as seleções da Argentina, Venezuela, Uruguai e Peru.
A seleção alemã é vista como uma das potências do basquete em cadeira de rodas europeu. A equipe conquistou a medalha de bronze no Campeonato Europeu 2015. A Alemanha integra o grupo do Brasil nos Jogos Paralímpicos, junto com Estados Unidos, Grã-Bretanha, Irã e Argélia. O outro grupo é composto por Espanha, Austrália, Canadá, Turquia, Holanda e Japão.
Em abril, a seleção masculina enfrentou uma série de amistosos contra o Canadá, atual campeão paralímpico. O Brasil venceu três dos quatros jogos contra a equipe canadense.
» Serviço - Amistosos de basquete em cadeira de rodas Brasil x Alemanha
Dias 18 (às 15h), 20 (às 18h), 21 (às 15h) e 22 (às 10h).
Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos – Andef. (Estrada Velha de Maricá, 4830, Rio do Ouro. Niterói-RJ)
Entrada franca
» Lista de convocados:
Dwan Gomes dos Santos (1.0) – Adfego/GO
Rodrigo Arão de Carvalho (1.0) – Magic Hands/SP
Amauri Alves Viana (1.5) – Magic Hands/SP
Paulo Roberto Dauinheimer (2.0) – Afadefi/SC
Paulo César dos Santos (2.0) – CAD/SJRP
Leandro Soares de Oliveira (2.5) – CAD/SP
Marcos Candido Sanches (3.0) – Gadecamp/SP
Erick Epaminondas da Silva (3.5) – CAD/SJRP
Gelson José da Silva Júnior (3.5) – Magic Hands/SP
Pedro Henrique Vieira (4.0) – Magic Wheels/SP
Leandro de Miranda (4.5) – Gadecamp/SP
Celestino Luciano Suurso (4.5) – CAD/SP
Edjunior José do Bonfim (4.5) – América Tigres/RN
» Comissão técnica:
Coordenadora técnica: Maria de Fátima Fernandes Barbosa
Técnico: Tiago José Frank
Auxiliar técnico: Matteo Feriani
Fisioterapeuta: Renata Lúcia de Azevedo Fonseca
Mecânico: Fernando Cláudio Sampaio
Apoio: José Eudes Victor Borges
Fonte: CPB, com informações da Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas (CBBC)
Ascom - Ministério do Esporte
CPB inicia trabalho com equipe multidisciplinar por meio do Plano Brasil Medalhas
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- Publicado em Sexta, 10 Junho 2016 14:26
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) intensificou nesta semana o trabalho com profissionais da área multidisciplinar. Este é mais um passo para afinar a reta final de preparação com vistas aos Jogos Paralímpicos Rio 2016, que ocorrerão entre os dias 7 e 18 de setembro.
As contratações envolvem profissionais da área médica, psicológica, preparação física e técnica, e foram viabilizadas por meio de um convênio firmado entre o CPB e o Ministério do Esporte. O acordo, que faz parte do Plano Brasil Medalha, prevê o aporte de R$ 4,5 milhões e será fundamental na obtenção das metas do país nos Jogos.
Vale ressaltar que o Comitê Paralímpico Brasileiro tem como objetivo ficar entre os cinco melhores no quadro de medalhas dos Jogos. A campanha representaria um salto em relação ao que foi feito quatro anos atrás, em Londres 2012, quando o país ficou com o sétimo lugar na classificação geral, com 43 medalhas.
O Plano Brasil Medalhas 2016, lançado em setembro de 2012, tem como objetivo colocar o Brasil entre os dez primeiros nos Jogos Olímpicos e entre os cinco primeiros nos Jogos Paralímpicos. Além disso, se destina a formar novas gerações de atletas das modalidades e estruturar centros de treinamentos que atendam desde as equipes principais do alto rendimento até as categorias de base.