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Websérie: equipe de Fortaleza explica como é um treino do basquete em cadeira de rodas

Em um show de manobras e arremessos, o basquete em cadeira de rodas atrai a atenção do torcedor do começo ao fim da partida. São cinco atletas em cada time que se enfrentam com o objetivo de acertar a bola na cesta adversária o maior número de vezes até que o tempo acabe.

O basquete em cadeira de rodas está no programa paralímpico desde a primeira edição do evento, em Roma 1960. A modalidade começou a ser praticada nos Estados Unidos por ex-soldados que haviam sido feridos da 2ª Guerra Mundial e chegou ao Brasil em 1958. Foi o primeiro esporte paralímpico a ser praticado em território brasileiro.

O jogador da seleção Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas, Anderson Carlos, comanda a equipe  feminina ADM Guerreiras Sobre Rodas, de Fortaleza (CE). A meta de Anderson é colaborar com o desenvolvimento da modalidade no Brasil e levar a ADM ao topo do ranking nacional. "Estou muito feliz em fazer parte desse time e vamos trabalhar bastante em busca dos nossos objetivos", diz o treinador.

A jogadora Rosemeire Rodrigues resume em uma simples frase o significado do esporte na vida dela: "O basquete me fez viver novamente".

Fonte: brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Brasil e Reino Unido discutem parceria no esporte escolar e na segurança dos Jogos Rio 2016

No segundo dia de sua visita a Londres, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, conversou nesta terça-feira (07.06) com autoridades britânicas sobre os preparativos dos Jogos Olímpicos e o intercâmbio entre Brasil e Reino Unido no esporte escolar. No início da manhã, Picciani se reuniu com o diretor nacional para o Programa de Patrocínio ao Atleta Talentoso (TASS, na sigla em inglês), Guy Taylor. Em seguida, encontrou-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros e da Commonwealth, Hugo Swire.
 
Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
Na conversa com Swire, o ministro do Esporte recebeu a confirmação do apoio do governo britânico nas operações de segurança e de inteligência durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. “Apresentei nosso planejamento de segurança, fruto da experiência que o Brasil tem na organização de grandes eventos. Ele destacou a troca de informações nessa área e o envio de policiais britânicos ao Rio de Janeiro para apoiar nosso trabalho”, afirmou Picciani.
 
A parceria comercial e cultural entre os dois países também foi ressaltada na conversa entre os dois ministros. Swire lembrou que o número de estudantes brasileiros no Reino Unido tem crescido nos últimos anos e defendeu a ampliação do intercâmbio.
 
Esporte escolar
O encontro com Guy Taylor tratou da continuidade do acordo de cooperação de esporte escolar entre o Brasil e o Reino Unido. Picciani mostrou-se muito animado com a parceria e defendeu que os esportes vão muito além de investimentos no alto rendimento. Para o ministro, é importante cuidar da base e pensar em uma política de esporte como fator de inclusão social, além de fonte de lazer para a juventude.
 
Picciani afirmou que sua gestão terá duas linhas de atuação: atuar fortemente na preparação de atletas de alta performance e cuidar da inclusão social, sobretudo após os Jogos Olímpicos. “Queremos que um dos legados das Olimpíadas e das Paralimpíadas seja o incentivo para uma prática maior de esportes. Por isso, essa parceria com o Reino Unido é importante e deve ser incentivada ainda mais.”
 
 Ministro Leonardo Picciani durante encontro com Guy Taylor Foto: Roberto Castro/ME Ministro Leonardo Picciani durante encontro com Guy Taylor Foto: Roberto Castro/ME
 
Guy Taylor ficou animado com a perspectiva de que a cooperação entre os dois países prossiga e seja ampliada. Ele disse que nos últimos 10 anos o Reino Unido apoiou 7 mil atletas estudantis, dos quais cerca de 100 conquistaram medalhas olímpicas ou paralímpicas. Mas o que mais importa, na visão dele, é que esses medalhistas depois atuam como técnicos e incentivadores da prática esportiva. “Estamos prontos para avançar na nossa parceria”, anunciou Taylor.
 
O acordo de cooperação entre Brasil e Reino Unido foi firmado em junho de 2011 com o objetivo de incentivar jovens atletas e promover o intercâmbio de experiências e informações. A iniciativa possibilitou a participação de estudantes brasileiros nos UK School Games (os Jogos Escolares do Reino Unido) e de estudantes ingleses nas Olimpíadas e Paralimpíadas Escolares no Brasil.
 
Nesses quatro anos, cerca de 80 atletas e técnicos brasileiros e outros 80 atletas e dirigentes britânicos participaram das atividades. Em 2012, os UK School Games contaram com a participação de 18 atletas brasileiros e cinco técnicos, nas modalidades de atletismo, judô e natação. Desses, 15 conquistaram medalhas, inclusive no paradesporto. Ao todo, foram 19 medalhas (oito de ouro, quatro de prata e sete de bronze).
 
Chico de Gois e Paulo Rossi, de Londres
Ascom - Ministério do Esporte

Nova casa do handebol, Centro de Desenvolvimento é inaugurado em São Bernardo do Campo (SP)

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

Um sonho realizado e um passo importante para o futuro do esporte. Estas foram algumas das frases utilizadas por dirigentes e jogadores do handebol brasileiro para descrever a inauguração do Centro Nacional de Desenvolvimento do Handebol, realizada nesta terça-feira (07.06), em São Bernardo do Campo (SP). A instalação foi entregue oficialmente e passa a ser a casa da modalidade no país, além de integrar a Rede Nacional de Treinamento do Ministério do Esporte.

“É um marco, um fato histórico para a modalidade e para o Ministério do Esporte, que junto com o handebol sonhou com este momento”, destacou Guilherme Raso, diretor de alto rendimento do ME e ex-atleta da seleção brasileira de handebol. “A gente espera que essa parceria seja um reinício do handebol, um novo ciclo de preparação, onde a modalidade vai ter autonomia, vai poder desenvolver os trabalhos, os sonhos e os projetos que almeja para continuar evoluindo.”

A estrutura foi erguida em uma área de 4,5 mil m² e conta com duas quadras cobertas, vestiários, restaurante, refeitório, academia, sala de fisioterapia, escritórios e alojamento para 132 pessoas. Além de servir de local de treinamento para as seleções brasileiras, o local será a nova sede da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb).

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

Segundo o presidente da entidade, Manoel Luiz de Oliveira, a inauguração do centro representa a realização de um sonho para a modalidade. “Hoje é um dia muito especial. Estamos em família e estamos em casa”, comemorou o dirigente. “Há pouco tempo o Brasil era um mero figurante nas Américas. Hoje somos o número um do continente em qualquer item que você for avaliar. Agora, com esse equipamento, com certeza mais resultados virão para se juntar ao título mundial”, afirmou Oliveira, referindo-se à conquista da seleção feminina em 2013.

A cerimônia de entrega do centro contou com a presença de diversas figuras do passado da modalidade, mas também reuniu a seleção brasileira masculina, que vai disputar os Jogos Olímpicos Rio 2016 dentro de dois meses. Os jogadores puderam conhecer a nova estrutura e também ressaltaram a importância do espaço para o desenvolvimento do esporte.

“Vai ser um passo gigantesco para o handebol brasileiro”, projetou Zeba, capitão da equipe. “Ter essa integração e não precisar ficar se deslocando é fundamental. Já viajamos para a Europa e passamos por vários centros assim. Sabemos que pode fazer muita diferença. Só tende a fazer o handebol crescer.”

Técnico da equipe masculina do Brasil, o espanhol Jordi Ribera ressaltou a importância da estrutura não só para o ciclio olímpico atual, mas para as próximas gerações. “As Olimpíadas não são um ponto final. Agora teremos um lugar para treinar e fazer todas as nossas atividades, como palestras para técnicos e árbitros. Vai ser algo que vai significar um importante passo à frente”, comentou.

Rede Nacional de Treinamento de Handebol - São Bernardo do Campo SPRede Nacional de Treinamento de Handebol - São Bernardo do Campo SP

Investimento
A construção do Centro de Desenvolvimento do Handebol recebeu investimentos de R$ 14,5 milhões, sendo R$ 12 milhões do governo federal e outros R$ 2,5 milhões da prefeitura de São Bernardo do Campo. O complexo leva o nome do falecido professor José Maria Passos, representado na cerimônia por sua esposa, Isabel de Sousa Passos, e passa a integrar a Rede Nacional de Treinamento. A instalação fica ao lado da Arena Caixa de Atletismo e do Centro Nacional de Ginástica Artística, que também integram a Rede Nacional.

Além de atender às seleções brasileiras – segundo o presidente da CBHb, as equipes feminina e masculina do Brasil devem treinar no local antes dos Jogos Olímpicos –, o centro também será utilizado para desenvolver projetos de iniciação ao esporte com crianças de São Bernardo.

“Aqui ao lado temos uma escola com cinco mil alunos. Nosso compromisso com a cidade é fazer com que o equipamento funcione tanto no alto rendimento quanto na formação do cidadão. A cidade vai ser uma parceira. É um compromisso para ter o melhor desenvolvimento possível”, disse Manoel Luiz Oliveira.

Entre 2010 e 2013, o Ministério do Esporte firmou oito convênios com a CBHb no valor de R$ 15 milhões. Além disso, o ME destinou outros R$ 6 milhões para a realização do Campeonato Mundial em São Paulo, em 2011. Em 2015, a pasta injetou um aditivo de R$ 4,3 milhões para ajudar na preparação das seleções brasileiras para o Rio 2016.

No programa Bolsa Atleta, somente no ano passado 323 atletas brasileiros do handebol foram contemplados, somando um investimento de R$ 4,5 milhões. Ainda entre 2010 e 2015, o esporte arrecadou outros R$ 16,8 milhões por meio da Lei Agnelo/Piva. Em 2016, a previsão é de que mais R$ 4,3 milhões sejam arrecadados.

Vagner Vargas, de São Bernardo do Campo (SP) – Brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Chama olímpica celebra a liberdade, a resistência e a força da mulher nordestina

 
Pioneira na libertação dos escravos, famosa pela expulsão do bando de Lampião e revolucionária com os direitos das mulheres. A cidade de Mossoró contou a sua história durante o revezamento da tocha nesta segunda-feira (6.06). Enquanto a tocha abrilhantava a Terra da Liberdade, onde percorreu 12 quilômetros, a memória dos mossoroenses era contada no palco da celebração na Estação das Artes, no centro da cidade.
 
Uma multidão foi às ruas receber o símbolo olímpico. Com ponto facultativo decretado na cidade, nem mesmo a chuva que caiu várias vezes durante o dia desanimou os moradores. Cinquenta e nove condutores, quase todos potiguares, conduziram a tocha. Uma das figuras mais ilustres foi o poeta e cordelista Antônio Francisco. Nascido em 1949, ele lembra desde cedo ouvir sobre todas as histórias que orgulham os mossoroenses.
 
"Já nasci ouvindo falar da expulsão de Lampião, sobre Celina Guimarães, que foi a primeira mulher a votar no Brasil. Aprendi a ler com palmatória, mas lembro que ela dizia que isso não educava, adestrava. Tenho orgulho disso ter sido dito por uma mulher de Mossoró", conta Francisco. Desde menino, o poeta adorava jornais e cinema e lembra de matérias sobre o abolicionismo. "Mossoró concluiu a libertação dos escravos cinco anos antes que o restante do país com a Lei Áurea (1888)", recorda. Como agradecimento de carregar a tocha, o poeta fez até versos (veja no vídeo).
 
Especialista em provas de velocidade, Alice Melo (D) se inspira na força de grandes mulheres de Mossoró: As mulheres guerreiras nos fazem acreditar que a gente também pode lutar e ganhar. Foto: brasil2016.gov.brEspecialista em provas de velocidade, Alice Melo (D) se inspira na força de grandes mulheres de Mossoró: As mulheres guerreiras nos fazem acreditar que a gente também pode lutar e ganhar. Foto: brasil2016.gov.br
 
Mossoró, que está no meio do caminho entre Natal e Fortaleza, também fica entre o semi-árido e o mar. Com 164 anos, a cidade sempre foi pioneira do seu tempo e reduto cultural. A Associação Cidade Viva encenou no palco celebração a peça Quatro Atos, que conta os célebres feitos dos mossoroenses. Para o diretor Wilson Leite, Mossoró sempre esteve à frente. "A cidade respira cultura, tem a política na veia e a força do cidadão que se orgulha da sua história e dos seus feitos", acredita. Todos os atores da peça se formaram gratuitamente pela Associação.
 
Revezamento
As ruas enfeitadas com bandeirinhas e balões de São João eram a decoração principal do início do revezamento. O ponto de largada foi no bairro Alto de São Manoel nas mãos do ex-jogador de futebol Cícero Ramalho. A tocha passou por outros pontos importantes da cidade, como a Igreja Matriz, o Museu Municipal Lauro da Escóssia, o Ginásio Municipal Ciarlini, o Memorial de Resistência e o Teatro Municipal.
 
Guaraci fez uma escultura em homenagem a Celina Guimarães, símbolo da luta por direitos das mulheres. Foto: brasil2016.gov.brGuaraci fez uma escultura em homenagem a Celina Guimarães, símbolo da luta por direitos das mulheres. Foto: brasil2016.gov.br
 
A celebração ocorreu na Estação das Artes Elizeu Ventania, com o acendimento da pira e o show do potiguar Dorgival Dantas. Além disso, foi inaugurada a obra de arte "A Chama – Celina Guimarães" do artista plástico Guaraci Gabriel – homenagem ao poder feminino. "A chama olímpica traz uma mensagem de paz e confraternização. Me inspirei na força da mulher para passar essa ideia". A obra de 12 hastes representa as sacerdotisas que conduziam o fogo na antiguidade. No centro delas está Celina, primeira mulher a votar no Brasil, em 1943.
 
A obra feita exclusivamente para a festa tem nove metros de altura e cerca de 2 toneladas e segue o estilo do artista. "Entrei para o Guinness Book com uma escultura que tem 24 metros e 50 toneladas, toda de material reciclado. Ainda sou o recordista", diz. Natural de São Pedro do Potengi, a 276km de Mossoró, Guaraci usou as artes para superar o medo que tinha "da cidade grande". "Tive o primeiro contato com a civilização aos 17 anos e tudo me assustava. Tive a ideia de trabalhar com sucata industrial e vi que seria a melhor forma de enfrentar meu medo", revela.
 
Inspiração
Celina Guimarães não é lembrada apenas pela escultura na Estação das Artes. Um dos grandes orgulhos dos mossoroenses, a pioneira se une na história com as mulheres que fizeram um motim no quartel e delegacias da cidade contra o alistamento obrigatório de maridos e filhos na Guerra do Paraguai, em 1875, e ainda inspiram as novas gerações, como a atleta Alice Melo, uma das condutoras da tocha em Mossoró. "Nossa cidade tem a característica de vencer batalhas. Tenho isso no sangue".
 
Para a bolsista do Ministério do Esporte, a força feminina se funde à mensagem da tocha. "O ditado que fala que a mulher nordestina é arretada é verdade. Assim como a tocha, as mulheres guerreiras nos fazem acreditar que a gente também pode lutar e ganhar", conclui a especialista em provas de velocidade que treina no Centro de Excelência em Americana (SP).
 
Rota
O Ceará recebe a chama olímpica nesta terça-feira (7.06), que entra no estado pela cidade de Aracati, segue para Aquiraz e termina o dia na capital Fortaleza. Ao todo, serão 470 condutores em todo o estado e cerca de 800 quilômetros, com os deslocamentos.
 
Lilian Amaral e Lorena Castro, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 
 
 
 
 
 

Brasil é campeão da Eurocopa Escolar de futebol na França

É do Brasil, com direito a dobradinha, o título de campeão da primeira edição da Eurocopa Escolar de Futebol 2016, disputada na França. A final do torneio na cidade de Lille e Lens, neste domingo (05/06), foi de fortes emoções para as duas equipes brasileiras que, mesmo com o frio de seis graus, mostraram determinação e talento. Os alunos da Escola Pedro Maciel, de Chapecó, Santa Catarina, venceram os alunos franceses por 3 a 0 no masculino. No feminino, foi a vez das meninas do Colégio Certo, de Taguatinga, Distrito Federal, vencer a Alemanha por 3 a 0. 
 
Foto: Divulgação/CBDEFoto: Divulgação/CBDE
 
O Brasil terminou o torneio invicto, motivo pelo qual desde o início do torneio já era apontado como favorito ao título, nos dois naipes. Satisfeito com a conquista do desporto escolar brasileiro, o presidente da Federação Internacional do Desporto Escolar (ISF), Laurent Petrynka, disse que o resultado da partida foi espelho do que as meninas fizeram dentro de campo. “O título é importante, porém o que fica são as experiências vividas que deverão ser levadas para toda a vida”, declarou.
 
A primeira edição da Eurocopa Escolar começou com a disputa no feminino, que encerrou o primeiro tempo com o placar de um a zero contra as francesas. Apesar de o ritmo de jogo apertar no segundo tempo e a equipe francesa correndo atrás do prejuízo com vários lances a gol, prevaleceu a proeza brasileira que não deu folga e emplacou mais um chute certeiro a gol garantindo dois a zero contra as anfitriãs. 
 
A equipe do professor Marcos Carvalho, antes de chegar à final da competição, empatou com a Alemanha na primeira rodada por um a um. Em seguida venceu a França por três a um e na semifinal derrotou o time escolar de Martinica por quatro a zero. As jogadoras Nycole Raysla e Laíssa “Novinha” são as autoras dos gols.
 
Foto: Divulgação/CBDEFoto: Divulgação/CBDE
 
No masculino, depois de vencer a Itália por dois a um, os donos da casa conseguiram a cobiçada classificação. A França entrou com uma formação ofensiva e o Brasil explorou os erros dos franceses e não deu chances para o ataque adversário. Com dois gols do atacante Clauci Ramos e um do centroavante Eduardo Dias, a equipe do professor Viriato Resende, venceu a partida por três a zero, conquistando o título da Golden League. 
 
O título justifica o prestígio do desporto escolar brasileiro.  Assim como ocorreu no Mundial de Futsal, em abril deste ano, na Croácia, o Brasil novamente é campeão tanto no feminino, quanto no masculino. “São conquistas que nos enchem de orgulho e alegria. Nós continuaremos trabalhando com o objetivo de fomentar o esporte oportunizando que os jovens, através dele, possam se tornar homens e mulheres de bem”, declarou o presidente da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), Antônio Hora Filho.
 
Fonte: CBDE
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Movida por “raça, Maria!”, caçula do nado sincronizado vai ao Rio 2016 representar terceira geração de atleta

 
Quando a equipe brasileira de nado sincronizado se posiciona na borda da piscina para começar a apresentação, logo o grito “raça, Maria!” ecoa. O estímulo que acompanhou as apresentações da seleção durante as competições antes das Olimpíadas do Rio de Janeiro é direcionado a Maria Clara Coutinho, 17 anos, caçula do grupo. 
 
O grito surgiu com a mãe da atleta. O amor pelo mesmo esporte une três gerações da família da jovem Maria Clara. Tudo começou com a avó, Ana Maria Lobo, veterana da modalidade e uma das pioneiras no país. Em seguida, foi a vez da mãe Cristina Lobo, que representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992. Agora, Maria terá a oportunidade de mostrar a sua raça e escrever o nome da família mais uma vez na história do esporte olímpico nacional durante a estreia olímpica no Rio 2016. 
 
Foto: Divulgação/COBFoto: Divulgação/COB
 
 
O esporte que combina ginástica e balé dentro d’água é a paixão de Maria Clara desde os 9 anos. A piscina sempre esteve presente nas brincadeiras de infância. Na adolescência, o hobby se transformou no compromisso que moveu a atleta, que recebe o apoio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, a realizar o sonho olímpico. 
 
O nado sincronizado é um esporte técnico, que exige o máximo do lado psicológico das atletas. São 8 horas diárias de treinamento, de segunda a sábado, divididas entre dentro e fora d’água. Três vezes por semana as atletas contam com exercícios e musculação. 
 
Foto: Satiro Sodré/CBDAFoto: Satiro Sodré/CBDA
 
Faz dois anos que a jovem encara a rotina da seleção principal. Mesmo com a dedicação dos últimos anos, ver o nome na lista de convocada surpreendeu a atleta. “Foi muito emocionante saber que eu estava dentro da equipe que vai disputar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Até porque eu estava concorrendo à vaga e não tinha certeza se eu iria ficar”, contou.
 
Maria Clara enfrenta diariamente os dilemas de todos os adolescentes. No caminho até a vaga olímpica, a jovem enfrentou uma maratona para conciliar estudo, família, amigos e treino. “Eu sempre estudei de manhã no colégio. Às vezes a minha avó levava a minha marmita para a escola, pois eu saía do treino direto e chegava no terceiro tempo de aula. No terceiro ano eu tive que mudar para a noite, porque eu estava chegando muito atrasada na escola”, recordou.
 
Confira a entrevista com a estreante olímpica:  
 
Conte como você entrou no esporte. 
Comecei no nado sincronizado bem novinha, com 9 anos. Fui para a seleção juvenil cedo também; com 12 anos eu já tinha participado do meu primeiro Sul-Americano. A minha história na seleção começou aí.      
 
Foto: Satiro Sodré/CBDAFoto: Satiro Sodré/CBDA
 
Como é ser a caçula da seleção?
As meninas me tratam de igual para igual. Dentro da piscina a gente se iguala. Mas a Lara, por exemplo, que tem experiência e já disputou uma Olimpíada, dá bastantes dicas emocionais. Elas me passam confiança, porque elas são bem mais velhas e me ajudam a superar o nervosismo. 
 
Se você não tiver um psicológico bom, você não consegue mostrar a sua técnica. 
 
O que podemos esperar da equipe nacional de nado sincronizado nas Olimpíadas?
Nós temos duas coreografias. Na equipe técnica o tema será motoqueiro. Um tema internacional que todo mundo vai entender, com uma música bem animada, com um rock bem legal. Na equipe livre vamos apresentar o carnaval, que vai levar muito a figura do Rio de Janeiro e a coisa carnavalesca do Brasil. Acho que a torcida vai se identificar bastante.”
 
Fale um pouco sobre a sua rotina. 
Eu sempre dormi cedo porque treino muito no dia seguinte. Mas valeu tudo muito a pena. E os amigos ficavam para o fim de semana e para fazer coisas bem tranquilas, porque atleta vive sempre cansado.
 
“Não posso, tenho treino” é a resposta que dou aos meus amigos quando eles chamam para sair. Todo mundo me chamava para sair, mas os meus amigos sempre me ajudaram bastante. Todo mundo entendeu isso, principalmente na escola, quando anotavam matéria para mim, o que me ajudava quanto eu não estava presente na aula. 
 
Foto: Satiro Sodré/CBDAFoto: Satiro Sodré/CBDA
 
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Agenda do ministro Leonardo Picciani nesta terça-feira em Londres

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, vai encontrar-se nesta terça-feira (07.06), em Londres, com o diretor nacional do Talented Athlete Scholarship Scheme (Tass), Guy Taylor, entidade que desde 2012 faz parceria com o Ministério do Esporte para intercâmbio de atletas estudantis. O ministro também conversa com o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Commonwealth, Hugo Swire. Às 14h, haverá entrevista coletiva na Embaixada do Brasil.
 
Serviço:
 
Terça-feira (07.06) – Londres
10h – Encontro com o diretor nacional do Talented Athlete Scholarship Scheme (Tass), Guy Taylor
11h – Reunião com o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Commonwealth, Hugo Swire
14h – Entrevista coletiva na Embaixada do Brasil em Londres
 
Ascom - Ministério do Esporte
 

Seleção masculina de rúgbi encara último torneio antes dos Jogos Rio 2016

A menos de dois meses para os Jogos Rio 2016, a seleção brasileira masculina de rúgbi sevens segue a sua rotina intensa de treinos e competições. Nos próximos dias 10 e 11 de jungo, os "Tupis" encaram o último desafio antes do megaevento esportivo, o Roma Sevens, na Itália.

Foto: Brasil  Rugby Foto: Brasil Rugby

A competição europeia reunirá 16 times, entre países e também equipes combinadas. Além de Brasil, estarão presentes França, África do Sul, Quênia, Itália, Chile, Tunísia, Lituânia, Geórgia, Fiamme Oro (agremiação de Roma), Clandestinos, Artech Side Step, 7 Sirs, Seventise, 3/4s DM e Kings of Rome.

“Em Roma, vai ser a última oportunidade competitiva de ajustar a equipe antes dos Jogos Olímpicos. É uma chance nobre de nós acertamos os detalhes técnicos e táticos de olho no Rio. Sabemos que uma das principais maneiras de diminuirmos a diferença para as grandes nações é termos um grupo forte, unido. Temos trabalhado forte há algum tempo”, afirma Moisés.

Os "Tupis" participam pela terceira vez consecutiva da competição. O técnico Andres Romagnoli não tem à disposição Lucas Muller, Lucas Duque e Juliano Fiori, que estão em fase de recuperação. A equipe embarcou para a Itália no último sábado (04.06) e, em solo europeu, o comandante trabalha os ajustes finais visando ao Roma Sevens.

“As expectativas são boas. Nas últimas duas edições, nós chegamos às semifinais. Neste ano, teremos seleções muito fortes, como França, Chile, África do Sul, Lituânia e Tunísia. Vamos com expectativa de acertar o time e fazer bons jogos”, completa Moisés.

Convocação: André Nascimento (SPAC); Arthur Bergo (SPAC); Daniel Sancery (São José); Felipe Claro Sant’Ana (SPAC); Felipe Sancery (São José); Gustavo Albuquerque (Curitiba); Laurent Bourda (Bandeirantes Saracens); Martin Schaefer (SPAC); Mateus Estrela (Niterói); Matheus Cruz (Jacareí); Moisés Duque (São José) e Stefano Giantorno (*em transição). Técnico: Andres Romagnoli.

Fonte: Confederação Brasileira de Rugby

Ascom - Ministério do Esporte

Websérie: Parque Poliesportivo da UFRN tem portas abertas a atletas de todo o estado

A parceria entre o Ministério do Esporte e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) resultou em um dos mais importantes legados dos Jogos Olímpicos do Rio 2016 para o estado: o Parque Poliesportivo da universidade.

O complexo, que integra a Rede Nacional de Treinamento, conta com uma pista sintética de atletismo de 400m com oito raias, duas pistas para lançamento de dardos, uma pista para salto com vara, duas pistas para salto em distância, uma pista de aquecimento com quatro raias, área para lançamento de peso, martelo e disco e fosso para corrida com obstáculo, além de sistema de iluminação especial que permite atividades noturnas.

Apesar de toda a infraestrutura estar dentro da instituição de ensino, a utilização é voltada para a população em geral. "Essa instalação não é exclusiva da UFRN. Ela está na universidade, mas é para uso da comunidade de todo o estado do Rio Grande do Norte", explica o coordenador do atletismo, professor Jose Figueiredo.

O saltador, Joabson Kelly, e o velocista Diego Cavalcanti, fizeram um tour para apresentar a estrutura e conversar com outros jovens atletas sobre a iniciação no atletismo. "Depois que eu comecei a fazer parte do projeto, posso estar com a dor que for que estou aqui todos os dias para fazer as aulas", diz o aluno Tallyson Felipe.



Fonte: brasil2016.gov.br

Ascom - MInistério do Esporte

Centro de Treinamento Paralímpico recebe delegação do atletismo pela primeira vez

Centro de Treinamento foi utilizado pela primeira vez pela seleção de atletismo nesta segunda-feira (06.06). (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)Centro de Treinamento foi utilizado pela primeira vez pela seleção de atletismo nesta segunda-feira (06.06). (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)

Duas semanas após a inauguração oficial, o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, recebeu a seleção brasileira de atletismo pela primeira vez. Depois dos primeiros metros corridos e dos primeiros arremessos e lançamentos feitos na nova casa do esporte paralímpico nesta segunda-feira (06.06), os atletas aprovaram a estrutura e comemoraram a oportunidade de treinar no local antes dos Jogos Rio 2016.

“Você já começa a ver o legado antes do Rio 2016. Os Jogos não começam este ano, a preparação vem de muito antes. A minha desde 2013, quando entrei no esporte paralímpico e vi que tinha chances de estar no Rio. São três anos para correr 12 segundos. Agora, a gente tem esse centro, que vai nos preparar muito bem e está dando um gás enorme. É uma pista muito boa, tão rápida quanto a do Rio”, comparou a velocista Verônica Hipólito, de 20 anos, uma das esperanças de medalha do país em setembro.

Velocistas: Verônica Hipólito e Silvânia Oliveira elogiaram a estrutura do local e destacaram ânimo renovado para o Rio 2016. (Fotos: Daniel Zappe/MPIX/CPB)Velocistas: Verônica Hipólito e Silvânia Oliveira elogiaram a estrutura do local e destacaram ânimo renovado para o Rio 2016. (Fotos: Daniel Zappe/MPIX/CPB)

“Este momento é emblemático. Marca o início de uma nova era para o esporte paralímpico do Brasil. O centro traz uma estrutura que o movimento paralímpico sonhava ter, mas via como muito difícil. Hoje os atletas vivenciam essa realidade, onde o local de treinamento deles é similar ao local em que eles vão competir nos Jogos. Isso é fundamental tanto no aspecto técnico quanto no de motivação”, comentou Mizael Conrado, vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Além da qualidade do equipamento – a pista recebeu a certificação classe 1 da Associação das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF, em inglês) –, atletas e técnicos celebraram o ânimo que o local traz na reta final da preparação para o Rio 2016.

“Foi um treino alegre e gratificante. Ter toda essa estrutura para a gente é maravilhoso. Dá uma sensação de vitória, uma motivação a mais, porque a hora está chegando”, disse Shirlene Coelho, medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012 no lançamento de dardo. “O centro vai nos ajudar muito. Toda essa galera que está treinando aqui vai trazer muitas e muitas medalhas”, apostou.

“É bem emocionante. É uma pista muito boa, tem os melhores equipamentos. Não tem nada igual você estar dentro de casa, no seu local de treinamento, com a sua pista sendo uma das melhores. Isso motiva qualquer atleta. É o sonho de todos estar aqui. Agora é só colher os resultados do trabalho”, disse Silvânia Oliveira, eleita a melhor atleta paralímpica de 2015 pelo CPB.

Fase de encantamento
Para o coordenador técnico do atletismo paralímpico, Ciro Winckler, o momento é de aproveitar. “Os atletas estão na fase do encantamento. Tudo é lindo e maravilhoso. Daqui a pouco vai deixar de ser bonito para ser o lugar em que eles vão sofrer para melhorar a performance”, brincou.

A inauguração do Centro representa a oportunidade de dar um novo passo no cenário mundial na opinião de Winckler. Segundo ele, contar com uma estrutura como essa é fundamental para alcançar os melhores do mundo.

“Hoje é o ponto de diferença. A gente quer superar os países que estão na nossa frente e todos têm um centro de treinamento. Éramos os únicos no top 10 que não tínhamos um. Vamos poder entrar nesse cenário de disputa com todas as ferramentas para que nossos atletas estejam de igual para igual”, projetou.

Meta para o Rio 2016
Nos Jogos Paralímpicos, o Brasil espera conseguir entre 10 e 14 medalhas de ouro somente no atletismo. O objetivo é ficar entre os quatro primeiros no quadro de medalhas da modalidade. Uma tarefa possível, de acordo com Winckler, mas que não será fácil, dada a alta competitividade de outros países no atletismo.

Atletas de campo, como a campeã olímpica Shirlene Coelho, também testaram as instalações do CT. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)Atletas de campo, como a campeã olímpica Shirlene Coelho, também testaram as instalações do CT. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)

Hoje, o Brasil fica atrás de Rússia e China, as maiores potências do atletismo paralímpico, e terá uma briga intensa para alcançar a meta estabelecida. “Estamos brigando com Estados Unidos, Inglaterra, Polônia, que está crescendo, e Ucrânia. Podemos ficar tanto em 3º quanto em 7º, pois a briga será medalha a medalha com esses países”, disse Winckler.

O grande trunfo do atletismo paralímpico do Brasil para chegar lá é a aposta na diversidade. Atualmente, o país não conta apenas com os nomes mais conhecidos e famosos para subir ao pódio, mas com uma equipe forte em que todos os classificados chegarão ao Rio com chances de conquistar medalhas.

“A meta sempre foi essa. A gente tinha Lucas (Prado) e Terezinha (Guilhermina) e só eles ganhando. Estamos aumentando o número de atletas. Agora já somos dependentes do grupo”, destacou o coordenador técnico.

Gestão e estrutura
Construído em um terreno de cerca de 140 mil m², o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro será gerido pelo CPB pelo menos nos próximos 12 meses. Segundo Mizael Conrado, vice-presidente do comitê, um termo de permissão de uso foi assinado em 24 de maio. “Além disso, temos o compromisso do governo de São Paulo de que, ao longo desses 12 meses, vamos construir um instrumento jurídico de modo a permitir que o comitê possa ficar por um longo período e estruturar seus programas de esporte aqui.”

ista foi aprovada e elogiada pelos ateltas da seleção brasileira. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)ista foi aprovada e elogiada pelos ateltas da seleção brasileira. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)

As obras foram iniciadas em dezembro de 2013 e receberam investimento de R$ 281,7 milhões. Além disso, outros R$ 24 milhões foram destinados à equipagem do local. Do total de recursos, R$ 187 milhões foram financiados pelo governo federal, enquanto outros R$ 118 milhões vieram do governo de São Paulo.

Pioneiro no Brasil, o Centro de Treinamento tem 95 mil m² de área construída, e tem capacidade para receber até 15 modalidades paralímpicas: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, rugby em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, triatlo e vôlei sentado.

Além dos espaços e da estrutura específicas para os treinos das modalidades, o local conta ainda com áreas para o desenvolvimento das ciências do esporte, como medicina, fisioterapia, psicologia, fisiologia, biomecânica, nutrição e metodologia do treinamento, entre outras.

Antes do início dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o Centro de Treinamento será utilizado para competições e para a preparação final da delegação brasileira para os Jogos. Entre os dias 25 e 26 de junho, o local receberá a primeira etapa nacional do Circuito Loterias Caixa. Em 2017, será a vez de sediar os Jogos Parapan-Americanos de Jovens, em março.

Vagner Vargas, de São Paulo – Brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

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