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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Em Cuba, Robson Conceição vence o 45º Torneio Giraldo Cordova Cardin de Boxe

A dois meses dos Jogos Olímpicos Rio 2016 o baiano Robson Conceição conquistou, nesta quinta-feira (02.06), em Cuba, um resultado que lhe dá ainda mais ânimo para tentar uma medalha nas Olimpíadas no Brasil em agosto. Ele venceu com facilidade o cubano Armando Martinez e sagrou-se campeão na categoria leve (60kg) do 45º Torneio Giraldo Cordova Cardin. A luta terminou em 3 x 0 para Robson, que retornará para o Brasil com a medalha de Ouro.

Nas outras duas finais com participação brasileira, Pedro Lima (75kg) enfrentou o atleta da casa Orley Iglesias, mas o cubano levou a melhor e venceu Pedro por 3 x 0. Já Michel Borges, que também encarou um cubano na final da categoria meio-pesado (81kg), perdeu para Emanuel Reyes em um combate que levantou o público local, disputado golpe a golpe. Reyes venceu por decisão dividida: 2 x 1.

Robson Conceição, no pódio do 45º Torneio Giraldo Cordova Cardin. (Foto: Divulgação)Robson Conceição, no pódio do 45º Torneio Giraldo Cordova Cardin. (Foto: Divulgação)

Saldo positivo
Dos nove atletas brasileiros que viajaram para Cuba, seis retornarão para o Brasil com medalhas. Além do Ouro de Robson Conceição, o país faturou duas medalhas de prata, com Michel Borges e Pedro Lima; e três medalhas de bronze, com Roberto Custódio (69kg), Juan Nogueira (91kg) e Robenilson de Jesus (56kg).

Boxeadores de mais de 15 países estiveram em Cuba competindo no 45º Torneio Giraldo Cordova Cardin, que foi preparatório para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Fonte: Confederação Brasileira de Boxe

Ascom - Ministério do Esporte

Chama olímpica dá início às festas juninas no maior São João do mundo

Todo mês de junho, Campina Grande, na Paraíba, se enfeita para o mesmo ritual. As bandeirolas coloridas penduradas nos postes da cidade são o prenúncio da temporada de arraial, fogueira, canjica, quentão, casamento na roça e quadrilhas juninas dançando ao ritmo do forró, onipresente na região. Este ano, no entanto, o Maior São João do Mundo, ciclo festivo que começa nesta sexta (03.06) e arrasta multidões para a região, teve participação especial. Esquentando as sanfonas, triângulos e zabumbas, a chama olímpica passou pela cidade paraibana, nesta quinta-feira (02.06), e entrou na contradança.

A chegada do fogo olímpico causou rebuliço não só na própria Campina Grande, mas em toda a região. Às margens do Açude Velho, um grupo de crianças e adolescentes, trajando camiseta e carregando uma bandeira de sua cidade natal, percorria as atrações locais, enquanto esperava pelo horário do revezamento. Eram jovens estudantes da pequena Camalaú, cidade paraibana com cerca de sete mil habitantes, localizada a cerca de 160 quilômetros de Campina Grande. "Os 400 alunos da escola fizeram uma redação e os autores das 16 melhores vieram ver a tocha", esclareceu o estudante Luiz Manoel Magalhães, de 12 anos. "A organização do evento pediu aos secretários municipais para mobilizar os alunos do interior do estado", explicou o secretário de Esporte e Educação de Camalaú, Pedro Mineiro, que aproveitou para mostrar aos alunos alguns pontos históricos e turísticos da cidade.

Patrick Dorneles luta pela implantação de uma unidade da Rede Sarah de hospitais na Paraíba. (Foto: Ivo Lima/ ME)Patrick Dorneles luta pela implantação de uma unidade da Rede Sarah de hospitais na Paraíba. (Foto: Ivo Lima/ ME)

No Açude Velho, o trecho que mais chamou atenção foi o protagonizado pelo estudante Patrick Dorneles, de 19 anos. Portador de mucopolissacaridose, doença degenerativa rara que se caracteriza pela falta de uma enzima que quebra a glicose do sangue, ele não tem os movimentos das pernas, se locomove em uma cadeira especial e luta para levar uma unidade do Hospital Sarah para o estado. "Cerca de 27,7% da população da Paraíba tem algum tipo de deficiência. Sem contar que a unidade também atenderia os estados vizinhos", afirmou. Patrick fez seu percurso em uma lancha, sobre as águas do açude. "Cada condutor percorre cerca de 200 metros com a tocha, mas meu privilégio é maior: fico com ela por dois quilômetros".

Ednalva Laureano. (Foto: Ivo Lima/ME)Ednalva Laureano. (Foto: Ivo Lima/ME)Já Ednalva Laureano, a Pretinha, não escondia de ninguém a vibração e o alto astral de estar ali pronta a receber a chama de Patrick. Maior fundista e maratonista da Paraíba, Pretinha parou de correr profissionalmente em 2013, depois de conquistar títulos nacionais e internacionais. "Assim como o forró, a animação é uma característica do paraibano e mesmo aquele que não tem o gingado da dança é bem disposto para se agitar", comentava, sorridente.

Na praça Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga, também às margens do Açude Velho, quadrilheiros ornamentados e dezenas de sanfoneiros entoaram o forró quando a chama chegou. Quem a levaria até o último ponto de condução - o monumento em homenagem aos 150 anos da cidade - seria o ex-atleta e medalhista campinense, Assis Paulo.

Em outro ponto da cidade, o chef de cozinha Beto Urtiga, de 43 anos, se concentrava para cruzar uma avenida como portador do fogo sagrado. Ex-sedentário, ele já chegou a pesar 130 quilos e se encaixava no estereótipo do chef: inativo, com muitos quilos acima do recomendado. Mas descobriu a ultramaratona, entrou em forma e virou "o chef que corre". Antes de dar sequência ao trajeto, ele dava sua receita de sucesso como condutor: "O tempero é emoção, coração, vida e saúde, mistura tudo isso e bota em uma panela!", brincava.

A mesma receita de alegria e espontaneidade foi seguida pelo empresário e servidor público Antônio Marcos Cavalcante, de 49 anos. Nascido e criado na zona rural de Guarabira, ele viveu uma infância de dificuldades. Conseguiu, porém, estudar, passar em concurso e mudar o próprio roteiro. Plantado em um ponto do percurso, ele causou alvoroço com o acessório que decidiu usar: um chapéu de couro. "Ele representa o calor, o sol forte, o sertão e os vaqueiros do Nordeste", dizia, orgulhoso.

Assis Paulo protagonizou a passagem da chama pela praça Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga. (Foto: Ivo Lima/ME)Assis Paulo protagonizou a passagem da chama pela praça Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga. (Foto: Ivo Lima/ME)

Ídolo local
Forrozeiro ilustre da nova geração da Paraíba, Luan Estilizado é uma das principais atrações das festas juninas que tomarão conta de Campina Grande a partir desta sexta-feira (03.06). Ele foi responsável pelo show que encerrou a passagem da tocha na cidade.

Atento ao revezamento desde quando o viu passar em frente ao hotel em que estava em Aracaju (SE), no último sábado, Luan recebeu a equipe do brasil2016.gov.br em sua casa e estava animado pelo tour da tocha passar por Campina Grande na véspera da abertura oficial da festa de São João.

"Ganhamos mais um dia de festa com essa histórica passagem da tocha por Campina Grande. A mim só enche de orgulho", disse ele, antes de entoar na sanfona "A Vida do Viajante", música imortalizada por Gonzaga e que virou tema do revezamento da tocha pelo Brasil. O sanfoneiro é uma das vozes da regravação da qual participaram outros cantores como a dupla Bruno e Marrone e César Menotti e Fabiano.

No gargarejo do show de Luan, estava a estudante Ana Cecilia Guimarães, de 14 anos. Para ela, esse capítulo ficará marcado na história da cidade." A tocha é um evento que acontece no mundo inteiro e nunca imaginei ver isso. Adoro esporte e, para quem gosta, esse passeio da chama olímpica é muito bom", celebrava.

Luan antes e durante o show de celebração da Tocha Olímpica em Campina Grande. (Fotos: Ivo Lima/ME)Luan antes e durante o show de celebração da Tocha Olímpica em Campina Grande. (Fotos: Ivo Lima/ME)

Roteiro de sexta
Nesta sexta-feira (03.06), a chama percorrerá as cidades paraibanas de Guarabira, Sapé e pernoitará na capital João Pessoa.

Mariana Moreira e Hédio Ferreira Junior, de Campina Grande (PB)

Ascom - Ministério do Esporte

Na Mídia: Entrevista do ministro Leonardo Picciani ao jornal Zero Hora

Entrevista com o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, publicada nesta sexta-feira (03.06) no jornal Zero Hora. 
 
A preparação para a Olimpíada foi boa
 
Por Carolina Bahia e Guilherme Mazui
 
Há três semanas, um deputado federal de 36 anos, flamenguista moderado, faixa marrom de jiu-jitsu e adepto do ciclismo de estrada, assumiu o Ministério do Esporte. Leonardo Picciani (PMDB-RJ) tomou posse sem tempo para mudanças radicais de planejamento da Olimpíada. A dois meses da abertura dos Jogos do Rio de Janeiro, seu berço político, aprova a preparação realizada até o momento.
 
No quarto mandato de deputado federal (elegeu-se pela primeira vez aos 22 anos), ex-secretário de Habitação do Estado do Rio de Janeiro, Picciani foi alçado à condição de ministro depois do afastamento de Dilma Rousseff. Então líder do PMDB na Câmara, votou contra o impeachment, porém o peso do seu partido e sua força entre os deputados valeram a indicação para o cargo, feita pelo presidente interino Michel Temer, seu colega de legenda.
 
Filho de Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa do Rio, o ministro integra o grupo que dominou a política fluminense no ciclo de preparação para a Olimpíada. Quando o Brasil foi escolhido para sediar os Jogos, em 2009, o PMDB já comandava a prefeitura e o governo do Estado.
 
Apoiado por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para se tornar líder do partido da Câmara, Picciani rompeu com o presidente afastado da Câmara, aproximou-se de Dilma e, agora, está com Temer, na tarefa de tocar o ministério durante a Olimpíada. Ainda na adaptação à nova função, Picciani confia em Jogos com obras entregues no prazo, segurança e o Brasil no top 10 do quadro de medalhas, convicções reforçadas na entrevista concedida a Zero Hora, em Brasília. Confira os principais trechos:
 
Como o senhor avalia a preparação do Brasil para a Olimpíada?
 
A preparação foi boa e com um ponto positivo: o custo é a metade de Londres. Desse custo de cerca de R$ 39 bilhões, 60% deles têm investimento privado. O investimento público ficou em equipamentos esportivos, além de obras de mobilidade urbana e segurança, que seriam feitas em algum momento pelo poder público. Tenho convicção de que a Olimpíada será um sucesso.
 
Todas as obras estarão prontas no prazo? A prefeitura do Rio rompeu o contrato do velódromo.
 
O velódromo fica pronto até o dia 30. A prefeitura viu as dificuldades, rompeu o contrato, colocou outra empresa para concluir a obra, no mesmo custo, e multou a empresa anterior. Todas as obras para a realização dos Jogos estarão prontas no final do mês. 
 
Muitas obras de mobilidade do legado da Copa do Mundo não foram entregues. O que garante que será diferente na Olimpíada?
 
As obras que estão como encargos obrigatórios ficarão prontas. O metrô, por exemplo, que não era sequer compromisso da candidatura, estará operacional nos Jogos. Depois, o metrô será fechado para acabamentos por 30 dias.
 
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) admitiu que o Brasil pode ser alvo de atentado terrorista na Olimpíada. O senhor tem receio de ataques?
 
Vi a apresentação feita pelos ministérios da Justiça e da Defesa sobre operação de segurança e fiquei com absoluta tranquilidade. Segurança é algo que não pode ser subestimado, tem de estar preparado para enfrentar tudo. Nossas forças de segurança estão prontas.
 
O senhor pediu para antecipar o início da operação da segurança no Rio?
 
Foi um pedido do Comitê Olímpico e da prefeitura. Anteciparia de 5 de julho para 5 de junho, porque as delegações já começam a chegar. Repassei o pedido ao presidente Michel Temer.
 
Em Londres, o Brasil conquistou 17 medalhas, 22º no quadro geral. Qual a meta para o Rio?
 
A meta é estar no top 10 dos Jogos Olímpicos e entre os cinco dos Paraolímpicos. Agora, esporte não é matemática, depende do dia, tem o fator sorte. Essa é a beleza do esporte, as surpresas acontecem.
 
Programas federais de incentivo, como o Bolsa-Atleta e o Bolsa-Pódio, seguirão nos próximos ciclos olímpicos?
 
Meu planejamento é atuar em duas vertentes: alto rendimento e inclusão social. No alto rendimento, a intenção é dar condições aos brasileiros para descobrirem e desenvolverem seus talentos. Segue o plano para transformar o Brasil em potência olímpica.
 
É possível com cortes de orçamento?
 
Vamos tentar constituir força política para ampliar o orçamento. Temos confiança de que 2017 será um ano de recuperação econômica. Também vamos investir em controle e transparência para que o dinheiro do esporte, que não é muito, seja bem utilizado.
 
O ministério tem no legado dos Jogos a entrega de centros de iniciação ao esporte em todo o país. As obras correm risco de atraso?
 
Elas estão previstas, mas, em razão da situação do país, todo o governo teve corte de orçamento. Daremos prosseguimento às obras que estão contratadas.
 
Ao longo da Olimpíada, em agosto, deve avançar o julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Isso afeta a imagem do país?
 
Acho que não. O julgamento demonstrará que as instituições no Brasil funcionam. O sucesso da Olimpíada fica na conta do Brasil. Todos que participaram desse projeto, como o prefeito do Rio, governadores, ministros e técnicos, terão a sua importância e devem ser reconhecidos.
 

COI anuncia equipe de refugiados que disputarão o Rio 2016

 Refugiada Yusra Mardini (Photo by Alexander Hassenstein/Getty Images For IOC) Refugiada Yusra Mardini (Photo by Alexander Hassenstein/Getty Images For IOC)
 
O Conselho Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta sexta-feira (3.06) os nomes dos dez atletas que farão parte do Time dos Atletas Olímpicos Refugiados nos Jogos de 2016. Serão cinco atletas do Sudão do Sul, dois atletas da Síria, dois da República Democrática do Congo e um da Etiópia. 
 
Os judocas Popole Misenga (COD) e Yolande Mabika (COD), que moram e treinam no Brasil desde 2013, quando vieram disputar o Mundial de Judô no Rio, estão na lista. 
 
Na Cerimônia de Abertura do Rio 2016, os atletas da equipe de Refugiados Olímpicos entrarão no desfile antes dos atletas do Time Brasil, delegação anfitrião dos Jogos. Eles entrarão com a bandeira olímpica. O Tegla Loroupe (KEN), ex-recordista mundial da maratona será a chefe de missão da equipe. Enquanto a brasileira Isabela Mazão será a chefe de missão substituta.
 
Segundo o presidente do COI, Thomas Bach, os atletas serão símbolo de esperança para os refugiados em todo o mundo. “Esses refugiados não têm casa, nenhum time, nenhuma bandeira, nenhum hino nacional. Vamos oferecer-lhes uma casa na Vila Olímpica em conjunto com todos os atletas. O hino olímpico será jogado em sua honra e a bandeira olímpica vai levá-los para o Estádio Olímpico. Este será um símbolo de esperança para todos os refugiados em nosso mundo e vai fazer o mundo melhor conhecimento da magnitude desta crise. É também um sinal para a comunidade internacional de que os refugiados são nossos companheiros. Estes atletas de refugiados vai mostrar ao mundo que, apesar das tragédias inimagináveis que eles têm enfrentado, qualquer um pode contribuir para a sociedade através de seus talentos, habilidades e força do espírito humano”.
 

Confira os nomes: 
 
Rami Anis (Síria) - Natação
Yusra Mardini (Síria) - Natação
Yiech Pur Biel (Sudão do Sul) - Atletismo
James Nyang Chiengjiek (Sudão do Sul) – Atletismo
Yonas Kinde (Etiópia) - Atletismo
Anjelina Nada Lohalith (Sudão do Sul) - Atetismo
Rose Nathike Lokonyen (Sudão do Sul) - Atletismo
Paulo Amotun Lokoro (Sudão do Sul) - Atletismo
Yolande Bukasa Mabika (República Democrática do Congo) - Judô
Popole Misenga (República Democrática do Congo) - judô
 
Fonte: COI
Ascom – Ministério do Esporte
 

Novatos comemoram vaga na seleção olímpica e prometem lutar por medalhas

Seleção Brasileira de Judô para os Jogos Olímpicos Rio 2016. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)Seleção Brasileira de Judô para os Jogos Olímpicos Rio 2016. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)

Eles nunca estiveram em uma edição dos Jogos Olímpicos. O sorriso no rosto não permite esconder a empolgação com a convocação, anunciada na última quarta-feira (01.06). Mesmo diante do ineditismo da competição e da pressão das lutas dentro de casa, Charles Chibana, Alex Pombo, Victor Penalber e Rafael Buzacarini não demonstram inibição ao falar sobre a ousada meta de chegarem, em agosto, a uma medalha olímpica. Nesse sonho, eles terão dentro da própria equipe a inspiração de quem já subiu ao pódio como estreantes. Todos os atletas recebem o apoio financeiro do Ministério do Esporte. Buzacarini é bolsista internacional e os demais judocas recebem a Bolsa Pódio. 

Tiago Camilo era novato na seleção quando conquistou o bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000. Da mesma forma, Rafael Silva e Felipe Kitadai disputavam a competição pela primeira vez em Londres 2012, quando faturaram o bronze. “Alguns atletas já provaram que a estreia pode dar até sorte. A gente tem que se inspirar nesses caras”, diz Victor Penalber, representante do Brasil na categoria até 81kg.


O veterano concorda. “Em Jogos Olímpicos tudo pode acontecer. Tenho essa experiência de ter conquistado a minha primeira medalha há 16 anos, mas a energia deles me alimenta também”, comenta Tiago Camilo, que disputará no Rio de Janeiro sua quarta edição olímpica. “Como estreante, você não tem nada a perder. Tudo o que você fizer será positivo, algo a mais porque você nunca viveu aquilo”, opina o judoca, que tentará uma terceira medalha e em uma terceira categoria de peso.

Em sentido horário, a partir da foto no alto à esquerda: Alex Pombo; Charles Chibana; Rafael Buzacarini e Victor Penalber. (Fotos: André Motta/ brasil2016.gov.br) Em sentido horário, a partir da foto no alto à esquerda: Alex Pombo; Charles Chibana; Rafael Buzacarini e Victor Penalber. (Fotos: André Motta/ brasil2016.gov.br)

» Com Baby e Kitadai, mas sem Luciano Corrêa, seleção olímpica é convocada

Nesta quinta (02.06), os 14 judocas convocados foram apresentados oficialmente durante cerimônia no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. “Estou emocionado e tentando aproveitar ao máximo este momento. É um sonho realizado. Passa um filme na cabeça de tudo que enfrentamos para chegar até aqui”, pondera Alex Pombo (73kg) que, mesmo certo da vaga pelo ranking mundial, esperou com ansiedade pela ligação do gestor de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson. “A gente ficava sem dormir direito, na expectativa”, conta o atleta, que em Londres foi sparring do judoca Bruno Mendonça e, desta vez, herdou a vaga na categoria. “Meu objetivo é a medalha de ouro”, diz.

Charles Chibana, em 19º lugar no ranking, também só sentiu o peso sair das costas após o anúncio oficial. “A gente trabalha o ciclo inteiro para garantir a convocação, mas, quando o professor fala ‘você está nos Jogos Olímpicos’, é o que vale mesmo. Agora é Rio 2016”, comemora, já com um objetivo bem definido em relação aos adversários. “Quero ganhar de todos que entrarem na frente para tirar todo mundo do caminho e conquistar o ouro”, afirma.

Equipe masculina do judô: quatro novatos e três veteranos que subiram ao pódio olímpico quando eram novatos. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)Equipe masculina do judô: quatro novatos e três veteranos que subiram ao pódio olímpico quando eram novatos. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)

Substituindo os ídolos
Em sétimo lugar na listagem internacional, Victor Penalber também aguardou para ter certeza de que seria ele a ir aos Jogos Olímpicos. “Eu estava muito ansioso, e só quando o nome sai é que tira o peso. A expectativa é grande pela vaga, é um sonho que a gente vive todos os dias, desde criança, querendo ir para uma Olimpíada”, destaca. “Eu via pela televisão e queria ser como os meus ídolos, como o Tiago Camilo de quem hoje eu sou companheiro de equipe”, celebra.

Nos 81kg, Penalber terá a missão de substituir outra grande referência, o dono de duas medalhas olímpicas Leandro Guilheiro (bronze em Atenas 2004 e Pequim 2008). “Sempre foi preocupante ter ele como adversário. É um ídolo do esporte nacional. Saber que você vai brigar pela vaga com ele faz você evoluir todos os dias”, acredita o estreante. “Eu fico feliz de representar uma categoria que já teve outros medalhistas, como o Flávio Canto, o Douglas Vieira. É uma categoria que está dando sorte. Vou acreditar nisso e torcer para dar sorte para mim também”, brinca.

Já Rafael Buzacarini foi convocado no lugar de Luciano Corrêa, campeão mundial em 2007 e que disputou as edições olímpicas de Pequim 2008 e Londres 2012. De fora dos Jogos, Luciano postou uma mensagem em seu perfil em uma rede social lamentando a ausência, mas parabenizando o colega. “Ele sempre me deu conselhos, me motivou. Fiquei emocionado com a mensagem dele, depois espero encontrá-lo para continuarmos com uma boa relação”, comenta Buzacarini, que também recebeu a notícia da convocação por um telefonema de gestor Ney Wilson.

“Comecei a gritar sozinho em casa. Tentei ligar para a minha mãe e ela não atendeu nem o celular nem o telefone de casa. Eu estava agoniado, precisando contar para alguém. Depois consegui falar com ela e o meu pai ficou gritando também, acho que estava até mais feliz do que eu”, conta, animado. “Em 2012, eu me lembro de ter treinado e depois corrido para ver o Luciano lutar. Eu ainda não era da seleção, entrei no fim de 2012. Já fiquei feliz demais, mas nem imaginava que iria participar das Olimpíadas no Rio”, recorda.

Autoridade de calouro
Para o técnico da seleção masculina, Luiz Shinohara, a presença dos atletas novatos tem superado as expectativas. “Eles estão me surpreendendo bastante, lutando com muita autoridade”, aponta. “A gente ainda tem tempo para ajustar algumas coisas no sentido de competitividade, iniciativa de luta, que eu acho que ainda falta para eles”, avalia o treinador. “Eles não têm a experiência de uma Olimpíada, mas acho bacana porque os atletas ouvem muito o Tiago, ouviram muito o Luciano também e acho que isso vai diminuir bastante essa ansiedade de cada um. A minha preocupação maior é no sentido de que, por ser no Rio de Janeiro, os atletas sintam uma cobrança maior, mas a minha experiência me diz que nossos atletas têm muitas opções de ataque e a torcida ainda empurra”, ressalta Shinohara.

Seleção Feminina de Judô para os Jogos Olímpicos Rio 2016. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)Seleção Feminina de Judô para os Jogos Olímpicos Rio 2016. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)

Experiência feminina
Segundo a CBJ, 56 atletas foram trabalhados ao longo dos últimos quatro anos, antes da definição dos 14 convocados. Enquanto o masculino vive um período de renovação da maior parte da equipe, o feminino terá no Rio exatamente a mesma seleção que competiu nos tatames de Londres. “Elas são muito jovens, mas já passaram por um ciclo olímpico. Lutar Olimpíada não é fácil, então já desmistificou. Elas sabem o que vão encontrar lá, então vejo só vantagem”, opina a técnica Rosicléia Campos.

Campeã mundial em 2014 e bronze na última edição olímpica, Mayra Aguiar acredita que, mesmo em sua terceira participação nos Jogos, o frio na barriga estará presente de novo. “A ansiedade nunca muda, ainda mais em Olimpíada. O nervosismo vai bater, mas agora é algo mais controlado, que eu já vivi”, explica.

Medalhista em todos os campeonatos mundiais do ciclo olímpico atual (prata em 2013 e bronze em 2014 e 2015), Érika Miranda espera, agora, subir pela primeira vez ao pódio nos Jogos. “Acho que ainda tenho ajustes a fazer. Ainda não estou no ápice da parte física e da técnica”, avalia. “Já foram três medalhas em mundiais, e que agora finalize o ciclo com uma nas Olimpíadas”, deseja.

Segundo Ney Wilson, no ciclo passado o Brasil havia conquistado nove pódios em campeonatos mundiais, enquanto no atual foram 12 conquistas. “No passado não tivemos nenhuma medalha de ouro, e agora tivemos a da Rafaela em 2013 e a da Mayra em 2014”, acrescenta. “O judô brasileiro é um esporte em que se pode ter esperança de medalha”, afirma o presidente da CBJ, Paulo Wanderley.

» Atletas convocados para os Jogos Olímpicos

Feminino:

Sarah Menezes (48kg)
Érika Miranda (52kg)
Rafaela Silva (57kg)
Mariana Silva (63kg)
Maria Portela (70kg)
Mayra Aguiar (78kg)
Maria Suelen Altheman (+78kg)

Masculino:

Felipe Kitadai (60kg)
Charles Chibana (66kg)
Alex Pombo (73kg)
Victor Penalber (81kg)
Tiago Camilo (90kg)
Rafael Buzacarini (100kg)
Rafael Silva (+100kg)

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Websérie: conheça Bira, o fundista de Igarassu que sonha disputar os Jogos Rio 2016

O fundista Ubiratan Jose dos Santos nasceu e foi criado no pequeno povoado de Cuieiras, distrito de Igarassu (PE). Filho de pescador, Ubiratan precisou aprender bem cedo o ofício do pai, já falecido, para ajudar no sustento da família. Mas o destino lhe reservou outros caminhos.

Há 14 anos Bira começou a correr profissionalmente e hoje é o principal representante do estado de Pernambuco nas provas de longa distância do atletismo (5 mil e 10 mil metros) e a maratona.

Adepto a uma rotina muito simples, o maratonista já recusou diversos convites para treinar em clubes de grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro. Optou por realizar toda a preparação no "quintal de casa" e não deixar suas raízes na pequena Cuieiras. Assim, todo o treinamento foi adaptado pelo treinador, Daniel Pereira, para os terrenos acidentados dos arredores de Igarassu.

A meta a curto prazo de Bira é conseguir o índice olímpico nos 5 mil metros. A cartada final será dada no Troféu Brasil de Atletismo, no fim de junho, em São Bernardo do Campo (SP).

Os treinos são puxados. As distâncias são longas. O atleta percorre cerca de 35 quilômetros por dia, passando por mangue, praia, canavial e estrada de asfalto. As vezes em que se ausentou de casa foram para competir. E ele sempre volta. Correndo. E as lembranças estão todas guardadas na estante de Ubiratan, em forma de troféu.



Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Em mais uma etapa da preparação para os Jogos Rio 2016, atletismo brasileiro brilha na Suíça

Velocistas brasileiros participaram nesta quarta-feira (01.06) do Meeting Internacional de La Chaux-de-Founds, na Suíça, numa parceira entre a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e o Comitê Olímpico do Brasil (COB), como preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Vitória Cristina Rosa venceu os 100m e os 200m na competição. Ela completou os 100m em 11s67, cruzando à frente das suíças Leoni Studer (12s32) e Lolita Ortega (12s75). Nos 200m, ela ganhou com 23s62, superando as mesmas adversárias – Leoni (25s35) e Lolita (26s42).

A velocista Vitória Cristina Rosa venceu os 100m e os 200m na Suíça. (Foto: Getty Images)A velocista Vitória Cristina Rosa venceu os 100m e os 200m na Suíça. (Foto: Getty Images)

Nos 400m, Geisa Coutinho ficou com a medalha de ouro, com 53s02. O pódio foi completado pelas suíças Charlotte Donzalaz, com 1min09s39, e Anais Piccolo, com 1min13s38.

No masculino, os 100m foram dominados por jovens atletas brasileiros. Derick Silva venceu a prova, com 10s35, mesmo tempo de Paulo André de Oliveira, segundo colocado. Jorge Henrique Vides ficou em terceiro lugar, com 10s36, seguido de Aldemir Gomes Junior, com 10s37, e de Ricardo Mário de Souza, com 10s38.

Nos 200m, Aldemir foi o vencedor, com 20s67, seguido de Paulo André, com 21s23, e do neozelandês Joseph Millan, com 21s77.

Vitória Cristina, Geisa Coutinho e Aldemir Gomes estão classificados para provas individuais nos Jogos Olímpicos Rio 2016, enquanto os outros podem integrar os revezamentos.

Fonte: Confederação Brasileira de Atletismo

Ascom - Ministério do Esporte

Websérie: Estádio dos Aflitos abre espaço para o tiro com arco

Impulsionada pelo espírito agregador dos Jogos Olímpicos e pela importância da pluralização de modalidades esportivas menos difundidas no Brasil, a equipe profissional de tiro com arco do Clube Náutico Capibaribe, de Recife, decidiu investir no projeto social que ensina a arquearia para crianças e adolescentes de escolas públicos da capital pernambucana.

O gestor Remo Ferreira explica que o trabalho na escolinha é desenvolvido de maneira bastante ampla, uma vez que todos os fundamentos do tiro com arco são aplicados na vida cotidiana. Valores como foco, obstinação e concentração.

A realização do projeto contou com apoio  do Ministério do Esporte e da Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTARCO), que forneceram todo o equipamento para treinamento dos alunos e atletas.

"O esporte é uma ótima ferramenta de ascensão educacional, financeira e social e isso faz com que a criança cresça não só no esporte como na vida", sintetiza o arqueiro paralímpico do Náutico, Luís Antônio.

Fonte: brasil2016.gov.br

Ascom - MInistério do Esporte

Seleção de hóquei é convocada para fase final de preparação para o Rio 2016

A comissão técnica da seleção masculina de hóquei sobre a grama divulgou nesta quinta-feira (2.06) a lista dos 18 atletas que farão parte da preparação final para os Jogos Olímpicos Rio 2016. O treinamento será realizado entre junho e julho nos campos de treinamento dos Jogos Rio 2016, no Rio de Janeiro.
 
Foto: Divulgação/CBHGFoto: Divulgação/CBHG
 
Na lista, os goleiros chamados foram Rodrigo Faustino e Thiago Bonfim Campos Dantas. Na defesa: Bruno Mendonça, Christopher Paul, Ernst Adriaan, Marcos Rodrigo Pasin, Stephane Vehrle-smith e Yuri Van Der Heijden. 
 
Os meias serão André Luiz Patrocínio, Adam Imer, Patrick Van Der Heijden e Paulo Roberto Batista. No ataque, Bruno Bitencout, Bruno Jorge de Oliveira, Joaquin Eduardo Lopez, Lucas Duarte Moreira, Matheus Borges e Rodrigo Steimbach. 
 
Fonte: CBHG
Ascom – Ministério do Esporte
 

Brasil estreia contra o Irã no Desafio Internacional de Futebol de Cegos

A 97 dias dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o Brasil tem a chance de fazer o último teste com outras seleções de peso antes da maior competição do paradesporto mundial. Com o atraso da chegada da seleção mexicana, a Seleção Brasileira principal folgou na primeira rodada e estreia nesta quinta-feira (02.06), contra o Irã, no Desafio Internacional de Futebol de 5 (para cegos), no Rio.
 
Time B do Brasil perdeu para a Argentina por 1 x 0 no primeiro dia de competição. Foto: Bruno Miani/CBDV/InovafotoTime B do Brasil perdeu para a Argentina por 1 x 0 no primeiro dia de competição. Foto: Bruno Miani/CBDV/Inovafoto
 
No primeiro dia do evento, a Seleção B do Brasil, que mescla jogadores da atual equipe paralímpica com atletas da seleção de jovens, não conseguiu passar pelo já entrosado time da Argentina. O jogo terminou 1 a 0 para os hermanos.
 
“O nosso planejamento era de ter apenas uma equipe, mas como uma seleção estrangeira não pôde vir nós aproveitamos a oportunidade de colocar os jovens, que até então só vinham treinando, para competir numa equipe mesclada entre veterenos e estreantes. A Argentina também está com o time misto com jogadores novos e outros que já foram a Mundiais e como eles são sempre fortes, sair atrás logo no início nunca é bom. Foi um jogo equilibrado, mas a Argentina mereceu ganhar o jogo”, disse Fábio Vasconcelos, técnico da seleção tetracampeã mundial e tricampeã paralímpica.
 
Para Fábio, os principais adversários do Brasil serão China e Irã, este campeão da Ásia nas duas últimas edições. Os iranianos são os primeiros adversários da Seleção A, enquanto os chineses são o segundo desafio da Seleção B, que tem como um dos destaques Maurício Dumbo. Angolano naturalizado brasileiro em março deste ano, o camisa 14 da segunda equipe ainda luta por uma vaga nos Jogos Rio 2016.
 
Deu zebra
Depois de estar perdendo por 1 x 0, o Marrocos virou o placar para 2 a 1 com dois gols do craque Hattab Abderrazak, o camisa 09, em cima da China, uma equipe forte que veio para este desafio com os principais jogadores que devem voltar em setembro.
 
Completando os jogos desta quarta-feira, bicampeão dos últimos dois campeonatos asiáticos, o Irã saiu na frente, mas acabou falhando na marcação e o Japão empatou o jogo em 1 x 1 com um gol do capitão Ryo Kawamura.
 
Fonte: CPB
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