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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Jogos Rio 2016 são aprovados pela maioria dos brasileiros

Os brasileiros apoiam a realização dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. A taxa de aprovação atinge 65,9% da população brasileira. Os dados integram uma pesquisa inédita, encomendada pelo Ministério do Esporte ao instituto FSB Pesquisa. Foram entrevistadas 2.002 pessoas (acima de 16 anos), entre os dias 13 e 18 de maio, em 143 municípios de todas as regiões do país. As entrevistas foram domiciliares. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.
 
Live Site, no Parque Olímpico da Barra. Foto: André Motta/Brasil2016.gov.brLive Site, no Parque Olímpico da Barra. Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br
 
Os brasileiros também estão confiantes no desempenho dos atletas. Para 63,7%, o Brasil terminará os Jogos Olímpicos entre os dez primeiros colocados no quadro geral de medalhas. Igual confiança é depositada nos atletas paralímpicos. Para 63,1% dos brasileiros, o país encerrará a edição paralímpica em 5º lugar. Nos Jogos de Londres, em 2012, o Brasil encerrou a edição olímpica em 22º lugar, com 17 medalhas no total, e em 7º na edição paralímpica, com 43 medalhas. Entre os brasileiros, 68,9% declaram interesse em acompanhar os atletas paralímpicos. Para os olímpicos, o interesse envolve 63% dos brasileiros. Para a ampla maioria da população (78,7%), a troca na Presidência da República não afetará a organização dos Jogos.
 
Melhor que a Copa do Mundo
A pesquisa também revelou que para 83,2% dos brasileiros, a organização dos Jogos será melhor ou igual ao realizado para a Copa do Mundo, em 2014. Para a população, o Governo Federal (59,6%) e seus órgãos são os principais responsáveis pela organização, seguido do Comitê Rio 2016 (22,9%), do Comitê Olímpico Internacional (14,6%), do Governo do Estado do Rio de Janeiro (7,1%), das empresas patrocinadoras (6,7%) e da Prefeitura do Rio de Janeiro (3,6%).
 
Legado
Ao apontar os benefícios dos Jogos, 59,9% brasileiros afirmam que a realização trará maior legado ao Rio de Janeiro. Para 47,5%, o legado é nacional. Entre os benefícios apontados, brasileiros afirmaram, de forma espontânea, o aquecimento na economia, com geração de empregos, o incentivo ao esporte e ao turismo, novos equipamentos esportivos, melhoria na infraestrutura esportiva, hoteleira e na imagem do Rio de Janeiro.
 
Entre as preocupações com os Jogos, os brasileiros apontam desvios de recursos públicos, segurança, uso futuro das instalações esportivas, desemprego, aumento de inflação e a não conclusão de obras. Em nenhuma das afirmações espontâneas, os brasileiros apontaram o zika vírus como preocupação.
 
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Rio 2016 coloca à venda ingressos para cerimônias de abertura e encerramento

Há ingressos disponíveis para finais do atletismo que devem contar com a presença do jamaicano Usain Bolt. Foto: Lintao Zhang/Equipa/Getty ImagesHá ingressos disponíveis para finais do atletismo que devem contar com a presença do jamaicano Usain Bolt. Foto: Lintao Zhang/Equipa/Getty Images
 
O Comitê Rio 2016 abre para venda, a partir das 12h desta quinta-feira (09.06), um novo lote de ingressos para os Jogos Olímpicos Rio. Há entradas para as cerimônias de abertura e encerramento e para as finais do atletismo. A cerimônia de abertura dos Jogos acontece no dia 5 de agosto, entre 19h15 e 23h, no estádio do Maracanã. A cerimônia de encerramento está marcada para o dia 21 de agosto, no mesmo horário e também local.
 
Nos dois casos, os ingressos disponíveis são das categorias A, B, C e D, cujos preços variam entre R$ 600 e R$ 4.600. Esse novo lote inclui ainda as finais dos 100m, 200m e revezamento 4 x 100m rasos do atletismo masculino, provas que podem contar com a presença do jamaicano Usain Bolt, dono de seis medalhas de ouro Olímpicas. Todas as categorias de preços estão disponíveis, com valores que vão de R$ 350 a R$ 1.200.
 
Os ingressos podem ser comprados pelo site www.rio2016.com/ingressos. De acordo com o Rio 2016, todas as quintas-feiras haverá a liberação de novos lotes para sessões que até então estavam disponíveis.
 
Fonte: Rio2016
Ascom - Ministério do Esporte
 

Sobral "ensina" à chama olímpica as "fórmulas" de uma educação inclusiva

O conceito é garantir que os jovens tenham mais acesso à educação e ao esporte, apostando que este é o caminho para a transformação e inclusão social. Modelo nacional de gestão na educação, Sobral conseguiu nesta quarta-feira (08.06) unir as mais poderosas ferramentas de integração com o revezamento da tocha olímpica. Ao longo dos 12 quilômetros, o fogo sagrado passou pelas mãos de 62 condutores, entre professores, educadores e esportistas.
 
Com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) superior a meta federal prevista para 2021, a cidade cearense que fica no semiárido apostou, nos últimos anos, na erradicação do analfabetismo, na diminuição da evasão escolar e na valorização dos profissionais da educação.
 
O estudante Edilson Freitas Filho, de 14 anos, é exemplo do esforço. Condutor da chama, o adolescente mora no bairro rural de Aracatiaçu, a 60 quilômetros de Sobral. Ele estuda em tempo integral no Colégio Maria de Lourdes de Vasconcelos e participa do Projeto de Vida, Formação Humana e Protagonismo Juvenil.
 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
"Quando entrei na escola, aos quatro anos, a gente só tinha quatro horas de aula ao dia. Hoje minha vida mudou, pois além de todo o aprendizado, fui perdendo a timidez e me tornei um líder na escola", conta o cearense, que acredita na educação como futuro do Brasil. "Melhor consertar uma criança frágil que um homem quebrado. Se a gente coloca a criança na escola, mesmo sem estrutura de vida, ela pode se desenvolver e ser alguém na vida. No caso do homem, ele terá poucas chances na sociedade", acredita.
 
Criado pelos avós maternos, Edilson perdeu a mãe 12 dias após o seu nascimento e do irmão gêmeo Edimilson. Por isso, o condutor dedicou o momento de carregar a tocha para a sua avó. "Quero me tornar professor de Matemática e ajudar ela e toda a minha família. Meu tio parou de estudar para ajudar meus avós quando a minha mãe morreu", lembra. A família de Edilson vive em um assentamento com base na agricultura familiar, com plantações de milho e feijão.
 
Escolhido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) para o revezamento da tocha, Edilson representou todas as crianças e adolescentes do mundo e aproveitou para deixar um recado. "Nunca deixem de estudar e se dedicar, independentemente de onde esteja e das dificuldades. Lutem pelos seus direitos que vocês conseguirão ser alguém na vida".
 
União perfeita
Referência em Sobral, a Escola Municipal José da Matta e Silva também teve o seu representante no revezamento. O pedagogo e diretor Domingos Sávio disse que a educação e o esporte têm que estar sempre juntos. "O esporte está inserido na educação porque contribui com o desenvolvimento psicossocial de toda criança e jovem. É a união perfeita", explica o condutor que optou por bonificar os funcionários da instituição. "Consideramos que os educadores estão além da sala de aula e contribuem para que a escola tenha bons resultados".
 
Natural do Paraná, mas sobralense de coração, a professora de Educação Física aposentada Dináh Azevedo é outra defensora do esporte como ferramenta de inclusão. "O esporte educacional é um instrumento importante de mudança. Ele transforma o ser humano e a comunidade". Os 31 anos dedicados ao ensino na região foram responsáveis pela indicação da educadora para conduzir a tocha. "Vejo como um reconhecimento e gostaria que a tocha trouxesse para o povo um aconchego. Espero que as pessoas entendam o significado desse fogo simbólico que saiu da Grécia trazendo a mensagem de paz e solidariedade", diz.
 
Dináh foi uma das fundadoras do curso de Educação Física da Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA) e disse que seus ex-alunos também irão carregar a chama com ela. "As novas gerações de professores de educação física passaram por nós e estão todos comigo hoje", afirma a coordenadora estadual do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, entre 2009 e 2014. A mudança para o Ceará aconteceu ainda na década de 80, quando foi convidada para coordenar um núcleo do projeto Rondon - que tem o objetivo de contribuir com o desenvolvimento local sustentável e na construção e promoção da cidadania.
 
Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME
 
Parceira de Einstein
Sobral também é conhecida internacionalmente por ter sido o local de comprovação da Teoria da Relatividade de Albert Einstein, em 1919. Uma expedição de cientistas promovida pelo Observatório Internacional do Rio de Janeiro escolheu Sobral pelo conjunto de fatores logísticos, como transporte, hospedagem e comunicação via telégrafo com o estrangeiro, além de um fator estratégico: a sombra da lua passa diretamente sobre a cidade.
 
"A teoria da relatividade é uma das mais profundas respostas do ser humano às dúvidas sobre o universo. O experimento só foi possível graças as gerações anteriores que ajudaram a cidade a crescer. O museu no centro da cidade é a demonstração disso. As gerações futuras devem conhecer esses esforços para que se estimulem a construir um mundo melhor", diz o mestre em Física e diretor técnico científico do Museu do Eclipse na Praça do Patrocínio, Emerson Ferreira.
 
Para o professor, da mesma maneira que a descoberta do universo mostra o esforço do ser humano para ser melhor e conhecer melhor a si mesmo, os Jogos Olímpicos são outra demonstração desse desejo. "O esporte também proporciona que os jovens descubram e saibam mais sobre tudo", finaliza.
 
Investimento esportivo
Sobral foi contemplada com um Centro de Iniciação Esportiva (CIE), modelo III, no bairro Dom José. O investimento do Ministério do Esporte para a instalação é de R$ 3,8 milhões. A cidade também tem um atleta contemplado pelo Bolsa Atleta, Milton Ferreira Santana, do Tiro Esportivo.
 
Rota
Além de sobral, o revezamento passou nesta quarta também por Caucaia, Itapajé, Irauçuba e Forquilha, todas no Ceará. Nesta quinta-feira (9.06), o comboio começa o dia no Ceará e percorre as cidades de Massapê, Granja, Camocim e Barroquinha até sair do estado e entrar no Piauí por Parnaíba. Está prevista uma visita ao Delta do Parnaíba num passeio da tocha de barco pelo rio até chegar ao encontro com o mar. Ao longo do dia, serão 276 quilômetros e 112 condutores.
 

Revezamento da Tocha - SobralRevezamento da Tocha - Sobral

Lilian Amaral e Lorena Castro
Ascom - Ministério do Esporte
 
 

Venilton Teixeira: de programa social ao tatame Olímpico do taekwondo

A cidade de Macapá terá um representante ilustre nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Foram seis anos entre o primeiro contato com o esporte, por meio de projeto social, até a concretização do sonho de lutar no tatame mais desejado do mundo. 
 
A trajetória esportiva de Venilton Texeira, 20 anos, no taekwondo, inspira uma nova geração de atletas amapaense que deseja seguir o mesmo caminho. “Fico feliz em poder levar algo positivo ao meu estado”, diz o atleta que vai disputar os combates na categoria até 58kg. 
 
No início da carreira, o jovem teve que conciliar os treinamentos com trabalho, para ajudar a família. A dedicação exclusiva ao esporte veio depois que Venilton passou a receber o apoio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, no ano de 2012.
 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
O jovem é uma das revelações da arte marcial no país. A seleção brasileira abriu as portas para o amapaense em 2013, quando ele tinha 17 anos. À época, era reserva da equipe. Um ano depois já era titular na categoria até 54kg.
 
A carreira de Venilton mudou definitivamente no dia 16 de maio de 2015. Há mais de um ano ele mostrou ao mundo o potencial e subiu ao pódio para receber a medalha de bronze no Campeonato Mundial de 2015, disputado na Rússia. Para fechar o ano inesquecível e confirmar a ótima fase, o lutador ainda conquistou a medalha de ouro nos Jogos Mundiais Militares, disputados na Coreia do Sul. “Tenho um sonho maior. Que é a medalha olímpica no Rio 2016”, enfatiza. 
 
Berço do taekwondo
Os Jogos Olímpicos terão o domínio dos atletas sul-coreanos, chineses e norte-americanos. Com origens que datam mais de 3 mil anos, com união de várias lutas coreanas ao longo dos séculos, o taekwondo entrou para os Jogos Olímpicos em Sidney 2000. Autocontrole, força de vontade e espírito de sacrifício são os princípios transmitidos pela arte marcial.
 
Treinamento na Correia do Sul (Foto: Divulgação)Treinamento na Correia do Sul (Foto: Divulgação)
 
Para intensificar os treinamentos para o Rio 2016, o amapaense foi buscar inspiração entre os melhores do mundo. Venilton participou de período de treinamento na Coreia do Sul, considerado o berço do esporte, onde ficou 16 dias no mês de maio. 
 
“Fui para a Coreia do Sul em busca dos melhores sparring nos treinamentos. Lá os atletas são mais rápidos, com uma excelente movimentação, chutam bastante no tronco e têm uma grande resistência física”, conta. 
 
O último pódio do amapaense foi conquistado na semana passada. Após vencer três combates, ele caiu na semifinal e ficou com a medalha de bronze no Aberto da Áustria, na cidade de Innsbruck. 
 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte

Em encontros na ONU, ministro do Esporte destaca o legado olímpico da prática esportiva

Ministro Leonardo Picciani durante encontro com Ahmad Alhendawi, representante do secretário-geral da ONU para a Juventude Foto: Roberto Castro/MEMinistro Leonardo Picciani durante encontro com Ahmad Alhendawi, representante do secretário-geral da ONU para a Juventude Foto: Roberto Castro/ME

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, manteve vários encontros nesta quarta-feira (08.06) com autoridades da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Ele falou dos preparativos do Rio de Janeiro para as Olimpíadas e as Paralimpíadas. Picciani assegurou que as obras estão praticamente prontas, demonstrou que há um combate efetivo ao Zika vírus e explicou que o Brasil enxerga o evento como uma oportunidade para incentivar a prática esportiva, deixando um legado não apenas para a cidade do Rio, mas para todo o país.

Os representantes da ONU informaram que o secretário-geral Ban Ki-Moon comparecerá à abertura das Olimpíadas, e o representante do secretário-geral da ONU para a Juventude, Ahmad Alhendawi, afirmou que gostaria de contar com o apoio brasileiro para um evento de celebração do Dia Mundial da Juventude, a ser comemorado em 12 de agosto, quando os Jogos estarão em andamento.

O ministro ressaltou que as Olimpíadas e as Paralimpíadas servem de inspiração não apenas para a prática de esporte, mas também para difundir valores como amizade e cultura da paz. "Temos certeza de que o Rio e o Brasil estão preparados para receber a todos. A presença do secretário-geral da ONU será muito importante. Estamos num momento crucial para os Jogos, e o Brasil se preparou com muita seriedade para este momento", declarou o ministro.

A subsecretária da ONU para Comunicação e Informação Pública, Cristina Gallach, disse que a ONU apoia as Olimpíadas e quer ser parceira do Brasil na realização do evento. "Estamos convencidos de que os Jogos serão um grande sucesso para a cidade, para o país e para o mundo inteiro", disse. Ao saber que Gallach é natural de Barcelona, o ministro Picciani destacou que os Jogos de 1992 foram um modelo de legado, com a revitalização de áreas degradadas na cidade espanhola. "O Rio segue esse exemplo ao renovar a região portuária, onde a cidade surgiu."

Alhendawi acentuou que a ONU quer aproveitar a oportunidade das Olimpíadas a favor da juventude. "Os Jogos são um momento de esperança para o mundo, que enfrenta muitos problemas", declarou.

Já o responsável pelo Desenvolvimento Esportivo e pela Paz da ONU, Eric Dienes, acredita que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos podem inspirar jovens e crianças a praticar esportes. "É um momento histórico não apenas para o Brasil, mas para a América do Sul, que sedia pela primeira vez uma edição dos Jogos."

O ministro Picciani observou que, mais do que os resultados no quadro de medalhas, o Brasil precisa tratar o esporte como inclusão social. "O mais importante é a agenda como um todo, sobretudo a inclusão social e a possibilidade de demonstrar ao mundo uma mensagem de paz. O Rio e o Brasil estão prontos para os Jogos."

Chico de Gois e Paulo Rossi, de Nova York
Ascom - Ministério do Esporte

Seleção feminina de handebol encerra com vitória série de amistosos na Europa

Foto: Jüergen Bauer/ CBHbFoto: Jüergen Bauer/ CBHbA seleção feminina de handebol encerrou com vitória a série de amistosos que fez na Europa como forma de preparação para os Jogos Rio 2016. Nesta quarta-feira (08.06), as brasileiras derrotaram a Eslováquia na casa das adversárias, por 23 a 21.

Após ser superado no primeiro tempo por 9 a 8, o Brasil voltou melhor e conseguiu reverter o marcador. No jogo de hoje, o grande diferencial das brasileiras foi a defesa, que se portou muito bem dentro de quadra. A artilheira da partida foi a pivô Daniela Piedade, com sete gols.

O confronto desta quarta-feira encerra a série de amistosos que a equipe fez na Europa. No jogo de ontem, também contra a Eslováquia, as brasileiras foram superadas por 26 a 25. No domingo (05.06), venceram a Argentina por 27 a 15 em jogo-treino disputado na Áustria. Já no fim de maio, quando esteve na Dinamarca, o Brasil teve dois encontros com as donas de casa, um com resultado negativo (26 a 24) e outro positivo (23 a 17). A seleção segue concentrada na Europa até a sexta-feira (10.06).

Brasil
Goleiras
- Bárbara Arenhart (Nykobing F. Handboldklub- Noruega), Jéssica Oliveira (São Caetano-SP) e Mayssa Pessoa (CSM Bucaresti-Romênia).

Armadoras - Deonise Fachinello (CSM Bucaresti-Romênia), Eduarda Amorim "Duda" (Gyor Audi ETO KC-Hungria), Jaqueline Anastácio (SG BBM Bietigheim-Alemanha) e Juliana Malta (MKS Zaglebier Lubin-Polônia).

Centrais - Ana Paula Rodrigues (CSM Bucaresti-Romênia), Deborah Hannah (Pinheiros-SP), Francielle Gomes da Rocha "Fran" (Hypo Nö-Áustria) e Mayara Moura (Pinheiros-SP).

Pontas - Alexandra Nascimento "Alê" (Baia Mare-Romênia), Célia Costa Coppi (Metodista/São Bernardo-SP), Fernanda França (CSM Bucaresti-Romênia), Jéssica Quintino (MKS Selgros Lublin-Polônia), Larissa Araújo (AAU - Handebol Concórdia-SC) e Samira Rocha (OGC Nice-França).

Pivôs - Daniela Piedade "Dani" (Siofok KC-Hungria), Fabiana Diniz "Dara" (SG BBM Bietigheim-Alemanha) e Tamires Morena (Gyor Audi ETO KC-Hungria).

Fonte: CBHb

Ascom - Ministério do Esporte

Seleção feminina de futebol perde amistoso para Canadá

Em preparação para os Jogos Olímpicos, a seleção feminina de futebol enfrentou o Canadá nesta terça-feira (07.06), no TD Place, em Ottawa, e acabou sendo derrotada pelo placar de 1 a 0. Mesmo na casa das adversárias, diante de 23.568 espectadores, as brasileira buscaram a vitória do início da fim. O único gol do confronto saiu já aos 48 minutos do segundo tempo, com Janine Beckie.

Este foi o segundo encontro entre Brasil e Canadá nos últimos dias. No sábado (04.06), a seleção derrotou as canadenses, no BMO Fiel, em Toronto, por 2 a 0. Marta marcou os dois gols do confronto.

Foto: CBFFoto: CBF

Nos Jogos Rio 2016, o Brasil estreia dia 03 de agosto contra a China, no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro. Já o Canadá faz o primeiro jogo contra a Austrália, na Arena Corinthians, em São Paulo, na mesma data.

» Confira o apoio do Governo Federal ao futebol feminino

O jogo

Logo aos três minutos, o Brasil teve boa chance para abrir o placar com Andressa Alves, mas a bola saiu por cima do gol. Aos 23, o Canadá chegou ao ataque com Rose, mas Barbara saiu bem do gol e, no rebote, Bruna Benites deu um carrinho e conseguiu afastar o perigo. Aos 39, as brasileiras chegaram bem novamente com chute de Darlene. A bola saiu passando muito perto da trave direita.

Na etapa final, aos 11 minutos, Barbara fez boa defesa em cobrança de falta de Sinclair. Onze minutos depois, o Brasil respondeu com Andressa Alves, em chute que saiu rente ao travessão. Aos 31, Andressa Alves foi ao fundo pela esquerda e cruzou para área. Raquel conseguiu finalizar, mas parou na goleira adversária. Quando o resultado já se encaminhava para o empate, aos 48 minutos, Janine Beckie apareceu bem no ataque e conseguiu marcar o gol que deu a vitória ao Canadá.

Brasil: Bárbara (Luciana), Poliana, Bruna Benites, Erika e Rafaelle (Tamires); Thaísa e Andressinha; Debinha (Marta), Darlene (Raquel), Cristiane (Fabiana) e Andressa Alves.

Fonte: CBF

Ascom - Ministério do Esporte

Capital do Humor fala sobre coisa séria durante a passagem da chama olímpica

Conhecido mundialmente pelas belas praias e nacionalmente pelo bom humor do povo, o Ceará recebeu o fogo sagrado pela primeira vez nesta terça-feira (07.06). O dia do comboio se encerrou em Fortaleza, mas não terminou com nenhuma piada típica dos humoristas cearenses. A cidade reconheceu a força da mulher e a coragem do povo nordestino, que se assemelham ao espírito olímpico, e contou com a presença da Maria da Penha no acendimento da pira na Praia de Iracema.

A chama, que se despediu do Rio Grande do Norte após uma cerimônia em Mossoró, entrou no Ceará por Aracati e seguiu para Aquiraz, a primeira capital do estado. A Cacique Pequena, primeira chefe mulher de uma etnia na América Latina, foi uma das condutoras em Aquiraz, que tem nome de origem tupi-guarani. Conhecida como guardiã da memória, a índia já anunciava que o dia do revezamento traria histórias de superação e pioneirismo.

Maria da Penha
Símbolo nacional da luta contra a violência às mulheres, Maria da Penha foi escolhida para o momento mais importante da chama Fortaleza: o acendimento da pira, no momento de celebração da tocha na cidade. Violentada pelo marido e paraplégica por causa de agressões, ela usou o sentimento de injustiça para começar a fazer história e deu nome à Lei nº 11.340, que, no mesmo mês de abertura dos Jogos Rio 2016, completará dez anos. "É um momento muito importante para dar visibilidade a nossa causa. O esporte pode ser um instrumento para ajudar muitas mulheres a terem conhecimento dos seus direitos", afirmou.

Maria da Penha batizou a lei brasileira que virou símbolo da luta contra a violência contra as mulheres. (Foto: Rafael Brais/ ME)Maria da Penha batizou a lei brasileira que virou símbolo da luta contra a violência contra as mulheres. (Foto: Rafael Brais/ ME)

Maria explicou que a Lei não é contra os homens, mas sim contra os agressores e que a mudança só é possível com educação cidadã. Para ela, esta é uma responsabilidade do gestor público e das vivências em família. "Trazemos conosco experiências da infância. A cultura de paz que tanto sonho começa dentro de casa", reforçou.

Ela também falou da luta das pessoas com deficiência e lembrou do tempo que praticava esportes. "Na universidade eu jogava volêi. Depois que fiquei paraplégica passei a competir em tênis de mesa. Só parei por conta da agenda. E é essa a mensagem que deixo. A tocha leva de Fortaleza um grande espetáculo e a conscientização de superação", completa.

Maria da Penha recebeu a chama da jornalista Juliana de Faria, a nova geração na luta pelos direitos da mulher. "A palavra que me vem na cabeça é coragem e estar rodeada por mulheres que a coragem permeiou a vida com tanta força, como a Maria da Penha, é uma grande honra", diz. Natural de São Paulo, Juliana é uma das fundadoras da organização Think Olga, com foco no empoderamento feminino por meio da informação.

Lição de vida
Antes de Juliana, o condutor da chama foi Cícero Cruz. Nascido em Barbalha, também no Ceará, o educador físico começou a vida como cortador de cana. Em busca dos sonhos se mudou para a capital Fortaleza. Trabalhou em vários ramos até virar marceneiro. Aproveitou o tempo livre para treinar kung fu e se tornou mestre. Várias crianças começaram a procurá-lo para treinar a modalidade. "De uma hora para outra eu já tinha quase 50 alunos. Todos os dias a gente tirava as máquinas da minha marcenaria e dava aula de graça", lembra Cícero, que foi voluntário na Copa do Mundo 2014.

Pouco depois ele recebeu uma doação de equipamentos usados e os alunos o ajudaram a construir sua própria academia. Empolgado, Cícero quis realizar mais um sonho. "Resolvi estudar educação física à noite. Pegava seis ônibus diariamente até a cidade vizinha Caucaia", conta.

O esforço foi recompensado. Hoje Cícero lidera o ABC Cajueiro Torto, projeto social que atende cerca de 2 mil pessoas em vulnerabilidade social no bairro Santa Fé e Castelão e outras seis cidades do Ceará - nessas com a direção de ex-alunos. "Já se passaram 20 anos e minha família só aumenta. Nosso projeto vive de doação e da comunidade", sorri.

Sobre a emoção de conduzir a tocha no seu estado, Cícero revela que tudo é fruto do amor pelo trabalho. "Postei na rede social que fui escolhido para conduzir a tocha e teve mais de 5 mil comentários das pessoas dizendo que foi o trabalho que a gente fez no passado que está sendo reconhecido hoje. A emoção que senti foi toda amor pelo o que eu faço", concluiu.

Revezamento
Cícero, Juliana e Maria foram os últimos condutores e levaram a chama olímpica ao Aterro da Praia de Iracema. O show de encerramento ficou por conta do cantor Tiaguinho e da banda Aviões do Forró, que também conduziu a chama.

O percurso de 35 quilômetros na capital cearense foi dividido em três rotas e começou dentro de um dos maiores símbolos esportivos na cidade e palco de muitos clássicos, a Arena Castelão. Após presenciar os jogos da Copa das Confederações FIFA 2013 e da Copa do Mundo FIFA 2014, foi a vez do estádio testemunhar o primeiro beijo da tocha em Fortaleza com Carlos Maciel, campeão brasileiro paralímpico da natação - classe SB8 - e o lutador de jiu-jitsu Relter Filho.

Carlos Maciel e Relter Filho iniciaram o revezamento em Fortaleza, a partir do Castelão. (Fotos: Francisco Medeiros/ ME)Carlos Maciel e Relter Filho iniciaram o revezamento em Fortaleza, a partir do Castelão. (Fotos: Francisco Medeiros/ ME)

O primeiro trecho percorreu os bairros residenciais de Boa Vista, Lagoa Sapiranga e Edson Queiroz, com direito a celebridades, como a ex-BBB Ana Paula Renault, que recebeu o beijo da tocha do portador do síndrome de down, Norton Lima em frente ao Centro de Formação Olímpica (CFO), instalação esportiva integrante da Rede Nacional de Treinamento, do Ministério do Esporte. "Estou lisonjeada em participar do revezamento da tocha, o esporte também é o futuro do Brasil", disse momentos antes de carregar a chama.

Logo depois, próximo ao Centro de Eventos do Ceará, foi a vez da Solange Almeida e Xand, vocalistas dos Aviões do Forró que deram até palhinha antes do revezamento. "Quem no mundo não gostaria de carregar essa tocha, estamos muito felizes", afirmou a dupla.

A tocha passou, ainda, pelo centro histórico de Fortaleza e visitou os principais pontos, como o Teatro José de Alencar, a Praça do Ferreira, a Catedral Metropolitana, o Mercado Central e o Centro Cultural Dragão do Mar. A avenida Beira Mar e a Feirinha de Artesanato também estiveram na rota, assim como o porto do Mucuripe.

Revezamento da Tocha - FortaleaRevezamento da Tocha - Fortalea

Dupla medalhista
Inesquecível dupla do vôlei de praia, a cearense Shelda e a carioca Adriana Behar estiverem juntas no revezamento da tocha em Fortaleza. Como nos tempos das areias, Adriana passou a chama olímpica para a parceira Shelda. "Sentimento inédito conduzir a tocha. É o símbolo mais importante dos Jogos e fazer parte do revezamento no Brasil e com a Shelda é emocionante", explica Adriana que ao lado da cearense conquistou duas medalhas de prata, uma Jogos de Sydney-2000 e outra em Atenas-2004.

Adriana revelou que não poderia estar em outro lugar para conduzir a tocha. "Tudo que conquistei foi com a Shelda, ela é referência para o Ceará e no esporte mundial. Mas antes de tudo é minha referencia no esporte e na vida, além de ser a minha melhor amiga. Eu tinha que estar aqui hoje com ela", disse emocionada ao homenagear a companheira por 12 anos no vôlei de praia. A dupla que tem mais de mil vitórias e 114 títulos conquistou ainda seis vezes o Circuito Mundial, dois Mundiais e nove vezes o Circuito Brasileiro. Exemplo de superação, Shelda recorda os tempos de menina. "Minha vó sempre falava para mim ter força, coragem e vencer. Então fui à luta porque eu sabia que queria ser atleta. A gente tem que acreditar nos nossos sonhos. Querer é poder".

Legado esportivo
O Ceará sempre esteve presente no cenário esportivo nacional, fosse pelos times de futebol (Ceará, Fortaleza e Ferroviário) ou por atletas de alto rendimento, como o Márcio Araújo e Shelda do vôlei de praia. Entretanto, o estado ganhou projeção mundial ao sediar jogos da Copa do Mundo FIFA 2014. Como legado olímpico, Fortaleza firmou parcerias importantes o que resultou em construções de novas instalações esportivas e investimento em diversas modalidades.

O Centro de Formação Olímpica do Nordeste (CFO), uma das estruturas mais modernas do mundo para treinamentos e competições de 26 modalidades olímpicas e paralímpicas, é um exemplo. Parte da Rede Nacional de Treinamento, o centro é fruto de uma parceria entre governos federal e estadual e teve investimento total de R$ 250 milhões. O Ceará também foi contemplado com 14 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) e só em Fortaleza serão três.

No estado, o investimento anual em atletas é R$ 1,2 milhão, com 89 de modalidades olímpicas/paralímpicas do estado. Da parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC) foi feito investimento na construção de pista oficial em Fortaleza, ainda em obras, e a Universidade de Fortaleza (Unifor) foi contemplada com equipamentos para estruturação de um centro de treinamento de atletismo, em virtude de convênio com a CBAt.

Rota
A chama olímpica continua no Ceará nesta quarta-feira (08.06) e passa por Caucaia, Itapajé, Irauçuba e Forquilha até chegar em Sobral, cidade celebração. Serão 112 condutores durante o dia e um total de 276 quilômetros, incluindo os deslocamentos do comboio.

Lilian Amaral, Lorena Castro e Rafael Brasil - brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Pentatleta Felipe Nascimento conquista vaga no Rio 2016

O pentatlo moderno terá mais um representante brasileiro nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Além da medalhista olímpica bronze em Londres 2012 Yane Marques, o país também terá Felipe Nascimento competindo com as cores verde e amarelo na capital fluminense daqui a dois meses. O pernambucano de 22 anos, que recebe o benefício do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, conquistou a vaga que o Brasil tem direito por sediar as Olimpíadas.
 
A classificação de Felipe nos Jogos veio na última semana quando ele foi confirmado líder do ranking nacional em 1º de junho, critério estabelecido pela Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM) para a definição da vaga. O pernambucano vem se mantendo no topo do ranking nacional há pelo menos dois anos, desde que conquistou a medalha de ouro na primeira participação do Pentatlo Moderno nos Jogos Sul-Americanos, em Santiago 2014.
 
Foto: 'Divulgação/UIPM'Foto: 'Divulgação/UIPM'
 
“Em 2014 passei por um momento bem difícil da minha vida, mas a partir dele só amadureci e me fortaleci na minha carreira esportiva”, Felipe relembra a perda do pai. “Fui mantendo uma evolução constante nos treinos e competições, comecei a ter resultados mais expressivos e tudo foi acontecendo naturalmente. Sempre pensava em fazer o melhor de mim em cada competição, aos poucos fui ganhando posições no ranking nacional e quando me dei conta já liderava o ranking brasileiro”, ele completa.
 
Revelado no PentaJovem, projeto que a CBPM mantém no Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco para a descoberta a formação de novos talentos na modalidade, Felipe tem mantido resultados expressivos no atual ciclo olímpico. Ainda na categoria Júnior, até os 21 anos de idade, o pentatleta já mostrava que competia de igual com atletas mais experientes.
 
De 2013 pra cá, além do ouro em Santiago 2014, Felipe foi campeão Brasileiro em 2014 (tanto no torneio de inverno quanto no de verão), vice-campeão Sul-Americano em 2013, bronze no Norceca de 2014, vice no último Brasileiro de Inverno e bronze no último Brasileiro de verão.
 
Foto: 'Divulgação/UIPM'Foto: 'Divulgação/UIPM'
 
“Essa vaga veio de muita força de vontade, paciência e dedicação, mas ninguém consegue nada sozinho. Várias pessoas me ajudaram nesse processo e tenho que agradecê-las: a Confederação Brasileira por ter me apoiado desde o começo, assim como toda a equipe técnica de treinadores do projeto PentaJovem de Recife, em especial ao meu coordenador técnico Michael Cunningham; a  Força Aérea Brasileira por ter acreditado no meu potencial; e a todos os familiares, amigos e noiva que sempre me apoiaram nessa minha vida de atleta. Todos eles foram fundamentais para essa conquista da vaga olímpica”, ele agradece.
 
Treinos e mais treinos
 Na atual temporada, Felipe esteve presente em oito competições internacionais, roubando a cena no Aberto da Espanha, onde conquistou a medalha de bronze, em fevereiro. No Pan/Sul-Americano, realizado em março, na Argentina, Felipe foi bronze Sul-Americano, além de ter conquistado outras duas medalhas em eventos por equipes (bronze no Pan e ouro no Sula).
 
Agora que o pernambucano tem a vaga garantida para os Jogos, os próximos 60 dias serão de intensa preparação. Para chegar às Olimpíadas em sua melhor forma, ele vai se dividir entre Pernambuco e o Rio de Janeiro nos treinamentos.
 
“Continuarei meus treinos em Recife com toda minha equipe técnica e também farei alguns camp trainnings no Rio. Daqui até os Jogos será só treino, dedicação e disciplina para eu fazer uma boa apresentação nas Olimpíadas”, o pentatleta conta.
 
Foto: 'Divulgação/UIPM'Foto: 'Divulgação/UIPM'
 
A revelação de que Felipe Nascimento vai representar o Brasil em Rio 2016 veio em um momento em que a União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM) está definindo os últimos nomes da modalidade para os Jogos. Depois de sete seletivas, a entidade divulgou a última relação de classificados via o ranking mundial de 1º de junho. 
 
Nela, viu-se que Alemanha, China, Coreia do Sul, Egito, Hungria, Inglaterra, Lituânia e Rússia classificaram mais de dois pentatletas na disputa feminina e/ou na masculina. Como a regra da qualificação determina que cada país só poderá ter, no máximo, dois pentatletas por gênero nas Olimpíadas, esses países vão ter que decidir quem vai ficar com as vagas. Uma nova relação de classificados será divulgada no próximo 16 de junho.
 
O Pentatlo Moderno nos Jogos do Rio terá 72 competidores, 36 em cada gênero, e contará apenas com disputas individuais. As provas da modalidade vão acontecer nos dias 18, 19 e 20 de agosto na Arena da Juventude (esgrima tradicional), Centro Aquático (natação) e Estádio de Deodoro (esgrima bônus, hipismo e evento combinado de tiro a laser e corrida), todas no Parque Olímpico de Deodoro, na Zona Oeste da cidade.
 
Felipe Nascimento recebe a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte e a Bolsa Atleta do Governo do Estado de Pernambuco. Ele também faz parte do Programa de Alto Rendimento da Força Aérea Brasileira como Terceiro Sargento da Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA).
 
Fonte: CBPM
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 

Derrotas motivam Chocolate a ajudar seleção de boxe repetir desempenho histórico em Jogos Olímpicos

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A trajetória de Joedison Teixeira no boxe pode ser resumida em duas derrotas. É comum os atletas escolherem os títulos para explicar o amor ao esporte. Para o baiano de 22 anos, que vai estrear nos Jogos do Rio 2016, foram as derrotas que ensinaram o caminho da glória. A primeira foi aos 11 anos. Filho do ex-pugilista Joseval Lima, o jovem viu a dedicação, garra e amor do pai pela luta, até que uma derrota, que considerou injusta, transformou a empolgação em desânimo.  
 
“Meu pai achou o resultado injusto e pensou em abandonar o esporte. Fiquei triste vendo aquilo. Em seguida, falei para ele que iria começar no boxe. Eu sabia que era um sonho dele ter um filho pugilista. Entrei no esporte para motivar o meu pai”, recorda. 
 
Pugilista vai realizar o sonho olímpico em agosto, no Rio de Janeiro (Foto: Daniel Alves/Divulgação)Pugilista vai realizar o sonho olímpico em agosto, no Rio de Janeiro (Foto: Daniel Alves/Divulgação)
 
A partir daí Joedison Teixeira, conhecido como Chocolate, começou a dividir o mesmo local de treinamento com o pai. “Comecei a treinar com o Messias Gomes, mesmo treinador do meu pai. Desde o primeiro dia eu gostei e peguei amor ao esporte. Já estou há 11 anos”, conta. 
 
A segunda decepção veio dez anos depois. A mesma motivação que impulsionou o início da carreira se transformou em desejo de subir ao pódio nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. A derrota que garantiu a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, mostrou o potencial do baiano. 
 
Chocolate não se intimidou ao lutar contra o cubano Yasnier Toledo, medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres. O brasileiro e o pugilista experiente protagonizaram um combate empolgante durante os três rounds. O cubano saiu vitorioso na categoria até 64kg. 
 
“A derrota me motivou. O cubano está muito à minha frente, com bagagem olímpica e tudo o mais. Fiquei mais confiante ainda porque perdi para um lutador que hoje é o número 1 do ranking mundial. Muitas pessoas chegaram a contestar a vitória dele, dando a vitória para mim. Enfrentar ele e ter uma decisão contestada me deixou muito confiante”, explica.
 
O apelido Chocolate foi dado pelo técnico Messias Gomes. Surgiu da comparação do estilo de luta do brasileiro com o do boxeador cubano Eligio Sardiñas Montalvo, conhecido como Kid Chocolate. O cubano foi estrela do boxe nos anos 1930.
 
O treinador Messias Gomes e o estreante olímpico (Foto: Daniel Alves/Divulgação)O treinador Messias Gomes e o estreante olímpico (Foto: Daniel Alves/Divulgação)
 
Sonho de família
Dos nove pugilistas brasileiros que subiram ao ringue nos Jogos Olímpicos de Londres, três voltaram para casa com medalha na bagagem. Superar o melhor desempenho da história do boxe olímpico nacional é um grande desafio para a geração que vai encarar os Jogos em casa.

 

“É o nosso sonho”, diz Chocolate, sobre o desejo conjunto da família. Todas as vezes que o baiano fala da vaga olímpica ele se refere ao pai. Para os Jogos do Rio 2016, Chocolate trabalha agora no que ele chama de “detalhes”. “Estou cada vez mais atendo aos detalhes, para chegar às Olimpíadas e fazer um show”, afirma o pugilista que recebe o apoio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. 

A fase final de preparação de Chocolate é no Centro de Treinamento da Seleção em São Paulo. De lá, os pugilistas da equipe verde e amarela seguem para o Rio de Janeiro, onde vão finalizar a fase de treinamento olímpico contra lutadores dos Estados Unidos e da Irlanda. “Vamos sair de lá direto para a Vila Olímpica”, anuncia Chocolate.    
 

Confira o bate-papo com o atleta:

 
Fale como foi o início da sua carreira. 
Eu pensava só em estudar, ficar na rua e jogar bola. O meu pai é um cara excepcional. Ele trabalhava em duas empresas para sustentar a gente e no tempo vago praticava boxe. Ele chegou a ganhar de vários atletas de seleção. Eu achava isso sensacional. Desde criança eu sempre admirei o amor que ele tinha pelo esporte. 
 
Gostava de acompanhar o meu pai nos treinos e nas lutas. Ele não tinha tempo para ficar com a gente e o tempo que ele tinha era para o esporte. Então, o esporte nos uniu. Eu aproveitava esse tempo para ficar mais próximo dele. 
 
E a experiência nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Foi marcante, né?
O Pan 2015 ficou gravado na minha memória. Eu nunca tinha disputado os Jogos Pan-americanos. Cheguei àquela vila no Canadá, cheia de grandes atletas de várias modalidades. Fiquei besta com toda aquela estrutura bonita. Para mim, foi mágico. Tirar foto com muita gente e ainda ser agraciado com uma medalha foi uma felicidade que não coube no meu peito.
 
O seu pai ficou mais feliz do que você com a vaga Olímpica do Rio? 
Ele falou que agora é o nosso sonho disputar as Olimpíadas. Para a gente, está sendo um momento único. É bom saber que vou subir ao ringue Olímpico. Imagine ele na arquibancada, com todos os familiares, torcendo ao vivo. Vai ser um momento único. Ficará na minha memória para o resto da vida.   
 
Qual mensagem você gostaria de deixar para quem deseja seguir o caminho do esporte? 
Se você tem um sonho, vá atrás, persevere, que você vai conseguir. Cada vez mais se dedique e sonhe. Com os pés no chão, você vai conseguir. Desde criança eu sempre sonhei, sempre tive amor pelo esporte e hoje, graças a Deus, estou sendo agraciado com uma Olimpíada em casa.
 
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
 
 
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