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Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Depois de 10 anos, Brasil volta a disputar medalha por equipe na Copa do Mundo de tiro com arco

Foto: Divulgação/worldarchery.orgFoto: Divulgação/worldarchery.org
 
Os arqueiros Daniel Xavier, Bernardo Oliveira e Marcelo Costa estão tendo uma excelente participação na etapa da Copa do Mundo de Antalya, na Turquia. A equipe verde e amarela venceu os confrontos contra Índia e Austrália e foi superada na semifinal pela Coreia, seleção número um do mundo. Os brasileiros disputarão a medalha de bronze por equipes contra os Estados Unidos no próximo domingo (19.06). Os três arqueiros recebem apoio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte
 
“Conseguimos vitórias desafiadoras contra a Índia e a Austrália até chegarmos a semi, contra a Coreia. Acabamos perdendo e por isso vamos fazer a final contra os EUA pelo bronze. Já é um resultado muito importante para nós, ainda mais tão perto das Olimpíadas. Vamos com tudo. Domingo tem mais e queremos a medalha”, disse Bernardo Oliveira. 
 
O desempenho na Turquia já igualou a melhor participação nacional por equipes em etapas de Copa do Mundo. Em 2006, na Croácia, a seleção terminou na quarta colocação, quando foram superados pela Rússia por apenas 13 pontos – 221 a 208.   
 
O bolsista Bernardo Oliveira faz parte da equipe (Foto: Divulgação/worldarchery.org)O bolsista Bernardo Oliveira faz parte da equipe (Foto: Divulgação/worldarchery.org)
 
No caminho até a semifinal na Turquia, o trio nacional venceu por 5 a 3 a seleção da Índia. Em seguida, os brasileiros superaram a Austrália, por 5-1. Na semifinal, a equipe verde e amarela perdeu para os coreanos. Na avaliação dos brasileiros, a seleção teve oportunidade de superar os asiáticos. 
 
“A Coreia só lhe dá uma chance de vencê-los e eles deram para nós no primeiro set, onde eles atiraram seis noves”, explicou Bernardo. “Mas lutamos com nossa mira e atiramos algumas flechas ruins. Então, eles apenas fizeram a parte deles”. 
 
Daniel Xavier, que fazia parte da equipe que atirou na final há 10 anos, disse que o resultado era um bom sinal antes dos Jogos Olímpicos em casa. “Este é um grande torneio com um nível muito elevado em termos de concorrência. O desempenho prova que estamos focados, podemos fazer as coisas funcionarem bem. É muito bom”, disse.
 
Marcelo Costa, o mais jovem da equipe, concordou com Daniel. “Tiro pelo bronze no último evento internacional antes dos Jogos é apenas uma grande motivação para nós. Ele nos ajudará a continuar treinando e tentar o que é melhor para nós”, acrescentou.
 
Fonte: worldarchery.org
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Casa oficial dos atletas para os Jogos é entregue ao Rio 2016

A Vila dos Atletas foi entregue nesta quarta-feira (15.06) ao Comitê Rio 2016. Localizado na região oeste da cidade, próximo ao Parque Olímpico, o empreendimento terá capacidade para receber 17.950 atletas e integrantes de equipe técnica durante os Jogos, em 3604 apartamentos.
 
"Talvez este seja o equipamento que mais sintetize o espírito olímpico. O resumo do que é o mundo se encontrará aqui. Mas o resumo de um mundo que a gente desejaria. São todos os credos, todas as raças, todas as nações e as pessoas vivendo em harmonia e paz", disse o prefeito Eduardo Paes.
 
Integrantes do Governo Federal, da prefeitura do Rio e da Rio 2016 participaram do ato de entrega do complexo. Foto: Brasil2016.gov.brIntegrantes do Governo Federal, da prefeitura do Rio e da Rio 2016 participaram do ato de entrega do complexo. Foto: Brasil2016.gov.br
 
"Esta é definitivamente uma das vilas olímpicas mais bonitas que já vi. A vila é o coração dos Jogos. É daqui que a mensagem dos Jogos vai para os cariocas, para os brasileiros e para o mundo. Os atletas vão enfrentar uma das competições mais difíceis da vida deles e, ao mesmo tempo, vão conviver em paz e aqui, vão celebrar juntos e vão mandar uma mensagem de paz e respeito a todo o mundo", afirmou o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach.
 
São 31 edifícios, e todos eles têm unidades adaptadas para pessoas com deficiência ou pouca mobilidade. As portas são mais largas, os chuveiros são mais altos, os corredores mais amplos e os elevadores têm espaço para duas cadeiras de rodas ao mesmo tempo.
 
A vila foi incluída na Parceria Público Privada que viabilizou grande parte do Parque Olímpico e, desta forma, não contou com aporte de verba pública.
 
Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB e do Comitê Rio 2016, e o ministro do Esporte, Leonardo Picciani. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brCarlos Arthur Nuzman, presidente do COB e do Comitê Rio 2016, e o ministro do Esporte, Leonardo Picciani. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br
 
"As Olimpíadas servirão de inspiração e de modelo, mostrando que as parcerias público-privadas podem dar certo e podem ajudar o Brasil a recuperar, frente à comunidade internacional, a credibilidade e a sua confiança, fundamentais para a recuperação do país", destacou o ministro do Esporte, Leonardo Picciani.
 
Cerca de 18 mil pessoas trabalharam na construção. Foram usados 430 mil metros cúbicos de concreto, equivalente a 215 piscinas olímpicas, e 43 mil toneladas de aço. A infraestrutura inclui ainda 360km de tubulações (água, esgoto e gás), 7,5 km de fios e cabos e 3,8km de ciclovias.
 
Vila Olímpica e Paralímpica, na região da Barra da Tijuca. Foto: André Motta/Brasil2016.gov.brVila Olímpica e Paralímpica, na região da Barra da Tijuca. Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br
 
Sustentabilidade
A Vila dos Atletas ganhou pré-certificação LEED ND (ligada ao desenvolvimento de bairros), concedida pelo Green Building Council, entre outras certificações. O empreendimento tem 10 mil m2 de telhados verdes, que reduzem a sensação térmica, e conta com 75 placas solares para aquecimento da água. Além disso, cerca de 85% dos resíduos gerados na obra foram reaproveitados. Uma estação de tratamento permite ainda que a água que é usada para lavar as mãos e tomar banho seja reutilizada em vasos sanitários e na irrigação, gerando economia de cerca de 40% no consumo.
 
"Deixo já registrado o convite a todos para o dia 24 de julho, que será a data da abertura oficial para os atletas, quando as delegações estarão entrando, em uma cerimônia que vai nos dar um orgulho muito grande", disse Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitë Olímpico do Brasil e do Comite Organizador Rio 2016.
 
 
Brasil2016.gov.br, com informações da Prefeitura
Ascom - Ministério do Esporte
 

Torneio de vela adaptada reúne 11 países em Niterói

Niterói, no litoral fluminense, recebe a partir desta quarta-feira (15.06), até o dia 21, o maior torneio de vela adaptada no país antes dos Jogos Paralímpicos. Dez equipes internacionais, além do Brasil, participarão do Welcome to Rio Regata. A prova inicial está prevista para as 13h, na raia paralímpica oficial dos Jogos Rio-2016, com partida do Clube Naval de Charitas.
 
Foto: Patrícia Santos/CPBFoto: Patrícia Santos/CPB
 
A Confederação Brasileira de Vela Adaptada (CBVA), com o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e das Loterias Caixa, trouxe ao Rio de Janeiro mais de 70 atletas – todos com vagas garantidas para os Jogos Paralímpicos. Após meses de treinos e intercâmbios entre esses países, a competição também será um teste para os profissionais e para os oficiais de regatas que trabalharão nas Paralimpíadas. Haverá duas regatas em cada um dos próximos sete dias. O horário previsto para início é às 12h – horário com mais ventos nesta época do ano.
 
Participarão do Welcome to Rio Regata: Austrália, Brasil, Canadá, Estados Unidos, França, Holanda, Inglaterra, Irlanda, Israel, Noruega e Nova Zelândia. As equipes vieram com seus três barcos aptos a competir nos Jogos: classe Sonar (onde competem três tripulantes); classe 2.4mr (onde há apenas um tripulante); e classe SKUD 18 (onde participam dois tripulantes, sendo uma, obrigatoriamente, mulher).
 
Inauguração do Centro de Alto Rendimento
Antes da largada da primeira regata do Welcome to Rio, a Confederação Brasileira de Vela Adaptada inaugurar o Centro de Alto Rendimento da modalidade, nas dependências do Clube Naval Charitas.
 
O novo espaço terá a capacidade de atender às necessidades e demandas da vela adaptada e contribuirá de forma decisiva para o desenvolvimento do esporte no país. O local ainda proporcionará condições de treinamento em um ambiente profissional com todos os requisitos necessários para atender atletas e comissão técnica.
 
Fonte: CPB
Ascom – Ministério do Esporte
 

Bolsa Atleta apoia 86% da delegação brasileira classificada para os Jogos Olímpicos

Dos atletas que já garantiram presença nas disputas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, 86% recebem o apoio financeiro do Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. São 154 esportistas que fazem parte do programa de patrocínio do governo federal, entre os 178 nomes confirmados no evento. O balanço parcial já conta a definição da equipe de ciclismo e canoagem slalom.
 
Dos nomes garantidos, 72 atletas são apoiados pela Bolsa Pódio. Eles recebem valores entre R$ 5 mil e R$ 15 mil. A ação faz parte do Plano Brasil Medalhas, meio pelo qual o Ministério do Esporte apoia 236 atletas no total.
 
A dupla Larissa e Talita faz parte do grupo apoiado pela Bolsa Pódio  (Photo by Mike Ehrmann/Getty Images for FIVB) A dupla Larissa e Talita faz parte do grupo apoiado pela Bolsa Pódio (Photo by Mike Ehrmann/Getty Images for FIVB)
 
Principal apoio federal aos atletas brasileiros, o programa Bolsa Atleta completou, em 2015, dez anos, com mais de 43 mil bolsas concedidas desde 2005. No ano passado, 6.132 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas foram contemplados, e mais 1.004 de modalidades não-olímpicas.
 
Ainda não estão contabilizados os atletas dos esportes coletivos em que as seleções ainda não foram convocadas, entre eles handebol, vôlei, futebol, polo aquático e rúgbi, e os esportes individuais que aguardam a classificação final. A delegação nacional contará nas Olimpíadas com 442 atletas.
 
Força da bolsa
O impacto da Bolsa Atleta foi medido nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, principal competição multiesportiva daquele ano para as equipes que vão disputar os Jogos Olímpicos e os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. Dos 862 atletas convocados para o Pan-Americano e o Parapan-Americano de Toronto, 675 foram apoiados pelos programas do governo federal, o que correspondeu a 78,4% das delegações do país.
 
Das 141 medalhas conquistadas pelo Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, 121, ou 85,8%, vieram de atletas e equipes que recebem Bolsa Atleta ou Bolsa Pódio. Ao todo, 243 medalhistas eram bolsistas, entre os 303 atletas brasileiros que subiram ao pódio na competição.
 
Veja a rotina de treino de Talita e Larissa em busca do pódio olímpico:

Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Chama olímpica se despede do Nordeste após festa em Imperatriz

 
Descida de rapel, passeio de barco e bicicleta. O último dia do fogo olímpico no Nordeste foi cheio de emoção, nesta terça-feira (14.06), em Imperatriz. Com 75 condutores divididos em três rotas, a chama chegou à cidade pelo aeroporto e seguiu até a ponte Dom Affonso, que liga os estados do Maranhão e Tocantins. Após passar pelo povoado de Coquelândia, na Estrada do Arroz, onde percorreu dois quilômetros de bicicleta, o revezamento voltou para Imperatriz com direito a um lindo pôr do sol na beira do rio Tocantins, para o acendimento da pira pelo piloto de Stock Car Rafael Suzuki.
 
De tirar o fôlego foram os primeiros minutos. Com uma descida de 50 metros de rapel da ponte Dom Affonso até as águas do Tocantins - segundo maior rio totalmente brasileiro - a chama passou da tocha do professor de artes marciais Francisco Amorim para o cantor José Bonifácio, o Zeca, que esperava dentro de um barco. Nas águas que nascem na divisa do Distrito Federal com Goiás e passam por quatro estados rumo ao Pará, a tocha seguiu até o Cais do Porto.
 
Rafael Suzuki, piloto da Stock Car, acendeu a pira que encerrou o revezamento em Imperatriz e no Nordeste. Foto: Francisco Medeiros/MERafael Suzuki, piloto da Stock Car, acendeu a pira que encerrou o revezamento em Imperatriz e no Nordeste. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Natural de Mossoró (RN), Amorim vive em Imperatriz desde os nove anos e o convite para ser o primeiro condutor veio de sua dedicação. "O esporte para mim é tudo. Fundei duas federações maranhenses, a de Karate Interestilos e a de Tiro com Arco. Por isso acho que hoje é o grande reconhecimento", orgulha-se. Praticante de várias modalidades, inclusive as de aventura, o também bombeiro civil falou da emoção de conduzir a chama. "Já representei o Brasil fora do país e sei da sensação única ao ouvir o Hino Nacional, imagina participar das Olimpíadas. É uma honra carregar a tocha e ser o primeiro", afirma.
 
A segunda rota teve como destino Coquelândia, povoado da zona rural a 30km de Imperatriz. Danilson Souza foi o único condutor no vilarejo que usou a bicicleta de mountain bike para conduzir o fogo sagrado e contar um pouco da sua história. "Carregar essa tocha representa um símbolo de ter vencido tudo o que passei", comemora. Vítima de acidente automobilístico grave, o então auxiliar de maquinista ficou preocupado com o diagnóstico de que teria que andar de muletas e buscou meios para a recuperação. "Comecei a pedalar de bicicleta ergométrica no intuito de restabelecer os movimentos. Mas quando vi o que a bicicleta de verdade poderia me oferecer, além dessa terapia, a liberdade de sair de casa, eu encontrei meu caminho", conta.
 
Francisco Amorim tem o esporte no DNA: fundou duas federações maranhenses e pratica várias modalidades. Foto: Lorena Castro/Brasil2016.gov.brFrancisco Amorim tem o esporte no DNA: fundou duas federações maranhenses e pratica várias modalidades. Foto: Lorena Castro/Brasil2016.gov.br
 
Após dois anos numa cadeira de rodas e muito esforço, Danilson, que usa uma prótese em parte da perna esquerda, comemora os quase dez anos de ciclismo e deixa uma mensagem para os que estejam passando por situação semelhante. "Acreditem nos seus sonhos, nunca desistam porque vale a pena se esforçar e, às vezes, vale até sofrer. O bom é que você consegue alcançar a vitória", finaliza.
 
Luta greco-romana
Apenas na terceira rota a população do "Portal da Amazônia" conseguiu acompanhar o revezamento de perto. Com passagens pelos bairros Bacuri, Centro, Rodoviário, Entroncamento, Nova Imperatriz e Beira Rio, a chama percorreu a pé 14,5 quilômetros na cidade. Na frente da Igreja Santa Teresa d'Ávila, na área central, o atleta da Seleção Brasileira de Luta Olímpica Davi Albino era só sorrisos.
 
Davi Albino saiu das ruas para a seleção de luta olímpica com ajuda da Bolsa Pódio. Foto: Lorena Castro/Brasil2016.gov.brDavi Albino saiu das ruas para a seleção de luta olímpica com ajuda da Bolsa Pódio. Foto: Lorena Castro/Brasil2016.gov.br
 
"Fui selecionado pela minha história de superação no esporte. É com muita emoção que carrego a tocha no Brasil, o maior símbolo das Olimpíadas", afirma Albino, ainda correndo atrás da vaga nos Jogos Rio 2016. Albino é o 13º do ranking mundial na categoria 98kg na luta greco-romana - primeiro atleta masculino brasileiro a entrar no ranking mundial - e também o primeiro a ganhar medalha em Cuba - um dos países referência da modalidade.
 
O atleta foi um dos seis escolhidos em uma parceria do programa Bolsa Atleta/Pódio com a Coca-Cola por sua história. "Antigamente eu vigiava carros na rua e, quando fui campeão Brasileiro, passei a receber a Bolsa e parei de trabalhar a partir de 2005", conta Albino, que veio de uma família de classe baixa da periferia de São Paulo. "Quando você tem 17 anos, sua mãe não quer saber se você sonha ser atleta olímpico, mas se ajuda em casa. Com meus resultados e o apoio consegui me manter no esporte", lembra.
 
Uma das competições mais antigas dos Jogos Olímpicos, a luta olímpica é disputada sem o auxílio de equipamentos de proteção, mas sob um nobre código de conduta. Albino explica que os brasileiros não têm noção da grandiosidade da modalidade. "A luta existe há milhares de anos, com mais de 120 países filiados à Federação Internacional. Quando a gente vai participar de campeonato lá fora tem até 60 mil pessoas nos assistindo". O atleta lembra que no mundo há três lutadores de greco-romana para um de quimono. "Você conseguir chegar entre os melhores é um feito muito grande para mim e para o Brasil".
 
Rayssa Leal é conhecida por muitos como a Fada do Skate, em função de um vídeo que viralizou na internet. Foto: Lorena Castro/Brasil2016.gov.brRayssa Leal é conhecida por muitos como a Fada do Skate, em função de um vídeo que viralizou na internet. Foto: Lorena Castro/Brasil2016.gov.br
 
Fada do skate
Rayssa Leal, de oito anos, ainda não é atleta profissional, mas já convive com o sucesso desde que um vídeo seu viralizou na internet. Ela seria a mais jovem condutora do revezamento da tocha, mas como a idade mínima é de 12 anos, o pai teve que assumir a missão. Durante o percurso, a garotinha acompanhou o comboio fazendo o que mais gosta: manobras no skate. O apelido fada é porque na gravação ela estava com uma fantasia de uma apresentação que tinha acabado de fazer na escola. O tênis substituiu a sapatilha para facilitar o 'heelflip' (movimento de um giro completo do skate no ar). O vídeo original chegou à marca de mais de 6 milhões de visualizações e já foi compartilhado milhares de vezes.
 
Rota
Nos próximos oito dias, a chama olímpica passará por seis estados. Serão 1.142 condutores, percorrendo mais de 1.160 quilômetros, entre revezamento e deslocamento. O transporte será feito por via aérea de Belém (PA) até Porto Velho (RO). Em Belém, o revezamento terá percurso de 32 quilômetros e mais de 160 condutores. O início será às 12h, no Estádio Olímpico do Pará (Mangueirão).
 
Lilian Amaral e Lorena Castro
Ascom - Ministério do Esporte

"Estamos no mesmo barco para o sucesso dos Jogos", diz Thomas Bach após encontro com Temer

Após encontro com o presidente interino, Michel Temer, na manhã desta terça-feira (14.06), no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, disse que está ainda mais confiante no sucesso dos Jogos Rio 2016.
 
"Tive um encontro amigável com o presidente Temer, estou feliz com seu compromisso incondicional com o sucesso dos Jogos. É um compromisso que a gente compartilha. Os brasileiros e o COI estão interessados em ter grandes Jogos. Estamos no mesmo barco para fazer dos Jogos um grande sucesso. Uma atmosfera de compromisso mútuo é o que reflete esse encontro", disse Bach.
 
O presidente interino Michel Temer e o presidente do COI, Thomas Bach, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Blog do PlanaltoO presidente interino Michel Temer e o presidente do COI, Thomas Bach, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Blog do Planalto
 
Foi o primeiro encontro pessoal entre os dois. O contato anterior havia sido por telefone, logo após Temer assumir a presidência. "Estou feliz em ver que algumas ações que discutimos no telefone estão sendo colocadas em prática. Os Jogos são um projeto de união. Estávamos trabalhando muito bem com o governo da presidenta Dilma Rousseff para o sucesso dos Jogos e estamos no mesmo caminho com o governo do presidente Temer", afirmou o presidente do COI.
 
Ele reforçou que os Jogos são "um momento de união" e que questões políticas não devem interferir na organização do megaevento. "Espero que os Jogos se mantenham nessa posição em que estão agora: unindo os brasileiros. Para isso, temos de ficar fora de divisões políticas, e temos confiança na democracia brasileira", disse.
 

Visita
Após encontro com o presidente do COI, Michel Temer visitou o Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, a Arena Carioca 1 e a Arena do Futuro, todas elas instalações do Parque Olímpico da Barra da Tijuca. O presidente interino ainda participou de reunião com vários ministros, incluindo o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, o presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Nuzman, e representantes dos governos estadual e municipal. Temer disse que ficou entusiasmado ao visualizar as obras no Parque Olímpico, reforçou que o mundo estará voltado para o Brasil em 5 de agosto, data da abertura do megaevento, e afirmou apoio prático à organização dos Jogos.
 
"Tive uma reunião com o presidente do COI e ele registrou um fato que todos sabemos: 5 bilhões de pessoas acompanharão a abertura dos Jogos, com os olhos voltados para o nosso país. Por isso, é importantíssimo ter vindo aqui com boa parte do ministério para conhecer as obras e evidenciar o que evidenciamos há pouco com o prefeito, o governador, representantes do legislativo: que vamos colaborar não só com palavras, mas também nas necessidades de natureza financeira. Fazemos isso com a absoluta convicção de que estamos produzindo algo extraordinário para o Brasil e para o mundo", disse Temer.
 
Na sequência, ele comentou especificamente a Linha 4 do metrô, que é uma obra do governo do estado integrante do Plano de Políticas Públicas dos Jogos Rio 2016, com investimento total de R$ 9,77 bilhões. Desse valor, 6,6 bilhões vêm de financiamento federal via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Outros R$ 989 milhões foram pedidos ao banco para a reta final da obra.
 
"Estão sendo finalizados os estudos financeiros e já combinei com o governador em exercício, Francisco Dornelles, que vamos ter uma conversa logo mais para equacionarmos em definitivo a questão do metrô", disse o presidente interino.
 

Visita Parque Olímpico da BarraVisita Parque Olímpico da Barra

Apoio federal
O governo federal, por meio de um grupo de trabalho interministerial, controla o processo de preparação, que segue de acordo com o cronograma previsto. Questões pontuais estão recebendo atenção especial. O Velódromo, por exemplo, alcançou 89% de execução de obras. A pista foi instalada há mais de um mês.
 
Para o fornecimento de energia, o governo federal construiu a Subestação Olímpica na Barra, com quase 15 km em ramais subterrâneos para fornecimento de energia elétrica, no valor de R$ 152,8 milhões. Além disso, reforçou a rede de média tensão, com investimentos de R$ 40 milhões, e destinou R$ 290 milhões para o fornecimento de energia temporária, com geradores.
 
Instalações esportivas
Por meio do Ministério do Esporte,  o investimento do governo federal é de R$ 903,7 milhões no Parque Olímpico da Barra para construção de instalações permanentes (o Centro Olímpico de Tênis, o Velódromo Olímpico e a climatização das três Arenas Cariocas) e das temporárias (a Arena do Futuro e o Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos).
 
No Parque Olímpico de Deodoro, o investimento é de R$ 825,4 milhões. Os recursos permitiram a reforma de instalações já existentes (Centro Nacional de Tiro Esportivo, Centro Nacional de Hipismo, piscina do pentatlo moderno e Centro de Hóquei sobre Grama) e a construção de novas instalações (Arena da Juventude, Estádio de Canoagem Slalom, Estádio de Deodoro, Centro Olímpico de BMX e Centro de Mountain Bike).
 
Também cabe ao ministério a compra de 216 itens da lista de equipamentos e materiais esportivos para uso nos Jogos, com investimento de R$ 100 milhões. São itens para tiro esportivo, levantamento de peso, taekwondo, embarcações de apoio, piscinas, pista de atletismo, pisos e equipamentos de atletismo. Após os Jogos, esses itens vão fazer parte do legado, inserindo-se nas ações de melhoria da estrutura esportiva em todo o país e no fomento ao esporte de alto rendimento.
 
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br, com informações do Blog do Planalto
Ascom - Ministério do Esporte

Nas paisagens dos Lençóis Maranhenses, tocha olímpica revela personagens da região

O revezamento da tocha olímpica conheceu nesta segunda-feira (13.06) as beleza naturais dos Lençóis Maranhenses e deu visibilidade a personagens da região de Barreirinhas-MA que constroem a história de um dos principais cartões postais do Brasil. Conduzida por pescador, líder de comunidade e instrutor de kitsurf, a chama olímpica, em operação especial, passou por cenários paradisíacos em sua rota rumo ao Rio de Janeiro, onde chega em 5 de agosto para a abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016. 
 

 
O roteiro teve início na Beira Rio, de onde seguiu para um dos mais belos trechos turísticos do país. Rumando pelo rio Preguiças, o primeiro ponto de parada foram os Pequenos Lençóis, um cenário muito conhecido na região. Em seguida, a chama foi levada na lanterna de segurança para a comunidade do Mandacaru, onde visitou o Farol Preguiças antes de seguir para Altins, point da prática de kitesurfe. A chama também percorreu a Lagoa Azul, o Parque da Cidade, a Avenida 31 de maio, a Duna da Ladeira e encerrou o dia na Praça do Trabalhador.
 
Sal, duna, lamparina
Em Mandacarú, região marcada pela tradição da pesca, Maria Pereira Menezes, a Dona Maria do Celso, é um desses exemplos de vida que se somam às belas paisagens e rendem roteiro de cinema. Moradora da Ponta do Mangue, povoado dentro do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, Maria do Celso foi a protagonista de um documentário – Sal, Duna, Lamparina – sobre a sua luta para levar energia elétrica para a comunidade.
 
Região é conhecida por ser propícia para a prática do kitesurf. Foto: Rafael Brais/brasil2016.gov.br/MERegião é conhecida por ser propícia para a prática do kitesurf. Foto: Rafael Brais/brasil2016.gov.br/ME
 
"Nunca desisto do que é bom para nós. Sou da associação de moradores, trabalho para a comunidade e faço com prazer", disse. Sobre carregar a tocha olímpica, ela acredita ser um reconhecimento por sua luta. "Estou muito feliz por ter sido contemplada. Acredito que Deus me inspirou para esse povo e me fez uma uma batalhadora", afirmou.
 
Catarino do caranguejo
Outra bela história da região é a do catador de caranguejo Seu Catarino, um dos fundadores da Colônia de Pescadores de Barreirinhas e um dos responsáveis pela organização do setor da pesca. Ele também carregou a chama em Mandacarú, perto do Farol Preguiças, que tem 160 degraus entre o solo e o cume e funciona até hoje. Ao 87 anos, o aposentado não escondeu a satisfação de ter sua história ainda mais divulgada pelo revezamento olímpico. "Ave Maria, eu não esperava esse presente. Achava que só gente nova que iria carregar. É uma experiência que nem posso dizer", comentou. "Todos aqui conhecem minha história e acho que fui escolhido por isso", emendou.
 
Dona Maria do Celso é conhecida pela luta para levar energia elétrica para a comunidade. Foto: Francisco Medeiros/MEDona Maria do Celso é conhecida pela luta para levar energia elétrica para a comunidade. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Famosa pela prática de kitesurfe, principalmente entre junho e dezembro, a linda Atins se coloriu para receber a chama. Samuel Ferreira, instrutor de kitesurfe, conduziu a tocha sob um céu pintado por praticantes de uma das modalidades que mais crescem na região. "A tocha representa o coração da humanidade. Tudo o que é esporte está representado aqui. Corro representando os praticantes de kitesurf da região", afirmou. "É a realização de um sonho carregar a tocha olímpica", completou.
 
Dupla jornada
O condutor mais sortudo do dia foi o estudante Isak Barbosa, aluno da escola barreirense de atletismo. O jovem teve a oportunidade de conduzir a tocha nas dunas dos Pequenos Lençóis e também numa pequena embarcação que navegou por alguns minutos nas águas do rio Preguiças. "O mundo está voltado para nossa cidade. Não tenho como explicar, é algo incrível. Agradeço por esta oportunidade", sentenciou o jovem, que corre provas de 800 e 3.000 metros em competições no Maranhão.
 
Rafael Brais
Ascom - Ministério do Esporte
 

Brasil conquista vice-campeonato em último torneio de rúgbi antes de Jogos Olímpicos Rio 2016

Na última competição antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a Seleção Brasileira masculina de rúgbi de sete conquistou o vice-campeonato do Torneio Roma Sevens, disputado nos últimos dias 10 e 11 na Itália. Com grande variedade de jogadas e pontuadores, os Tupis exibiram resultados do planejamento de desenvolvimento a longo prazo e chegam ainda mais fortes para a disputa do maior evento multiesportivo do mundo.
 
A viagem da Seleção Brasileira de Rugby para Roma foi financiada por meio de convênio firmado entre o Ministério do Esporte e a CBRu visando à preparação dos atletas para os Jogos Olímpicos do Rio 2016.
 
Foto: Divulgação/CBRuFoto: Divulgação/CBRu
 
Integrante do Grupo C da competição, o Brasil estreou com vitória diante da Tunísia. O placar de 26 a 0 foi construído com tries de Laurent (2 vezes), Moisés e Arthur Bergo. Na sequência, os Tupis deram show e venceram o 3/4 DM Rugby por 40 a 0. Os tries foram anotados por Rambo (2 vezes), Martin (2 vezes), André Nascimento e Daniel Sancery. Na última partida, a equipe verde e amarela fez um jogo eletrizante diante de Kings of Rome e foi superada no final por 14 a 12.
 
Classificados as quartas de final, os Tupis mediram forças diante do tradicional Chile. Já conhecido, o adversário sul-americano fez um confronto duro. O Brasil soube aproveitar melhor as oportunidades e, de virada, eliminou os chilenos por 12 a 7. Os tries foram marcados por Alemão e Felipe Sancery.
 
Entre as quatro melhores nações da competição, o Brasil igualou a campanha de 2015, quando também alcançou a semifinal do torneio. Nesta temporada, diante da França, os Tupis superaram os resultados do ano anterior e avançaram à final com tries de Martin e Laurent e vitória por 14 a 5.
 
Na grande decisão, o Brasil exibiu bom repertório de jogadas ofensivas e defensivas, mas ficou com o vice-campeonato após ser superado pela África do Sul. Daniel Sancery anotou o try sul-americano no confronto encerrado em 17 a 7.
 
 Agora, os comandados de Andres Romagnoli retornam ao Brasil para a fase final de preparação visando aos Jogos Olímpicos Rio 2016. Torça também pelo rugby nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Clique e veja a disponibilidade de ingressos.
 
Fonte: CBRu
Ascom – Ministério do Esporte
 

Seleção feminina de polo aquático fica em oitavo na Super Final da Liga Mundial

A seleção brasileira feminina de polo aquático ficou em oitavo lugar na Super Final da Liga Mundial, disputada em Xangai, na China. Em seu último jogo na competição, neste domingo, o Brasil foi derrotado pelo Canadá por 12 a 6. A medalha de ouro ficou com os Estados Unidos, que conquistou seu 10º título em 13 possíveis, o terceiro consecutivo.
 
Na partida contra o Canadá, os gols da seleção brasileira foram marcados por Izabella Chiappini, Marina Zablith (2) e Diana Abla.
 
A seleção brasileira jogou contra o Canadá com: 1 - Tess Oliveira (goleira) / 2 - Diana Abla / 3 - Marina Zablith (capitã) / 4 - Camila Pedrosa / 5 - Lucianne Barroncas Maia / 6 - Izabella Chiappini / 7 - Amanda Oliveira / 8 - Luiza Carvalho / 9 - Melani Dias / 10 - Viviane Bahia / 11 - Mariana Rogê Duarte / 12 - Gabriela Mantellato / 13 - Victória Chamorro (goleira).
 
Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Natação brasileira encerra ciclo de competições antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016

Na última etapa de competições internacionais da Seleção Brasileira de Natação antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016, os nadadores do Brasil conquistaram mais cinco medalhas, na etapa de Barcelona do Circuito Mare Nostrum. No domingo (12.6), Guilherme Guido e Felipe França garantiram medalhas de prata e João Gomes Junior, Italo Duarte e Henrique Martins alcançaram o bronze. Somadas as conquistas do sábado (11.6), os brasileiros se despediram da cidade espanhola com quatro pratas e cinco bronzes.
 
Confirmando a boa fase, Felipe França garantiu mais um lugar brasileiro nos pódios do Mare Nostrum, dessa vez nos 50m peito. Com 26s43, ele terminou com a prata. João Gomes Junior, 27s21, ficou com o bronze. Na frente dos brasileiros, somente o britânico Adam Peaty, com 26s86, que registrou novo recorde de campeonato. Nos 100m costas, Guilherme Guido fez a segunda melhor marca da prova, 54s52, atrás somente de Jan Philip Glania, da Alemanha, com 54s42.
 
Foto: Satiro Sodré/CBDAFoto: Satiro Sodré/CBDA
 
Na prova mais rápida da natação, os 50m livre, o brasileiro Italo Duarte garantiu a terceira posição, com 22s40. O ouro ficou com Andriy Govorov, ucraniano, com 21s61, novo recorde da competição. A prata foi para o britânico Benjamin Proud, com o tempo de 21s85. Matheus Santana, com 22s84, terminou na nona colocação.
 
Nos 100m borboleta, Henrique Martins também conquistou o bronze, com 52s81. Steffen Deibler, da Alemanha, fez 52s19 e, levou o ouro. Aleksandr Sadovnikov, da Rússia, cravou 52s69 e assegurou a prata.
 
Entre as mulheres, Joanna Maranhão, nos 200m borboleta (2min16s38), e Daynara da Paula, nos 50m borboleta (26s70), ambas com as quartas colocações, foram as brasileiras mais bem colocadas no evento. Manuella Lyrio, nos 400m Livre (4min16s16) e Jhennifer Conceição, nos 100m peito (1min10s28), garantiram a 10ª e 11ª colocações, respectivamente.
 
Completando a etapa, Larissa Oliveira (55s88) foi a 16ª nos 100m livre. Thiago Simon, nos 200 peito (2min19s35), também terminou a 16ª colocação. Joanna Maranhão, nos 200m medley (2min16s38), e Luiz Altamir, nos 200m livre (1min51s06), ficaram na 18ª e 19ª posições, respectivamente.
 
Aclimatação da seleção brasileira de natação
O time completo da natação brasileira para os Jogos Olímpicos Rio 2016 fará sua aclimatação no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (Rodovia dos Imigrantes km 11,5), de 27 de julho a 2 de agosto. Os treinos serão feitos em dois horários para que os atletas se habituem ao programa dos Jogos, de 12h às 14h e de 20h às 22h.
 
Fonte: CBDA
Ascom – Ministério do Esporte 
 
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