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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Chama olímpica passa por solo sergipano com chuva e acolhimento

O menor estado brasileiro conheceu o símbolo olímpico. A chama que, deu adeus a Bahia na manhã de sábado (28.05), percorreu 450 quilômetros em Sergipe e desembarcou em Aracaju. A capital sergipana, que já recebeu o título de melhor capital brasileira em qualidade de vida, fez jus a fama de tranquila e acolhedora e deu boas vindas à chama olímpica de um jeitinho bem sossegado.

O percurso em Aracaju começou na Colina de Santo Antônio, local onde a cidade nasceu e está a famosa Igreja do santo casamenteiro. Do alto é possível ver a cidade de uma perspectiva privilegiada e observar as vias e quarteirões ordenados em formato de tabuleiro. Com 21 quilômetros e 68 condutores debaixo de chuva, a chama começou nas mãos da assistente social Roberta Salgado, passou pelo mercado municipal, pelo prédio histórico da Câmara dos Vereadores, na Passarela do Caranguejo, e encerrou com a celebração nos Arcos da Orla.

O professor Luiz Gonzaga (E) foi indicado por alunos por conduzir um projeto social ligado ao tênis. (Foto: Lorena Castro/Brasil2016.gov.br)O professor Luiz Gonzaga (E) foi indicado por alunos por conduzir um projeto social ligado ao tênis. (Foto: Lorena Castro/Brasil2016.gov.br)

Em frente à Câmara dos Vereadores, na Praça Fausto Cardoso, uma grande festa para o professor de tênis Luiz Gonzaga de Melo. Ícone da modalidade no estado, Gonzaga teve sua história contada por um casal de alunos que quis fazer uma surpresa inusitada. "Ele tem um projeto social maravilhoso e deixa um legado importante para Aracaju. Merecia viver esse momento", diz a aluna Sandra Figueiredo, que, ao lado do marido Denilson, estava no ponto em que o treinador carregou a tocha ao lado dos familiares e amigos.

"Colocamos nossos filhos para aprender tênis com ele e, hoje, toda a família treina. Além de ser uma pessoa rara que dedica tanto tempo para dar aulas gratuitas, ele também é um milagreiro, porque eu nunca tinha feito atividade física", brincou Denilson. Gonzaga, que começou no esporte jogando futebol, como quase todos os brasileiros. Ele lembra que o convite de mudar de modalidade veio por acaso. "Sempre joguei bola, até que um dia o treinador do clube me chamou para o tênis. Coloquei meus dois filhos. Na primeira partida que fui assistir não entendia nem o placar. Como curioso, comecei a estudar", confessa.

No próximo dia 11, dia do aniversário de Gonzaga, ele irá disputar seu primeiro campeonato pela Confederação Brasileira de Tênis, na categoria sênior (70-75 anos). Emocionado com tanta novidade, o professor, de 70 anos, disse que ser um dos condutores da chama olímpica o faz acreditar mais nos homens. "Achava que presente como esse só vinha lá de cima". O projeto social Gonzaga Tênis atende hoje a 21 alunos e vai ganhar um belo presente: a tocha olímpica.

Homenagem
Daniel é idealizador do aplicativo Groubie, inovação que oferece descontos no ato da reserva em restaurantes. (Foto: Lilian Amaral/Brasil2016.gov.br)Daniel é idealizador do aplicativo Groubie, inovação que oferece descontos no ato da reserva em restaurantes. (Foto: Lilian Amaral/Brasil2016.gov.br)A passagem da chama olímpica para o condutor Daniel Ferreira teve um tom de homenagem. "Dedico esse momento ao meu pai, que faleceu há três meses. Sabemos que ele está com a gente e isso é gratificante". O aracajuano, que é o idealizador do aplicativo Groubie, foi selecionado por sua criação e inovação que oferece descontos no ato da reserva em restaurantes. Segundo ele, o projeto surgiu há três anos, mas somente no ano passado foi colocado em prática. "Desde menino sempre tive ideias, até que uma deu certo", revela.

Para o empreendedor, a mensagem da tocha se confunde com o que ele acredita. "Ela nos diz para confiar em uma ideia. Por mais que as pessoas falem que seja difícil, o que vale é você acreditar". O aplicativo é o primeiro do gênero no Nordeste e já levou mais de 35 mil pessoas aos restaurantes em Aracaju.

Legado esportivo
Aracaju, embora não tenha sido sede da Copa do Mundo FIFA 2014, foi selecionada como Centro de Treinamento para a seleção da Grécia, o que acabou trazendo repercurssão positiva para a cidade, como explica o secretário municipal de Esporte e Lazer, Carlos dos Santos Filho. "Já tivemos boa exposição durante o Mundial e, agora, com a passagem da tocha, temos a possibilidade de divulgar ainda mais nossa cidade".

Pira olímpica acesa após o revezamento em Aracaju. Chama segue neste domingo para Alagoas. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Pira olímpica acesa após o revezamento em Aracaju. Chama segue neste domingo para Alagoas. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)

Para o secretário, o brasileiro precisa aproveitar o momento. "Termos agora as Olimpíadas no Rio, que são de todo o país. A prova disso é que a tocha olímpica está passando por todo o Brasil", lembra. Ainda sobre legado, Aracaju possui uma Praça da Juventude no bairro Augusto Franco. A instalação, com cerca de sete mil metros de construção, é resultado de um convênio com o Ministério do Esporte e foi entregue em 2013. O município também foi contemplado com um Centro de Iniciação ao Esporte, em fase licitatória.

Roteiro
A chama olímpica se despedirá de Sergipe na cidade de Propriá e depois seguirá para Alagoas, entrando no estado por São Sebastião, seguindo para Arapiraca e São Miguel dos Campos. O dia terminará em Maceió, cidade celebração, com 446 quilômetros percorridos e um total de 184 condutores.

Lilian Amaral e Lorena Castro, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Chama olímpica passa pelo sertão dos estados de Pernambuco e Bahia

A mata seca e esbranquiçada do sertão nordestino constrastou com o verde da vegetação das margens do Rio São Francisco durante a trajetória desta sexta-feira (27.09) da tocha olímpica. O dia começou em Lagoa Grande, passou por Santa Maria da Boa Vista e Orocó, deu um pulo em Cabrobó - todas em Pernambuco -, e pousou em Paulo Afonso, na Bahia, onde a chama se despediu do estado da alegria.

Eduardo Feijó. (Foto: Lorena Castro/brasil2016.gov.br)Eduardo Feijó. (Foto: Lorena Castro/brasil2016.gov.br)Pela primeira vez, o símbolo olímpico pisou em solo semiárido. Cabrobó decretou até ponto facultativo e preparou uma grande festa. Logo na entrada da cidade, muito verde e amarelo, frevo e encontro com os vaqueiros, figura típica do sertão nordestino. "O vaqueiro não pode ser esquecido, foi ele que enfrentou a caatinga e iniciou, pelo Rio São Francisco, a exploração para o interior", explica o professor de geografia Eduardo Feijó, um dos condutores da chama.

O educador disse sentir uma emoção indescritível e ressaltou que o revezamento da tocha em Cabrobó tem um sentido especial. "Esse dia vai ficar na história da cidade. Quando a gente acendeu aquela luz, foi como se o mundo se abrisse", completa Feijó.

Cabrobó teve 18 condutores distribuídos em 3,5 quilômetros com atrações culturais desde sanfoneiro, dança do povo Quilombolas, aboiado e quadrilha. A tocha percorreu as principais ruas da cidade até chegar à Concha Acústica, onde aconteceu o acendimento da pira.

O cangaço também foi lembrado pelos cabroboenses. O estudante Aldair Caytitú estava caracterizado de cangaceiro para receber o comboio e a chama olímpica. "A história do cangaço que iniciou na região com Virgulino Lampião era um estilo Robin Hood do sertão que lutava para combater injustiças. Não queremos que esse novo cangaço apague o verdadeiro significado", explica. Neto de uma das lideranças indígenas na Ilha de Assunção - povoado de Cabrobó - Aldair comentou sobre a importância da tocha na cidade: "Cabrobó é pequena, pouco mais de 30 mil habitantes. Uma alegria estarmos entre tantas cidades do revezamento".

A cidade está situada na Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE), polo Petrolina e Juazeiro. O local é o ponto de partida do eixo norte da Transposição do Rio São Francisco e tem a agricultura (produtos como arroz e cebola) como principal fonte de renda.

Aldair Caytitú. (Foto: Francisco Medeiros/ME)Aldair Caytitú. (Foto: Francisco Medeiros/ME)

Despedida
Eduarda Jorge. (Foto: Lorena Castro/brasil2016.gov.br)Eduarda Jorge. (Foto: Lorena Castro/brasil2016.gov.br)Ao fim do dia, a tocha aterrissou em Paulo Afonso carregada por Luis Henrique Santos, o Sabiá. No céu, a luz vinha dos pés do paraquedista porque a da chama só foi acesa em solo. Não bastasse a aventura no ar, a tocha ainda fez rapel na Ponte do PC-TRAN e desceu até o Velho Chico para um passeio de barco. O revezamento seguiu pelas ruas da cidade e encerrou com o acendimento da pira no parque Lindinalva Cabral para a celebração.

Durante o percurso algumas revelações do esporte, como a atleta da maratona aquática Eduarda Jorge, fizeram festa com o símbolo olímpico. Com apenas 16 anos, ela diz que sonha em participar dos Jogos de Tóquio em 2020 e que treina duro para isso. "Já me sinto nos Jogos do Rio", confessa a bolsista do Ministério do Esporte ao conduzir a tocha. Eduarda também participou do evento teste da modalidade, em agosto de 2015, em Copacabana. "Foi maravilhoso, competi com atletas renomados brasileiros e estrangeiros. Fiz uma boa prova, cheguei em 10º lugar geral", comemora.

Sobre o revezamento da tocha, a maratonista aquática diz que ficou emocionada com a oportunidade. "Parou tudo na memória, eram só 200 metros que parecia uma eternidade. Fiquei nervosa, mas era de alegria", revela. O revezamento na Capital da Energia, a última do estado da Bahia a receber o fogo, teve cerca de 50 condutores. A chama chegou em território baiano no último dia 19 e percorreu cerca de 2.300 quilômetros. Ao todo foram 27 cidades e uma média de 100 condutores por dia.

Galerias de fotos

Revezamento da Tocha Olímpica - CabrobóRevezamento da Tocha Olímpica - Cabrobó

Revezamento da Tocha - Paulo AfonsoRevezamento da Tocha - Paulo Afonso

Lorena Castro e Lilian Amaral - brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Brasil conquista 26º título do Sul-americano de Basquete Feminino

A seleção brasileira feminina de basquete conquistou nesta quinta-feira (26.05), na Venezuela, seu 26º título do Campeonato Sul-americano, o 16º consecutivo. Na final da competição, disputada na cidade de Barquisimeto, a equipe comandada pelo técnico Antonio Carlos Barbosa derrotou as donas da casa por 94 a 75 (55 a 25 no primeiro tempo) para ser campeã invicta. A medalha de bronze ficou com a Colômbia, que derrotou a Argentina por 59 a 55 na disputa pelo terceiro lugar.

Foto: COBFoto: COB

MVP do Sul-americano, Iziane Marques foi a cestinha da decisão, com 20 pontos, além de dois rebotes, quatro assistências e uma recuperação de bola. "Não demos chance para as venezuelanas e construímos uma vantagem desde o primeiro quarto. Estou muito feliz por ter ajudado o Brasil a manter a hegemonia continental. Vimos nesse Sul-americano uma grande evolução de outras seleções e já não é tão fácil ganhar. Mas conseguimos com nosso trabalho superar os adversários", comentou a ala Iziane.

Aos 71 anos, o técnico Antonio Carlos Barbosa sagrou-se campeão sul-americano adulto pela nona vez invicto em dez competições disputadas, e soma 57 vitórias em 58 partidas. "Fizemos um primeiro tempo perfeito e abrimos 30 pontos (55 a 25). Mas é muito difícil você manter o mesmo ritmo e intensidade os 40 minutos. No segundo tempo permitimos que a Venezuela crescesse no jogo e méritos para elas por essa evolução. Mas já era uma situação consolidada e novamente as 12 jogadoras tiveram a oportunidade de atuar. O mais importante foi ser campeão e esse meu nono título sul-americano é muito gratificante. É uma nova emoção, é sempre honroso para mim fazer parte da seleção brasileira e ser reconhecido", analisou Barbosa.

O Campeonato Sul-americano da Venezuela classificou os quatro primeiros colocados (Brasil, Venezuela, Colômbia e Argentina) para a Copa América/ Pré-Mundial de 2017, que garantirá três países no Campeonato Mundial da FIBA de 2018.

A seleção brasileira feminina de basquete disputou o Campeonato Sul-americano com:

4 - Patrícia Teixeira Ribeiro – Ala – 25 anos – 1,76m – Maranhão Basquete (MA) – SP
5 - Tainá Mayara da Paixão – Armadora – 24 anos – 1,72m – Uninassau/América (PE) – SP
6 - Joice Cristina de Souza Rodrigues – Armadora – 29 anos – 1,76m – Corinthians/Americana (SP) – SP
7 - Palmira Cristina Marçal – Ala –31 anos – 1,78m –Sampaio Basquete (MA) – SP
8 - Iziane Castro Marques – Ala – 34 anos – 1,82m – Sampaio Basquete (MA) – MA
9 - Jaqueline de Paula Silvestre – Ala – 30 anos – 1,79m – Basketball Santo André (SP) – SP
10 - Tatiane Pacheco Nascimento – Ala – 25 anos – 1,81m – Uninassau/América (PE) – SP
11 - Soeli Garvão Zakrzeski (Êga) – Pivô – 38 anos – 1,88m – Maranhão Basquete (MA) – PR
12 - Karina da Silva Jacob – Pivô – 30 anos – 1,85m – Sampaio Basquete (MA) – RJ
13 - Nádia Gomes Colhado – Pivô – 27 anos – 1,95m – Sampaio Basquete (MA) – SP
14 - Gilmara Justino – Pivô – 35 anos – 1,83m – Corinthians/Americana (SP) – SP
15 - Kelly Santos Muller – Pivô – 36 anos – 1,93m – Uninassau/América (PE) – SP

Fonte: COB

Ascom - Ministério do Esporte

No Regional das Américas de Esgrima, Brasil garante mais três atletas na Paralimpíada 2016

Mônica Santos comemora a medalha de ouro. (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)Mônica Santos comemora a medalha de ouro. (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)

Os esgrimistas brasileiros terminaram o primeiro dia de competições do Regional das Américas, nesta quinta-feira (26.05), em São Paulo, com muitos motivos para comemorar. Além das dez medalhas conquistadas – três de ouro, três de prata e quatro de bronze -, a equipe verde e amarela ainda conquistou três vagas diretas para os Jogos Paralímpicos Rio 2016.

O país já tinha um atleta garantido no maior evento paralímpico do mundo – Jovane Guissone -, mas os planos da comissão técnica era aumentar ao máximo o número de participantes. “Hoje já completei os três que imaginei que seria possível. Agora ainda acho que dá para entrar mais um nesta lista”, observou César Augusto Leiria, técnico-chefe da seleção brasileira.

A esgrimista que vai representar o Brasil em Jogos será Mônica Santos, categoria A. A gaúcha foi a campeã no florete com direito a torcida da família e muita emoção. “Ter minha filha e meu marido aqui torcendo por mim com certeza foi um empurrão a mais. Fui campeã no ano passado, mas sem a presença deles. Hoje a festa foi completa”, disse a esgrimista.

Os outros dois atletas do Brasil que subiram no lugar mais alto do pódio e celebraram a medalha e a garantia das Paralimpíadas foram Fábio Damasceno, que superou Moacir Ribeiro na final da espada categoria A; e Rodrigo Massarutt, que foi o campeão da espada categoria B.

Além das disputas na espada categorias A e B, no florete categoria A, a competição também realizou a prova de sabre categoria B masculino, vencida pelo canadense Pierre Mainville. O Regional das Américas se estende até o domingo (29.05) no Novotel Center Norte.

Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPBFoto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB

Final Brasileira

Nesta sexta, serão realizados os torneios de florete categorias A e B masculino e espada categoria A feminino. O duelo entre os gaúchos Jovane Guissone e Vanderson Chaves, valerá o título do florete categoria B. Além da medalha, o vencedor do embate se habilitará para competir com esta arma nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. A final está marcada para as 18h, no Novotel Center Norte. Ainda hoje, no mesmo horário, estão marcadas as decisões da espada categoria A feminino, entre as americanas Vikki Espinosa e Lauryn DeLuca, e do florete categoria A masculino, que ainda não foi definido.

Jovane Guissone já está garantido nos Jogos na espada por estar entre os quatro melhores do ranking mundial. Contudo, o campeão paralímpico em Londres 2012 quer assegurar a vaga também no florete. O atleta espera superar não só o adversário, mas também as dores de uma contusão no antebraço direito. “Estou há dois meses convivendo e tratando essa contusão e meus treinos têm sido basicamente de fisioterapia. Mas estou preparado e espero poder jogar bem na final para poder competir também com essa arma nos Jogos”, resumiu Jovane.

O adversário de Jovane, Vanderson Chaves, chegou à decisão bem animado. O jovem de 21 anos é especialista no florete e acredita que será uma grande final contra o astro da modalidade. “Eu cheguei aqui em São Paulo pensando no florete, nesta final e em ser campeão. Treinei bastante e tenho certeza que vou fazer meu melhor na hora da decisão. Chegar a uma Paralimpíada é o sonho de qualquer atleta e eu quero estar lá”, disse Vanderson.

A outra final já definida, florete categoria A feminino, será com duas atletas dos Estados Unidos. Nesta prova, o Brasil ficou com a medalha de bronze, com Mônica Santos, que perdeu o confronto da semifinal para Vikki Espinosa. Como não há disputa de terceiro lugar na esgrima, a brasileira ficou com a medalha de bronze.

No sábado, as provas em equipe de espada e florete entram em cena para o encerramento do campeonato.

» Confira as medalhas conquistadas pelo Brasil:

Ouro
Mônica Santos – florete A
Rodrigo Massarutt – espada B
Fábio Damasceno – espada A

Prata
Karina Maia – florete A
Jovane Guissone – espada B
Moacir Ribeiro – espada A

Bronze
Rodrigo Massarutt – sabre B
Vanderson Chaves – espada B
Derik Burbella – espada A
Rudineia Mânica – florete A

Fonte: CPB

Ascom - Ministério do Esporte

Darlan Romani obtém índice olímpico no arremesso do peso

Com a medalha de prata conquistada na etapa de Dakar do IAAF World Challenge, no Senegal, em prova disputada na quarta-feira (25.5), o catarinense Darlan Romani, atleta da BM&FBovespa, obteve o índice olímpico na prova no arremesso do peso para os Jogos Olímpicos Rio 2016. O brasileiro conseguiu a marca de 20,64m, superando assim os 20,50m exigidos para a classificação para os Jogos Olímpicos.

Darlan atualmente participa do Camping Internacional Caixa de Treinamento e Competição, da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), baseado em Lisboa, em Portugal. Este foi o seu primeiro torneio nesta fase de preparação para as Olimpíadas desde que conquistou a medalha de ouro no Campeonato Ibero-Americano, no dia 14 de maio, no Estádio Olímpico do Engenhão, com 19,67m.

Darlan Romani: mais um brasileiro com índice olímpico no atletismo. (Foto: Washington Alves/CBAt)Darlan Romani: mais um brasileiro com índice olímpico no atletismo. (Foto: Washington Alves/CBAt)

O campeão da prova no Estádio Senghor, em Dakar, foi Franck Elembra, do Congo, com 21,01m, enquanto a medalha de bronze foi para Orazio Cremona, da África do Sul, com 19,96m.

Duda leva a prata
No salto em distância, que teve forte vento contra, Mauro Vinícius “Duda” da Silva (BM&FBovespa) também foi vice-campeão, com 7,94m. O norte-americano Jarvis Gotch levou o ouro, com 8,31m e o senegalês Mamadou Gueueye garantiu o terceiro lugar, com 7,78m.

Mais três brasileiros competiram na sétima etapa da IAAF World Challenge 2016. Nos 110m com barreiras, João Vitor de Oliveira (AAARP) ganhou a medalha de bronze, com o tempo de 13s90. Ele cruzou a linha de chegada atrás do sul-africano Antonio Alkana (13s40) e do grego Konstadínos Douvalídis (13s52).

Nos 400m, Geisa Coutinho (Orcampi/Unimed), que se recupera de contusão, terminou em quarto lugar, com 53s02. O pódio foi formado por Lydia Jele (Botswana), com 52s18; Patience Okon George (Nigéria), com 52s02; e Patricia Hall (Jamaica), com 52s75.

Já nos 100m, Vitória Cristina Rosa (EMFCA), qualificada nos 200m, ficou na sexta posição, com 11s59. A norte-americana Alexandria Anderson foi a medalha de ouro, com 11s26. Alyssa Conley, da África do Sul, e Gina Bass, do Gabão, terminaram com a prata e o bronze, com 11s42 e 11s43, respectivamente.

Na Áustria, no Innsbruck International Golden Roof Challenge, Eliane Martins (Pinheiros) ganhou a medalha de prata no salto em distância, com 6,35m. O ouro ficou com a sul-africana Lynique Prinsloo, com 6,37m e o bronze foi para a eslovena Nina Djordjevicslo, com 6,34m.

Fonte: Confederação Brasileira de Atletismo

Ascom - Ministério do Esporte

Brasil assegura três vagas para mountain bike nos Jogos Olímpicos

O prazo para pontuação no ranking mundial de mountain bike classificatório para os Jogos Olímpicos Rio 2016 se encerrou na semana passada e, pela primeira vez na história, o Brasil conquistou duas vagas na prova masculina. De acordo com os critérios de classificação da União Ciclística Internacional (UCI), os cinco primeiros países do ranking olímpico masculino terão direito a três vagas; do sexto ao 13º colocado serão contemplados com duas vagas e do 14º ao 23º haverá um representante. O Brasil teve uma evolução surpreendente, ultrapassando equipes tradicionais como Estados Unidos e Áustria, finalizando na 13ª posição no ranking de nações e na primeira colocação entre os países do continente.
 
 
Pelos critérios estabelecidos pela  Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), os dois melhores brasileiros no ranking mundial de 2014 a 2016 terão direito às vagas do país na elite masculina. Assim, Henrique Avancini e Rubens Donizete serão os representantes brasileiros nos Jogos.
 
Na disputa feminina, a distribuição das vagas pela UCI é diferente. Com o Brasil também posicionado em 13º lugar do ranking entre nações, o país assegurou uma vaga nos Jogos, que será ocupada por Raiza Goulão. Os atletas suplentes são Ricardo Pscheidt e Isabella Lacerda.
 
Os três brasileiros com vaga nos Jogos são bolsistas do Ministério do Esporte. Avancini recebe a Bolsa Pódio; Donizete, a Bolsa-Atleta categoria Olímpica; e Raíza, a Bolsa-Atleta Internacional.
 
Fonte: CBC
Ascom - Ministério do Esporte

Luta olímpica nacional inicia fase final de preparação para o Rio 2016 na Itália

Os atletas nacionais da luta olímpica disputam no próximo sábado (28.05) o Torneio Internacional de Sassari, mais uma etapa na reta final de preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A equipe é formada pelas quatro atletas já classificadas para os Jogos: Joice Silva até 58kg, Lais Nunes até 63kg, Gilda Oliveira até 69kg e Aline Silva até 75kg, e mais dois atletas do estilo greco-romano; Davi Albino até 98kg e Eduard Soghomonyan até 130kg. Eduard, armênio de nascimento, ainda busca a naturalização para tentar defender o Brasil nos Jogos. Antoine Jaoude, rival de Eduard na categoria, se recupera de lesão e por isso não seguiu com a delegação para Itália.
 
Lais Nunes luta na categoria até 63kg (Foto: Divulgação/CBW)Lais Nunes luta na categoria até 63kg (Foto: Divulgação/CBW)
  
“Será um torneio bom para testarmos o que estamos treinando e principalmente dar ritmo de competição antes dos Jogos Olímpicos. Mesmo com o alto nível da competição, não há uma pressão por resultados, o que pretendo buscar é uma evolução e acertar os detalhes para dar tudo certo na hora dos Jogos”, explicou Lais Nunes, quatro vezes campeã pan-americana de Luta Olímpica.
 
O número de cinco atletas da delegação brasileira, recorde em uma só edição dos Jogos, ainda pode aumentar. A Confederação Brasileira de Wrestling fez um apelo para que seja revisto o critério de vagas para o país sede e aguarda uma posição da United World Wrestling, entidade que regulamente o esporte, para saber se terá convites por ser o país anfitrião dos Jogos. A decisão deve sair em no máximo 15 dias depois da reunião do Tripartite Commission.
  
“Temos uma indefinição na categoria até 130kg e ainda estamos no aguardo da naturalização do Eduard para fazer a seletiva com Antoine Jaoude. Os Jogos estão cada vez mais perto e precisamos definir isso o quanto antes. Estou confiante que a United World Wrestling atenda nosso apelo, mas temos que aguardar a decisão do Tripartite,” explicou Pedro Gama Filho, presidente da Confederação Brasileira de Wrestling e membro do Bureau da United World Wrestling.
 
No dia 06 de junho, a equipe brasileira viaja para Cuba, onde disputa o Torneio Cerro Pelado e encerra o ciclo de viagens antes dos Jogos Olímpicos do Rio.
 
Confira a programação do Torneio Internacional de Sassari no horário de Brasília:
 
Dia: 28/05
Estilo greco-romano (Eliminatórias às 3h e finais às 13h)
Davi Albino até 98kg
Eduard Soghomonyan até 130kg
 
Estilo livre feminino (Eliminatórias às 3h30 e finais às 13h)
Joice Silva até 58kg
Lais Nunes até 63kg
Gilda Oliveira até 69kg
Aline Silva até 75kg
 
Fonte: CBW
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 

Chama olímpica faz festa nas margens baiana e pernambucana do Velho Chico

Cantada em versos musicais, a parceria entre Juazeiro, na Bahia, e Petrolina, em Pernambuco, representa muito mais uma continuidade do que uma divisa marcada pelo Rio São Francisco. No revezamento da tocha não poderia ser diferente. Nesta quinta-feira (26.05), as duas cidades receberam o símbolo olímpico e se uniram mais uma vez às margens do Velho Chico. Jaguarari e Sobradinho, na Bahia, também fizeram festa para a passagem da chama.
 
Apesar de separadas por uma ponte de dois quilômetros, o clima foi bem diferente. Enquanto Juazeiro aproveitou o feriado para lotar as ruas, Petrolina ficou pacata. Mas, como sempre na história, coube ao rio São Francisco unir a população que foi para as orlas e recepcionou a chegada da tocha. Com a bandeira do Brasil na mão e um sorriso no rosto, a jornalista Sueli Leal queria aproveitar cada minuto da passagem por Petrolina. "A chama encontrando o Rio São Francisco nos traz dois símbolos: a união dos povos com o esporte e a união das pessoas da região com a força do lugar em virtude do Rio", acredita.
 
 
Na terra de João Gilberto e Ivete Sangalo, na Bahia, 30 condutores e 6 quilômetros foram suficientes para animar o público. Mais de 10 mil alunos das escolas municipais de Juazeiro se espalharam pelas ruas e muitos se apresentaram com quadrilhas, fanfarra e forró. Em Petrolina, do cantor Geraldo Azevedo, foram mais de 100 condutores e 21km com histórias de inspiração, como a do estudante de enfermagem Daniel Dias e do educador físico Geraldo Luiz.
 
Nascido em Salvador, mas petrolinense de coração, Daniel Dias é defensor do tratamento humanizado nos hospitais e integrante da Unidade de Palhaçada Intensiva (UPI), projeto de extensão da Universidade Federal do Vale do São Francisco que ensina a arte clown (palhaço em inglês). Sua dedicação aos pacientes fez com que fosse escolhido para ser um dos condutores da chama olímpica em Petrolina. Sem conseguir dormir na véspera, ele disse sentir um misto de emoções. "Estou nervoso e ansioso pelo momento, mas ao mesmo tempo muito feliz por saber que minha história foi escolhida entre tantas outras", confessa.
 
Para o estudante de enfermagem, carregar a tocha é um reconhecimento para seguir firme na tarefa que tem como recompensa maior a consideração dos doentes. "É uma via de mão dupla, faço e recebo o bem. O olhar deles é gratificante". Para ele, a tocha vai ensinar, principalmente, o respeito às diferenças entre os povos, o que se assemelha, segundo ele, a uma das funções do palhaço. Daniel brincou, ainda, que a chama vai sair ainda mais quente. "Ela vai ser aquecida pelo calor humano e o sol abundante do semiárido de Petrolina".
 
 
Outro condutor que recebeu a honra de carregar a tocha pelo trabalho social realizado na cidade foi o educador físico Geraldo Luiz. O professor que participou do projeto "Protejo Petrolina" – que atendia jovens entre 14 e 25 anos em situação de vulnerabilidade social – disse que ficou surpreso quando seus ex-alunos contaram a sua história. "A princípio foi um choque, porque não esperava ser indicado. Corri com a tocha no bairro onde nasci e fui criado. Estava com a minha filha, familiares e amigos de infância", festeja. Geraldo almeja que todos deveriam carregar o simbolismo da tocha para si. "Nesse mundo de hoje, desejo paz e união entre as pessoas. É o que eu quero passar para todo mundo".
 
 
Legado esportivo
No mês de julho, durante as comemorações de aniversário de Juazeiro, a população terá mais um motivo para festejar: a entrega da Praça da Juventude. O equipamento, resultado de um convênio do Ministério do Esporte com a prefeitura, contempla uma área de mais de sete mil metros quadrados com quadra poliesportiva coberta, pistas para saltos triplo e a distância, quadra de vôlei de praia, área de exercícios e alongamento, campo de futebol society, pista para skate, teatro de arena com palco e arquibancadas. O município também foi contemplado com o Centro de Iniciação ao Esporte, com módulo III, que é composto por ginásio poliesportivo e complexo de atletismo.
 
Roteiro
A chama olímpica fará um passeio pelo sertão do São Francisco nesta sexta-feira (27) e passará por Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Orocó e Cabrobó, ainda em Pernambuco. À noite retorna à Bahia e dorme na cidade celebração Paulo Afonso, onde será feito acendimento da pira. Ao todo serão mais de 430 quilômetros de deslocamento e quase 100 condutores.
 
Lilian Amaral e Lorena Castro
Ascom - Ministério do Esporte 

Ministro Leonardo Picciani discute propostas para os Jogos Olímpicos com o arcebispo do Rio de Janeiro

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, se reuniu nesta quarta-feira (25.05), no Rio de Janeiro, com o arcebispo da cidade, Dom Orani João Tempesta. Durante o encontro foram discutidos projetos sociais e propostas para as Olimpíadas 2016. “As Olímpiadas vão muito além do esporte. São fatores de busca pela paz, do combate ao racismo, dos exemplos de superação. É um evento que traz bons exemplos”, disse o ministro Picciani.

Também houve o convite da arquidiocese para que o Ministério do Esporte possa contar com o selo de projeto “Amigos do Cristo Redentor”. Poucas entidades e empresas têm esse benefício, como aponta o arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta.

O ministro aproveitou a reunião e concedeu entrevista à Rádio Catedral. Ele falou sobre os preparativos para os Jogos Olímpicos Rio 2016, a integração dos povos e a segurança do evento. Durante o programa, Leonardo Picciani aproveitou para anunciar uma das novidades dos Jogos Olímpicos Rio 2016: “Teremos pela primeira vez na história uma delegação de refugiados. Eles vão competir sob a bandeira do COI (Comitê Olímpico Internacional)”, disse Picciani.

Cristo Redentor

Já no encontro com representantes da Arquidiocese do Rio de Janeiro, um dos focos foi o projeto de financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para construção de plano inclinado no Cristo Redentor.

Atualmente, há um trecho onde apenas funciona escada rolante, o que impede a mobilidade de cadeirantes. “Não queremos que os atletas paraolímpicos sejam levados no colo”, diz o cônego Marcos William, vigário para a Comunicação da Arquidiocese do Rio de Janeiro.

Existe uma parceria entre o Ministério do Esporte e a Arquidiocese do Rio de Janeiro para manutenção do Cristo Redentor. Atualmente, a Igreja Católica é responsável pelo monumento.

Como algumas delegações olímpicas têm buscado a igreja para buscar informações sobre a visita ao Cristo Redentor, a entidade religiosa encaminhou a demanda ao Ministério do Esporte. “Quem tem que recebê-las e levá-las lá em cima é o ministro. Mais do que o Turismo, ali é a figura do esporte olímpico”, afirmou o cônego Marcos William, vigário para a Comunicação da Arquidiocese do Rio de Janeiro.

Ascom – Ministério do Esporte

Chama olímpica conhece forró e antecipa festejos de São João

O músico Del Feliz foi o primeiro condutor em Riachão do Jacuípe. (Foto: Francisco Medeiros/ME)O músico Del Feliz foi o primeiro condutor em Riachão do Jacuípe. (Foto: Francisco Medeiros/ME)As festas juninas são marcadas por cores vivas, alegres, boa música e comida típica. Ainda em maio, Riachão do Jacuípe não mediu esforços para receber a chama olímpica com esses festejos. O revezamento da tocha desta quarta-feira (25.05), que começou em Feira de Santana, teve o primeiro encontro com o forró e antecipou o São João pelo interior da Bahia, especialmente em Senhor do Bonfim, cidade celebração.

Os jacupienses capricharam na organização e decoração da cidade. Mesmo de longe, já era possível ouvir a passagem de som na praça Landulfo Alves, com algumas barraquinhas que exibiam artesanato local e comidas da região. A sanfona era a protagonista. Ao seu redor, passos de forró e arrasta pé ditaram o tom. "Estamos vivendo a abertura oficial do São João", afirmou Del Feliz, que é músico e foi o primeiro a conduzir a chama olímpica na cidade.

Nascido em Barreiros, povoado vizinho à cidade, o compositor disse estar emocionado com a oportunidade. "Estou sempre lembrando das experiências que tive, todas me marcaram muito. Conduzir a tocha com minha gente é especial, não tenho palavras". Cordelista desde os 11 anos, Del Feliz trabalhou em diversas atividades, de faxineiro a ajudante de pedreiro, de padeiro a pintor, até chegar profissionalmente à música, que para ele se assemelha ao esporte como instrumento de superação.

"Não tem dificuldade, nem tristeza, nem nada que supere a força de vontade quando você vive com a música. Acho que o esporte traz um pouco disso: quando você está envolvido nesse espírito de união, dificilmente você se abate", ressalta. Del Feliz se orgulha de ter recebido a influência da mãe, lavadeira de roupa, que também era cantadeira de samba e de reizado.

De acordo com o músico, a festa de São João é uma das mais completas porque pessoas de oito a 80 anos vão para o forró. Prova disso é a aposentada Maria Neusa Bomfim, que esperava animada o revezamento da tocha passar. "Estamos na expectativa de receber essa chama tão brilhante. Eu não esperava que a tocha passasse aqui", disse. Ela faz parte do projeto Atletas do Social, que oferece atividades físicas, dança e esportes para cerca de 200 idosos da cidade.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Frutos da terra
Ao todo, foram 11 condutores e 2,4 quilômetros percorridos pelas principais ruas de Riachão do Jacuípe, começando na avenida Eliel Martins, passando pela Igreja Nossa Senhora da Conceição e finalizando na praça Landolfo Alves. Peculiaridade do percurso foi o fato de que todos os convidados para carregar a tocha são da região de Riachão.

Acostumado a percorrer longas distâncias desde pequeno, Fredison Costa ajudava a família a buscar água para o gado e ia correndo para escola. O menino cresceu e continuou correndo, mas agora como maratonista. Nesta quarta, foi um dos condutores na sua cidade natal. "Nunca imaginei que isso poderia acontecer. É importante para Riachão e todo o povo jacupiense". Segundo ele, a passagem do símbolo olímpico em Riachão deverá ser sempre lembrada na história. "Devemos levar isso para as escolas, para as crianças, para todos continuarem sonhando e utilizarem o esporte como ferramenta de trabalho, que transforma vidas".

A história de superação e a conexão de Elza com o esporte levaram a moradora de Riachão do Jacuípe a ser condutora. (Foto: Francisco Medeiros/ME)A história de superação e a conexão de Elza com o esporte levaram a moradora de Riachão do Jacuípe a ser condutora. (Foto: Francisco Medeiros/ME)

Assim como Fredison, a comerciante Crispina Elza teve uma infância de trabalho na zona rural. Cuidou dos cinco irmãos menores e andava quilômetros a pé, até a casa do tio na cidade, para ver jogos de futebol. Apaixonada por esporte, ela sempre sonhou ver uma partida da Copa do Mundo. "Vi o jogo entre Brasil e México, em Fortaleza, e achei que tinha realizado meu sonho no esporte. Até que um dia meu amigo veio me dar parabéns. Fiquei sem entender porque não era meu aniversário e muito menos tinha ganhado na Mega Sena", sorriu. A jacupiense tinha sido selecionada para carregar a tocha olímpica em Riachão.

"Quase não acreditei. Pulei, gritei e liguei para a minha irmã que me inscreveu e contou minha história sem eu nem saber", conta Elza, que tem seu comércio conhecido na cidade justamente por ser fanática por esporte e seu alto astral. Na pizzaria tem bandeiras de times e a TV está sempre ligada em canais de esportivos.

» Assista aos vídeos sobre a tocha no canal Brasil 2016 no Youtube

Lilian Amaral e Lorena Castro, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

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