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Allan do Carmo e Ana Marcela vencem penúltima etapa da Copa do Mundo

Os baianos Ana Marcela Cunha e Allan do Carmo, contemplados com a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, venceram a penúltima etapa da Copa do Mundo Fina 2015, realizada na cidade chinesa de Chun’an neste fim de semana. Outro brasileiro na prova, Diogo Villarinho, terminou na quarta posição. Ana chegou em 2h03m36s e Allan completou o percurso de 10km em 1h53m04s. Diogo atravessou o pórtico de chegada oito segundos depois, com a marca de 1h53m12s.

Ana Marcela vence a penúltima etapa da Copa do Mundo Fina 2015, realizada na cidade chinesa de Chun’an. (Foto: Giovana Moreira/ CBDA)Ana Marcela vence a penúltima etapa da Copa do Mundo Fina 2015, realizada na cidade chinesa de Chun’an. (Foto: Giovana Moreira/ CBDA)

Os dois usaram a estratégia de se manter no primeiro pelotão, assumindo a liderança no final da prova. O pódio feminino foi sul-americano, com a equatoriana Samantha Arevalo e a argentina Cecília Biagioli nos degraus de prata e bronze, ambas com 2h03s39. Apesar do tempo igual, os juízes de chegada e as filmagens deram Samantha na frente de Cecília.

Estavam na prova atletas que, assim como Marcela, conquistaram vaga para os Jogos Olímpicos Rio 2016 pelo Mundial de Kazan, realizado há três meses. A italiana Richele Bruni, quarta na Rússia, ficou em oitavo lugar na China. A alemã Isabelle Harle, sétima em Kazan, desta vez terminou em quarto.

Allan do Carmo (esq.) e Diogo Vilarinho. (Foto: Giovana Moreira/ CBDA)Allan do Carmo (esq.) e Diogo Vilarinho. (Foto: Giovana Moreira/ CBDA)

A chegada masculina foi muito disputada até os últimos 500 metros, com cerca de dez atletas brigando para bater na placa de chegada. Entre os homens, também um pódio das Américas. O canadense Richard Weinberger (1h53m08) e o equatoriano Esteban Enderica (1h53m09) conquistaram a prata e o bronze, respectivamente.

Os atletas partem agora para a última prova do circuito de 10km da Federação Internacional, em Hong Kong, no dia 17 de outubro.

Ascom - Ministério do Esporte
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São José perde invencibilidade e Adeco assume liderança do Grupo 5

São José perde de virada e deixa a primeira posição do Grupo 5. (Foto: Leandro Martins/ All Sports)São José perde de virada e deixa a primeira posição do Grupo 5. (Foto: Leandro Martins/ All Sports)

A quarta rodada da segunda fase do Campeonato Brasileiro de futebol feminino trouxe algumas surpresas. Com 100% de aproveitamento até a partida de sábado (10.10), o São José foi surpreendido pelo Santos em pleno estádio Martins Pereira, e acabou derrotado por 2x1. As donas da casa ainda abriram o marcador, com um gol contra da santista Sandra Pereira, aos 27 minutos do primeiro tempo. No entanto, o time da baixada empatou 12 minutos depois com Gabriella Zanotti e virou na estapa complementar, aos 32, com Florencia Jaimes.

Além de perder a invencibilidade, o São José deixou a liderança do Grupo 5. O Adeco-SP, que bateu o Botafogo-PB por 3x0, com gols de Byanca Araújo (39’/ 1T e 14’/ 2T) e Francisca Rocha (43’/ 2T) assumiu a ponta. As duas equipes têm nove pontos, mas o time de Osasco leva vantagem no saldo de gols. Na próxima rodada, elas farão o duelo direto pela liderança.

Rio Preto é o líder do Grupo 6, com oito pontos. (Foto: Ferdinando Ramos/ All Sports)Rio Preto é o líder do Grupo 6, com oito pontos. (Foto: Ferdinando Ramos/ All Sports)

Pelo Grupo 6, o Tiradentes-PI voltou a bater o Flamengo, desta vez por 1x0, no estádio Albertão, em Teresina. O único tento do jogo foi anotado por Geórgia Gabriella aos 35 minutos do segundo tempo. O líder da chave segue sendo o Rio Preto-SP, que superou o América-MG também pelo placar mínimo, com gol de Letícia Amador, aos 21 do primeiro tempo. O time paulista soma oito pontos, seguido pelas piauienses com sete.

Ascom - Ministério do Esporte
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Brandonn Almeida comemora melhor ano da carreira e mira seletiva olímpica

Além do título mundial júnior nos 1.500m livre, Brandonn Almeida foi um dos destaques da delegação brasileira no Pan de Toronto. (Foto: Satiro Sodré/SSPress)Além do título mundial júnior nos 1.500m livre, Brandonn Almeida foi um dos destaques da delegação brasileira no Pan de Toronto. (Foto: Satiro Sodré/SSPress)

Para o nadador Brandonn Almeida, de 18 anos, o ano de 2015 já é o melhor de sua vida. No Campeonato Mundial Júnior de Natação, em Cingapura, o jovem conquistou o ouro nos 1.500m livre e a prata nos 400m medley. Depois, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, mais dois pódios: ouro nos 400m medley, superando o medalhista olímpico Thiago Pereira, e bronze nos 1.500m livre.

"O Pan foi uma competição muito boa, mas ser campeão mundial juvenil foi marcante. Um dia antes eu não tinha nadado tão bem minha principal prova, então foi na superação. Vou guardar para o resto da vida", disse, durante evento em Brasília realizado pelos Correios.

As conquistas recentes, que Brandonn  admite que até superaram suas expectativas originais, apontam boas projeções para o fim do ano. "Com certeza é o melhor ano da minha vida, mas não acabou. Temos a seletiva olímpica em dezembro, que é a principal meta do ano", explica o nadador, em referência à primeira etapa da competição que consolidará a seleção brasileira para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Foto: Satiro Sodré/ SSPressFoto: Satiro Sodré/ SSPress

"Estou treinando forte e focado. Minhas expectativas são as melhores", diz o nadador, lembrando que a segunda e definitiva etapa da seletiva será em abril do ano que vem. "Sei que se mantiver o que venho fazendo, tudo vai dar certo, mas procuro pensar passo por passo. Primeiro quero estar lá, passando pela seletiva. Depois penso nas Olimpíadas", afirma.

Embora os Jogos ainda não sejam uma realidade, Brandonn admite que se pega pensando na experiência e conta que chegar a uma final olímpica em 2016 seria uma vitória. Nessa caminhada, ele não tem dúvidas de que o fator mental será um dos diferenciais. "É o sonho de qualquer atleta, mas uma Olimpíada gera pressão, ainda mais sendo no Brasil. Esse trabalho psicológico tem que ser bem feito em conjunto com o treino". O nadador é contemplado com a Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte.

Vagner Vargas – brasil2016.gov.br

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Equipe brasileira já está em Doha para Mundial de Atletismo Paralímpico

A delegação brasileira que disputará o Mundial Paralímpico de Atletismo chegou nesta segunda-feira (12.10), a Doha, no Catar. A competição ocorrerá entre os dias 22 e 31 de outubro, no Estádio Suhaim Bin Hamam.

Ao todo, 40 atletas foram convocados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para o evento. Medalhistas paralímpicos como Lucas Prado, Terezinha Guilhermina, Yohansson do Nascimento estão na lista. A delegação tem como objetivo manter o país entre as cinco maiores potências da modalidade e para isso, a comissão técnica dará uma atenção especial no período de aclimatação na capital do Catar.

“Os dez dias que ficaremos em Doha antes do Mundial servirão para acostumar os atletas com a temperatura da cidade, que é muito alta e pode ter influência na performance. Também temos uma preocupação com o fuso de seis horas. Então, esta ida com uma certa antecedência serve para que possamos controlar as variáveis que podem atrapalhar os atletas de alguma forma”, disse Ciro Winckler, coordenador-técnico do atletismo pelo CPB.

Esta será a quinta edição do Mundial Paralímpico de Atletismo organizada pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês). A última ocorreu em Lyon, na França, em 2013. Na ocasião, o Brasil conquistou 40 medalhas, sendo 16 de ouro, dez de prata e 14 de bronze, o que rendeu ao país a terceira posição no quadro geral de medalhas do evento.

O Mundial Paralímpico de Atletismo será disputado por 1.315 atletas (incluindo atletas-guia) de 88 países. A Cerimônia de Abertura da competição ocorrerá no dia 21 de outubro.

Fonte: CPB

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Seleção olímpica de futebol masculino goleia Haiti e República Dominicana

A Seleção Brasileira olímpica de futebol venceu com propriedade os dois amistosos realizados em Manaus, que será uma das sedes da modalidade nos Jogos Rio 2016. Foram 11 gols marcados e apenas um sofrido diante da República Dominicana e do Haiti. O primeiro jogo foi na sexta-feira (09.10), com vitória brasileira por 6 x 0 sobre os dominicanos. Já na segunda-feira (12.10), a partida terminou 5 x 1 para o Brasil diante dos haitianos.

Contra o Haiti, Brasil começou com: Uilson; Maicon, Lucão, Marlon e Douglas Santos; Walace, Rodrigo Caio e Valdivia; Gabriel, Vinícius Araujo e Vitinho. (Foto: Edmar Barros/ CBF)Contra o Haiti, Brasil começou com: Uilson; Maicon, Lucão, Marlon e Douglas Santos; Walace, Rodrigo Caio e Valdivia; Gabriel, Vinícius Araujo e Vitinho. (Foto: Edmar Barros/ CBF)

Com um futebol ofensivo, a seleção não encontrou dificuldades para chegar ao gol dos adversários. Contra a República Dominicana, Gabriel Jesus, Maicon, Luan, Valdívia, Fred e Gabriel foram os autores dos gols.

Para o segundo duelo, o técnico Rogério Micale promoveu várias mudanças na equipe. Apenas o lateral direito Maicon permaneceu. Mesmo com tantas alterações, o Brasil manteve um futebol efetivo e conquistou mais uma goleada, com gols de Maicon, Vinícius Araújo, Gabriel Jesus e Gabriel (2). Belfort descontou para o Haiti.

Fonte: Confederação Brasileira de Futebol

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Brasil termina em segundo lugar nos Jogos Mundiais Militares

A equipe brasileira mostrou que continua entre as potências mais expressivas nos Jogos Mundiais Militares. Depois de conquistar o título geral do torneio na edição de 2011, no Rio de Janeiro, a delegação nacional, com 282 atletas, fechou a participação de 2015, na Coreia do Sul, com a segunda posição. Foram 84 medalhas: 34 ouros, 26 pratas e 24 bronzes. A Rússia, que não esteve representada em 2011, foi a campeã, com 135 pódios. Apesar de conquistar 98 medalhas, a China terminou em terceiro porque somou 32 ouros, dois a menos que o Brasil.
 
A festa de encerramento em  Mungyeong foi marcada por apresentações de dança, demonstração de taekwondo e o desfile das delegações. A bandeira nacional foi carregada por Yane Marques, atleta do pentatlo moderno que conquistou o ouro no Pan de Toronto e acabou em quarto nos Jogos Mundiais Militares. No total, 117 países foram representados, com mais de sete mil participantes. Daqui a quatro anos, o evento será na cidade de Wuhan, na China.
 
Cerimônia de Encerramento na Coreia do Sul. Próxima edição será na China. (Foto: Johnson Barros/Ministério da Defesa)Cerimônia de Encerramento na Coreia do Sul. Próxima edição será na China. (Foto: Johnson Barros/Ministério da Defesa)
 
"O resultado foi um sucesso. De certa forma até superou as expectativas, pois o objetivo estabelecido pelo Ministério da Defesa foi estar entre os cinco primeiros. Obviamente, como existem outras variáveis que influenciam os Jogos, algumas modalidades superaram a previsão e outras tiveram desempenho um pouco menor. Agora, vamos realizar uma análise dos resultados para corrigir o que for necessário para melhorar o desempenho", afirmou o chefe da delegação do Brasil, brigadeiro Carlos Augusto Amaral.
 
Segundo ele, a meta é que pelo menos 100 dos atletas militares de destaque, que compõem a parceria com o Ministério do Esporte, estejam na delegação brasileira que defenderá o país nos Jogos Olímpicos do Rio, e que estejam na briga por até dez medalhas. No Pan de Toronto, 123 atletas militares estiveram na competição e foram responsáveis por 48% das medalhas conquistadas pelo Brasil.
 
 
Investimentos
O programa Atletas de Alto Rendimento tem como objetivo incentivar atletas a integrar o quadro das Forças Armadas, com o benefício de serem custeados pela instituição para se dedicarem integralmente às modalidades que praticam.
 
O convênio garante R$ 15 milhões do Ministério da Defesa e outros R$ 25 milhões em investimentos do Ministério do Esporte. Na prática, os atletas recebem apoio das Forças Armadas para impulsionar suas carreiras e a imagem do país no cenário esportivo internacional.
 
O programa contempla 23 modalidades olímpicas e o incentivo faz parte de um esforço do governo federal para que atletas brasileiros tenham boa colocação nas Olimpíadas do Rio.
 
Vôlei feminino foi responsável por um dos ouros brasileiros. (Foto: Ministério da Defesa)Vôlei feminino foi responsável por um dos ouros brasileiros. (Foto: Ministério da Defesa)
 
Estrutura de ponta
No caminho da preparação olímpica, o país conta com a estrutura de instalações militares no Rio de Janeiro que também serão utilizadas para treinamento nos Jogos de 2016.
 
O Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), a Escola Naval, a Universidade da Força Aérea (Unifa), o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan) e o Clube da Aeronáutica (Caer) estão recebendo, ao todo, um investimento de cerca de R$ 123 milhões do Ministério do Esporte em reforma e equipagem. Os locais integram a Rede Nacional de Treinamento, principal projeto de legado do governo federal com a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio de Janeiro.
 
Complexo que deverá concentrar o maior número de atletas da delegação brasileira na preparação para 2016, o CCFex recebeu R$ 20,4 milhões para reformas e aquisição de equipamentos. O centro sediará o treinamento das equipes de atletismo, boxe, vôlei de praia, maratonas aquáticas, natação, basquete, nado sincronizado, saltos ornamentais, tiro com arco, esgrima, futebol, taekwondo, tênis de mesa, levantamento de peso, triatlo, badminton, handebol, pentatlo moderno, judô e vôlei.
 
O CCFex recebeu R$ 20,4 milhões para reformas. Foto: Bruno Carvalho/Ministério do EsporteO CCFex recebeu R$ 20,4 milhões para reformas. Foto: Bruno Carvalho/Ministério do Esporte
 
Os recursos permitiram a reforma de garagens, oficinas, depósitos, espaço para atendimento médico, piscina, cobertura para guarda de embarcações, recuperação e pavimentação de rampas, de 33 camarotes, de alojamento do ginásio e de salas de musculação. Também foram feitas obras para telefonia, internet, segurança, saúde, esgotamento sanitário, iluminação e acessibilidade.
 
Além disso, foi construído um local para a prática de tiro esportivo e comprados cabides para barcos, empilhadeiras, carros elétricos (para o transporte de barcos), carro-grua para embarcações, aparelhos para sala de musculação, armas e kits de reposição. O CCFex conta com equipamentos esportivos próprios e com outros cedidos pelas confederações das modalidades.
 
Já a Escola Naval, sob responsabilidade da Marinha, recebeu R$ 4,9 milhões do Ministério do Esporte para a reforma de espaços esportivos e não esportivos, a montagem de cabides e berços para guarda de embarcações e a aquisição de empilhadeiras, carros elétricos para o transporte de barcos, grua para apoio às embarcações e aparelhos para musculação. No local também está sendo montada uma área para o tiro esportivo, com aquisição de armas e kits de reposição. A compra dos itens tem acompanhamento da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE). A Escola Naval também será o local de treinamento da vela, tanto olímpica quanto paralímpica.
 
A UniFA, o Cefan e o Caer estão recebendo um investimento de R$ 97 milhões para reformas e construções, que incluem pistas de atletismo, quadras, piscinas, ginásios, campos de futebol, tanque e plataforma de saltos ornamentais, academias, vestiários, salas de controle de dopagem e de fisioterapia, depósitos, vias de acesso e obras de acessibilidade.
 
Os locais serão palco do treinamento de modalidades olímpicas (atletismo, natação, polo aquático, vôlei, levantamento de peso, rúgbi, futebol, pentatlo moderno e vôlei) e paralímpicas (atletismo, vôlei sentado e futebol de 7).
 
Brasil2016.gov.br, com informações do Ministério da Defesa

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Suíça e Itália levam a melhor no teste do mountain bike. Circuito recebe elogios

Pódios masculino e feminino. (Fotos: Miriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)Pódios masculino e feminino. (Fotos: Miriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)
 
O Rio de Janeiro transformou-se na capital mundial do mountain bike neste domingo (11.10). Oito das dez melhores ranqueadas na União Ciclística Mundial no feminino e sete dos melhores no masculino mediram forças, pedalada a pedalada, no Desafio Internacional de Mountain Bike, evento-teste da modalidade para os Jogos Olímpicos Rio 2016. A prova foi disputada no Parque Olímpico de Mountain Bike, no Complexo Esportivo de Deodoro.
 
Mesmo com atletas de altíssimo nível, o destaque do evento foi o percurso construído para os Jogos. Os competidores elogiaram a montagem da pista, a velocidade e a diversão que o trajeto proporcionou. A alta temperatura – que passou dos 35 graus durante o início da tarde – fez com que os organizadores reduzissem em uma volta tanto a prova masculina como a feminina.
 
Quem melhor se adaptou ao trajeto e ao sol escaldante foi o suíço Nino Schurter, atual campeão mundial e vice-campeão olímpico. Em uma sensacional disputa com o francês Maxime Marotte, Schurter completou as seis voltas no trajeto de 4,9 quilômetros em primeiro, com 1h20min26s, apenas dois segundos à frente do adversário. A medalha de bronze foi para o italiano Andrea Tiberi, após mais uma emocionante briga metro a metro com o francês Julien Absalon (bicampeão olímpico e cinco vezes campeão mundial) e o brasileiro Henrique Avancini, que conquistou uma surpreendente quinta colocação.
 
Entre as mulheres, foram cinco voltas. A vencedora foi a italiana Eva Lechner. Ela abriu 42s de vantagem em relação à polonesa Maja Wloszczowska e terminou a prova com 1h20min13s. A mais empolgada com o resultado foi a medalhista de bronze Jenny Rissveds, da Suécia. Com 21 anos, é a ciclista mais jovem no Top 20 do ranking mundial. A melhor brasileira na prova foi Raiza Henrique-Goulão, que terminou em 11º lugar.
 
Fotos: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.brFotos: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br
 
Unanimidade
Entre os competidores que estiveram no Rio de Janeiro neste fim de semana, os elogios ao circuito foram unânimes. “Foi uma ótima corrida, o circuito é muito bom. Há momentos de muita velocidade. Foi um grande desafio subir tanto com um clima tão quente. Estou realmente feliz com a vitória aqui no Rio. O calor, especialmente para nós da Europa, é um ponto de alerta para a preparação para chegarmos aqui em 2016 em ótimas condições físicas”, afirmou o suíço Nino Schurter, que ocupa a segunda colocação do ranking, 31 pontos atrás do francês Julien Absalon.
 
“Tentei abrir distância na subida mais longa, onde normalmente vou bem. Mas Nino também estava forte. Foi impossível abrir essa vantagem. No sprint, ele é muito forte. Estava quente, especialmente no início da prova. Espero que no próximo ano não seja a mesma coisa, mas fiquei feliz por suportar bem a temperatura”, disse o francês Maxime Marotte, sétimo colocado no ranking. “A trilha é realmente boa. Acho que é ideal para os Jogos Olímpicos, pois proporciona uma prova rápida, com velocidade. Isso é importante para divulgar o esporte na televisão, pois mostra mais agilidade na competição. Tenho um ótimo pressentimento de que estarei no pódio no próximo ano”, acrescentou Marotte.
 
“O percurso é agradável, divertido e muito rápido. Consegui um ótimo ataque depois da metade da última volta e ultrapassei o Avancini e o Absalon. Espero o mesmo êxito nos Jogos Olímpicos”, declarou Andrea Tiberi.
 
O brasileiro Henrique Avancini conquistou a quinta posição. (Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br)O brasileiro Henrique Avancini conquistou a quinta posição. (Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br)
 
“O circuito é bem elaborado, com excelente fluidez. É uma pista que exige trabalho tático. Está à altura dos Jogos Olímpicos”, disse o brasileiro Henrique Avancini, beneficiário do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. Durante quase toda a prova, ele brigou por uma medalha de bronze. “Estou feliz com o que fiz hoje. Dei azar taticamente em dois momentos importantes. A primeira vez foi um ataque, quando eu e o francês Jordan Sarrou éramos terceiro e quarto. Se trabalhássemos juntos até o final, a disputa do terceiro ficaria entre nós dois. Ele sofreu um furo de pneu e acabei ficando sozinho em uma parte tática da pista. Pelo menos foi bom vivenciar isso para evitar que se repita nos Jogos. Faltando uma volta e meia para o final, eu estava ao lado do espanhol Coloma e ele sofreu uma queda no rock garden natural do circuito. Mais uma vez, fiquei sozinho em uma parte enrolada. Na última volta, o Tiberi e o Absalon vieram juntos. Eu não tinha tempo hábil para esperar os dois para seguirmos juntos e tentei segurar o ritmo para não deixar eles encostarem. Mas eles atacaram juntos e não consegui suportar no final. Tive uma lesão durante a temporada, mas agora estou terminando com um resultado muito bom”.
 
As opiniões femininas sobre o circuito corroboram o que os vencedores da prova masculina disseram. “É um percurso bonito e realmente não é fácil percorrê-lo. Mesmo com todo esse calor e com um pouco de vento em alguns trechos, me senti bem e consegui impor um bom ritmo. Espero repetir tudo isso no próximo ano, nos Jogos Olímpicos”, disse a vencedora Eva Lechner, décima colocada no ranking da UCI.
 
“Com esse calor todo, você tem que pedalar um pouco mais devagar no início para não passar dos seus limites logo cedo, pois isso custa caro no final. Você tem que se hidratar bastante e manter a temperatura do seu corpo o mais baixo possível. Gostei do evento, o percurso é muito bom. Tinha subidas curtas, muitas longas, trechos técnicos. Mas, com o calor, a pista parecia que ia ficando maior a cada volta. Foi importante para escolher os ajustes e a bicicleta certa para os Jogos Olímpicos. Voltarei no próximo ano com uma hardtail aro 29”, disse a polonesa Maja Wloszczowska, quinta no ranking mundial.
 
“O calor foi o maior desafio para mim. O percurso é desafiante, mas me senti confortável com as partes mais técnicas. Como tenho apenas 21 anos, essa experiência aqui foi incrível e aprendi muito no Brasil. Tenho que treinar mais nessas condições climáticas antes de voltar no próximo ano”, disse a sueca Jenny Rissveds.
 
A brasileira Raiza Henrique-Goulão comemorou o 11º lugar. “Nunca havia conseguido um resultado tão bom como esse em uma competição que só tinha as melhores do mundo.  Estou feliz. E, sim, o que todas disseram é verdade: a pista é incrível. Adorei os trechos técnicos”, explicou a Raiza, que treina em Pirenópolis (GO).
 
Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.brFoto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br
 
Áreas testadas
A satisfação dos atletas agradou os organizadores da prova. “O feedback positivo é importantíssimo, mas não é o único que levamos em conta. Temos que ouvir a federação internacional, o Comitê Olímpico Internacional e as próprias áreas técnicas do comitê organizador. Vamos coletar tudo isso e, depois, homologaremos a pista com a União Ciclística Internacional”, afirmou Rodrigo Garcia, responsável pelas operações esportivas do Comitê Organizador Rio 2016.
 
“A prova de hoje não teve público porque o evento foi pensado assim desde o início. O teste era específico para a área de competição.  Para a operação do Comitê Rio 2016, tínhamos que testar o gerenciamento da competição, a cronometragem, a operação médica. Foi tudo tranquilo. Tivemos poucos incidentes nos treinamentos e no dia da prova – e os incidentes foram todos normais, que sempre acontecem no mountain”, acrescentou Garcia.
 
Próximos eventos
Este foi o segundo e último evento-teste da série Aquece Rio em outubro. Em novembro, haverá competições de bocha paralímpica (entre os dias 12 e 14), tênis de mesa (18 a 21), hóquei sobre grama (24 a 28), badminton (24 a 29) e canoagem slalom (26 a 29).
 
Complexo de Deodoro
A região de Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, será palco das competições de hipismo, ciclismo mountain bike, ciclismo BMX, pentatlo moderno, tiro esportivo, canoagem slalom, hóquei sobre grama, rúgbi e basquete nos Jogos Olímpicos Rio 2016; e de futebol de 7, tiro esportivo, hipismo e esgrima em cadeira de rodas nos Jogos Paralímpicos.
 
Em julho de 2014, a prefeitura do Rio de Janeiro iniciou as obras do Complexo Esportivo de Deodoro que, como recebeu os Jogos Pan-Americanos de 2007 e os Jogos Mundiais Militares de 2011, já tinha 60% das áreas de competição permanentes construídas – o Centro Nacional de Tiro, a piscina do pentatlo moderno, o Centro Nacional de Hipismo e o Centro de Hóquei Sobre Grama precisam apenas de adaptações.
 
Abelardo Mendes Jr - brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Magia e mistério da etnia Maya serão mostrados nos Jogos Mundiais Indígenas


A delegação da Guatemala, formada por 25 integrantes da etnia Maya, comparecerá aos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas com a responsabilidade de assumir a celebração e com o ânimo de viver a experiência de outros países e de contribuir com as iniciativas de cada um, afirma a líder do grupo guatemalteca, Marta Eulália Estrada Xicará de Leiva. Para a delegação, os olhares do mundo estarão voltados para a magia e mistério do Mundo Maya, a partir do dia 20 de outubro, em Palmas.

“Esperamos levar o conhecimento de nossa cultura. O mundo vai conhecer o patrimônio histórico, natural e cultural da Guatemala, além dos coloridos trajes típicos e a amabilidade de nossa gente, origem e destino de uma biodiversidade única no mundo”, diz Marta.

Certamente sediar os próximos jogos será histórico para nós. “Aproveito para reiterar ao mundo que os povos indígenas não são amantes da guerra nem buscam caminhos beligerantes que levam à violência e à explosão de conflitos. Os povos indígenas são herdeiros de seus ancestrais, são guardiões do princípio universal da paz, da concórdia, da justiça e da dignidade entre todos os povos da terra”, acrescenta.

A Guatemala tem sua história marcada pela civilização Maya, que habitou o território do país durante todo o período pós-clássico, até a conquista do Iucatã pelos espanhóis. Além da Guatemala, os mayas viveram em Honduras, Belize, na parte sul do México e na parte oriental de El Salvador.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Ana Marcela, Allan e Diogo disputam etapa da Copa do Mundo de maratona aquática

 
Menos de dois meses depois de conquistar a medalha de prata, na prova por equipes, no Campeonato Mundial de Kazan, Ana Marcela Cunha, Allan do Carmo e Diogo Villarinho representarão o Brasil na nona etapa da Copa do Mundo Fina de Maratonas Aquáticas. A prova que será disputada em Chun´an, na China, tem largada prevista para às 22h (de Brasília), deste sábado (10.10).
 
No Mundial a prova disputada por equipes foi na distância de cinco quilômetros e três nadadores, de cada país, fizeram o percurso em conjunto. Após todas as nações terem completado a distância, os tempos foram analisados e a trinca que nadou em menos tempo garantiu o título. Já nas provas individuais, como é o caso da etapa chinesa, a prova será realizada em um trajeto olímpico, de 10 quilômetros.
 
Os brasileiros Ana Marcela Cunha e Allan do Carmo, bolsistas do Ministério do Esporte, são os atuais campeões do ranking mundial, realizado em 2014. Favoritos a brigar pelo pódio na etapa, os nadadores, junto com Diogo Villarinho, estão há uma semana treinando em águas asiáticas e se adaptando ao fuso horário.
 
Atualmente na terceira posição geral, Allan do Carmo, buscará nas próximas duas etapas, recuperar a distância entre ele e os dois primeiros colocados. Christian Reichert, da Alemanha, está em primeiro, com 71 pontos; Rys Mainstone, da Austrália, em segundo, tem 58; Allan do Carmo já somou 56. Na quinta colocação e também na briga está o também brasileiro, Diogo Villarinho, com 46 pontos somados.
 
Devido a preparação para o Campeonato Mundial de Kazan, seletiva para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, Ana Marcela abriu mão de buscar seu quarto título da competição. Isto porque, apesar de estar na terceira colocação, com 54 pontos, a baiana não nadará o mínimo de etapas estabelecidas pela Fina (sete). Faltando somente duas provas, Ana Marcela terá disputado somente cinco das dez etapas do circuito.
 
Os brasileiros participam da Copa do Mundo Fina de Maratonas Aquáticas com verba dos Correios, patrocinador oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros, e de outras empresas que captam recursos via Lei de Incentivo ao Esporte do governo federal.
 
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Seleção olímpica de futebol faz dois amistosos na Arena da Amazônia

(Divulgação/CBF)(Divulgação/CBF)
A Seleção Brasileira olímpica masculina de futebol disputará dois amistosos em Manaus, na Arena da Amazônia. O primeiro está marcado para esta sexta-feira (09.10), a partir das 21h (horário de Brasília), diante da República Dominicana. O Brasil volta ao campo na segunda-feira (12.10), às 19h, para enfrentar o Haiti.
 
Os dois jogos fazem parte do planejamento de preparação da Seleção para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Vários jogadores que são destaques do Campeonato Brasileiro foram chamados, como o lateral-esquerdo Douglas Santos, do Atlético-MG, o zagueiro Lucão, do São Paulo, o meia Valdívia, do Internacional, e os atacantes Gabriel Jesus, do Palmeiras, e Gabriel, o Gabigol, do Santos.
 
O provável time titular que vai enfrentar a República Dominica será: Ederson (Benfica-POR); Maicon (Livorno-ITA), Rodrigo Ely (Milan-ITA), Dória (Granada-ESP) e Douglas Santos (Atlético-MG); Fred (Shaktar Donetsk-UCR), Lucas Silva (Olympique de Marselha-FRA) e Felipe Anderson (Lazio-ITA); Kenedy (Chelsea-ING), Gabriel Jesus (Palmeiras) e Luan (Grêmio).
 
Se começar jogando no gol do Brasil, Ederson já sabe o que o técnico Rogério Micale espera dele: desenvoltura com as mãos e também na hora de jogar com os pés. “É uma exigência do futebol moderno. Os goleiros europeus já estão acostumados a jogar assim. É uma alternativa que você dá aos jogadores de linha para trabalhar as jogadas e nós temos de estar preparados”, comentou Ederson ao site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
 
Treinados por Rogério Micale, os garotos da Seleção sub-23 desembarcaram em Manaus na última segunda-feira (05.10) e desde então se preparam para as partidas. O reconhecimento do gramado da Arena da Amazônia foi feito na quinta (08.10). Antes da partida diante do Haiti, o Brasil fará treinos em apenas um período no sábado e no domingo. 
 
Ascom - Ministério do Esporte
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