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Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Atletismo e handebol apresentam planejamento na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados

A Comissão do Esporte promoveu um encontro com as confederações de handebol e atletismo nesta quinta-feira (03.09), na Câmara dos Deputados. A audiência marcou o início de uma série de discussões com as entidades esportivas para debater a preparação dos atletas para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
“É importante a gente estar próximo das confederações e da realidade dos nossos atletas para os Jogos, conhecer um pouco mais as provas, os índices e quem está em destaque. Assim conseguimos avaliar melhor, saber as dificuldades do dia a dia e as virtudes das conquistas”, explica o relator da subcomissão especial da preparação olímpica, o deputado João Derly.
 
Apenas o atletismo é responsável por distribuir 141 medalhas nos Jogos Olímpicos, com a disputa de 47 provas. “A modalidade é estratégica para tornar o Brasil uma potência olímpica e atingir a meta de ficar entre os 10 primeiros colocados”, aponta o gerente administrativo da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Georgios Stylianos Hatzidakis. Até hoje, o país subiu 14 vezes ao pódio na modalidade. Para as Olimpíadas do ano que vem, 46 atletas já têm o índice assegurado.
 
Atletismo é responsável por distribuir 141 medalhas nos Jogos Olímpicos. (Foto: Getty Images)Atletismo é responsável por distribuir 141 medalhas nos Jogos Olímpicos. (Foto: Getty Images)
 
“Desde quando o Brasil ganhou o direito de sediar os Jogos, em 2009, houve um planejamento para que os atletas tivessem o máximo de recursos. Fizemos intercâmbios internacionais, contratamos técnicos estrangeiros e promovemos cursos. Com o Plano Brasil Medalhas, os atletas têm uma equipe multidisciplinar, com médicos, fisioterapeutas, massoterapeutas, psicólogos e fisioterapeutas”, acrescenta Georgios, explicando ainda que a CBAt está monitorando os atletas quinzenalmente para acompanhar lesões e metas, em parceria com os clubes. “A gente acredita que, com isso, eles terão um bom desempenho e atingirão suas marcas”, avalia.
 
Bronze no revezamento 4x100m em Atlanta 1996 e hoje técnico de atletismo, Arnaldo Oliveira apontou que o nervosismo ainda é um obstáculo para o sucesso dos brasileiros. “Para você ganhar uma medalha, tem que estar bem fisicamente e no psicológico. Mundial e Olimpíadas são diferentes de qualquer outro campeonato. Às vezes o atleta está bem treinado, mas as coisas não saem”, comenta. “Em 1996, eu tinha quatro Olimpíadas nas costas e confesso que fiquei nervoso. Graças a Deus abri bem o revezamento e nós conquistamos a medalha, mas porque nosso psicológico foi forte. Quando o resultado não sai, às vezes a culpa não é só do treinamento”, conta.
 
“Precisamos ter um trabalho grande com psicólogos para não termos problemas dentro de casa, com a pressão de uma meta de medalhas”, diz Fernando Franco, presidente do Centro de Estudos do Atletismo e que desenvolve pesquisas na área. Segundo ele, outro desafio para a modalidade é detectar talentos e atrair jovens. “Temos cerca de 30 milhões de possíveis atletas entre 12 e 17 anos”, calcula.
 
O atletismo é uma das principais modalidades apoiadas pela Rede Nacional de Treinamento, que o governo federal está estruturando em todo o país. Além das pistas já construídas ou em construção em diversos municípios, a modalidade conta com um convênio firmado com o Ministério do Esporte em 2011 no valor de R$ 10,4 milhões (outros R$ 2,5 milhões foram liberados no último dia 31 de agosto como um aditivo para a prorrogação do convênio até dezembro) e com o apoio da Lei Agnelo/Piva (R$ 3,9 milhões em 2014). A Bolsa Pódio contempla hoje 27 atletas (R$ 3,3 milhões ao ano), e outros 854 recebem a Bolsa-Atleta (R$ 10,1 milhões ao ano) – o maior número de contemplados que o atletismo já teve na história do programa de patrocínio individual. Entre os atletas paralímpicos, 40 recebem a Bolsa Pódio (R$ 6,8 milhões ao ano).
 
Foto: COBFoto: COB
 
Investimentos na evolução
Outra modalidade debatida na Câmara, o handebol conta com diversos investimentos para apresentar grandes resultados, como a conquista inédita do Mundial da Sérvia, em 2013, e a vitória tanto no masculino quanto no feminino nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Entre 2010 e 2013, a Confederação de Handebol (CBHb) firmou sete convênios com o Ministério do Esporte, totalizando R$ 15 milhões.
 
Além disso, a entidade foi beneficiada por meio da Lei de Incentivo ao Esporte (R$ 8,9 milhões, entre 2008 e 2013) e pela Lei Agnelo/Piva (mais de R$ 3 milhões em 2014). A Bolsa Atleta de 2015 contempla 322 jogadores (R$ 4,5 milhões ao ano) e outros 44 atletas são beneficiados pelo Plano Brasil Medalhas. “O Ministério do Esporte sempre foi nosso grande patrocinador. Os resultados têm surgido e o handebol vem crescendo com recursos”, avalia a diretora de marketing da CBHb, Glória Sperandio. A modalidade ainda conta com apoio dos Correios (R$ 6 milhões) e do Banco do Brasil (R$ 8 milhões).
 
Com mais investimentos e títulos cada vez mais importantes, o handebol tem atraído um maior interesse do público em geral, com estádios lotados para as partidas e jogos televisivos com uma audiência cada vez maior. “A chegada do nosso Centro Nacional de Desenvolvimento, em São Bernardo do Campo, também vai ser um divisor de águas. Ele já está pronto e agora estamos na fase de compra de equipamentos. Temos um alojamento para 143 pessoas, duas quadras, restaurante, academia. É uma parceria com a prefeitura de São Bernardo, com recursos do Ministério do Esporte no valor de R$ 12 milhões. Agora, na fase de equipamentos, vai custar em torno de R$ 6 milhões”, acrescenta.
 
A modalidade tem promovido ainda intercâmbios com equipes do exterior e organizado fases de treinamento no Brasil e na Europa. Em dezembro, a seleção feminina defenderá seu título no Mundial da Dinamarca. Todas as iniciativas têm como meta o pódio em 2016. “Vamos para brigar por medalhas. Todas as categorias têm melhorado suas classificações em mundiais”, analisa a dirigente.
 
Próximas audiências
O deputado João Derly aprovou o primeiro dia de reunião com as confederações brasileiras. “Cada esporte tem a sua particularidade e algumas confederações são mais organizadas do que outras, então tudo isso nós vamos começar a sentir com essas reuniões. Hoje tivemos um bom início com uma modalidade em ascensão e outra histórica em nosso país”, avalia.
 
No próximo dia 10, será a vez do judô e do levantamento de peso na Câmara dos Deputados. Em seguida, no dia 17, a audiência será com a vela, o remo e o taekwondo.
 
Ana Cláudia Felizola - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Encontro de gerações proporciona manutenção da vela em Santa Catarina

Os bons ventos sopram tanto para atletas consagrados quanto para a nova geração de velejadores de Florianópolis. Além da estrutura que garante o suporte aos esportistas do Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha —, a convivência e a troca de experiência com nomes como Bruno Fontes, classe laser, e André Fonseca, 49er, garantem a renovação de um dos esportes mais tradicionais do país.

O Projeto Talentos Olímpicos, viabilizado pela Lei de Incentivo ao Esporte, proporciona aos jovens o convívio no mesmo ambiente de atletas nacionais. No terceiro ano de execução, a ação atende velejadores das classes laser, snipe e optimist.  

“Conseguimos envolver várias gerações. A troca de experiência com atletas olímpicos é muito grande. Assim, nós garantirmos o treinamento durante todo o ano, com técnico, alimentação, viagem para as competições”, explicou o coordenador dos Talentos Olímpicos, Wagner Palmieri.



Com o projeto, o clube conseguiu estruturar a gestão da carreira dos atletas que defendem a agremiação. O apoio é completo, com suporte técnico, administrativo e nutricional.
 
A iniciação ao esporte é promovida na escolinha de vela. Cerca de 30 crianças, algumas delas da rede pública de ensino, aprendem os fundamentos, a técnica e os princípios da modalidade. Os dez melhores passam a integrar a equipe de alto rendimento, que conta com suporte para disputar competições nacionais e internacionais.

O projeto Talentos Olímpicos saiu do papel com apoio financeiro de empresas parceiras e de contribuições dos sócios do clube (pessoa física). “Foi importante para envolver os associados aos projetos. Toda a direção do clube doou recursos para viabilizar o projeto. Assim, serviu como exemplo para os outros associados. Agora, todos acreditam na iniciativa”, explicou Wagner Palmieri.

O patrocínio financeiro foi captado com as empresas: Tractebel Energia S.A.; Nortox S.A.; Grupo Segurador BB e Mapfre Seguros; Clemar Engenharia Ltda.; Dibrapi Distribuidora Brasileira de Petróleo Ltda.; Orsite C Assessoria Contábil e Empresarial S/S Ltda.; Umberto Gobbato e Homero G. Ribeiro.

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Evento-teste de canoagem velocidade terá campeões mundiais

Isaquías Queiroz será uma das atrações de evento-teste de canoagem no Rio de Janeiro. (Foto: Sergio Dutti/ Exemplus/ COB)Isaquías Queiroz será uma das atrações de evento-teste de canoagem no Rio de Janeiro. (Foto: Sergio Dutti/ Exemplus/ COB)
 
Cerca de 50 medalhistas do último Campeonato Mundial, disputado em agosto, em Milão (Itália), incluindo os brasileiros Isaquías Queiroz (ouro na prova C2 1000m e bronze na C1 200m) e Erlon Silva (ouro na C2 1000m), estão inscritos para o Desafio Internacional de Canoagem Velocidade. A competição será o décimo evento-teste do Aquece Rio e será realizada de sexta-feira (04.09) a domingo (06.09), na Lagoa Rodrigo de Freitas. O evento, aberto ao público, vai reunir 180 atletas de 30 países.
 
Na competição entre atletas olímpicos do Desafio, com provas nos três dias do evento a partir das 9h, haverá grandes nomes internacionais que foram ao pódio no Mundial de Milão, como o alemão Sebastian Brendel, o dinamarquês René Holten Poulsen, o canadense Mark de Jonge e a húngara Gabriela Szabó, além dos brasileiros Isaquías e Erlon, beneficiados com a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. O mesmo ocorrerá nas disputas paralímpicas do evento-teste, cujas provas, a partir de 13h, serão realizadas no sábado e no domingo. Estão confirmadas as presenças dos brasileiros Fernando Fernandes, Fernando Rufino, Debora Benivides e Aline Souza, além de nomes como o austríaco Markus Swoboda e o alemão Tom Kierey.
 
"As principais áreas a serem testadas são as de resultados e de organização da competição", explica Sebastian Cuattrin, gerente de competição da canoagem do Comitê Rio 2016, sobre o trabalho que envolverá 38 áreas funcionais no evento-teste. Ele disse que o desempenho das pessoas envolvidas na organização também merecerá atenção especial.
 
Um trabalho importante na área de segurança será colocado em prática na Lagoa: o de resgate dos atletas paralímpicos. "Eles têm adaptações nas quais ficam extremamente presos às embarcações, de forma que eles se sintam parte do equipamento e possam remar melhor. Porém, às vezes, quando viram na água, pode dar um pouco de trabalho para que possam ser retirados da embarcação", explica Cuattrin. "Então a equipe de bombeiros e resgate foi treinada levando em consideração o paracanoísta".
 
O gerente de competição - que defendeu o Brasil em Barcelona 1992, Atlanta 1996, Sydney 2000 e Atenas 2004 - explica os principais atrativos do evento-teste para os atletas que irão aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. "Vale, principalmente, para avaliar as condições da 'pista' e do vento que vão encontrar no ano que vem".
 
Na Lagoa serão realizadas disputas olímpicas de canoa (C) e caiaque (K) nas seguintes provas: K1 1.000m, K2 1.000m, C1 1.000m, C2 1.000m, K1 200m, K2 200m e C1 200m, todas no masculino, além do K1 500m, K2 500m e K1 200m no feminino. Na versão paralímpica, as provas são: K1 200m, KL1, KL2 e KL3, todas no masculino e no feminino.
 
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Ministérios do Esporte e Defesa firmam parceria para competições militares

Uma parceria entre os Ministérios do Esporte e Defesa, no valor de R$ 817 mil, possibilitou a realização de três competições militares voltadas para alunos das escolas de Formação das Forças Armadas. As atividades destinam-se a aspirantes e cadetes da Escola Naval, Academia Militar de Agulhas Negras e Academia da Força Aérea, no Rio de Janeiro e São Paulo.

A primeira competição, a Navamaer, teve início no dia 28 de agosto, em Rezende (RJ), e encerra as atividades esportivas na sexta-feira (4). A segunda, a Nae, acontece no período de 13 a 18 de setembro, no Rio, e a terceira, a Marexaer, de 19 a 26 de setembro, em Campinas, São Paulo. O último evento vai selecionar equipes que irão representar o Brasil no primeiro Sul-Americano de Sargentos no Chile, de 19 a 25 de outubro.

Segundo informações do Ministério da Defesa, as atividades contarão com a participação de aproximadamente 1.800 atletas, e a expectativa de público é de 10 mil pessoas. Os atletas irão competir nas modalidades de basquetebol, orientação, judô, futebol, voleibol, esgrima, pentatlo militar, pólo aquático, tiro de armas curtas, tiro de armas longas e atletismo.

As três competições tiveram sua origem na Taça Lage, troféu instituído pelo benfeitor da Escola Militar, Henrique Lage, para disputa entre a Escola Naval e a Escola Militar. Em 1941, com a criação do Ministério da Aeronáutica, os Cadetes do ar juntaram-se aos seus colegas de Terra e Aspirantes do Mar nessa grandiosa festa de confraternização.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Esgoto tratado na Baía de Guanabara subiu de 11% em 2007 para 51% em 2015

Desativação de lixões, criação de estações de tratamento, estabelecimento de redes de coleta, além de ecobarreiras e ecobarcos. Segundo representantes da Autoridade Pública Olímpica e do governo do Rio de Janeiro, essas têm sido as iniciativas realizadas para reduzir o problema de poluição na Baía de Guanabara, palco das competições de vela nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Com as ações, o volume de esgoto tratado na região subiu, de acordo com as autoridade, de 11% em 2007 para 51% em 2015.
 
O detalhamento foi apresentado nesta terça-feira (02.09), durante audiência pública na Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados, em discussão proposta pelos deputados Fábio Mitidieri (PSD/SE), que presidiu a mesa, Valadares Filho (PSB/SE) e Flávia Morais (PDT/GO).
 
“É fundamental que a sociedade discuta e que essa discussão gere um processo que culmine com o compromisso de gestão do tema, que é complexo e não envolve apenas a cidade do Rio de Janeiro. Envolve 11 cidades da região metropolitana, o estado e o próprio governo federal”, afirmou Marcelo Pedroso, presidente da Autoridade Pública Olímpica. A entidade é responsável por articular as ações dos três entes federativos envolvidos no megaevento (governos federal, estadual e municipal).
 
Foto: Luiz Roberto Magalhães/ brasil2016.gov.brFoto: Luiz Roberto Magalhães/ brasil2016.gov.br
 
Com 380 quilômetros quadrados, a Baía é cercada por 15 municípios e abastecida por 55 rios. Destes, segundo Leonardo Espíndola, secretário da Casa Civil do governo do Rio de Janeiro, 17 são responsáveis por 95% da poluição que chega ao local. Com slides e documentos oficiais, Espíndola listou alguns dos projetos já concluídos, como as estações de tratamento da Ilha do Governador, de Icaraí, da Penha, da Alegria, de Sarapuí, da Pavuna, de São Gonçalo, além do Emissário Submarino, que contribui em 13% para o tratamento de esgoto da Baía de Guanabara.
 
O secretário mostrou, ainda, iniciativas em andamento, como o Cinturão Marina da Glória, que impedirá que ligações clandestinas de esgoto cheguem à Marina em 2016, além da Unidade de Tratamento de Irajá, da Estação de Tratamento de Alcântra, do Tronco Cidade Nova e da duplicação da Estação de Alegria.
 
A nova fase de operação dos ecobarcos – que recolheram, durante o evento-teste para mais de 300 atletas de 50 países, entre 15 e 22 de agosto, 28 toneladas de lixo flutuante – também foi apresentada.
 
“Tivemos dois eventos-teste bem-sucedidos, que receberam elogios da Federação Internacional de Iatismo e dos atletas. Estamos extremamente confiantes de que faremos Jogos Olímpicos espetaculares para o iatismo, em um cenário sem igual, permitindo que os atletas que antes eram mandados para lugares que ficavam a três horas da cidade-sede possam conviver com outros atletas”, afirmou Espíndola. Ele ponderou, ainda, que as dificuldades do Rio não são exclusividade da cidade. Outras sedes olímpicas, como Barcelona-1992, Sydney-2000, Pequim-2008 e Londres-2012 sofreram críticas antes dos Jogos.
 
Foto: Buda Mendes/ Getty ImagesFoto: Buda Mendes/ Getty Images
 
Monitoramento da água
Tânia Braga, representante do Comitê Rio 2016 na audiência, ponderou que um dos grandes legados dos Jogos Rio 2016 é justamente permitir que essa questão fundamental venha à tona e seja discutida de forma ampla por todo o país.
 
Segundo ela, as prioridades do Comitê Rio 2016 são zelar pela saúde dos atletas e pela garantia de condições justas de competição. Por isso, um monitoramento da água na Baía de Guanabara é feito sistematicamente e as condições do local são discutidas regularmente com a Federação Internacional de Iatismo e com os comitês nacionais.
 
Atendimentos médicos
O doutor João Grangeiro destacou que durante os eventos-testes de vela, triatlo, paratriatlo, remo e maratonas aquáticas, a incidência de atendimentos médicos ficou muito abaixo do número de atletas esperados pelas federações internacionais. No evento-teste da vela, por exemplo, em um universo de 380 atletas, houve 15 atendimentos médicos, dos quais em apenas dois houve a necessidade de encaminhamento ao hospital, e que não resultaram em internação.
 
“O número de atendimentos realizados nessas competições em que houve água foram aquém do que habitualmente é o esperado”, ressaltou o doutor João Grangeiro. “O número de atendimento a atletas durante os Jogos Olímpicos está em torno de 10% e não tivemos em nenhum desses eventos-testes esse percentual. O grande ensinamento que esses eventos-testes têm trazido para nós da área médica, além da necessidade da estrutura médica robusta, é que temos que ser proativos. O fato de termos esses números baixos em relação a atendimentos médicos nos eventos-teste não nos traz tranquilidade. Ele faz com que reflitamos e possamos, em 2016, ter uma atuação mais proativa e com algumas medidas de prevenção para que a gente possa, de fato, garantir a saúde de nossos atletas”, concluiu.
 
Apesar de alertar para o fato de que em algumas áreas da Baía de Guanabara a condição da água pode oferecer risco de contaminação, o médico infectologista Marcelo Boulos deixou a audiência confiante de que as medidas tomadas estão produzindo efeitos: “Se continuarem os investimentos, teremos no Rio de Janeiro, daqui a uns 10 anos, um lugar muito melhor”, declarou.
 
Para o deputado Fábio Mitidieri, os argumentos deram a garantia de que a capital fluminense caminha para sediar Jogos memoráveis. “O debate foi importante, produtivo, e a gente espera que outros debates como esse sejam realizados. Atesto, pelo que foi passado aqui, que o Rio estará pronto para as Olimpíadas”.
 
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Imagens retratam o avanço da Arena do Futuro

Imagens captadas pela equipe de monitoramento do Ministério do Esporte em 25 de agosto retratam os avanços das intervenções na Arena do Futuro. A instalação terá 12 mil lugares durante os Jogos Olímpicos e será palco das partidas de Handebol.



No estágio atual das obras, foram concluídas a montagem da estrutura metálica, o piso da quadra e a montagem dos reservatórios metálicos. A montagem da cobertura e da arquibancada pré-moldada está em fase final. Estão em andamento o fechamento lateral, a colocação do painel da fachada, serviços de alvenaria e pintura e divisórias. A previsão é de que a arena seja concluída no quarto trimestre de 2015.

O evento-teste do handebol está previsto para abril de 2016. Em maio será a vez do evento-teste do goalball, modalidade que terá a Arena do Futuro como palco na Paralimpíada. Após os Jogos, a instalação, construída no conceito de arquitetura nômade, será desmontada. A estrutura servirá para a edificação de quatro escolas municipais, cada uma com capacidade para até 500 alunos. Três ficarão na região da Barra da Tijuca e uma quarta será edificada em São Cristóvão

Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Sistema Nacional do Esporte é debatido com promotoras trabalhistas

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ MEO Ministério do Esporte segue na construção de um texto que formule da melhor maneira possível o Sistema Nacional do Esporte. Nesta quarta-feira (02.09), foi dado mais um passo para a sua concretização, quando o ministro George Hilton recebeu em seu gabinete a promotora do Ministério Público do Trabalho, Ana Cláudia Bandeira Monteiro e a representante do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, Isa Oliveira.
 
“Ficamos muito contentes porque o ministro disse que o Sistema que está sendo construído pelo Ministério irá universalizar o direito ao esporte. Tem que garantir o direito ao esporte aos 14 anos sim, mas de uma maneira educativa”, disse Isa Oliveira. A preocupação com a atenção às crianças e aos adolescentes também se reflete na frase de Ana Monteiro: “Para que não haja prejuízo à educação. Sabemos que temos a cultura do nosso país, que faz com que a maioria dos jovens queira ser jogador de futebol, mas nem todos serão bem sucedidos nessa profissão. Por isso, a política pública precisa atender aos que se tornarem e aos que não se tornarem atletas”.
 
Segundo elas, há uma pressão mundial para que se diminua o limite de idade para que o cidadão possa se tornar profissional aos 12 anos. Porém, elas contam com o apoio do governo federal para que esta faixa seja mantida nos 14. “Uma das nossas preocupações é que seja mantida a idade mínima de 14 anos para o início das formações nas categorias de base. Entendemos que antes dessa faixa etária o adolescente não tem maturidade, precisa priorizar a escola”, explicou Isa, para em seguida Ana Monteiro complementar: “Nós viemos também abordar a necessidade de se criar uma política publica em que o Estado brasileiro assuma o protagonismo com relação aos jovens que ingressam no futebol sem qualquer proteção e sujeitos aos mais diversos prejuízos”. 
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Intercâmbio e Olimpíadas estreitam laços desportivos entre Brasil e Colômbia

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ MEBrasil e Colômbia têm buscado estreitar a cooperação esportiva, que deve se fortalecer com um Memorando de Entendimento, conforme expressou a embaixadora do país vizinho, Patrícia Cárdenas, após audiência com o ministro George Hilton, nesta quarta-feira (02.09).
 
“Expressei ao ministro o interesse da Colômbia em estreitar os laços com o Brasil em matéria esportiva, sobretudo, com o trabalho que estamos fazendo em conjunto. Temos tido um grande apoio do Brasil para as delegações colombianas de diferentes modalidades que têm vindo fazer intercâmbio aqui. Também pedi o apoio para trabalharmos em um Memorando de Entendimento e no desenvolvimento de uma série de atividades antes dos Jogos Olímpicos”, afirmou.
 
Atletas de vôlei da Colômbia tiveram, recentemente, este intercâmbio com treinadores brasileiros, que deve se estender, em breve, para o judô e a natação. “Atualmente, a Colômbia tem desenvolvido um modelo que poucos países têm de diplomacia desportista. Escolhemos atletas de locais com poucas possibilidades no país, que são enviados a outros países para aprenderem. Fizemos isso com vários grupos que vieram ao Brasil”.
 
Outra ação do governo colombiano pretende aproveitar a visibilidade da primeira Olimpíada na América do Sul. Será montada a Casa Colômbia no Rio de Janeiro. “Temos uma expectativa grande. Teremos esse espaço para promover e divulgar o nosso país”, disse a embaixadora, que acredita na vinda de muitos compatriotas durante os Jogos Rio 2016, a exemplo do que aconteceu na Copa do Mundo de 2014. “O Mundial foi uma boa mostra. Esperamos que seja igual e, sobretudo, que as pessoas tragam o colorido e a alegria típicos do povo colombiano”. A diplomata ainda transmitiu o convite das autoridades desportistas colombianas para que o ministro visite o país.
 
Gabriel Fialho
Ascom - Ministério do Esporte
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Comissão avalia projetos para implantação de Centros da Rede Cedes

Uma equipe da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) do Ministério do Esporte analisa até a próxima sexta-feira (4)  31 projetos que visam à implantação e o desenvolvimento de Centros de Desenvolvimento de Pesquisas em Políticas de Esporte e Lazer da Rede Cedes. A seleção tem o objetivo de destinar recursos para garantir estrutura e funcionamento de até 27 centros, sendo um para cada unidade da federação.

Uma equipe de analistas formada por técnicos da Snelis está verificando a documentação e uma Comissão Nacional de Avaliação examina o mérito técnico-científico e classifica as propostas inscritas.

Os Centros de Pesquisas buscam maximizar o acesso ao conhecimento científico e tecnológico nas áreas da gestão do esporte e do lazer. A vigência do apoio será de 24 meses, com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período.

Confira os nomes dos membros da Comissão Nacional de Avaliação:

1º) Júlio César Schimitt Rocha – UFSC – Região Sul
2º) Marli Hatje Hammes – UFSM – Região Sul
3º) Eustáquia Salvadora de Sousa – UFMG - Região Sudeste
4º) Joélcio Fernandes Pinto – PUC Minas – Região Sudeste
5º) Cheng Hsin Nery Chao – UFRN - Região Nordeste
6º) Sandoval Villaverde Monteiro – IFRN - Região Nordeste
7º) Ana Cristina Pimentel Carneiro de Almeida - UFPA – Região Norte
8º) João Luiz da Costa Barros - UFAM – Região Norte
9º) Cleomar Ferreira Gomes – UFMT – Região Centro Oeste
10º) Luís Otávio Teles Assumpção - UCB – Região Centro-Oeste

Confira o cronograma do edital:

Homologação e publicação das propostas a serem financiadas - 10/09/2015
Prazo para interposição e julgamento de eventuais recursos - 24/09/2015
Divulgação do Resultado Final - 26 /09 /15

Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro George Hilton recebe secretária de esportes do DF, Leila Barros, para tratar sobre os Jogos Olímpicos

(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)Os Jogos Olímpicos de 2016 serão no Rio de Janeiro, porém o futebol será disputado em outros quatro estados (São Paulo, Minas Gerais, Amazonas e Bahia), além do Distrito Federal. Por isso, o ministro do esporte, George Hilton, recebeu nesta quarta-feira (02.09) em seu gabinete a secretária de esporte da capital do Brasil, Leila Barros. 
 
 
(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
 
Segundo a ex-jogadora de vôlei, as conversas estão apenas no início e visam principalmente definir as áreas de atuações de cada ente do governo e melhorias dos locais que servirão como Centro de Treinamento no DF. “A conversa foi sobre as estruturas do torneio de futebol das Olimpíadas que Brasília também será sede, sobre os locais de treinamento, até mesmo para alinharmos o que será de competência do governo do DF, do governo federal, mas está tudo sob controle, tranquilo”, declarou Leila.
 
A secretaria de esportes ainda falou sobre os possíveis locais de treinamento das seleções que passarão por Brasília. “O Mané Garrincha receberá os jogos e para ter treinos já temos o Bezerrão (no Gama), tem o Corpo de Bombeiros, que recebeu treinos na Copa das Confederações. Conseguimos reaver uma verba para conseguirmos reformar a tempo o Cave (no Guará). Vimos também um bom local no campo do Colégio Militar, mas precisaremos fazer pequenas reformas como iluminação e irrigação para que o local atenda às exigências do comitê organizador”, completou Leila Barros. 
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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