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Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Dilma Rousseff recebe medalhistas do Pan e Parapan e celebra os 10 anos da Bolsa Atleta

A presidenta Dilma Rousseff participou, nesta quinta-feira (27.08), no Palácio do Planalto, de um evento que teve duplo significado: celebrar os 10 anos da Bolsa Atleta, programa do Ministério do Esporte que é o maior do mundo em patrocínio esportivo individual e direto; e recepcionar as delegações do país que disputaram os Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos, em Toronto, no Canadá.

 
Mais de cem atletas, entre olímpicos, paralímpicos e de modalidades não olímpicas prestigiaram o evento, além de autoridades como o ministro do Esporte, George Hilton; o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, Carlos Nuzman; o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons; a presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior; e o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira.
 
Dilma parabenizou os atletas e destacou a importância do esporte como instrumento de inclusão e superação, lembrando que o Bolsa Atleta, para além dos resultados conquistados, é fundamental no desenvolvimento de um legado esportivo para o país.
 
“Ao completar a primeira década, o Bolsa Atleta, que muitos falavam que não ia dar certo, quando a gente faz o balanço fica claro que, no teste de escala, o programa passou. Nós concedemos, agora em 2015, 6.093 bolsas e, em 2005, eram 975. Ao todo são 43 mil bolsas nesses 10 anos. Com esse ânimo é que nós pretendemos caminhar para assegurar que o maior legado das nossas Olimpíadas e Paralimpíadas seja essa formação de atletas de alto rendimento e de masssificação de todos os esportes”, disse a presidenta.
 
Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME
 
O ministro do Esporte, George Hilton, afirmou que a continuidade do programa é fundamental para alcançar os resultados pretendidos. “Temos mantido todo o apoio que o governo pode oferecer. Nem mesmo com o contingenciamento que obrigou os ministérios a refazer gastos não comprometemos o Plano Brasil Medalhas, por entendermos que ele não pode sofrer descontinuidade e é fundamental para que esses atletas cheguem ao Rio com alta performance e chances reais de pódio”, afirmou.
 
 
Entre os vários campeões presentes, três foram chamados para falar em nome dos atletas: o nadador Thiago Pereira, recordista absoluto de medalhas na história dos Jogos Pan Americanos, com 23 pódios; a atleta paralímpica Terezinha Guilhermina, ouro nos 100m, 200m e 400m no Parapan de Toronto; e o patinador Marcel Stürmer, que na cidade canadense subiu ao lugar mais alto do pódio e, com isso, se tornou o único brasileiro na história a conquistar quatro medalhas douradas em Jogos Pan-Americanos.
 
“É uma ajuda que tenho certeza que mudou a vida de muita gente e aposto que a gente ainda tem muito a evoluir. Espero que a gente comemore daqui a 10 anos os 20 anos do Bolsa Atleta e que essa Olimpíada seja um grande divisor de águas para o Brasil”, disse Thiago Pereira. “O Bolsa Atleta e o programa da Caixa para atletas de alto rendimento transformaram o esporte paralímpico de um esporte amador para um esporte de profissionais. Que em 2016 tenhamos todos vocês no nosso time, com mais investimento, mais apoio, mas principalmente com o coração brasileiro e sem preconceito”, completou Terezinha.
 

Bolsa Atleta 10 anos

 
Retrato do programa
Além dos campeões que discursaram, vários atletas presentes na cerimônia falaram sobre suas experiências com o Bolsa Atleta. “No início, quando eu tinha dúvidas se seguiria como atleta ou se parava para trabalhar, a bolsa foi fundamental na escolha de continuar investindo na carreira. Durante anos foi minha única fonte de renda”, disse Joice Silva, primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha na luta olímpica em Jogos Pan-Americanos.
 
Ex-atleta da ginástica artística, Mosiah Rodrigues hoje é coordenador do programa. Para ele, um dos diferenciais é possibilitar ao atleta a gestão dos recursos. “No atletismo, eles precisam de um determinado material. Na ginástica, de outro. E os bolsistas têm essa flexibilidade. O principal é gerar essa oportunidade para o atleta fazer essa gestão e se preparar da melhor forma possível”, explica.
 
Sonho realizado
Antes dos discursos, os atletas assistiram a um vídeo que contava um pouco da história de três personagens que tiveram a vida transformada pelo apoio que receberam da Bolsa Atleta no início de suas carreiras: Davi Albino, bronze em Toronto na modalidade Greco-romana da luta olímpica; as irmãs Lohaynny e Luana Vicente, do badminton, prata nas duplas femininas no Pan (Lohaynny ainda ganhou o bronze nas duplas mistas ao lado de Alex Tjong); e Dirceu José Pinto, da bocha paralímpica, ouro nas duplas em Toronto.
 
 
 
 
“Eu queria pontuar aqui falando do José Carlos das Chagas. Para nós, ele é o Zé, acho que não tem nome mais brasileiro do que esse. E quando as pessoas colocam seus objetivos na vida, a gente vê uma pessoa como o Zé, que tem uma deficiência severa, sim, mas treina, se dedica, tem apoio e realiza um sonho. Ele tinha o sonho de ser campeão no Parapan e realizou. Nosso papel é esse, da forma mais profissional possível, construir pontes que ligam esses atletas, esses cidadãos brasileiros, aos seus sonhos. A gente os viu cantando o Hino Nacional com tanto orgulho e acho que é a vez de o Brasil se orgulhar deles também. Parabéns ao Bolsa Atleta: mais de 98% das medalhas da nossa delegação foram ganhas por bolsistas e isso é a prova viva de que esses 10 anos tem um resultado efetivo”, disse o presidente do CPB, Andrew Parsons. 
 

Confira os vídeos do Parapan 2015

 
Luiz Roberto Magalhães, Mateus Baeta e Vagner Vargas - Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro do Esporte entrega equipamentos e participa de reunião da Tocha Olímpica em Florianópolis

O ministro do Esporte, George Hilton, cumpre agenda nesta sexta-feira (28) em Florianópolis. Como parte da preparação da passagem da chama olímpica em municípios de Santa Catarina, Hilton participa de reunião de trabalho do Revezamento da Tocha Olímpica, junto com o governador do estado, Raimundo Colombo, às 9h30, no Hotel Majestic.
 
Em seguida, às 11h, George Hilton entrega novos equipamentos de ginástica rítmica no ginásio de esportes do Instituto Estadual de Educação. Os aparelhos foram adquiridos com recursos de convênio entre o Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).  

Serviço:
Preparação do Revezamento da Tocha Olímpica
Data: 28 de agosto
Horário: 9h30
Local: Hotel Majestic
Endereço: Av. Beira Mar Norte, 2746, Florianópolis, SC
 
Entrega de nova aparelhagem da ginástica
Data: 28 de agosto de 2015
Horário: 11h
Local: Ginásio de esportes do Instituto Estadual de Educação
Endereço: Av. Mauro Ramos, 275, Centro, Florianópolis, SC

 

Ascom - Ministério do Esporte
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Victor Penalber é bronze na categoria meio médio no Mundial de Judô

(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
O Brasil conquistou a segunda medalha, novamente de bronze, nesta edição do Mundial de Judô, que está sendo disputado em Astana, no Cazaquistão. Victor Penalber, na categoria meio médio (até 81kg), chegou ao pódio após bater o georgiano Avtandili Tchkirishvili, campeão mundial em 2014. A medalha é a 40ª do Brasil em Mundiais Sênior e mostra uma evolução de Penalber em sua terceira participação na competição: foi 9º em 2013, 7º em 2014 e 3º em 2015.
 
No caminho, Victor venceu quatro lutas por ippon. Na primeira fase, contra Sergiu Toma, dos Emirados Árabes Unidos, Marlon Acacio, de Moçambique, e Yakhyo Imamov, do Uzbequistão. Nas quartas de final, acabou derrotado pelo francês Loic Pietri por dois yukos. Na repescagem, bateu Valeriu Duminica, da Moldávia, também por ippon. Pietri acabou ficando com a prata, ao ser derrotado pelo japonês Takanori Nagase na decisão.
 
Outro brasileiro na categoria, o medalhista olímpico Leandro Guilheiro fez uma boa campanha, vencendo duas lutas. Passou pelo grego Roman Moustopoulos depois que o adversário foi punido quatro vezes, e pelo polonês Jakub Kubieniec, com um yuko. Nas oitavas-de-final, parou no sul-coreano Seungsu Lee, ao ser punido quatro vezes. Mariana Silva foi a outra brasileira em ação. Ela foi derrotada na estreia pela chinesa Jiunxia Yang depois de ser imobilizada até o ippon.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Judô
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Bolsa-Atleta completa dez anos com mais de 43 mil bolsas

O programa Bolsa-Atleta completa dez anos em 2015 com desempenho expressivo. Ao longo da última década, a política implementada pelo Ministério do Esporte concedeu mais de 43 mil bolsas para cerca de 17 mil atletas brasileiros (existem atletas que recebem a bolsa desde o primeiro ano do programa), com investimentos que ultrapassam R$ 600 milhões. É o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo.

Somente em 2015, o número de contemplados alcança 6.093 atletas de modalidades olímpicas e paraolímpicas, num investimento previsto da ordem de R$ 81,6 milhões. Nesse total não estão incluídos os beneficiados dos esportes não olímpicos, cuja inscrição ainda será aberta neste semestre. Também não estão incluídos os atletas da categoria Bolsa Pódio (leia abaixo).

No primeiro ano do programa, foram contemplados 975 atletas, com investimento de R$ 1,5 milhão. O crescimento é resultado do aprimoramento da Bolsa-Atleta e da consolidação da iniciativa como política de Estado. O programa passa por avaliação contínua e aperfeiçoamento constante visando a atender satisfatoriamente aos interessados e aos objetivos do esporte no país.

O programa tem atualmente seis categorias de bolsas:

• Atleta de Base (R$ 370,00)
• Estudantil (R$ 370,00)
• Nacional (R$ 925,00)
• Internacional (R$ 1.850,00)
• Olímpico/Paralímpico (R$ 3.100,00)
• Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil)

São patrocinados pelo programa atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, independentemente de sua condição econômica. O atleta contemplado recebe, no ano, o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria.

Categoria Pódio
A categoria Pódio é a mais alta do programa e foi criada após a eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos de 2016. A finalidade é patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais em 2016.

Para ser patrocinado, o atleta deve estar entre os 20 primeiros no ranking da modalidade ou prova específica e ser indicado pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Ministério do Esporte.

Atualmente, 242 atletas de modalidades individuais (olímpicas e paraolímpicas) são patrocinados com bolsas que variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil. A Bolsa Pódio é uma ação do Plano Brasil Medalhas pelo qual o Ministério do Esporte e empresas estatais também apoiam mais 179 atletas de modalidades coletivas (olímpicas e paralímpicas). Os recursos do Plano para esses 421 atletas já somam outros investimentos na ordem de R$ 287,3 milhões.

Histórico de resultados
O impacto da Bolsa Atleta foi medido nos Jogos de Toronto 2015, principal competição multiesportiva de 2015 para as equipes que vão disputar os Jogos Olímpicos e os Jogos Paraolímpicos de 2016 no Rio de Janeiro.

Dos 862 atletas convocados para o Pan-Americano e Parapan-Americano de Toronto, 675 são apoiados pelos programas do governo federal, o que correspondeu a 78,4% das delegações.

Das 141 medalhas conquistadas pelo Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, 121, ou 85,8%, vieram de atletas e equipes que recebem bolsas do governo federal. Ao todo, 243 medalhistas são bolsistas, entre os 303 atletas brasileiros que subiram ao pódio na competição.

Entre eles, estão atletas de modalidades já consagradas como a natação. Thiago Pereira, o maior medalhista pan-americano de todos os tempos, é patrocinado pela Bolsa Pódio. O país também se destacou em modalidades ainda sem tradição, como badminton, tênis de mesa e canoagem velocidade, que contam com atletas patrocinados pelo governo federal.

» Balanço: desempenho no Pan credencia Brasil para brigar pelo top 10 em 2016

Já nos Jogos Parapan-Americanos, o Brasil se consolidou como a primeira potência das Américas e fortaleceu os planos rumo à classificação entre os cinco primeiros nos Jogos Paraolímpicos do Rio em 2016. Pela terceira vez seguida, os brasileiros ficaram em 1º lugar no quadro geral de medalhas.

Das 257 medalhas no Parapan, 254 foram conquistadas por bolsistas do governo federal, o que corresponde a 98,8% do total. Dos 215 atletas medalhistas, 199, ou 92,5%, são bolsistas. A natação, em que toda delegação é patrocinada pelo governo federal, foi a modalidade que mais ganhou medalhas na competição, alcançando 104: 38 ouros, 29 pratas e 37 bronzes.

Somente o atleta paralímpico Daniel Dias conquistou oito medalhas de ouro e tornou-se o maior ganhador de medalhas da competição. Sua história no Parapan não poderia ser melhor: venceu todas as 27 provas que disputou.

Outro destaque fica por conta da estreante na competição Verônica Hipólito, do atletismo, também contemplada com o patrocínio do Ministério do Esporte. Ela subiu ao pódio quatro vezes em sua primeira participação em Parapan-Americanos, conquistando três medalhas de ouro e uma de prata.

» Na campanha histórica, 98% das medalhas brasileiras têm participação de bolsistas

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Presidente do CPB e atleta comemoram uma década de Bolsa-Atleta

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Poder se dedicar apenas à prática esportiva para aumentar o desempenho, tranquilidade, concentração, e também ter condições financeiras para comprar equipamentos e ter a certeza de que haverá uma espécie de remuneração mensal. Estes foram alguns dos fatores exaltados pelo presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, e pelo atleta paralímpico, Sérgio Oliva, ao programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte, que comemora nesta quinta-feira (27.08) 10 anos de sua existência.

Parsons conversou por telefone com o portal do Ministério do Esporte e não poupou elogios à iniciativa do governo federal. “O Bolsa-Atleta foi fundamental para melhorar o nível de preparação dos atletas. Inclusive para manter alguns atletas que dividiam o seu tempo com o esporte e outras atividades para que pudessem se manter. E é óbvio que isso traz uma melhora de nível técnico”, ressaltou.

Prova disso é o cavaleiro Sérgio Oliva, bolsista desde o início do programa. Ele deixa claro que seria inviável chegar ao nível que está se não houvesse o investimento. “É um dinheiro muito bem empregado, porque consigo comprar equipamentos para o cavalo, manter o animal, que é bem caro. E agora que falta só um ano para os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, a bolsa é muito importante também para termos mais tranquilidade para podermos treinar sem medo de ter algum imprevisto no sentido de faltar recurso. Só tenho a agradecer ao Ministério do Esporte”, destaca Sérgio Oliva, que compete no hipismo de adestramento.

Do Parapan ao Rio 2016
A delegação brasileira quebrou o recorde de medalhas nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto. Foram 257 medalhas conquistadas pelo time nacional, com 109 ouros, 74 pratas e 74 bronzes. Destas, 249 foram ganhas por bolsistas – seja Atleta ou Pódio, o que representa 98% dos pódios do Brasil.

“Esse evento é um impacto fiel da representatividade do benefício trazido pelo Bolsa-Atleta. Isso porque muitas vezes o atleta tem uma boa estrutura em seu clube, em sua confederação, mas o fato de ter uma renda que permita a eles pensarem apenas em sua carreira dá uma tranquilidade e isso ficou muito bem refletido no número de bolsistas que conquistaram medalhas no Parapan.

De olho nos Jogos Rio 2016, o CPB tem como objetivo terminar a principal competição do mundo em quinto lugar. “Não dá para a gente fazer uma previsão sobre os resultados. Nós temos um plano agressivo graças ao Bolsa-Atleta e sua variação, com a categoria Pódio. Esse programa é um dos principais para que a gente possa seguir com essa meta em mente”, concluiu.

Sonhando com o Rio 2016
Sérgio Oliva segue diariamente treinando para conseguir sua vaga nas Paralímpiadas pela segunda vez seguida, visto que participou dos Jogos de Londres. “Estou me preparando forte para os Jogos. Estou em fase de transição, em busca de uma nova parceria, mudar o cavalo. Meu patrocinador, que é o Sabin e a bolsa, têm me ajudado bastante nessa busca. Parte dos recursos do Bolsa-Atleta eu uso para comprar produtos de melhores qualidades e ter mais eficiência na hora de treinar. Se não existisse o Bolsa-Atleta, muitos já teriam desistido da vida de atleta, como é meu caso. O hipismo é um esporte muito caro”, conclui Sérgio, que disputará duas seletivas para o Rio 2016 em outubro, na Itália e na Inglaterra.

Petrolino Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Joice Silva: parceria de uma década com o Bolsa-Atleta e pódio inédito em Toronto

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Joice Silva é do tipo que nunca teve dúvidas: sabia desde a infância que queria ter o esporte como profissão. Tentou o basquete, experimentou o futebol, arriscou o jiu-jitsu e foi se encontrar de verdade aos 19 anos, na luta olímpica. O suporte necessário para abraçar 100% a modalidade em que se tornou campeã nos Jogos Pan-Americanos de Toronto ela diz ter obtido no Bolsa-Atleta, do governo federal. Beneficiária há 10 anos, desde o início do programa, ela avalia o incentivo como essencial para concretizar o sonho de defender o país.
 
“Antes, eu tinha dúvidas sobre o que fazer na vida. Se iria conseguir investir no esporte ou se buscaria outro trabalho. Com 19 anos, estava terminando o ensino técnico, com o curso de enfermagem. Em 2005, quando foi lançado o Bolsa-Atleta, me inscrevi, consegui e pude me manter tranquila financeiramente, sem pensar em conseguir outra fonte de renda”, lembra Joice.

A lutadora é uma das 6.335 atletas do país que contam, só no exercício de 2015, com recursos da maior ação de patrocínio direto a esportistas de alto rendimento do mundo. Ao longo dos últimos dez anos, mais de 15 mil atletas foram beneficiados, em um investimento total superior a R$ 600 milhões. Joice é contemplada pela Bolsa Pódio, que conta com 242 esportistas.

No caso de Joice, o programa é visto como um parceiro que consolidou seu processo de profissionalização. Ela passou pelas diversas etapas do programa até chegar à categoria mais alta. Voltada para atletas colocados entre os melhores do ranking mundial, a Bolsa Pódio representa repasses entre R$ 5 mil e R$ 15 mil mensais.  

Foto: Divulgação/CBLAFoto: Divulgação/CBLA

“Quanto mais a gente cresce, mais precisamos de investimentos. O sonho que almejamos é alto e para isso a Bolsa Pódio é primordial. Hoje é a minha principal fonte de renda, juntamente com o salário da Marinha”, afirma a atleta, que treina em três turnos diariamente e tem como meta um inédito pódio para o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

A Bolsa Pódio é uma das vertentes do Plano Brasil Medalhas, que representa também um investimento em estrutura de treinamento para permitir que os atletas nacionais tenham igualdade de condições de preparação na comparação com os principais adversários.

Praticante de uma modalidade com pouca visibilidade e de atratividade considerada baixa pela iniciativa privada, Joice explica, ainda, que o Bolsa-Atleta significou a possibilidade de seguir sua real vocação, sem precisar optar por esportes de maior atratividade comercial.

“No meu esporte vemos pouco investimento de empresas, principalmente para patrocinar os lutadores. Nesse sentido, a bolsa foi fundamental para eu escolher esse esporte. Com a luta olímpica me encontrei: tive a chance de me destacar, de realizar o sonho de participar dos Jogos Olímpicos, de viajar pelo mundo e de treinar em lugares diferentes”.

A experiência do governo federal na última década inspirou alguns estados e municípios a instituir projetos semelhantes.

Resultados
O ano de 2015 está sendo especial para Joice. Ela conquistou a primeira medalha de ouro da luta olímpica brasileira em Jogos Pan-Americanos, nas disputas de Toronto, no Canadá. Antes, a carioca havia levado o título do Campeonato Pan-Americano, onde foi escolhida como a melhor lutadora da competição.

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Presidenta Dilma Rousseff recebe atletas brasileiros do Pan e do Parapan Toronto 2015

As delegações que representaram o Brasil nos Jogos Pan-Americanos e nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015 serão recebidas pela presidenta Dilma Rousseff nesta quinta-feira (27.08), às 11h, no Palácio do Planalto. A cerimônia, que contará com a presença do ministro do Esporte, George Hilton, também servirá para comemorar os 10 anos do Programa Bolsa Atleta.
 
» Solenidade de recepção das delegações brasileiras nos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos Toronto 2015
Data: 27.08 (quinta-feira)
Horário: 11h
Local: Palácio do Planalto –  Salão Nobre - 2º andar – Brasília, DF
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Projeto de esgrima atende jovens de comunidades carentes no Rio de Janeiro

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

O Programa Segundo Tempo Forças no Esporte, uma parceria entre os Ministérios do Esporte e da Defesa, vai se fortalecendo cada vez mais com o crescimento de núcleos e ampliação de modalidades em todas as regiões do Brasil. Um dos mais novos é o Programa Olímpico da Marinha, que desenvolve o projeto de esgrima do Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), no Rio de Janeiro. Com uma turma de 25 alunos, de comunidades carentes, o projeto desmistifica a lenda de a modalidade ser praticada apenas pela elite.

No Cefan, os projetos executados são exemplos do que está acontecendo no esporte de inclusão no país. Além de desenvolver ações com modalidades tradicionais, o centro iniciou em outubro de 2014 as aulas para a primeira turma da esgrima que começou com dez alunos, e hoje já conta com 25.

A iniciativa foi consolidada com uma palestra para 200 estudantes, proferida pelo professor e tenente Ronaldo Schwantes, filho de um ex-esgrimista da seleção brasileira. “A esgrima está no imaginário de todos. A maioria dos estudantes presentes à palestra não conhecia a modalidade, e poucos tinham visto pela televisão. Após a apresentação todos participaram de duas aulas práticas, mas apenas dez optaram pela modalidade”, afirmou o professor Schwantes.

A atleta Kaiene Valentim, 17 anos, originária do pentatlo moderno, no Profesp, foi a primeira atleta a participar das aulas, e também a primeira a competir e ganhar uma medalha no Amistoso de Espada Sesc/Madureira. Da terceira geração de uma família de esgrimistas, o professor Schwantes afirma que o objetivo do projeto é oferecer opções para tirar as crianças das ruas, mas como atleta de alto rendimento seu sonho é formar uma equipe competitiva que busque maiores desafios, mas isso fica a critério de cada jovem.

Segundo o professor, a modalidade é dividida em três categorias: sabre, florete e espada. No caso, todos os alunos do projeto treinam a espada. A modalidade esteve presente em todas as edições dos jogos olímpicos, e é considerada a modalidade esportiva de combate menos violenta.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Campeonato Brasileiro de Canoagem Velocidade e Paracanoagem começa em Curitiba

A partir desta quinta-feira (27.08), Curitiba será palco do Campeonato Brasileiro de Canoagem Velocidade e Paracanoagem 2015. Depois dos resultados históricos conquistados nos Jogos Pan-americanos Toronto 2015 e no Campeonato Mundial 2015 realizado na Itália, o esporte segue em ascensão e é promessa de medalhas para o país nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Na capital paranaense estão presentes mais de 370 atletas que competirão no Parque Náutico do Iguaçu de 27 a 30 de agosto, entre eles grandes nomes do esporte no país.
 
Alvaro Koslowski, supervisor da canoagem velocidade, fala sobre a expectativa da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) para o evento: “Esperamos que este campeonato seja marcado por disputas acirradas e que novos talentos sejam revelados”.
 
"Depois dos ótimos resultados obtidos no Campeonato Mundial, estou bastante animado em participar do Campeonato Brasileiro de Canoagem e ainda conseguir manter o treinamento que fizemos para o Mundial, visando o evento-teste na próxima semana", disse Isaquias Queiroz.
 
Levando em conta os anos anteriores do evento, é provável uma grande disputa entre três fortes associações: a Associação Caxiense de Esportes Náuticos (ACEN), campeã do ano de 2014, a Associação Cacaueira de Canoagem (ACC), vice-campeã em 2013 e 2014, e a Associação Pirajuense de Esportes Náuticos (APEN), campeã no ano de 2013; demonstrando o nível de competividade do esporte no cenário nacional.
 
O técnico da equipe feminina de caiaque de canoagem velocidade, Lauro de Souza Junior, promete acompanhar as provas atentamente. “Gostaria muito de ver algumas atletas jovens que possam vir a integrar a seleção. A minha expectativa para as provas é a de que as atletas da seleção consigam as primeiras colocações, confirmando toda a boa estrutura que elas têm no Centro de Treinamento (localizado em Curitiba)”.
 
Figueroa Conceição, técnico da equipe permanente de canoa feminina, que acabou de voltar do Mundial, em Milão (ITA), irá participar com seu time completo. “O Brasileiro é importante para a descoberta de novos talentos e, ao mesmo tempo, para ver as condições dos atletas permanentes frente aos dos clubes brasileiros. É o campeonato mais importante do ano em nosso país e sempre é bom participar”, enfatiza o treinador.
 
A cidade de Curitiba, escolhida para sediar o campeonato, é o atual Centro de Treinamento da Canoagem Velocidade e o Centro de Desenvolvimento da Canoagem desde o início de 2015. O Campeonato Brasileiro encerra o calendário de competições deste ano, restando apenas o Aquece Rio, evento que contará com a participação de 55 países e será utilizado para testar as instalações para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
O Campeonato Brasileiro de Canoagem Velocidade e Paracanoagem 2015 é organizado pela Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) e Academia Brasileira de Canoagem (ABraCan). Dentre os patrocínios, conta com apoio do Ministério do Esporte, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. 
 
Fonte: CBCa
Ascom - Ministério do Esporte
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Projeto difundido por George Hilton, Vila Olímpica foi pauta em reunião com a prefeita de Arapiraca (AL)

(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
 
Um dos principais legados que o ministro do Esporte, George Hilton, quer deixar em sua gestão é a construção de Vilas Olímpicas. O projeto prevê módulos com campo de futebol society, pista de atletismo e um ginásio poliesportivo nos municípios brasileiros com até 50 mil habitantes. Em suas viagens, Hilton costumeiramente cita esse projeto que visa uma parceria com outros entes públicos.
 
No mês passado, a prefeita do município de Arapiraca (AL), Célia Rocha, esteve no gabinete do ministro para mostrar o interesse em receber a Vila Olímpica na cidade. Na ocasião, George Hilton explicou que o ponto de partida era viabilizar uma área livre para que o equipamento pudesse ser implantado. Nesta quarta-feira (26.08), Célia Rocha esteve no gabinete do ministro e conversou sobre o programa.
 
“No mês passado, vim pedir uma área esportiva, mas ele me apresentou o belíssimo projeto da Vila Olímpica. Vim mostrar para ele que já consegui o terreno de aproximadamente quatro mil metros quadrados com a titularidade de Arapiraca”, explicou Célia Rocha. “Uma área fantástica, perto de escola, de uma creche, perto de uma Unidade de Saúde, o que seria perfeito para colocar a praça esportiva. Juntando tudo isso, o município será enquadrado naquilo que o ministro vem falando de que o esporte é uma ferramenta de inclusão social. Ajuda a diminuir o número de envolvidos com drogas”, concluiu. 
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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