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Caio Godoy, bolsista, é terceiro colocado no GP Saint Amour, na França
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- Publicado em Terça, 18 Agosto 2015 15:09
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil disputa Mundial de Canoagem na Itália em busca de vagas para Rio 2016
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- Publicado em Terça, 18 Agosto 2015 11:25
A partir desta quarta-feira (19.08), a seleção brasileira enfrenta em Milão, na Itália, as disputas do Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem 2015, com a missão de ampliar o número de vagas olímpicas do país em 2016.
A equipe será representada por 25 atletas, dos quais 20 recebem apoio financeiro do Ministério do Esporte, pelo programa Bolsa-Atleta ou pelo Bolsa Pódio. Os destaques do país são: Isaquias Queiroz – bicampeão mundial –, Nivalter Santos e
Erlon de Souza, além dos atletas paralímpicos Fernando Fernandes e Fernando Rufino.
O Mundial 2015 é o primeiro evento classificatório para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. O Brasil já possui lugar garantido no C1 1000m masculino, K1 1000m masculino e K1 500m feminino.
“Este será o Mundial mais disputado da história. Temos um recorde de participantes: 101 países. O evento agrega o fato de serem disputadas as vagas para os Jogos Rio 2016. O Brasil busca ampliar o número de vagas disponibilizadas por ser país-sede na disputa pelo Rio 2016 com um número recorde de ateltas”, explicou Álvaro Koslowski, chefe de equipe da seleção de canoagem velocidade. A segunda chance de garantir vagas olímpicas será no Campeonato Pan-Americano de Canoagem Velocidade 2016, nos Estados Unidos.
O principal nome da canoagem brasileira focará o seu desempenho no mundial 2015 para ajudar a ampliar o número de vagas olímpicas da equipe brasileira. Isaquias Queiroz, dono de quatro medalhas em Campeonatos Mundiais, beneficiário do Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, não disputará a prova C1 1.000m, sua especialidade. Na Itália, o canoísta vai encarar as provas de dupla C2 1.000m, juntamente com Erlon de Souza, e a C1 200m.
“A estratégia desse mundial é focar nas vagas olímpicas e não nas medalhas. Às vezes temos que pensar no que é importante, e agora são as vagas olímpicas de 2016. No Rio, eu não vou remar C1 200, vou remar somente C1 1000”, compartilhou Isaquias Queiroz nas redes sociais.
Apoio
Nos últimos anos, a canoagem brasileira ganhou estrutura, com a implementação de três centros de treinamento, além dos apoios diretos aos atletas. Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), João Tomasini Schwertner, o crescimento da modalidade se deve ao modelo de gestão e aos apoiadores do esporte no Brasil. “Nossas conquistas se devem muito aos profissionais que estão trabalhando conosco e ao apoio que recebemos do BNDES, GE, COB, CPB e Ministério do Esporte. Sem esses parceiros certamente não teríamos as condições de desenvolvimento que possuímos hoje para nossos atletas”, afirmou.
Canoagem Paralímpica
De acordo com o chefe de equipe e supervisor da paracanoagem na CBCa, Carlos Bezerra de Albuquerque, o CT de Paracanoagem do Brasil é referência mundial e a evolução da modalidade pode ser vista em todas as áreas. “A chegada dos novos e modernos aparelhos, as análises do Departamento de Ciência do Esporte da CBCa, entre muitas outras coisas, nos fazem ter expectativas de que tenhamos em Milão entre três ou quatro vagas para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. O povo brasileiro pode esperar muito entusiasmo e dedicação dos nossos atletas no Mundial”, completou.
Seleção de Canoagem Velocidade / Benefício do Ministério do Esporte
» Nivalter Santos de Jesus (Bolsa Pódio)
» Erlon de Souza Silva (Bolsa Pódio)
» Ronilson Matias de Oliveira (Bolsa Pódio)
» Isaquias Queiroz dos Santos (Bolsa Pódio)
» Celso Dias de Oliveira Junior (Bolsa Internacional)
» Edson Isaias Freitas da Silva (Bolsa Internacional)
» Roberto Maehler (Bolsa Internacional)
» Hans Mallmann (Bolsa Internacional)
» Ana Paula Vergutz (Bolsa Internacional)
» Andrea Santos de Oliveira (Bolsa Nacional)
» Valdenice Conceição do Nascimento (Bolsa Internacional)
» Gilvan Bittencourt Ribeiro (Bolsa Internacional)
» Vagner Souta Junior (Bolsa Internacional)
» Angela Aparecida Elias da Silva
Seleção de Paracanoagem / Benefício do Ministério do Esporte
» Fernando Fernandes de Pádua (Bolsa Pódio)
» Fernando Rufino de Paulo (Bolsa Internacional)
» Alex Sandro Correa Pessoa (Bolsa Nacional)
» Vander Rogerio Pereira de Lima (Bolsa Nacional)
» Luis Carlos Cardoso (Bolsa Internacional)
» Andrea Pontes e Silva (Bolsa Internacional)
» Mari Santilli (Bolsa Nacional)
» Caio Ribeiro de Carvalho
» Debora Raiza Ribeiro Benevides
» Aline Souza Lopes
» Luciano da Silva Meirelles
Breno Barros, com informações da CBCa
Ascom - Ministério do Esporte
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Chineses preparam o Ninho do Pássaro para o Mundial de Atletismo
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- Publicado em Terça, 18 Agosto 2015 10:43
Evento-teste de ciclismo reúne atletas de 15 países no Rio
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- Publicado em Segunda, 17 Agosto 2015 14:20
Mais um evento-teste para os Jogos Olímpicos de 2016 foi realizado com êxito no Rio de Janeiro. O palco, desta vez, não ficou restrito a apenas uma instalação esportiva: o Desafio Internacional de Ciclismo de Estrada passou por 165 quilômetros em vários bairros. Atletas de 15 países pedalaram pelas ruas da cidade, sob sol, temperatura de 30 graus e subidas extenuantes.
O percurso e a organização foram elogiadas pelos competidores internacionais. Foram 165 quilômetros de longas retas, subidas íngremes, trechos em meio à Mata Atlântica, trepidação de pavimento de paralelepípedos e descidas técnicas, em uma viagem pelos bairros de Copacabana, Ipanema, Leblon, São Conrado, Barra, Recreio, Guaratiba, Alto da Boa Vista, Floresta da Tijuca (Vista Chinesa), Horto, Jardim Botânico e Gávea. Eles deram duas voltas do circuito Prainha-Grumari e duas do circuito Floresta da Tijuca antes da chegada a São Conrado, totalizando cerca de 2.200m de ganho de altitude.
Em 2016, o trajeto será praticamente igual, com o acréscimo de mais voltas nos circuitos de subidas, que totalizarão 250km. No evento-teste deste domingo, a largada foi em Copacabana e a chegada em São Conrado. Em 2016, o Posto 5 de Copacabana será o palco do início e do final da prova olímpica.
Organização
Mesmo com interdições em 150 quilômetros de vias urbanas, não houve registros de congestionamento, pois os trechos foram reabertos à medida que os ciclistas passavam pelo local. “Nosso objetivo era garantir a realização da prova de maneira organizada e segura para os participantes e isso foi alcançado. O evento testou a cidade e a integração de agentes públicos e comitê organizador. A satisfação dos atletas é a maior prova que trabalhamos bem. O público também colaborou e o saldo do evento foi positivo”, afirmou o secretário municipal de Transportes, Leonardo Picciani.
A nova configuração da sala de controle do Centro de Operações Rio (COR) foi testada durante o evento. O modelo, que será utilizado durante os Jogos Rio 2016, distribui os operadores em bancadas divididas pelas quatro regiões olímpicas (Copacabana, Deodoro, Barra da Tijuca e Maracanã).
Também foi essencial a integração com o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), do governo estadual, a Coordenação Geral de Defesa da Área (CGDA), do governo federal, e o Main Operations Center (MOC), do Comitê Rio 2016.
“O sucesso do evento se deve ao esforço conjunto dos governos municipal, estadual e federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Militar, da Guarda Municipal, da CET-Rio e da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos, da Secretaria de Ordem Pública, entre outros. Todos se mobilizaram em prol da competição. Foi um sucesso e estão todos de parabéns”, disse o diretor de Gestão de Instalações do Comitê Rio 2016, Gustavo Nascimento.
A prova
O vencedor do evento-teste foi o francês Alexis Vuillermoz, com o tempo de 4h20min27s. Em segundo chegou o belga Serge Pauwels. Romaind Bardet, também francês, completou o pódio. Participaram ciclistas do Brasil, Bélgica, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, Luxemburgo, Holanda, Rússia, Suíça, Cazaquistão, Ucrânia, Hong Kong, Austrália e Japão.
“Havia muitos competidores de alto nível e o circuito foi muito difícil, principalmente o trecho da Vista Chinesa. Fiquei muito feliz por conseguir chegar em primeiro. Sobre a organização, não há o que reclamar. Tudo correu no mesmo padrão de provas do circuito internacional”, afirmou Vuillermoz. “Espero voltar aqui em 2016, mas certamente será mais difícil ainda”, completou o vencedor.
“Também quero voltar no próximo ano. Dependerá das minhas condições e da decisão dos treinadores, mas o desejo é estar aqui nos Jogos”, afirmou Serge Pauwels. O belga elogiou a paisagem da orla carioca: "Nos trechos de subida, no meio da mata, não conseguimos ver nada. Já o visual da praia é magnífico. Foi difícil, principalmente na subida para a Vista Chinesa. Gostei do desafio”.
O melhor brasileiro na prova foi Kleber Ramos da Silva, que compete pela equipe Funvic/São José dos Campos, convidada a participar da prova. Ele chegou em sétimo lugar. Os companheiros de Kleber foram os brasileiros Carlos Manarelli, Flávio Cardoso e Benedito Tadeu e o argentino Daniel Diaz.
Do Time Brasil, o mais bem classificado foi João Marcelo Gaspar, que terminou em 11º lugar. “Os franceses impuseram um ritmo muito forte nos momentos das subidas. O circuito realmente foi difícil. Não percebi imprevistos durante a prova e, pelo que vi, os organizadores estão de parabéns”, afirmou Gaspar. Além dele, o Time Brasil era composto por William Chiarello, Rafael Andriato, Cristian da Rosa, Antonio Garneiro e Adir Romeo.
Abelardo Mendes Jr - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro George Hilton participa da abertura do Jurisports no Rio de Janeiro
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- Publicado em Segunda, 17 Agosto 2015 12:07
O ministro do Esporte, George Hilton, participa nesta segunda-feira (17.08), no Rio de Janeiro, da Abertura IV Jurisports. Promovida pela Academia Nacional de Direto Desportivo (ANDD), a solenidade ocorrerá às 19h, no Auditório da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), na capital fluminense.
O evento visa proporcionar à comunidade jurídica o aprofundamento do estudo dos temas relacionados ao Direito Desportivo, tanto no plano nacional como no internacional.
Serviço:
Abertura IV Jurisports
Horário: 19h
Local: Auditório da OAB/RJ
Endereço: Av. Marechal Câmara, 150 – Castelo - Rio de Janeiro – RJ (ao lado do Aeroporto Santos Dumont)
Ascom - Ministério do Esporte
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Na campanha histórica, 98% das medalhas brasileiras têm participação de bolsistas
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- Publicado em Segunda, 17 Agosto 2015 08:58
O Brasil encerrou a campanha em Toronto, neste sábado (15.08) com a campanha mais vitoriosa da história dos Jogos Parapan-Americanos. Foram 257 medalhas conquistadas pela delegação nacional, com 109 ouros, 74 pratas e 74 bronzes, uma performance bastante superior à melhor até então, que tinha sido obtida em casa, no Parapan de 2007. No Rio de Janeiro, foram 228 medalhas, com 83 ouros, 68 pratas e 77 bronzes.
“Praticamente, de cada três ouros, um era brasileiro. Uma campanha histórica que nos deixa satisfeitos. Voltamos com a sensação de dever plenamente cumprido. E conquistamos a terceira das quatro metas que estabelecemos lá atrás. Vencemos em Guadalajara, vencemos em Toronto, ficamos em sétimo na Paralimpíada de Londres. Só falta uma, que é o quinto lugar no Rio”, afirmou o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons.
Os dois últimos ouros vieram neste sábado pela manhã, nas finais do goaball masculino com vitória sobre os Estados Unidos por 10 x 4 e no futebol de sete, com o placar de 3 x 1 sobre a Argentina. O Brasil só não esteve no pódio em uma das 15 modalidades disputadas na cidade canadense. O rúgbi disputou o bronze numa partida eletrizante contra a Colômbia, mas acabou ficando com a quarta colocação: 50 x 48 para os colombianos.
O resultado em Toronto é reflexo, também, de uma política de investimentos em atletas e no Comitê Paralímpico Brasileiro. Das 257 medalhas conquistadas, 249 (98%) foram para contemplados com a Bolsa Atleta ou a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. Individualmente, já que houve atletas que ganharam mais de uma medalha, 181 subiram ao pódio. Desses, 112 recebem a Bolsa-Atleta e 69, a Bolsa Pódio.
O Ministério do Esporte tem, ainda, dois convênios ativos com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). O primeiro deles, de R$ 38.213.180,05, é destinado à preparação e treinamento de seleções permanentes em 16 modalidades (atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, natação, remo, rúgbi em cadeira de rodas, tiro esportivo, vela, e voleibol sentado).
Voltado para o ciclo olímpico de 2016, o convênio engloba custos de transporte terrestre e aéreo no Brasil e no exterior, hospedagens, alimentação, contratação de recursos humanos (coordenador de modalidade, técnicos, assistentes técnicos, psicólogo, fisioterapeuta, fisiologista, nutricionista, médico, massoterapeutas, mecânicos, preparador físico, árbitros, classificador funcional, delegado técnico, enfermeiro), aquisição de uniformes, materiais e equipamentos esportivos. Também inclui a realização de competições, a participação em torneios e períodos de treinamento e intercâmbio para jovens.
Outro convênio, de R$ 1,8 milhão, foi destinado a propiciar a participação da missão brasileira nos Jogos Parapan-americanos de Toronto 2015. "Todas as fontes de financiamento são imprescindíveis para dar aos atletas as condições necessárias para conseguirmos os resultados”, afirmou Andrew Parsons.
Entre 2010 e 2011, o ministério firmou outros convênios com o CPB, no valor de R$ 19.277.131,31, para a preparação de atletas e seleções de várias modalidades para diversas competições no Brasil e no exterior, intercâmbio, aquisição de materiais e equipamentos. Entre elas os Jogos Paralímpicos de Londres 2012 e o Parapan de Guadalajara. No Parapan do México o Brasil terminou em primeiro. Em Londres, em sétimo.
Estrutura de ponta
Adicionalmente, estão sendo finalizadas, em São Paulo, as obras do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, uma estrutura de ponta para 15 modalidades (atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, golbol, halterofilismo, judô, rúgbi, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, triatlo e voleibol sentado).
A previsão é de que o Centro seja entregue neste segundo semestre. O investimento total é de R$ 264,7 milhões (para obras) e de R$ 24 milhões (para aquisição equipamentos). Desse total, o governo federal financia R$ 145 milhões (nas obras) e R$ 20 milhões (na aquisição de equipamentos e materiais esportivos) e o governo do estado de São Paulo entra com R$ 119,7 milhões (obras) e R$ 4 milhões (equipamentos).
O Comitê Paralímpico Brasileiro também recebe recursos federais por meio da Lei Agnelo/Piva. O texto prevê que 2% (2,7% a partir de janeiro, com a sanção da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência ) da arrecadação bruta das loterias federais em operação no país, descontadas as premiações, sejam destinados em favor do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do CPB. Entre 2007 e 2014, o total de repasses ao CPB chegou a R$ 210 milhões, cifras que tendem a aumentar significativamente com a mudança no percentual.
Confira os vídeos do Parapan 2015
Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Vitória no futebol de 7 encerra as conquistas brasileiras no Parapan
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- Publicado em Segunda, 17 Agosto 2015 08:56
Depois da vitória brasileira no futebol de 5, os campos da Universidade de Toronto receberam mais uma final entre Brasil e Argentina, desta vez no futebol de 7, para paralisados cerebrais. Em uma partida repleta de faltas, cartões amarelos e até de uma expulsão, os brasileiros mantiveram a superioridade mostrada ao longo do Parapan, marcaram 3 x 1 e ficaram com o ouro.
Bronze no Mundial da Inglaterra neste ano, o Brasil começou abrindo o placar aos 11 minutos de jogo, quando o camisa 10, Wanderson Silva, driblou a zaga argentina e deixou Evandro de Oliveira na cara do gol. “É o meu primeiro Parapan, então é especial receber essa medalha de ouro”, comentou Wanderson após a vitória. O jogador já foi duas vezes eleito o melhor do mundo.
A alegria inicial dos brasileiros chegou a ser ameaçada. Três minutos depois do primeiro gol, o argentino Matias Bassi empatou para os adversários, furando, pela primeira vez em Toronto, a defesa brasileira. “A gente vem trabalhando para não levar nenhum, mas tem que colocar a cabeça no lugar porque o objetivo era a medalha”, analisou o goleiro Marcos dos Santos. Antes da decisão, o Brasil havia marcado 28 gols e não sofrido nenhum. “Isso é fruto de muito empenho. Fizemos um bom trabalho para chegar aqui”, acrescentou Marcão.
A equipe do técnico Paulo Cabral ainda teve grandes chances no primeiro tempo: foram 14 chutes a gol no período, enquanto os argentinos marcaram na única oportunidade que tiveram. Depois de um lance de Jan Brito que pegou no travessão rival, aos 28 minutos, o primeiro tempo ficou empatado em 1 x 1.
No retorno do intervalo, os argentinos ficaram mais agressivos, marcando sucessivas faltas em cima dos brasileiros. Autor do gol rival, Matias Bassi, que já tinha um cartão amarelo do primeiro período, acabou expulso aos oito minutos. Cinco minutos depois, José Carlos Guimarães conseguiu o desempate: 2 x 1 para o Brasil. O time ainda teve outras boas oportunidades, mas a Argentina contou com a forte defesa do goleiro Claudio Figuera. O último gol do Brasil saiu aos 23 minutos, com Maycon Ferreira, para selar a vitória e o título.
“Agora vamos focar nos Jogos do Rio porque também queremos o ouro lá. Teremos equipes mais fortes, como Rússia e Ucrânia, que são potências mundiais”, adiantou José Carlos, mais conhecido pelos companheiros como Zeca, que pretende pendurar as chuteiras depois das Paralimpíadas, aos 38 anos.
O camisa 4 nasceu com paralisia cerebral depois de sua mãe ter sofrido uma queda no oitavo mês de gestação e precisado antecipar o parto. Quando descobriu o futebol de 7, em 2002, Zeca trabalhava como auxiliar de cozinha entregando quentinhas na Comunidade da Mangueira, no Rio de Janeiro. Em 2010, aliava os treinos ao emprego como ascensorista, antes de resolver se dedicar integralmente ao esporte.
O futebol de 7 conta com 36 contemplados na Bolsa-Atleta de 2015, resultado de um investimento de mais de R$ 712 mil. Entre eles estão os 14 convocados para o Parapan. O ouro do Brasil contra a Argentina foi a última e a 257a medalha do país nos Jogos de Toronto.
Confira os vídeos do Parapan 2015
Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br
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Goalball ganha dois ouros e Brasil aumenta hegemonia em modalidades coletivas
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- Publicado em Segunda, 17 Agosto 2015 08:53
O Brasil fecha o último dia de competições no Parapan de Toronto confirmando a supremacia em algumas modalidades coletivas e crescendo em outras. Neste sábado (15.08), foi a vez de o goalball masculino conquistar o bicampeonato continental ao derrotar os Estados Unidos por 10 x 4. No feminino, as brasileiras venceram as norte-americanas por 7 x 6 ontem e levaram o ouro inédito. Em Toronto, o país ainda ganhou o tri no futebol de 5 e no vôlei sentado masculino, além do bi no futebol de 7.
O topo do pódio no goalball teve um gosto especial para Leomon Moreno, após ser cortado da lista de pré-convocados de Guadalajara. “Para mim é muito gostoso esse sentimento. Agora consegui a vaga e tivemos boa desenvoltura no campeonato. Ganhamos todas as partidas e o sentimento é de felicidade”, comemora o ala brasileiro.
As conquistas são resultado de investimento e dedicação dos atletas e comissão técnica, como explica Romário Marques, pivô titular da seleção de goalball. “A gente batalhou muito. Não foi por acaso, foi fruto do trabalho, da estrutura, o que recebemos do Ministério do Esporte e da Caixa Econômica. Com isso, a gente faz nosso dever nos treinos”.
A modalidade dá um exemplo de como a inovação pode melhorar o desempenho de uma equipe. Altemir Trapp assiste às partidas da arquibancada, local onde abre dois computadores para captar as informações do jogo. O celular está sempre a postos para que os dados sejam transmitidos em tempo real para o técnico Alessandro Tosim no banco de reservas. O sistema foi todo desenvolvido pela comissão técnica e é 100% nacional.
“Realizo a parte de análise e desempenho. Forneço os dados simultaneamente para a comissão técnica, que transmite para os atletas as ações que eles têm que realizar durante a partida, os locais que podemos explorar no campo adversário e quais as nossas dificuldades na defesa”, explica Trapp, que também faz a captação de vídeo dos confrontos. Tudo está armazenado em um banco de dados.
“No pré-jogo também fazemos uma análise de vídeo dos atletas, onde fornecemos as informações da equipe adversária, onde cobram pênaltis, se posicionam na defesa... Isso tudo ajuda no desempenho, pois a nossa equipe consegue anteceder as ações dos oponentes”, prossegue.
Atualmente, o Brasil é modelo para outras equipes no mundo, que vem desenvolvendo o mesmo sistema de trabalho. As outras principais forças do goalball mundial são Finlândia, EUA, Turquia, China e Lituânia. Adversários que serão bem analisados para que a seleção alcance a sua principal meta. “O objetivo final é a medalha de ouro no Rio 2016. Vamos treinar bastante, buscando a máxima performance. Temos um evento-teste, que vamos levar a molecada, porque vêm os melhores times do mundo e nós vamos captar o máximo de informações deles para ir com os melhores na Paralimpíada”, revela o técnico Alessandro Tosim.
No goalball masculino e feminino o Brasil conquistou o ouro com campanhas invictas. Entre os homens as vitórias foram: 11 x 6 na Argentina; 10 x 0 em Porto Rico; 9 x 2 nos EUA; 10 x 0 na Venezuela; 12 x 2 no Canadá; 9 x 4 na Argentina (semifinal); 10 x 4 nos EUA (final).
No feminino a campanha foi: 3 x 1 no Canadá; 10 x 0 em El Salvador; 3 x 1 nos EUA; 10 x 0 na Nicarágua; 10 x 0 na Guatemala; 10 x 0 na Guatemala (semifinal); 7 x 6 nos EUA (final). Lembrando que na modalidade, quando uma equipe abre dez gols de vantagem o jogo é encerrado. Nos dois gêneros o Canadá ficou com o bronze.
Outros esportes coletivos
Duas modalidades estrearam na 5ª edição dos Jogos Para-Pamericanos: o vôlei sentado feminino e o rúgbi em cadeira de rodas. Entre as mulheres, o Brasil ficou com a prata ao perder a decisão por 3 sets a 0 para os EUA, enquanto no rúgbi, esporte misto, a equipe ficou em quarto, ao ser derrotada pela Colômbia por 50 x 48.
A outra medalha de ontem nos esportes coletivos veio com o basquete feminino em cadeira de rodas, que venceu a Argentina na briga pelo bronze por 49 x 19.
Além do goalball masculino, o Brasil disputou mais duas medalhas neste sábado. No futebol de 7 a vitória por 3 x 1 sobre a Argentina rendeu o primeiro lugar. No basquete em cadeira de rodas masculino a equipe perdeu por 72 x 47 para os argentinos e terminou na quarta posição.
“Da forma que trabalhamos e viemos treinamos, nossa expectativa era de sair daqui com o ouro. Mas pecamos muito no jogo contra o Canadá (semifinal) e não soubemos recuperar a força para manter a concentração. Hoje, contra a Argentina, falhamos principalmente na finalização”, avalia o técnico do basquete em cadeira de rodas masculino Antônio Magalhães. “Faz parte do jogo, mas temos a chance de jogar dentro do nosso país e reverter isso. Vamos trabalhar muito para garantir a medalha em 2016”, finaliza.
Investimentos
Ao todo, o Ministério do Esporte financia com a Bolsa Atleta 287 desportistas paralímpicos nas modalidades coletivas representadas no Parapan. Um investimento de mais de R$ 4,96 milhões por ano. Da delegação que representou o Brasil nestes esportes (basquete em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goallball, rúgbi em cadeira de rodas e vôlei sentado) em Toronto, 85 recebem o benefício.
Confira os vídeos do Parapan 2015
Gabriel Fialho, de Toronto, Canadá
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No futebol de 5 é o Brasil quem dita o ritmo e vitória sobre Argentina dá o tri no Parapan
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- Publicado em Segunda, 17 Agosto 2015 08:51
Vai Ricardo! Na direita, Jeferson. Vou! Bola baixa! Quatro na barreira. Trave direita! Barulho de metal contra metal. Trave Esquerda! Volta o ruído. Eu no meio! Para quem fecha os olhos e só escuta os comandos, pode parecer indecifrável. Mas é esse o som que dita o ritmo da seleção brasileira de futebol de 5, tricampeã dos Jogos Parapan-Americanos.
A vitória por 2 x 1 contra a Argentina, na decisão desta sexta-feira (14.08), teve todos os “barulhos” de um grande clássico: gritos de gol, bolas na trave e gemidos de dor.
“A gente tem que estar 100% atento às orientações que vêm do banco de reservas e do goleiro, para não deixar nenhum erro atrapalhar. A gente se baseia muito na audição, então a concentração tem que ser total”, explica o camisa 10, Ricardinho, eleito o melhor jogador do mundo em 2006 e em 2014.
O Brasil abriu o placar aos sete minutos, em boa jogada individual do atacante Jeferson, melhor do mundo em 2010. A Argentina equilibrou a partida, chutou com perigo, mas a seleção brasileira sempre ameaçava com intensidade nos contra ataques. Foi em um desses lances que Ricardinho ampliou, a seis minutos do fim do segundo tempo.
Um lance que combinou a genialidade do atleta com a organização tática dos comandos externos. “Existem vários pontos que nos auxiliam. O Fábio (Vasconcelos) é um treinador de muita inteligência e confio nele. Quando roubei a bola, ele falou: ‘Você’. Isso quer dizer para eu fazer a jogada individual, porque quando ele vê que a defesa está fechada, manda trabalhar a bola. Quando ele falou: ‘Você’, eu senti, ‘bom, tem espaço. Vamos embora’. E quando dei o último drible, o chamador disse: ‘É tu e o goleiro’, então era só finalizar”.
Se os atacantes contam com a ajuda do “chamador”, posicionado atrás do gol adversário, que orienta a direção da bola e dos defensores rivais, os zagueiros tem nos goleiros seus “olhos”, já que os arqueiros são os únicos dentro de campo sem deficiência visual. “Às vezes eles vão na intuição, mas o comando tem que vir de mim, para eles conseguirem chegar e fazer o desarme. Tem que ter um sincronismo grande. É muito treino”, disse o camisa 1 brasileiro, Luan Lacerda.
O atleta que sai para marcar o adversário também dá o sinal da ação, como explica Ricardinho. "Todo jogador quando vai marcar, alguns metros antes ele tem que falar 'Voy', em bom tom, para que o árbitro e o adversário escute". Mas a melodia do jogo se desenvolve no tom do guizo colocado dentro da bola. Por isso, no futebol de 5 as arquibancadas devem permanecer em silêncio, a não ser na comemoração dos gols, ou... em um Brasil x Argentina.
“É um duelo intenso, de muita orientação, motivação. Tem hora que fica uma zoeira ali, que atrapalha ouvir a bola. Principalmente nos lances de ataque, próximo ao gol. A torcida sempre se manifesta e às vezes atrapalha. No gol da Argentina mesmo, de forma alguma quero tirar o mérito deles, porque foi um golaço, mas não deu para ouvir nada. Quando o cara mexeu na bola a torcida começou a gritar naquela ansiedade, vai não vai, e eu só ouvi quando a bola estava na rede. Mas isso acontece para os dois lados”, revela Ricardinho, ao descrever o tento argentino, aos 21 minutos da etapa complementar.
Os argentinos ainda foram para cima e quase levaram a partida para a prorrogação. “Foi um jogo duro, mas a gente sabe que contra a Argentina é sempre difícil. E teve duas faltas no fim que foram para matar do coração. Quando olhei para o tempo, 29 segundos para acabar, pensei: ‘Aqui não pode passar mais não’”, conta Luan, ao lembrar da bola na trave que os rivais acertaram no finzinho. Depois foi só esperar o som do apito final e soltar o grito de campeão.
Próximo objetivo
Para o ala direita Jeferson, o balanço no Parapan é positivo, mas agora é pensar no tetracampeonato das Paralimpíadas em 2016. “Conseguimos o ouro, que era o nosso objetivo. Todas as competições que a gente participou foi visando a Paralimpíada. Este é um ciclo muito importante para a gente. Vai ser uma competição diferente, então, temos que continuar nesse rumo e aprimorando o que tiver que corrigir para chegar com força total no Rio”.
O treinador Fábio Vasconcelos é quem dá a receita: “É um grupo que aprendeu a gostar de ser campeão, mas que sempre é humilde e que gosta de trabalhar. A partir de amanhã já tem que pensar em 2016”.
O Brasil chegou ao título Parapan-Americano com uma campanha invicta. Na primeira fase foram quatro vitórias (6x0 no Chile; 3x0 na Colômbia; 4x0 no Uruguai e 4x0 no México) e um empate (0x0 contra a Argentina). A medalha de bronze do torneio ficou com os mexicanos.
O futebol de 5 conta com 22 jogadores contemplados com a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte em todo o país. Um investimento anual de quase R$ 450 mil. Para a participação da delegação brasileira nos Jogos de Toronto e para o ciclo Paralímpico de 2016, foram destinados R$ 40 milhões por meio de dois convênios com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que ainda recebe recursos da Lei Agnelo/Piva.
Gabriel Fialho, de Toronto - brasil2016.gov.br
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Atletismo brasileiro encerra Parapan de Toronto com 80 medalhas
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- Publicado em Segunda, 17 Agosto 2015 08:49
Com mais 18 medalhas, o atletismo paralímpico brasileiro encerrou nesta sexta-feira (14.08) a sua participação nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto. Ao todo, foram 80 pódios conquistados: 34 de ouro, 28 de prata e outras 18 de bronze.
O último dia de competições teve os velocistas brasileiros como os grandes destaques. Terezinha Guilhermina (200m e 400m-T11), Alan Fonteles (200m-T44), Mateus Evangelista (200m-T37), Petrúcio Ferreira (200m-T47) e Verônica Hipólito, além do revezamento 4×100 T11-13, subiram ao lugar mais alto do pódio. Completaram a lista os fundistas Odair Santos (1.500m-T11) e Yeltsin Jacques (1.500m-T12).
“Estou treinando e me sentindo muito bem. Os 200m são a minha prova favorita, a que eu mais gosto. Era para vir para abaixo de 22s, mas pude levar a medalha ao meu país. É a minha primeira medalha em Parapan, que eu tentava há muito tempo. Agradeço a todos que acreditaram em mim e aos que torceram por mim”, disse Alan.
“Pode esperar que vou brigar para defender meu título dos 200m nas Paralimpíadas e também vou brigar nas provas de 100m e 400m até o último metro para ficar com esta medalha em meu país”, completou o velocista.
O foco dos atletas brasileiros nesta temporada agora se volta para o Mundial Paralímpico de Atletismo, que ocorrerá em Doha (Catar), entre os dias 19 e 29 de outubro. Antes disso, haverá ainda a segunda etapa nacional do Circuito Caixa Loterias de Atletismo e Natação, nos dias 12 e 13 de setembro.
Confira abaixo a lista dos medalhistas brasileiros nesta sexta-feira, no atletismo:
OUROS
Terezinha Guilhermina – 200m rasos – T11
Alan Fonteles – 200m rasos – T44
Mateus Evangelista – 200m rasos – T37
Petrúcio Ferreira – 200m rasos – T47
Odair dos Santos – 1.500m – T11
Yeltsin Jacques – 1.500m – T12
Verônica Hipólito – 400m rasos – T38
Terezinha Guilhermina – 400m rasos – T11
Revezamento 4x100m (Lucas Prado, Felipe Gomes, Gustavo Araújo e Diogo Jerônimo) – T11-13
PRATAS
Tascitha Oliveira – 100m rasos – T36
Thalita Simplício – 200m rasos – T11
Alice Corrêa – 200m rasos – T12
Yohansson Nascimento – 200m rasos – T47
Thalita Simplício – 400m rasos – T11
Parré – 400m rasos – T53
BRONZES
Paulo Pereira – 200m rasos – T37
Raissa Machado – lançamento de dardo – F55/56
Jerusa Gerber – 400m rasos – T11
Confira os vídeos do Parapan 2015
Fonte: CPB