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Uma difícil decisão de Daniel Rodrigues o levou ao pódio no tênis em cadeira de rodas

 
A medalha de prata conquistada por Daniel Rodrigues ao lado de Carlos Jordan no Parapan de Toronto simbolizou a confirmação do acerto de uma difícil decisão tomada pelo atleta em setembro de 2013, numa cirurgia para amputação da perna direita. Na disputa contra a Argentina na final de duplas, o Brasil ficou com a prata. Foram dois sets a zero, parciais de 6/2 e 6/2, ao lado do experiente Carlos “Jordan”. Na dupla feminina, Natália Mayara e Rejane Cândida venceram a Colômbia por 2 sets a 1 (6/2, 2/6 e 10/8) e levaram o ouro.
 
“O resultado está aí. Dois anos depois ganho a minha primeira medalha em Jogos Parapan-americanos. Tenho nove anos de tênis, joguei em Guadalajara e perdi na primeira rodada. Hoje, para mim, essa prata tem gosto especial”, afirma Rodrigues, eleito o melhor do ano no Prêmio Brasil Paralímpico em 2014.
 
Daniel nasceu com má formação na perna direita – 20cm menor que a esquerda, e decidiu amputá-la em 2013 em função de problemas decorrentes de uma das diversas cirurgias que fez para tentar reverter a o quadro. “Fiz várias operações tentando alongar a perna, mas não tive sucesso. Inclusive deu um erro médico em uma delas e perdi a movimentação do joelho. Fiquei com a perna dura”, conta. Com isso, o atleta, que já usava muletas, passou a ter ainda mais dificuldades para caminhar.
 
(Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)(Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)
 
“Eu já estava no tênis em cadeira de rodas. Deixava as muletas e ia para a quadra com a perna esticada. Quando comecei a viajar para fora do país para competir, comecei a ver pessoas andando com próteses e elas me incentivavam a amputar para ser mais independente”, relata o tenista. “Deixei os anos passarem até conseguir uma vaga no Hospital Sarah, em Brasília. Na época, tentaram uma órtese para que eu andasse com uma muleta só e tivesse um braço independente. Não funcionou”, conta Daniel, convencido pelo médico do hospital a colocar o nome na lista de espera para a cirurgia.
 
Em setembro de 2013, o atleta viajou aos Estados Unidos para um torneio. Na volta, descobriu em uma consulta de rotina que a cirurgia seria três dias depois. “Eu falei: ‘O quê? Como assim? Mas vamos lá. Estou pronto. Estou preparado’”, relata. 
 
Hoje, não tem dúvidas sobre o acerto. "Se pudesse teria tomado a decisão quando era criança e teria evitado todas as dores do caminho. Em 19 de setembro fiz a cirurgia. Em novembro comecei a andar com a prótese”. Em seguida, veio a readaptação às quadras. “Foi estranho porque a cadeira era adaptada, feita sob medida para a minha perna. Com a nova, tive de me readaptar”, explica. 
 
(Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)(Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)Da peteca ao pódio
Daniel sempre se dedicou aos esportes. Ainda pequeno jogou futebol, futsal, handebol e peteca com os amigos em Belo Horizonte. “Comecei jogando com pessoas sem deficiência e nunca me trataram diferente. Eu era ligeiro. Perto de casa jogava muito com os amigos. Aí entrei num torneio no colégio aos 19 anos. Dominei na peteca. Aí meu professor na época chamou todo mundo pra ver eu jogando pois ele ficou surpreso e perguntava: ‘como alguém joga peteca com uma muleta?’”, conta Rodrigues, que foi ajudado pelo professor, que o indicou à ONG Tênis Para Todos, onde deu inicio à carreira.
 
“Pensei que era algo de gente rica e que não ia conseguir. É um esporte caro. A raquete, o material, a cadeira. Até hoje não consigo bancar tudo o que gasto e preciso de apoio, como a Bolsa-Atleta, que é um ganho extra. É importante porque dedico minha vida ao tênis”, conta o atleta, que no início teve de se ajustar à cadeira de rodas.
 
"Tocar a cadeira, acertar a bola e girar ao mesmo tempo era complicado”, lembra Daniel, que pegava três ônibus para treinar uma vez por semana. “Quando joguei o primeiro torneio, tomei gosto e comecei a treinar duas vezes”, afirma o atleta, que hoje não precisa mais se desdobrar em tantas conduções e pratica todos os dias, em dois turnos . 
 
A modalidade
O tênis em cadeira de rodas tem praticamente as mesmas regras do tênis convencional, com exceção da possibilidade de a bola quicar até duas vezes na quadra antes da rebatida. As cadeiras utilizadas são esportivas, com rodas adaptadas para melhor equilíbrio e mobilidade. Não há diferença em relação às raquetes e às bolas. Para disputar, o único requisito é que o atleta tenha sido medicamente diagnosticado com deficiência relacionada à locomoção. Para isso, é necessário ter total ou substancial perda funcional de pelo menos uma das duas pernas. 
 

Confira os vídeos do Parapan 2015

 
Leonardo Dalla, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Provas de campo são destaque no penúltimo dia do atletismo em Toronto

A equipe brasileira de atletismo faturou 14 medalhas (quatro de ouro, seis de prata e quatro de bronze) no sexto dia de competições dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto. A equipe nacional brilhou sobretudo nas provas de campo nesta quinta-feira (13.08). Seis das 14 medalhas vieram em disputas fora das pistas de York.
 
Três dos quatro ouros vieram nas provas de campo: João Vitor Teixeira, da classe F37, venceu o arremesso de peso. Mesmo caso de Thiago Paulino, que conquistou a prova na classe F57. Por fim, Claudiney Batista venceu no lançamento de dardo da classe F34/57.
 
(Washington Alves/MPIX/CPB)(Washington Alves/MPIX/CPB)
 
O outro ouro veio de Verônica Hipólito. A velocista, que já havia levado os 100m da classe T38, faturou também os 200m. Ela soma agora três medalhas, depois também do vice-campeonato no salto em distância, e comemorou a dobradinha com Jenifer Santos.
 
"Mais uma das muitas dobradinhas que ainda vão ter. Eu e a Jenifer estamos nos esforçando muito e estamos mostrando só um pouquinho do Brasil aqui!", disse Verônica, de apenas 19 anos, e que ainda competirá nos 400m nesta sexta-feira (14).
 
Medalhas do dia:
Ouro
João Vitor Teixeira – arremesso de peso – F37
Thiago Paulino – arremesso de peso – F57
Verônica Hipólito – 200m – T38
Claudiney Batista – lançamento de dardo – F34/57
 
Prata 
Felipe Gomes – 200m – T11
Flavio Reitz – Salto em altura – T42/44/47
Renata Teixeira – 1.500m – T11
Jenifer Santos – 200m – T38
Teresinha de Jesus – 200m – T47
Izabela Campos – arremesso de peso – F11/12
 
Bronze
Daniel Mendes – 200m – T11
Edson Pinheiro – 200m – T38
Claudiney Batista – arremesso de peso – F57
Sheila Finder – 200m – T47
 

Confira os vídeos do Parapan 2015

 
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro
Ascom - Ministério do Esporte
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Em seminário organizado pelos Tribunais de Conta, ministro defende nacionalização do legado olímpico

(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
Os desafios e o legado dos Jogos Olímpicos foram tema de seminário organizado nesta quinta-feira (13.08), no Rio de Janeiro, pelos Tribunais de Contas do Município (TCM), do Estado do Rio (TCE-RJ) e da União (TCU), com a presença de representantes das três esferas de governo e do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016. O ministro do Esporte, George Hilton, destacou a nacionalização do legado do megaevento de uma forma organizada, por meio do Sistema Nacional do Esporte.
 
“A cidade do Rio é a grande protagonista, mas estamos trabalhando para que as Olimpíadas sejam de todo o país. Queremos projetar o esporte olímpico e paralímpico através de investimentos públicos e privados. O ministério do Esporte está desenvolvendo um trabalho para ter um sistema nacional que defina exatamente o papel dos entes hoje, antes dos Jogos, durante os Jogos e após os Jogos”, disse Hilton.
 
(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
 
Segundo o ministro, entidades privadas como o Comitê Olímpico do Brasil (COB), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e a Confederação Brasileira de Clubes (CBC) são parceiras fundamentais na consolidação desse sistema. George Hilton explicou que grupos interministeriais trabalham para a elaboração de uma Lei de Diretrizes e Bases do Esporte.
 
“Precisamos de uma ação de governo para entregar equipamentos em todo o país e para permitir não só o treinamento dos atletas, mas também a iniciação esportiva”, explicou.
 
Fiscalização
O presidente do TCU, Aroldo Cedraz, ressaltou o desafio que cabe aos tribunais a supervisão constante das obras olímpicas, sempre buscando a economia do dinheiro público.
 
“É nosso compromisso ver todos os órgãos trabalhando em conjunto para ter, ao final, à disposição da sociedade brasileira, obras de qualidade e com a melhor relação custo-benefício. Temos que ser parceiros e ampliar a vigilância desse complexo processo para ver eventuais falhas e determinar correção de rumos visando sempre à otimização dos gastos estatais”, disse Cedraz.
 
Além das instalações esportivas
O governador do estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, deu destaque ao legado de mobilidade urbana que será deixado pelos Jogos Rio 2016.  “Os BRTs  são cases de sucesso. Estamos renovamos toda a frota de trens e estamos reformando seis estações ferroviárias para os Jogos. No metrô, compramos 49 trens e  a Linha 4, que estará em funcionamento para os Jogos (Ipanema-Barra da Tijuca), está com a obra adiantada em 40 dias. A mobilidade é um dos maiores legados das Olimpíadas”, disse.
 
Ao abordar o legado ambiental, Pezão informou que a taxa de tratamento de esgoto da Baía de Guanabara passou de 11% em 2007 para 51% em 2015. “Lançamos o Observatório da Baía de Guanabara, junto com universidades públicas, a Marinha e outros órgãos que já fazem o monitoramento das águas. Já temos novos ecobarcos, teremos novas ecobarreiras. Segundo os especialistas – e as universidades podem confirmar isso -  o  Cinturão da Marina da Glória, que entregaremos até o fim do ano, e a Unidade de Tratamento de Resíduos (UTR) de Irajá devem impactar em cerca de 10 a 15% a mais na despoluição na Baía”, disse.
 
(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
 
Visto para norte-americanos
O ministro do Turismo, Henrique Alves, deu detalhes da proposta de dispensa unilateral de vistos para turistas dos Estados Unidos. Segundo ele, seria uma permissão em caráter excepcional, válida entre janeiro e outubro de 2016. Para o Brasil, as vantagens seriam ganhos turísticos e econômicos.
 
“Os Estado Unidos são o segundo maior mercado emissor de turistas para o Brasil e o país que mais gasta e permanece no país a lazer. A medida pode injetar até US$ 1,7 bilhão a mais na economia brasileira”, explicou. 
 
A proposta deve ser incluída em emenda a uma medida provisória. O texto tratará da permissão aos Ministérios da Justiça, do Turismo e das Relações Exteriores  para assinarem, em conjunto, uma portaria que determine a dispensa provisória do visto aos norte-americanos.
 
O ministro informou ainda que serão capacitados cerca de 10 mil profissionais ligados ao setor de turismo no Rio e nas cinco cidades do futebol.
 
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o presidente do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, também participaram do seminário.
 
Brasil2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Tênis de mesa encerra participação no Parapan com melhor campanha da história

(Leandra Benjamim/MPIX/CPB)(Leandra Benjamim/MPIX/CPB)
 
Em uma campanha histórica, a melhor já alcançada por um país em edições dos Jogos Parapan-Americanos, o Brasil faturou 31 medalhas no tênis de mesa em Toronto. Foram 15 ouros, 10 pratas e seis bronzes para colocar a delegação na liderança do quadro da modalidade. A bandeira verde e amarela e o Hino Nacional foram presença garantida até o último dia das disputas no Centro Markham. Nesta quinta-feira (13.08), os mesatenistas brasileiros levaram três ouros e uma prata.
 
(Leandra Benjamim/MPix/CPB)(Leandra Benjamim/MPix/CPB)
 
Foi por pouco que Maria Luiza Passos, de 64 anos, não realizou o grande sonho. A prata, conquistada ao lado de Joyce Oliveira na disputa por equipes da classe 4/5, foi o sétimo pódio da mesatenista em edições do Parapan: três pratas e três bronzes somando as participações em Santo Domingo-2003, Rio-2007 e Guadalajara-2011. Na final desta quinta, contra as mexicanas Maria Paredes e Martha Verdin, as brasileiras foram derrotadas por 2 x 1. “A Joyce mora em Brasília e eu, em Curitiba. Então cada uma treinou na sua cidade. Só nós encontramos e treinamos aqui”, afirma Maria Luiza.
 
Sem se preocupar com a idade, ela avisa: não pretende parar tão cedo. “Vou continuar treinando e viajando. Não vou parar, até porque tenho uma neta de 14 anos que é classe 10, porque nasceu com má formação no braço, e ela já está jogando. Quero dar esse apoio para ela”, conta a avó mesatenista.
 
Parceira de Maria Luiza, Joyce teve um grande obstáculo no Parapan. “Eu tenho uma haste na coluna, e um parafuso está fora do lugar. Tenho que fazer uma cirurgia, estou sentindo essa dor há quatro meses. Nos Abertos da Eslovênia e da Eslováquia (em maio), nem consegui jogar de dor. Fiquei dois meses parada e treinei só um mês para estar aqui”, diz a jovem de 25 anos, que chegou a adiar o procedimento para competir no Canadá e carimbar a vaga para os Jogos de 2016. “A gente queria o ouro (na equipe), mas eu nem esperava chegar à final porque estou com muita dor”, admite. 
 
O esforço foi recompensado com o ouro no individual na última segunda-feira (10) e a garantia de estar no Rio de Janeiro no ano que vem. “Na minha classe vão 12 atletas, e estou em nono no ranking mundial. Estava ‘na trave’ e poderia ser passada por qualquer bobeira. Então o objetivo era ganhar aqui para fazer a cirurgia e voltar em janeiro com tudo perfeito e treinando firme”, adianta a atleta, que tem uma das histórias mais impressionantes da delegação brasileira.
 
Em 2002, Joyce estava em um ponto de ônibus quando a estrutura desabou sobre ela, deixando a jovem paraplégica. “Pensei em desistir de tudo, tinha vergonha de sair de casa. Quando conheci o esporte, em 2005, vi que não era a única deficiente”, recorda a paulista, que entrou no tênis de mesa depois de usar o esporte como reabilitação durante o tratamento em Brasília. A jogadora deixa as mesas de Toronto sem ser perder sequer um set nas partidas individuais.
 
(Leandra Benjamim/MPix/CPB)(Leandra Benjamim/MPix/CPB)
 
Festa em família
Luiz Filipe Manara e Paulo Salmin também garantiram a participação nos Jogos Paralímpicos de 2016. Na final por equipes da classe 6/8, os brasileiros venceram os canadenses Ian Kent e Masoud Mojtahed por 2 x 0 após uma disputa eletrizante. “Foi muito emocionante. A gente sabia que enfrentar o Canadá seria nosso principal desafio, mas a gente queria ter essa emoção do jogo disputado e com torcida. Isso valorizou o espetáculo e a nossa medalha de ouro”, avalia Manara, que contou com apoio especial nas arquibancadas.
 
A mãe, Eliana, o pai, Luiz Carlos, e o irmão, Luiz Carlos Júnior, viajaram pela primeira vez ao exterior para acompanhar uma competição de Luiz Filipe. “Meu pai tem um jeito peculiar de torcer porque sempre grita muito. A família dá uma força diferente, ajudou bastante”, diverte-se o jogador. “Passamos por muitas dificuldades por causa da deficiência, então as duas medalhas de ouro são para eles”, acrescenta o jovem de 23 anos, que também foi campeão individual.
 
Emocionado, o pai Luiz Carlos já estava praticamente sem voz ao fim da manhã. “Eu acompanho desde o começo e incentivei bastante para chegar até aqui. Com um puxando e outro colaborando na mesa, a gente faz uma torcida bem maior”, comenta. “Onde vamos, deixamos a nossa marca e, graças a Deus, ele deixa a dele, sempre com a medalha de ouro no peito”, elogia. Abraçada ao filho, Eliana ainda respirava com certo alívio. “Eu só não infartei porque não tenho problema de coração”, brincou.
 
(Leandra Benjamim/MPix/CPB)(Leandra Benjamim/MPix/CPB)
 
Próximas metas
Também com dois ouros e a vaga paralímpica, Paulo Salmin acredita que a seleção brasileira chegará ainda mais forte aos Jogos do Rio. “A gente vem em uma evolução mês após mês e, chegando em casa, já vamos traçar metas para o melhor chaveamento em 2016”, explica.
 
As outras medalhas de ouro desta quinta foram conquistadas por Claudio Massad e Carlos Carbinatti, que derrotaram os norte-americanos Lim Ming Chui e Tahl Leibovitz por 2 x 0 na final da classe 9/10, e por David Andrade e Welder Knaf, que venceram os mexicanos Jesus Sanchez e Jesus Salgueiro, também por 2 x 0. “O sentimento é de missão cumprida. Trabalhamos duro para isso, então merecemos viver esse momento”, resume Massad. “Quando tem investimento nas modalidades e um trabalho bem feito, o resultado é esse”, aponta o atleta.
 
Em 2013, um convênio firmado entre a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) e o Ministério do Esporte, no valor de R$ 2,3 milhões, permitiu a estruturação de dois centros de treinamento paralímpicos para a modalidade. O local destinado a atletas cadeirantes fica em Brasília (DF), enquanto o de andantes é em Piracicaba (SP). Além disso, os recursos permitiram a aquisição de equipamentos de ponta e a formação de uma equipe multidisciplinar.
 
A modalidade conta ainda com 110 contemplados atualmente pela Bolsa-Atleta (investimento de R$ 1,8 milhão), segundo a lista de 2015, e com cinco pela Bolsa Pódio (R$ 816 mil). “O Ministério do Esporte sempre acreditou no tênis de mesa, tanto olímpico quanto paralímpico, e está nos dando condições ideais de trabalho”, afirma o presidente da CBTM, Alaor Azevedo, radiante com as conquistas no Canadá.
 
“Nós estabelecemos uma meta de 15 medalhas de ouro e conseguimos exatamente isso. E isso com uma renovação importante, já que mais de 50% da equipe não estava em Guadalajara. É um resultado que nos anima muito para futuros títulos. A campanha foi irretocável”, define. Para os Jogos Paralímpicos Rio 2016, a meta brasileira é conquistar ao menos três medalhas.
 
O tênis de mesa brasileiro deixa Toronto superando a marca das 27 medalhas de Santo Domingo, em 2003, e com vagas garantidas em 2016 para os dez brasileiros medalhistas de ouro individuais. Outras vagas podem ser conquistadas por meio do ranking mundial. A equipe participa em setembro de um treinamento na Inglaterra antes de disputar o Aberto da República Tcheca.
 

Confira os vídeos do Parapan 2015

 
Ana Cláudia Felizola, de Toronto – brasil2016.gov.br
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Em nova categoria, Antônio Tenório busca mais uma medalha para a coleção

Foto: Danilo Borges/Brasil2016.gov.brFoto: Danilo Borges/Brasil2016.gov.br

Aos 45 anos, o paulista Antônio Tenório segue como o grande adversário a ser batido nas competições do judô. A fama não é obra do acaso, mas construída por uma sequência invejável de títulos: são quatro medalhas de ouro (Atlanta-1996, Sydney-2000, Atenas-2004 e Pequim-2008) e uma de bronze (Londres-2012) em edições dos Jogos Paralímpicos. Em Parapans, o brasileiro foi campeão no Rio de Janeiro, em 2007, e vice em Guadalajara, em 2011. Instalado na Vila dos Atletas, onde segue seus treinamentos até o dia da competição em Toronto, na próxima sexta-feira (14.08), o judoca adotou uma nova estratégia com foco nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

“Desci da categoria 100kg para a 90kg porque meus adversários eram muito altos, então eu já não conseguia mais desenvolver um bom judô”, explica Tenório, que tem 1,85m de altura. Com a dieta feita e a preparação intensa de treinamentos, o atleta espera disputar no Rio de Janeiro a sua última Paralimpíada, antes de começar a dizer adeus aos tatames, onde já está há quase quatro décadas. “Eu sou da época em que não existia dinheiro, nada. Estou há 36 anos praticando o judô e ele é a minha vida”, resume o lutador, que é contemplado com a Bolsa Pódio do governo federal.

O judô paralímpico é praticado por atletas cegos e, assim como em sua versão convencional, os lutadores são divididos em categorias de pesos e têm cinco minutos para fechar uma luta. A principal diferença é que, na modalidade adaptada, os judocas já iniciam o confronto segurando o quimono do rival. A luta é interrompida quando o contato é perdido. “Eu achava que era brincadeira que tinha esporte para deficientes”, conta Tenório, em entrevista concedida ao brasil2016.gov.br na Vila dos Atletas.

Foto: Danilo Borges/Brasil2016.gov.brFoto: Danilo Borges/Brasil2016.gov.br


Toronto e troca de categoria
Minha expectativa é fazer uma boa competição. Estou trocando de categoria, saindo da 100kg e descendo para a 90kg, então ainda estou me adaptando para ter um bom desempenho na Paralimpíada em 2016, no Rio de Janeiro. Se eu estiver em cima do pódio, vai ser uma boa colocação para mim. A categoria (100kg) tinha pessoas muito altas, eu era o mais baixo, então já não conseguia mais desenvolver um bom judô. Descendo de categoria, os meus adversários têm a mesma estatura que eu.

Nível do judô paralímpico
O nível sempre foi muito elevado dentro de uma Paralimpíada. Nossos adversários do masculino sempre são muito fortes. Acho que está aumentando a quantidade de pessoas que estão saindo do judô regular, que descobrem que têm uma deficiência visual, e migram para o desporto paralímpico.

Treinamento e apoio
Em fase de competição, treino seis horas por dia, em três períodos. É bem pesado, mas o judô está no sangue. Eu sou da época em que não existia dinheiro, nada. Estou há 36 anos praticando o judô e ele é a minha vida. O dinheiro que há hoje, com apoio do governo federal, traz uma tranquilidade muito maior para o atleta desenvolver a sua modalidade e focar só nos treinamentos, com uma equipe multidisciplinar e podendo comprar seus suplementos e viajar.

Rivalidade
A gente sempre pensa no Rio 2016, mas nós ainda temos que fazer a lição de casa, que é ganhar dentro da nossa própria casa, na seletiva. Em nível internacional, aqui no Canadá teremos os Estados Unidos, Cuba, Argentina e o próprio canadense, que é muito forte. Todos os atletas são grandes rivais e a gente não pode subestimar alguém dizendo que o país dele não tem um judô desenvolvido. Luta é luta, é uma de cada vez.

Rio 2016
Vamos competir dentro de casa e o governo federal está voltado para essa realidade do desporto olímpico e paralímpico. Nós nunca tivemos tanta ajuda. Então, queremos fazer bonito para esse apoio continuar e a gente deixar um grande legado no Rio de Janeiro, que são as medalhas e as obras que estão sendo feitas.

Mudança cultural
Quando as pessoas assistem a gente na televisão, começam a perceber que são capazes de fazer uma rampa em um lugar que não existia, um elevador para um cadeirante... Então hoje transmitimos uma outra realidade para o Brasil.

Início no judô
Comecei por influência do meu pai, aos 7 anos. Fiquei deficiente visual aos 13 anos, da vista esquerda. Perdi o primeiro olho com uma mamonada, brincando de estilingue. A minha segunda vista eu acabei perdendo aos 19 anos, trabalhando em uma empresa. Foram dois acidentes. Em 1993, ainda competia no judô regular. Fiquei deficiente visual em 1990 e só conheci o judô paralímpico três anos depois, quando um professor me viu competindo em um Campeonato Paulista e me convidou a integrar a Seleção Brasileira naquela época. Em um primeiro momento, achava que era brincadeira que tinha esporte para deficientes. Guardei o cartão dele por uma semana e depois fui visitar. Lá encontrei mais atletas com o mesmo problema que eu tinha.

Futuro
Estou com 45 anos e vou chegar na Paralimpíada de 2016 com quase 46. Espero que eu possa representar bem o meu país. Depois de 2016, vou colocando o pé no freio. Não vou chegar até Tóquio (2020), mas pretendo parar devagar. Estou focado também nos meus estudos.

Ana Cláudia Felizola, de Toronto – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Futebol de sete ensaia para "último ato paralímpico" no topo do pódio

 
 
Os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro já teriam, por definição, uma projeção decisiva nas carreiras dos atletas brasileiros do futebol de sete. Mas há uma chance de que o torneio no Brasil tenha um ingrediente adicional, um tom de "último ato paralímpico" da modalidade. Com o número de países praticantes concentrado na Europa e no continente americano, o esporte está virtualmente cortado do programa de 2020, em Tóquio, no Japão. E, se nada ocorrer de diferente no plano político e de popularização, pode não estar também nas edições seguintes.
 
"Ao que sabemos, não há condições de reverter em relação ao Japão, para 2020. Estamos focados no Rio. Nosso objetivo é 2016, mas não é porque não vai ter no Japão que o futebol de sete vai acabar. Já se pensa, por exemplo, em um campeonato nos moldes paralímpicos durante a própria Olimpíada do Japão, mas em outra cidade", afirmou Paulo Cabral, técnico da equipe brasileira.
 
(Fernando Maia/MPIX/CPB)(Fernando Maia/MPIX/CPB)
 
"Foi uma notícia que nos pegou um pouco de surpresa. A questão é que o futebol de sete teria de ter presença forte nos cinco continentes. Hoje temos mais de 30 países praticando, mas em algumas regiões, como o continente africano e o sudeste asiático, não há número suficiente nem campeonatos interno, mas estamos trabalhando forte para que em 2024 retorne ao programa", afirmou Hélio dos Santos, coordenador da Seleção Brasileira de Futebol de Sete no Parapan de Toronto.
 
De acordo com Hélio dos Santos, as ideias na mesa são fomentar o esporte nos locais onde é incipiente e realizar mini-torneios com grandes forças do esporte, como Brasil, Ucrânia e Rússia. "É um trabalho conjunto com a Federação Internacional e os países de mais tradição, até porque sair do programa paralímpico repercute no apoio de empresas e de patrocinadores", disse. Segundo Hélio, no Brasil, a modalidade praticada por atletas com paralisia cerebral reúne, em torneios nacionais, representantes de até 16 estados.
 
(Daniel Zappe/MPIX/CPB)(Daniel Zappe/MPIX/CPB)Intensamente no Rio
Entre os atletas, o efeito é de ampliar ainda mais a dimensão das Paralimpíadas brasileiras. "Independentemente de 2020, o sonho de todos é ganhar em casa. Temos de deixar um pouco de lado essa questão de 2020 e viver 2016 intensamente, que é o mais importante", afirmou Jan, meio-campista da equipe no Parapan de Toronto.
 
"Já tínhamos a responsabilidade de fazer uma bonita Paralimpíada. Sabendo que provavelmente vamos ficar fora em 2020, aumenta ainda mais a vontade de terminar esse ciclo com um ouro", disse Wanderson, eleito duas vezes o melhor jogador do mundo, em 2009 e em 2013. "Como amante da modalidade, vou sempre acreditar que vai ser possível essa volta", disse.
 
Coordenador de classificação do Comitê Paralímpico Brasileiro, Claudio Diehl Nogueira explica que a Federação Internacional está trabalhando para atender as demandas do Comitê Paralímpico Internacional. "A princípio, para 2020 a decisão está tomada mesmo, mas estamos encaminhados para reverter em 2024".
 
No Canadá, o país vem confirmando a disparidade técnica em relação ao adversários. Em quatro jogos no campo montado na Universidade de Toronto, foram 28 gols marcados e nenhum sofrido. Nesta quinta-feira, no último duelo da fase de classificação, o Brasil aplicou 6 x 0 nos Estados Unidos, com gols de Maycon (2), Wanderson (2), Gabriell e Jonatas. A final será no próximo sábado, a partir das 12h, contra a Argentina. Na primeira fase, o Brasil venceu os adversários sul-americanos por 7 x 0.
 
"Ganhamos bem na primeira fase, mas agora é outra história. Eles estavam desfalcados e agora vêm completos. Vamos entrar com atenção para ir em busca desse ouro", afirmou Wanderson.
 
"A gente sempre entra pensando na vitória e temos totais condições de levarmos o ouro. Mas se você é surpreendido no campo e acontece de a bola não entrar muitas vezes, como aconteceu em alguns instantes hoje diante dos Estados Unidos, as coisas complicam. Então vamos estudar direitinho como temos de entrar, tentar decidir logo no início e depois controlar o jogo, disse o treinador Paulo Cabral.
 

Confira os vídeos do Parapan 2015

 
Gustavo Cunha - brasil2016.gov.br, de Toronto (Canadá)
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Ministro George Hilton participa de evento sobre o revezamento da tocha olímpica em Goiânia nesta sexta (14)

O ministro do Esporte, George Hilton, participa, nesta sexta-feira (14.08), em Goiânia, de um evento interministerial que marcará o início da preparação do estado de Goiás para o revezamento da tocha olímpica.

O revezamento da tocha olímpica, um dos símbolos máximos dos Jogos, terá início, no Brasil, no dia 3 de maio de 2016, em Brasília. Antes de chegar ao Rio de Janeiro para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, em 5 de agosto, a chama olímpica percorrerá cerca de 500 municípios do país, dos 26 estados da federação, além do Distrito Federal.

Esse revezamento exige uma enorme logística em sua preparação envolvendo várias questões, entre outras, de segurança e de promoções turísticas e culturais com os municípios. A série de reuniões para a organização do revezamento da tocha olímpica teve início no dia 7 de agosto, em Aracaju e, nesta sexta-feira será a vez de Goiânia iniciar sua preparação.

O evento na capital de Goiás terá início às 9h30, com uma visita do ministro George Hilton e demais autoridades ao Centro de Treinamento de Luta Olímpica e Centro Paralímpico, localizado na Universidade Federal de Goiás.

Às 11h as autoridades participam da cerimônia de abertura do evento “Revezamento da Tocha Olímpica”, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira – Auditório Governador Mauro Góis. Além do ministro do Esporte, participam do evento o governador de Goiás, Marconi Perillo; o vice-governador de Goiás, José Helio de Souza; o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, Hélio de Souza; a secretária de Educação, Cultura e Esporte do Estado de Goiás, Raquel Teixeira; e o secretário geral da Presidência da República, José Claudenor, entre outras autoridades.

» Serviço
Reunião de Trabalho – Revezamento da Tocha Olímpica
Data: 14 de agosto de 2015
Cidade: Goiânia
Eventos:
» 9h30 – visita ao Centro de Treinamento de Luta Olímpica e Centro Paralímpico
Local: Universidade Federal de Goiás
» 11h – abertura do evento “Revezamento da Tocha Olímpica”
Local: Palácio Pedro Ludovico Teixeira – Auditório Governador Mauro Góis
 
Ascom – Ministério do Esporte
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Rúgbi em cadeira de rodas brasileiro mostra evolução e vai atrás de resultado inédito

(Fernando Maia/MPIX/CPB)(Fernando Maia/MPIX/CPB)
 
 
Debutante em Jogos Parapan-Americanos e um dos esportes favoritos dos donos da casa, o Brasil terá de superar a pressão da torcida para desbancar o Canadá na semifinal do rúgbi em cadeira de rodas. O confronto será nesta quinta-feira (13.08) às 18h45 (de Brasília). Na fase de classificação, em que todas as equipes jogam entre si, os canadenses levaram a melhor e fizeram 65 x 32. A outra disputa pela vaga na decisão será entre Estados Unidos e Colômbia.
 
(Fernando Maia/MPIX/CPB)(Fernando Maia/MPIX/CPB)
 
Para o treinador Luiz Gustavo Pena, o principal objetivo é manter a terceira posição continental, conquistada nas últimas edições da Copa América. Ele sabe que a equipe ainda está a uma distância grande de canadenses, inventores da modalidade, e Estados Unidos, mas já vê este caminho encurtar. “Fizemos um primeiro período muito bom contra os EUA e a gente quer cada vez mais competir de igual para igual, visando 2016, onde as melhores equipes do mundo estarão presentes”.
 
Com um sistema implantado por um treinador canadense, que ficou entre 2013 e 2014 auxiliando a equipe, Luiz Gustavo percebe uma padronização e um fortalecimento do time. “Além dos resultados em quadra, a gente conseguiu melhorar a nossa organização. Temos um grupo forte, não dependemos apenas dos quatro jogadores em quadra, as substituições acontecem a todo o momento e toda hora alguém pode entrar e decidir a partida”. Agora, ele quer que a equipe ganhe mais rodagem. “Hoje, o que nos separa das grandes potências, dentre outras coisas, é a experiência de jogo. A gente tenta jogar o máximo de torneios possíveis para ir aprendendo e desenvolvendo”. 
 
Para Davi Abreu, é importante a maior competitividade continental para a modalidade se desenvolver. "A gente vem conquistando um pouco mais de respeito e já conseguimos que Estados Unidos e Canadá deem o máximo contra nós. Eu gosto de ver como equipes novas como Chile e Colômbiavem numa crescente muito grande. A América do Sul ganha muito com isso”, afirma o atleta da seleção, que faz parte de um projeto para esporte adaptado em Belo Horizonte para captação de novos praticantes da modalidade. 
 
(Fernando Maia/MPIX/CPB)(Fernando Maia/MPIX/CPB)Assim que saiu de uma internação no Hospital Sarah Kubitscheck, em Brasília, José Higino procurou um time no Gama, cidade satélite do Distrito Federal, e dois meses depois participou de seu primeiro campeonato brasileiro.Vítima de um mergulho no mar em 2002, quando bateu com a cabeça em um banco de areia que o deixou tetraplégico,ele revela a meta nas Paralimpíadas do Rio em 2016.
 
“Nossa perspectiva, como somos novos no rúgbi em relação ao resto do mundo, é alcanças um sexto, ou quinto lugar. A medalha é muito difícil porque o top 4 mundial é muito alto, mas a gente quer jogar bonito lá”.
 
Os treinamentos da seleção ocorrem na Associação Niteroiense de Deficientes Físicos, no Rio de Janeiro, por algumas semanas ao longo do ano. Da equipe que representa o Brasil no Parapan, oito jogadores são contemplados com a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. No total, a modalidade possui 31 beneficiados. Um investimento de mais de R$ 344 mil por ano.
 
Modalidade
A quadra do rúgbi mede 15m de largura por 28m de comprimento. Os jogos são divididos em quatro períodos de 8 minutos. O objetivo é anotar o maior número de gols, que acontece quando um jogador que tem a posse da bola toca com as duas rodas da cadeira a linha de fundo. O “gol” fica dentro de uma área demarcada por dois cones e que mede oito metros de comprimento.
 
A cada dez segundo o jogador deve quicar a bola, similar a de vôlei, ou passá-la para algum companheiro. Da defesa para o ataque o meio da quadra deve ser ultrapassado em 12 segundos e o gol deve ser feito em 40 segundos.
 
Assim como no rúgbi convencional, a modalidade tem muito contato físico e as cadeiras são adaptadas para suportar os choques. Além disso, neste esporte não há divisão por gênero, homens e mulheres podem competir pela mesma equipe.
 
Ao todo são quatro cadeirantes em quadrae mais oito reservas. Voltado para pessoas com tetraplegia, a classificação funcional no rúgbi está dividida em sete classes: 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5. Quanto menor o número, mais limitado é o atleta. Para garantir o equilíbrio das equipes, a soma das classes dos jogadores em quadra não pode ultrapassar o total de oito.
 
Gabriel Fialho, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil deslancha no terceiro quarto e vence as Ilhas Virgens por 72 x 58 na Copa América

(José Jiménez Tirado/FIBA Americas)(José Jiménez Tirado/FIBA Americas)
Foi mais difícil do que se esperava, mas a seleção feminina de basquete venceu as Ilhas Virgens pela Copa América de Basquete, em Edmonton, no Canadá, e assegurou sua vaga na semifinal do torneio. Após um primeiro tempo equilibrado, o Brasil deslanchou apenas a partir do terceiro quarto e venceu por 72 x 58. Nesta quinta-feira (13.08), às 23h45, a equipe enfrenta a Argentina para definir a primeira posição do Grupo B.
 
Favoritas a vencer o duelo, as brasileiras encontraram dificuldades no começo. O primeiro quarto terminou com uma vantagem de apenas três pontos da seleção: 20 x 17. No quarto seguinte, a vantagem aumentou um pouco, mas ainda longe do que se esperava: 39 x 31.
 
O melhor momento do Brasil veio no terceiro período da partida, quando a equipe enfim conseguiu se impor dentro de quadra e fez 22 x 11 nas Ilhas Virgens. Com 61 x 42 no marcador, as brasileiras relaxaram e viram as adversárias vencer o período final por 16 x 11.
 
Os destaques do Brasil foram a pivô Nadia, com 15 pontos e nove rebotes, a ala Izabela Ramona, com 12 pontos e sete rebotes, e a armadora Débora, com 11 pontos, três rebotes e duas assistências.
 
Com 10 pontos e seis assistências na partida, a armadora Tainá reconheceu que o Brasil deixou a desejar no confronto. “Estou contente com a vitória, mas com certeza poderíamos ter jogado melhor. É claro que fizemos um bom trabalho de equipe e essa tem sido a nossa principal característica, o jogo coletivo. Contra a Argentina vai ser uma partida difícil para os dois lados, já que são eternas rivais em tudo. Da mesma forma que conhecemos o jogo delas, as argentinas também sabem como atuamos. Mas vamos entrar com tudo para garantir a vitória”, projetou a jogadora.
 
Fonte: brasil2016.gov.br
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Quinto dia de competições marca estreia do judô e mantém Brasil na ponta

 
O quinto dia de competições no Parapan de Toronto marcou a estreia do judô paralímpico. E, como tem sido praxe desde o início dos Jogos, houve Hino Nacional. Karla Cardoso, na categoria até 48kg, e Michele Ferreira, na categoria até 52kg, conquistaram o ouro. Luiza Oliano ficou com o bronze na mesma categoria de Karla. » Leia a matéria
 
No quadro geral da competição, o Brasil soma 166 medalhas, com 69 de ouro, 48 de prata e 49 de bronze. Em segundo lugar aparece o Canadá, com 113 pódios e 37 ouros. Veja outros resultados:
 
Tênis de mesa
Seguindo a boa campanha da modalidade em Toronto, os mesa-tenistas brasileiros conquistaram mais duas medalhas de ouro nesta quarta-feira nas disputas por equipes. Os times das classes 1/2, formado por Iranildo Espíndola, Ronaldo Souza e Guilherme Costa, e da classe 5, com Claudiomiro Segatto, Eziquiel Babos e Ivanildo Freitas, venceram seus confrontos e garantiram o lugar mais alto do pódio. Com o resultado, a seleção chegou a 12 ouros e quebrou o recorde de títulos em uma única edição do evento. A marca anterior era de 11, alcançada nos Jogos de Guadalajara (11) e do Rio (11). Os brasileiros poderão conquistar mais quatro ouros nesta quinta, último dia de competições. Serão três finais, nas Classes 6/8 e 9/10 masculinas e 4/5 feminina, e a última rodada do torneio 3/4 masculino, em que o Brasil decidirá o título contra o México. Todas as partidas estão marcadas para as 10h. 
 
(Leandro Benjamin/MPIX/CPB)(Leandro Benjamin/MPIX/CPB)
 
Goalball
As Seleções Brasileiras voltaram a vencer. O time feminino entrou em campo primeiro e bateu com facilidade a Guatemala por
10 x 0. Já os homens venceram o Canadá por 12 x 2. Com os resultados, as duas equipes estão classificadas para a semifinal da disputa, que ocorrerá na sexta-feira, 14. » Leia a matéria 
 
(Marcelo Regua/MPIX/CPB)(Marcelo Regua/MPIX/CPB)
 
Atletismo
A quarta-feira trouxe mais 13 medalhas para o Brasil no atletismo: seis de ouro, quatro de prata e três de bronze. As medalhas douradas vieram com Paulo Ferreira (400m T37), João dos Santos (arremesso de disco F46), Jonas Licurgo Ferreira (arremesso de dardo F53/54/55), Alessandro da Silva (arremesso de peso F11/12), Izabela Silva Campos (arremesso de disco F11/12) e Adriele de Moraes (salto em distância T20/37/38). Na soma, o atletismo já rendeu 47 pódios ao país: 20 ouros, 16 pratas e 11 bronzes, desempenho que garante ao Brasil o topo do quadro de medalhas na modalidade. » Leia a matéria
 
Futebol de 5
Depois de passar por Chile (6 x 0), Colômbia (3 x 0) e Uruguai (4 x 0), o Brasil fez um jogo muitíssimo equilibrado diante da rival Argentina. As duas equipes não conseguiram sair do 0 x 0. Nesta quinta-feira o Brasil volta a campo para a última partida da fase de classificação, diante do México. A bola rola a partir das 21h (de Brasília). Os dois melhores times no somatório dos pontos farão a final no sábado, a partir das 19h (de Brasília).
 
(Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)(Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)
 
Futebol de 7
O time brasileiro da modalidade venceu mais uma vez e manteve-se com 100% de aproveitamento. A partida desta quarta foi diante do Canadá e terminou com o placar de 8 x O. O próximo jogo será já nesta quinta-feira, 13, contra os Estados Unidos. O duelo vale uma vaga na final, que será disputada no sábado, 15.
 
(Washington Alves/MPIX/CPB)(Washington Alves/MPIX/CPB)
 
Tênis
Natalia Mayara colocou o Brasil na decisão da medalha de ouro da chave de simples feminina da modalidade. Em jogo emocionante, ela venceu a americana Emmy Kaiser por 2 sets a 1, com parciais de 6-7, 6-2 e 7-5. Na decisão, que ocorrerá na sexta-feira, 14, ela enfrentará outra americana, Kaitlyn Verfuerth. O outro brasileiro que disputará medalha será Daniel Rodrigues. Ele foi derrotado na semifinal pelo americano Jon Rydberg por 2 sets 0, 6-3 e 6-4. Assim, disputará o bronze também na sexta-feira.
 
Natação
Os representantes do país conquistaram 14 medalhas na piscina do Parapan Am Aquatics Centre, sendo cinco de ouro, seis de prata e três de bronze. Os destaque do dia foram as três dobradinhas brasileiras e a escalada de Edênia Garcia no ranking mundial da modalidade.  » Leia a matéria
 

Confira os vídeos do Parapan 2015

 
Fonte: brasil2016.gov.br
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