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Brasil encerra participação na natação do Parapan com primeiro lugar e Clodoaldo Silva anuncia despedida

A natação Brasil encerrou a participação nos Jogos Parapan-americanos de Toronto com a melhor campanha na modalidade. Os nadadores brasileiros dominaram as provas desde o início e levam para casa 104 medalhas, sendo 38 ouros, 29 pratas e 37 bronzes. Em 2007, nos Jogos do Rio, a natação nacional fechou com 108 medalhas contra 87 dos canadenses, mas perdeu em número de ouros. Foram 41 para eles e 39 para nós. Em 2011, nos Jogos de Guadalajara, menos medalhas no quadro geral, mas o topo do pódio foi garantido com 85 medalhas.

Natação brasileira ficou com o topo no quadro de medalhas da modalidade em Toronto. Foto: Jonne Roriz/MPIX/CPBNatação brasileira ficou com o topo no quadro de medalhas da modalidade em Toronto. Foto: Jonne Roriz/MPIX/CPB

Último dia de competições para os nadadores, a sexta-feira (14.08) foi marcada por um pódio 100% Brasil e três dobradinhas. Ao fim do dia, o país conquistou oito ouros, cinco pratas e três bronzes, além de clima de despedida do multimedalhista Clodoaldo Silva que, aos 36 anos, ganhou a prata nos 200m livre S5, ao lado do ouro de Daniel Dias.

“Esta é a minha quinta participação em Parapan-americanos e está é a quinta edição do evento. Eu vi os Jogos nascerem em 1999, quando eles não aconteciam em conjunto com o Pan. Tivemos a honra de ver isso no Brasil em 2007. Pude acompanhar a evolução das Américas e principalmente do Brasil. É algo que me deixa feliz e emocionado”, disse Clodoaldo, que garantiu, hoje, a 101a medalha da natação brasileira destes Jogos.

Se esta foi a última participação do nadador em Parapan-americanos, o próximo ano será marcado por sua aposentadoria nas piscinas, quando encerrarem os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. “Aqui, no Parapan, acabou para mim como atleta. Todo ciclo tem um fim e eu já fiz muito dentro do esporte. Quero e tenho novos objetivos e novas metas para depois dos Jogos Paralímpicos de 2016. Acredito que vou virar companheiro de vocês, jornalistas. Hoje eu dei braçadas longas. Era um momento que eu queria que passasse lentamente para que eu pudesse aproveitar”, encerrou.

Avaliação mais do que positiva
O último dia de provas da natação em Toronto foi fechado com revanche sobre o Canadá. Eles ganharam no Rio, em 2007, mas o Brasil ganhou em Toronto, neste ano. Das 104 medalhas brasileiras, 38 foram de ouro, enquanto os donos da casa encerraram com 93, sendo 24 douradas.

“Foi uma participação excelente. Viemos de uma sequência de competições com as preparatórias para o Mundial e depois o próprio Mundial (de Glasgow). Antes de vir, a preocupação era com o desgaste dos atletas, mas eles nadaram os melhores ou muito próximo dos melhores tempos”, disse Leonardo Tomasello, técnico-chefe da natação brasileira.

Para Daniel Dias, o evento não foi somente uma mostra do que o Brasil pode apresentar em 2016, mas também um teste para detectar erros e melhorar a preparação. “Acredito que os Jogos (Rio 2016) em casa é uma inspiração para todos os atletas que estão aqui, pois este é um grande teste para avaliarmos nosso trabalho e ver o que precisa ser acertado para chegarmos melhor em 2016. Superar Guadalajara mostra o crescimento que o esporte paraolímpico está tendo e que vamos chegar muito forte no próximo ano”, disse o atleta, que garantiu a 100a medalha da natação brasileira neste Parapan.

“A nossa meta era ajudar o país no quadro geral, lembrando que temos o Canadá como principal adversário, tanto no geral quanto na modalidade. Sem dúvida esta foi a nossa melhor campanha em Jogos Parapan-americanos. Superou as expectativas iniciais”, concluiu Leonardo Tomasello.

Recordes e pódios
O dia também teve pódio 100% brasileiro nos 100m livre S9, com ouro de Vanilton Nascimento, prata de Matheus Silva e o bronze de Ruiter Silva. “É algo muito bom você ver as três bandeiras do Brasil e repetir o pódio dos 50m livre da segunda-feira (10.08). Hoje consegui vencer e é um orgulho colocar a bandeira do Brasil no topo, ainda mais com um recorde”, disse o campeão, que bateu o recorde parapan-americano com 57s85.

Além do pódio 100%, o Brasil marcou hoje três dobradinhas. A primeira nos 200m livre S5, com a prata para Esthefany Rodrigues e ouro para Joana Neves, que ainda bateu o recorde parapan-americano com a marca de 3m13s15. A segunda foi com Daniel Dias e Clodoaldo Silva, ouro e prata, respectivamente, nos 200m livre S5. A terceira dobradinha foi com ouro para André Brasil e a prata para Phelipe Andrew nos 100m livre S10. Com o tempo de 51s28, André Brasil também bateu o recorde parapan-americano.

Houve ouro ainda nos 100m costas S6 para Talisson Glock, que bateu o recorde parapan-americano com o tempo de 1m14s76. Também teve ouro e recorde parapan-americano para Camille Rodrigues, que fez 1m06s04 nos 100m livre S9. Nos 100m costas S7, Italo Gomes também ganhou mnedalha dourada quebrando o recorde do evento com a marca de 1m13s97. No revezamento 4x100m medley 34 pontos, o quarteto Daniel Dias, Andre Brasil, Matheus Silva e Phelipe Melo ganhou ouro com recorde das Américas no tempo de 4s21c61.

A última prata do dia veio para Carlos Farrenberg, nos 100m borboleta S13, e os demais bronzes foram garantidos por Mariana Gesteira, nos 100m livre S10, e Cláudia Celina, nos 200m livre S4.

Investimentos
Para a participação brasileira no Parapan de Toronto, o governo federal firmou convênio com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) no valor de R$ 1,8 milhão. Outros dois convênios são destinados à preparação para os Jogos Rio 2016 e chegam a R$ 40 milhões. Desde 2010, foram celebrados 16 convênios com o CPB que, somados, chegam a R$ 62,8 milhões. Dos 272 atletas convocados para Toronto, 252 são bolsistas do governo federal, sendo 178 patrocinados pelo programa Bolsa Atleta e 74 pelo Bolsa Pódio. Deste total, 40 convocados são nadadores e todos são bolsitas – 17 bolsa-atleta e 23 pódio.

Confira os vídeos do Parapan 2015



Leonardo Dalla, de Toronto - Ministério do Esporte

Vídeo tempera a final e time masculino leva o ouro no vôlei sentado. Meninas são prata

Nos dois confrontos que decidiram o vôlei sentado em Toronto, duas vitórias por 3 sets a 0 que repetiram o resultado da fase de grupos. Um favorável ao Brasil, no masculino, e um para o lado americano, entre as meninas. O Brasil já tem a vaga assegurada nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 por ser o país-sede. E, para os Estados Unidos, ter chegado à final também já valia a garantia, pois mesmo que perdesse levaria o passaporte para os Jogos da capital fluminense.

No masculino, uma ação motivacional realizada pela comissão técnica ajudou a deixar os atletas "no ponto" para o duelo que valeu o tricampeonato consecutivo no Parapan. Na tarde desta sexta-feira (14.08), ao mesmo tempo, todos os 12 atletas da equipe receberam um vídeo no celular. Em cada um deles, familiares e amigos de cada um mandavam saudações de incentivo e lembravam a eles que estavam com saudades e confiantes.

“No meu tinha minha filha, minha namorada, e foi um tal de um chorando para um lado, outro chorando para o outro. Uma emoção que nos ajudou de verdade”, afirmou o ponteiro Giba, autor de 10 pontos na partida. “Foi show de bola. Todos os parentes, filhos, amigos, mandando para a gente boa sorte. Foi super legal, uma coisa inédita”, completou Fred. Na quadra, a hegemonia brasileira foi clara nas parciais, que terminaram 25/19, 25/17 e 25/15.

O trabalho feito com o masculino tem como meta o pódio em 2016. “A gente sai daqui e já faremos um período de treinamento com a Alemanha em São Paulo. Em janeiro, um treino com a Holanda. Depois, vamos à China disputar um torneio com equipes top no mundo e, em seguida, outro campeonato em Sarajevo. A partir daí, serão dois meses de treinamento para chegar à final olímpica”, listou Fred. Entre os principais adversários na modalidade estão Bósnia e Irã. No último mundial, disputado em 2014, o Brasil ficou com a prata.

Seleção brasileira masculina trabalha para garantir o pódio nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Foto: Guilherme Taboada/CPBSeleção brasileira masculina trabalha para garantir o pódio nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Foto: Guilherme Taboada/CPB

Em ascensão
As meninas sabiam que a missão era ingrata. Do outro lado da quadra estavam as vice-campeãs paralímpicas nos Jogos de Londres e de Pequim, um time que tem sido presença certa em todas as finais da modalidade. O Brasil, na versão do próprio técnico José Dantas Guedes, é um time que tem as oscilações típicas de um grupo em formação. Na mistura dos ingredientes, deu a lógica. Os Estados Unidos venceram por 3 sets a 0, com parciais de 25/20, 25/22 e 25/16.

O início da partida foi retrato de uma instabilidade que ainda marca a equipe nacional. As americanas chegaram a abrir 10 x 1. "Acho que poderíamos ter feito melhor, buscado um set delas. No primeiro, até conseguimos chegar depois. Acho que elas até ficaram com um pouquinho de medo”, brincou a atacante Nathalie Filomena, de 25 anos. “Mas vai ter revanche. Temos de trabalhar muito, muito mais, para chegarmos em 2016 e trazer as medalhas”, completou a atleta.

A segunda parcial foi a mais equilibrada. O problema, no caso brasileiro, é que a jovem ponteira Heather Erickson, dos Estados Unidos, estava numa noite inspirada. Ela soube revezar a potência de seus ataques com jogadas de habilidade que justificam por que ela compõe a seleção desde os 15 anos, quando conquistou a prata na Paralimpíada de Pequim. Na final em Toronto, foi a maior pontuadora, com 16 pontos, muitos deles em horas decisivas.

"O Brasil nos impôs um jogo bastante duro. Em algumas horas as emoções subiam além do normal e tínhamos de saber a hora de parar, respirar, relaxar, tomar uma espécie de pílula para esfriar os ânimos e voltar a corresponder”, brincou a jogadora.  "Nós sabíamos que tínhamos condições de levar o ouro. Esse time é muito competitivo”, completou.

Para o treinador brasileiro, o importante é sair de Toronto com a sensação de que há uma evolução gradativa. "Demonstramos capacidade de jogar de igual para igual, mas em alguns momentos as oscilações de atitude se refletiam em quatro ou cinco pontos diretos delas, e isso influencia o resultado", afirmou Guedes.

Em 2016, ele tem como meta o pódio. “Nosso panejamento é fazer muito mais jogos com as equipes fortes, como Estados Unidos, China e Rússia, para que a gente possa ter um controle emocional maior nas horas decisivas. A meta é o pódio. A cor da medalha não importa”.

Investimento
Ao todo, dos 24 atletas das duas equipes que representam o país no Parapan, 21 recebem Bolsa Atleta. No Brasil, são 79 beneficiados no vôlei sentado, o que dá um investimento de R$ 1,4 milhão do Ministério do Esporte.

Regra e classificação
A disputa é muito semelhante à do vôlei convencional. Seis jogadores de cada equipe ficam em quadra e o jogo é dividido em até cinco sets de 25 pontos. A quadra é menor, com 10 metros de comprimento por seis metros de largura. A altura da rede é de 1,15m no masculino e 1,05m no feminino.

Os jogadores do vôlei sentado são separados em duas classes: elegíveis e mínima elegibilidade. Na primeira estão aqueles com amputações e problemas locomotores acentuados. Na outra, atletas com deficiências quase imperceptíveis, como problemas de articulação leves ou pequenas amputações. Cada equipe só pode contar com dois jogadores de mínima elegibilidade no elenco, e os dois não podem estar na quadra ao mesmo tempo.

Confira os vídeos do Parapan 2015



Gustavo Cunha, de Toronto - brasil2016.gov.br

Após melhor campanha da história, CPB tem injeção de R$ 90 milhões no horizonte

Em Toronto, a melhor campanha da história, deixando para trás as performances de Guadalajara, em 2011, e até do Rio, em 2007, com 109 ouros e um total de 257 pódios. No plano legislativo, a sanção, em julho, de uma mudança que determina um aumento estimado de R$ 90 milhões anuais na quantidade de recursos provenientes anualmente da Lei Agnelo/Piva. No futuro próximo, a inauguração do Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo, uma estrutura voltada para a prática de 15 modalidades nas melhores condições de estrutura.

Com esse panorama, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, não tem dúvidas em dizer que tem todos os ingredientes à mão para que o esporte paralímpico brasileiro chegue em médio prazo a um patamar ainda superior ao que demonstra hoje. “Com a aprovação da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (sancionada em julho), a gente está saindo de uma arrecadação de R$ 39 milhões da Lei Agnelo/Piva, para cerca de R$ 130 milhões. Isso muda a realidade e nos dá uma tranquilidade muito grande”, afirmou o dirigente.

Andrew Parsons durante cerimônia de premiação da natação no Parapan de Toronto.Foto: Jonne Roriz/MPIX/CPBAndrew Parsons durante cerimônia de premiação da natação no Parapan de Toronto.Foto: Jonne Roriz/MPIX/CPB

Tranquilidade suficiente, segundo ele, para que o CPB tenha condições de gerir com recursos próprios o Centro de Treinamento de São Paulo, que tem previsão de entrega da estrutura física em setembro e estimativa do início efetivo das operações em janeiro de 2016.  “Se em janeiro tivermos o Centro de Treinamento disponível para utilização, temos totais condições de cuidar da operação esportiva. Sempre se diz isso em termos das instalações. Uma coisa é construir, a outra é gerir, manter, fazer com que continuem operando. A gente fez uma ampla pesquisa no mundo para perseguir os melhores modelos”.

Nesta conversa com o brasil2016.gov.br durante o período em que tentava acompanhar as delegações nacionais nos 15 esportes em Toronto, Parsons também comentou os acertos e erros da organização do Parapan, explicou algumas formas pensadas pela equipe do Rio2016 para garantir que as instalações estejam cheias na Paralimpíada e citou as estratégias do Comitê para que novas gerações de atletas sejam descobertos.

A organização de Toronto
Cada cidade, cada estado, cada país adota o conceito que lhe convém. Em Toronto eles tinham essa dimensão de divulgar a província de Ontario, o que fez com que as instalações ficassem, em alguns casos, distantes umas das outras. Apesar disso, e do trânsito pesado, a organização esteve muito boa. Poderia ter havido um pouco mais de promoção para evitar a situação de alguns locais não tão cheios. Esse é o único ponto que destacaria como não tão positivo. Mas as instalações ficaram muito boas, confortáveis. A Vila os atletas adoraram, a comida era de alto nível, o transporte não vi reclamação da qualidade, só citações às distâncias.

Arenas vazias como desafio para o Rio
Eu não vejo isso para o Rio. O Brasil inteiro sabe da Paralimpíada. Tem ainda a questão de estarmos vindo de resultados positivos em Londres e aqui em Toronto, no Parapan. Estabelecemos ainda a meta agressiva do quinto lugar no quadro geral. Fora que, entre nossos atletas, alguns já são conhecidos. As pessoas sabem quem é o Daniel Dias (natação), as pessoas conhecem a Teresinha Guilhermina (atletismo). Temos um desafio, talvez, em outras modalidades. Por exemplo, pela própria distribuição das instalações, o tiro com arco ficou um pouco isolado, no Sambódromo. E na Paralimpíada acaba tendo pouca coisa naquela área. É o que a gente chama de uma “stand alone venue", longe das outras, e pode prejudicar. Mas ao mesmo tempo o Sambódromo tem um charme diferente e saímos do Parapan com um resultado bastante importante. Eu não vejo o público como uma preocupação, mas como um foco de atenção.

Três milhões de ingressos
Sim, temos um desafio grande de vender 3 milhões de ingressos, o que colocaria o Brasil como a maior bilheteria, como a edição com maior número de ingressos vendidos na história paralímpica. Fora isso, o município do Rio tem projetos de levar estudantes, a garotada, na Olimpíada. Na Paralimpíada também deve ter. Não vejo demérito, existem modalidades que não são tão conhecidas ou a gente não tem um grande atleta. A esgrima, por exemplo, não tão difundida no Brasil, mas a gente tem um campeão paralímpico, que é o Jovane Guissone. No dia de ele competir, por que não colocar alunos, ou pessoas da comunidade para assistir? Volto a dizer: é um ponto de atenção, mas não uma preocupação. Até porque os preços são convidativos. Tem ingressos a R$ 10 e, se você estiver nas categorias da meia, pode pagar R$ 5 e dividir em cinco vezes no cartão. É mais barato que o cinema. Tem também a própria promoção publicitária dos Jogos. A gente vai incrementar isso no ano que vem. Acho que não vamos ter lugares vazios.

Injeção de R$ 90 milhões
A aprovação da Lei Brasileira da Inclusão (sancionada pela Presidência da República em 6 de julho de 2015) ampliou de 2% para 2,7% o valor repassado aos comitês Olímpico e Paralímpico brasileiros, e mudou de 15% para 37,04% a fatia do Comitê Paralímpico. A conta foi feita assim quebrada exatamente para não afetar o ingresso de recursos no Comitê Olímpico.  A mudança coloca o CPB em outro patamar financeiro. Com esses números, pensando a grosso modo, com os dados do ano passado, a gente está indo de uma arrecadação de R$ 39 milhões para cerca de R$ 130 milhões, aumenta mais R$ 90 milhões. Isso muda a realidade e nos dá uma tranquilidade grande. Uma tranquilidade que nos permite, por exemplo, pensar que se em janeiro tivermos o Centro de Treinamento disponível para utilização, temos totais condições de cuidar da operação esportiva.

Quando a obra estava no início, a gente tinha uma preocupação de talvez mesclar recursos do CPB, do governo do estado, do governo federal, de buscar recursos da iniciativa privada, seja com naming rights ou atividades de geração de receita. Hoje, se todas essas outras receitas vierem, elas serão extras. A gente tem a confiança de que consegue não só aumentar o investimento em todas as 22 modalidades de verão e nas duas de inverno que a gente desenvolve, mas também, ao mesmo tempo, gerir o Centro de Treinamento com alto nível.

Redução de custos
O Centro de Treinamento também vai nos ajudar a diminuir as despesas das confederações. Hoje elas têm de pagar, por exemplo, para fazer uma fase de treinamento: elas alugam o local, pagam a hospedagem, o transporte, a alimentação. No Centro a gente vai reduzir muito esse custo. O efeito para o Rio vai ser pequeno, porque está muito em cima, mas as gerações que vão vir para 2020, em Tóquio, e 2024, terão um grau de preparação muito alto e melhor estruturado. Então a gente tem tudo para dar um salto e evoluir de maneira consistente.

Modelo de gestão
A gente está debatendo de uma forma muito tranquila com o governo federal e com o governo do estado de São Paulo. Aqui mesmo, em Toronto, a gente teve uma conversa. Estamos discutindo todas as possibilidades. O CPB defende que a gestão seja feita por nós mesmos, obviamente com uma estrutura de controle que envolva os dois níveis de governo. “Não estamos aqui com um discurso do tipo: me dê uma instalação que custou R$ 260 milhões de dinheiro público, num espaço público, e a gente faz o que quer. Não. A gente tem de prestar contas do investimento feito, devolver algo para a sociedade, mas lembrando  que ali é um Centro de Treinamento. O que a gente vai devolver? A preparação de atletas. A função precípua daquele espaço é ser um centro de treinamento de alto rendimento. A gente não pode tirar isso de nossa alça de mira. Mas isso não impede um trabalho de parceria com a iniciação. Para motivar os nossos jovens, nada melhor que a possibilidade de treinar lá de vez em quando. Quem não quer treinar na pista que treina o Alan, a Teresinha, o Petrúcio, quem não quer nadar na piscina onde está o Daniel Dias?

Início do funcionamento
A obra em tese será entregue em setembro. Depois tem toda a parte de equipamento que temos de colocar ali. Eu acho que realisticamente temos de pensar em 2016 para começarmos com alguma segurança. Entrar 2016 com o Centro funcionando. Além de botar os equipamentos, eu tenho de contratar profissionais. O centro não existe por si só. O equipamento precisa estar, mas também quem vai treinar as modalidades específicas, mais a academia, a parte de recuperação, de ciência esportiva. Não temos uma pressa desmedida para botar o centro em funcionamento. A gente quer que ele funcione bem.

Busca de novos talentos
São várias estratégias. Uma coisa fundamental para nós é a Paralimpíada Escolar. Ali vem gente das 27 unidades da Federação. Tem um efeito de capilaridade muito grande. O Petrúcio foi descoberto na delegação da Paraíba numa paraolimpíada escolar. O Alan, na delegação do Pará. Outra coisa que a gente orienta muito as federações também é a buscar a fase regional do circuito de atletismo e natação. É ali que muitos atletas aparecem pela primeira vez. Alguns ainda estão descobrindo sua modalidade. Atletismo e natação, até pelo apelo, são porta de entrada. Mas muitos atletas podem ter aptidões físicas e técnicas para outras modalidades e podem ser apresentados a elas ali. É um trabalho de garimpo, realmente, de buscar talentos, mas de levar o esporte à população. É difícil que alguém que saia da reabilitação e pense: vou para a esgrima, vou para a canoagem. A lógica é diferente. No Olímpico você oferece estrutura e espera o interesse. No nosso caso a gente tem de ir atrás muitas vezes.

Gustavo Cunha, de Toronto - brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Judocas encerram as lutas no Parapan com sete medalhas para o Brasil

Alana Martins (de branco) luta contra a venezuelana Naomi Suazo: prata para a brasileira. (Foto: Fernando Maia/MPIX/CPB)Alana Martins (de branco) luta contra a venezuelana Naomi Suazo: prata para a brasileira. (Foto: Fernando Maia/MPIX/CPB)

Finalizadas as disputas no tatame de Toronto, que renderam um total de sete medalhas ao Brasil, os “durões” do judô puderam se despir dessa impressão de força absoluta e mostrar um lado mais sensível. A venezuelana Naomi Suazo, que perdeu um confronto para a brasileira Alana Martins (-70kg) e outro para a mexicana Lenia Ruvalcaba, não parecia tão decepcionada com as derrotas, mas se emocionou ao falar sobre sua trajetória no esporte e, em especial, sobre o sonho de estar nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

“Espero ir e conseguir o melhor para o meu país”, disse, com a voz embargada. Em Pequim-2008, aos 19 anos, a atleta se tornou a primeira mulher campeã paralímpica da Venezuela, quando ainda competia na categoria -63kg. Depois da edição de Londres, no entanto, ela decidiu se afastar da modalidade. “Foi basicamente por lesões e também por problemas muito pessoais, mas o destino me deu a oportunidade de continuar. Decidi me reinventar, agora em outra categoria”, conta a judoca, que subiu para a -70kg e terminou a disputa dos Jogos Parapan-Americanos com um bronze.

O que causou a maior emoção em Naomi, no entanto, foi falar sobre o duplo papel exercido por Humberto Suazo, seu pai e técnico.“Treinar com ele é um privilégio. Eu o respeito, o admiro muito como pessoa, é o meu modelo a seguir”, elogiou, tentando segurar as lágrimas. “Espero um dia corresponder como filha e atleta. Agradeço a Deus por ele ser meu treinador tanto na vida quanto no tatame”, completou.

A jovem, hoje com 24 anos, tem baixa visão devido a uma retinose pigmentar. Humberto criou, então, um centro com o nome dela e passou a treinar também outros atletas com deficiência visual.“É uma relação muito bonita entre pai e filha e entre técnico e atleta. Sou agradecido a Deus por me brindar com essa oportunidade, de sermos uma família no tatame e em casa, e ser um núcleo de vida. Quem dera todos os pais pudessem compartilhar com seus filhos esses momentos”, disse ele.

Quem também não escondeu a emoção foi o medalhista de prata Wilians Silva (+100kg). Em Londres-2012, o brasileiro sofreu uma lesão na clavícula e terminou apenas com a quinta colocação. Ao voltar para casa, pensou em abrir mão do esporte. “Conversei com meu irmão quando pensei em desistir, e ele me falou: ‘Você é o meu herói’. Talvez ele nem se lembre disso, mas era tudo que eu queria ouvir. Foi o que me estimulou a continuar treinando e a trazer todos esses resultados”, recordou, chorando muito.

Wilians ficou cego aos 10 anos de idade, quando passou um ano morando na Paraíba. “Meu pai tinha uma espingarda de chumbinhos, para matar passarinhos, e eu, curioso, mexi nela. A arma disparou e pegou no meu rosto”, conta. Foram realizadas três cirurgias para tentar salvar ao menos o olho direito, mas sem sucesso. Forte desde tão novo, Wilians não se deixou abalar. “Eu fiquei triste, mas decidi não chorar pelo que eu perdi e ser feliz pelo que sobrou, que é todo o resto”, acrescenta.

O jovem cresceu na favela do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, e só com o judô conseguiu ter melhores condições. “O esporte mudou a minha vida. Hoje consigo ajudar minha família, meus pais e irmãos, e ter uma melhor estrutura de treinamento por meio da Bolsa Pódio e do Time Rio. Consegui sair da favela e morar em um lugar melhor”, comemora o judoca, que também foi medalhista de prata em Guadalajara e já sonha com o pódio em 2016. Em Toronto, o brasileiro derrotou o venezuelano William Montero e os norte-americanos Robert Anderson e Steven Mulhern, caindo apenas diante do cubano Yangaliny Jimenez.

Vitórias aceleradas
A despeito da visão comprometida, os judocas aplicam golpes certeiros e com uma velocidade que impressiona. Nesta sexta-feira (14.08), no Abilities Centre, algumas lutas foram encerradas em pouquíssimos segundos.Foi assim, por exemplo, no confronto entre Alana Martins e a norte-americana Christella Garcia, com vitória para a paulista em apenas oito segundos. “Entrei com muita raiva, queria ganhar e terminar logo”, comentou a brasileira, que havia perdido anteriormente para a mexicana Lenia Ruvalcaba.

Para ficar com a prata da categoria, Alana ainda teve que vencer um duro confronto com Naomi Suazo antes de bater Christella.“É um campeonato de alto nível e ser medalhista tem o seu valor, mas não estou feliz. Perdi por erro meu e, no judô, um erro é fatal”, lamentou a atleta.

Deanne Almeida (+70kg) foi ainda mais rápidano confronto contra a norte-americana Sarah Chung: sete segundos para o ippon. A brasileira já havia derrotado Sara Luna, também dos Estados Unidos, mas a categoria não foi premiada por não ter fechado o número mínimo de inscritas.“Em 2007 e 2011 também eram só três atletas. O que eu não esperava agora era não receber medalha, afinal ela é a recompensa pela competição”, reclamou Deanne.

O Brasil ainda conquistou nesta sexta duas medalhas de bronze, com o tetracampeão paralímpico Antônio Tenório (-90kg) e com Arthur Cavalcante (-100kg). Em nova categoria, Tenório encontrou forte resistência logo na primeira luta, contra o canadense Tony Walby, de quem venceu no critério de desempate por um shido (punição). Já na semifinal, o brasileiro levou dois wazaris do argentino Jorge Lencina e acabou de fora da decisão. O bronze veio após a vitória em cima do venezuelano Hector Espinoza por ippon. “A medalha significa que ainda estou em atividade e posso sonhar com um pódio em 2016”, avaliou Tenório.

Já Arthur Cavalcante foi derrotado logo na estreia, contra o cubano Yordani Fernandez. Em seguida, venceu o norte-americano Benjamin Goodrich, de quem começou perdendo por dois yukos. O brasileiro reverteu a situação a seu favor com um wazari seguido por imobilização. Em seu último combate, Cavalcante foi derrotado pelo norte-americano Myles Porter por ippon.

Willians Silva com a prata. O atleta ficou cego quando tinha 10 anos e teve a vida mudada pelo esporte. (Foto: Fernando Maia/MPIX/CPB)Willians Silva com a prata. O atleta ficou cego quando tinha 10 anos e teve a vida mudada pelo esporte. (Foto: Fernando Maia/MPIX/CPB)

Preparação para o Rio
Os Jogos Parapan-Americanos de Toronto contaram pontos para os judocas no ranking mundial, que classifica os países para os Jogos Paralímpicos. O Brasil já tem vagas garantidas por ser país-sede, mas aproveitou a oportunidade no Canadá. “Aqui é um aquecimento para o Rio 2016. Os atletas têm a oportunidade de sentir na pele o que vão viver no ano que vem”, avalia o técnico Jaime Bragança.

A seleção brasileira encerrou sua participação no judô com sete medalhas, sendo duas de ouro, duas de prata e três de bronze. Cuba e México também conquistaram dois ouros, mas tiveram menos pódios no total: cinco e dois, respectivamente. Entre os 15 brasileiros convocados para o torneio continental, 13 recebem benefícios do Ministério do Esporte, sendo seis pela Bolsa-Atleta e sete pela Bolsa Pódio.

Confira os vídeos do Parapan 2015



Ana Cláudia Felizola, de Toronto – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Natália Mayara leva ouro no tênis e recebe convite para porta-bandeira no encerramento do Parapan

Ela entrou para as disputas do tênis em cadeira de rodas nos Jogos Parapan-Americanos como a quarta favorita, mas vai voltar de Toronto para Brasília com duas medalhas de ouro na bagagem. Emoção comparável somente a de ser anunciada como porta-bandeira da delegação nacional na cerimônia de encerramento deste sábado (15.08). Natália Mayara teve dois dias intensos, cansativos, mas recompensadores.

Ontem venceu a final de duplas ao lado de Rejane Silva, por 2 a 1, sobre as colombianas Johana Martinez e Angelica Bernal. Nesta sexta-feira (14.08), ganhou a final individual da norte-americana Kaitlyn Verfuerth, cabeça de chave número um do torneio, por 2 a 0, com parciais de 7/6 e 6/2. E enquanto comemorava, recebeu a notícia: “A gente queria aproveitar para dizer que você é a nossa porta-bandeira na cerimônia de encerramento”, comunicou Edilson Alves, chefe de missão do Brasil e coordenador técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).  

Motivo para Natália se emocionar novamente. “Nunca imaginei. Juro que pensei no começo, quando a Terezinha Guilhermina (corredora) tinha sido escolhida para ser a porta-bandeira da abertura: ‘Poxa, um dia eu vou conseguir, vou ser importante para isso’. E eu consegui”. Recompensa pelo esforço feito entre a última edição do Parapan, em Guadalajara, até a decisão no Canadá: “Há quatro anos sai chorando de tristeza, porque perdi para a norte-americana nas quartas de final. Trabalhei duro e hoje volto com dois ouros”, disse.

Foto: Divulgação CPBFoto: Divulgação CPB

Por causa da chuva, a partida teve início com duas horas de atraso. Parecia que a espera tinha sido em vão para a torcida brasileira. Mais forte fisicamente e experiente, a norte-americana Kaitlyn Verfuerth, 30 anos, começou arrasadora e abriu 4 a 0 no primeiro set. Aos poucos, Natália foi estudando o jogo da adversária, com quem nunca havia duelado, e começou a equilibrar as ações.

“Aprendi mais sobre o jogo dela. Comecei a virar as bolas, empatou em cinco a cinco, depois em seis a seis. Então pensei: ‘Dá para ir, dá para ganhar’. Estava muito cansada, com muita dor no corpo, pelo jogo de ontem. Hoje minha mão abriu, mas tentei só pensar no jogo”, descreve a tenista.

A norte-americana sentiu a derrota parcial e Natália abriu 5 a 0 no segundo set. “Ganhar o primeiro foi o ponto chave para virar o jogo para mim”, resume a brasileira. No entanto, a proximidade do resultado inédito gerou ansiedade na tenista, que perdeu os dois games seguintes. “Eu consegui me concentrar mais, entendi o que deveria fazer, errei menos, consegui ficar mais consistente e focada o tempo inteiro. Ali no final que foi mais complicado, fiquei muito nervosa, na hora de sacar eu tremia. Por isso, ficava naquele vai não vai, errei umas bolas importantes, mas o fundamental foi conseguir esse ouro”, afirmou Natália, que teve sete match points a seu favor.

Para se concentrar e fechar de vez o segundo set por 6 a 2, ela esperou pelo erro da adversária. “Eu nem conseguia pensar em nada, olhava para o pessoal aqui fora, para meu técnico, as pessoas que estavam torcendo por mim e tentava ficar mais calma. Pensei: ‘Tenho uma boa vantagem, é só manter a bola dentro de quadra e deixar ela errar”. Agora, Natália vai comemorar e voltar a pensar na preparação para as Paralimpíadas Rio 2016.

Para chegar à decisão, a brasileira venceu nas quartas de final a mexicana Claudia Taboada por 2 a 0 e, na semifinal, a norte-americana Emmy Kaiser, por 2 a 1.

Bronze
Enquanto Natália travava a batalha pelo ouro, o brasileiro Daniel Rodrigues buscava o bronze na quadra ao lado. Com mais facilidade, ele venceu o colombiano Eliecer Oquendo por 2 a 0, com parciais de 6/0 e 6/1, enquanto a compatriota ainda estava fechando o primeiro set. O tenista havia conquistado, no dia anterior, a prata nas duplas no masculino ao lado de Carlos Alberto Chaves.

“Eu estava focado nisso, dormi pensando nessa medalha. Não podia deixar escapar de jeito nenhum. É muito importante voltar com duas medalhas. É meu segundo Parapan. Na edição passada só pude disputar no individual e não passei da primeira rodada”, conta o tenista, que mudou o panorama da carreira de Guadalajara para Toronto, a exemplo de Natália.

Investimento
Os quatro tenistas que representaram o Brasil no Parapan-Americano de Toronto recebem a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. Para Natália, uma importante ajuda para se dedicar exclusivamente à modalidade. “Para chegar nesse nível, eu abri mão de tudo, tranquei a faculdade... A bolsa tem essa função, além de nos possibilitar a compra de material e equipamentos”. Ao todo, são 15 atletas do tênis em cadeira de rodas que recebem o benefício, o que representa um investimento de R$ 297 mil por ano do governo federal.

A modalidade
O tênis em cadeira de rodas tem praticamente as mesmas regras do tênis convencional, com exceção da possibilidade de a bola quicar até duas vezes na quadra antes da rebatida. Não há diferença em relação às raquetes e às bolas. As cadeiras utilizadas são esportivas, com rodas adaptadas para melhor equilíbrio e mobilidade. Para disputar a modalidade, o único requisito é que o atleta tenha sido medicamente diagnosticado com deficiência relacionada à locomoção. Para isso, é necessário ter total ou substancial perda funcional de pelo menos uma das duas pernas.

Confira os vídeos do Parapan 2015

 
Gabriel Fialho, de Toronto, Canadá
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro George Hilton participa, em Goiânia, de evento para organização do revezamento da tocha olímpica

(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)

 
No Brasil, primeiro país a receber uma edição dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos na América do Sul, o revezamento da tocha terá início no dia 3 de maio, em Brasília. A partir desta data, a chama olímpica cumprirá um longo roteiro e passará por todas as capitais dos 26 estados, além do Distrito Federal. No total, cerca de 500 cidades receberão a tocha antes da chama olímpica chegar ao Estádio do Maracanã, na noite do dia 5 de agosto de 2016, para que a pira olímpica seja acesa e os Jogos do Rio de Janeiro sejam abertos oficialmente.
 
Organizar o revezamento da tocha exige um amplo trabalho de logística e a integração de diversas pastas governamentais em vários níveis. Assim, nesta sexta-feira (14.08), a cidade de Goiânia realizou a segunda reunião interministerial de preparação para o revezamento da tocha olímpica. A primeira foi no dia 7 de agosto, em Aracaju (SE). O Goiás será o primeiro estado a receber a tocha olímpica depois da capital federal.
 
O ministro do Esporte, George Hilton, foi um dos presentes no evento em Goiânia. Além dele, participaram o governador de Goiás, Marconi Perillo; o vice-governador de Goiás, José Helio de Souza; o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia; o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, Hélio de Souza; a secretária de Educação, Cultura e Esporte do Estado de Goiás, Raquel Teixeira; e o secretário geral da Presidência da República, José Claudenor;  e o General Marco Aurélio Vieira, diretor executivo de operações do Comitê Rio 2016, entre outras autoridades do governo federal e do governo do Estado de Goiás.
 
“A integração dos vários entes, do governo federal, estadual e municipal, da Rio 2016 e da APO (Autoridade Pública Olímpica) demonstra que o país amadureceu muito na organização de grandes eventos”, declarou o ministro George Hilton. “Tenho a impressão, cada vez que vou ao Rio, de que essa Olimpíada deverá deixar para nós um legado muito importante que deve ser compartilhado com todo o país. E nós, do governo federal, temos essa preocupação, de que não apenas o Rio de Janeiro tenha um legado material, com todas aquelas obras, que ficarão para o povo do rio na área de infraestrutura urbana, mobilidade e turismo. O governo federal tem trabalhado muito com os governos estaduais e municipais para que haja um legado em todo o país. E essa parceria aqui em Goiás tem dado certo. É importante para o país, nesse evento do revezamento da tocha, que ele desperte uma vontade de que o Brasil se torne realmente uma nação que ama e que pratica o esporte”, continuou.
 
(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
 
Para o governador Marconi Perillo, a passagem da tocha olímpica por Goiás será uma grande oportunidade de o estado aparecer. “Nós vamos pegar tudo o que temos de mais bonito em todas essas cidades e vamos levar às ruas para recepcionar a tocha olímpica. Também vamos levar o povo e os estudantes e vamos definir uma marca bonita para uma camiseta bem bacana para todos os alunos estarem vestidos com uma roupa padronizada. Eu me comprometo a fazer uma mídia junto com os prefeitos para divulgar a chegada da tocha”, assegurou o governador.
 
Investimentos para nacionalizar o legado dos Jogos Rio 2016
Desde que o Brasil conquistou, em outubro de 2009, o direito de sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, o governo federal tem atuado para que o legado do maior evento esportivo do planeta contemple todos os estados e o Distrito Federal.
 
Além dos investimentos em infraestrutura, que resultaram na construção ou reforma de pistas de atletismo e centros de treinamento em várias estados, os esportes olímpicos e paraolímpicos receberam, para este ciclo dos Jogos Rio 2016, um enorme suporte por parte do governo federal.
 
(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)Na luta olímpica, por exemplo, os tapetes oficiais usados no Centro de Lutas da UFG são resultado de um convênio entre o Ministério e a Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA), celebrado em 2012, que permitiu um investimento de R$ 2,8 milhões na compra de 50 tapetes oficiais, 15 bonecos e 15 ossos de luta (espécie de boneco apenas com braços e pernas, para treinos no chão) para centros de treinamento em 17 estados brasileiros. O objetivo do convênio é prover infraestrutura para formação e treinamento de atletas da luta olímpica no Brasil, principalmente para novas gerações do esporte.
 
Em Goiás, os tapetes foram entregues pela CBLA à Federação Goiana de Wrestling, que estruturou Centro de Lutas em parceria com a UFG. No local, são desenvolvidos dois projetos: iniciação e alto rendimento. Treinam dez atletas federados e outros 20 no projeto de iniciação.
 
O Ministério apoia atletas da luta olímpica por meio do Bolsa-Atleta. Em todo o país, 151 atletas são contemplados. Desse total, duas são de Goiás: Kamila Barbosa Vito da Silva (categoria Nacional) e Laís Nunes de Oliveira (categoria Internacional). Com a Bolsa Pódio – destinada a atletas com chances de disputar finais e medalhas nos Jogos Olímpicos Rio 2016 – o Ministério do Esporte patrocina três atletas da luta: Joice Souza da Silva (conquistou ouro inédito para o País no Pan-Americano de Toronto, na luta livre); Aline Ferreira (conquistou bronze da categoria até 75kg no Pan de Toronto); e Davi Albino (bronze na categoria 98kg no Pan, na luta greco-romana).
 
Desenvolvimento do Halterofilismo
O Centro de Referência em Desenvolvimento do Halterofilismo Paralímpico foi inaugurado em abril deste ano, resultado de um convênio entre a Universidade e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
 
De acordo com o diretor da Faculdade de Educação Física e Dança da UFG, Ari Lazzarotti, foram investidos R$ 180 mil em equipamentos no local, que é formado por uma sala de 200 m² com 39 equipamentos. No Centro, treinam 20 atletas paraolímpicos. O local também é utilizado para a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência e para populações especiais, como idosos e pessoas com câncer. Na visita ao local, o ministro George Hilton conheceu a atleta paraolímpica do halterofilismo Josilene Alves, que fez uma demonstração de seu esporte. “Quero agradecer por todo esse apoio que estamos tendo”, disse Josilene. “Torço para que outras cidades também tenham essa oportunidade e que, em 2016, tenhamos muitos atletas defendendo o nosso Brasil”, prosseguiu.
 
(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
 
Esses investimentos só foram possíveis a partir de um convênio celebrado em 2013 entre o Ministério e o CPB, no valor de R$ 38,2 milhões, para a preparação de seleções permanentes em 16 modalidades (atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, golbol, halterofilismo, judô, natação, remo, rúgbi em cadeira de rodas, tiro esportivo, vela, e voleibol sentado) para o ciclo paraolímpico de 2016. Os recursos permitiram a realização de viagens no Brasil e no exterior, contratação de equipes técnicas multidisciplinares e aquisição de uniformes e equipamentos.
 
Em todo o país, o Ministério também apoia 36 atletas do halterofilismo por meio do programa Bolsa Atleta. Um deles de Goiânia: Victor de Oliveira (categoria Nacional). Com a Bolsa Pódio, são contemplados três atletas com chances de disputar finais e medalhas nos Jogos Rio 2016: Márcia Cristina de Menezes, Evânio Rodrigues da Silva e Josilene Ferreira.
 
Pista oficial de atletismo
Em maio deste ano, o ministro George Hilton esteve na sede da UFG para inaugurar a pista oficial de atletismo. Com oito raias e com certificação classe 2 da IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo, na sigla em inglês), a estrutura recebeu financiamento de R$ 8,6 milhões do Ministério.
 
A pista é atualmente utilizada para o treinamento de aproximadamente 100 atletas goianos federados, 20 atletas da UFG e 100 membros da comunidade universitária para Caminhadas e corridas. Também é utilizada para as aulas de atletismo dos cursos de Educação Física.
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br, de Goiânia
Ascom - Ministério do Esporte
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Dos velejadores brasileiros confirmados no Rio 2016, oito recebem a Bolsa Pódio

A Seleção Brasileira de vela está praticamente fechada para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Até o momento, o país conta com nove velejadores com vaga garantida no evento, dos quais oito são beneficiados pelo programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. A informação foi divulgada pela Confederação Brasileira de Vela (CBVela).

Robert Scheidt, que, aos 42 anos, vai para sua sexta participação olímpica, e a Fernanda Decnop, de 28 anos, vai representar o Brasil pela primeira vez em uma Olimpíada, foram os últimos nomes divulgados pela CBVela.

Os atleas se juntam a outros sete atletas confirmados: Martine Grael e Kahena Kunze, na classe 49erFX; Jorge Zarif, na Finn; Patricia Freitas, na RS:X feminina; Ricardo Winicki Santos, o Bimba, na RS:X masculina; e Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan, na 470 feminina. Todos estarão na disputa do evento-teste, a partir deste sábado (15.08), assim como Henrique Haddad e Bruno Bethlem (classe 470 masculina); Samuel Albrecht e Isabel Swan (Nacra 17); e Marco Grael e Gabriel Borges (49er).

Maior atleta medalhista olímpico do Brasil, Scheidt volta a disputar os Jogos na classe em que conquistou suas duas medalhas de ouro (Atlanta-1996 e Atenas-2004), depois de passagem pela Star.

“É um orgulho muito grande voltar a representar o Brasil numa Olimpíada, pelo momento que estou vivendo. Uma honra e uma grande oportunidade, ainda mais por disputar os Jogos no Rio, diante da família, dos amigos e da torcida brasileira. A competição com certeza terá uma energia positiva enorme, e espero retribuir dando o meu melhor”, afirmou o velejador.

Medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em julho, Fernanda Decnop é uma das atletas da nova geração da vela brasileira. No Rio, em 2016, ela será uma das velejadoras que tentará recolocar o Brasil no pódio após o terceiro lugar obtido por Fernanda Oliveira e Isabel Swan, na classe 470 feminina, em Pequim-2008.

“Foi um trabalho muito duro para obter esta vaga. Por ser uma Olimpíada em casa, fico ainda mais feliz. Agora é trabalhar para conseguir uma medalha, representar bem o meu país numa edição que será especial por ser no Rio, com família e amigos por perto. Vai ser uma experiência incrível”, disse a atleta.

Corrida olímpica
Para definir os representantes no Rio 2016, a CBVela adotou o critério de avaliação do desempenho nas principais competições nacionais e internacionais em 2013,2014 e 2015. Por meio de análises dos resultados, o CTV define o representante. Para fechar a Seleção Brasileira de Vela nos Jogos, faltam as classes 470 masculina, 49er e Nacra 17.

Nas duas primeiras, a vaga deve ser definida nas raias olímpicas, na Copa Brasil de Vela, em Niterói (RJ), em dezembro. Porém, existe a possibilidade de uma classificação antecipada. No Mundial de 470, em Haifa, em Israel, caso uma das duplas se posicione dentro do top 15 com o dobro mais um de posições à frente da outra, garante a vaga na Rio 2016.

A 49er segue o mesmo critério para o Mundial, mas com uma outra possibilidade de classificação antes da Copa Brasil de Vela. Caso uma das duplas chegue à frente no Sul-Americano e no Mundial, ambos disputados em Buenos Aires, na Argentina, em novembro, fica com a vaga nos Jogos.

A Nacra 17 terá como eventos finais o Sul-Americano, em dezembro, no Rio de Janeiro, e a Copa Brasil de Vela.

Fonte: CBVela
Ascom - Ministério do Esporte
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Marcus Vinícius D’Almeida encerra Copa do Mundo na 12ª posição na Polônia

(Worldarchery.org)(Worldarchery.org)
O Brasil se despediu da disputa individual da etapa de Wroclaw da Copa do Mundo de tiro com arco, na Polônia. O melhor resultado do país veio com Marcus Vinícius D’Almeida, atleta beneficiado com a Bolsa Pódio, do governo federal, no arco recurvo. O brasileiro chegou às oitavas de final da competição, sendo eliminado pelo norte-americano Zach Garrett por 6 x 2 e terminando na 12ª posição. Garrett está na final do torneio.
 
Antes de dar adeus ao torneio, Marcus Vinícius venceu dois confrontos eliminatórios. Pela segunda rodada, ele despachou o irlandês Michael Irwin por 6 x 2. Depois, ele superou o mexicano Juan Rene Serrano por 6 x 5, na flecha de desempate. O brasileiro conseguiu um 10, contra um sete do adversário.
 
Além dele, o Brasil também teve Bernardo Oliveira, Daniel Rezende e Lugui da Cruz na disputa. Os três são contemplados pelo programa Bolsa Atleta e foram eliminados ainda na primeira rodada. Bernardo foi superado pelo francês Pierre Plihon na flecha de desempate. Os dois atletas tiraram oito, mas o europeu ficou mais próximo do centro. Daniel perdeu para o suíço Adrian Faber
(7 x 3) e Lugui parou no espanhol Antonio Fernandez (7 x 3).
 
(Worldarchery.org)(Worldarchery.org)
 
Entre as mulheres, Sarah Nikitin, Marina Gobbi e Ane Marcelle dos Santos alcançaram a segunda rodada. Sarah venceu Larissa Rodrigues na primeira fase por 6 x 4 e depois perdeu para a japonesa Kato Ayano por 6 x 0. Marina fez 6 x 4 na finlandesa Heli Kukkohovi e depois parou diante da russa Ana Umer por 6 x 0. Já Ane Marcelle superou Jelena Kononova, da Letônia, por 6 x 0, e foi eliminada pela iraniana Melika Abdolkarimi por 6 x 0. As quatro brasileiras são Bolsa Atleta.
 
No arco composto, destaque para Marcelo Roriz Júnior. Ele alcançou a terceira rodada da fase eliminatória da Copa do Mundo. O atleta do Brasil venceu o polonês Marcin Affek (142 x 138) e caiu diante do norte-americano Steve Anderson por 144 x 141. Anderson só parou na semifinal e vai disputar o bronze na Polônia. Já Roberval dos Santos parou na segundada rodada, diante do colombiano Sebastian Arenas (143 x 142). Os dois também são contemplados pelo Bolsa Atleta.
 
Agora, o Brasil volta às atenções para disputa por equipes do arco recurvo. Marcus Vinícius, Daniel e Bernardo enfrentam a Rússia por uma vaga nas quartas de final. O duelo está marcado para esta sexta-feira (14.08).
 
Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Natação alcança 88 medalhas e supera campanha da última edição do Parapan

(Jonne Roriz/MPIX/CPB)(Jonne Roriz/MPIX/CPB)
 
 
A natação brasileira teve um dia especial nesta quinta-feira (13.08) no Parapan-Americanos de Toronto. A equipe somou mais 20 medalhas e chegou a 88 pódios, superando a campanha da edição anterior dos Jogos, em Guadalajara, no México. No total são 30 ouros, 24 pratas e 34 bronzes, contra 85 conquistas em 2011 (33 ouros, 23 pratas e 29 bronzes).
 
No penúltimo dia de disputas nas piscinas, o Brasil esteve em 17 finais, faturando seis ouros, quatro pratas e dez bronzes. Os nadadores brasileiros ainda quebraram três recordes da competição, com Andre Brasil, Maria Dayanne e Matheus Rheine. “O objetivo é, em todas as provas, independente da competição, melhorar muito o tempo. Eu vim pra cá com a ideia de baixar a marca que fiz no Mundial. Foi meu segundo melhor tempo na vida. A gente tem que analisar para ver como melhorar ainda mais, mas o ouro foi ótimo”, explicou Matheus.
 
(Jonne Roriz/MPIX/CPB)(Jonne Roriz/MPIX/CPB)
 
Para completar, Carlos Farrenberg conquistou a medalha de número 200 do Brasil nos Jogos de Toronto ao vencer os 100m livre S13. O nadador, que teve uma intoxicação alimentar que o deixou de fora da final de ontem, comemorou bastante a conquista. “Não estou 100% ainda, mas valeu o esforço. Foi mais sofrido do que deveria”, disse o nadador, que espera estar recuperado para buscar mais uma medalha nesta sexta-feira (14.08) nos 100m borboleta S13.
 
Andre Brasil, que já havia conquistado dois ouros e uma prata antes das duas medalhas douradas de hoje, confessou que começou a sentir o cansaço da competição, mas nada que o impedisse a chegar em primeiro nos 100m costas S10 e baixar o recorde Parapan-Americano.
 
“Queria ter nadado um pouco melhor a prova, mas com esse tempo eu também teria sido campeão mundial. Não é minha melhor marca, mas aqui estão sendo muito mais provas. Estou cansado, feliz, contente. Falta mais um dia ainda”, disse o atleta que volta à piscina do Parapan Am Aquatics Centre para os 100m livre S10 e para o revezamento 4x100m medley 34 pontos.
 
(Jonne Roriz/MPIX/CPB)(Jonne Roriz/MPIX/CPB)
 
Daniel Dias também somou dois ouros à sua coleção (que já contava quatro medalhas douradas) com as vitórias no 50m costa S5 e do revezamento 4x100m livre 34 pontos. “A estratégia aqui é de nadar bem as provas e estou conseguindo fazer e sair daqui com as conquistas”, explicou. Ele ainda disputará duas provas, os 200m medley S5 e o revezamento 4x100m medley 34 pontos.
 
(Jonne Roriz/MPIX/CPB)(Jonne Roriz/MPIX/CPB)Confira as conquistas da equipe brasileira do dia:
 
Ouro
Camille Rodrigues – 100 costas S9 – 1min16s15
Andre Brasil – 100m costas S10 – 1min00s56 (recorde Parapan-americano)
Daniel Dias – 50m costas S5 – 35s97
Carlos Farrenberg – 100m livre S13 – 55s00
Matheus Rheine – 100m livre S11 – 59s85 (recorde Parapan-americano)
Andre Brasil, Daniel Dias, Phelipe Andrews e Ruiter Silva – Revezamento 4x100m livre masculinho 34 pontos – 3min58s53
 
Prata
Mariana Gesteira – 100m costas S10 – 1min14s24
Talisson Glock – 50m borboleta S6 – 33s10
Esthefany Rodrigues – 50m costas S5 – 1min00s58
Filipe de Abreu – 100m livre S12 – 59s91
 
Bronze
Rildene Firmino – 150m medley – 3min44s71
Caio Amorim – 100m livre S8 – 1min02s32
Cecília Araújo – 100m livre S8 – 1min11s80
Verônica Almeida – 50m borboleta S7 – 38s74
Letícia Ferreira – 50m costas S5 – 1min01s03
Ronystony Cordeiro – 150m medley SM4 – 3min03s63
Guilherme Batista – 100m livre S13 – 58s26
Alex Viana – 100m livre S11
Renato Nunes – 100m livre S12 – 1min03s13
Raquel Viel – 100m livre S12 – 1min09s28
 

Confira os vídeos do Parapan 2015

 
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro
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Balanço do Parapan: com 210 medalhas, desempenho já supera Guadalajara e o Rio

(Marcelo Regua/MPIX/CPB)(Marcelo Regua/MPIX/CPB)
 
 
Boa parte das modalidades dão adeus a Toronto nesta sexta-feira (14), incluindo o atletismo e a natação, responsáveis pelo maior número de medalhas do país nos Jogos. Apenas futebol de 7, goalball e basquete terão as finais no sábado, dia da cerimônia de encerramento do torneio continental.
 
Líder absoluto do quadro geral, o Brasil fechou esta quinta-feira com 210 medalhas: 86 de ouro, 60 de prata e 64 de bronze. O número já supera o desempenho do Brasil no Parapan de quatro anos atrás, em Guadalajara. Nos Jogos do México, o Brasil somou 197 medalhas, com 81 ouros, 61 pratas e 55 bronzes.
 
A campanha se aproxima, também, da melhor marca quantitativa brasileira, obtida no Rio de Janeiro, no Pan de 2007. Lá, foram 228 medalhas, com 83 ouros, 68 pratas e 77 bronzes. Em medalhas de ouro, Toronto já representa o mais superlativo resultado brasileiro na história. 
 
 
Tênis de mesa
Os mesatenistas brasileiros atingiram em Toronto a melhor campanha da história de um país em edições dos Jogos Parapan-Americanos. Nesta quinta, último dia da modalidade, foram mais três ouros e uma prata e, assim, o Brasil terminou na liderança do quadro de medalhas da modalidade com um total de 31, sendo 15 de ouro, 10 de prata e seis de bronze. Os dez brasileiros medalhistas de ouro no individual garantiram vagas para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. » Leia a matéria
 
Judô
Quatro judocas brasileiros conquistaram medalhas no segundo dia da modalidade em Toronto. Abner Nascimento foi campeão da categoria -73kg ao vencer o argentino Fabián Ramírez por ippon na decisão. Já Harlley Pereira faturou o bronze na -81kg, derrotando o rival norte-americano Adnan Gutic por ippon com apenas 11 segundos de luta. Lúcia Teixeira (-57kg) e Victória Santos (-63kg) ficaram em primeiro e segundo lugar, respectivamente, mas as medalhas dessas categorias não contaram para o quadro geral do Parapan por não terem o número mínimo de atletas inscritas.
 
(Marcelo Regua/MPIX/CPB)(Marcelo Regua/MPIX/CPB)
 
Futebol de 7
A seleção brasileira de futebol de 7 segue invencível nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto. Nesta quinta, foi a vez de os norte-americanos sofrerem uma goleada do Brasil, por 6 x 0. Com 28 gols marcados e nenhum sofrido até o momento, o país fará a grande final no sábado (15) contra a Argentina, às 12h (de Brasília). » Leia a matéria
 
Futebol de 5
O Brasil continua soberano na modalidade que já lhe rendeu três títulos em Jogos Paralímpicos. Nesta quinta, a seleção derrotou o México por 4 x 0 e garantiu a vaga na decisão desta sexta, às 19h (de Brasília), contra os rivais argentinos. A disputa do bronze será entre colombianos e mexicanos. 
 
Atletismo
Mais 14 medalhas para o Brasil foram conquistadas no atletismo nesta quinta, sendo quatro de ouro, seis de prata e quatro de bronze. Seis dos pódios foram faturados em provas de campo. Agora o país já tem 62 medalhas na modalidade, que segue em disputa nesta sexta-feira. » Leia a matéria
 
(Fernando Maia/MPIX/CPB)(Fernando Maia/MPIX/CPB)
 
Natação
Os atletas ainda cairão na piscina nesta sexta-feira, mas, com os resultados de hoje, o Brasil já ultrapassou a campanha de Guadalajara-2011. Agora são 88 medalhas, sendo 30 de ouro, 24 de prata e 34 de bronze, contra as 85 conquistadas há quatro anos, no México. Nesta quinta-feira, os nadadores brasileiros disputaram 17 finais e subiram ao pódio 20 vezes. » Leia a matéria
 
Ciclismo de estrada
Lauro Chaman conquistou a terceira medalha em Toronto. Nesta quinta, o atleta ficou com o ouro na prova mista de contrarrelógio classe C1-5 do ciclismo de estrada. Também na disputa, o brasileiro Soelito Gohr terminou com a 12ª colocação.
 
Tênis em cadeira de rodas
As primeiras medalhas da modalidade para o Brasil chegaram nesta quinta-feira com as duplas. Na final feminina, ouro para Natália Mayara e Rejane Cândida, que derrotaram as atletas da Colômbia por 2 sets a 1 (2/6, 6/2 e 8/10). Na decisão masculina, Carlos Santos, o Jordan, e Daniel Rodrigues ficaram com a prata depois de perderem para a Argentina por 2 sets a 0 (6/2 e 6/2).
 
(Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)(Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)
 
Vôlei sentado
Nas semifinais do vôlei sentado, o Brasil venceu tanto no feminino quanto no masculino. Os homens bateram a seleção da Colômbia por 3 sets a 0, com parciais de 25/9, 25/18 e 25/12, enquanto as mulheres derrotaram as canadenses, também por 3 sets a 0 (25/20, 25/11 e 25/12). Nesta sexta-feira, a partir das 18h (de Brasília), as duas equipes buscarão a medalha de ouro contra os times masculino e feminino dos Estados Unidos.
 
Basquete em cadeira de rodas
A seleção feminina do Brasil foi derrotada pela norte-americana na noite desta quinta por 80 x 32, em partida válida pela semifinal da competição. Assim, as brasileiras vão brigar pelo bronze com a Argentina, nesta sexta, às 17h30. Antes disso, o masculino também entra em ação, na semifinal, contra o Canadá, às 13h45 (de Brasília).
 
Rúgbi em cadeira de rodas
A seleção do Brasil foi derrotada pelo Canadá nesta quinta por 62 x 38. Assim, o país perdeu a chance de disputar a final da modalidade no Parapan e vai em busca do bronze nesta sexta, às 19h30 (horário de Brasília), contra a Colômbia. Os Estados Unidos brigam pelo título com os donos da casa.
 
Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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