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Dirigentes e jogadores agradecem presidenta Dilma pela conversão da MP do Futebol em lei
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- Publicado em Terça, 11 Agosto 2015 17:55
Foto: Ivo Lima/ME
Representantes de clubes de futebol, do movimento Bom Senso F.C e de parlamentares, estiveram na tarde desta terça-feira (11) no Palácio do Planalto, em Brasília, para agradecer e parabenizar a presidenta Dilma Rousseff pela sanção da MP 671, que trata, entre os pontos, da modernização do futebol brasileiro e do refinanciamento das dívidas dos clubes.
A presidenta reconheceu o esforço de todos os envolvidos na elaboração e aprovação do mecanismo legal, além de ressaltar que a legislação é um ponto de partida para o desenvolvimento do esporte mais popular do país. “Agora, o jogo é com os senhores. Nós esperamos que esta legislação contribua de fato para que a partida seja jogada com toda a competência que caracteriza o futebol brasileiro e que seja um ponto de partida para o processo de modernização que todos nós queremos”, disse.
Com a lei, as agremiações interessadas em parcelar os débitos com a União devem aderir ao Programa de Modernização do Futebol Brasileiro (Profut). A permanência no Profut está condicionada ao cumprimento de contrapartidas, com foco em gestão e responsabilidade fiscal.
Foto: Ivo Lima/MEDurante o encontro, o ministro do Esporte, George Hilton, lembrou o fato de que a conversão da MP 671 em lei representa mais um momento histórico para o futebol brasileiro. “Gostaria de agradecer à presidenta Dilma, que, desde o primeiro momento que assumi o Ministério do Esporte, me deu à incumbência de trabalhar na elaboração do projeto. Me sinto orgulhoso em fazer parte do seu governo e, mais do que isso, que os avanços que o futebol terá nos próximos anos serão um reflexo da atitude importante que o governo tomou para a defesa do futebol e do esporte no país”, afirmou.
A presidenta revelou ainda que, antes de enviar o texto para a aprovação no Congresso Nacional, ela fez um pedido especial. “Nós não queremos mais exportar jogadores, mas queremos exportar o espetáculo. É exportar agregação de valor, pois sabemos o quanto o futebol brasileiro é capaz e competente para proporcionar o espetáculo”, apontou.
Em nome dos mais de 20 mil jogadores profissionais do Brasil, o atleta Thiago Gasparino representou o movimento Bom Senso F.C. “Gostaríamos de agradecer mais uma vez pelo esforço em defesa da reforma do futebol brasileiro. A lei estabelece pilares fundamentais para um novo tempo no futebol brasileiro”, falou, ao acrescentar que a economia do futebol só tem a ganhar com a lei.
O instrumento legal que apresenta um conjunto de medidas que visa à responsabilidade, modernização e governança dos clubes, foi exaltado pelo presidente do Clube de Regatas do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello.
Para o dirigente, voltar no Palácio do Planalto depois de dois anos e meio de debates para elaboração e aprovação da lei representa a porta de entrada de grandes mudanças que queremos empreender no futebol brasileiros. “Volto aqui não somente para agradecer ou comemorar o fim de longos anos de trabalho. A lei é um fantástico ponto de partida para várias medidas para modernizar e moralizar o futebol brasileiro. Sem o ponto de partida, não iríamos a lugar nenhum”, analisou.
“Posso dizer com orgulho que o Flamengo hoje cumpre com todas as contrapartidas previstas na Lei. Com conta disso, o que tem de novidade para nós é a parte boa, o refinanciamento da dívida. Isso coroa um esforço que estamos fazendo de sacrificar os objetivos esportivos em nome da recuperação da dignidade do clube. Agora, chegou o ponto que poderemos competir em igualdade de condições, pois todos terão que seguir a mesma diretriz e andar na linha”, completou o Bandeira de Mello.
Foto: Ivo Lima/ME
Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Bolsistas garantem vaga nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro
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- Publicado em Terça, 11 Agosto 2015 16:56
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Federação Internacional de Hipismo faz balanço positivo de evento-teste
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- Publicado em Terça, 11 Agosto 2015 16:40
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Brasil conquista medalha inédita no Paraciclismo de Pista nos Jogos Parapan-Americanos
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- Publicado em Terça, 11 Agosto 2015 16:24
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Confira os vídeos do Parapan 2015
Golfe: Miriam Nagl assume liderança na luta por vaga olímpica
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- Publicado em Terça, 11 Agosto 2015 11:01
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Daniel Paiola conquista vitórica histórica no Mundial de Badminton na Indonésia
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- Publicado em Terça, 11 Agosto 2015 10:20
Foto: DivulgaçãoO brasileiro Daniel Paiola conquistou uma vitória histórica na madrugada desta terça-feira (11). Na partida de estreia no Mundial de Badminton na Indonésia, o jogador superou o austríaco David Obernosterer por 2 sets a 1 e garantiu a primeira conquista brasileira na fase principal da competição. O jogador recebe o benefício do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte.
Com a vitória, Piola ficou entre os 32 melhores do mundo na competição. A partida começou com a vantagem do brasileiro no primeiro set. Daniel ganhou por 21 a 14. No segundo, David foi superior e fechou em 21 a 11. Na decisão, Paiola começou perdendo, salvou quatro match points e selou a vitória em 24 a 22.
O próximo desafio do brasileiro será na quarta-feira (12) contra o atual bicampeão olímpico, o chinês Lin Dan. Outro brasileiro no Mundial, Alex Tjong foi eliminado pelo número 12 do ranking mundial, H.S.Prannoy, por 2 sets a 0 (21/12 e 21/16).
Boa fase do badminton
No último mês de julho, o badminton brasileiro voltou para casa depois dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, com três medalhas na bagagem e uma participação histórica. Foram duas pratas e um bronze. As conquistas mostram a evolução de um esporte pouco conhecido no país e que vem ganhando espaço no cenário internacional.
A dupla Daniel Paiola e Hugo Arthuso conquistou a medalha de prata e as irmãs Lohaynny Vicente e Luana Vicente levaram o primeiro pódio do país no feminino, ao ficar com a prata.
Ascom – Ministério do Esporte
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Quarta Etapa da Copa do Mundo de Canoagem Slalom chega ao fim na Espanha
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- Publicado em Terça, 11 Agosto 2015 09:15
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Ascom – Ministério do Esporte
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Brasil conquista 60 medalhas no terceiro dia de competições
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- Publicado em Terça, 11 Agosto 2015 08:03
Foto: Washington Alves/MPix/CPB
Se o Brasil já vinha liderando o quadro de medalhas do Parapan de Toronto desde o início dos Jogos, a segunda-feira (10.08) serviu para consolidar essa hegemonia. Foram 60 medalhas, com 23 ouros, 16 pratas e 21 bronzes. O tênis de mesa, com 21 pódios nas competições individuais, a natação, com 18, e o atletismo, com 15, puxaram as estatísticas. Tiro com arco, halterofilismo e ciclismo de pista também ajudaram o país a se destacar. Ao todo, são 94 medalhas no quadro geral, com 39 ouros, 26 pratas e 29 bronzes. O segundo colocado, o Canadá, soma 60, com 19 ouros. Confira os destaques:
Atletismo
Mesmo com muita chuva na pista da Universidade de York, o Brasil abriu o primeiro dia da modalidade no Parapan com 15 medalhas e a liderança do quadro geral: foram seis ouros, cinco pratas e quatro bronzes. Nas provas de campo, Marivana Nóbrega, classe F35, subiu ao lugar mais alto do pódio no arremesso de peso, assim como Alessandro da Silva, classe F11, no lançamento de disco e Mateus Evangelista, classe T37, e Pedro Paulo Silva, classe T38, no salto em distância. Na pista, Verônica Hipólito, classe T38, foi ouro nos 100m, em dobradinha com Jenifer dos Santos. A sexta medalha dourada foi de Petrúcio Ferreira, nos 100m da classe T47.
Tênis em cadeira de rodas
Dois brasileiros chegaram à semifinal do tênis em cadeiras. No masculino, Daniel Rodrigues bateu Steve Baldwin por 2 sets a 0, com parciais de 6/0 e 6/1. No feminino, Natalia Mayara superou a mexicana Claudia Taboada por duplo 6/0. A decisão das vagas na final será na quarta-feira.
Natação
O Brasil fechou o terceiro dia de Parapan com 18 medalhas e um pódio 100% nacional, com Matheus Silva, Vanilton Nascimento e Ruiter Silva nos 50m livre S9. O dia foi de recorde das Américas e mais cinco recordes Parapan-Americanos. O país já acumula 16 ouros, 11 pratas e 14 bronzes.
Basquete em cadeira de rodas
A Seleção Brasileira masculina deu trabalho, mas não foi páreo para os Estados Unidos. A partida disputada nesta segunda-feira terminou com vitória dos americanos por 54 x 50. Com o resultado, o Brasil soma duas vitórias e uma derrota, e está classificado para as quartas- de- final. O duelo será na quarta-feira, mas o adversário ainda não está definido.
Halterofilismo
A modalidade rendeu mais um ouro para o Brasil. Evânio Silva levantou 190kg para subir ao ponto mais alto do pódio na categoria até 80kg. O atleta passou por momentos difíceis na disputa e queimou os dois primeiros movimentos. Na terceira e última tentativa, acertou e pôde comemorar a conquista. "Precisei de muita concentração, adrenalina, e quando validou fiquei muito feliz. Não podia desperdiçar a chance." Márcia Menezes, medalhista de bronze no Mundial de Dubai, no ano passado, conquistou mais uma medalha para o Brasil. A atleta levantou 108kg para ficar com o bronze na disputa da categoria feminino pesado.
Futebol de 7
O Brasil manteve-se com 100% de aproveitamento. A Seleção aplicou nesta segunda o mesmo placar que havia feito na Venezuela, na estreia. Desta vez, os 7 x 0 foram sobre a Argentina. A próxima partida será nesta terça, às 12h (de Brasília) contra o Canadá.
Ciclismo de pista
Na prova de perseguição mista de 4.000 metros, Luciano da Rosa e Edson de Rezende (foto abaixo) ficaram com a medalha de bronze. Os vencedores foram Daniel Chalifour e Alexandre Cloutier, do Canadá. A prata ficou com Nelson Serna e Sebastian Durango, da Colômbia.
Tiro com arco
Depois de passar em branco no pódio na estreia da modalidade, em Guadalajara, o Brasil conquistou dois ouros e uma prata no Parapan de Toronto. Jane Gögel, no arco composto, e Luciano Rezende, no recurvo, ouviram o Hino Nacional. Thaís Silva e Carvalho ficou com a prata no arco recurvo.
Goalball
Tanto a Seleção masculina quanto a feminina conquistaram bons resultados. Nos dois casos, vitórias sobre os Estados Unidos. Os homens triunfaram por 9 x 2, enquanto as mulheres obtiveram um placar mais apertado: 3 x 1. Nesta terça-feira, o time masculino duela com a Venezuela, às 13h45 (de Brasília), enquanto as mulheres têm pela frente a Nicarágua, a partir das 12h30.
Tênis de mesa
O terceiro dia de competições do tênis de mesa nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto foi marcado por um enorme sucesso dos brasileiros, que ocuparam 21 lugares em 14 cerimônias de premiação individual da modalidade. A supremacia foi tamanha que três finais – nas classes individuais 3, 7 e 10 masculinas – foram disputadas com brasileiros nos dois lados da mesa. Ao todo, o Brasil soma 24 medalhas, com 10 ouros, oito pratas e seis bronzes. Em quantidade, o país já iguala Guadalajara, no México, há quatro anos. Só que ainda há sete pódios em disputa nas competições por equipe.
Vôlei sentado
A Seleção masculina, que havia conseguido uma boa vitória sobre os donos da casa no domingo, voltou a vencer. O time comandado por Fernando Guimarães conseguiu um triunfo confortável, por 3 sets a 0, sobre a Costa Rica: 25-11, 25-9 e 25-5. O time volta à ação nesta terça-feira, às 10h (de Brasília) contra a Colômbia.
Fonte: Brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte
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Debaixo de chuva, Brasil leva 15 medalhas na estreia do atletismo
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- Publicado em Terça, 11 Agosto 2015 02:25
Verônica Hipólito conquistou o ouro nos 100m da Classe T38 no Parapan de Toronto. Foto: Marcio Rodrigues/MPix/CPB
A estreia do atletismo nos Jogos Parapan-Americanos de 2015 foi marcada pela forte chuva que caiu em Toronto e chegou a interromper a competição por uma hora. Os competidores reclamaram das dificuldades impostas pela pista molhada na Universidade de York, o que se refletiu em tempos mais altos nas provas de pista. Mas, mesmo com o mau tempo, os brasileiros conseguiram se sobressair e levaram seis ouros, cinco pratas e quatro bronzes, à frente no quadro de medalhas da modalidade.
Ariosvaldo Fernandes, que ficou com a prata nos 100m T53, prova disputada em cadeiras de rodas, conta que o equipamento perde aderência quando a pista está molhada. Recordista mundial com o tempo de 14s17, o canadense Brent Lakatos marcou 15s11 para vencer a prova. “Não dá aderência na roda e aí a gente não tem a mesma arrancada. Você não consegue dar tração. Antes da prova todo mundo estava preocupado, porque a chuva já havia atrapalhado os 5.000m e os 100m. Vamos esperar que esse tempo mude nos próximos dias”.
A paralisação das disputas também mudou a preparação dos competidores. Alguns ficaram muito tempo na pista esperando a largada e perderam o aquecimento. “A gente demorou um pouco para correr e esfriou. Complicou para aquecer bem e voltar, mas tem que chegar com pensamento positivo, independentemente de a pista estar molhada ou com neve", afirmou Petrúcio Ferreira, ouro na última prova de pista do dia (10s77), os 100m da classe T47, para amputados.
Buraco
A fome foi outro agravante para Yohansson Nascimento, bronze na mesma prova de Petrúcio, com tempo de 11s12. "A gente almoçou 12h e já são 22h, parece que tem um buraco aqui na barriga", brincou. Ele esperava ter feito a dobradinha com o amigo, mas disse que agora vai focar em mais pódios nas próximas provas. "Fiquei feliz por ele, por ser um brasileiro dando continuidade ao meu trabalho. Queria ao menos ter ficado em segundo, para ser ouro e prata, mas fiquei feliz, peguei medalha e ainda tenho mais duas provas (200m e 400m) e vamos colocar a bandeira do Brasil no pódio".
Verônica Hipólito, que ganhou o ouro e bateu o recorde Parapan-Americano com 13s29 nos 100m da categoria T38, para paralisados cerebrais, em dobradinha com Jenifer Martins (14seg14), reclamou da mudança de programação.
"A gente nem aqueceu porque começou a chover e a atrasar algumas provas. Quando tem relâmpago, tem que esperar 30 minutos para continuar. Esse tempo estava acabando e teve outro relâmpago, aí foram mais 30. A gente também treina com chuva, mas o que foi ruim foi fazer uma programação e ela cair e ficar com fome. Tivemos que repartir um sanduíche para ter carboidrato antes de competir", disse Hipólito.
Disco
A mistura de alegria pelo ouro e frustração por saber que poderia alcançar melhores marcas também foi sentida por Alessandro da Silva, que marcou 36,12m no arremesso de disco na classe F11, para deficientes visuais. “É o primeiro Parapan que participo e sair com o ouro é muito bom. Poderia ter sido melhor, mas foi o que deu com essa chuva”.
Para Marivana Nóbrega, ouro no arremesso de peso na classe F35, a chuva pode ter atrapalhado, mas, mesmo assim ela bateu o recorde Parapan-Americano com 8,29m. “Fiz uma marca razoável devido às condições do tempo, mas o que vale é a medalha. A gente está preparada para tudo, mas com a chuva e a nossa limitação, o equilíbrio fica mais difícil”.
Saltos
O Brasil também dominou as provas no salto em distância masculino, com os ouros de Mateus Evangelista na classe T37, com a marca de 6,20m, e Pedro Paulo Silva, classe T38, com 5,11m. “Meu primeiro Parapan, minha primeira viagem internacional e estrear com ouro é um sonho realizado. Vim para cá prometendo para minha família uma medalha de ouro e cumpri. Busquei uma melhor marca, mas não encaixou. Fiz aquecimento, mas devido à chuva, ficamos 45 minutos aguardando começar de novo. Agora é focar que amanhã tem os 100m e depois os 200m”.
As demais pratas foram conquistadas por André da Rocha Antunes, na classe F54/55 do arremesso de peso, com 9m64; André de Oliveira, na classe T42/44 do salto em distância com 5m76; Claudiney Batista, na classe F51/ 52/53/57 do arremesso de disco com 41m67.
Os bronzes foram conquistados por: Rosenei Herrera, na classe F36 do arremesso de peso, com 7,59m; Thiago Paulino dos Santos, na classe F51/ 52/53/57 do arremesso de disco com 40m66; Rodrigo Parreira, nos 100m T36 com 12seg78.
Ana Cláudia Felizola e Gabriel Fialho, de Toronto – Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Natação fecha terceiro dia de Parapan com 18 medalhas e um pódio 100% brasileiro
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- Publicado em Segunda, 10 Agosto 2015 22:38
(Foto: Jonne Roriz/MPIX/CPB)
Pelo terceiro dia consecutivo, a natação do Brasil não deu espaço para os adversários no Parapan de Toronto. Nesta segunda-feira (10.08), 25 atletas entraram na piscina em 16 provas e conquistaram 18 medalhas, sendo seis ouros, três pratas e nove bronzes. Houve muita emoção, com quebra de recordes, um pódio 100% brasileiro e uma dobradinha.
A coleção de medalhas em Toronto foi marcada pelo pódio de Matheus Silva, Vanilton Nascimento e Ruiter Silva, respectivamente ouro, prata e bronze nos 50m livre S9. “A gente conversou antes da prova e pensamos: ‘imagina se fechamos esse pódio’... Então falei com o Matheus: ‘vamos pra cima’”, contou Vanilton, que ainda baixou o tempo que fez no Mundial. “A gente vem há um tempo disputando essa prova e termos eu, o Vanilton e o Ruiter no pódio é só uma confirmação de que o Brasil está no rumo certo. O ano que vem promete e vamos chegar juntos”, completou Matheus.
Dia de emoção também para Phelipe Melo, que fez dobradinha no pódio com André Brasil. O ouro de Phelipe veio no aniversário de 25 anos. “Estou muito feliz com o resultado. Tinha confiança de que iria brigar pela prova. Eu comi água, dei braçadas e queria chegar quebrando a parede”, brincou. “Este é um ótimo presente. Hoje fiquei em quarto lugar no borboleta, não dei meu cem por cento, pois estava pensando na prova desta tarde. Aí está o resultado”, finalizou.
Quem também esteve no pódio foi Daniel Dias, que conquistou hoje o 22º ouro da carreira. “Estou muito feliz com o meu tempo na prova e o resultado. Sempre é uma emoção muito grande ganhar um ouro para o Brasil”, comentou o nadador, que ainda compete em dois revezamentos e duas provas individuais.
Além de Matheus, Phelipe e Daniel, quem também ganhou medalha dourada foi André Brasil, nos 100m borboleta S10; Guilherme Batista, nos 100m peito SB13; e Joana Silva, nos 50m borboleta S5. O Brasil também foi destaque nas piscinas com a prata de Raquel Viel, nos 100m peito SB13; e os bronzes de Letícia Lucas, nos 50m borboleta S5; Vanilton Nascimento, nos 100m borboleta S9; Talisson Glock, nos 50m livre S6; Italo Gomes e Veronica Almeida, ambos no 50m livre S7; Camille Rodrigues, nos 50m livre S9; e Mariana Gesteira, nos 50m livre S10.
Fotos: Jonne Roriz/MPIX/CPB
Quebra de recordes
Não só de ouro vive o Brasil no Parapan, mas também de quebra de recordes. “Eu estava apenas torcendo no fim de semana pelos meus colegas. Começar com o ouro quebrando recorde é sempre muito bom”, comentou André Brasil, que bateu a marca dos Jogos Pan-Americanos com o tempo de 56s72. Brasil já havia quebrado o recorde mundial e americano, em 2010, com o tempo de 55s99, ainda não superado.
Joana Silva foi mais uma nadadora brasileira com recorde. A atleta bateu a marca Parapan-Americana nos 50m borboleta S5, com o tempo de 47s55. “É uma sensação maravilhosa. Em meu primeiro Parapan eu ganhei quatro medalhas. Neste, meu segundo, já estou com três ouros e, quem sabe, eu sairei daqui com as cinco que pretendo e com os melhores tempos da minha vida”, disse Joana, que competiu em Guadalajara, em 2011.
Guilherme Batista fez o tempo de 1m14s30, nos 100m peito SB13, quebrando o recorde das Américas. Os recordes Pan-Americanos prosseguiram com Daniel Dias, que fechou com o tempo de 34s79, nos 50m borboleta S5; Phelipe Melo, que cravou o tempo de 23s42, nos 50m livre S10; e Matheus Silva com 27s07, nos 50m livre S9.
Ajuda mais do que necessária
Para conquistar tantos pódios na natação, o governo federal mantém convênios com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). O primeiro, no valor de R$ 1,8 milhão, vai direto para a participação do Brasil no Parapan. Outros dois são destinados à preparação para os Jogos Rio 2016 e chegam a R$ 40 milhões. Desde 2010, foram celebrados 16 convênios com o CPB que, somados, chegam a R$ 62,8 milhões.
Além dos convênios, o governo federal investe também diretamente nos atletas. “Os investimentos, como o Bolsa Pódio, ajudam bastante. É um apoio muito importante tanto para nós atletas quanto para o CPB. Essa ajuda é mais do que necessária, é essencial para a nossa preparação”, diz Joana Silva, que diz se sentir mais inspirada com os incentivos para treinar e competir.
No total, 241 nadadores da natação paraolímpica do Brasil são beneficiados pelos programas Bolsa-Atleta e Bolsa Pódio que, somados, resultam em um investimento de R$ 6 milhões anuais. Todos os atletas que competiram nesta segunda-feira são beneficiados pelos programas: 17 deles são bolsistas pódio e oito são bolsa-atleta.
Leonardo Dalla, de Toronto, Canadá
Ascom - Ministério do Esporte
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