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Dirigentes e jogadores agradecem presidenta Dilma pela conversão da MP do Futebol em lei

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME

Representantes de clubes de futebol, do movimento Bom Senso F.C e de parlamentares, estiveram na tarde desta terça-feira (11) no Palácio do Planalto, em Brasília, para agradecer e parabenizar a presidenta Dilma Rousseff pela sanção da MP 671, que trata, entre os pontos, da modernização do futebol brasileiro e do refinanciamento das dívidas dos clubes.

A presidenta reconheceu o esforço de todos os envolvidos na elaboração e aprovação do mecanismo legal, além de ressaltar que a legislação é um ponto de partida para o desenvolvimento do esporte mais popular do país. “Agora, o jogo é com os senhores. Nós esperamos que esta legislação contribua de fato para que a partida seja jogada com toda a competência que caracteriza o futebol brasileiro e que seja um ponto de partida para o processo de modernização que todos nós queremos”, disse.

Com a lei, as agremiações interessadas em parcelar os débitos com a União devem aderir ao Programa de Modernização do Futebol Brasileiro (Profut). A permanência no Profut está condicionada ao cumprimento de contrapartidas, com foco em gestão e responsabilidade fiscal.

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/MEDurante o encontro, o ministro do Esporte, George Hilton, lembrou o fato de que a conversão da MP 671 em lei representa mais um momento histórico para o futebol brasileiro. “Gostaria de agradecer à presidenta Dilma, que, desde o primeiro momento que assumi o Ministério do Esporte, me deu à incumbência de trabalhar na elaboração do projeto. Me sinto orgulhoso em fazer parte do seu governo e, mais do que isso, que os avanços que o futebol terá nos próximos anos serão um reflexo da atitude importante que o governo tomou para a defesa do futebol e do esporte no país”, afirmou.  

A presidenta revelou ainda que, antes de enviar o texto para a aprovação no Congresso Nacional, ela fez um pedido especial. “Nós não queremos mais exportar jogadores, mas queremos exportar o espetáculo. É exportar agregação de valor, pois sabemos o quanto o futebol brasileiro é capaz e competente para proporcionar o espetáculo”, apontou.

Em nome dos mais de 20 mil jogadores profissionais do Brasil, o atleta Thiago Gasparino representou o movimento Bom Senso F.C. “Gostaríamos de agradecer mais uma vez pelo esforço em defesa da reforma do futebol brasileiro. A lei estabelece pilares fundamentais para um novo tempo no futebol brasileiro”, falou, ao acrescentar que a economia do futebol só tem a ganhar com a lei.  

O instrumento legal que apresenta um conjunto de medidas que visa à responsabilidade, modernização e governança dos clubes, foi exaltado pelo presidente do Clube de Regatas do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello.

Para o dirigente, voltar no Palácio do Planalto depois de dois anos e meio de debates para elaboração e aprovação da lei representa a porta de entrada de grandes mudanças que queremos empreender no futebol brasileiros. “Volto aqui não somente para agradecer ou comemorar o fim de longos anos de trabalho. A lei é um fantástico ponto de partida para várias medidas para modernizar e moralizar o futebol brasileiro. Sem o ponto de partida, não iríamos a lugar nenhum”, analisou.

“Posso dizer com orgulho que o Flamengo hoje cumpre com todas as contrapartidas previstas na Lei. Com conta disso, o que tem de novidade para nós é a parte boa, o refinanciamento da dívida. Isso coroa um esforço que estamos fazendo de sacrificar os objetivos esportivos em nome da recuperação da dignidade do clube. Agora, chegou o ponto que poderemos competir em igualdade de condições, pois todos terão que seguir a mesma diretriz e andar na linha”, completou o Bandeira de Mello.   

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Bolsistas garantem vaga nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro

(Arquivo pessoal)(Arquivo pessoal)Atletas da modalidade Tiro ao Prato, a gaúcha Janice Gil Teixeira e a paulistana Daniela Matarazzo Carraro, ambas contempladas com a Bolsa-Atleta do governo federal, receberam uma ótima notícia em agosto.
 
A Confederação Brasileira de Tiro Esportivo confirmou em seu site que ambas tiveram a titularidade confirmada na equipe que defenderá o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Janice, bronze nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, em 2003, competirá na prova da Fossa Olímpica. Daniela, campeã sul-americana no ano passado, no Chile; e dona de duas medalhas no Campeonato das Américas (ouro no Rio de Janeiro, em 2008; e bronze no México, no ano passado), disputará a prova Skeet.
 
Janice está no Azerbaijão, onde 14 atletas do Brasil disputam, até o domingo (15.08), a penúltima etapa da Copa do Mundo, na cidade de Gabala. O evento reúne 1.110 atletas, de 90 países, e, além das medalhas, eles brigam pelas 34 vagas que serão distribuídas para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Janice compete no sábado (14.08).
 
Nascida em Osório, no Rio de Grande do Sul, Janice, hoje com 53 anos, pratica o tiro esportivo desde 1996. “Eu joguei vôlei por muito tempo e passei para o tiro justamente porque é um esporte que não tem limite de idade”, explicou. "Comecei por acaso, em Bento Gonçalves, e deu certo. Tanto que em 2003, em Santo Domingo, já fui medalhista nos Jogos Pan-Americanos”, recordou.
Para ela, a confirmação da vaga para os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro é algo mágico. Principalmente porque será sua primeira Olimpíada. “Eu estou conquistando algo que é o sonho de todo atleta brasileiro. Para mim é fechar um ciclo muito importante. Acho que vai ser uma sensação muito boa poder ver no rosto dos brasileiros a alegria no momento em que nossos atletas começarem a ter bons resultados no Rio”.
 
(Arquivo Pessoal)(Arquivo Pessoal)
 
Sobre a competição no Azerbaijão, Janice ressaltou o elevado nível técnico e disse que se trata de mais um passo na preparação para 2016. “Aqui é uma Copa do Mundo e é muito maior do que as Olimpíadas em número de atletas. O nível dessa competição aqui está muito alto. Só faltam duas etapas da Copa do Mundo, essa e a próxima, na Itália, em setembro. E todo mundo está querendo a vaga para o Rio. Da minha parte, quero fazer uma boa Copa do Mundo, principalmente já fazendo um trabalho voltado para as Olimpíadas do Rio, no ano que vem”, encerrou.
 
Orgulho da família
Descendente de italianos, Daniela Carraro dificilmente não se apaixonaria pelo tiro. Afinal, em sua família, o esporte é algo de forte tradição. “Sou de ascendência italiana e em algumas regiões da Itália o tiro é bastante praticado. Desde meu tataravô, sempre houve alguém na família que praticava o tiro”, contou a atleta. Com isso, ela começou a dar os primeiros tiros bem cedo, influenciada pelo pai. “Com 4 anos já comecei a atirar, de chumbinho. E com 8 anos comecei no tiro ao prato”.
 
O tiro foi levado como um hobby por um bom tempo. Até que os Jogos Pan-Americanos do Rio 2007 mudaram a vida de Daniela, hoje com 30 anos. “Minha carreira como atleta de alto rendimento nasceu em 2007, quando um amigo perguntou se eu não iria para o Pan”, recorda. “Isso nem passava pela minha cabeça. Mas ele me disse que só eu praticava o skeet feminino no Brasil e falou que se eu não participasse o país ficaria sem ninguém nessa prova no Pan. Aí a Confederação entrou em contato comigo, comecei a treinar com um técnico da Confederação, o Carlo Danna, que é o meu treinador até hoje, e a partir daí tudo começou”, detalhou a atiradora.
 
 
A confirmação de seu nome para os Jogos do Rio 2016 já era algo que ela esperava.  “Essa vaga não foi uma grande surpresa, para ser bem sincera. Como o tiro não é muito difundido do Brasil, existem pouquíssimas atletas na minha prova. Por ser país-sede, a Confederação tinha que indicar uma atleta para essa prova e eu sou a única brasileira com índice e a única que compete fora do país. Eu fiz esse índice no ano passado em todos os campeonatos internacionais que participei e estava esperando só a oficialização de que a vaga seria minha”, explicou.
 
Entretanto, quando a confirmação veio, a alegria na família foi enorme. Afinal, pela primeira vez, apesar de toda a tradição, os  “Matarazzo Carraro” terão a honra de ver um representante disputar os Jogos Olímpicos.
 
“É uma coisa que todos apóiam muito. Todos estão muito orgulhosos e para mim é um motivo de grande felicidade. Eu já fui a alguns Pans, estive em Toronto, no mês passado, mas essa vai ser minha primeira Olimpíada. Participar de uma Olimpíada é o maior sonho de todo atleta e sendo no nosso país é ainda mais especial. Tenho muita sorte e sou muito grata por ter essa oportunidade e farei tudo o que estiver ao meu alcance para estar no Rio competindo da melhor forma possível”.
 
Apoio no trabalho
Formada em administração de empresas, Daniela, depois do Pan do Rio, foi forçada a dar um tempo no esporte para se dedicar ao início da carreira profissional. Mas, assim que conseguiu se firmar no mercado, voltou com tudo ao tiro e essa decisão a levou aos Jogos Rio 2016.
 
Hoje, ela comemora o fato de trabalhar em uma empresa que a apóia e que entende suas necessidades como atleta de alto rendimento. “Eu fiquei um tempo sem atirar depois do Pan, pois tinha me formado e tinha iniciado a minha carreira profissional. Passei alguns anos sem atirar, cresci na minha carreira e atingi um nível em que posso negociar uma certa flexibilidade em meu trabalho. Graças a Deus, hoje eu atuou em uma empresa que permite que eu tenha essa flexibilidade”, comemora.
 
Daniela treina entre três e quatro vezes por semana e, com a vaga confirmada, já sabe o que pretende fazer até agosto de 2016, quando defenderá o país no Rio de Janeiro. “Estou me programando para fazer o melhor do que eu posso nesse último ano. Pretendo participar de todas as etapas da Copa do Mundo. Esse ano, vou competir na Itália, em setembro. Depois disso, sigo treinando e, no ano que vem, vou participar de três etapas da Copa do Mundo antes das Olimpíadas”, adiantou.
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte
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Federação Internacional de Hipismo faz balanço positivo de evento-teste

 
Depois de acompanhar de perto o Aquece Rio: Concurso Completo Internacional, a Federação Internacional de Hipismo (FEI, em inglês) fez um balanço positivo do que viu durante o evento-teste, realizado entre 6 e 9 de agosto. As áreas de competição da arena principal, os estábulos e a operação do cross country foram aprovados pelos membros da entidade que estiveram no Rio de Janeiro.
 
“Vimos um progresso muito grande na infraestrutura entregue a tempo para o evento-teste e uma competição eficiente”, destacou Tim Hadaway, diretor de competições da FEI. “Tem muito trabalho pela frente para deixar a instalação nos padrões necessários para nossos atletas humanos e equinos”, acrescentou.
 
(Gabriel Heusi/ME)(Gabriel Heusi/ME)
 
Para Gilbert Felli, diretor do Comitê Olímpico Internacional (COI), a experiência no Centro Nacional de Hipismo cumpriu seu papel. “Estamos satisfeitos. O evento-teste é uma excelente ferramenta para começar a construir a equipe por meio da integração das diferentes partes envolvidas: esportiva, governamental e do comitê organizador. É para isso que fazemos um evento como este, para corrigir as coisas que precisam ser corrigidas e ter certeza de que todos estejam na mesma página para o ano que vem. O Rio entregou o que se esperava”, elogiou.
 
Além de avaliar a qualidade das instalações esportivas, o Aquece Rio também serviu para testar outras áreas de operação, como resultados, tecnologia de placares e cronometragem, áreas de treinamento, serviços médicos e veterinários, procedimentos sanitários e de biossegurança, antidoping (para cavalos e cavaleiros), credenciamento e operações de mídia.
 
De acordo com o diretor-geral do Parque Olímpico de Deodoro, Mike Laleune, o evento-teste apontou aos organizadores as áreas que precisam de ajustes. “No geral, estou bastante feliz com o resultado. Coroou muitos meses de trabalho duro e preparação. Mas mais importante do que isso, nos deu uma ideia clara de quais operações precisam de melhorias para que realizemos os Jogos Olímpicos e Paralímpicos no ano que vem.”
 
(Gabriel Heusi/ME)(Gabriel Heusi/ME)
 
Especialista da FEI em pisos de competição de hipismo, Lars Roepstorff indicou que o Centro está no caminho certo para estar em condições ideais no ano que vem, mas é necessário muito cuidado nos próximos 12 meses. “O material e a instalação definitivamente têm potencial para estarem excelentes no ano que vem, mas é vital que seja feita a manutenção correta até lá. Tudo está no lugar certo para que tenhamos excelentes Jogos e para que nossos atletas sejam bem recebidos”, destacou.
 
A competição em si recebeu apenas conjuntos brasileiros, mas o evento-teste contou com a presença de representantes de 16 países no Centro Nacional de Hipismo para avaliar a instalação. O Programa de Observação trouxe ao Brasil membros das delegações de Austrália, Canadá, República Tcheca, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Alemanha, Irlanda, Itália, Japão, Holanda, Nova Zelândia, Suíça, Suécia e dos Estados Unidos.
 
Ao fim do evento, os estrangeiros também voltaram a seus países satisfeitos com o que viram. “Tendo visto o local pela primeira vez em 2011, o desenvolvimento e o progresso encontrados foram agradáveis surpresas e eles merecem bastante crédito por isso”, opinou Will Connell, diretor de esportes da federação norte-americana de hipismo. “Claro que há áreas a melhorar, mas foi encorajador ver que já foram identificadas. Não são grandes problemas e são fáceis de resolver. Se continuarem desenvolvendo neste ritmo, teremos uma das melhores instalações olímpicas e paralímpicas que já vimos”, encerrou.
 
Ascom – Ministério do Esporte, com informações da CBLA
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Brasil conquista medalha inédita no Paraciclismo de Pista nos Jogos Parapan-Americanos

(Divulgação/Confederação Brasileira de Ciclismo)(Divulgação/Confederação Brasileira de Ciclismo)
 
 
Após o ouro de Lauro Chaman na prova de resistência do Paraciclismo de Estrada, o Brasil voltou ao pódio nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto. Na segunda-feira (10.08), Luciano da Rosa e seu piloto Edson Rezende conquistaram o bronze no Tandem, prova mista para deficientes visuais. Eles se tornaram os primeiros atletas do país a subir ao pódio na prova em Jogos Parapan-Americanos.
 
Na disputa pelo terceiro lugar da prova de Perseguição Individual, os brasileiros fecharam o percurso de 4.000 metros em 4min43s034, vencendo a dupla argentina Raul Villalba e Ezequiel Romero da Argentina (4min51s636). O ouro ficou com Daniel Chalifour e Alexander Cloutier, do Canadá, e a prata foi para Nelson Serna e Sebastian Durango, da Colômbia. Na mesma prova, as brasileiras Marcia Fanhani e a piloto Mariane Ferreira alcançaram a oitava colocação (5min34s109).
 
(Divulgação/Confederação Brasileira de Ciclismo)(Divulgação/Confederação Brasileira de Ciclismo)
 
“O Brasil tem evoluído bastante nos últimos anos. Após um amadurecimento natural dos atletas, os resultados estão surgindo em várias classes e agora no Tandem. Me sinto honrado de ajudar meu país a subir ao pódio e espero que essa medalha sirva para dar maior visibilidade ao Paraciclismo, atraindo novos atletas”, declarou Luciano.
 
A segunda-feira em Toronto também foi boa para o campeão Lauro Chaman, que competiu no 1 km Contrarrelógio e terminou no Top-5 da classe C1-5 (1min08s974). O compatriota Soelito Gohr ficou com a 14ª colocação (1min13s186). Subiram ao pódio os norte-americanos Joseph Berenyi, que levou o ouro (1min07s195), e Justin Widhalm, que ficou com o bronze (1min07s987), e o colombiano Edwin Matiz, que garantiu a prata (1min07s779).
 
Os paraciclistas retornam à pista nesta terça-feira (11.08), com Lauro e Soelito disputando a prova de perseguição individual e as duas duplas do tandem, Luciano/Edson e Marcia/Mariane, no 1 km Contrarrelógio. Na quinta-feira (13.08), os atletas encerram sua participação na competição no Canadá na prova de Contrarrelógio do Paraciclismo de Estrada.
 

Confira os vídeos do Parapan 2015

 
Fonte: Confederação Brasileira de Ciclismo
Ascom – Ministério do Esporte, com informações da CBLA
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Golfe: Miriam Nagl assume liderança na luta por vaga olímpica

(Divulgação/Confederação Brasileira de Golfe)(Divulgação/Confederação Brasileira de Golfe)A golfista Miriam Nagl terminou, no último fim de semana, a disputa do Tipsport Golf Masters, etapa do Ladies European Tour (LET), disputada na República Checa, empatada em 14º lugar. O resultado a fez saltar 161 posições no ranking mundial feminino, o Rolex Rankings.
 
Agora na 586ª colocação, ela é a brasileira mais bem classificada. Se os Jogos Rio 2016 fossem hoje, ela seria a representante brasileira na competição, pois ficaria com a vaga garantida ao país sede.
 
Miriam, que nasceu no Paraná, mas vive na Alemanha desde os 8 anos, somou 206 tacadas no torneio. A campeã foi a inglesa Hannah Burke, com 200.
 
A paulista Victoria Lovelady, que disputa o LET Access e que jogou o Tipsport Golf Masters a convite dos patrocinadores, não passou o corte por duas tacadas. Ela é atualmente a segunda melhor brasileira no ranking mundial, na 608ª colocação.
 
Masculino
A disputa pelas vagas olímpicas masculinas segue inalterada. O gaúcho Adilson da Silva ficou no último fim de semana em 4º lugar no Sun City Challenge, torneio do Sunshine Tour (circuito da África do Sul). O resultado o fez subir apenas seis posições no ranking mundial masculino. Agora ele está em 327º lugar.
 
O melhor brasileiro ainda é o paulista Lucas Lee, que ficou em 43º lugar no Digital Ally Open, etapa do Web.com Tour, disputada no Kansas (EUA). Ele não pontuou nesta semana, mas mesmo assim ganhou três posições e agora está em 288º. Se os Jogos Olímpicos Rio 2016 fosse hoje, Lee e Silva estariam classificados por mérito próprio, sem depender da vaga garantida ao país sede.
 
As 60 vagas para o masculino e 60 para o feminino do golfe olímpico serão definidas pelo ranking mundial profissional. Os 15 primeiros do ranking têm classificação garantida, com o limite máximo de quatro representantes por país. As demais vagas serão preenchidas seguindo a ordem no ranking, com um limite de até dois competidores da mesma nacionalidade, o que explica a classificação de atletas que estão dentro do top 400 do mundo.
 
Ascom – Ministério do Esporte, com informações da CBLA
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Daniel Paiola conquista vitórica histórica no Mundial de Badminton na Indonésia

Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoO brasileiro Daniel Paiola conquistou uma vitória histórica na madrugada desta terça-feira (11). Na partida de estreia no Mundial de Badminton na Indonésia, o jogador superou o austríaco David Obernosterer por 2 sets a 1 e garantiu a primeira conquista brasileira na fase principal da competição. O jogador recebe o benefício do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte.

Com a vitória, Piola ficou entre os 32 melhores do mundo na competição. A partida começou com a vantagem do brasileiro no primeiro set. Daniel ganhou por 21 a 14. No segundo, David foi superior e fechou em 21 a 11. Na decisão, Paiola começou perdendo, salvou quatro match points e selou a vitória em 24 a 22.

O próximo desafio do brasileiro será na quarta-feira (12) contra o atual bicampeão olímpico, o chinês Lin Dan. Outro brasileiro no Mundial, Alex Tjong foi eliminado pelo número 12 do ranking mundial, H.S.Prannoy, por 2 sets a 0 (21/12 e 21/16).   

Boa fase do badminton
No último mês de julho, o badminton brasileiro voltou para casa depois dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, com três medalhas na bagagem e uma participação histórica. Foram duas pratas e um bronze. As conquistas mostram a evolução de um esporte pouco conhecido no país e que vem ganhando espaço no cenário internacional.

A dupla Daniel Paiola e Hugo Arthuso conquistou a medalha de prata e as irmãs Lohaynny Vicente e Luana Vicente levaram o primeiro pódio do país no feminino, ao ficar com a prata.

Ascom – Ministério do Esporte
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Quarta Etapa da Copa do Mundo de Canoagem Slalom chega ao fim na Espanha

O Brasil começa bem sua campanha na sua temporada pela Europa. A 4a Etapa da Copa do Mundo de Canoagem Slalom em La Seu d’ Urgell, na Espanha, rendeu quatro semifinais: K1 Masculino com Pedro Gonçalves, C2 Masculino de Charles Correa e Anderson Oliveira e Ana Sátila garantindo as outras duas, uma no K1 e no C1 Feminino.
 
No C1 Feminino a atleta foi mais longe, passou para a final, ficando com o 8o lugar. Ana já tem uma medalha de bronze inédita nessa temporada, na categoria do C1, obtida na primeira etapa em Praga, na República Tcheca. Na segunda etapa, realizada em Cracóvia, a atleta ficou em 4o lugar. “O Brasil está vindo muito bem, só temos a agradecer todo o resultado obtido até agora, é uma temporada muito especial para nós”, comenta. A competição de La Seu d’Urgell sagrou como campeã no C1 Feminino a australiana Jessica Fox (110.51s) e no K1 Feminino foi a vez da austríaca Corinna Kuhnle (97.33s) conquistar a primeira colocação.
 
(Divulgação/Confederação Brasileira de Canoagem)(Divulgação/Confederação Brasileira de Canoagem)
 
Pedro Gonçalves, Pepe, afirma que os atletas brasileiros estão mostrando seu potencial, e lembra que há três anos o sonho era chegar em uma semifinal, e hoje isso já é uma realidade, tanto na sua categoria K1 Masculino quanto em outras. Pepe foi o segundo barco mais rápido na primeira descida da classificatória para a semifinal (88.73s), porém com quatro toques ficou no 21o lugar com (92.73s o tempo final). “O trabalho é longo, não é de um dia para o outro que se forma um campeão mundial, nós já estamos na alta excelência, agora são detalhes. Quando se está no topo fica cada vez mais complexo trabalhar, são pequenos detalhes para melhorar” comenta. Na semifinal, Pedro Henrique conseguiu o 26o lugar (96.28s) não se habilitando para a final. O campeão da categoria foi o francês Boris Neveu com o tempo de 89.06 segundos.
 
Charles Correa e Anderson Oliveira obtiveram bons resultados, sendo a primeira vaga em uma semifinal na temporada, pelo C2 Masculino. A dupla fez o tempo de 115.29 segundos ficando em 20o lugar, resultado que não garantiu uma vaga na final. Os grandes campeões foram a dupla francesa formada por Gauthier Klauss e Matthieu Peche (100.79s). Já no C1 Masculino os brasileiros ficaram somente nas classificatórias, e nessa categoria mais uma vez a bandeira francesa brilhou, desta vez foi Denis Gargaud Chanut que terminou a prova em 92.08 segundos.
 
(Divulgação/Confederação Brasileira de Canoagem)(Divulgação/Confederação Brasileira de Canoagem)
 
Para Guille Diez-Canedo, auxiliar técnico da Equipe Brasileira, os canoístas obtiveram um bom resultado: “A cada etapa que passamos estamos vendo os nossos atletas estão conseguindo crescer, Pepe e Ana já tem índices de semifinais e os outros também estão chegando lá” comenta Guille. O auxiliar técnico que é natural dessa região (La Seu d’ Urgell, Espanha) aproveitou para fazer uma avaliação da pista e da adaptação dos brasileiros na água. “É uma pista complicada, custa a remar e ter consistência. Os nossos canoístas pegaram as manhas e tivemos descidas de qualidade, dá para ver neles um estilo cada vez mais sólido, com mais decisão na água” explica. Agora a equipe viaja para Pau, na França, onde acontecerá a última etapa da Copa do Mundo entre os dias 14 a 16 de agosto.
 
Atletas
Ana Sátila
Anderson Oliveira
Charles Correa
Fabio Rodrigues
Felipe Borges
Guilherme Mapelli
Leonardo Curcel
Pedro Aversa
Pedro Gonçalves
Rafael Souza
Thiago Serra
 
Equipe Técnica
Etore Ivaldi – Chefe de Equipe Canoagem Slalom e Técnico
Guillermo Diez-Canedo Fernández– Técnico
Diorgines Antunes da Silva – Fisioterapeuta
Gustavo Brandão – Fisiologista
 
Fonte: Confederação Brasileira de Canoagem
Ascom – Ministério do Esporte
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Brasil conquista 60 medalhas no terceiro dia de competições

Foto: Washington Alves/MPix/CPBFoto: Washington Alves/MPix/CPB

Se o Brasil já vinha liderando o quadro de medalhas do Parapan de Toronto desde o início dos Jogos, a segunda-feira (10.08) serviu para consolidar essa hegemonia. Foram 60 medalhas, com 23 ouros, 16 pratas e 21 bronzes. O tênis de mesa, com 21 pódios nas competições individuais, a natação, com 18, e o atletismo, com 15, puxaram as estatísticas. Tiro com arco, halterofilismo e ciclismo de pista também ajudaram o país a se destacar. Ao todo, são 94 medalhas no quadro geral, com 39 ouros, 26 pratas e 29 bronzes. O segundo colocado, o Canadá, soma 60, com 19 ouros.  Confira os destaques:



Atletismo
Mesmo com muita chuva na pista da Universidade de  York, o Brasil abriu o primeiro dia da modalidade no Parapan com 15 medalhas e a liderança do quadro geral: foram seis ouros, cinco pratas e quatro bronzes. Nas provas de campo, Marivana Nóbrega, classe F35, subiu ao lugar mais alto do pódio no arremesso de peso, assim como Alessandro da Silva, classe F11, no lançamento de disco e Mateus Evangelista, classe T37, e Pedro Paulo Silva, classe T38, no salto em distância. Na pista, Verônica Hipólito, classe T38, foi ouro nos 100m, em dobradinha com Jenifer dos Santos. A sexta medalha dourada foi de Petrúcio Ferreira, nos 100m da classe T47.  

Tênis em cadeira de rodas
Dois brasileiros chegaram à semifinal do tênis em cadeiras. No masculino, Daniel Rodrigues bateu Steve Baldwin por 2 sets a 0, com parciais de 6/0 e 6/1. No feminino, Natalia Mayara superou a mexicana Claudia Taboada por duplo 6/0. A decisão das vagas na final será na quarta-feira.

Natação
O Brasil fechou o terceiro dia de Parapan com 18 medalhas e um pódio 100% nacional, com Matheus Silva, Vanilton Nascimento e Ruiter Silva nos 50m livre S9. O dia foi de recorde das Américas e mais cinco recordes Parapan-Americanos. O país já acumula 16 ouros, 11 pratas e 14 bronzes.

Basquete em cadeira de rodas
A Seleção Brasileira masculina deu trabalho, mas não foi páreo para os Estados Unidos. A partida disputada nesta segunda-feira terminou com vitória dos  americanos por 54 x 50. Com o resultado, o Brasil soma duas vitórias e uma derrota, e está classificado para as quartas- de- final. O duelo será na quarta-feira, mas o adversário ainda não está definido.

Halterofilismo
A modalidade rendeu mais um ouro para o Brasil. Evânio Silva levantou 190kg para subir ao ponto mais alto do pódio na categoria até 80kg. O atleta passou por momentos difíceis na disputa e queimou os dois primeiros movimentos. Na terceira e última tentativa, acertou e pôde comemorar a conquista. "Precisei de muita concentração, adrenalina, e quando validou fiquei muito feliz. Não podia desperdiçar a chance." Márcia Menezes, medalhista de bronze no Mundial de Dubai, no ano passado, conquistou mais uma medalha para o Brasil. A atleta levantou 108kg para ficar com o bronze na disputa da categoria feminino pesado.

Futebol de 7
O Brasil manteve-se com 100% de aproveitamento. A Seleção aplicou nesta segunda o mesmo placar que havia feito na Venezuela, na estreia. Desta vez, os 7 x 0 foram sobre a Argentina. A próxima partida será nesta terça, às 12h (de Brasília) contra o Canadá.

Ciclismo de pista
Na prova de perseguição mista de 4.000 metros, Luciano da Rosa e Edson de Rezende (foto abaixo) ficaram com a medalha de bronze. Os vencedores foram Daniel Chalifour e Alexandre Cloutier, do Canadá. A prata ficou com Nelson Serna e Sebastian Durango, da Colômbia.

Tiro com arco
Depois de passar em branco no pódio na estreia da modalidade, em Guadalajara, o Brasil conquistou dois ouros e uma prata no Parapan de Toronto. Jane Gögel, no arco composto, e Luciano Rezende, no recurvo, ouviram o Hino Nacional. Thaís Silva e Carvalho ficou com a prata no arco recurvo.

Goalball
Tanto a Seleção masculina quanto a feminina conquistaram bons resultados. Nos dois casos, vitórias sobre os Estados Unidos. Os homens triunfaram por 9 x 2, enquanto as mulheres obtiveram um placar mais apertado: 3 x 1. Nesta terça-feira, o time masculino duela com a Venezuela, às 13h45 (de Brasília), enquanto as mulheres têm pela frente a Nicarágua, a partir das 12h30.

Tênis de mesa
O terceiro dia de competições do tênis de mesa nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto foi marcado por um enorme sucesso dos brasileiros, que ocuparam 21 lugares em 14 cerimônias de premiação individual da modalidade. A supremacia foi tamanha que três finais – nas classes individuais 3, 7 e 10 masculinas – foram disputadas com brasileiros nos dois lados da mesa. Ao todo, o Brasil soma 24 medalhas, com 10 ouros, oito pratas e seis bronzes. Em quantidade, o país já iguala Guadalajara, no México, há quatro anos. Só que ainda há sete pódios em disputa nas competições por equipe.

Vôlei sentado
A Seleção masculina, que havia conseguido uma boa vitória sobre os donos da casa no domingo, voltou a vencer. O time comandado por Fernando Guimarães conseguiu um triunfo confortável, por 3 sets a 0, sobre a Costa Rica: 25-11, 25-9 e 25-5. O time volta à ação nesta terça-feira, às 10h (de Brasília) contra a Colômbia.

Fonte: Brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte
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Debaixo de chuva, Brasil leva 15 medalhas na estreia do atletismo

Verônica Hipólito conquistou o ouro nos 100m da Classe T38 no Parapan de Toronto. Foto: Marcio Rodrigues/MPix/CPBVerônica Hipólito conquistou o ouro nos 100m da Classe T38 no Parapan de Toronto. Foto: Marcio Rodrigues/MPix/CPB

A estreia do atletismo nos Jogos Parapan-Americanos de 2015 foi marcada pela forte chuva que caiu em Toronto e chegou a interromper a competição por uma hora. Os competidores reclamaram das dificuldades impostas pela pista molhada na Universidade de York, o que se refletiu em tempos mais altos nas provas de pista. Mas, mesmo com o mau tempo, os brasileiros conseguiram se sobressair e levaram seis ouros, cinco pratas e quatro bronzes, à frente no quadro de medalhas da modalidade.

Ariosvaldo Fernandes, que ficou com a prata nos 100m T53, prova disputada em cadeiras de rodas, conta que o equipamento perde aderência quando a pista está molhada. Recordista mundial com o tempo de 14s17, o canadense Brent Lakatos marcou 15s11 para vencer a prova. “Não dá aderência na roda e aí a gente não tem a mesma arrancada. Você não consegue dar tração. Antes da prova todo mundo estava preocupado, porque a chuva já havia atrapalhado os 5.000m e os 100m. Vamos esperar que esse tempo mude nos próximos dias”.

A paralisação das disputas também mudou a preparação dos competidores. Alguns ficaram muito tempo na pista esperando a largada e perderam o aquecimento. “A gente demorou um pouco para correr e esfriou. Complicou para aquecer bem e voltar, mas tem que chegar com pensamento positivo, independentemente de a pista estar molhada ou com neve", afirmou Petrúcio Ferreira, ouro na última prova de pista do dia (10s77), os 100m da classe T47, para amputados.

Buraco
A fome foi outro agravante para Yohansson Nascimento, bronze na mesma prova de Petrúcio, com tempo de 11s12. "A gente almoçou 12h e já são 22h, parece que tem um buraco aqui na barriga", brincou. Ele esperava ter feito a dobradinha com o amigo, mas disse que agora vai focar em mais pódios nas próximas provas. "Fiquei feliz por ele, por ser um brasileiro dando continuidade ao meu trabalho. Queria ao menos ter ficado em segundo, para ser ouro e prata, mas fiquei feliz, peguei medalha e ainda tenho mais duas provas (200m e 400m) e vamos colocar a bandeira do Brasil no pódio".

Verônica Hipólito, que ganhou o ouro e bateu o recorde Parapan-Americano com 13s29 nos 100m da categoria T38, para paralisados cerebrais, em dobradinha com Jenifer Martins (14seg14), reclamou da mudança de programação.

"A gente nem aqueceu porque começou a chover e a atrasar algumas provas. Quando tem relâmpago, tem que esperar 30 minutos para continuar. Esse tempo estava acabando e teve outro relâmpago, aí foram mais 30. A gente também treina com chuva, mas o que foi ruim foi fazer uma programação e ela cair e ficar com fome. Tivemos que repartir um sanduíche para ter carboidrato antes de competir", disse Hipólito.

Disco
A mistura de alegria pelo ouro e frustração por saber que poderia alcançar melhores marcas também foi sentida por Alessandro da Silva, que marcou 36,12m no arremesso de disco na classe F11, para deficientes visuais. “É o primeiro Parapan que participo e sair com o ouro é muito bom. Poderia ter sido melhor, mas foi o que deu com essa chuva”.

Para Marivana Nóbrega, ouro no arremesso de peso na classe F35, a chuva pode ter atrapalhado, mas, mesmo assim ela bateu o recorde Parapan-Americano com 8,29m. “Fiz uma marca razoável devido às condições do tempo, mas o que vale é a medalha. A gente está preparada para tudo, mas com a chuva e a nossa limitação, o equilíbrio fica mais difícil”.

Saltos
O Brasil também dominou as provas no salto em distância masculino, com os ouros de Mateus Evangelista na classe T37, com a marca de 6,20m, e Pedro Paulo Silva, classe T38, com 5,11m. “Meu primeiro Parapan, minha primeira viagem internacional e estrear com ouro é um sonho realizado. Vim para cá prometendo para minha família uma medalha de ouro e cumpri. Busquei uma melhor marca, mas não encaixou. Fiz aquecimento, mas devido à chuva, ficamos 45 minutos aguardando começar de novo. Agora é focar que amanhã tem os 100m e depois os 200m”.

As demais pratas foram conquistadas por André da Rocha Antunes, na classe F54/55 do arremesso de peso, com 9m64; André de Oliveira, na classe T42/44 do salto em distância com 5m76; Claudiney Batista, na classe F51/ 52/53/57 do arremesso de disco com 41m67.

Os bronzes foram conquistados por: Rosenei Herrera, na classe F36 do arremesso de peso, com 7,59m; Thiago Paulino dos Santos, na classe F51/ 52/53/57 do arremesso de disco com 40m66; Rodrigo Parreira, nos 100m T36 com 12seg78.

Ana Cláudia Felizola e Gabriel Fialho, de Toronto – Brasil2016.gov.br
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Natação fecha terceiro dia de Parapan com 18 medalhas e um pódio 100% brasileiro

(Foto: Jonne Roriz/MPIX/CPB)(Foto: Jonne Roriz/MPIX/CPB)

Pelo terceiro dia consecutivo, a natação do Brasil não deu espaço para os adversários no Parapan de Toronto. Nesta segunda-feira (10.08), 25 atletas entraram na piscina em 16 provas e conquistaram 18 medalhas, sendo seis ouros, três pratas e nove bronzes. Houve muita emoção, com quebra de recordes, um pódio 100% brasileiro e uma dobradinha.

A coleção de medalhas em Toronto foi marcada pelo pódio de Matheus Silva, Vanilton Nascimento e Ruiter Silva, respectivamente ouro, prata e bronze nos 50m livre S9.  “A gente conversou antes da prova e pensamos: ‘imagina se fechamos esse pódio’... Então falei com o Matheus: ‘vamos pra cima’”, contou Vanilton, que ainda baixou o tempo que fez no Mundial. “A gente vem há um tempo disputando essa prova e termos eu, o Vanilton e o Ruiter no pódio é só uma confirmação de que o Brasil está no rumo certo. O ano que vem promete e vamos chegar juntos”, completou Matheus.

Dia de emoção também para Phelipe Melo, que fez dobradinha no pódio com André Brasil. O ouro de Phelipe veio no aniversário de 25 anos. “Estou muito feliz com o resultado. Tinha confiança de que iria brigar pela prova. Eu comi água, dei braçadas e queria chegar quebrando a parede”, brincou. “Este é um ótimo presente. Hoje fiquei em quarto lugar no borboleta, não dei meu cem por cento, pois estava pensando na prova desta tarde. Aí está o resultado”, finalizou.

Quem também esteve no pódio foi Daniel Dias, que conquistou hoje o 22º ouro da carreira. “Estou muito feliz com o meu tempo na prova e o resultado. Sempre é uma emoção muito grande ganhar um ouro para o Brasil”, comentou o nadador, que ainda compete em dois revezamentos e duas provas individuais.

Além de Matheus, Phelipe e Daniel, quem também ganhou medalha dourada foi André Brasil, nos 100m borboleta S10; Guilherme Batista, nos 100m peito SB13; e Joana Silva, nos 50m borboleta S5. O Brasil também foi destaque nas piscinas com a prata de Raquel Viel, nos 100m peito SB13; e os bronzes de Letícia Lucas, nos 50m borboleta S5; Vanilton Nascimento, nos 100m borboleta S9; Talisson Glock, nos 50m livre S6; Italo Gomes e Veronica Almeida, ambos no 50m livre S7; Camille Rodrigues, nos 50m livre S9; e Mariana Gesteira, nos 50m livre S10.

Fotos: Jonne Roriz/MPIX/CPBFotos: Jonne Roriz/MPIX/CPB

Quebra de recordes
Não só de ouro vive o Brasil no Parapan, mas também de quebra de recordes. “Eu estava apenas torcendo no fim de semana pelos meus colegas. Começar com o ouro quebrando recorde é sempre muito bom”, comentou André Brasil, que bateu a marca dos Jogos Pan-Americanos com o tempo de 56s72. Brasil já havia quebrado o recorde mundial e americano, em 2010, com o tempo de 55s99, ainda não superado.

Joana Silva foi mais uma nadadora brasileira com recorde. A atleta bateu a marca Parapan-Americana nos 50m borboleta S5, com o tempo de 47s55. “É uma sensação maravilhosa.  Em meu primeiro Parapan eu ganhei quatro medalhas. Neste, meu segundo, já estou com três ouros e, quem sabe, eu sairei daqui com as cinco que pretendo e com os melhores tempos da minha vida”, disse Joana, que competiu em Guadalajara, em 2011.

Guilherme Batista fez o tempo de 1m14s30, nos 100m peito SB13, quebrando o recorde das Américas. Os recordes Pan-Americanos prosseguiram com Daniel Dias, que fechou com o tempo de 34s79, nos 50m borboleta S5; Phelipe Melo, que cravou o tempo de 23s42, nos 50m livre S10; e Matheus Silva com 27s07, nos 50m livre S9.

Ajuda mais do que necessária
Para conquistar tantos pódios na natação, o governo federal mantém convênios com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). O primeiro, no valor de R$ 1,8 milhão, vai direto para a participação do Brasil no Parapan. Outros dois são destinados à preparação para os Jogos Rio 2016 e chegam a R$ 40 milhões. Desde 2010, foram celebrados 16 convênios com o CPB que, somados, chegam a R$ 62,8 milhões.

Além dos convênios, o governo federal investe também diretamente nos atletas. “Os investimentos, como o Bolsa Pódio, ajudam bastante. É um apoio muito importante tanto para nós atletas quanto para o CPB. Essa ajuda é mais do que necessária, é essencial para a nossa preparação”, diz Joana Silva, que diz se sentir mais inspirada com os incentivos para treinar e competir.

No total, 241 nadadores da natação paraolímpica do Brasil são beneficiados pelos programas Bolsa-Atleta e Bolsa Pódio que, somados, resultam em um investimento de R$ 6 milhões anuais. Todos os atletas que competiram nesta segunda-feira são beneficiados pelos programas: 17 deles são bolsistas pódio e oito são bolsa-atleta.
 

Leonardo Dalla, de Toronto, Canadá
Ascom - Ministério do Esporte
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