Ministério do Esporte Últimas Notícias
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

“Copa de Futebol Feminino teve organização perfeita”, diz a coordenadora do Ministério do Esporte, Michael Jackson

(Divulgação/CBDU)(Divulgação/CBDU)
Organizado em parceria entre o Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), a Copa Brasil Universitária de Futebol Feminino (CBUFF) terminou no fim de semana passado, com a vitória da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe, representando o estado de Santa Catarina. 
 
O governo federal investiu R$ 2,4 milhões na competição e a coordenadora-geral de futebol do Ministério do Esporte, Michael Jackson foi uma das autoridades a entregar as premiações ao final da competição disputada por 700 atletas das 27 unidades da Federação, em Maceió (AL). 
 
(Divulgação/CBDU)(Divulgação/CBDU)
 
Para a ex-jogadora que acompanhou o torneio desde o início, o estado de Santa Catarina levou o ouro, mas quem mais ganhou com a competição foi o futebol feminino. “A organização foi excelente, não deixou nada a desejar. Correspondeu em todos os aspectos e o que me deixou ainda mais feliz foi que o nível técnico que vem crescendo e muito ano a ano”, declarou Michael Jackson.
 
Coordenadora de futebol do Ministério, ela ainda lembrou que é preciso que a evolução continue, tendo em vista que as próximas Olimpíadas ocorrerão no Brasil. “Estamos no caminho certo, mas não podemos parar. A competição foi muito boa. As meninas da seleção brasileira ganharam o ouro no Pan-Americano e não podemos fazer feio em casa. Por isso, seguiremos trabalhando com toda a força”, destacou. 
 
(Divulgação/CBDU)(Divulgação/CBDU)
 
O campeonato   
Em uma partida acirrada, decidida aos 42 minutos do segundo tempo, Santa Catarina venceu o Ceará por 1 x0. A vitória fez com que a equipe se tornasse bicampeã da Copa Brasil Universitária de Futebol Feminino (CBUFF) e garantisse vaga para representar o país nos Jogos Sul-Americanos de Futebol Feminino em 2016, na Argentina.
 
Petronilo Oliveira, com informações da CBDU
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
 
 

Ministério do Esporte capacita professores para o Segundo Tempo Mais Educação

O Ministério do Esporte por meio de uma parceria com o da Educação deu início nos dias 6 e 7 de agosto, no Rio Grande do Norte, ao Curso de Extensão Esporte da Escola, uma vertente do Programa Segundo Tempo Mais Educação. Esta semana, 10 a 14 de agosto, as cidades de Viana (MA), Criciúma (SC), Uberaba (MG) e Bragança (PA) são as contempladas com as atividades.


Até o dia 1º de setembro a capacitação será ministrada em 18 cidades polo com previsão de atender até o final desse período 1.889 monitores que atuam nas escolas vinculadas ao Programa Mais Educação.

A atividade é uma importante ação das duas instituições, juntamente com os demais programas, que tem como finalidade ampliar o acesso ao esporte educacional, reafirmando sua importância no contexto sócio-educativo, além de integrar a política esportiva educacional com a política de educação, de forma a incentivar e universalizar a prática esportiva nas escolas.

A aplicação efetiva da proposta pedagógica da Atividade do Esporte da Escola acontece por meio de uma parceria entre o Ministério do Esporte com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade Estadual de Londrina (UEL), a Universidade Estadual de Maringá (UEM). Já as prefeituras ofertam, por meio de cursos de extensão, nos formatos presencial e a distância, um processo de capacitação e acompanhamento das escolas que aderiram as atividades.

Os cursos de capacitação visam qualificar a atuação dos professores e monitores a fim de melhor atender os beneficiados que participam da Atividade Esporte da Escola. O Curso de Extensão presencial é realizado em dois dias, composto de aulas teóricas e práticas e tem como proposta as múltiplas vivências esportivas no esporte de invasão (basquete, futebol, futsal, handebol, ultimate frisbee); no Esporte de Marca e de Rede (badminton, peteca, tênis de campo, tênis de mesa, voleibol e atletismo); e na ginástica, dança e atividades circenses (lutas, capoeira e práticas corporais de aventura).

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Após o Curso de Extensão Presencial, os professores e monitores são convidados a participar da segunda etapa – a formação continuada – Curso de Extensão no formato EaD, realizado na plataforma Moodle (http://esportedaescola.ufrgs.br).

Nos dias 12 e 13 de agosto as atividades do Esporte da Escola acontecem no polo de Uberaba. O curso deve beneficiar 200 participantes que atuam nas atividades de esporte em cem escolas da região de Minas Gerais.

Confira o calendário dos cursos de extensão:

Rio Grande do Norte 06 e 07/08 - Natal
Maranhão 10 e 11/8 - Viana
Santa Catarina  12 e 13/08 - Criciúma
Minas Gerais 12 e 13/08 - Uberaba
Pará 13 e 14/08 - Bragança
Espírito Santo 18 e 19/08 - Cariacica
Minas Gerais 20 e 21/8 - Uberlândia
Maranhão 20 e 21/08 - São Luiz
Pará 20 e 21/08 - Santarém
Espírito Santo 20 e 21/8 - Serra
Bahia 20 e 21/08 - Ilhéus
Bahia 24 e 25/08 - Vitória da Conquista
Amazonas 26 e 27/08 - Manaus
Minas Gerais 27 e 28/08 - Vespasiano
Bahia 27 e 28/08 - Irecê
Ceará 31/08 e 01/09 - Camocim
Rio Grande do Norte 31/08 e 01/09 - Ceará – Mirim

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Brasileiro supera 108 rivais e é 9º em etapa da Copa do Mundo de Tiro Esportivo

(Divulgação/CBTE)(Divulgação/CBTE)
O paranaense Cassio Rippel, que no mês passado conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto na prova da pistola rápida 50m, por muito pouco não avançou para a final da etapa da Copa do Mundo de Tiro Esportivo, disputado na cidade de Gabala, no Azerbaijão.
 
Na terça-feira (11.08), o brasileiro, competindo na prova carabina deitado, terminou em 9º lugar. Para isso, ele teve que deixar para trás 108 rivais, já que 117 atletas disputaram as três eliminatórias.
Cassio somou 625,6 pontos e por apenas 7 décimos não avançou para a final, que reuniu apenas os oito melhores. A prova foi vencida pelo russo Kirill Grigoryan. A prata ficou com o norte-americano Matthew Emmon e o bronze com o tcheco Thomas Jerabek.
 
Com a 9ª colocação na prova, Rippel subirá algumas posições no ranking mundial e segue, assim, sua ascensão no ranking, já visando aos Jogos Olímpicos Rio 2016. 
 
Fonte: CBTE
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

No quarto dia de competições, Brasil leva mais 41 medalhas

Antonio Leme conquistou o bronze na Categoria BC3 da bocha. Foto: Leandra Benjamin/MPix/CPBAntonio Leme conquistou o bronze na Categoria BC3 da bocha. Foto: Leandra Benjamin/MPix/CPB

O Brasil disparou no quadro de medalhas dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto. Com 135 medalhas (55 de ouro, 37 de prata e 43 de bronze), o país está na liderança e bem distante do segundo colocado, o Canadá, que tem 84 medalhas até o momento, sendo 25 de ouro. Nesta terça-feira (11.08), os brasileiros subiram ao pódio de atletismo, bocha, ciclismo de pista, halterofilismo e natação.



Bocha
As disputas individuais encerraram a participação da bocha no Parapan de Toronto. O Brasil bateu o recorde de ouros ao conquistar seis medalhas dentre sete possíveis. Nesta terça, o país venceu as quatro finais, três contra os donos da casa, e ainda levou dois bronzes. Ao todo, foram nove medalhas, seis de ouro e três de bronze, levando em conta as provas de duplas e equipe.

Natação
A natação chegou ao seu quarto dia de competições em Toronto e, como de costume, rendeu mais medalhas ao Brasil. Nesta terça-feira, foram 13: três de ouro, duas de prata e oito de bronze. Talisson Glock (200m medley SM6), Matheus Rheine (50m livre S11) e Carlos Farrenberg (50m livre S13) foram os responsáveis pelo topo do pódio. Já são 54 medalhas brasileiras na modalidade, sendo 19 de ouro, 14 de prata e 21 de bronze.

Halterofilismo
A modalidade chegou ao seu fim no Parapan de Toronto e totalizou a conquista de oito medalhas, a melhor campanha do Brasil na história. O país terminou em segundo lugar no quadro do halterofilismo, atrás apenas do México. Nesta terça, as medalhas vieram com Joseano dos Santos, ouro na categoria até 97kg, e Rodrigo Rosa de Carvalho, bronze na até 88kg.

Atletismo
Nas pistas e no campo da Universidade de York, o Brasil conquistou mais 19 medalhas no atletismo, incluindo dois pódios 100% nacionais. Foram oito ouros, oito pratas e três bronzes nesta terça.  Assim, o país continua na liderança do quadro de medalhas da modalidade, com 34 pódios até o momento.

A modalidade também contou com o retorno do campeão paralímpico Alan Fonteles, que não competia desde o Mundial de Lyon, em 2013, e conquistou a prata nos 100m T43/T44.

Ciclismo de pista
O brasileiro Lauro Chamam, que já havia conquistado o ouro na modalidade de estrada, voltou ao pódio nesta terça-feira, agora competindo no ciclismo de pista. A prata veio na prova de perseguição individual C4/5. Ouro e bronze para os colombianos Diego Dueñas e Edwin Matiz.

Tênis de mesa
Os mesatenistas garantiram nesta terça-feira as cinco primeiras medalhas do Brasil nas disputas por equipes. Esses pódios serão somados aos 24 já conquistados pela seleção nas disputas individuais (dez de ouro, oito de prata e seis de bronze). Esta já é a melhor campanha da história de um país no tênis de mesa do Parapan.

Goalball
O Brasil marcou duas goleadas nas disputas do goalball desta terça. No masculino, vitória por 10 x 0 em cima da Venezuela, mesmo placar que deu a vitória às mulheres contra a Nicarágua. Amanhã, a seleção feminina enfrenta a Guatemala, enquanto os homens encaram os canadenses.

Vôlei sentado
Os homens venceram a Colômbia por 3 sets a 0 (25/10, 25/16, 25/19), enquanto as mulheres foram derrotadas pelas norte-americanas, também por 3 sets a 0 (25/20, 25/20, 25/11). O vôlei sentado só conhecerá seus campeões na sexta-feira (14).

Basquete em cadeira de rodas
O Brasil perdeu a partida contra o Canadá no basquete feminino. Placar final: 82 x 51 para as donas da casa. Amanhã será a vez dos homens enfrentarem o México, às 17h15 (horário de Brasília).

Rúgbi em cadeira de rodas
Vitória brasileira em cima dos rivais argentinos no rúgbi em cadeira de rodas, por 63 x 37. Amanhã o adversário será o Chile, às 16h30 (horário de Brasília).

Tênis em cadeira de rodas
Em dia de disputas em duplas no tênis, o Brasil venceu as três partidas que disputou. Daniel Rodrigues e Carlos Santos venceram os mexicanos Carlos Muro e Raúl Ortega por 2 sets a 0 (0/6, 2/6), nas quartas de final. Já na semi, a dupla brasileira derrotou os canadenses Philippe Bedard e Joel Dembe por 2 sets a 1 (4/6, 6/4, 8/10), mesmo placar final da partida que deu a vitória a Rejane Cândida e Natália Mayara em cima das chilenas Macarena Cabrillana e Francisca Mardones (6/4, 3/6, 10/8).

 

Confira os vídeos do Parapan 2015


Fonte: Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Ministério do Esporte apoia maior competição júnior de luta olímpica do planeta

Teve início nesta terça-feira (11), em Lauro de Freitas (BA), o Mundial Júnior de Wrestling (Luta Olímpica), a maior competição júnior da modalidade do planeta. O evento acontece até o próximo domingo (16), no Centro Pan-Americano de Judô (CPJ), instalação esportiva que faz parte da Rede Nacional de Treinamento. Participam mais de 600 atletas na faixa de 18 e 21 anos de 62 países, como Azerbaijão, Japão e Estados Unidos, potências no esporte.
 
Pela primeira vez na América do Sul, o campeonato conta com apoio do Ministério do Esporte. A pasta investiu recursos da ordem de R$ 3 milhões para realização do campeonato, por meio de convênio assinado com a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) do Estado. 
 
Na cerimônia de abertura, o Secretário de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Carlos Geraldo Santana, destacou a importância da realização do campeonato no país. “Esta é uma oportunidade para divulgação e desenvolvimento da modalidade ainda pouco conhecida no Brasil, mas que já tem resultados importantes”, disse. 
 
(Cynthia Ribeiro/ME)(Cynthia Ribeiro/ME)
 
No Pan-Americano de Toronto, realizado em julho no Canadá, a atleta Joice Souza da Silva conquistou ouro inédito para o país na luta livre, na categoria até 58K. Aline Ferreira e Davi Albino também ganharam medalhas de bronze nas modalidades luta livre categoria até 75k e greco-romana na categoria 98kg, respectivamente, na competição. 
 
Vinte e quatro atletas brasileiros representam o Brasil no mundial júnior: oito do estilo greco-romano, oito do estilo livre feminino e oito do estilo livre masculino. No estilo greco-romano estão os medalhistas de prata no pan-americano Júnior 2015: Guilherme Evangelista, até 84kg, e Douglas Rocha, até 96kg. Participarão também do campeonato Joílson Júnior, até 66kg, e Calebe Corrêa, até 60kg, e Brenda Palheta do estilo livre feminino, até 63kg. 
 
Nesta terça-feira, primeiro dia de competição, foram realizadas lutas do estilo greco-romano nas categorias 50kg, até 60kg, até 74kg e até 96kg.
 
Investimentos na modalidade
Mesmo ainda pouco conhecida no Brasil, a luta olímpica conta com incentivos do Ministério do Esporte para estimular a prática da modalidade pelo país. A pasta celebrou sete convênios, nos últimos cinco anos, com a Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA) que resultaram em investimentos superiores a R$ 14 milhões. 
 
Os convênios objetivaram, por exemplo, a preparação dos atletas das seleções brasileiras com perspectivas de conquistas de medalhas nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Também proporcionaram a aquisição de materiais para Luta Livre, Greco-Romano e Luta Feminina para suprir a necessidade das regiões do país; implantação de núcleos de treinamento nos estados dos atletas selecionados; intercâmbio entre os estados; modernização e aquisição de materiais para o Centro Nacional de Alto Rendimento da CBLA, no Rio de Janeiro, para treinamento da equipe olímpica (Greco Romano, Livre e Luta Feminina); e contratação de equipe técnica e de técnicos internacionais.
 
Destaque também para o Bolsa Atleta, o maior programa de patrocínio individual a atletas do mundo. No exercício de 2015, 151 atletas da modalidade foram contemplados. O investimento previsto é de R$ 1,8 milhão no ano. Entre 2010 e 2014, 637 bolsas foram concedidas, num investimento da ordem de R$ 7,9 milhões. Do total dos competidores brasileiros no Mundial Júnior de Wrestling, 13 são contemplados pelo programa que completou dez anos em 2015.
 
Já pela Bolsa Pódio, categoria mais alta do programa e destinada a atletas com chances de disputar medalhas nos Jogos Rio 2016, três atletas são contemplados atualmente, o que representa um patrocínio de R$ 228 mil. 
 
(Cynthia Ribeiro/ME)(Cynthia Ribeiro/ME)
 
CPJ
Considerado o maior centro de treinamento das Américas e um dos maiores do mundo, o Centro Pan-Americano de Judô é resultado de um investimento de R$ 43,2 milhões, sendo R$ 19,8 milhões do Ministério do Esporte e R$ 18,3 milhões do estado da Bahia, por meio da Setre. A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) aportou outros R$ 5,1 milhões para o projeto executivo e para a compra de uma parte dos equipamentos e mobiliário.
 
Trata-se de um complexo de 20 mil m² de área construída e conta com ginásio climatizado, quatro áreas oficiais para competições, arquibancadas para 1.900 pessoas, salas de apoio, restaurante, vestiários e academia. Há ainda um prédio administrativo, com auditório para até 200 pessoas, e alojamentos para 72 atletas. O local tem ainda quadra poliesportiva, piscina e pista de corrida de 100m.
 
Cynthia Ribeiro, de Lauro de Freitas (BA)
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Seleção fecha primeiro dia por equipes com melhor campanha da história no tênis de mesa

(Divulgação/CBTM)(Divulgação/CBTM)
 
 
A seleção brasileira de tênis de mesa fechou o primeiro dia de disputas por equipes dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá, com cinco medalhas garantidas. Assim, confirmou a melhor campanha de um país na história da competição. Após os duelos desta terça-feira (11.08), o pódio já é certo nas classes 1/2, 5, 6/8 e 9/10 masculinas e na 4/5 feminina. Dois ouros podem ser conquistados já nesta quarta (12).
 
As cinco medalhas se somarão às outras 24 conquistadas nas disputas individuais – dez ouros, oito pratas e seis bronzes –, encerradas na segunda-feira (10). Ao todo, serão ao menos 29 pódios, superando os 27 obtidos na edição de 2003, até então o melhor desempenho do país na história do Parapan.
 
Depois de confirmar presença nas semifinais das classes 9/10 masculina e 4/5 feminina, a seleção assegurou outras três medalhas. Claudiomiro Segatto, ouro na 5 individual, Alexandre Ank, bronze na 4, e Ivanildo Freitas superaram os Estados Unidos por 2 jogos a 0 pelo grupo único. Mais cedo, haviam derrotado a Colômbia também por 2 a 0.
 
(Divulgação/CBTM)(Divulgação/CBTM)
 
Diante dos norte-americanos, Claudiomiro e Ivanildo venceram, de virada, Erich Pattison/Jenson van Emburgh por 3 sets a 1, parciais de 7/11, 11/6, 11/6 e 11/5. Claudiomiro fechou o confronto batendo Van Emburgh em sets diretos (11/5, 11/6 e 11/5).
 
Na última rodada, os brasileiros disputarão o título com a Argentina, que conta com Mauro Depergola, Daniel Rodríguez e Gabriel Copola, quinto colocado do ranking mundial da Classe 3. A partida será disputada nesta quarta, às 12h10 (de Brasília).
 
Pela segunda rodada do grupo único da Classe 1/2, Iranildo Espíndola, Ronaldo Souza e Guilherme Costa – ouro, prata e bronze na 2 individual – venceram com tranquilidade os Estados Unidos por 2 a 0. Nas duplas, vitória de Iranildo e Guilherme por 3 sets a 0 (11/0, 11/2 e 11/6) sobre Sebastian de Francesco/Michael Godfrey.
 
Em seguida, Ronaldo foi à mesa e não deu chances ao adversário: 3 a 0, parciais de 11/5, 11/6 e 11/6, sobre De Francesco.
 
Na terceira e última rodada, nesta quarta, os brasileiros enfrentarão os cubanos, às 12h10. Se vencerem uma das três partidas do confronto, levam o título.
 
A seleção também garantiu medalha na Classe 6/8. Luiz Filipe Manara, ouro na 8, Paulo Salmin e Israel Stroh, campeão e vice na 7, fecharam o dia com duas vitórias por 2 a 0, sobre Equador e Estados Unidos, e avançaram antecipadamente às semifinais.
 
Na partida de duplas que abriu o segundo confronto do Grupo A, Salmin e Manara tiveram uma boa atuação e superaram os norte-americanos Ari Arratia/Daryl Sterling por 3 a 0 (11/6, 11/8 e 13/11). Em seguida, Manara passou por Arratia – 3 a 1 (11/4, 11/7, 8/11 e 11/8) – e definiu a vitória.
 
Os brasileiros enfrentarão a Costa Rica, nesta quarta, às 12h10, em busca da confirmação da liderança do grupo. As semis estão marcadas para as 17h.
 

Confira os vídeos do Parapan 2015

 
Luta pela prata
Cátia Oliveira, campeã individual no torneio 1/2, e Thais Severo, vice no 3, fizeram um duelo equilibrado com o México, mas acabaram superadas por 2 a 1. Assim, podem, no máximo, levar a prata no grupo único da Classe 1/3.
 
Nas duplas, Alma Padilla e Edith Sigala, que superou Thais na decisão individual, levaram a melhor por 3 a 1 (11/6, 11/7, 12/14 e 12/10). Cátia encarou Sigala de igual para igual no confronto seguinte, mas não resistiu: 3 a 1 (12/10, 11/5, 10/12 e 11/9) e ouro para as mexicanas.
 
As brasileiras duelarão pela prata com os Estados Unidos, nesta quarta, às 17h.
 
Confira os resultados desta terça-feira:
FASE DE GRUPOS - 1ª RODADA
11h - Classe 9/10 masculina - Brasil 2 x 0 Chile
11h - Classe 4/5 feminina - Brasil 2 x 0 Venezuela
12h10 - Classe 6/8 masculina - Brasil 2 x 0 Equador
12h10 - Classe 5 masculina - Brasil 2 x 0 Colômbia
12h10 - Classe 1/2 masculina - Brasil 2 x 0 Argentina
 
FASE DE GRUPOS - 2ª RODADA
17h - Classe 9/10 masculina - Brasil 2 x 0 Colômbia
17h - Classe 4/5 feminina - Brasil 2 x 1 Cuba
17h - Classe 3/4 masculina - Brasil 2 x 0 Canadá
18h10 - Classe 6/8 masculina - Brasil 2 x 0 Estados Unidos
18h10 - Classe 5 masculina - Brasil 2 x 0 Estados Unidos
18h10 - Classe 1/2 masculina - Brasil 2 x 0 Estados Unidos
18h10 - Classe 1/3 feminina - Brasil 0 x 2 México
 
Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Alan Fonteles mostra evolução em retorno às pistas no Parapan

(Marcelo Régua/MPix/CBP)(Marcelo Régua/MPix/CBP)
 
O retorno de Alan Fonteles às pistas no Parapan de Toronto veio com uma prata e um tempo inferior ao antigo recorde do torneio. O bicampeão paralímpico e recordista dos 200m na categoria T43 não defendia o Brasil desde julho de 2013, quando bateu a marca mundial nos 200m no Mundial de Lyon, na França. Em Toronto, Fonteles estreou nos 100m das categorias T43 e T44 e só ficou atrás do americano Jarryd Wallace, que cumpriu a distância em 10s71, novo recorde mundial. Alan fechou em 10s98, a melhor marca do continente na categoria dele. Até então, o tempo mais rápido pertencia ao americano Marlon Shirley, com 11s05, estabelecido no Parapan do Rio, em 2007.
 
“Já desencanei e estou com o psicológico tranquilo. Não tenho um ouro em Parapans, mas todos sabem que estou de olho no Mundial. A preparação é para lá. O Parapan é importante, mas é uma passagem”, diz Alan. O Mundial será em Doha, no Catar, de 21 a 31 de outubro. “Uma medalha como essa me motiva para mostrar não só pra mim, mas para todos, que os títulos que conquistei não foram em vão. Vou lutar por medalhas no Mundial e no Rio”, afirma.
 
(Marcelo Régua/MPix/CBP)(Marcelo Régua/MPix/CBP)
 
Ciro Winckler, coordenador do atletismo brasileiro, afirmou ter ficado satisfeito com o desempenho. “O que colocamos como meta no processo de reconstrução temos conseguido. Ele teve o ano sabático e voltar não é fácil. Aqui ele começa a apresentar resultados. Não ganhou, mas sabe a partir de agora a demanda, que é treinar mais do que estava treinando”.
 
Para garantir melhores resultados e o ouro no Mundial, o atleta pretende melhorar a largada e evitar a perda de velocidade no fim. "Acho que nos 20 ou 30 metros decisivos estou caindo um pouco. São pequenos e grandes detalhes que preciso melhorar”.
 
Alan Fonteles ainda correrá sua principal prova na sexta-feira em Toronto. Os 200m T44 serão disputados com Richard Browne e David Prince, ambos dos Estados Unidos. A competição está marcada para 17h25 (de Brasília). “Se conseguir correr a minha melhor marca, posso conseguir o ouro. Nesta prova, mais longa, tenho mais tempo para alcançar o resultado”, explicou o atleta. Alan pretende disputar os 100m, 200m e 400m no Rio. 
 

Confira os vídeos do Parapan 2015

 
Leonardo Dalla, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 

Bronze no Parapan representa mais um renascimento de Rosinha Santos

Rosinha Santos conquistou a medalha de bronze no arremesso de peso. Foto: Washington Alves/MPIX/CPBRosinha Santos conquistou a medalha de bronze no arremesso de peso. Foto: Washington Alves/MPIX/CPB

Em meio as 19 medalhas que o Brasil conquistou no atletismo nesta terça, um dos três bronzes referendados teve significado simbólico. A medalhista paralímpica Rosinha Santos cumpriu a primeira prova do arremesso de peso na categoria F56/57 em seu último Parapan. Subiu ao pódio depois de um afastamento de um ano causado por um câncer linfático na garganta descoberto em janeiro de 2014.

“Passa um filme na minha cabeça de tudo o que fiz, do que aconteceu comigo, de ter sido a última convocada para estar aqui”, diz. O tratamento foi longo e, segundo ela, doloroso. "Não podia tomar sol, não podia fazer esforço e tive que me afastar do esporte. Só em 19 de janeiro recebi alta para começar a treinar levemente. Fui trabalhando até chegar aqui”, relata.

Antes de seguir carreira no esporte, Rosinha trabalhava como empregada doméstica. Aos 18 anos foi atropelada por um motorista embriagado e perdeu a perna. A partir daí, se dedicou ao esporte e hoje, aos 43 anos, encara o retorno como uma nova redenção. “Quando fiquei sabendo do câncer pensei que nunca mais iria competir. Achei que tudo tinha acabado. Mas foi um recomeço. Foi onde encontrei forças para tentar chegar ainda mais longe”, conta. Por isso, o bronze tem projeção tão especial. "Para mim, é como se tivesse um ouro no peito, porque mesmo com toda a dificuldade eu ganhei”, disse, emocionada.

A multimedalhista tem um histórico de respeito. Faturou nos Jogos de Guadalajara, em 2011, um ouro no lançamento de disco e um bronze no arremesso de peso. Nas Paralímpiadas de Sydney, em 2000, foi campeã e recordista mundial ganhando dois ouros nos arremessos de peso e disco. “Este é meu último Parapan e em 2016 vou disputar a última paralímpiada. Se o treinamento até agora foi leve em função do retorno da doença, agora vai ser pesado. Vou treinar como treinei para Sydney”, brinca.



Dois pódios 100% nacionais
Além do bronze de Rosinha, o atletismo teve nesta terça mais 18 medalhas, com dois pódios 100% nacionais. Foram oito de ouro, oito de prata e dois bronzes adicionais. A campanha nacional mantém o Brasil na liderança do quadro da modalidade, com 34 medalhas: 14 ouros, 12 pratas e oito bronzes.

O primeiro pódio 100% do dia foi nos 100m T11, com ouro para Teresinha Guilhermina, prata para Jhulia Kharon e bronze para Jerusa Geber. “O tempo eu não gostei muito, mas a corrida foi boa. Tenho muito a melhorar e vou trabalhar por uma marca melhor”, avaliou Teresinha. O segundo pódio integralmente nacional foi no salto em distância T11/12, com ouro para Silvana Oliveira, prata para Thalita Simplício e bronze para Lorena Spoladore.

Também faturaram medalhas douradas os atletas Yeltsin Ortega, nos 5.000m T12; Shirlene Coelho, no Lançamento de Dardo F37/38; Edson Pinheiro, nos 100m T38; Gustavo Araújo, nos 100m T13; Mateus Evangelista, nos 100m T37; e Felipe Gomes, nos 400m T11.

As pratas vieram para Lucas Prado, nos 100m T11, Lucas Ferrarri, nos 100m T37, Tascitha Oliveira, nos 200m T36, Alan Fonteles, nos 100m T43/44 e Alice Correa, nos 100m T12.

Confira os vídeos do Parapan 2015




Leonardo Dalla, de Toronto, Canadá
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Com direito a vitórias em família, bocha conquista seis ouros de sete possíveis

.

A ideia inicial pode ser a de isolamento. Afinal, são pessoas com deficiências severas, como paralisia cerebral grave, tetraplegia e distrofia muscular. Mas, em um contato mais próximo, percebe-se que um olhar é uma fonte de comunicação poderosa. São os pequenos gestos que fazem a diferença na bocha, um esporte de estratégia e precisão. E a intimidade ajuda a proporcionar o entendimento completo das sutilezas.

Em duas das quatro categorias da modalidade exclusivamente paralímpica, os jogadores recebem auxílio de assistentes, responsáveis por posicionar a bola em uma rampa para o lançamento, chamada calha. Mas os ajudantes ficam de costas para a quadra, o que não os impede de “ver” o jogo no rosto do parceiro. “O meu sistema é mexer a cabeça para um lado, para outro, mas ela consegue ler o jogo nos meus olhos”, afirma Richardson Ferreira, auxiliado pela esposa Adriana Almeida. “Ela me conhece muito e sente quando a partida está difícil ou quando estou indo bem. O calheiro fica em uma agonia muito grande, porque não vê nada que acontece”.

A regra existe para evitar interferências externas, mas os atletas podem falar ou indicar com gestos ou olhares como querem direcionar a calha e com qual inclinação. Neste momento, a cumplicidade ajuda. “Ele pensa e eu sei o que ele quer, no olhar, no aspecto facial. Essa união é 24 horas e isso ajuda no jogo. Eu me dedico para a competição e para apoiá-lo. A gente traça estratégia juntos, assiste às partidas dos oponentes, sente qual é a dificuldade do adversário e tenta traçar o melhor caminho”, conta Adriana, exibindo a medalha de ouro conquistada nesta terça-feira (11.08) ao lado do esposo. Na final, 8 x 1 no canadense Eric Bussiere na classe BC3.

Na mesma categoria, Antônio Leme levou o bronze ao superar a compatriota Daniele Martins. Auxiliado pelo irmão Fernando, ele resume a importância da parceria. “É sensacional. Ele me põe para cima. A bocha é minha vida”. O calheiro entende que o entrosamento fora de quadra auxilia no desempenho nas competições. “A gente sempre foi unido desde pequeno. Estarmos juntos numa competição com nível tão grande é um prazer imenso. E ele necessita de um assistente que fale a mesma língua, entenda o olhar, o gesto, que saiba o que ele está pensando. Ter esta intimidade fora da quadra facilita nosso trabalho”.

Richardson Ferreira e a calheira e esposa Adriana Almeida comemoram o ouro na prova individual da classe BC3. (Foto: Leandra Benjamin /MPIX/CPB)Richardson Ferreira e a calheira e esposa Adriana Almeida comemoram o ouro na prova individual da classe BC3. (Foto: Leandra Benjamin /MPIX/CPB)

Pódio familiar
A família da bocha também pintou de verde e amarelo outro pódio do Abilities Centre. Os irmãos Eliseu e Marcelo Santos participam da categoria BC4, na qual os atletas não necessitam de ajudantes, e levaram o primeiro e o terceiro lugar, respectivamente. “Você poder participar de uma competição deste nível é a realização de um sonho. E estar ao lado do meu irmão no pódio é algo maravilhoso”, disse Marcelo.

Mais um caso em que a convivência ajudou no crescimento mútuo. “Nós treinamos juntos, um ajuda ao outro. Eu não gosto de perder para ele e nem ele para mim e, assim, vamos ficando melhor”, afirma Eliseu, que foi um incentivo para o irmão se dedicar à bocha, quando voltou para casa com um ouro e um bronze das Paralimpíadas de Pequim 2008. “Aquilo me incentivou a seguir a carreira e ir junto com ele”, conta o caçula Marcelo.

O apoio entre eles passa do incentivo nos treinos e serve para superar a saudade do ambiente familiar. “Viajei e deixei mãe, esposa, filho... então é bom estar aqui ao lado do Marcelo e das pessoas que fazem parte dessa família da bocha”.

Resultados
As disputas individuais encerraram a participação da bocha no Parapan de Toronto. O Brasil bateu o recorde de ouros ao conquistar seis medalhas dentre sete possíveis. Nesta terça (11.08), o país venceu as quatro finais, três contra os donos da casa, e ainda levou dois bronzes. Ao todo, foram nove medalhas, seis de ouro e três de bronze, levando em conta as provas de duplas e equipe.

Na classe BC1, José Chagas fez 8 x 0 no canadense Hanif Mawji; na BC2, Maciel de Souza anotou 8 x 0 no também canadense Adam Dukovich.

A disputa da BC3, teve Richard Ferreira fazendo 8 x 1 em Eric Bussiere, do Canadá, e Antônio Leme anotando 4 x 1 sobre Daniele Martins na luta pelo bronze.

Na BC4, Eliseu Santos superou o colombiano Euclides Grisales por 9 x 6, enquanto Marcelo Santos ganhou o bronze sobre a canadense Alison Levine ao fazer 5 x 1.

O país ainda teve ouros nas duplas da classe BC4 e na disputa por equipes, classe BC1/BC2. O outro bronze veio nas duplas na classe BC3.

Confira os vídeos do Parapan 2015




Gabriel Fialho, de Toronto, Canadá
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

O bicho-papão no halterofilismo é do México, mas o Brasil também já assusta

 
 
A torcida orgulhosa diante do hino era um sinal. A forte presença de imprensa para os padrões do Parapan, o sinal de uma quase certeza. A Arena de Mississauga, no Canadá, comportava nesta terça-feira (11.08) um público mexicano que sabia estar em território favorável no último dia do halterofilismo. A atração, para eles, era um atleta tratado sempre por superlativos. "Aquele é o bicho-papão", disse Joseano dos Santos, brasileiro que conquistou nesta terça (11.08) o ouro na categoria para atletas de até 97kg. "É uma potência da Américas, entre os três melhores do mundo e cotado para pódio no Rio", completou um dos técnicos da equipe brasileira, Valdecir Lopes.
 
José Castillo Castillo não decepcionou. Ainda que tenha dado um susto em si e na audiência ao não concluir o primeiro levantamento a que se propôs (215kg) na forma apropriada, conseguiu se recompor com sobras. Levantou os 215kg na segunda tentativa e, mesmo com o ouro já garantido na terceira e última, encerrou a participação no Parapan referendando um novo recorde do torneio, com 225kg. Para se ter ideia do quanto ele sobra na categoria para atletas com mais de 97kg, o segundo lugar, o colombiano Fabio Torres, levantou 192kg.
 
(Fernando Maia/Mpix/CPB)(Fernando Maia/Mpix/CPB)
 
"Foi um pouco tenso. O primeiro não se falha, este é o meu lema, mas infelizmente não funcionou assim hoje. Mesmo assim, eu tinha toda uma preparação e não poderia sair sem apresentar o resultado que sabia que poderia render", disse Castillo Castillo, lisonjeado com os elogios dos brasileiros. "Saio daqui com muita alegria por contribuir para que o México tenha ainda mais medalhas, principalmente com o recorde continental", completou. De fato, o México fechou a modalidade na dianteira do quadro de medalhas específico, com três ouros, quatro pratas e dois bronzes, um total de nove medalhas.
 
O Brasil, contudo, há tempos deixou de ser coadjuvante. O país sai da competição com oito medalhas, sendo três ouros, uma prata e quatro bronzes, em segundo na classificação geral e com a melhor campanha na história do torneio. Antes, o resultado mais expressivo tinha sido no Rio, em 2007, com cinco medalhas (um ouro). "Ele é o cara das Américas, mas a gente está chegando", avisou Joseano, que levantou 200kg para ouvir o hino em Toronto. Com os treinos supervisionados em Natal e períodos de concentração com a Seleção em Uberlândia, ele tem a meta de chegar ao Rio levantando 220kg.
 
"É o peso para que ele possa, de fato, ter chances de brigar por medalhas", afirmou Valdecir Lopes. "Nos treinos já estou em 205kg, 210kg. Espero fechar o ano com 215kg e correr atrás da meta", disse Joseano.
 
(Fernando Maia/Mpix/CPB)(Fernando Maia/Mpix/CPB)
 
Baleado
Policial militar baleado numa troca de tiros numa fuga de penitenciária em 4 de novembro de 2000, ele ficou sem os movimentos das pernas. Durante a reabilitação, encontrou a natação num clube em Natal, mas, com o porte físico apropriado, foi convidado em 2005, para testar o halterofilismo. Gostou e em 2007 já estava no Parapan do Rio. "Lá ainda era inexperiente. Queimei os três levantamentos e fui eliminado. Cheguei a pensar em largar, mas valeu a insistência", celebrou, com o ouro e o mascote Patchi em mãos.
 
Outro brasileiro que subiu ao pódio no último dia de competições foi Rodrigo Rosa de Carvalho, bronze na categoria até 88kg. O ouro ficou com com o cubano Jesus Drake Vega e a prata com o venezuelano Cesar Campo.
 
Outros monstros
Para os Jogos Rio 2016, as grandes potências a serem batidas, tanto por brasileiros quanto por mexicanos, são o atletas da China, da Nigéria e do Egito. "Eles têm caras de ponta em praticamente todas as categorias. Mas nós estamos na cola", afirmou Valdecir. Um dos caminhos para possibilitar um pódio que seria inédito no Rio de Janeiro, segundo o treinador, tem sido a consolidação de uma rede de treinamento em vários pontos do Brasil. "Temos estruturas no Rio Grande do Norte, no Amazonas, em Santa Catarina, em Minas Gerais e três em São Paulo. São locais montados para recrutamento e formação de atletas, da base ao profissional", explicou Valdecir.
 
O modelo mexicano, por sua vez, é de intensidade variável de acordo com os eventos no horizonte. "Às vezes treinamos de segunda a sábado, às vezes de segunda a sexta. Em algumas ocasiões é necessário treinar em sábados e domingos. São sessões extenuantes, de duas, três horas", conta o atleta, orgulhoso da trilha que percorreu. "Veja só: há 15 anos eu estava em casa quando vi pela televisão atletas do México se destacando nessa modalidade nos Jogos de Sydney, na Austrália. Vi e pensei. Quero fazer igual", disse. Hoje, tricampeão dos Jogos Parapan-Americanos, ele cumpre esse papel de referência e já pensa no Brasil. "O Rio me encanta. Estive três vezes lá e ganhei as competições. Gosto demais. Espero que vá bem em 2016 e consiga trazer um melhor resultado nos Jogos Paralímpicos".  
 
O Ministério do Esporte tem dois convênios vigentes com o Comitê Paralímpico Brasileiros. Juntos, eles somam R$ 40 milhões e têm impacto tanto na viabilização da preparação da delegação brasileira para o Parapan como na estruturação das modalidades, com equipamentos e locais de treinamento. Individualmente, entre os 15 convocados do halterofilismo em Toronto, 11 são contemplados com a Bolsa Atleta e uma, Márcia Menezes, é beneficiada pela Bolsa Pódio.
 
Regras
A modalidade reúne diferentes tipos de deficiência em uma mesma disputa. O halterofilismo é o único esporte do programa em que os atletas são categorizados pelo peso corporal. Podem competir atletas com nanismo (anões), amputação, deficiência em membros inferiores, lesão na medula espinhal ou paralisia cerebral.
 
Deitados em um banco, eles precisam realizar o movimento do supino: primeiro, devem segurar a barra, com os braços esticados. Então, precisam flexionar os braços e descer a barra até a altura do peito, antes de erguê-la novamente para a posição inicial. Há três chances para executar o movimento, sendo validado o maior dos pesos.
 

Confira os vídeos do Parapan 2015

 
Gustavo Cunha - brasil2016.gov.br, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 
Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla