Ministério do Esporte Últimas Notícias
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Para prevenir lesões em ano pré-olímpico, planejamento de treinos e competições é fundamental

 
Medalha de prata com a seleção masculina de vôlei nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 1984, Sérgio Xavier é um dos mais respeitados médicos no meio esportivo. Responsável pela área no Sesi-SP, que conta com cerca de 50 atletas “com potencial olímpico”, como são chamados no clube, o profissional acompanhou a seleção feminina de vôlei na etapa final do Grand Prix em Ohama, nos Estados Unidos, em julho.
 
Sobre o trabalho dos médicos em ano pré-olímpico, como é o caso de 2015, Sérgio Xavier destaca justamente a necessidade de clubes e seleções planejarem os treinamentos e a participação em competições, para minimizar as chances de os atletas vivenciarem seu pior pesadelo: as lesões.
 
Para o médico, essa preocupação é enorme, em ano pré-olímpico, quando muitos atletas ainda têm de cumprir marcas e índices, chegando a extremos para conseguir vaga nos Jogos. “Por isso, o principal é dosar o volume de treinamento. E planejar muito bem o calendário”, afirma, quanto à prevenção de problemas físicos.
 
Assim, preparadores físicos e responsáveis por planejamento e logística de viagens e participação em campeonatos assumem papel de destaque. “Se, por infelicidade, ocorre uma lesão mais grave, o tempo de volta independe da gente. Existe um tempo biológico normal para a recuperação: são de seis a oito, ou até nove meses para reconstrução de ligamento. Daí, essa necessidade fundamental da prevenção.”
 
Sérgio Xavier cita o caso do Sesi-SP: “Temos um grupo de atletas que chamamos de ‘com potencial olímpico’. Os calendários são apertados e temos de planejar muito bem, dosar a participação deles nos eventos ao longo do ano, até diminuir o número de viagens.”
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
O histórico individual é chave para o médico dos atletas. É um trabalho conjunto com preparadores físicos e com técnicos do clube, para o planejamento do calendário, escolhendo alguns eventos e deixando outros de lado.
 
Sérgio Xavier lembra que o acompanhamento médico é necessariamente individual, porque são distintas as lesões durante a carreira esportiva: “Temos aqueles que já passaram por cirurgias, outros com degeneração de discos da coluna... São casos, por exemplo, que precisam ser controlados, até mais poupados.”
 
O grupo do Sesi-SP inclui vários medalhistas nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Gustavo “Grummy”, Paulo Salemi e Bernardo Reis “Braga” foram prata com a seleção de pólo aquático. Etiene Medeiros, a primeira nadadora a ganhar ouro em Pans, nos 100 m costas, também foi prata nos 50 m livre e ainda levou dois bronzes, nos revezamentos 4x100 m livre, com Daynara de Paula, e no 4x100 m medley. A nadadora Jéssica Cavalheiro foi prata nos 4x200 m livre (que também teve Bruna Primati que nadou as eliminatórias e ganhou medalha).
 
Outros exemplos são Laís Nunes, da categoria 63 kg da luta olímpica, bronze no Grand Prix de Paris; Aline Silva, vice-campeã mundial e bronze no Pan de Toronto na categoria 75 kg; os judocas Igor Morishigue e Renan Torres, sub 18, e Ellen Furtado, sub 21, que no Pan-Americano de Judô dessas categorias, este ano, somaram dois ouros e uma prata; Reinaldo Colucci, do triatlo, que também foi ao Pan de Toronto. Além disso, há jogadores consagrados das seleções de vôlei, como Murilo e Serginho, Fabiana e Jaqueline.
 
Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
 
 

Ministro participa da abertura da II Copa Brasil Universitária de Futebol Feminino

 
O ministro do Esporte, George Hilton, participa da cerimônia de abertura da II Copa Brasil Universitária de Futebol Feminino 2015 (CBUFF) às 19h desta sexta-feira (31.07), em Maceió (AL). O torneio integra o calendário da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e vai até o dia 09 de agosto, no Iate Clube Pajussara.
 
O evento de abertura do torneio também contará com as presenças do secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, e da coordenadora de futebol feminino, a ex-jogadora Michael Jackson. Haverá desfile das delegações, com acendimento da pira e apresentações culturais. Os cerca de 700 atletas que compõe as 27 equipes estarão no desfile. Cada Federação Universitária Estadual (FUE) indicou uma equipe para participar da CBUFF.
 
A realização do campeonato foi possível graças a convênio firmado entre o Ministério e a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) no valor de R$ 2,475 milhões.
 
» Serviço - Cerimônia de abertura da II Copa Brasil Universitária de Futebol Feminino 2015 (CBUFF)
 
Data: Sexta-feira (31.07)
Horário: 19h
Local: Iate Clube Pajussara
Endereço: Avenida Doutor Antônio Gouveia, 1259, Pajuçara - Maceió (AL)
 
Contato ascom Ministério do Esporte: Rafael Brais (61) 8116-7440
 
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
 

CPB apresenta time de embaixadores paralímpico

O Comitê Paralímpico Brasileiro lançou nesta quinta-feira (30.07) o Programa Embaixador Paralímpico. A cerimônia que marcou o início do projeto foi realizada no Palácio da Cidade, no Rio de Janeiro, com a presença das personalidades que integram o time: Fernanda Lima, Rodrigo Hilbert, Emerson Fittipaldi, Flávio Canto e Luiz Severiano Ribeiro. Romário e Ronaldinho Gaúcho, também embaixadores paralímpicos do CPB, não puderam comparecer.
 
O Programa busca atrair atenção para o movimento paralímpico contando com a imagem dos embaixadores em eventos e campanhas nas redes sociais. O lançamento teve a participação dos campeões paralímpicos Rosinha dos Santos, Yohansson do Nascimento e Terezinha Guilhermina, com seu guia Guilherme Santana.
 
Foto: CPBFoto: CPB
 
"Fico muito orgulhosa de ter sido convidada. Não sou esportista, como o Emerson e o Flávio Canto, por exemplo, mas como comunicadores, o mínimo que podemos fazer é divulgar o trabalho de atletas incríveis. Quanto mais sabemos as dificuldades, mais admiração tenho", disse Fernanda Lima.
 
"Estamos todos aqui por um motivo especial: o esporte. Sou apaixonado pelo esporte e tenho uma história aqui no Rio de Janeiro. O Comitê Paralímpico Brasileiro está de parabéns pelo trabalho que está sendo feito. Tudo muito bem organizado e este tipo de iniciativa dá oportunidades incríveis a novos atletas", afirmou o ex-piloto Emerson Fittipaldi.
 
A iniciativa empolgou o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro. Andrew Parsons crê que a presença de figuras públicas desta representatividade trará ainda mais atenção ao movimento. E em seu momento mais importante, a pouco mais de um ano dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
 
"Os embaixadores vão ajudar a promover o esporte paralímpico para além das fronteiras de quem curte o esporte, para quem já conhece estes atletas. Queremos casa cheia em 2016, com o Brasil inteiro torcendo e os embaixadores são absolutamente vencedores em suas respectivas áreas e vão ajudar a movimentar o Brasil e ser uma só torcida na Paralimpíada", disse Andrew, que também é vice-presidente do Comitê Paralímpico Internacional.
 
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

César Castro conquista vaga para o trampolim de 3 metros nos Jogos Rio 2016

O brasileiro César Castro conquistou nesta quinta-feira (30.07), durante o Mundial de Esportes Aquáticos, em Kazan (Rússia), uma vaga para disputar a prova de trampolim de 3 metros nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Será sua quarta Olimpíada, depois das participações em Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012.
 
Nos saltos ornamentais, o Brasil já tinha vaga assegurada para os Jogos de 2016 no trampolim sincronizado feminino e masculino. Nas demais provas, os brasileiros precisariam brigar por um lugar assim como os demais saltadores do mundo. Ficar entre os 12 mais bem colocados de Kazan era a garantia de entrada sem ter que passar pela tensão de uma seletiva com o planeta inteiro.
 
César Castro, que é beneficiado pelo programa bolsa-atleta do Ministério do Esporte,saltou a semifinal do trampolim de 3m e terminou em 14º lugar (430.30). Teoricamente estava fora dos Jogos, mas entre os classificados estavam o mexicano Romel Pacheco, que já tinha vaga pelo resultado dos Jogos Pan-Americanos de Toronto; e o francês Mathieu Rosset, vencedor do Campeonato Europeu realizado em junho. Desta forma, César, apesar de estar fora da final no Mundial, conquistou vaga para saltar ano que vem do trampolim do Parque Aquático Maria Lenk.
 
Getty ImagesGetty Images
 
"Eu não tenho nem palavras para dizer. Estou muito, muito feliz. Quando eu já ia saindo desanimado com o resultado, por ter outra vez que enfrentar uma seletiva, que é uma prova pesada, com mais de 50 atletas, a notícia veio. Agora terei um ano inteiro só para pensar nisso, para me preparar. Meus resultados aqui em Kazan foram melhores que em Toronto, então é sinal de que o planejamento foi feito corretamente. Tudo mudou radicalmente em poucos minutos", contou o atleta.
 
O supervisor técnico da modalidade na CBDA, Rciardo Moreira, também vibrou com a vaga conquistada e explicou o momento atual dos saltos ornamentais no Brasil. "Eu acho que já mudou muita coisa nos saltos. Claro que ainda tem muito o que evoluir, mas já é possível ver que os atletas estão mais competitivos. A medalha nos Jogos Pan-Americanos (prata na plataforma sincronizada com Ingrid Oliveira e Giovana Pedroso) foi uma demonstração disso", avaliou.
 
"Aqui os atletas chegaram um pouco cansados e os resultados não foram como a gente gostaria, mas nós vimos que o Brasil está avançando e que temos bons atletas, em condições de representar bem o Brasil nas Olimpíadas, que são o nosso principal objetivo. O nosso foco está onde a gente já tem as vagas garantidas - trampolins sincronizados - e são vagas em finais", continuou Ricardo. "Com o apoio da torcida, tudo pode acontecer. Considero essas Olimpíadas, para os saltos ornamentais, como uma enorme oportunidade. Nós não entramos como favoritos, mas vamos estar ali e, se eles bobearem, a gente vai dar trabalho", adiantou.
 
Os brasileiros participam do 16º Campeonato Mundial FINA de Esportes Aquáticos com recursos dos Correios - Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva - Governo Federal - Ministério do Esporte, Speedo, Sadia e Universidade Estácio de Sá.
 
Jogos Olímpicos Rio 2016 - Vagas conquistas no Mundial de Kazan
Maratona Aquática - 10km feminino - Ana Marcela Cunha e Poliana Okimoto
Maratona Aquática - 10km masculino - Allan do Carmo
Saltos Ornamentais - Trampolim 3m - César Castro
 
Programação e resultados - Saltos Ornamentais (horário em Brasília)
Dia 31/07 - Sexta-Feira
4h - Trampolim 3m Feminino (Juliana Veloso e Tammy Galera) - Eliminatória
9h - Trampolim 3m Feminino - Semifinal
13h30 - Trampolim 3m Masculino - Final
 
Dia 01/08 - Sábado
4h - Plataforma Masculino (Hugo Parisi e Isaac Souza) - Eliminatória
9h - Plataforma Masculino - Semifinal
13h30 - Trampolim 3m Feminino - Final
 
Dia 02/08 - Domingo
9h - Trampolim 3m Sincronizado Misto - Final
 
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Equipe brasileira é prata na prova de 5 km das maratonas aquáticas em Kazan

Foto: CBDAFoto: CBDA
 
Os atletas brasileiros das maratonas aquáticas conquistaram a segunda medalha para o Brasil no Mundial de Kazan, na Rússia. Depois do bronze de Ana Marcela Cunha na prova feminina dos 10 km, a equipe mista do país, formada por Ana Marcela, Diogo Villarinho e Allan do Carmo, faturou a prata na prova de 5 km. O trio é contemplado pelo programa Bolsa Pódio, do governo federal.
 
O bom resultado, no entanto, veio após muita tensão. Após o término da prova, o placar da competição não mostrava o resultado brasileiro. A expectativa dos atletas e da comissão técnica era de medalha de prata, mas a comemoração só veio após a confirmação oficial do resultado. Os brasileiros completaram o percurso em 55min31s2, empatados com a Holanda. O título ficou com a Alemanha, com 55min14s.
 
“Nós mudamos completamente a estratégia. Em Barcelona o Allan puxou o ritmo o tempo todo. Desta vez o Allan puxou na primeira volta toda, o Diogo a metade da segunda e depois o Allan finalizou. Nós observamos muito o time alemão e aprendemos muito com eles em 2013”, exaltou Ana Marcela Cunha.
 
Foto: CBDAFoto: CBDA
 
Para Diogo, a conquista serviu também como alívio, já que ele não conseguiu a vaga olímpica na prova masculina dos 10 km. “Há poucos dias eu perdi a vaga olímpica, então essa medalha me deu ânimo novo. Estamos muito felizes”, comemorou.
 
Com três atletas classificados para os Jogos Olímpicos Rio 2016 (Ana Marcela e Poliana Okimoto no feminino, e Allan do Carmo no masculino), o Brasil vai atrás de mais medalhas no Mundial de Kazan neste sábado (01.08). Ana Marcela, Betina Lorscheitter, Allan e Diogo disputam a prova de 25 km na Rússia.
 
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Secretaria de Segurança do Rio usará 12 mil novos rádios de comunicação nos eventos-teste e nos Jogos Rio 2016

A Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro vai iniciar a distribuição de 12 mil novos rádios adquiridos para o Sistema Integrado de Radiocomunicação Crítica Estadual (SIRCE). O projeto visa impedir a interceptação das comunicações e garantir que o contato entre os integrantes das forças de segurança seja realizado de forma sigilosa e ininterrupta.
 
O Governo do Estado investiu R$ 7,5 milhões nos equipamentos, adquiridos por meio de licitação, e a distribuição vai até o fim de agosto. Neste primeiro momento, sete mil aparelhos serão incorporados pelos órgãos vinculados à Secretaria de Segurança - 5.400 para a Polícia Militar, 1.450 para Polícia Civil e 150 para agentes internos - enquanto os outros cinco mil serão cedidos para a organização dos Jogos Rio 2016. Após o evento, os cinco mil rádios serão redistribuídos e contribuirão com a segurança do Estado.
 
Os novos rádios - que operam na faixa de 380 MHz, conforme determinação da Anatel - irão substituir os antigos aparelhos, adquiridos para os Jogos Pan-Americanos 2007. O objetivo é que o material agilize o acionamento dos policiais e garanta o contato entre os agentes, mesmo em situações críticas de comunicação.
 
 
"Os Jogos devem servir à cidade. Os novos aparelhos representam um importante legado para segurança, mas, acima de tudo, uma forma de melhorar a qualidade da prestação de serviço para a sociedade", destacou o Subsecretário de Comando e Controle, Edval Novaes.
 
Tecnologia
Os 12 mil novos aparelhos são mais resistentes, inclusive à água, e contam com sistema digital no padrão TETRA criptografado, que garante a rápida resposta e comunicação segura entre as equipes operacionais espalhadas por todo Estado e o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), assim como áreas de competição. Eles têm melhor qualidade de som, monitoramento por GPS – que permite a localização das equipes em campo por mapas digitais e identificação rápida do atendimento mais próximo da ocorrência - e longa autonomia da bateria. A tela dos novos aparelhos foi aprimorada e permite o envio de mensagens curtas, estilo SMS. Entre os acessórios, o rádio dispõe de sistema PTT (push to talk / aperte para falar) de lapela acoplado e fone de ouvido, itens que facilitam o uso.
 
A modernização da rede do SIRCE (Sistema Integrado de Radiocomunicação Crítica Estadual) vai melhorar a segurança da população com terminais mais seguros. Inicialmente as duas redes vão atuar em paralelo, até que todo sistema seja migrado para a faixa 380 MHz, exclusiva para órgãos de segurança e defesa civil, conforme determinação da Anatel.
 
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Projeto social da CBF é apresentado ao ministro do Esporte

Nesta quarta-feira (29.07), o ministro do Esporte, George Hilton, recebeu em seu gabinete o secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Walter Feldman. O objetivo do encontro foi a apresentação de um projeto da entidade máxima do futebol do país chamado CBF Social, que visa o investimento em profissionais e equipamentos em comunidades carentes de todo o país. 
 
A ideia da Confederação está diretamente ligada a um dos maiores legados que George Hilton pretende deixar em sua gestão no Ministério do Esporte, que o Sistema Nacional do Esporte, em que um dos pontos é justamente interiorizar o acesso a práticas esportivas. Desta forma, o ministro gostou do projeto da CBF. “Achei muito interessante porque o esporte em geral e, particularmente o futebol é utilizado como ferramenta de qualificação profissional e inclusão social. Vamos ajudar no que for possível”, declarou Hilton, deixando claro que não haverá verba do ministério no CBF Social. 
 
(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
 
Walter Feldman reforçou que não haverá dinheiro público e explicou o porquê de apresentar o projeto ao ministro do Esporte. “Temos acompanhado o trabalho do George Hilton com muita atenção nos últimos meses. Achamos que a política dele tem muito a ver com o nosso projeto. O Ministério pode servir para que seja usada a ferramenta da Lei do Incentivo ao Esporte, programa que o ministério tem o interesse em disseminar pelo país”.
 
O diretor-executivo da CBF também falou a respeito do projeto e dos passos, ainda embrionários que a entidade vem tomando para que o programa gere frutos. “Temos caminhado pelas comunidades e estamos procurando saber como podemos melhorar a base da pirâmide do futebol brasileiro, investindo na área social, mesmo que não sejam revelados craques. Nós fomos recentemente à comunidade do Sampaio, no centro do Rio, acompanhar o trabalho do Jairzinho, nosso querido craque de 70, campeão do mundo. Vimos como é possível, mesmo com poucos recursos, dar assistência àquela população”, contou.
 
Além disso, o CBF Social visa a formação de profissionais que contribuam para que o futebol brasileiro volte aos tempos áureos. “Queremos reforçar o treinamento de professor de educação física para que eles tenham um aperfeiçoamento maior voltado para o futebol. Essa prática envolve crianças, jovens, meninas, também. Queremos implementar um projeto padrão CBF em todo o Brasil”, completou Feldman.
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
 

Vídeo: presidenta Dilma parabeniza atletas brasileiros por participação no Pan 2015

A presidenta Dilma Rousseff elogiou, nesta terça-feira (28.07), o desempenho histórico da delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. Na mensagem em vídeo, Dilma destaca que o resultado obtido na competição colocou o país entre as três potências esportivas das Américas. "Parabéns a todos, vocês orgulham o povo brasileiro", diz a presidenta.

No domingo (26.07), a presidenta divulgou nota destacando as conquistas individuais e coletivas dos atletas brasileiros, além de investimentos e apoio do governo federal ao esporte.

» Leia a íntegra da nota

Mais de 70% da delegação brasileira em Toronto foi formada por bolsistas do Ministério do Esporte. Em números, os atletas foram amparados por mais de R$ 500 milhões em investimentos desde 2010. A conta leva em consideração instrumentos como Bolsa-Atleta, Bolsa Pódio (benefícios para os atletas variam entre R$ 5 mil e R$ 15 mil), Lei Agnelo/Piva, Lei de Incentivo ao Esporte e diversos convênios firmados com as confederações. No valor citado não estão computados patrocínios estatais, que também são fundamentais e ampliam essa rede de suporte.

Os recursos foram aplicados em diversas frentes, como compra de equipamentos de ponta, custeio de viagens para competições e intercâmbios, contratação de equipes multidisciplinares, reestruturação ou construção de centros de treinamento, entre outros. Combinados, esses fatores garantiram que várias modalidades, como tiro com arco, luta olímpica, handebol, tênis de mesa, pentatlo moderno e canoagem, por exemplo, conquistassem resultados significativos para o país, não só no Pan, mas em outras competições de nível internacional.

» Balanço: desempenho no Pan credencia Brasil para brigar pelo top 10 em 2016

Fonte: Blog do Planalto

Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 

Paratriatlo tem “pré-estreia” em evento-teste na Praia de Copacabana

Estreia: setembro de 2016. Palco: Copacabana. Tempo: o menor possível.  O paratriatlo fará parte do programa paralímpico pela primeira vez no Rio de Janeiro e o próximo sábado (01.08) será a prévia da estreia.  A capital fluminense receberá a etapa do Circuito Mundial de Paratriatlo que também será evento-teste para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. Estarão na disputa cerca de 60 atletas, de mais de 15 países, e eles terão a oportunidade de conhecer o primeiro circuito paralímpico do esporte. Ao mesmo tempo, a prova vale preciosos pontos no ranking, a principal ferramenta de classificação para a competição do ano que vem.
 
“Serão 60 atletas nos Jogos, considerando todas as classes funcionais paralímpicas. Seis vagas – três no feminino e três no masculino – serão distribuídas na grande final do Circuito Mundial, em Chicago, em setembro. O Brasil tem direito a uma vaga em cada gênero por ser sede. As outras serão definidas pelo ranking de junho de 2016. O campeão do evento-teste junta 350 pontos nessa corrida olímpica”, explicou o coordenador de Paratriatlo da Confederação Brasileira de Triatlo (CBTri), Rivaldo Martins.
 
Os atletas brasileiros estão de olho nesses pontos. As Paralimpíadas de 2016 serão um momento histórico que eles querem agregar às suas histórias de vida que reúnem, como o triatlo, vários esportes e muita persistência. Conheça alguns deles:
 
 
Do Canal da Mancha a Copacabana
Marcelo Collet, 34 anos,  acorda 3h30 da manhã para fazer o treino de ciclismo pelas ruas de Salvador e pratica as outras duas modalidades (ciclismo e natação) diariamente. O foco é 100% na busca pela classificação.
 
“Já tive noção do que é disputar uma competição em casa quando participei do Parapan do Rio na natação, e foi de arrepiar: o (Parque Aquático) Maria Lenk lotado, a torcida gritando meu nome, gritando ´Vai Brasil´. Estou na maior expectativa, ainda mais que o paratriatlo vai ser em Copacabana, onde já nadei muitas vezes e fui tricampeão da  Travessia dos Fortes. Estou confiante de que vou conseguir a vaga”, disse Collet.
 
Triatleta até os 17 anos, quando um atropelamento lhe tirou os movimentos da perna esquerda do joelho para baixo, Marcelo investiu na natação. Foram nove medalhas parapan-americanas, duas participações em Paralimpíadas (Atenas-2004 e Pequim-2008) e uma histórica travessia do Canal da Mancha em 2010, tornando-se o primeiro atleta paralímpico a realizar o percurso.
 
“Já vivia do esporte há muito tempo, tinha experiência de maratonas aquáticas e queria fazer algo para me dar mais motivação. Fiz dois treinos para a travessia e fui. O atleta tem uma semana para conseguir fazer a prova, porque os ventos precisam estar abaixo dos 20km/h. E eu fiz o percurso exatamente no dia do meu aniversário, em 17 de setembro, quando  completei 30 anos. Foi uma superação muito grande, ali é cabeça e experiência que contam, mas mais a cabeça”, disse o atleta.
 
No fim daquele ano, uma novidade mexeu com Marcelo: o paratriatlo foi oficialmente incluído no programa paralímpico de 2016. Ele ainda tentou a classificação para Londres-2012 pela natação, mas os três segundos que o afastaram do índice encurtaram a distância até o retorno ao triatlo. A partir de 2012, iniciou um trabalho de fortalecimento da perna esquerda, com auxílio de uma órtese (aparelho externo que ajuda nos movimentos do membro acidentado), sobretudo para corrida e ciclismo. No Mundial de 2012, conseguiu um 7º lugar. Em 2013, foi vice-campeão mundial na então classe TRI5. Era o sinal de que estava no caminho certo, mas um obstáculo surgiria logo depois.
 
“Houve uma mudança de classes. A minha, que era para quem tem comprometimento da perna do joelho pra baixo, juntou com a outra de amputados de membros superiores. Isso tudo está na PT 4, que é a minha classe atual. No triatlo, faz muita diferença você ter limitação na perna ou no braço, imagine na corrida, por exemplo. Mas se vai ser assim nos Jogos, eu não posso ficar reclamando e tenho que correr atrás”, disse o atleta, que vive do esporte contando com patrocínios e com o apoio da Bolsa-Atleta na categoria Internacional.
 
“O evento-teste vai reunir os melhores do mundo e isso é desafiador. Mas o mais importante é sair de lá com o percurso já colorido na minha cabeça e trabalhar em cima disso. Quero voltar a Copacabana para os Jogos”, acrescentou.
 
 
De inverno e de verão
Fernando Aranha, 37, está contando os dias – ou melhor, os pontos – para conseguir a vaga no paratriatlo dos Jogos Rio 2016. E de estreia ele entende bem. Fernando foi um dos dois atletas brasileiros que formaram a primeira delegação em Jogos Paralímpicos de Inverno, em Sochi-2014, ao disputar o esqui cross-country adaptado.
 
“A experiência amplificou o que já imaginava: os atletas de alto nível levam tudo com muita seriedade. Pude observar como eles se comportam, como trabalham para ser campeões, vi várias delegações. Foi sensacional “, contou o atleta, que usa cadeira de rodas desde os primeiros anos de vida em função de uma poliomelite.
 
Atualmente, mesmo se dedicando ao triatlo, ele também pratica o esqui, mas o treinamento passa longe da neve, já que é feito na Universidade de São Paulo (USP).  Um esporte ajuda o outro, e foi pela experiência que já tinha no triatlo que surgiu a oportunidade no esqui.
 
“Fiz contato com a Confederação Brasileira de Desportos de Neve para ter mais informações sobre os bastões, porque via os treinos dos atletas do esqui na USP e acreditava que os bastões poderiam me ajudar no treino da natação. Foi coincidência. A confederação estava buscando um atleta para indicar aos Jogos de Sochi. Como eu tinha a polivalência, a experiência com vários esportes, e como o triatlo é uma modalidade de resistência, meu perfil encaixou”, contou.
 
A polivalência a que Fernando se refere não tem a ver só com o triatlo. Ele conheceu o basquete em cadeira de rodas na adolescência e desafiava as regras do internato onde vivia para jogar. Ao basquete, foram mais de dez anos de dedicação. Mas, com a dificuldade de juntar trabalho, estudo e esporte, buscou uma modalidade individual e migrou para o atletismo, tendo ganhado vários títulos de corrida de rua, incluindo cinco São Silvestres.
 
Quando conheceu a handbike (bicicleta pedalada com as mãos), o ciclismo virou outra paixão e mais conquistas vieram. Mas o triatlo chegaria ao programa paralímpico e Fernando decidiu abraçar a oportunidade.  Para o tricampeão brasileiro na classe para cadeirantes (PT 1), duas vezes campeão e atual vice pan-americano, além de medalhista de bronze no Mundial de 2011, cada ponto no ranking é sagrado rumo a Copacabana.
 
“No evento-teste, vamos saber como vão ser as transições, as dificuldades na transposição mar/terra. Ninguém conhece o percurso e vai ser a possibilidade de ver os detalhes. A transição é crucial”, explicou o atleta, que treina diariamente em dois ou três períodos, e conta com auxílio da Bolsa Atleta na categoria Internacional e com o apoio de uma academia.
 
“Quero ter a oportunidade de competir diante dos meus amigos, no lugar que é um cartão postal. Quero ver todo mundo torcendo, gritando, e quero corresponder. Eu não utilizo mais a expressão ´eu posso´, eu  falo `eu vou`.  No triatlo, tem que manter  consistência e pontuar bem.  Estou treinando para isso”, disse.
 
 
"Não queria uma vida monótona”
A voz não engana: Tamiris Hintz é uma adolescente animada, cheia de energia, mas, sobretudo, focada.  Antes de pensar no aniversário de 16 anos, em 3 de agosto, Tamiris tem um grande desafio pela frente: o evento-teste do paratriatlo, esporte que escolheu há menos de um ano e que já pode dar a ela a chance de realizar um sonho que nutre desde pequena.
 
“Eu fazia natação e sempre quis participar dos Jogos Paralímpicos. Sabia que, pelo alto nível da natação no Brasil, isso iria demorar. Mas meu atual técnico (Ivan Razeira) me convidou para o triatlo no fim do ano passado e aceitei. Achava que nunca conseguiria correr, mas começamos aos poucos e deu certo. A bicicleta peguei rapidinho. No primeiro campeonato brasileiro, no começo de 2015, já fiquei em primeiro na minha classe”, contou a atleta, que mora e treina em Joinvile (SC).  Tamiris está na classe PT4 porque não tem uma das mãos.
 
No Pan-americano de Monterrey, no México, em maio, Tamiris ficou em quarto. Um resultado considerado bom para quem entrou na modalidade há alguns meses e já disputou de igual para igual com atletas experientes. A competição de sábado será a primeira etapa de Mundial da vida dela, e um passo fundamental rumo à classificação olímpica.
 
“Fico até assustada quando penso em uma competição tão importante, mas acredito na classificação olímpica, mas vai ser bem apertado, especialmente porque as outras meninas já estão com dois ou três eventos (que contam pontos) na frente. A possibilidade de estar nos Jogos ficou mais perto e não vou deixar passar. Estou me esforçando ao máximo, mesmo com pouco tempo na modalidade. Tudo o que faço hoje gira em torno do sonho olímpico, ainda mais no Brasil, naquele visual de Copacabana, naquele mar maravilhoso”.
 
Tamiris se desdobra com a rotina para dar conta de estudar de manhã e dividir o tempo restante entre treinos das três modalidades, além do trabalho funcional. Mas não tem dúvidas de que vale a pena. “É pesado, cansativo, mas também muito mais divertido viver treinando e me dedicando. Não queria ter uma vida monótona”, garantiu.
 
Percurso e classes
O percurso paralímpico é composto por 750 metros de natação, 20 quilômetros de ciclismo e outros cinco de corrida. Assim como no triatlo tradicional, o tempo gasto nas transições conta no tempo total de prova, e vence quem terminar mais rápido.
 
O paratriatlo atualmente é dividido em cinco classes, definidas pela União Internacional de Triathlon, tanto no feminino quanto no masculino: PT 1 a PT 5. Elas englobam diversos tipos de deficiência, desde cadeirantes (PT 1), atletas com deficiência nos membros (PT 2 até a PT 4),até deficientes visuais (PT 5). Os atletas podem utilizar equipamentos adaptados à locomoção. Cadeirantes, por exemplo, podem usar a handbike para o ciclismo e realizar a corrida em uma cadeira de rodas.
 
As classes paralímpicas para o Rio 2016, entretanto, são apenas três por gênero: PT 1, PT2 e PT4 para os homens, e PT2, PT4 e PT5 para as mulheres.
 
Estão inscritos na etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial de Paratriatlo:
Fernando Aranha (PT 1 M) – classe paralímpica
André Barbieri e Tiago Mattes (PT 2 M) -  classe paralímpica
Roberto Carlos Silva, Jorge Luis Fonseca e Edson Dantas (PT 3 M)
Marcelo Collet (PT 4 M) – classe paralímpica
Yasmin Martins (PT 2 F) – classe paralímpica 
Tamiris Hintz (PT 4 F) – classe paralímpica
Ana Tércia Soares (PT 5 F) – classe paralímpica
* Mirian Tavares, da PT 2, está na lista de espera
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Rafaela Silva e Sarah Menezes reforçam torcida pela equipe Sub 18 no Mundial da Bósnia

Prodígio, Rafaela Silva começou a brilhar cedo no tatame. Quando ainda era juvenil (Sub 18), conquistou seu primeiro título mundial, na classe Junior (Sub 20), em 2008. O feito abriu caminho para a trajetória de sucesso da judoca que se consagraria campeã mundial sênior em 2013 depois de uma prata em 2011. Mesmo caminho trilhado pela campeã olímpica Sarah Menezes, bicampeã mundial júnior (2008 e 2009).
 
Hoje estrelas da equipe feminina e dois dos principais nomes do judô mundial, as atletas servem de exemplo para os judocas mais jovens que, assim como elas, sonham em fazer história no judô. Os primeiros passos para alguns deles serão dados no Campeonato Mundial Sub 18 que acontece de 5 a 9 de agosto em Sarajevo, capital da Bósnia e Herzegovina. Nesta competição, o Brasil será representado por 20 dos jovens talentos brasileiros da classe.
 
Com a experiência de quem já passou por essa prova com êxito, as campeãs Rafaela e Sarah entraram na torcida pela equipe juvenil brasileira e deixaram mensagens de apoio para os judocas que em agosto escreverão novos capítulos dessa história, com esperança de um final feliz como em 2008 e 2009.
 
“Estarei aqui na torcida por vocês no Campeonato Mundial Sub 18. Espero que vocês deem o máximo. Vocês estão bem treinados e ninguém treinou mais do que vocês. Vocês sabem o quanto vocês se esforçam. Vão com tudo para trazer essa medalha e representar bem o Brasil”, vibrou a peso-leve 57kg, que também em agosto estará disputando o Mundial Sênior em Astana, no Cazaquistão, ao lado de Sarah Menezes.
 
“Eu sou campeã mundial também nas categorias de base e tenho certeza que vocês têm potencial para conquistar medalhas e serem grandes campeões. Força, determinação que o Brasil é forte”, torceu a peso-ligeiro que conhece bem o caminho para subir no lugar mais alto do pódio.
 
A caminhada da seleção brasileira juvenil começa nesta quarta-feira, 29, quando toda a delegação se apresenta para a concentração em Pindamonhangaba, interior de São Paulo. No dia 2 de agosto, eles embarcam para o grande desafio e retornam no dia 11 ao Brasil. 
 
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla