Ministério do Esporte Últimas Notícias
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Com direito a gol olímpico, Brasil leva o ouro no futebol feminino pela terceira vez

 
Foto: Rafael Ribeiro/ CBFFoto: Rafael Ribeiro/ CBF
 
A meia Formiga, 37 anos, encerrou a sua participação em Jogos Pan-Americanos ao abrir o caminho para o tricampeonato brasileiro no futebol feminino neste sábado (25.07) em Hamilton, no Canadá. No seu último Pan, a veterana marcou de cabeça e foi um dos destaques na vitória por 4 x 0 contra a Colômbia. Maurine fez gol olímpico, além de Andressa Alves e Fabiana deixarem a suas marcas.
 
O título veio de forma invicta para a seleção. Foram cinco vitórias até a medalha de ouro. A capitã Formiga ressaltou a conquista, que fecha um ciclo vitorioso na equipe  “Nada melhor do que encerrar a minha participação em Pan com o título. Essa medalha veio para coroar o trabalho conjunto que começou no ano passado. Ficamos tristes com a eliminação no Mundial, pois não esperávamos a maneira que saímos, e o título aqui deu a resposta que esperávamos”, disse.
 
A meia espera ter deixado um legado para a nova geração por todo o período que viveu na seleção e valorizou competições como os Jogos Pan-Americanos. “Acredito que fiz algo para ajudar. Espero ter deixado o ensinamento para elas, que mesmo que não se destaque pela habilidade, a vontade tem que se superar”, disse a jogadora, que vai deixar a seleção brasileira depois dos Jogos Olímpicos de 2016.
 
Foto: Rafael Ribeiro/ CBFFoto: Rafael Ribeiro/ CBF
 
O jogo
A seleção entrou em campo com o uniforme azul, deixando o tradicional amarelo com as colombianas. A equipe brasileira começou com Fabiana, Rafaelle, Thaisa, Tamires, Formiga, Andressa, Andressinha, Cristiane, Barbara, Erika e Raquel.
 
O Brasil iniciou a partida em ritmo forte, encurtando a distância e marcando bem as adversárias. Cristiane foi o destaque da seleção no primeiro tempo, com belos dribles e criando oportunidades de ataque. O placar foi aberto por Formiga, de cabeça. A Colômbia não conseguiu ultrapassar a barreira na defesa planejada pelo técnico Vadão.
 
Foto: Rafael Ribeiro/ CBFFoto: Rafael Ribeiro/ CBF
 
No segundo tempo, o Brasil continuou pressionando. Cristiane, Andressinha e Gabi, que entrou no segundo tempo, tiveram várias oportunidades para ampliar o placar. O segundo gol foi especial. Substituindo Andressinha, Maurine entrou em campo e logo foi cobrar escanteio. A jogadora bateu direto para o gol, surpreendeu a zaga da Colômbia e marcou.
 
A seleção continuou pressionando com três bolas na trave, até que Andressa Alvez fez o terceiro para o Brasil. Faltando um minuto para o final da partida, Fabiana marcou um gol de placa e fechou a goleada.
 
A campanha da seleção teve cinco vitórias em cinco jogos, 19 gols a favor e três contra. O caminho na busca pelo tricampeonato começou com a vitória contra a Costa Rica, por 3 x 0. Depois, goleada sobre o Equador, por 7 x 1, e triunfo contra o Canadá, por 2 x 0. Na semifinal, o país passou venceu o México, por 4 x 2.
 
A seleção venceu as edições do Pan de Santo Domingo 2003 e do Rio de Janeiro em 2007. Quatro anos depois, a seleção foi medalhista de prata em Guadalajara, perdendo a final para as canadenses nos pênaltis.
 

Breno Barros, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte 

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Marcelo Suartz conquista o primeiro ouro do Brasil no boliche

 
Marcelo Suartz é o primeiro brasileiro campeão do torneio de boliche dos Jogos Pan-Americanos. Neste sábado (25.06), Marcelo derrotou o venezuelano Amleto Monacelli por 201 a 189 na disputa pela medalha de ouro em Toronto 2015. Em Guadalajara 2011, ele já havia se tornado o primeiro medalhista do país em Pans ao ficar com o bronze. 
 
Marcelo Suartz conquistou vaga na final dos Jogos Pan-Americanos após passar em primeiro na semifinal com 202 pontos, à frente de Amleto Monacelli (187), do americano Devin Bidwell (182) e do canadense Dan MacLelland (178). Na primeira fase, o brasileiro se classificou com a segunda colocação, somando 4461 pontos.
 

Fonte: brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 

Brasileiros fazem história e fecham Pan com sete medalhas no tênis de mesa

 
Depois de se destacar na competição por equipes, com dois pódios, o tênis de mesa do Brasil voltou a fazer história nos Jogos Pan-Americanos de Toronto neste sábado (25.07). Primeira finalista brasileira no torneio individual feminino da modalidade, Lin Gui acabou derrotada pela norte-americana Yue Wu, mas conquistou a prata inédita. Caroline Kumahara foi bronze. Entre os homens, em final verde e amarela, Hugo Calderano levou a melhor sobre Gustavo Tsuboi e faturou o título. Derrotado por Tsuboi na semifinal, o também brasileiro Thiago Monteiro ficou com o bronze. Presente em todas as finais disputadas no Pan, o Brasil fechou a competição continental com sete medalhas na modalidade:  dois ouros, três pratas e dois bronzes.
 

Algoz de Caroline Kumahara nas semifinais, Yue Wu voltou a vencer uma brasileira na final. A vítima desta vez foi Lin Gui, que na fase anterior havia eliminado a também norte-americana Lily Zhang, cabeça de chave número um da competição. Wu levou a partida por 4 a 3, parciais de 11/8, 11/8, 4/11, 8/11, 10/12, 11/9 e 11/7. É o melhor resultado da história para o Brasil entre as mulheres, que saem de Toronto com a prata inédita por equipes e as duas primeiras medalhas individuais dos Jogos, a prata de Lin Gui e o bronze de Carol Kumahara.
 
Apesar do revés, Lin Gui fez um balanço positivo de sua participação nos Jogos. “É o meu primeiro Pan e eu consegui chegar a duas finais, superar duas jogadoras americanas. Sabia que ia ser muito difícil, tive minha oportunidade e não consegui aproveitar. É duro neste momento, porque acabei de perder uma final, mas tem muito mais coisa positiva do que negativa para levar embora daqui”, afirmou. A mesatenista brasileira enalteceu ainda a conquista das medalhas pioneiras. “Acho muito importante, tem muito valor. Nossa equipe representou muito bem o tênis de mesa do Brasil, a gente conseguiu chegar na final por equipes e eu e Carol chegamos na semi do individual. Foi muito importante para a nossa evolução, mostra que estamos no caminho certo”, disse.
 
Foto: ITTFFoto: ITTF
 
O técnico da seleção brasileira feminina, Hugo Hoyama, lamentou algumas chances perdidas na decisão. “Faltou realmente pouco. Eu fico triste pelo jeito que foi a derrota. Na  hora importante ela (Lin Gui) não conseguiu fazer o que vinha fazendo. Não que eu vá relevar, isso a gente tem que trabalhar, mas só passando por situações como esta ela aprende a ser melhor em uma próxima”, ponderou.
 
Para Hoyama, no entanto,  o desempenho de suas comandadas no Pan prova a evolução do país na modalidade. “O que elas fizeram é resultado de um trabalho que estamos fazendo desde que eu entrei, não só eu como cada técnico delas. É o primeiro passo que foi dado. A gente sai daqui de cabeça erguida. O tênis de mesa feminino estava precisando de um primeiro grande passo, chegar em finais, lutar de igual para igual por uma medalha de ouro. Então, é continuar esse trabalho visando às Olimpíadas de 2016 e 2020”, sentenciou.
 
Foto: ITTFFoto: ITTF
 
No masculino, Hugo Calderano e Gustavo Tsuboi fizeram uma final 100% brasileira. Em jogo muito equilibrado, Hugo Calderano, levou a melhor e venceu por 4 a 3, parciais de 11/6, 6/11, 4/11, 11/7, 13/11, 9/11 e 11/2. O ouro de Calderano quebrou um jejum de 20 anos. A última vez que  o Brasil tinha subido ao lugar mais alto do pódio no individual masculino do tênis de mesa em Jogos Pan-Americanos foi com Hugo Hoyama, em Mar del Plata 1995.
 
Com a vitória, Calderano, de apenas 19 anos, também já garante vaga nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. “A gente já tinha jogado um contra o outro várias vezes, com vitórias dos dois lados, e fiquei muito feliz por ter vencido dessa vez. Acho que foi a vez mais importante em que já competimos”, disse Hugo, ainda em êxtase após a vitória. Primeiro atleta não-chinês campeão desde 1995, quando Hugo Hoyama levou o ouro, o brasileiro avaliou sua primeira competição continental. “Eu só com 19 anos já consegui ganhar duas medalhas de ouro no meu primeiro Pan. É uma sensação incrível. De qualquer forma eu ia dar o meu melhor, mas tendo como consequência a vaga olímpica é ainda melhor”, finalizou. 
 

Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Brasil é ouro no basquete masculino e técnico Magnano chega ao primeiro título com a seleção

Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
 
 
Os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011 não foram uma competição da qual a seleção brasileira de basquete masculina guarde boas lembranças. Quatro anos depois, no Pan de Toronto 2015, a história foi outra, tanto para o Brasil quanto para o Canadá, que disputaram, neste sábado (25.07), a final masculina. Os dois times chegaram invictos à decisão e, diante de um estádio lotado no Ryerson Athletic Centre, o técnico campeão olímpico Rubén Magnano (ouro em Atenas 2004, com a Argentina) conquistou, finalmente, seu primeiro título com a equipe verde e amarela, que comanda desde 2010. Mais do que isso, ele se emocionou quando Marcus Toledo lhe entregou a medalha de ouro, que ele poderá levar para casa para sua coleção pessoal.
 
Em competições chanceladas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), o treinador não recebe medalhas. Mas como o Brasil veio a Toronto com apenas 11 dos 12 jogadores que poderia inscrever – o armador Raulzinho foi dispensado para voltar suas atenções para a NBA depois da contratação pelo Utah Jazz –, sobrou uma medalha na premiação, que foi para no pescoço de Magnano.
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
“Estou feliz, mas a palavra mais apropriada seria orgulhoso por comandar esse time e construir neles uma ideia de jogo solidário, em que a defesa foi uma coisa muito forte”, declarou. Emocionadíssimo ao olhar a medalha, Magnano tentou expressar o que sentia. “É muito difícil falar com palavras a sensação. Eu falei que me sinto muito orgulhoso. Eu tenho uma pequena parte dessa vitória, mas a matéria prima são eles. Eu estou muito agradecido pelo gesto deles”. Magnano revelou que tem uma cópia da medalha de ouro de Atenas 2004, mas é a primeira medalha autêntica que recebe em um torneio que não é organizado pela Federação Internacional de Basquete (FIBA), no qual os treinadores recebem a premiação.
 
Para Rafael Hettsheimeir, a alegria de conquistar o primeiro ouro com Magnano é enorme. “Ele é um técnico que quando chegou mudou a cara da seleção. Ele é um exemplo tanto dentro quanto fora de quadra, já demonstrou isso várias vezes. Com o sistema dele, com o trabalho que ele faz, tanto eu quanto os outros jogadores nos sentimos melhores e a união da equipe fez a diferença hoje”, declarou.
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
O jogo
No caminho até a final, a seleção brasileira superou, na fase classificatória, a equipe de Porto Rico (92 x 59), passou pela Venezuela (79 x 64) e, no último duelo, triunfou sobre os Estados Unido (93 x 83). Na semifinal, o time de Rubén Magnano fez seu jogo mais difícil antes da decisão e derrotou a República Dominicana por apenas seis pontos de diferença (68 x 62). Já o Canadá avançou à decisão em casa tendo passado pela República Dominicana (105 x 88), Argentina (88 x 83), México (96 x 76) e Estados Unidos (111 x 108).
 
No primeiro quarto, principalmente nos últimos cinco minutos, o Brasil protagonizou uma atuação de gala. O jogo seguiu equilibrado até o 11 x 11. A partir daí, só deu seleção brasileira. Jogando com um ótimo aproveitamento dos arremessos de longa distância e dominando o garrafão na defesa, o Brasil chegou a abrir 15 pontos (26 x 11) e fechou a primeira etapa liderando por 13 pontos (26 x 13). Nos primeiros 10 minutos, o destaque foi Rafael Hettisheimeir, que acertou três dos cinco arremessos que tentou de três pontos. No total, foram 11 pontos.
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
No segundo quarto, Magnano poupou vários jogadores que iniciaram a partida (Rafael Luz, Augusto Lima, Benite, Rafael Hettsheimeir e Leonardo Meindl), mas o ritmo do Brasil não caiu. A vantagem construída na primeira etapa foi ampliada e os brasileiros foram para o vestiário liderando por 19 pontos (48 x 29). Metade do caminho ao ouro estava pavimentado...
 
No retorno do intervalo, a seleção brasileira voltou com intensidade. A equipe chegou a abrir 25 pontos (56 x 31), mas, impulsionado pela barulhenta torcida, o Canadá cortou a vantagem para 13 pontos e o confronto, então, foi para os últimos 10 minutos com o Brasil liderando o placar por 67 x 54.
 
As maiores emoções acabaram ficando para o último quarto. Embalados pelo apoio fora de quadra, os canadenses apertaram a marcação e o Brasil sentiu a pressão. Em menos de três minutos, a vantagem caiu para apenas seis pontos, para desespero da torcida brasileira. Entretanto, isso foi o máximo que os rivais conseguiram. Logo depois, um arremesso de Augusto Lima de dois pontos, seguido de uma bola de três de Olivinha deixaram o Brasil 11 pontos à frente (74 x 63) e abriram caminho para o título em Toronto. Fim de jogo, 86 x 69 no placar e o sexto ouro do Brasil em Jogos Pan-Americanos garantido.
 

Com a vitória em Toronto, a seleção brasileira masculina de basquete chega à 14ª medalha em 17 edições dos Jogos Pan-Americanos. O time conquistou o ouro em Toronto 2015, Rio de Janeiro 2007, Santo Domingo 2003, Winnipeg 1999, Indianápolis 1987 e Cali 1971.
 
As medalhas de prata vieram em 1963, em São Paulo; e em 1983, em Caracas. Os bronzes foram arrebatados em 1951, em Buenos Aires; 1955, na Cidade do México; 1959, em Chicago; 1975, novamente na Cidade do México; 1979, em San Juan; e em 1995, em Mar del Plata.
 

Luiz Roberto Magalhães e Carlos Eduardo Cândido, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 
 
 
 

Brasil vence Panamá na prorrogação e leva bronze no futebol masculino

 
 

Foi dramática a conquista da medalha de bronze no futebol da seleção brasileira masculina sub 22 nos Jogos Pan-Americanos. Debaixo de sol forte na cidade de Hamilton, no Canadá, o time comandado por Rogério Micale saiu perdendo, empatou com gol de pênalti no segundo tempo e precisou da prorrogação para vencer o Panamá por 3 x 1. Com dois gols de Luciano e um de Lucas Piazon, a equipe voltou ao pódio da competição depois de 12 anos – a última medalha havia sido a de prata em Santo Domingo, em 2003.
 
O Panamá foi o adversário mais difícil na fase de grupos, quando empatou em 3 x 3 com a seleção canarinho. Na disputa pela medalhas, a equipe voltou a mostrar qualidade, trabalhando nos erros do Brasil e dificultou ao máximo o caminho da equipe verde e amarela.
 
Foram cinco partidas até a conquista do bronze. A seleção estreou com vitória nos Jogos Pan-Americanos ao enfrentar a equipe da casa. Ganhou por 4 x 1 dos canadenses. A segunda vitória também foi por goleada: 4 x 0 contra o Peru. Na última partida da fase de grupos, a equipe empatou em 3 x 3 com o Panamá. Já na semifinal, os brasileiros perderam por 2 x 1 para o Uruguai, de virada. A medalha de ouro será definida no confronto entre o México e Uruguai, neste domingo (26.07).
 
(Rafael Ribeiro/CBF)(Rafael Ribeiro/CBF)
 
O jogo
A partida deste sábado começou morna, sem chances de gols para as duas equipes e com muitos erros do time brasileiro. O primeiro susto foi aos 35 minutos. Em um lance de bola dividida dentro da área brasileira, o juiz marcou pênalti duvidoso para o Panamá. Fidel Escobar cobrou mal, no meio do gol, e o goleiro Andrey defendeu.
 
A partir daí, o Panamá cresceu na partida. Aos 46 minutos, o panamenho Josiel Nuñez  aproveitou o cruzamento na área brasileira, subiu sozinho e abriu o placar.
 
O Brasil voltou melhor no segundo tempo. O empate veio em cobrança de pênalti convertido pelo atacante Luciano. Os atantes Erick e Luciano até tentaram garantir a vitória brasileira, mas os erros de finalização levaram a partida à prorrogação.
 
Aos 9 minutos da prorrogação, Lucas Piazon fez o segundo gol para o Brasil, com um chute no ângulo do goleiro Powell. A medalha foi garantida com Luciano, no contra-ataque.
 

Breno Barros, de Hamilton (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Brasil vence a Argentina e é pentacampeão pan-americano de handebol feminino

 

Em uma reedição da final dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011, o Brasil mais uma vez derrotou a rival Argentina no handebol feminino. Nesta sexta-feira (24.07), a partida decisiva coroou uma campanha perfeita na competição em Toronto. Invictas, as brasileiras bateram as argentinas por 25 a 20 e faturaram o ouro, o quinto para as meninas da modalidade no torneio continental. Alexandra Nascimento, melhor da partida com seis gols, foi também a artilheira da competição, com 34 bolas na rede.
 
Atrás no placar no início da partida, o Brasil teve que suar para conseguir empatar ainda no primeiro tempo. O técnico brasileiro, Morten Soubak, elogiou a calma da seleção para se recuperar durante o jogo. "Foi o contrário do jogo contra Cuba, jogamos mal no primeiro tempo e bem no segundo. Eu disse às meninas que a paciência teria que ser nossa amiga. E acabou sendo uma amiga mesmo", pontuou.
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
No intervalo, Morten aconselhou as jogadoras. "Disse a elas que não precisávamos mudar de estratégia. Apenas tínhamos que fazer certinho as coisas que não fizemos no primeiro tempo. Aquele início que tivemos, perdendo, dá uma certa insegurança para a equipe inteira e nós tínhamos que tranquilizar o time para poder voltar ao jogo e dar continuidade ao que combinamos antes", contou.
 
Para a pivô Daniela Piedade, a conquista tem um sabor ainda mais especial. "Este é meu quarto título pan-americano, junto com a Alexandra (Nascimento). São anos e anos de muita luta, de estar com a equipe, presente, sempre ajudando uma a outra. E no final deu certo. O Brasil, desde 1999, tem mostrado o favoritismo e tem que manter isso. É questão de honra, ainda mais jogando contra a Argentina", comemorou.
 
A ponta Alexandra Nascimento enalteceu a companheira de tetracampeonato. "É uma parceria maravilhosa. A Dani é uma pessoa e uma atleta espetacular", elogiou. Alexandra comentou ainda que não se surpreendeu com o bom desempenho das adversárias no início da partida. "Sabíamos que este jogo contra a Argentina não ia ser fácil. Elas morreram e ressuscitaram na competição, então sabíamos que elas iam vir para matar. No primeiro tempo a gente deu mole, não conseguiu colocar o nosso jogo, mas no segundo tempo todo mundo conseguiu acordar e jogar o handebol brasileiro, que é um handebol alegre", avaliou.
 
Na fase preliminar, o Brasil venceu Porto Rico (38 a 21), Canadá (48 a 12) e México (34 a 19). Na semifinal, as brasileiras derrotaram as uruguaias (40 a 22). A final do handebol masculino também será entre Brasil e Argentina, no próximo sábado (25.07), também às 21h (de Brasília).
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
O jogo
Irreconhecível no início da partida, o Brasil não conseguia converter ataques em gols e sofria para frear as investidas argentinas. Aos 12 minutos, a seleção perdia por 7 a 2. Aos poucos, no entanto, as campeãs do mundo tomaram conta do jogo. Com gritos de "Babi é paredão" vindos da torcida, a goleira Bárbara Arenhart evitou uma série de gols e as atacantes brasileiras voltaram a apresentar a eficiência demonstrada ao longo do Pan.
 
Aos 20 minutos de partida, o placar já marcava 9 a 9. O jogo continuou equilibrado, e o primeiro tempo terminou empatado em 12 a 12. A melhor jogadora desta etapa foi a argentina Luciana Mendoza, com cinco gols.
 
As comandadas de Morten Soubak voltaram melhores para o segundo tempo. Com grande atuação da goleira reserva Mayssa Pessoa, a Argentina precisou de quase vinte minutos para marcar o primeiro gol na etapa. O ataque funcionava bem e o Brasil chegou a abrir uma diferença de onze gols. Ao final, prevaleceu o favoritismo brasileiro, vitória por 25 x 20 e o pentacampeonato pan-americano.
 
Das 15 atletas convocadas para o Pan de Toronto, 14 são beneficiadas pela Bolsa Atleta. No total, a modalidade conta com mais de 370 jogadores contemplados pelo programa e outros 44 atendidos pelo Plano Brasil Medalhas.
 
Entre 2010 e 2013, convênios garantiram mais de R$ 20 milhões em recursos, aplicados com várias finalidades, entre elas a preparação das equipes para os Jogos Olímpicos do Rio 2016 e a estruturação do Centro Nacional de Desenvolvimento do Handebol, em Blumenau (SC). Além disso, a modalidade recebeu, entre 2009 e 2013, recursos da Lei de Incentivo ao Esporte e, em 2014, foram destinados R$ 3,3 milhões por meio da Lei Agnelo/Piva. Somados, convênios, LIE e Lei Agnelo/Piva ultrapassaram R$ 33 milhões de investimento nos últimos anos.
 

Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 

Brasil conquista um bronze no quarto dia das provas de atletismo

 
 
O atletismo do Brasil conquistou mais uma medalha nesta sexta-feira (24.07) nos Jogos Pan-Americanos de Toronto e chegou ao 11º pódio. Das seis finais da programação noturna das provas de pista e campo, no estádio da Universidade de York, quatro tiveram brasileiros na briga por medalhas. Um deles, Júlio César de Oliveira, levou o bronze no arremesso de dardo.
 
Júlio assegurou um lugar entre os medalhistas com a marca de 80,94m. O ouro ficou com o representante de Trinidad e Tobago, Keshorn Walcott, campeão olímpico em Londres 2012, que venceu a prova com um arremesso de 83,27m. A prata foi para o norte-americano Riley Dolezal (81,62m).
 
Ressaltando o alto nível da prova, Júlio César declarou que estava muito feliz com o bronze e disse que sai de Toronto com a sensação de dever cumprido. "Eu vim preparado para ganhar uma medalha e não sairia satisfeito se não fizesse isso. Vim confiante, fazendo marcas boas nas últimas competições e acreditei muito. Infelizmente não foi tão bom quanto eu queria, ainda estou vacilando um pouco e acredito que dá para melhorar a marca bem mais. Para o Mundial, eu espero lançar acima de 85 metros", adiantou o recordista brasileiro, que tem 82,11m como melhor marca.
 
Nos 1.500m masculino, Thiago André e Carlos dos Santos defenderam o Brasil. André chegou a liderar o pelotão no início da última volta, mas o ritmo nos últimos 300 metros foi muito forte e os brasileiros foram ultrapassados, acabando, respectivamente, em 8º e 9º entre 15 atletas. A prova foi vencida pelo norte-americano Andrew Wheating (3min41s41).
 
(Sergio Dutti/Exemplus/COB)(Sergio Dutti/Exemplus/COB)
 
Em seguida, nos 3.000m com obstáculos feminino, Tatiane da Silva e Paula Juliana dos Santos também não subiram ao pódio. Tatiane foi a 6ª e Juliana, única brasileira até agora a ganhar um ouro para o Brasil no atletismo em Toronto, nos 5.000m, não completou a prova. A atleta caiu em um dos obstáculos quando estava na terceira colocação, a duas voltas para o fim da disputa.
 
"Quando vi eu estava no chão", disse a campeã pan-americana, que explicou que não houve choque contra o obstáculo. "O meu joelho falhou ou a minha perna, não sei, e espero que não seja nada grave. Eu não consegui mais levantar e continuar", lamentou Juliana, que é casada com o maratonista Marilson Gomes dos Santos, bicampeão da Maratona de Nova York (2006 e 2008) e campeão dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011 nos 10.000m.
 
No salto em distância feminino, Keila Costa, prata nessa prova e também no salto triplo nos Jogos Pan-Americanos Rio 2007, e Eliane Martins estavam entre as 15 atletas que iniciaram a briga pelo pódio. Contudo, nenhuma das duas conseguiu se garantir entre as oito melhores que disputavam as medalhas. Keila terminou em 9º e Eliane, em 10º.
 
Com os resultados desta sexta-feira, o atletismo brasileiro tem até agora um ouro, cinco pratas e cinco bronzes. Acompanhe os pódios do atletismo brasileiro em Toronto:
 
Juliana dos Santos – 5.000m
 
 
Ronald Julião – arremesso de disco
Érica de Sena – marcha 20km 
Adriana Aparecida da Silva – maratona 
Fabiana Murer – salto com vara 
Keila Costa – salto triplo
 
 
Caio Bonfim – marcha 20km 
Luiz Alberto de Araújo – decatlo 
Flavia de Lima – 800m 
Juciele de Lima – arremesso de dardo 
Júlio César de Oliveira – arremesso de dardo
 
O atletismo é uma modalidade que recebe grandes investimentos por parte do governo federal. Atualmente, são 844 contemplados com a Bolsa Atleta e outros 63 atletas (olímpicos e paralímpicos) beneficiados com a Bolsa Pódio, fruto de um investimento anual de R$ 19,64 milhões.
 
Em 2011, um convênio da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) com o Ministério do Esporte repassou R$ 10,47 milhões e, no ano passado, foram destinados à CBAt mais R$ 3,9 milhões, via Lei Agnelo/Piva.
 
Confira o detalhamento dos investimentos federais no atletismo:
 
Bolsa-Atleta: 844 bolsistas - R$ 10.153.105,00/ano 
Bolsa Pódio: 27 atletas olímpicos - R$ 3.300.000,00/ano 36 atletas paraolímpicos - R$ 6.192.000,00/ano
Convênios: 1 convênio de 2011 – R$ 10.473.600,00 
Agnelo/Piva: R$ 3.900.000,00 em 2014
 

Breno Barros e Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 

Equipe feminina leva bronze e esgrima brasileira fecha Pan com quatro pódios

 
A quarta medalha da esgrima brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Toronto foi conquistada nesta sexta-feira (24.07). Amanda Simeão, Rayssa Costa e Nathalie Moellhausen levaram o bronze por equipes, ao superar o time cubano por 38 x 29.
 
Foto: Saulo Cruz/Exemplus/COBFoto: Saulo Cruz/Exemplus/COB
 
A primeira vitória da equipe no caminho até o pódio foi contra a Argentina, por 45 x 39. Na semifinal, as brasileiras foram vencidas pelas norte-americanas por um toque: 32 x 31. Tendo que superar a derrota para continuar sonhando com o pódio, a equipe manteve o foco.
 
Erguer a cabeça depois da derrota foi primordial para vencer as cubanas, como pontuou Amanda Simeão. “Finalmente mostramos que a equipe tem um grande potencial. Vale lembrar que só por um toque não vencemos os Estados Unidos. A superação foi a marca da nossa equipe”, disse.
 
A equipe verde e amarela também contou com a experiência de Nathalie Moellhausen para conquistar a medalha. Para a esgrimista, a união das brasileiras e a vontade de ganhar fizeram a diferença.
 
“Adoro jogar em equipe. A minha experiência era muito importante nesse momento para garantir a medalha para o Brasil. Mostramos que somos uma equipe que está crescendo e que tem muito potencial para melhorar durante o ano de preparação para os Jogos Olímpicos de 2016”, contou Nathalie.
 
Foto: Saulo Cruz/Exemplus/COBFoto: Saulo Cruz/Exemplus/COB
 
Masculino
Nesta sexta-feira (24.07), o time masculino também realizou combates, mas ficou de fora da disputa por medalhas. Os brasileiros perderam para a Venezuela, por 45 x 28, e para os canadenses (44 x 41). A única vitória foi contra a Argentina, por 45 x 36.
 
Além do pódio por equipes no feminino, a esgrima brasileira volta para casa com mais três bronzes: Ghislain Perrier no florete individual, Renzo Agresta no sabre, e Nathalie Moellhausen na espada.
 
O esporte é uma das modalidades que recebe apoio do governo federal para a preparação de seus atletas para os Jogos Rio 2016. Atualmente, são 136 beneficiados com a Bolsa Atleta e outros dois (Renzo Agresta e Jovane Guissone, este na esgrima paralímpica) com a Bolsa Pódio, frutos de um investimento anual de R$ 2,21 milhões.
 
Além disso, dois convênios da Confederação Brasileira de Esgrima (CBE) com o Ministério do Esporte, entre 2011 e 2013, destinaram R$ 2,39 milhões, sem contar R$ 1,5 milhão repassado pela Lei Agnelo/Piva em 2014.
 

Breno Barros, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 
 

Brasil bate República Dominicana e vai brigar pela medalha de ouro no basquete masculino

(Gaspar Nobrega/Inovafoto/Bradesco)(Gaspar Nobrega/Inovafoto/Bradesco)
 
O Brasil está na final do basquete masculino dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 e vai brigar pela sexta medalha de ouro na história. Pouco mais de 12 horas depois de derrotar os Estados Unidos (93 x 83), na noite da última quinta-feira, os comandados do técnico Rubén Magnano estavam novamente na quadra do Ryerson Athletic Centre. Os brasileiros se superaram, passaram por cima do cansaço, venceram a República Dominicana, no sufoco, por 68 x 62, nesta sexta-feira (24/07), e carimbaram o passaporte para mais uma decisão do torneio continental.
 
Depois de uma participação frustrante em Guadalajara 2011, quando nem sequer passou da primeira fase, a seleção brasileira, mesmo sem os seus principais jogadores, volta a brigar por uma medalha de ouro em pan-americanos. A final será amanhã, às 17h30 (de Brasília), contra o vencedor da outra semifinal entre os Estados Unidos e os donos da casa, os canadenses, que se enfrentam logo mais.
 
O melhor jogador brasileiro em quadra foi Augusto Lima. O ala-pivô terminou a partida com 15 pontos e 11 rebotes. "Estamos muito focados. Esse é o momento da superação. Claro que sentimos o cansaço, mas estamos loucos para voltar ao Brasil com a medalha de ouro no pescoço”, disse o camisa 6 do Brasil, lembrando que vai fazer de tudo para descansar até o momento da final. “Qualquer chance que eu tiver para recuperar o corpo e a mente, eu vou aproveitar”, completou.
 
Mais uma vez, Vitor Benite esteve em tarde inspirada. Não só pela pontuação, terminou como cestinha (18 pontos), mas também pela frieza em momentos decisivos. Faltando 30 segundos, o ala-pivô converteu dois lances livres, que deixaram a seleção mais tranquila no placar. “Fico feliz por poder ter ajudado mais uma vez. Hoje as coisas não fluíram tão naturalmente, mas tivemos força para buscar a vaga na decisão. Agora é descansar e pensar nessa final pan-americana”, comentou o jogador do Flamengo.
 
(Gaspar Nobrega/Inovafoto/Bradesco)(Gaspar Nobrega/Inovafoto/Bradesco)
 
Para Rubén Magnano, o Brasil sentiu o cansaço, mas não pode se apegar a isso para justificar o mal desempenho dentro de quadra. “Claro que os jogadores estavam cansados. Mas já conhecíamos o regulamento da competição. Sabíamos que seria assim. O importante é destacar que hoje o nosso jogo não fluiu da maneira correta, mas acertamos nos momentos cruciais da partida e conseguimos a classificação”, analisou o treinador argentino.
 
O jogo
O primeiro quarto mostrou duas equipes apostando em uma forte marcação e nos erros de ataque do adversário para pontuar. A superioridade brasileira ficou evidente e os destaques foram duas enterradas plásticas do ala-pivô Augusto Lima. Assim, a equipe verde e amarela venceu por 18 x 12.
 
 
Sem forçar muito, o Brasil seguiu pontuando no segundo quarto. Vítor Benite era o principal armador das jogadas ofensivas e a equipe foi para o intervalo com uma vantagem de seis pontos: 35 x 29.
 
Os brasileiros voltaram mal para o terceiro quarto. Com erros ofensivos em sequência, a República Dominicana tirou a diferença e chegou a estar à frente no placar.O período terminou empatado em 50 x 50. O último quarto seguiu equilibrado, mas com ótimas participações de Benite, Larry Taylor e Augusto Lima, o Brasil venceu por 68 x 62 e garantiu seu lugar na final.
 
A boa campanha do Brasil no Canadá não veio por acaso. O basquete recebeu diversos investimentos federais entre 2009 e 2014, que somados ultrapassam R$ 66 milhões. Entre Bolsa Atleta e Plano Brasil Medalhas, são 305 atletas beneficiados. Com o apoio federal, vários projetos da Liga Nacional de Basquete (LNB) e da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) foram implantados com o objetivo de impulsionar a modalidade e revelar novos talentos, como a entrega de kits de equipamentos para clubes, por meio da Rede Nacional de Treinamento.
 
Um dos exemplos é a Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB), voltada para preparação de atletas do sub 22 no masculino. Na seleção brasileira masculina convocada para o Pan, por exemplo, quatro jogadores recebem o benefício do Bolsa Atleta: os armadores Rafael Luz e Ricardo Fischer e os ala-pivôs Olivinha e Marcus Toledo.
 
»Campanha
Brasil 92 x 59 Porto Rico
Brasil 79 x 64 Venezuela 
Brasil 93 x 83 EUA
Brasil 68 x 62 República Dominicana
 

Carlos Eduardo Cândido, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

COB ressalta investimentos e renovação do Time Brasil no Pan de Toronto

 
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) realizou, nesta sexta-feira (24.07), o balanço da participação da delegação nacional nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Os destaques ficaram por conta do trabalho realizado pela entidade para oferecer a melhor estrutura aos atletas – com R$ 10 milhões em recursos oriundos da Lei Agnelo/Piva -, a renovação do Time Brasil – 70% disputam o evento pela primeira vez – e o aumento do número de modalidades que subiram ao pódio.
 
O presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, ressaltou que todas as conquistas vieram de um esforço conjuntos de vários entes que contribuem para a evolução do esporte. “Queria reiterar que esses resultados alcançados são graças a um trabalho de união de esforços feito em parceria entre a equipe do COB, as confederações brasileiras das modalidades, o Ministério do Esporte, o Ministério da Defesa, o Ministério de Ciência e Tecnologia e os patrocinadores” disse.
 
Dos atletas do Time Brasil no Pan-Americano de Toronto, 349 recebem bolsas do Ministério do Esporte (84 são Bolsa Pódio e 265 são Bolsa Atleta). No total, os investimentos do governo federal, desde 2010, chegam a mais de meio bilhão de reais na delegação brasileira que está na competição. Além das bolsas, a conta leva em consideração instrumentos como a Lei Agnelo/Piva, a Lei de Incentivo ao Esporte e diversos convênios firmados com as confederações e não considera o patrocínio de estatais.
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
Segundo Nuzman, o trabalho dos atletas brasileiros no Pan mostra o crescimento do esporte no país. “O desempenho da delegação foi mais uma etapa que revela o crescimento e a evolução do esporte olímpico brasileiro. A renovação vivenciada aqui mostra o legado que os Jogos Olímpicos estão trazendo para a formação da nova geração de atletas”, analisou o dirigente, que ainda destacou a diversificação dos pódios brasileiros em modalidades que não são tradicionais no país.
 
“Outro ponto importante é a renovação enorme da delegação brasileira. Aumentou o número de medalhas em diversas modalidades e cresceram as modalidades que conquistaram medalhas”. Até a manhã desta sexta-feira, o Brasil havia conquistado 34 ouros, 34 pratas e 53 bronzes em 27 esportes diferentes. Os 121 pódios deixam o país em terceiro no quadro geral de medalhas, até o momento, atrás de Estados Unidos e Canadá.
 
“Apresentamos como meta o terceiro lugar no quadro geral de medalhas. Queria lembrar que nós defendemos o número total de medalhas, muito em respeito ao atleta que conquista a prata e o bronze”, considerou Nuzman.
 

» Confira os principais trechos da coletiva:

Importância do Pan
Os Jogos Pan-Americanos são a competição mais importante das Américas e a segunda mais relevante depois dos Jogos Olímpicos. Aqui em Toronto, nós temos o enorme prazer de ver o trabalho dos comitês olímpicos e da Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa), que foi traduzido nos resultados dos atletas das Américas. Até hoje, já temos mais de 50 recordes pan-americanos batidos.
 
Experiência
Esses jogos trazem uma vivência fundamental para o convívio dos atletas. Nós temos alguns pontos que se tornam importantes, pelas lições aqui em Toronto, que projetamos para o Rio 2016, apesar de não devermos fazer comparações entre os dois eventos. Até porque são 41 comitês olímpicos que participam do Pan e nos Jogos Olímpicos são 205.
 
Quadro de medalhas
No Pan há um grupo de quatro a cinco países que disputam as primeiras colocações. Nos Jogos Olímpicos temos um número maior na liderança e na disputa das principais medalhas.
 
Renovação
Outro ponto importante é a renovação enorme da delegação brasileira. Aumentou o número de medalhas em diversas modalidades, e cresceram as modalidades que conquistaram medalhas.
 
Os atletas que conquistam medalhas nos Jogos Olímpicos passam pela conquista de resultados importantes em Jogos Sul-Americanos e em Jogos Pan-Americanos. Ninguém é campeão do mundo de futebol ou medalhista olímpico sem passar por várias etapas na vida.
 
Se levarmos em consideração dois Jogos Olímpicos da Juventude, em 2010 e 2014, vários atletas que se destacaram aqui vieram dessas competições e muitos deles vêm dos Jogos Escolares da Juventude, realizados no Brasil.
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
Valor das medalhas
Apresentamos como meta o terceiro lugar no quadro geral de medalhas. Queria lembrar que nós defendemos o número total de medalhas, muito em respeito ao atleta que conquista a prata e o bronze. Não podemos diminuir, já que às vezes a diferença é mínima. Muitas vezes o atleta não ganhou uma medalha de ouro, mas você vê na vibração deles que o pódio é uma grande conquista.
 
Pulverização do pódio
Um maior número de países tem conquistado medalhas. Isso mostra a evolução do esporte nas Américas. Não é como era antes, quando poucos países tinham o domínio esportivo.
 
Renovação
Em terceiro lugar no quadro total de medalhas, mais de 40% da delegação brasileira conquistou medalhas em Toronto. Nós temos mais de 70% de atletas brasileiros disputando os Jogos Pan-Americanos pela primeira vez.  É um número extraordinário que mostra a renovação e o legado que os Jogos Olímpicos estão trazendo para a formação de atletas brasileiros.
 
Destaque
Quero deixar um reconhecimento e um destaque para o nadador Thiago Pereira, que quebrou o recorde do número de medalhas e virou o maior vencedor da história dos Jogos Pan-Americanos. O maior vencedor de medalhas de ouro foi o nadador João de Lucca, que ganhou três vezes.
 
Investimentos
Custo da missão brasileira em Toronto foi de R$ 10 milhões, em recursos oriundos da Lei Agnelo/Piva. Os investimentos foram para despesas de logística e operação de toda a missão e viagens percursoras. 
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla