Ministério do Esporte Últimas Notícias
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Cubano leva o ouro, mas recorde de João do Pulo no salto triplo segue sem ser superado

 
 
Na manhã do quarto dia das provas de pista do atletismo nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, o Brasil não conquistou medalhas. Os atletas competiram em três finais, nesta sexta-feira (24.07), mas apenas em duas houve participação de brasileiros. A programação foi aberta com o arremesso de disco feminino. Fernanda Martins foi a quarta colocada (60,50m) e Andressa de Morais terminou em sexto (58,08m). A medalha de ouro ficou com a cubana Denia Caballero (65,39m), a prata foi para a também cubana Yaime Perez (64,99m) e o bronze para a norte-americana GiaLewis-Smallwood (61,26m).
 
Mas a maior expectativa da manhã não era a briga por medalhas especificamente e girou em torno da prova do salto triplo, que teve dois brasileiros no páreo: Jefferson Sabino e Jean Cassemiro Rosa. As atenções estavam voltadas para o que o cubano Pedro Pablo Pichardo iria fazer. Prata no Mundial de 2013, bronze no Mundial Indoor de 2014, o cubano era o único entre os 15 atletas da prova a já ter saltado mais de 18metros (18,08m). Assim, acreditava-se que ele poderia quebrar o recorde pan-americano que João Carlos de Oliveira, o João do Pulo, estabeleceu na cidade do México, em 15 de outubro de 1975, e que já dura 40 anos. Naquele dia, o brasileiro saltou 17,89m e estabeleceu um novo recorde mundial, que se manteve por 10 anos.
 
Na primeira tentativa, Pichardo saltou 17,29m, foi o melhor a se apresentar, mas ficou muito longe da marca de João do Pulo. Depois, o cubano queimou o salto e, na terceira apresentação, subiu sua marca inicial para 17,46m. Assim, com metade da disputa completada, o recorde de João do Pulo mantinha-se firme e forte.
 
(Jamie McDonald/Getty Images)(Jamie McDonald/Getty Images)
 
Enquanto o cubano tentava fazer história, as equipes dos revezamentos 4 x 400m feminino e masculino corriam nas semifinais. Entre as mulheres, o Brasil, com Geisa Coutinho, Flávia Lima, Liliane Fernandes e Jailma Lima, não foi bem, terminou em último e ficou fora da final. Com os homens, o time formado por Luiz Pedro Oliveira, Wagner Cardoso, Jonathan Silva e Hederson Estefani garantiu vaga na final, que será disputada neste sábado (25.07), às 23h10 (de Brasília).
 
Sem recorde
Os oito melhores avançaram para a disputa de medalhas do salto triplo e entre eles estava Jefferson Sabino, que foi o quinto melhor na fase de classificação, com 16,43m. Aos poucos, Pichardo ia se aproximando do recorde. Na tentativa seguinte, ele saltou 17,54m, ficando a 35 centímetros da marca do brasileiro. Restavam dois saltos, mas Pichardo optou por fazer apenas mais um e não foi suficiente (17,34m).
 
O cubano sagrou-se campeão, mas o recorde de João do Pulo está mantido por pelo menos mais quatro anos e só poderá ser superado, se for, em Lima, em 2019. A prata ficou com o atleta das Bahamas Leevan Sands (16,99m) e o bronze com o cubano Ernesto Reve (16,94m). Jefferson Sabino terminou em quinto (16,43m) e Jean Cassemiro Rosa foi o 14º (15,79m). 
 
(Jamie McDonald/Getty Images)(Jamie McDonald/Getty Images)
 
Pedro Pablo Pichardo foi realista ao dizer que não acha complicado superar a marca de João do Pulo, apesar dos 40 anos de recorde. “Difícil não é, pois tenho uma marca superior a essa. O que aconteceu é que não me encontrava bem para fazer isso hoje”, declarou. Indagado se ele conhecia a história de João do Pulo, o cubano, de apenas 22 anos, disse que seu pai falava muito bem do brasileiro, mas que, fora isso, ele não sabe muito sobre a carreira do ainda hoje recordista pan-americano do salto triplo.
 
Bronze nos Jogos Olímpicos de Montreal 1976 e Moscou 1980 no salto triplo e quatro vezes campeão dos Jogos Pan-Americanos (foram dois ouros no salto triplo e dois ouros no salto em distância, em 1975, na Cidade do México, e 1979, em San Juan), João do Pulo sofreu um grave acidente automobilístico em 22 de dezembro de 1981. Depois de quase um ano internado, ele teve a perna direita amputada e isso decretou o fim de sua carreira aos 27 anos. Ele faleceu em 29 de maio de 1999, aos 45 anos, vítima de infecção generalizada.
 
Para Jefferson Sabino, o feito de João do Pulo ainda hoje é espetacular e merece ser reverenciado. “Eu também pensei que talvez fosse quebrado o recorde do João. Mas a marca do João é espetacular e acho que vai prevalecer por muitos anos. Com essa marca você é medalhista em Mundial e Jogos Olímpicos até hoje”. De fato, os 17,89m de João do Pulo o teriam levado ao topo do pódio nos Jogos Olímpicos de Londres. O ouro em 2012 ficou com norte-americano Christian Taylor, que saltou 17,81m.
 
Seis finais
O Brasil ainda terá chances de subir ao pódio nesta sexta-feira. A partir das 18h35 (de Brasília) começa a rodada da noite no estádio da Universidade de York. Serão mais seis finais: arremesso de dardo masculino, 200m feminino, 200m masculino, 1500m masculino, 3000m com barreiras feminino e salto em distância feminino.
 

Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Desbravador, Jordi Ribera trabalha para garantir renovação do handebol brasileiro

(Karim Jaafar/Freelancer/Getty Images)(Karim Jaafar/Freelancer/Getty Images)
 
O espanhol Jordi Ribera, técnico da seleção masculina de handebol, conta com uma missão que vai além de preparar a equipe brasileira para os eventos internacionais. O comandante trabalha para construir o futuro da modalidade e garantir que o time fique cada vez mais perto das principais equipes do mundo. Para isso, ele já fez uma peregrinação em mais de 20 estados do Brasil para observar partidas e encontrar talentos, além de promover treinamentos especiais para lapidar uma nova geração de atletas para garantir a renovação do handebol.
 
Em Toronto, no Canadá, Jordi orienta a seleção principal nos Jogos Pan-Americanos e acompanha de longe a equipe juvenil brasileira, com jogadores de até 21 anos, que disputa até o dia 3 de agosto o Campeonato Mundial Júnior, em Minas Gerais.
 
(Christof Koepsel/Freelancer/Getty Images)(Christof Koepsel/Freelancer/Getty Images)
 
Para enfrentar as duas competições em alto nível, Jordi teve que dividir a seleção em duas, já que vários atletas do juvenil fazem parte da equipe adulta e têm a possibilidade de integrar, inclusive, a equipe principal que vai disputar os Jogos Olímpicos de 2016.
 

(Marwan Naamani/Equipa/Getty Images)(Marwan Naamani/Equipa/Getty Images)

“Temos, neste momento, jogadores da seleção principal que estão disputando o Mundial Júnior no Brasil. Atualmente, podemos contar com dois grupos competitivos representando bem o país nos dois eventos ao mesmo tempo. Conseguimos graças há um trabalho de descoberta de talentos”, revela o treinador.
 
A ferramenta utilizada é o Acampamento Nacional de Desenvolvimento e Melhoria Técnica, promovido em parceira com o Ministério do Esporte. A ação atendeu as cinco seleções brasileiras: sub 14, sub 16, sub 18, sub 20 e a principal. Os acampamentos já formaram mais de dois mil jogadores, no masculino e feminino, em mais de 10 ações nas diferentes categorias.
 
Segundo o treinador, 99% dos jovens atletas das seleções passaram pelo projeto entre 2013 e 2014. “Sempre é difícil trabalhar olhando para o futuro. Penso que é hora de intensificar esse tipo de ação. É a forma que encontramos para construir o futuro visa se aproximar das principais seleções da Europa”, disse.
 
A capacitação e o aprimoramento fazem parte do planejamento da confederação para as gerações olímpicas de 2020 e 2024. Os treinamentos especiais têm possibilitado uma continuidade na excelência das seleções. A ação serve para manter a renovação e o nível técnico. Os acampamentos nacionais são precedidos de ações estaduais e de observações de jogos regionais por parte de Jordi Ribera.
 

Breno Barros, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 

Confira como foi a participação brasileira no 13º dia do Pan

 
Caratê
No primeiro dia do caratê no Pan, o Brasil conseguiu três pódios: dois ouros e um bronze. A primeira medalha de ouro foi de Douglas Brose, da categoria até 60kg, que venceu na final o venezuelano Jovanni Martinez. O segundo ouro do dia foi de Valéria Kumizaki, da categoria até 55kg, com vitória sobre a canadense Kate Campbell. O bronze veio com Aline Souza, da categoria até 50kg. » Leia a matéria
 
Atletismo
Mesmo repetindo a melhor marca pessoal do ano com 4,80 m, a brasileira Fabiana Murer ficou com a medalha de prata no salto com vara em Toronto. A cubana Yarisley Silva conquistou o bicampeonato e superou o seu próprio recorde de 2011, passando de 4,75 m para 4,85 m. Ronald Julião obteve a medalha de prata no lançamento de disco ao arremessar 64,65 m. No decatlo, Luiz Alberto de Araújo teve uma grande recuperação final e garantiu a medalha de bronze. Com a somatória de 8179 pontos, o brasileiro não só conquistou a medalha, mas atingiu os índices necessários para se classificar para o Mundial da China e para os Jogos Olímpicos Rio 2016. » Leia a matéria
 
Boxe
Rafael Lima encerrou com uma medalha de bronze a participação brasileira no boxe no Pan. Na semifinal da categoria acima de 91kg, o brasileiro foi derrotado pelo venezuelano Edgar Muñoz Mata. O outro bronze do Brasil no Pan de Toronto veio com Joedison Teixeira, o Chocolate, na categoria até 64kg. » Leia a matéria
 
 
Hóquei sobre grama
O Brasil mostrou uma importante evolução na modalidade e nem mesmo a derrota para o Canadá apaga a boa atuação brasileira na semifinal. Com grande atuação defensiva e alguns milagres do goleiro Rodrigo Faustino, o Brasil segurou o empate em 0 x 0 até o fim do tempo normal e acabou derrotado apenas nos pênaltis. No próximo sábado (25.07), a equipe brasileira disputa o bronze, contra o Chile. » Leia a matéria
 
Basquete
A seleção brasileira venceu o Estados Unidos por 93 x 83 e avançou à semifinal do torneio de basquete em Toronto. O destaque da noite foi o ala-armador Vítor Benite, que marcou 34 pontos. Ele acertou oito dos 11 tiros que tentou de três pontos. O Brasil disputará com a República Dominicana uma vaga na decisão. A partida é às 14h30 (horário de Brasília) desta sexta-feira (24.07). » Leia a matéria
 
 
Vôlei
A seleção feminina conseguiu uma virada espetacular sobre Porto Rico na noite desta quinta-feira, e venceu por 3 sets a 2, com parciais de 18/25, 24/26, 25/22, 25/19 e 15/11. A vitória garantiu as brasileiras na final. A equipe adversária será a dos Estados Unidos e a partida está marcada para às 21h30 (horário de Brasília) deste sábado (25.07). » Leia a matéria
 
Softbol
A seleção brasileira feminina se classificou para uma semifinal do Pan pela primeira vez na história. Na tarde desta quinta, a equipe garantiu vaga ao derrotar Cuba por 5 x 3. A partida semifinal será nesta sexta-feira (24.07), contra Porto Rico. A outra semifinal é entre Canadá e Estados Unidos. » Leia a matéria
 
 
Futebol
A Seleção Brasileira masculina perdeu para o Uruguai, por 2 x 1, e está fora da decisão do futebol. O Brasil vencia o jogo até os minutos finais, mas permitiu a virada. O adversário na disputa do bronze será neste sábado (25.07) contra o Panamá, que foi derrotado pelo México na outra semifinal. » Leia a matéria
 
Handebol
A exemplo do que ocorreu no feminino, a equipe masculina brasileira de handebol também está na decisão. Nesta quinta-feira, o Brasil derrotou o Chile por 34 x 24 na semifinal. A decisão será contra a Argentina no sábado (25.07). » Leia a matéria
 
Hipismo
O Brasil disputou nesta quinta-feira (23.07) a prova de saltos por equipes, mas não conseguiu medalha. O time formado por Eduardo Menezes, Marlon Zanotelli, Pedro Veniss e Felipe Amaral terminou a competição com oito faltas, duas a mais que a Argentina, medalha de bronze. Os campeões foram os Estados Unidos, que terminaram a prova sem faltas. O Canadá ficou com a prata, com apenas uma falta.
 

Fonte: brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 
 

Rafael Lima encerra participação do boxe brasileiro no Pan com mais um bronze

(Saulo Cruz/Exemplus/COB(Saulo Cruz/Exemplus/COB
 
Lutando na categoria super pesado, para atletas com mais de 91 kg, o brasileiro Rafael Lima conquistou a segunda medalha de bronze para o boxe nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Nesta quinta-feira (23.07), Rafael enfrentou o venezuelano Edgar Muñoz Mata pela semifinal e acabou derrotado por decisão dividida dos árbitros, ficando com o bronze para o Brasil.
 
Dois juízes do combate deram vitória por 28 x 27 para o venezuelano, enquanto um deles viu o triunfo do brasileiro pelo mesmo placar, o que mostra o equilíbrio do confronto. Como no boxe não há disputa de terceiro lugar, Rafael assegurou o pódio mesmo com a derrota.
 
(Saulo Cruz/Exemplus/COB(Saulo Cruz/Exemplus/COB
 
Antes da semifinal, o pugilista brasileiro havia disputado uma luta em Toronto. Na estreia, ele superou o atleta Clayton Laurent, das Ilhas Virgens, também por decisão dividida.
 
O outro bronze do Brasil no Pan de Toronto veio com Joedison Teixeira, o "Chocolate", na categoria até 64 kg. Assim como Rafael, Joedison também chegou à semifinal de sua categoria, mas foi superado pelo cubano Yasnier Toledo.
 
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Softbol vai à semifinal do Pan pela primeira vez na história

 
 
A seleção brasileira feminina de softbol se classificou para uma semifinal de Jogos Pan-Americanos pela primeira vez na história. Na tarde desta quinta-feira (23.07), a equipe garantiu vaga na fase final da competição ao derrotar Cuba por 5 x 3, no Ajax Pan Am Ballpark, em Toronto. A partida semifinal será nesta sexta-feira (24.07), contra Porto Rico. A outra semifinal é entre Canadá e Estados Unidos.
 
(Sergio Dutti/Exemplus/COB)(Sergio Dutti/Exemplus/COB)
 
As cubanas começaram o jogo melhor e conquistaram três corridas sem permitir que uma brasileira conseguisse chegar na base até a sexta entrada. A partir daí, o Brasil conseguiu sucessivas rebatidas e anotou cinco corridas, vencendo a partida. Com o resultado, o Brasil fecha sua participação na fase de classificação em quarto lugar, com duas vitórias e três derrotas. 
 
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Com Benite inspirado, Brasil derrota os Estados Unidos e chega invicto à semifinal do basquete

(William Lucas/Invofato/Bradesco)(William Lucas/Invofato/Bradesco)
 
 
Em uma noite em que o ala-armador Vítor Benite marcou 34 pontos, tendo uma atuação incrível nos arremessos de longa distância (acertou oito dos 11 tiros que tentou de três pontos), a seleção brasileira de basquete venceu os Estados Unidos por 93 x 83 nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Com isso, a equipe chega à semifinal invicta e com moral para enfrentar a República Dominicana.
 
O problema é que o time terá pouquíssimo tempo de descanso antes da partida que vale vaga na decisão, nesta sexta-feira, às 14h30 (de Brasília). Na outra seminal, os Estados Unidos enfrentam o Canadá, às 19h (de Brasília).
 
Sem esconder a felicidade pelo seu desempenho diante dos norte-americanos – que trouxeram para Toronto um time que tem sete universitários e atletas que atuam na Europa, cinco deles com passagens pela NBA (Bobby Brown, Anthony Randolph, Damien Wilkins, Keith Langford e Ryan Hollins) –, Benite disse que a marca de 34 pontos é a maior de toda sua vida.
 
(William Lucas/Invofato/Bradesco)(William Lucas/Invofato/Bradesco)
 
“Tem dia que o aro parece que é um saco grande. Mas faz parte. Acho que a gente treina para isso e alguns dias são diferentes. Você está sentindo a mão e com algumas bolas estourando (o cronômetro) e de longe, até com um pouco de sorte”, declarou o jogador, que fez questão de ressaltar o trabalho do grupo. “Acho que a equipe, quando viu que eu estava bem, começou a trabalhar para mim de uma forma que é até emocionante”, continuou. Outro destaque foi o ala-pivô Augusto Lima, que marcou 14 pontos e pegou oito rebotes.
 
O técnico Ruben Magnano exaltou a atuação da dupla, mas destacou que a vitória não se deveu a apenas os dois. “Seria muito egoísta da minha parte falar que somente Augusto e Benite jogaram bem. Eles afortunadamente tiveram uma atuação especial, mas é claro que a equipe trabalhou para eles.”
 
O treinador não poupou críticas à organização dos Jogos Pan-Americanos, por fazer com que os jogadores, que já estão desgastados por três jogos em dias seguidos, tenham tão pouco tempo de descanso antes da semifinal.
 
(William Lucas/Invofato/Bradesco)(William Lucas/Invofato/Bradesco)
 
"Acaba que mais do que show, mais do que jogo, mais do que televisão, mais do que repórter e mais do que gente, há uma matéria prima que temos que cuidar e respeitar. E a matéria prima são os jogadores. Um jogo deste nível não pode ter menos do que 12 horas de recuperação. Estamos batendo duro é nos atletas. Acho que os organizadores têm que analisar muito bem esse tipo de coisa. Tem que ter, no mínimo, 24 horas de recuperação”, declarou o treinador, que espera muita dificuldade diante da República Dominicana. “É um jogo diferente e temos que estar de olho, porque eu conheço bem. Temos que ter muita precaução com um time como o deles, que joga muito solto, muito livre e é muito perigoso.”
 
O jogo
Brasil e Estados Unidos fizeram o jogo de fechamento da fase de classificação. Nas partidas preliminares desta quinta-feira, a Argentina derrotou a República Dominicana (80 x 70), Porto Rico passou pela Venezuela (89 x 72) e o Canadá superou o México (96 x 76).
 
Com os dois times tendo vencido seus dois confrontos anteriores – os norte-americanos derrotaram a Venezuela por 85 x 62 e passaram por Porto Rico por 102 x 70, enquanto os brasileiros triunfaram sobre Porto Rico, por 92 x 59, e Venezuela, por 79 x 64 –, as duas equipes já estavam classificadas para as semifinais, o que não diminuiu o ritmo da partida.
 
O Brasil saiu jogando com Rafael Luz, Augusto Lima, Vítor Benite, Rafael Hettsheimeir e Leonardo Meindl e não tardou a tomar a dianteira no placar. Com a equipe solta e Benite bastante inspirado (ele acertou três arremessos de três pontos e foi o grande destaque do Brasil no primeiro quarto), a seleção abriu vantagem de sete pontos, fechando a primeira parcial em 24 x 17.
 
No segundo quarto, os rivais voltaram mais ligados e, apertando a marcação, cortaram a vantagem brasileira para três pontos (27 x 23). Entretanto, o Brasil não permitiu uma reação para além disso e voltou a se impor, fechando o primeiro tempo em 47 x 38, com Benite indo para o vestiário como o cestinha, com 15 pontos.
 
O intervalo fez bem para os brasileiros, que voltaram com ainda mais intensidade para o terceiro quarto. Com os norte-americanos confusos em quadra e abusando dos erros no ataque, o Brasil rapidamente ampliou a vantagem para 16 pontos (56 x 40) e terminou a terceira etapa 18 pontos à frente (75 x 57).
 
Depois disso, a equipe apenas administrou a vantagem para fechar 10 pontos na frente. E, como não poderia deixar de ser, o último ponto do jogo foi marcado por Benite, em sua última cesta de três pontos. Um prêmio perfeito para uma noite marcada por enorme inspiração por parte do jogador.
 
 
 

Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Caratê brasileiro estreia com dois ouros e um bronze em Toronto

 
 
 
O caratê do Brasil iniciou a disputa nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015 nesta quinta-feira (23.07) com três lutadores em ação. E, logo no primeiro dia, conquistou três medalhas: duas de ouro e uma de bronze. A primeira medalha dourada foi de Douglas Brose, da categoria até 60kg, que venceu na final o venezuelano Jovanni Martinez.
 
"Era a medalha que faltava para a minha coleção. Já fui campeão dos Jogos Sul-americanos, Mundiais e agora dos Jogos Pan-Americanos. Foi uma luta muito boa. Antes, quando eu fazia 1 a 0, queria que o tempo corresse para ganhar. Hoje, administro melhor isso e mantenho o foco o tempo todo, para até ampliar", contou Douglas, que derrotou o adversário pelo placar de 4 x 0.
 
O segundo ouro do dia foi de Valéria Kumizaki, da categoria até 55kg. Ao contrário do combate de Douglas, a vitória foi decidida nos detalhes. A luta terminou empatada em 1 x 1, com a brasileira e a rival canadense, Kate Campbell, desferindo golpes simultâneos a segundos do fim. A decisão ficou para os juízes, que determinaram a vitória de Valéria, que deixou a luta aos prantos.
 
(Sergio Dutti/Exemplus/COB)(Sergio Dutti/Exemplus/COB)
 
"Treinei muito para estar aqui e conseguir esse ouro, estou muito emocionada. E também gostaria de dedicar a vitória ao meu treinador, que faleceu no ano passado", declarou Valéria, muito emocionada.
 
A primeira a disputar uma semifinal foi Aline Souza, da categoria até 50kg. Ela enfrentou Ana Villanueva, da República Dominicana, e vencia praticamente todo o combate, quando a rival desferiu o golpe e virou o placar a seu favor para 2 x 1. Bronze para Aline.
 
 
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
 

Brasil perde para o Canadá nos pênaltis e vai disputar o bronze no hóquei sobre grama

 
Quem imaginava que o Canadá repetiria o passeio da fase preliminar do torneio masculino de hóquei sobre grama dos Jogos Pan-Americanos, quando bateu o Brasil por 9 x 1, estava enganado. Depois da heroica classificação nas quartas de final, quando eliminou os Estados Unidos nos pênaltis e garantiu vaga inédita para as Olimpíadas, a seleção brasileira voltou a surpreender nesta quinta-feira (23.07). Com grande atuação defensiva e alguns milagres do goleiro Rodrigo Faustino, o Brasil segurou o empate em 0 x 0 até o fim do tempo normal e acabou derrotado apenas nos pênaltis. No próximo sábado (25.07), a equipe disputa o bronze, contra o Chile.
 
Técnico do Brasil desde 2011, Cláudio Rocha disse não estar surpreso com o desempenho de seus comandados. "Ano passado a gente começou a ter a certeza de que poderíamos chegar bem perto dessas nações com mais tradição. Hoje a gente mostrou que está nas Olimpíadas por merecimento, não por favor. A gente tinha uma meta (chegar, pelo menos em sexto), foi além da meta, e hoje fizemos um jogo de altíssimo nível", destacou.
 
Foto: Yan Huckendubler/panamhockey.orgFoto: Yan Huckendubler/panamhockey.org
 
Para Cláudio, a possibilidade de ser a única modalidade brasileira não representada nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro pode ter pesado um pouco sobre a equipe. "Com certeza a pressão pesou um pouco. Até o jogo contra os Estados Unidos a gente não tinha jogado bem. Nossa equipe é, provavelmente, a que tem menos experiência em campeonatos dessa amplitude, então acho que os meninos sentiram um pouco. Agora, contra o Chile a história é outra, não temos nada a perder", lembrou.
 
Entre os jogadores, o sentimento que mais se destacava após a partida era o de orgulho pela atuação. O capitão da seleção, André Luiz Patrocínio, valorizou a campanha. "Nossa história no Pan é curta e a gente tem que melhorar visando às Olimpíadas, mas neste Pan já estamos fazendo história. Esse placar já é histórico também, conseguimos empatar com uma das melhores seleções do mundo. Estamos de parabéns, vamos levantar a cabeça e buscar o bronze".
 
Para o meio-campista Paulo Batista, o desempenho brasileiro na competição merece destaque. "Faltam palavras, porque eu estou meio emocionado ainda, mas hoje a gente mostrou no campo que aqui é Brasil, aqui é raça, aqui é amor. Independentemente do que acontecesse, a gente sairia daqui como vencedores", disse.
 
Dos 16 jogadores que integram a seleção brasileira convocada para o Pan, 11 recebem o benefício da Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. Um dos grandes destaques da partida contra os Estados Unidos, quando defendeu dois pênaltis, o goleiro Rodrigo Faustino explicou como o apoio do governo federal contribuiu diretamente para a evolução da modalidade no país.
 
"O grande diferencial foi que o governo investiu na gente, acreditou na gente. Estamos conseguindo dar retorno. Ficamos quatro meses treinando na Europa. O campeonato brasileiro, que antes tinha apenas uma etapa por ano, agora tem quatro. A gente tem que recuperar anos dos adversários à nossa frente. É difícil, mas estamos demonstrando que nós podemos conseguir", afirmou.
 
A surpreendente campanha brasileira na competição começou com derrota de goelada para os donos da casa: Canadá 9 x 1 Brasil. No jogo seguinte, no entanto, a seleção se recuperou e venceu o México por 1 x 0, com direito a um belo gol de cobertura do atacante Lucas Paixão. A derrota para o Chile por 3 x 1, na partida posterior, não impediu a classificação da equipe para as quartas de final. Nessa fase, em jogo muito disputado, o Brasil bateu os Estados Unidos nos pênaltis, após empatar por 1 x 1 no tempo regulamentar, garantiu vaga na semifinal e nos Jogos Olímpicos do Rio 2016.
 
Foto: Yan Huckendubler/panamhockey.orgFoto: Yan Huckendubler/panamhockey.org
 
O jogo
O primeiro quarto foi bastante equilibrado. Apostando nos contra-ataques em velocidade, principalmente pelo lado esquerdo, o Brasil chegou a assustar os donos da casa em duas finalizações. O Canadá tinha mais posse de bola, mas não conseguiu furar o bloqueio da linha defensiva brasileira. Ao fim desta etapa, o placar permaneceu inalterado.
 
A seleção não voltou para o segundo quarto com a mesa intensidade ofensiva. Mais presente no ataque, e sempre com mais posse de bola, o Canadá, no entanto, não criou chances claras de finalização. Mais uma vez, nenhuma das duas equipes mexeu no placar.
 
A segunda metade da partida seguiu o mesmo roteiro: na frente o Brasil apostava na velocidade de Lucas Paixão e nas jogadas individuais de Matheus Borges, na defesa contava com dois gigantes para parar os canadenses, o goleiro Rodrigo Faustino e o beque Stephane Smith.
 
O Canadá tentou de todas as formas, principalmente explorando as laterais do campo, mas não conseguiu furar o bloquei brasileiro até o fim do tempo regulamentar. Nos pênaltis, todos os cinco batedores canadenses converteram suas cobranças. Pelo Brasil, Yuri Van der Heijden, Patrick Van der Heijden e Stephane Smith marcaram e Luis Felipe Reus acabou tendo a cobrança defendida.
 

Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 

Em virada espetacular, Brasil bate Porto Rico e está na final do vôlei feminino

 
Quando o Brasil chegou a Toronto para a disputa do Pan-Americano, o técnico José Roberto Guimarães havia traçado duas metas: conquistar o quinto ouro da história na competição e utilizar a estrutura e o formato do evento para testar novidades que serão aplicadas em 2016, durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro. Ele está bem perto de alcançar os dois objetivos. Isso porque, em uma virada espetacular, o time venceu Porto Rico por 3 sets a 2, com parciais de 18/25, 24/26, 25/22, 25/19 e 15/11, nesta quinta-feira (23.07), na quadra montada no Centro de Exibições, e garantiu a vaga na final.
 
Foto: CBVFoto: CBV
 
O Brasil encara na decisão os Estados Unidos, que venceram a República Dominicana por 3 sets a 1 na outra semifinal. A disputa pelo ouro acontece no sábado (25.07), às 21h30 (de Brasília).
 
“Sabíamos que não seria fácil. Começamos mal a partida, mas tivemos força para buscar o empate. A Ana Tiemi entrou bem no tie break, fez a diferença no saque e conseguimos a virada. Agora é descansar e chegar com tudo para essa disputa pela medalha de ouro”, comemorou a ponteira Fernanda Garay, que fez 28 pontos, maior marca do jogo.
 
Foto: CBVFoto: CBV
 
Outro destaque foi a jovem Rosamaria. A camisa 1 do Brasil saiu do banco de reservas no segundo set para ajudar na reação da equipe. “Fico feliz por ter ajudado. As meninas me deram muita força e consegui virar as bolas. Espero que na final eu também esteja inspirada”, comentou a catarinense.
 
O técnico Zé Roberto comemorou a classificação, mas se mostrou preocupado com a oscilação do time no jogo. “Deixamos Porto Rico acreditar que podia vencer a partida. Isso é perigoso. Crescemos na reta final, fomos felizes em alguns fundamentos, como os saques e os bloqueios, e conseguimos buscar a virada. Resultado muito importante”, analisou o treinador.
 
Foto: CBVFoto: CBVNo vôlei feminino, o Brasil conta com oito medalhas na história dos Jogos Pan-Americanos: quatro de ouro, duas de prata e duas de bronze.
 
O jogo
Desconcentradas, as jogadoras do Brasil erraram muito e perderam o primeiro set. Foram apenas 10 pontos em ataques, quatro em bloqueios, um no saque e três em erros das adversárias. Assim, as porto-riquenhas fecharam sem muita dificuldade: 25/18.
 
O segundo set também foi de Porto Rico. Mesmo com boa atuação de Rosamaria e com a seleção brasileira equilibrando as ações, a equipe errou no fim e acabou derrotada por 26/24.
 
Depois de uma bronca de Zé Roberto e impulsionado pela torcida verde e amarela que lotou as arquibancadas do ginásio, o Brasil venceu o terceiro e o quarto sets. Lideradas pela experiente Fê Garay e pela promissora Rosamaria, a equipe mostrou poder de reação e fez 25/22 e 25/19.
 
No tie break, o Brasil chegou a estar perdendo por 6 x 2, mas, com uma sequência incrível da levantadora Ana Tiemi no saque, o time somou seis pontos seguidos, virou o placar e carimbou o passaporte para final pan-americana ao cravar 15/11.
 
A campanha
Brasil 3 x 2 Porto Rico 
Brasil 3 x 1 Peru 
Brasil 3 x 2 EUA
Brasil 3 x 2 Porto Rico 
 

Carlos Eduardo Cândido, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 

Em prova de alto nível, Fabiana Murer iguala melhor marca do ano e é prata no Pan

 
Mesmo repetindo a melhor marca do ano com 4m80, a brasileira Fabiana Murer ficou com a medalha de prata no salto com vara nos Jogos Pan-Americanos. A cubana Yarisley Silva conquistou o bicampeonato e superou o seu próprio recorde de 2011, passando de 4m75 para 4m85. O terceiro lugar ficou com a campeã olímpica Jennifer Suhr, que saltou 4m60.
 
“Foi uma prova muito forte. Saio contente com a competição, porque foi bonita, com as atletas saltando alto, com o nível técnico muito bom. Em 2011, saí contente com a medalha e aqui também volto com a mesma sensação, acreditando que é possível fazer marcas mais altas do que venho fazendo na temporada”, disse Murer.
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
Medalhista de ouro no Pan do Rio 2007 e prata em Guadalajara 2011, Murer, que recebe o benefício do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, revelou que ficou surpresa quando soube que a campeã olímpica tinha confirmado a presença no Pan. “Acho que é bom a presença de grandes nomes na competição. Faz crescer o nível técnico e a busca por melhores marcas. Além de ser uma motivação para as próximas competições, como o Mundial em Pequim e a Olimpíada”, analisou.
 
O primeiro salto de Fabiana Murer foi de 4m50. A norte-americana Surh tentou a mesma marca e não conseguiu de primeira. A segunda tentativa da brasileira foi de 4m60. Na marca de 4m70, ficaram somente a brasileira e a cubana na briga pelo ouro, reeditando a final do último Pan.
 
Pressionada por Silva, que já tinha saltado 4,75 m, Fabiana resolveu arriscar sua última tentativa nos 4,80 m e se deu bem, igualando sua melhor marca pessoal na temporada. Entretanto, na tentativa seguinte, Yarisley Silva igualou o salto e depois ainda superou os 4,85 m, assegurando o título e o recorde pan-americano.
 
Fotos: Danilo Borges/ MEFotos: Danilo Borges/ ME
 
Outro brasileiro no pódio do atletismo nesta quinta-feira (23.07) foi o Ronald Julião. Ele conquistou a medalha de prata no lançamento de disco ao arremessar 64m65. “A prova foi incrivelmente emocionante e acreditei até o último lançamento. Eu queria ganhar a prova, mas fiquei feliz. Foi uma prata com gosto de ouro”, disse.
 
A medalha de ouro foi para o Fedrick Dacres, da Jamaica, com 64m80, e o bronze para o norte-americano Russ Winger, com 64m64. Depois da marca, Ronald ainda realizou o desejo de dar a volta olímpica com a bandeira do Brasil. “Eu deixei escapar a oportunidade no Pan de 2011 quando fui bronze e fiquei pensando em fazer assim que eu estivesse no pódio novamente”, vibrou.
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
O atleta considerou o pódio uma superação, após sofrer uma lesão nas costas em 2014. “Demorei muito a voltar a competir entre os melhores. Fiz um ano fraco e perdi colocações no ranking mundial, mas no final eu acreditei”, ressaltou.
 
A outra medalha do dia no atletismo brasileiro veio com Luiz Alberto de Araújo, que teve uma grande recuperação final e garantiu o bronze no decatlo. Com a somatória de 8179 pontos, o atleta não só alcançou o pódio, mas atingiu os índices necessários para se classificar para o Mundial da China, em agosto (o índice necessário de 8075 pontos), e para os Jogos Olímpicos Rio 2016 (o índice necessário de 8100 pontos).
 
"Essa competição mostrou que estamos no caminho certo. Agora é focar no que preciso melhorar, e continuar batalhando, sempre. A prova aqui foi muito difícil, por causa do vento e do frio. Os atletas que estavam aqui eram muito fortes, e isso só valoriza ainda mais a minha conquista. Estou muito feliz, mas já focado em melhorar meu desempenho para os desafios que terei pela frente", disse Luiz Alberto.
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 

Breno Barros, de Toronto (Canadá), com informações do Comitê Olímpico do Brasil (COB)

Ascom - Ministério do Esporte

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla