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Brasil vira contra os Estados Unidos e vai direto para a semifinal do vôlei feminino

(William Lucas/Inovafoto/CBV)(William Lucas/Inovafoto/CBV)
 
 
Embalada pela torcida brasileira que lotou o Centro de Exibição de Toronto, no Canadá, a seleção feminina de vôlei venceu os Estados Unidos por 3 x 2, de virada, parciais de 22/25, 25/21, 18/25, 25/22 e 15/11. Com a vitória, a equipe comandada por José Roberto Guimarães termina a fase de grupos dos Jogos Pan-Americanos invicta e avança direto para a semifinal, contra o vencedor do confronto entre Argentina e Porto Rico.  
 
A seleção entrou em quadra sem sua principal jogadora. A ponteira Jaqueline sentiu dores na lombar e ficou no banco de reservas. No embate mais disputado do torneio, o Brasil precisou se superar para conseguir a vitória, já que por duas vezes esteve atrás no placar. “Foi uma partida muito bem jogada pelas duas partes. Tivemos ótimos momentos e outros difíceis. Acho que temos que pensar que estamos no caminho certo e agora temos que trabalhar mais para a semifinal”, disse Fernanda Garay, autora de 17 pontos na partida.
 
Uma das melhores em quadra, a jovem Rosamaria, de 21 anos, ressaltou que o confronto serviu para valorizar o trabalho em equipe. “Fiquei muito feliz em poder ajudar o time novamente. Nós revezamos durante toda a partida e isso mostra que precisamos do grupo inteiro. Superamos os momentos de dificuldade e tínhamos a consciência de que seria assim. Ainda bem que conseguimos sair com a vitória”, celebrou.
 
(William Lucas/Inovafoto/CBV)(William Lucas/Inovafoto/CBV)
 
O jogo
A empolgação da torcida brasileira, em maior número nas arquibancadas, não se traduziu em superioridade da equipe dentro da quadra quando a bola entrou em jogo. As norte-americanas lideraram o primeiro set do começo ao fim até fechar a parcial em 25/22.
 
Na volta à quadra, as atuais campeãs pan-americanas se recuperaram e mostraram poder de reação. Com Rosamaria no lugar de Joyce, o Brasil melhorou seu desempenho. Com pouco erros, as brasileiras se recuperaram do início ruim e venceram o set com uma linda bola de segunda da levantadora Macris, fechando em 25/21. 
 
Os Estados Unidos voltaram a dominar no terceiro set.  Com muitos erros das brasileiras, as americanas chegaram a abrir 10 pontos. O Brasil fez um jogo de recuperação, encurtou a vantagem das adversárias, mas não conseguiu evitar a derrota por 25/18.   
 
No quarto set, mais uma volta por cima das brasileiras. Precisando vencer para se manter viva na partida, a seleção melhorou o bloqueio e a defesa.  Depois de um set sofrido para as brasileiras, o país venceu por 25/22, levando o confronto para o último e decisivo set.
 
No tie-break, o equilíbrio entre as duas equipes foi impressionante. Os ataques prevaleceram até o 9/9, quando Joyce saiu do banco de reservas para conseguir dois pontos seguidos de bloqueio. A jogadora seguiu brilhando nos pontos finais e foi fundamental para a vitória por 15/11.
 
Breno Barros e Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Em jogo de seis gols, Brasil empata com o Panamá e aguarda adversário da semifinal no futebol masculino

(Rafael Ribeiro/CBF)(Rafael Ribeiro/CBF)
 
 
O Brasil já estava classificado para a semifinal do futebol masculino nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, mas certamente terminou sua última partida pela fase de grupos surpreso pelo desempenho de seu adversário. Contra o Panamá, a seleção abriu 3 x 0 no placar, mas viu o adversário reagir de forma impressionante, empatar o duelo e assegurar a segunda posição do Grupo A, eliminando o Canadá da disputa.
 
Com a classificação já assegurada, o Brasil volta a jogar na quinta-feira (23.07), valendo vaga na final. O adversário será definido nesta terça-feira (21.07). Paraguai e México lideram o Grupo B, com quatro pontos cada, enquanto o Uruguai é terceiro com três. Paraguaios e mexicanos fazem duelo direto, enquanto o México encara Trinidad e Tobago. O segundo colocado da chave pega o Brasil na semifinal.
 
O jogo
O duelo contra o Panamá tinha tudo para terminar com mais uma vitória brasileira, especialmente no primeiro tempo. A oito minutos do fim, o Brasil vencia por 3 x 0 e era difícil imaginar outro resultado que não o triunfo.
 
Aos 24 minutos, Luciano abriu o placar com um golaço de bicicleta. Após desvio em cobrança de escanteio, a bola sobrou para o camisa 18, que pegou de primeira, encobrindo o goleiro. Um minuto depois, novamente Luciano balançou as redes. Ele aproveitou jogada pela esquerda e, de fora da área, bateu de primeira cruzado, vencendo o goleiro De Gracia. Doze minutos depois, foi a vez de Clayton aproveitar bola que sobrou após cobrança de escanteio, fazendo 3 x 0 para os brasileiros.
 
(Rafael Ribeiro/CBF)(Rafael Ribeiro/CBF)
 
O Panamá precisava pelo menos diminuir o placar para seguir com chances de avançar, já que o Canadá tinha três pontos a menos e saldo de gols inferior. O empate, improvável àquela altura, classificaria os panamenhos e eliminaria os donos da casa. O primeiro passo da reação veio aos 40 minutos da primeira etapa, com Aguilar. Ele aproveitou falha do goleiro Andrey, que saiu da área para tentar cortar uma bola, e bateu com precisão para o gol.
 
O lance deu confiança para os panamenhos e teve efeito negativo nos brasileiros. Com boas e rápidas trocas de passes, o Panamá chegou ao gol após grande jogada pela direita aos seis minutos. Após chute que parou na trave, a bola sobrou limpa para Aguilar empurrar para o gol e diminuir o placar para 3 x 2. O empate não demorou para sair. Aos 11 do segundo tempo, após bate e rebate na área, o jogador panamenho foi derrubado: pênalti. Escobar cobrou forte no canto e venceu Andrey, que ainda acertou o canto.
 
O jogo seguiu melhor para o Panamá. A equipe não se acomodou e foi atrás da virada. Os brasileiros, acuados, tentavam sair no contra-ataque, mas sem muita efetividade. Tanto panamenhos quanto a seleção do Brasil tiveram boas oportunidades de marcar mais gols, mas o empate persistiu. Em um dos últimos lances do jogo, Rômulo teve a melhor chance de anotar, mas a bola bateu no travessão, selando a classificação do Panamá.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil perde para Cuba e fica fora do pódio do Pan no basquete feminino

 
 
A última vez em que o basquete feminino brasileiro não subiu ao pódio dos Jogos Pan-Americanos foi em Winnipeg 1999. Nesta segunda-feira (20.07), a seleção repetiu o quarto lugar daquela edição ao perder para Cuba por 66 x 62 na partida que valeu a medalha de bronze nos Jogos de Toronto 2015. As cubanas foram para o pódio, fazendo com que o Brasil repetisse seu pior desempenho na competição. Desde 1955, na Cidade do México, as brasileiras ficaram na quarta posição apenas quatro vezes.
 
(Gaspar Nobrega/Inovafoto/Bradesco)(Gaspar Nobrega/Inovafoto/Bradesco)
 
O Brasil fez um jogo equilibrado contra Cuba, que foi eliminada pelos Estados Unidos na semifinal. Mas a frieza e a eficiência das cubanas nos minutos finais fizeram a diferença. Com uma atuação inspirada da armadora Casanova no quarto decisivo, a seleção de Cuba venceu e assegurou seu lugar no pódio. A final será disputada entre as norte-americanas e o Canadá, que eliminou o Brasil na outra semifinal.
 
A cestinha da partida foi justamente Casanova, com 18 pontos. A armadora Tainá, a melhor jogadora da seleção brasileira no Pan, anotou 16 e pegou cinco rebotes, mas também cometeu sete desperdícios de bola. Além dela, a ala-pivô Gil terminou a partida com 10. A cubana Noblet também se destacou com um duplo duplo de 16 pontos e 14 rebotes.
 
(Gaspar Nobrega/Inovafoto/Bradesco)(Gaspar Nobrega/Inovafoto/Bradesco)
 
A partida desta segunda-feira foi mais equilibrada do que a semifinal. As brasileiras se mantiveram no jogo do início ao fim, mas mais uma vez os erros e desperdícios de arremessos livres fizeram a diferença no placar. O Brasil teve diversas chances de virar o placar e chegou a liderar a partida, mas a inconsistência do time trouxe as cubanas para a partida de volta inúmeras vezes.
 
Nas últimas três edições do Pan, o Brasil havia conquistado medalhas em todas. Em Santo Domingo 2003, as meninas ficaram com o bronze. Em casa, no Rio de Janeiro 2007, a medalha foi de prata, com derrota na final para os Estados Unidos. Já em Guadalajara 2011 a medalha também foi de bronze.
 
Nesta terça-feira (21.07) será a vez da equipe masculina iniciar sua caminhada em busca de uma medalha em Toronto. O Brasil está no Grupo A, ao lado de Porto Rico, Venezuela e Estados Unidos. A primeira partida é às 11h30 (horário de Brasília), contra os porto-riquenhos.
 
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Renzo Agresta conquista o bronze na esgrima no primeiro dia da modalidade no Pan

 
Foto: Jonne Roriz/Exemplus/COBFoto: Jonne Roriz/Exemplus/COB
 
 
O paulista Renzo Agresta, beneficiado com a Bolsa Pódio do governo federal, conquistou na noite desta segunda-feira (20.07), em Toronto, a primeira medalha para a esgrima brasileira nos Jogos Pan-Americanos ao assegurar o bronze. As competições da modalidade, que começaram hoje, com as disputas de sabre (uma das três armas do esporte – as outras são espada e florete) masculina e feminina individuais, prosseguem até o sábado (25.07).
 
Foto: Jonne Roriz/Exemplus/COBFoto: Jonne Roriz/Exemplus/COB
 
Na fase de grupos, Renzo Agresta, 18º colocado no ranking mundial e 16º no Campeonato Mundial de Moscou na semana passada, venceu quatro dos cinco confrontos que disputou. O único revés veio diante do canadense Joseph Polossifakis, 27º colocado no ranking mundial. As vitórias foram sobre o mexicano Julian Navarrete, o colombiano Sebastian Peña, o chileno Israel Terán e Stryker Weller, das Ilhas Virgens.
 
Nas oitavas de final, o brasileiro passou pelo venezuelano Jesus Carvajal (15 x 9) e, nas quartas de final, encarou o norte-americano Daryl Homer, vice-campeão mundial em Moscou na semana passada e atual número seis do ranking. Com uma bela apresentação, Renzo superou Homer por 15 x 12 e, com isso, avançou às semifinais para encarar Joseph Polossifakis novamente.
 
Foto: Jonne Roriz/Exemplus/COBFoto: Jonne Roriz/Exemplus/COB
 
Apesar de ter saído na frente (4 x 2), Renzo, bronze nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro 2007, viu o canadense se recuperar e virar o placar. No fim, Renzo ainda encostou (14 x 13), mas não evitou a vitória de Polossifakis por 15 x 13. Como não há disputa de bronze na esgrima, Renzo garantiu a medalha. Se tivesse avançado à final, o paulista brigaria para encerrar um jejum que já se arrasta há quase meio século. A única medalha de ouro do Brasil nos Jogos Pan-Americanos na esgrima foi conquistada em 1967, em Winnipeg, no Canadá, quando Arthur Telles venceu a disputa da espada individual, superando o norte-americano Frank Anger na final.
 
“Ele tem um jogo de meio de pista forte. No final eu consegui entender um pouco o que eu deveria fazer, mas já estava tarde”, avaliou Renzo, referindo-se aos confrontos que fez com o canadense. Apesar de não ter avançado à decisão, o esgrimista brasileiro ressaltou que estava muito satisfeito com o bronze e classificou este pódio como tendo sido mais especial do que o do Pan no Rio, em 2007. “Acho que é um gosto melhor, porque eu consegui vencer um atleta top do mundo. Estou aproveitando realmente essa medalha.”
 
A esgrima é uma das modalidades que recebe apoio do governo federal para a preparação de seus atletas para os Jogos do Rio 2016. Atualmente, são 136 beneficiados com a Bolsa Atleta e outros dois (Renzo Agresta e Jovane Guissone, na esgrima paralímpica) com a Bolsa Pódio, frutos de um investimento anual de R$ 2,21 milhões.
 
Além disso, dois convênios da Confederação Brasileira de Esgrima (CBE) com o Ministério do Esporte, entre 2011 e 2013, destinaram R$ 2,39 milhões para a modalidade, sem contar o R$ 1,5 milhão repassado pela Lei Agnelo/Piva em 2014.
 
“Esse apoio é fundamental. O apoio financeiro é realmente um fator determinante para o resultado e um apoio financeiro de longo prazo, porque não adianta ficar na última hora apoiando. Mas já estamos há alguns bons anos com esse apoio e o resultado aparece, não é mágica. Queria aproveitar para agradecer à Petrobras, ao Exército, ao Pinheiros, PBT, à Bolsa Pódio, enfim, esses apoios que me ajudam a seguir em frente e que estão fazendo com que eu tenha cada vez mais resultados”, ressaltou Renzo.
 
Luiz Roberto Magalhães, brasil2016.gov.br, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Resultados da primeira semana do Pan mostram evolução do Brasil em modalidades sem tradição no país

 
 
Subir ao pódio para receber uma medalha significa a coroação de todo o trabalho, esforço e dedicação de um atleta. O caminho até o pódio é longo e requer planejamento aliado a investimento. A primeira semana de competições em Toronto, no Canadá, mostrou que a combinação garantiu ao Brasil a evolução de várias modalidades no cenário internacional, fruto de investimentos estratégicos alocados há anos. Os atletas brasileiros do badminton, luta olímpica, levantamento de peso e canoagem, por exemplo, tiveram a melhor participação na história dos Jogos Pan-Americanos.
 
“São alguns anos que separam o início de um trabalho para os primeiros resultados expressivos internacionais. Até chegar a uma final e conquistar uma medalha existe um trabalho muito longo que é colocado à prova. Aqui, por exemplo, o badminton mostrou bem isso. A medalha cumpre o papel de motivação interna para os atletas e a confederação. Assim, eles sabem que estão no caminho certo”, explicou o secretário executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser.
 
Nessa trajetória, o Ministério do Esporte possibilitou avanços no alto rendimento com ações como o Plano Brasil Medalhas, a Bolsa Pódio, a construção e/ou reequipagem de modernos centros de treinamento, intercâmbio com outras nações para a contratação de técnicos estrangeiros e treinamentos fora do Brasil.
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
Profusão de medalhas
Em Toronto, o badminton voltou para casa com três medalhas na bagagem, sendo duas pratas e um bronze. Na canoagem foram 14 pódios, sendo três de ouros. O levantamento de peso conquistou quatro medalhas, com destaque para Fernando Reis, que levou o título na categoria mais 105kg.
 
Em 2009, após a vitória do Rio de Janeiro na eleição do Comitê Olímpico Internacional (COI) na Dinamarca, o Ministério do Esporte e o governo federal se empenharam em oferecer aos atletas brasileiros as melhores condições possíveis de preparação rumo aos Jogos de 2016. Os resultados nos Jogos Pan-Americanos mostram que o trabalho está sendo feito.
 
“O que estamos vendo em diversas modalidades aqui em Toronto é um amadurecimento de alguns investimentos estratégicos que o Ministério do Esporte fez alguns anos atrás. Os resultados provam que, em muitas modalidades sem tradição, os resultados chegam quando recebem investimentos", disse Leyser.
 
(Getty Images)(Getty Images)
 
 
 
 
 
 
Badminton
 
Bolsa Atleta: 82 bolsistas contemplados, somando R$ 1.400.000,00/ano.
 
Convênios: 2 convênios com a CBB em 2010, no valor total de R$ 5.000.000,00 
 
Canoagem (Slalom e Velocidade)
 
Bolsa Atleta: 436 bolsistas contemplados, num total de R$ 5.703.365,00/ano
 
Bolsa Pódio: 9 atletas (3 slalom e 6 velocidade – sendo 3 paraolímpicos), sendo R$ 972.000,00/ano
 
Convênios: 1 convênio com a CBCa em 2010, no valor de R$ 2.112.041,92
 
Agnelo/Piva: R$ 2.600.000,00 em 2014
 
Levantamento de peso
 
Bolsa Atleta: 80 bolsistas contemplados, sendo R$ 1.230.450,00/ano, incluindo halterofilismo
 
Bolsa Pódio: 3 atletas, com valor ainda não publicado; mais 4 atletas paraolímpicos, somando R$ 576.000,00/ano
 
Agnelo/Piva: R$ 1.500.000,00 em 2014
 
Lutas associadas
 
Bolsa Atleta: 210 bolsistas contemplados, totalizando R$ 2.465.495,00/ano
 
Bolsa Pódio: 3 atletas, sendo R$ 288.000,00/ano
 
Convênios: 7 convênio com a CBLA em entre 2010 e 2014, num valor total de R$ 14.020.589,85
 
Agnelo/Piva: R$ 1.800.000,00 em 2014
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro do Esporte visita instalações da Marinha e inaugura Sistema de Alvos Eletrônicos na Escola Naval

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME
 
O ministro do Esporte, George Hilton, visitou, nesta segunda-feira (20.07), instalações da Marinha no Rio de Janeiro e inaugurou, na Escola Naval, o Sistema de Alvos Eletrônicos do Centro de Treinamento de Tiro Esportivo (CTTE-EN). A estrutura é parte de um investimento de R$ 100 milhões do Ministério do Esporte em reformas e adaptações de unidades militares que servirão de centros de treinamento para a delegação brasileira e para equipes estrangeiras durante os Jogos Rio 2016.
 
O primeiro local visitado foi o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), que conta com estrutura para diversas modalidades como boxe, judô, taekwondo, luta olímpica, vôlei – quadra e praia -, futebol, natação, polo aquático, saltos ornamentais, levantamento de peso, atletismo, tiro esportivo, entre outras. O Cefan tem também centros de reabilitação e laboratórios de pesquisa que contribuem para a melhoria da performance dos atletas.
 
Fotos: Ivo Lima/ MEFotos: Ivo Lima/ ME
 
No espaço dedicado ao treino de levantamento de pesos, por exemplo, o ministro encontrou Jaqueline Ferreira, atleta experiente que acaba de ganhar medalha de bronze no Pan de Toronto, e promessas como Aline de Souza, campeã mundial sub 17 na modalidade. A adolescente de 16 anos conheceu o levantamento de pesos há três anos por meio do Segundo Tempo/ Forças no Esporte, programa social que promove atividades esportivas e reforço escolar e que atende 220 crianças e adolescentes apenas no Cefan.
 
Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME“Eu me encontrei no esporte. Eu gosto da adrenalina de levantar peso. O Forças no Esporte muda a vida de muita gente e eu sou prova disso”, disse Aline.
 
O Forças no Esporte é uma parte do Programa Olímpico da Marinha (Prolim) que também inclui 231 atletas de alto rendimento, entre eles a equipe feminina de judô que disputou o Pan de Toronto e subiu ao pódio em todas as categorias, e outros medalhistas da competição do Canadá como Davi Albino, Joice Silva e Aline Silva da luta olímpica, Etiene Medeiros da natação e Fabiana Beltrame do remo.
 
As instalações do Cefan passarão por reformas para os Jogos Rio 2016. Estão sendo investidos R$ 17 milhões pelo Ministério do Esporte para construção da área de apoio entre os campos gramados, vestiários, depósito e áreas para fisioterapia. Os recursos também serão aplicados na reforma de dois campos de futebol, da academia, de vestiários, da cobertura que conecta o estacionamento ao ginásio, entre outras intervenções. A unidade servirá como local de treinamento para delegações estrangeiras das modalidades de futebol, voleibol e polo aquático durante os Jogos.
 
“Estruturas como a do Cefan farão parte da Rede Nacional de Treinamento que a gente quer formar em todo o país. Aqui no Rio é importante a gente fazer esses investimentos visando aos Jogos Rio 2016. Investimos, nos últimos anos, mais de R$ 100 milhões nas estruturas militares e ainda há ações que vamos fazer para que os atletas possam treinar aqui e ter um bom desempenho, como já vêm ocorrendo”, disse o ministro do Esporte, George Hilton.
 
Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME
 
Sistema de alvos eletrônicos
Na sequência, o ministro visitou as instalações da Escola Naval e inaugurou o Sistema de Alvos Eletrônicos do Centro de Treinamento de Tiro Esportivo. Foram adquiridos vários equipamentos como compressor de ar, cronógrafo para medir a velocidade do projétil, estruturas de teste e limpeza de armas, kits de reposição e acessórios, armas, além de mobiliário das salas de apoio. Já o Laboratório de Psiconeurofisiologia do Esporte foi equipado com sistema de biofeedback e equipamentos de neurofeedback.
 
Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME“Isso aqui é fabuloso. É chance de ter um crescimento muito grande no tiro no Brasil. Uma estrutura como esta é uma elevação de nível que temos que aproveitar”, disse Julio Almeida, atleta militar do tiro que foi medalha de ouro na pistola 50m em Toronto e que já treinava na antiga estrutura de tiro da Escola Naval.
 
Os investimentos do ministério do Esporte na Escola Naval vão além do sistema de alvos. São R$ 3,5 milhões que estão sendo aplicados, por exemplo, na melhora da infraestrutura de apoio à equipe de vela do Brasil que treinará no local para os Jogos Rio 2016: aquisição e montagem da cobertura com cabides e berços para a guarda de embarcações, aquisição de carros elétricos para transporte de barcos e de carro-grua para apoio às embarcações, recuperação da rampa principal, reparo do guindaste de 10 toneladas de capacidade e aquisição de duas empilhadeiras para movimentação e acondicionamento das embarcações, entre outras ações.
 
“Minha técnica também é da Marinha e a Escola Naval faz até um certo papel de centro de treinamento. Pra gente é muito importante essa estrutura. A área onde ficam os barcos vai ser aumentada e só tem a ajudar”, disse Isabel Swan, atleta medalhista de bronze nos Jogos de Pequim 2008 na classe 470, junto com Fernanda Oliveira, e que agora faz parte da Nacra 17 com Samuel Albrecht, classe que fará a estreia em Olimpíadas no Rio 2016.
 
Para o ministro George Hilton, a Marinha é uma peça fundamental na ampliação da prática esportiva no país. “Precisamos de instituições como a Marinha e como as demais Forças Armadas, também precisamos de instituições como escolas e universidades para massificar o esporte no Brasil. O Ministério do Esporte tem um grande desafio de deixar um legado para todo o país e isso não se faz sozinho”, disse.
 
Além do Cefan e da Escola Naval, os investimentos da pasta em unidades militares somam R$ 100 milhões e são voltados para o Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), a Universidade da Força Aérea (Unifa) e o Clube da Aeronáutica (Caer). 
 

» Veja mais fotos da visita do ministro às instalações da Marinha

 
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br, do Rio de Janeiro (RJ)
Ascom - Ministério do Esporte
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Procedimentos padronizados ajudarão trabalho da polícia em jogos de futebol

 
Começou nesta segunda-feira (20.07), em Brasília, uma série de reuniões com membros da Câmara Temática de Intolerância Desportiva para discutir e definir estratégias para o trabalho das polícias em jogos de futebol. A atuação do grupo prevê a revisão dos procedimentos operacionais para a segurança pública nas partidas de futebol. Os encontros seguem até a próxima sexta-feira (24.07).
 
A primeira reunião foi aberta pela secretária Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki, e pelo secretário Nacional de Futebol e de Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte, Rogério Haman. Durante a semana, os integrantes apresentarão ações bem sucedidas nos estados e Distrito Federal e vão compartilhar os problemas enfrentados para aplicar o trabalho preventivo durante os jogos de futebol.
 
Foto:Isaac Amorim/ MJFoto:Isaac Amorim/ MJ
 
As discussões envolvem os principais gestores que atuam diretamente na coordenação da segurança pública nos principais palcos do futebol no Brasil. São representantes do Rio de Janeiro, Distrito Federal, São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
 
Para a secretária Regina Miki, o encontro é imprescindível para atualizar os procedimentos operacionais padrão e contribui com o modelo de segurança pública nos jogos de futebol. “Estamos no momento de regulamentação do Estatuto do Torcedor e estamos criando procedimentos operacionais padrão com as forças de segurança, para que torcedores e jogadores tenham segurança ao irem ao jogo de futebol”, explicou.
 
O secretário Rogério Haman disse que é necessário elaborar um plano de ação uniforme com possibilidades de expansão nos demais estádios do país, utilizando as boas práticas que são observadas em grandes cidades.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil goleia México e avança em primeiro do grupo no handebol feminino

 
Já classificado para a semifinal do handebol feminino nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, o Brasil entrou em quadra nesta segunda-feira (20.07) para assegurar a primeira colocação do Grupo A. Sem dificuldade, as tetracampeãs do torneio (Winnipeg 1999, Santo Domingo 2003, Rio de Janeiro 2007 e Guadalajara 2011) cumpriram a missão ao golear o México por 34 x 19, na quadra montada no Centro de Exposições.
 
O adversário da semifinal ainda não está definido, mas tudo leva a crer que haverá um encontro entre Brasil x Argentina por um lugar na final, na próxima quarta-feira (22.07). Pelo Grupo B, Cuba e Uruguai se enfrentam às 19h30 e Argentina e Chile jogam às 21h30. As cubanas lideram a chave com duas vitórias em dois jogos, enquanto argentinas e uruguaias venceram uma cada.
 
oto: Cinara Piccolo/Photo&amp Grafiaoto: Cinara Piccolo/Photo&amp Grafia
 
O resultado desta segunda manteve a invencibilidade de mais de 20 anos da equipe em Pans – a última derrota veio em 20 de março de 1995, contra os EUA (14 x 10), em Mar del Plata, na Argentina. Desde então, são 23 vitórias e apenas um empate contra os EUA, em Winnipeg 1999.
 
O técnico dinamarquês Morten Soubak aproveitou a tranquilidade na chave para poupar algumas jogadoras importantes e dar ritmo de jogo para as reservas. Mesmo sem o entrosamento ideal, o time dominou as ações e venceu o primeiro tempo por 19 x 12. Na etapa final, o Brasil tirou o pé do acelerador, administrou o resultado e fechou a partida em 34 x 19.
 
“Fizemos bons jogos, mas agora é semifinal. O nível dos adversários vai subir e precisamos sempre buscar alguma coisa a mais para conquistar a medalha de ouro”, comentou Soubak, reforçando a aposta de que vai encarar a arquirrival Argentina na próxima fase. “Tudo leva a crer que vamos pegar a Argentina na semifinal. Conhecemos a equipe delas, assim como elas também nos conhecem. Não podemos escolher adversário. Se quisermos sair do Canadá com título temos que vencer todo mundo.”
 
O Brasil mostrou força ofensiva nos três jogos da fase de grupos, com média de 40 gols por partida, mas também apresentou algumas falhas no setor defensivo. Para Alexandra Nascimento, que balançou as redes mexicanas oito vezes, esses detalhes precisam ser trabalhados para que o time não seja surpreendido. “Os gols estão saindo, mas precisamos ter mais atenção ali atrás. O time precisa ficar mais compacto, mas agressivo na marcação”, pediu a camisa 3 brasileira.
 
Com a vaga para os Jogos do Rio garantida, por ser o país-sede, as meninas do Brasil usam o Pan de Toronto para se preparar para o Campeonato Mundial da modalidade, na Dinamarca, em dezembro.
 
Foto: Carlos Eduardo Cândido/ MEFoto: Carlos Eduardo Cândido/ ME
 
Torcedora ilustre
As meninas contaram com um apoio especial vindo das arquibancadas. Medalhista de ouro no pentatlo moderno em Toronto, Yane Marques aproveitou a folga nas comemorações do bicampeonato pan-americano para acompanhar a partida. “Vim prestigiar o handebol antes de ir embora, prestigiar as meninas dando show. Só tive uma tarde para aproveitar os Jogos de uma outra ótica, a de torcedor”, disse a pernambucana, arrancando gargalhadas ao ser perguntada se já praticou handebol. “Nunca fiz, mas é só colocar que eu faço. Se me der tempo para treinar eu encaro”, brincou.
 
O handebol conta com mais de 370 esportistas beneficiados com a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte e outros 44 atendidos pelo Plano Brasil Medalhas. Entre 2010 e 2013, convênios com a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) garantiram mais de R$ 20 milhões em recursos, aplicados em várias finalidades, como a preparação das equipes para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 e a estruturação do Centro Nacional de Desenvolvimento do Handebol, em Blumenau, em Santa Catarina.
 
A modalidade contou ainda, entre 2009 e 2013, com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). Em 2014, foram destinados R$ 3,3 milhões por meio da Lei Agnelo/Piva. Somados, convênios, LIE e Lei Agnelo/Piva ultrapassaram R$ 33 milhões de investimento nos últimos anos.
 
Carlos Eduardo Cândido, de Toronto (Canadá)
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Ginástica rítmica garante centésima medalha brasileira no Pan

 
As meninas da ginástica rítmica brasileira voltaram ao Centro de Exibições de Toronto, nesta segunda-feira (20.07), para o último dia de competições da modalidade nos Jogos Pan-Americanos. Com uma prata no conjunto, desta vez na prova de maças e arcos, e um bronze, de Angélica Kvieczynski na fita, o país se despede do torneio com cinco pódios.
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
Na primeira final do dia, nas maças, Angélica Kvieczynski fez 15.267 pontos e terminou na quinta colocação. Natália Gaudio, com 13.633 pontos, ficou em oitavo. As norte-americanas Laura Zeng e Jasmine Kerber garantiram o ouro e o bronze, respectivamente. A canadense Patricia Bezzoubenko foi prata.
 
 
Na fita, as duas ginastas voltaram a representar o Brasil na decisão. Em rotina muito aplaudida, Angélica Kvieczynski anotou 15.633 e faturou o bronze. A medalha, segunda da paranaense no Pan, foi a centésima brasileira na competição. “Acabei de saber disso, que honra! Essa medalha ia sair ontem ainda, mas veio agora”, comemorou.
 
Angélica havia perdido um bronze no individual geral após pedir revisão em uma de suas notas. “Essa medalha tem gosto de ouro depois de tudo o que a gente passou nessa competição. Entrei na fita com raiva, para cravar a série. Olhei no olho de cada árbitro. Acho que eles bambearam e falaram ‘vamos ter que dar a medalha’”, brincou. Natália Gaudio terminou na oitava colocação.
 
 
 
Campeãs na categoria geral e nas fitas, as meninas do conjunto brasileiro voltaram a brilhar na prova de maças e arcos. Com 14.692 pontos o Brasil garantiu a prata. “A gente teve uma apresentação muito boa, ficamos felizes com o resultado. Poderia ter sido ouro, mas as americanas foram bem. Foram dois ouros e uma prata, estou saindo megafeliz”, comemorou a medalhista Ana Paula Ribeiro. O ouro ficou com os EUA (14.983) e o bronze com o Canadá (13.709).
 
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Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)
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Hipismo CCE tem o melhor resultado no Pan em 20 anos

 
 
 
Foto: Lisa Slade/ The Chronicle of the HorseFoto: Lisa Slade/ The Chronicle of the HorseA equipe brasileira do Concurso Completo de Equitação (CCE) conquistou a prata por equipes e Ruy Fonseca arrematou o bronze individual, na terceira e última fase da competição com a modalidade Salto no Caledon Equestrian Center, neste domingo (19.07), nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá.
 
Líder individual, após as parciais do Adestramento e Cross Country, Ruy com seu Tom Bombadill Too, último conjunto em pista e embaixo de chuva, cometeu uma falta no último obstáculo, que lhe custou o ouro, mas garantiu uma importante medalha de bronze. Assim a norte-americana Marilyn Little montando RF Scandalous comemorou o ouro individual, com 40.30 pontos perdidos e ouro por equipes - um resultado que ainda garantiu aos EUA a qualificação para os Jogos Rio 2016. Pelas cores do Canadá Jessica Phoenix com Pavarotti foi prata, 42.10 pontos perdidos.
 
Todos os demais integrantes do Time Brasil - Henrique Pinheiro com Land Quenottte, 11º individual, Marcio Carvalho Jorge com Lisssy Mac Wayer, 9º individual, e Carlos Parro montando Caulcourt Land Landline, 6º individual, - fizeram pista limpa no Salto e junto com o medalhista de bronze Ruy e seu Tom Bombadill Too arremataram a prata por equipes com 140,7 pontos perdidos.
 
 
 
 
 
 
Hipismo
Bolsa Atleta: 31 bolsistas contemplados - R$ 760.500,00/ano.
Plano Brasil Medalhas: 5 atletas beneficiados
Convênios: 4 convênio com a CBH em entre 2011 e 2013 – R$ 6.600.718,31
Lei de Incentivo ao Esporte (LIE): 7 projetos entre 2009 e 2013 – R$ 3.164.377,82 captados
Lei Agnelo/Piva: R$ 3.300.000,00 em 2014
 
» Resumo da campanha do CCE brasileiro em Jogos Pan-Americanos
 
1995 - Mar del Plata - Argentina 
Ouro por equipe e bronze individual (André Luiz Giovanini)
 
1999 - Winnipeg - Canadá 
Prata por equipe
 
2003 - Fair Hill - Estados Unidos
Bronze por equipe (O CCE foi disputado nos Estados Unidos pela falta de estrututura para a modalidade na sede oficial dos Jogos, Santo Domingo)
 
2007 - Rio de Janeiro - Brasil
Bronze por equipe
 
2011 - Guadalajara - México 
Bronze por equipe
 
2015 - Toronto - Canadá
Prata por equipe e bronze individual (Ruy Fonseca)
 
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