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Fórum de Políticas de Esporte e Lazer lança carta com reivindicações indígenas

Representantes de 180 etnias de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal, mestres e doutores que atuam nas universidades públicas, líderes políticos do Senado, Câmara Federal e da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas, gestores municipais e estaduais e representantes de ministérios envolvidos lançaram no encerramento do 1º Fórum de Políticas Públicas de Esporte e Lazer para os Povos Indígenas, em Cuiabá (MT), uma carta com as reivindicações apresentadas no encontro. O documento é fruto de consenso de quatro dias de discussões sobre políticas públicas de esporte e lazer indígena, e servirá de base para que o Ministério do Esporte viabilize políticas e ações de esporte e lazer em consenso com os entes envolvidos.

Confira a íntegra da Carta do 1º Fórum de Políticas Públicas de Esporte e Lazer para os Povos Indígenas

Segundo a diretora de Programas Intersetoriais da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), Andrea Ewerton, “o ministro do Esporte, George Hilton, assumiu o desafio de criar o Sistema Nacional de Esporte e construir as diretrizes nacionais de esporte e lazer. O Fórum é uma estratégia de escuta dos anseios da população indígena, para isso se faz necessário manter a continuidade da discussão para garantir o processo de construção de uma política pública permanente de esporte e lazer para os povos indígenas”, afirmou a diretora, que também disse ser necessária a criação de um grupo de trabalho contínuo para avaliar o desenvolvimento e a implementação das ações sugeridas pelos indígenas no fórum, em Cuiabá.

Nos diversos debates apontados pelos quatro eixos temáticos, uma das reivindicações de maior destaque foi a necessidade de demarcação das terras dos povos indígenas, uma vez que, para eles, a implementação das ações propostas é imprescindível para a definição dessa reivindicação. Os indígenas também manifestaram a indignação em relação à PEC 215, a qual, se aprovada, poderá trazer imensos prejuízos ao país, além de ferir o direito a terra, conquistado por eles na Constituição Federal de 1988.

As lideranças apresentaram ainda, questões que envolvem as políticas indígenas, entre elas a organização dos Jogos Mundiais Indígenas em Palmas, ações intersetoriais com a educação e saúde indígena, resgate da cultura, enfrentamento dos casos de alcoolismo e drogas nas aldeias, e as práticas esportivas a serem implantadas nas escolas indígenas, preservando as modalidades tradicionais já existentes, a ampliação dos Programas de Esporte e Lazer da Cidade, Vida Saudável, Segundo Tempo, Esporte da Escola, e a infraestrutura de esporte nas comunidades indígenas. A manutenção na estrutura administrativa do Ministério do Esporte de uma coordenação permanente ocupada por indígenas, que garanta um diálogo transparente, na construção e implementação de políticas de esporte e lazer para os indígenas.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Synchro Open termina com gosto de "quero mais" para 2016 para equipe de nado sincronizado

(CBDA/Divulgação)(CBDA/Divulgação)
O 4º Brasil Synchro Open terminou neste domingo (12.04), no Parque Aquático Maria Lenk, e foi a oportunidade de testar as coreografias técnicas da Seleção Brasileira de nado sincronizado que serão aperfeiçoadas até os Jogos Olímpicos Rio 2016. A competição, que foi realizada no mesmo palco das disputas da modalidade no ano que vem, contou com a participação de nove países além do Brasil. O aberto trouxe a novidade do dueto misto e estabeleceu um intercâmbio com países medalhistas olímpicos e mundiais como Espanha, China e Ucrânia.
 
O time brasileiro ganhou medalha de prata na prova de rotina combinada (combo), na sexta-feira (10.04), e bronze na prova de equipe técnica, no sábado (11.04). No domingo, último dia, o público viu as provas de equipe e solo livre, mas o time principal do Brasil não competiu, porque está em fase de montagem da rotina de equipe que será apresentada nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, e no Mundial dos Esportes Aquáticos de Kazan, na Rússia. O time da Argentina venceu a disputa livre de equipe, com 81.366 pontos, seguido pelo time do Flamengo (78.566) e seleção brasileira juvenil (78.133). No solo, a espanhola medalhista olímpica de dueto Ona Carbonell foi a vencedora (92.100), com a ucraniana Ana Voloshyna em segundo (89.933) e outra espanhola, Cristina Salvador (87.166). em terceiro lugar.
 
“As meninas mostraram progresso e as notas aumentaram, tanto no dueto quanto no combo. O dueto principal alcançou as metas que delimitamos, mas nós queremos sempre mais. Já recebemos elogios das outras seleções e o reconhecimento de evolução também é muito importante. Apesar de não ser um dos nossos principais objetivos (por não fazer parte do programa olímpico) o combo se apresentou muito bem, mesmo com a ausência de Lorena Molinos, por lesão, na última semana. As meninas se recuperaram e fizeram uma bela apresentação”, disse a técnica Maura Xavier.
 
A espanhola Ona Carbonell, que já esteve em outras edições do Brazil Synchro Open, após a apresentação do dueto no primeiro dia de provas, disse que o Rio de Janeiro é um local especial e que conhecer tão bem a arena olímpica é um diferencial, pois já se sente um pouco em casa. Para as brasileiras, é importante o intercâmbio e a chance de aperfeiçoar, a cada apresentação, as coreografias olímpicas.
 
“Nós amamos nadar no Maria Lenk. É uma das piscinas mais lindas do mundo, é a nossa casa e temos certeza que vai ser lindo poder nadar a Olímpiada aqui. Todas as estrangeiras elogiam a nossa estrutura e poder fazer esse intercambio com elas é fundamental para a nossa equipe. Estamos muito empolgadas e com vontade de evoluir ainda mais”, disse Bia Feres.
 
A equipe brasileira que participou da competição foi composta por Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci (dueto); Lara Teixeira, Beatriz e Branca Feres, Maria Bruno,Lorena  Molinos, Pamela  Nogueira, Juliana Damico, Maria Clara Coutinho, Sabrine Lowy e Priscila Japiassú (equipe).
 
Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte

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Cacique busca espaço para desenvolver futebol indígena no estado do Pará

Foto: Divulgação/FacebookFoto: Divulgação/Facebook

Em tempos de discussão sobre políticas públicas de esporte e lazer indígena, o cacique Zeca Gavião faz a diferença em sua aldeia. Ele busca espaço para ajudar jovens indígenas a profissionalizar-se como jogadores de futebol. Zeca dirige desde 2008, em Bom Jesus do Tocantins, no estado do Pará, o Gavião Kyikatejê Futebol Clube, time de futebol profissional formado por jogadores indígenas e não indígenas. O time já esteve na primeira divisão do campeonato paraense de futebol, mas por falta de apoio caiu para a segunda divisão, situação que pretende reverter no próximo campeonato regional.

Para a escolha dos jogadores, Zeca utiliza seu faro de líder indígena, ou seja, organiza campeonatos nas aldeias e observa as características de cada jovem, principalmente aquelas inerentes a esses atletas, como velocidade e força, entre outras. Feita a garimpagem, como ele diz, Zeca indica os jovens com talento para praticar a modalidade e faz a junção das práticas esportivas indígenas com as não indígenas. Atualmente, cerca de 25 atletas de diversas etnias fazem parte do Gavião Kyikatejê Futebol Clube.

Segundo Zeca, todo o time necessita de um trabalho a médio e longo prazo, e isso requer apoio para trabalhar a categoria de base. “Enfrentamos dificuldades, pois não temos lugar adequado para treinar e também não podemos oferecer muito aos jogadores”, afirmou o treinador. Todos os integrantes do time saem de suas aldeias com o compromisso de continuar os estudos, direito esse que vem sendo cumprido, pois todos os atletas cursam o ensino médio. Alguns deles sonham em fazer cursos como de educação física, fisioterapia e direito, para ajudar o time, que não tem condições financeiras para se manter, e também ajudar sua própria aldeia a montar escolinhas de futebol e outras modalidades.

O líder Zeca Gavião, além de estudar ciências sociais, é treinador há seis anos. Ele profissionalizou-se com a prática e fez curso de treinador para formação da categoria de base em Poços de Caldas (MG), e participou de cursos com os treinadores Luiz  Felipe Scolari (o Felipão), Tite e René Simões. A ideia dele é fortalecer o time profissional para mecanismos de sobrevivência. Eles treinam oito horas por dia com o sonho de tornar-se campeão paraense, pois esse título dará a ele direito a participar do Campeonato Brasileiro de Futebol.

Cleide Passos, de Cuiabá
Ascom - Ministério do Esporte
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Entrevista: judoca Victor Penalber considera 2015 o ano-chave em sua carreira

Jovem na idade e veterano na experiência. Victor Penalber, 24 anos, é figurinha carimbada na seleção brasileira de judô desde a estreia na equipe, aos 17 anos. Desenvolveu, ganhou bagagem, confiança e agora espera conquistar de vez o seu lugar na modalidade. Titular na categoria meio-médio (81kg) desde 2012, o judoca espera desencantar no ano pré-Olimpíada e colocar o seu nome definitivamente no cenário mundial. “Neste ano vou emplacar. Não sou mais uma novidade para os adversários e todo o mundo já me conhece e estuda a minha tática e técnica. Estou muito bem assessorado pela CBJ (Confederação Brasileira de Judô),  fortalecendo todas as armas para chegar a 2016 voando para trazer a medalha para o Brasil”, diz, confiante.

O caminho até o tatame olímpico não será fácil. Antes de enfrentar os grandes nomes internacionais, o judoca tem que encarar a disputa interna pela vaga de 2016 com o medalhista olímpico Leandro Guilheiro (bronze em Atenas 2004 e em Pequim 2008). “Me sinto lisonjeado em disputar uma vaga olímpica com o Leandro Guilheiro. Ele foi uma das referências da minha geração. O judoca que conquistou duas medalhas olímpicas e subiu em pódios em Mundial. Com certeza, um dos maiores ídolos da nossa geração. Poder lutar de igual para igual disputando vaga é um ganho para o país. Ele me faz evoluir e eu faço ele evoluir. Penso que a disputa interna só faz o bem para o Brasil.  Será melhor ainda para quem for representar o Brasil e chegará muito forte a 2016”, analisa.

Penalber está no seleto grupo de 26 judocas brasileiros que figuram entre os 20 melhores do mundo nas suas respectivas categorias e que recebem recursos do programa Bolsa Pódio, do Ministério do Esporte – com valores entre R$ 5 mil e R$ 15 mil. Em fase de treinamento no Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas, na Bahia, o bolsista conversou com o portal do Ministério do Esporte sobre a sua trajetória no tatame, dedicação ao esporte e o trabalho que está sendo desenvolvido para chegar preparado aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. “Venho conquistando bons resultados em grandes campeonatos, mas não emplaquei em um grande evento, seja mundial ou Olimpíada. Sonho com uma medalha olímpica desde os 4 anos de idade, e penso nisso todos os dias”, revela Penalber.

(Foto: Danilo Borges/ME)(Foto: Danilo Borges/ME)

Início
Aos 4 anos, o judoca começou no judô com o incentivo dos pais, que admiravam a luta pela filosofia e a disciplina. O esporte sempre fez parte da vida do atleta, seja no tatame, na piscina ou nos campos de futebol com os amigos. “Pratiquei vários esportes, mas desde quando vesti pela primeira vez o quimono eu me identifiquei com a modalidade. Com 9 anos fui campeão brasileiro, aos 11 levei outros títulos nacionais de expressão. Passei pelas seleções de base, que me fez evoluir muito, e aos 17 anos entrei para a seleção principal em uma seletiva antes dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008”, conta o atleta.

Evolução
A grande guinada na carreira do carioca veio em 2012. Durante o Grand Slam disputado no Rio de Janeiro, com a participação de atletas de nível mundial, Penalber levou a medalha de ouro. “A partir daí, consegui continuar vencendo alguns campeonatos e um ano depois cheguei a liderança do ranking mundial e a titularidade da seleção. Assim, venho representando o país com muito orgulho”, revelou.

Desafio olímpico
“Nos Jogos Olímpicos todas as lutas são duras. Exemplo foi o Mundial de 2013. O atleta da posição 16 do ranking acabou sendo campeão mundial. A Olimpíada vai ser mais ou menos isso, não tem favorito. Nós dividimos mais ou menos quem está na frente, mas são mais de oito atletas que têm condições de chegar a medalha. Tem que estar preparado para enfrentar todo mundo”, explica.

Para garantir o lugar na vila olímpica de 2016, o judoca buscará durante a temporada acumular o máximo de pontos no ranking internacional. O Campeonato Mundial é a competição que vale mais pontos neste ano. Além dos pontos, o carioca espera levar também o primeiro pódio em mundiais. “O mundial é sempre o grande foco do ano. Eu trabalho pensando na medalha em todos os campeonatos. Não dá para focar em um campeonato somente, pois todos são importantes. Os Jogos Pan-americanos, por exemplo, são importantes porque conta pontos para o ranking mundial, além de ser um ensaio dos Jogos Olímpicos, pelo clima, vila olímpica, atletas, competição. É uma experiência muito importante para termos um ano antes dos Jogos Olímpicos”, revela.

Victor Penalber em treinamento no Centro Pan-Americano de Judô (Fotos: Danilo Borges/ME)Victor Penalber em treinamento no Centro Pan-Americano de Judô (Fotos: Danilo Borges/ME)

Em 2013, Penalber liderou o ranking mundial da categoria. “Foi uma conquista, mas ainda não foi uma afirmação. Chegar à liderança é muito legal, mas é mais legal ainda trazer uma medalha olímpica para casa. Venho conquistando boas posições, mas também quero essa afirmação, que vai ser muito importante para a minha carreira”, explica.

Investimentos
O bolsista considera importantes todos os investimentos que o esporte brasileiro vem ganhando nos últimos anos, para trabalhar tranquilo, pensando somente em lutar, treinar e estudar os adversários.

“Apesar de o judô ser um esporte individual, começa no tatame a questão de equipe. Nós não conseguimos treinar se não tivermos um adversário, um oponente que exija de nós. Por mais que seja um esporte individual, nós não treinamos sozinhos. Inclui  também técnico, nutricionista, psicólogo, preparador físico. É toda uma equipe que trabalhar para chegar à medalha. E hoje contamos com uma equipe mais forte o possível na CBJ, que dá toda a estrutura para se trabalhar com tranquilidade. Creio que os brasileiros podem ter boas esperanças para o desempenho do judô nacional em 2016.”   

 


 
 

Breno Barros, de Lauro de Freitas (BA)
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção Brasileira de Luta Olímpica buscará vagas no Chile para Toronto 2015

(Divulgação/FILA)(Divulgação/FILA)
A Seleção Brasileira de luta olímpica disputa as últimas vagas para os Jogos Pan-Americanos Toronto 2015 de 24 a 26 deste mês, durante o Pan-Americano Sênior da modalidade, em Santiago, no Chile.
 
A Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA) divulgou o nome dos 18 atletas que representarão o Brasil na competição, um para cada categoria olímpica nos três estilos da modalidade: livre, greco-romano e luta feminina.
 
Para carimbar o passaporte para Toronto 2015, o atleta precisa ficar entre os quatro primeiros colocados em sua categoria de peso. Caso algum canadense, anfitrião dos Jogos Pan-Americanos, esteja entre os quatro primeiros classificados, uma outra vaga é adicionada.
 
Da Seleção Brasileira, apenas as campeãs dos Jogos Sul-Americanos Santiago 2014 Gilda Oliveira (69kg) e Aline Silva (75kg) têm vaga garantida em Toronto.
 
“Todos têm como objetivo garantir a classificação para o Pan-Americano de Toronto e comigo não é diferente. Ano passado, consegui a medalha de prata e tenho certeza de que nesse ano o nível da competição será bem mais alto. Estou confiante no trabalho realizado até aqui e pronta para dar o melhor de mim no tapete de lutas”, disse Laís Nunes.
 
Confira a lista completa dos convocados para o Pan-Americano Sênior de Luta Olímpica:
 
Luta Feminina
 
Kamila Barbosa (48kg)
Giullia Penalber (53kg)
Joice Silva (58kg)
Lais Nunes (63kg)
Gilda Oliveira (69kg)
Aline Silva (75kg)
 
Estilo greco-romano
 
Diego Romanelli (59kg)
Kenedy Pedrosa (66kg)
Ângelo Moreira (75kg)
Ronisson Brandão (85kg)
Davi Albino (98kg)
Eduard Soghomonyan até (130kg)
 
Estilo Livre
 
Uziel Correia (57kg)
Waldeci Silva (65kg)
Pedro Rocha (74kg)
Adrian Jaoude (86kg)
Juan Bittencourt (97kg)
Hugo Cunha (125kg)
 
Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte

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Copa Brasil Caixa de Provas Combinadas terá quase cem atletas competindo a partir desta sexta

Tamara Alexandrino busca o tri. (Foto: Marcelo Machado/CBAt)Tamara Alexandrino busca o tri. (Foto: Marcelo Machado/CBAt)Com a participação de quase uma centena de atletas, será disputada entre a sexta-feira (10.04) e o domingo (12.04) a Copa Brasil Caixa de Provas Combinadas. A competição será realizada no Centro de Atletismo Professor Oswaldo Terra - Arena Caixa -, em São Bernardo do Campo (SP). O local integra a Rede Nacional de Treinamento e recebeu investimentos do Ministério do Esporte para a sua construção e equipagem.

Nos três dias de competições, que reúnem participantes das categorias adulta, juvenil (até 19 anos) e menor (até 17 anos), serão realizadas cinco etapas, com provas do heptatlo e do decatlo. O primeiro evento será às 9 horas, com os 100 metros masculino para menores.

A carioca Tamara Alexandrino de Sousa (Pinheiros-SP) é uma das atrações do evento. Ela tentará o tricampeonato adulto e o sexto título da competição na carreira (foi duas vezes campeã de juvenis e uma na categoria menores). Com recorde pessoal de 5.962 pontos, ela tem o objetivo de superar a barreira dos 6.000 pontos nesta temporada.

Outro nome importante da competição é o paulistano Carlos Eduardo Chinin (Pinheiros-SP). Sexto colocado no Campeonato Mundial de Moscou-2013, o decatleta é também o recordista sul-americano da especialidade, com 8.393 pontos.

Além de Tamara, mais três campeões da Copa Brasil Caixa do ano passado, também realizada em São Bernardo, estão confirmados neste final de semana: Richard Antony da Silva José (GR Barueri-SP), Laís Priscilla da Silva Pereira (GR Barueri-SP) e Leticia Sumocoski da Silva (CSS II Exército-SP).

A competição é válida pelo ranking brasileiro, que apontará os representantes do país para a Copa Pan-Americana de Provas Combinadas, de 12 a 14 de junho, em Otawa, no Canadá. Os atletas ainda buscarão os índices exigidos para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, em julho, também no Canadá, e para o Campeonato Mundial de Pequim, em agosto, na China.

A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) recebeu a inscrição de 96 atletas - 57 homens e 39 mulheres - representando 37 clubes de 10 estados. A competição contará ainda com a participação de duas estrangeiras convidadas: a argentina Augustina Zerboni e a chilena Carolina Castillo. A Copa Brasil de Provas Combinadas é organizada pela CBAt e pela Federação Paulista de Atletismo, com apoio da prefeitura de São Bernardo do Campo e patrocínio da Caixa Econômica Federal.

» Conheça a estrutura da Arena Caixa de Atletismo

O Centro de Atletismo Prof. Oswaldo Terra foi inaugurado em março de 2014 e é resultado de parceria entre o Ministério do Esporte e a prefeitura de São Bernardo do Campo que, juntos, investiram R$ 32,5 milhões em obras e equipagem. A Caixa Econômica Federal fornece os materiais e ajuda no apoio aos atletas que treinam na Arena.

O local integra a Rede Nacional de Treinamento e conta com uma área construída de quase 30 mil m², pista com certificação nível 1 da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF), arquibancada coberta com capacidade para 1.500 pessoas e áreas para treinamento e para a imprensa. Além disso, um prédio de três andares abriga áreas de aquecimento e diversas salas de apoio.

Fonte: CBAt
Ascom - Ministério do Esporte

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Brasil deve receber cerca de cem chefes de estado e governo durante os Jogos Rio 2016

Como está a preparação do Brasil para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016? Quais são as atribuições de cada ente na organização? Como será a recepção de chefes de estado e governo durante o megaevento? Essas foram algumas das questões esclarecidas no primeiro Encontro Diplomático sobre os Jogos 2016, realizado na tarde desta quarta-feira (08.04) no Palácio Itamaraty, em Brasília.

Representantes de dezenas de embaixadas compareceram ao evento que será dividido em quatro reuniões e tem o objetivo de esclarecer aos diplomatas aspectos importantes como o Programa de Recepção de Dignitários Internacionais Rio 2016. Na abertura do encontro, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, informou que o país espera receber cerca de cem chefes de estado e governo para o megaevento. Ele  reforçou  que o Itamaraty não medirá esforços na colaboração com os demais órgãos brasileiros para que, não só as autoridades, mas também os milhares de visitantes sejam acolhidos “com alegria, eficiência e segurança”.

Foto: Paulino Menezes/ ME Foto: Paulino Menezes/ ME

O ministro do Esporte, George Hilton,  comentou a evolução das obras para os Jogos e destacou o potencial de nacionalização dos benefícios das Olimpíadas. “Apesar de a sede ser o Rio, o Brasil inteiro está mobilizado e essa é uma das razões por que nós trabalhamos já há algum tempo no estabelecimento de uma Rede Nacional de Treinamento para a formação e preparação dos atletas em todo o país”, disse.

O presidente da Rio 20016, Carlos Nuzman, falou  sobre a importância do trabalho conjunto do Comitê Organizador com as três esferas de governo e, em especial, com o Ministério do Esporte . “Ninguém faz os Jogos sozinho. Não somos fator isolado, somos integrados”, reforçou.

Programa de Dignitários
Representantes do Comitê apresentaram ao corpo diplomático o Programa de Recepção de Dignitários Internacionais Rio 2016. Foram esclarecidos detalhes do credenciamento, transporte e acomodação das autoridades máximas de cada país durante os Jogos. Também foi reforçado que a comunicação do Comitê Organizador com cada um dos 205 países envolvidos é realizada  exclusivamente via comitês olímpicos e paraolímpicos nacionais.

O evento foi particularmente interessante para os representantes japoneses, já que a capital Tóquio sediará a edição de 2020 dos Jogos. “Para nós, interessa bastante acompanhar de perto a preparação e a organização brasileira, porque pretendemos realizar intercâmbios e trocar experiências. Também queremos saber como será a recepção de nossas autoridades, como será a acomodação, e um evento como esse é muito importante”, disse o conselheiro da Embaixada do Japão, Daisuke Hoshino.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

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Hilton debate futuro de atletas com João Derly e presidente do Comitê Olímpico da Espanha

(Paulino Menezes/ME)(Paulino Menezes/ME)
O ministro George Hilton recebeu nesta quarta-feira (08.04) o ex-judoca e deputado João Derly e o presidente do Comitê Olímpico da Espanha, Alejandro Blanco, para uma audiência. Além de falar sobre a experiência espanhola e o legado dos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992, Hilton, Derly e Blanco trataram da transição dos atletas após a aposentadoria.
 
O objetivo do deputado João Derly é desenvolver um projeto para auxiliar os atletas a seguir outras carreiras após o fim da vida como esportista. “Acho que vai surgir uma oportunidade de fazer um trabalho junto ao Ministério e à Universidade de Murcia, que já está começando a operar algumas ações nessa questão de educação”, indicou Derly.
 
“Creio que podemos ajudar muito a outros países, não só com intercâmbio de atletas, de técnicos e de dirigentes, mas com nossa experiência de educação, valores e formação que estamos colocando em prática ainda enquanto os atletas competem para que eles tenham uma formação para enfrentar a outra grande competição que é a vida”, destacou Alejandro Blanco.
 
Vagner Vargas - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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George Hilton e Mangabeira discutem projetos para o esporte brasileiro

(Paulino Menezes/ME)(Paulino Menezes/ME)
Dois aspectos importantes para o esporte brasileiro foram discutidos nesta quarta-feira (08.08) entre o ministro do Esporte, George Hilton, e o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, Roberto Mangabeira Unger. O primeiro ponto do debate foi a criação de uma Lei de Diretrizes do Esporte. Enquanto, o segundo foi a respeito da ideia do Ministério do Esporte de difundir práticas esportivas pelo país.
 
“A Lei de Diretrizes do Esporte é quem vai organizar a cooperação federativa e a relação entre os governos e a ação privada no esporte. Vou trabalhar junto com o ministro (George Hilton) na formulação dessa lei”, declarou o ministro da SAE.
 
Mangabeira não poupou elogios à ideia do planejamento do Ministério do Esporte de criar módulos, com um campo de futebol, uma academia popular e a contratação de um profissional para poder instruir a população a utilizar os equipamentos no maior número possível de municípios. “Esse é um projeto revolucionário, pois não foca apenas no preparo físico, mas também na criação de uma consciência coletiva de cada um. Nós queremos construir um país de gente que atua, de gente que não é apenas passiva”, declarou o ministro do SAE.
 
Mangabeira fez questão de frisar que o foco da Lei de Diretrizes não é formar atletas de alto rendimento. “O mais importante não é criar condições para termos atletas que tragam medalhas ou conquistas. Se vier, é lucro. O mais importante é organizar o esporte nacionalmente como uma atividade popular, que todos os brasileiros tenham acesso. O esporte não deve ser apenas um espetáculo. O esporte deve ser um campo para ação e é isso que nós queremos providenciar”, concluiu o ministro.
 
Também participaram da audiência no gabinete do ministro do Esporte, George Hilton, Daniel Vargas, subsecretário de Ações Estratégicas e o assessor especial de Mangabeira, Carlos Sávio.
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Jogos Olímpicos têm 1,2 milhão de solicitações de ingressos em uma semana

Uma semana após o início das vendas, os torcedores brasileiros já solicitaram 1,2 milhão de ingressos para os Jogos Olímpicos Rio 2016. As disputas do voleibol, do futebol e do basquetebol são as competições mais procuradas até agora. No top 10 de preferência do público, estão ainda as sessões de ginástica artística, natação, atletismo, tênis, vôlei de praia, judô e handebol – nessa ordem.

A maior parte das solicitações são do Rio de Janeiro, palco do evento, seguido pelos estados que vão receber as partidas do torneio de futebol - São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, Amazonas e Bahia. Paraná, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Santa Catarina completam a lista dos dez estados que lideram a procura por ingressos. Todos os estados e o Distrito Federal já solicitaram ingressos e houve procura para todos os esportes.

“Recebemos pedidos para todos os esportes no programa olímpico e torcedores do país inteiro estão comprando ingressos. Isso mostra que os Jogos não são somente do Rio, e sim de todos os brasileiros”, afirma Donovan Ferreti, diretor de Ingressos do Comitê Rio 2016.

Para participar da fase de sorteios, os torcedores devem selecionar suas entradas no portal de ingressos – escolhendo o esporte, a data e o horário da sessão – e submeter os seus pedidos até o dia 30 de abril. Todos os torcedores que enviarem suas solicitações até essa data terão chances iguais no primeiro sorteio, cujo resultado sai em junho.

Os espectadores poderão optar entre cerca de 700 sessões – que podem representar uma única prova, como uma partida de basquetebol, ou uma série de eventos, como os quatro jogos da fase de classificação do vôlei de praia. O limite é de até 20 sessões diferentes por pessoa, respeitando o número máximo de seis ingressos para cada esporte e quatro para as competições mais concorridas, como a final do futebol e as cerimônias.

Cerca de 4,5 milhões de ingressos serão disponibilizados na fase de sorteios. Cada sessão oferece até cinco categorias de ingressos, divididas igualmente de acordo com o posicionamento do torcedor na arquibancada. Estão à venda ingressos a partir R$ 40, com meia-entrada disponível para todas as competições.

Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte

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