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Em 2015, artes marciais buscam melhores posições no ranking mundial

Colocar o maior número possível de atletas nas primeiras posições dentro do ranking olímpico, das várias categorias, já pensando em conseguir mais cabeças de chave nos Jogos do Rio 2016 e assim depender menos do sorteio, na luta por medalhas. Essa é a principal meta da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) para 2015, segundo o coordenador técnico Ney Wilson.

“Estamos em uma fase de análise de atletas, de sua forma de competir, de sua postura, e também de procurar formas para fazê-los progredir, com apoio nutricional, médico, psicológico, físico. Para nós, 2015 é extremamente importante para a definição dos nomes de 2016. É um ano estratégico”, revelou Ney Wilson.

Ainda com relação às lutas, o boxe tem focos diferentes, no feminino e no masculino, com uma série de torneios encadeados e valendo classificação para os seguintes. As duas categorias vão para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, de 10 a 26 de julho, e essa é a principal competição para as garotas em 2015, que só terão seu Mundial em 2016, valendo vagas olímpicas. A categoria masculina já tem o Mundial em outubro, em Doha, no Catar.

A luta olímpica, que já teve quatro brasileiras entre as 20 melhores do mundo, segue com duas atletas como top-20 agora em abril: Joice Silva, 14ª nos 58 kg, e Aline Silva - vice-campeã mundial -, sexta nos 75 kg. Neste ano, as garotas têm caminho semelhante ao boxe, com torneios que classificam para os seguintes – tendo como principais o Pan de Toronto e depois o Mundial de Las Vegas, nos Estados Unidos, em setembro. Para isso, faz parte do planejamento da Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA) longos períodos de concentração no Rio de Janeiro.

Judô na briga por pontos no ranking
Responsável pela gestão técnica do Alto Rendimento na CBJ, Ney Wilson, diz que o propósito de contar com um bom número de judocas na zona do ranking olímpico é importante, mas o Brasil, de toda forma, também tem um lado mais “confortável”, por ter vagas asseguradas como país-sede. “A briga é muito intensa entre os países. E nós podemos ir monitorando esse ranqueamento, em cada categoria do feminino e do masculino, de forma a nos mantermos na média. Não precisamos, por exemplo, arriscar muito. Podemos poupar um atleta em recuperação de lesão”, exemplificou.

Para somar pontos no ranqueamento que determinará vagas olímpicas, os judocas brasileiros terão basicamente o mesmo número de torneios para participar, internacionalmente, que do ano passado. De destaques, até os Jogos Pan-Americanos de Toronto (de 10 a 26 de julho), Ney Wilson enumera o Grand Prix de Zagreb, na Croácia; o Grand Slam de Baku, no Azerbaijão; o Open de São Salvador, em El Salvador; depois, o Grand Slam de Tyumen, na Rússia; o Mundial de Astana, no Cazaquistão; o Grand Slam de Paris; o Grand Slam de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos; o Grand Prix de Jeju, na Coreia do Sul; o Grand Slam de Tóquio, no Japão.

O período que conta para o ranking olímpico começou em maio de 2014 e vai até maio de 2016. Assim, o planejamento deste ano seguirá praticamente nos mesmos moldes até pouco antes dos Jogos Olímpicos (de 5 a 21 de agosto) – em abril do próximo ano, o judô já estará em sua concentração de Mangaratiba, no Rio de Janeiro, em opção à Vila Olímpica, para trabalhar de forma mais concentrada.

Ney Wilson considera que a equipe feminina segue bem forte, assim como nos dois últimos anos. Em Londres 2012, o Brasil somou quatro medalhas olímpicas: Sarah Menezes, com o inédito ouro feminino, nos 48kg, o bronze de Mayra Aguiar, nos 78kg, mais as medalhas masculinas de Felipe Kitadai, bronze nos 60kg, e Rafael Silva, bronze nos +100kg. Foi a primeira vez que o Brasil somou quatro medalhas em Jogos Olímpicos (no total, a partir de Munique 1972, são 19 medalhas, sendo três ouros, três pratas e 13 bronzes).

No Mundial do Rio 2013, Rafaela Silva obteve o inédito ouro feminino, nos 57kg; Érika Miranda foi prata nos 52kg e Maria Suelen Althemann também foi prata, nos +78kg; Mayra Aguiar foi bronze nos 78kg, e Sarah Menezes, bronze nos 48kg. Por equipes, a equipe feminina foi prata. No masculino, Rafael Silva foi prata nos +100kg.

“No feminino, temos cinco categorias muito fortes, o que nos mantém perto da luta por medalhas nos 48kg, 52kg, 57kg, 78kg e +78kg (as outras duas categorias são 63kg e 70kg). Já é uma equipe ‘cascuda’, como se diz. Todas já foram a Jogos Olímpicos. O grupo masculino tem características diferentes, porque seguimos em processo de renovação. Dos mais novos, nenhum foi a Jogos Olímpicos. Por isso, trabalhamos de forma diferente – justamente para deixá-los ‘mais cascudos’. Temos o Rafael Silva, muito forte nos +78kg e depois mais equilíbrio nos 60kg, 66kg, 81kg e 90kg (as outras categorias são 73kg e 100kg).

Sobre ser “carro-chefe” do Brasil em Olimpíadas, Ney Wilson brinca e diz que “essa é uma mochila pesada”. “Mas trabalhamos para evoluir. Ainda é cedo para falarmos em nomes que estarão no Rio 2016, sobre número de medalhas e cores de medalhas. Seria até leviano. Acredito que somente em abril de 2016, mesmo, é que teremos uma situação clara.”

O judô tem 26 atletas no Bolsa Pódio, a categoria mais alta do Programa Bolsa Atleta, para apoio total àqueles com chances de medalha olímpica em 2016.

Luta olímpica em concentração
Para a Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA), 2015 é ano de concentração total para treinamentos, em longos períodos no Centro Nacional de Alto Rendimento, na Tijuca, Rio de Janeiro, com o técnico cubano Ángel Aldana.

Seleções brasileiras de boxe viajam ainda neste mês para torneios internacionais, na sequência de preparação às principais competições de 2015. Além dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, de 10 a 26 de julho, no Canadá, o ano assume importância fundamental pelas classificatórias que levarão a vagas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016.

Boxe no caminho da classificação
Para o boxe, este ano também é definitivo, para tentar mais vagas além daquelas garantidas para o Brasil como país-sede. No feminino e no masculino, há torneios classificatórios para o Pan de Boxe, na Venezuela (em data e cidade a serem definidos), que por sua vez dá vagas ao Mundial Masculino de Doha, no Catar, de 5 a 18 de outubro. Os homens também participam dos classificatórios para os Jogos Pan-Americanos de Toronto (10 a 26 de julho), que serão o foco principal das garotas, porque o Mundial Feminino é apenas em 2016, também valendo vagas olímpicas.

Em dezembro, haverá o evento-teste no Rio, com 15 países, e previsão de participação do Brasil nas 13 categorias olímpicas: dez masculinas e três femininas. O objetivo é estar também com equipe completa nos Jogos Olímpicos (como país-sede, o Brasil tem cinco vagas asseguradas no masculino e uma no feminino).

O boxe tem sete atletas na Bolsa Pódio – para aqueles com condições de disputarem medalha olímpica.
 

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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Copa do Mundo de Ginástica Artística servirá como teste para principais eventos do ciclo

(Divulgação/CBG)(Divulgação/CBG)
Daqui para frente, todas as competições serão ainda mais importantes para as Seleções Brasileiras de Ginástica Artística. No mês de julho, as equipes participarão dos Jogos Pan-Americanos, no Canadá. Em outubro, será a vez do Mundial da Escócia, em que o Brasil vai buscar a inédita vaga por equipe para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, principal objetivo deste ciclo. Com uma agenda tão importante a cumprir, um grande teste que irá ajudar a definir o grupo para esses campeonatos e também servir como preparação é a Copa do Mundo do Brasil, de sexta-feira (1º) a domingo (3), no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo (SP). De alto nível, o evento será um termômetro de como os atletas se comportarão com um ginásio cheio e com a pressão natural de estar em casa.
 
A procura pelos ingressos para os Jogos Olímpicos do Brasil tem a ginástica artística como o quarto esporte mais buscado pelo público. Então, competir com casa cheia e participação do público são fatores bastante ressaltados pelos atletas e comissão técnica, e esse é um teste que terão em São Paulo (SP). O evento no Ibirapuera será em um momento muito importante para nós, pois esperamos contar com o ginásio cheio, o que é fundamental para analisarmos a parte emocional dos ginastas com essa pressão que se repetirá no Rio de Janeiro, analisou o coordenador das Seleções de Ginástica Artística Masculina da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Leonardo Finco.
 
Georgette Vidor, coordenadora das Seleções de Ginástica Artística Feminina da CBG, compartilha da mesma opinião de Leonardo. Será uma competição importante pela experiência que as ginastas terão com a torcida. Queremos testar o comportamento, ver como elas se sairão e o que é possível trabalhar para melhorar. Será o lançamento dessas meninas em um evento de alto nível no Brasil, mas elas estão bem preparadas, afirmou.
 
A competição em São Paulo (SP) promete grandes apresentações, com ginastas renomados no cenário mundial. Eu acredito que Alemanha, China e Estados Unidos são os nossos principais concorrentes, com atletas que têm grandes chances de conquistar medalhas. Os demais países também têm alguns ginastas com bastante potencial, destacou Leonardo.
 
Para o coordenador, pelo fato dos brasileiros estarem treinando todos juntos no Centro de Treinamento Time Brasil, no Rio de Janeiro (RJ), desde janeiro, já é possível notar um maior desenvolvimento. Nós percebemos uma evolução e, de uma forma sadia, uma concorrência interna na busca pelas vagas nas competições. A dedicação dos envolvidos é grande, destacou. A meta principal da Seleção Masculina neste ano é conquistar no Mundial a vaga inédita por equipe para os Jogos Olímpicos. Todos estão focados nesse objetivo, acrescentou.
 
Ao contrário da Seleção Masculina, que mescla jovens atletas com outros mais experientes, a Feminina terá praticamente o lançamento de uma nova geração da modalidade. As expectativas do público em ver de perto Flávia Saraiva e Rebeca Andrade, no primeiro ano de categoria adulta, é grande. Às duas, junta-se o talento de Letícia Costa e Lorrane Oliveira.
 
As meninas estão bem, melhorando a cada dia. As provas e os elementos estão mais difíceis. Elas estão um pouco ansiosas pela competição no Brasil, querendo fazer boas apresentações e conquistar resultados positivos, garantiu Georgette.
 
Segundo a coordenadora, as competições deste ano irão ajudar as meninas para que cheguem mais seguras no Mundial. Além disso, é importante ver como estão as adversárias e apresentar as novas caras brasileiras. Na Copa do Mundo do Brasil terão alemãs, argentinas, chinesas e mexicanas fortes. Algumas delas serão nossas adversárias diretas em outras competições também. Tudo isso faz parte de nossa preparação, encerrou Georgette.
 
Aparelhos - Pelo masculino, Arthur Zanetti e Henrique Flores farão a prova de argolas, Diego Hypolito as de solo e salto, Francisco Barretto Júnior e Petrix Barbosa as de cavalo com alças, paralelas e barra fixa. Ângelo Assumpção, que substituiu Arthur Nory Mariano devido a dores no joelho, fará solo e salto. Caio Souza e Lucas Bittencourt serão hors concours, ou seja, se apresentam sem concorrer a medalhas.
 
Já no feminino, Flávia se apresenta nas assimétricas, na trave e no solo. Letícia fará salto, Lorrane compete na trave (aparelho que foi prata na Copa do Mundo da Eslovênia, no início de abril) e no solo. Rebeca fará assimétricas (bronze na Eslovênia) e salto. Julie Kim Sinmon, Mariana Oliveira e Milena Theodoro serão hors concours.
 
Os ingressos para assistir às apresentações de perto estão à venda no site da Live Pass e são divididos em três setores - cadeiras superiores, gold e premium. Os valores são diferenciados. Para a sexta-feira (1º), são de R$ 20,00 a R$ 100,00 (estudantes, professores e maiores de 60 anos pagam meia-entrada). Para sábado (2) e domingo (3), os preços variam de R$ 40,00 a R$ 200,00, também com o benefício de meia-entrada.
 
Delegação brasileira
 
Ginástica Artística Masculina
 
Ginastas: Ângelo Assumpção, Arthur Zanetti, Diego Hypolito, Francisco Barretto Júnior, Henrique Flores e Petrix Barbosa
Ginastas hors concours: Caio Souza e Lucas Bitencourt
Técnicos: Cristiano Albino, Fernando Lopes, Marcos Goto e Renato Araújo
Médica: Ana Carolina Corte
Fisioterapeutas: Maria Eugênia Ortiz e Raphael Velozo da Silva
Árbitros: Hilton Dichelli Júnior e Luís Mitio Okuda
Chefe de delegação: Leonardo Finco
 
Ginástica Artística Feminina
 
Ginastas: Flávia Saraiva, Letícia Costa, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade
Ginastas hors concours: Julie Kim Sinmon, Mariana Oliveira e Milena Theodoro
Técnicos: Alexander Alexandrov, Alexandre Carvalho, Keli Kitaura e Oleg Ostapenko
Árbitras: Adriana Alves e Denise Lima
Chefe de delegação: Georgette Vidor
 
Serviço
Copa do Mundo de Ginástica Artística Masculina e Feminina
Datas: 1º, 2 e 3 de maio
Local: Ginásio do Ibirapuera, na Rua Manoel da Nóbrega, 1361, Ibirapuera, em São Paulo (SP)
 
Programação
 
Sexta-feira (1º)
8h às 8h50: aquecimento GAM (salto, paralelas e barra fixa) e GAF (trave e solo)
9h15 às 12h20: qualificatórias GAM (salto, paralelas e barra fixa) e GAF (trave e solo)
14h às 14h50: aquecimento GAM (solo, cavalo com alças e argolas) e GAF (salto e barras assimétricas)
15h15 às 18h50: qualificatórias GAM (solo, cavalo com alças e argolas) e GAF (salto e barras assimétricas)
 
Sábado (2)
13h às 13h55: aquecimento GAM (salto, paralelas e barra fixa) e GAF (salto e barras assimétricas)
14h10 às 14h40: final GAM (salto)
14h45 às 15h15: final GAF (salto)
15h20 às 15h50: final GAM (paralelas)
16h às 16h15: premiação
16h20 às 16h50: final GAF (barras assimétricas)
16h55 às 17h25: final GAM (barra fixa)
17h30 às 17h45: premiação
 
Domingo (3)
9h às 9h50: aquecimento GAM (solo, cavalo com alças e argolas) e GAF (trave e solo)
10h10 às 10h35: final GAM (solo)
10h40 às 10h50: premiação
10h55 às 11h20: final GAM (argolas)
11h25 às 11h35: premiação
11h40 às 12h10: final GAF (solo)
12h15 às 12h30: premiação
12h35 às 13h05: final GAF (trave)
13h10 às 13h40: final GAM (cavalo com alças)
13h45 às 14h: premiação
 
Ingressos à venda no site da Live Pass (www.livepass.com.br)
 
Valores
 
1º de maio (sexta-feira)
Premium: R$ 100,00 / R$ 50,00 (meia-entrada)
Gold: R$ 40,00 / R$ 20,00 (meia-entrada)
Cadeiras superiores: R$ 20,00 / R$ 10,00 (meia-entrada)
 
2 e 3 de maio (sábado e domingo) - valores diários
Premium: R$ 200,00 / R$ 100,00 (meia-entrada)
Gold: R$ 80,00 / R$ 40,00 (meia-entrada)
Cadeiras superiores: R$ 40,00 / R$ 20,00 (meia-entrada) 
 
Fonte: CBG
Ascom - Ministério do Esporte
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Canoagem Slalom: Brasil conquista resultado inédito em Mundiais

Foto: Danilo Borges/MEFoto: Danilo Borges/ME
 
Há um ano, a canoísta brasileira Ana Sátila conquistava o ouro na categoria K1 júnior no Mundial da Austrália. De lá para cá, ela mudou de patamar, foi para o sub 23 e neste domingo (26.04) ficou com a prata na prova individual de caiaque, no último dia de disputas do Campeonato Mundial de Canoagem Slalom Júnior e Sub 23 em Foz do Iguaçu (PR). Feliz por ter alcançado a final, ela confessou que ficou surpresa em subir ao pódio.
 
“Não esperava, estava muito contente de estar na final. Tenho mais cinco anos pela frente (na categoria sub 23) e conquistei a prata no primeiro ano. É inexplicável essa sensação”, revela a atleta, que após a descida de 96.66 segundos alcançou a primeira posição. Sátila sabia que tinha feito um bom tempo e ficou aguardando as outras competidoras atrás da linha de chegada. “Desde o início só queria fazer o melhor na descida. Tentei controlar a ansiedade e o nervosismo, porque competir em casa é diferente. Mesmo com muitos erros, quando cheguei ao final sabia que ia dar pódio, não sabia qual lugar, mas depois que acompanhei cada uma descer e vi que foi prata, foi muito emocionante. Quase morri do coração enquanto esperava”.
 
De dentro do caiaque, a brasileira viu a australiana Jéssica Fox fazer o percurso do Canal de Itaipu em 93.52 segundos. Apesar disso, Ana Sátila não esconde a admiração pela adversária. “É um sonho realizado. Eu tenho a Jéssica como uma atleta exemplar para eu seguir durante toda a minha carreira. Ela é realmente incrível, tem toda uma história na canoagem. É a melhor do mundo e dividir o pódio com ela, poucos segundos atrás, foi uma conquista inédita para mim”.
 
Agora tricampeã mundial no K1 (2013 a 2015), além do bicampeonato no C1 (2013 e 2014), Jéssica Fox disse estar aliviada com o ouro, após admitir não ter conseguido bons resultados nas fases anteriores e ficar em quinto na final da canoa individual deste sábado. “Eu estou muito feliz, aliviada e emocionada pela forma que eu competi. Havia muita pressão e expectativa durante a semana. Eu não me senti muito bem e não fui muito bem nas eliminatórias e na semifinal, mas hoje foi diferente. Penso que estava com raiva por ontem. Desci muito bem pelo canal e fiz uma corrida muito boa”.
 
A australiana se preparava para fazer o circuito, quando soube que Ana Sátila havia feito um tempo muito bom. “Eu sabia que precisava focar na minha descida. Quando vi meu tempo, sabia que estava mais rápida. Sou o número um, mas não sabia se eu era a primeira ou a segunda, ou se era somente minha numeração...”, brincou Fox, se referindo ao número na camisa. Ela também elogiou a adversária brasileira. “Estou muito contente e feliz também pela Ana. Ela foi muito bem. Aqui é o lugar dela, com toda a família e amigos assistindo, estou orgulhosa dela”. A austríaca Lisa Leitner (98.52) completou o pódio.
 
Foto: Danilo Borges/MEFoto: Danilo Borges/ME
 
Mais medalhas
A torcida brasileira ainda teve mais motivos para comemorar no último dia do Mundial. Os canoístas Anderson Oliveira e Charles Correa conquistaram o bronze na decisão do C2 sub 23, com o tempo de 102.84 segundos. O ouro ficou com os poloneses Michal Wiercioch e Grzegorz Majerczak (100.78) e a prata com os eslovacos Juraj Skakala e Matus Gewissler (100.97).
 
“A gente busca sempre o primeiro lugar, mas a equipe da Polônia é muito forte. Penso que o segundo lugar era o mais apropriado. Infelizmente tivemos uma penalidade. Se não fosse isso, a gente até poderia ter ficado em primeiro, mas foi um bom resultado, mais do que inesperado. É a nossa primeira medalha em campeonatos mundiais”, comentou Oliveira.
 
Medalha que ajudou o Brasil a conquistar um resultado inédito na Canoagem Slalom. Com três bronzes e uma prata, a equipe obteve o melhor desempenho do país na história dos mundiais da modalidade. 

» Brasil conquista dois bronzes no primeiro dia de finais do Mundial Júnior e Sub 23

Gabriel Fialho, de Foz do Iguaçu
Ascom - Ministério do Esporte
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Equipe feminina busca evolução no Mundial de tênis de mesa 2015

“O tênis de mesa feminino brasileiro ainda não é uma potência mundial”. O discurso das atletas que representarão o time verde e amarelo no Campeonato Mundial da modalidade mostra que estão cientes das dificuldades que enfrentarão na competição, que será entre os 26 de abril a 3 de maio, em Suzhou, na China. O trio de ferro composto pela experiente Lígia Maria, 34 anos, pela paulista Carol Kumahara, 19, e pela chinesa naturalizada brasileira Gui Lin, 21, melhor classificada no ranking, tenta, ao menos, avançar no Mundial.

O trio parece se completar. Lígia usa bem a sua bagagem para incentivar as compatriotas. Carol quer pegar experiência, enquanto Gui Lin sonha aproveitar o bom momento e a oportunidade de disputar a competição no país em que nasceu. “Passei toda a minha adolescência no Brasil. Praticamente cresci no Brasil. Quero fazer o melhor pelo Brasil. E também estou muito feliz por jogar o Mundial na China, onde nasci. É a minha casa também. É uma sensação que não sei explicar”, contou Gui.  

A mesatenista Gui Lin é atualmente é a melhor atletas brasileira classificada no ranking mundial (Foto: Divulgação/CBTM)A mesatenista Gui Lin é atualmente é a melhor atletas brasileira classificada no ranking mundial (Foto: Divulgação/CBTM)

Em 2012, ela se naturalizou brasileira. Porém, ela deixou seu país quando tinha apenas 11 anos, quando fez um intercâmbio e acabou permanecendo no Brasil. 2015 tem sido um bom ano para Gui Lin. A mesatenista alcançou em março o maior título da carreira até aqui: ouro individual do Campeonato Latino-Americano, disputado na Argentina. Com o resultado, assumiu o posto de melhor brasileira no ranking mundial, na 130ª posição. Semanas antes, havia assinado contrato por um ano com o Linz, clube austríaco que acaba de ser vice-campeão europeu.

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Na China, seleção brasileira disputa Mundial de Tênis de Mesa

Os bons resultados são frutos não apenas do crescimento técnico, mas também psicológico. Desde o início do ano, Gui Lin  passou a ter um acompanhamento especializado que faz questão de destacar.


Quem também vive uma ótima fase é a paulista Carol Kumahara. Há dois anos, Carol ocupava a 163ª posição no ranking mundial e, logo na estreia, conseguiu uma importante vitória: 4 a 0 (11/7, 11/6, 11/9 e 11/8) sobre a russa Yana Noskova, que, na época, era a 91ª colocada na lista. O resultado garantiu a brasileira, então com 17 anos, nos 64 avos de final – melhor resultado feminino desde que Lourdes Garcia Torres chegou aos 32 avos, em 1952.

Carol Kumahara ocupa a 163ª posição no ranking mundial (Foto: Divulgação/CBTM)Carol Kumahara ocupa a 163ª posição no ranking mundial (Foto: Divulgação/CBTM)Em 2014, vieram mais conquistas, como a Copa Latino-Americana e o Mundial por equipes da segunda divisão, garantindo um acesso inédito para a seleção feminina. Além dos títulos, é notável o crescimento de Carol na mesa, tanto técnico como psicológico.

Para ela, as experiências de alto nível mundo afora foram determinantes nesse processo. “De 2013 para cá, sinto que tenho um começo de ponto mais regular. Minha defesa melhorou e estou me afastando menos da mesa. Ganhei muita experiência jogando vários torneios e também em treinamentos no exterior”, declarou.

Mais madura, Carol, atual 143ª colocada do ranking mundial, espera colocar na mesa toda a experiência conquistada a seu favor, mas sem perder a leveza que a fez chegar tão longe quando sua responsabilidade era menor. “Espero jogar solta novamente em Suzhou, desfrutar do campeonato e fazer meu jogo acima de tudo. O resultado vai ser consequência se eu fizer isso bem”, disse.

Experiência
Aos 34 anos, Lígia Maria crê que, mesmo jovens, suas companheiras compatriotas também têm uma boa bagagem, devido ao fato de terem disputado vários torneios com adversários de ponta. “Independentemente da idade, todas já passaram por situações adversas. Consigo dar exemplo, de como superar e aguentar jogos importantes, já que sou a mais experiente. Treinando ali do lado delas, tenho que mostrar que não importa a idade, todas precisam lutar. Tenho que puxar a fila, não fazer corpo mole nunca. São trocas de experiências e valores. É um conjunto de tudo. Todas unidas, cada uma com seu comprometimento. Isso nos torna cada vez mais fortes”, declarou Lígia ao portal do Ministério do Esporte.

Mesmo com o Brasil distante de ser favorito, Lígia mostra confiança e cita a evolução da modalidade no país e fala também sobre a importância do Mundial na preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. “Esporte de alto rendimento precisa de resultados, por isso é que sinto essa evolução. Pelos nossos resultados, podemos ter a confiança para alcançar novos patamares. Não faltará da nossa parte muita determinação e gana de vencer. Todos os campeonatos são válidos até 2016, até porque todos são fortes e válidos para o ranking mundial. Preparar, para mim, é buscar evoluir sempre. Evoluir parte técnica, tática, física e psicológica. Então, até lá, vou buscar crescer todos esse pontos, passando etapas por etapas”,elencou, mostrando otimismo.

O apoio do Ministério do Esporte é fundamental e Lígia Maria explica o porquê: “Nos dá a segurança de viajar sem se preocupar com alimentação, hospedagem e tudo o que poderia tirar nossa concentração durante as competições. Uma segurança para trabalhar com tranquilidade e não ficar pensando se valerá a pena. Temos que ter alguma segurança e creio que esses programas nos fazem acreditar que tem alguém acreditando na gente. E buscamos dar resultados por meio desses investimentos”, concluiu.
 

Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Na China, seleção brasileira disputa Mundial de Tênis de Mesa

A partir dedomingo (26.04), os atletas brasileiros do tênis de mesa terão a missão de disputar o Campeonato Mundial da modalidade, na cidade de Suzhou, na China. É a quinta vez que o país recebe o Mundial. Nesta edição, a equipe verde e amarela será representada por sete atletas: Gustavo Tsuboi, Hugo Calderano, Cazuo Matsumoto, Thiago Monteiro, no masculino; e Gui Lin, Ligia Silva e Caroline Kumahara, no feminino. Todos os jogadores recebem o apoio financeiro do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte.

Dos esportes nacionais, o tênis de mesa foi um dos que mais evoluíram no cenário internacional nos últimos anos. A modalidade conta com suporte financeiro do Ministério do Esporte por meio de convênios, Lei de Incentivo ao Esporte, bolsas para atletas e repasses da Lei Agnelo/Piva. O governo federal apoio atualmente 264 mesatenistas pelo programa Bolsa-Atleta: 16 estudantis, um atleta de base, 159 nacionais, 71 internacionais e 17 olímpicos.

Dupla brasileira, formada por Gustavo Tsuboi e Hugo Calderano, visa resultado inédito no Mundial de China(Foto: Divulgação/CBTM)Dupla brasileira, formada por Gustavo Tsuboi e Hugo Calderano, visa resultado inédito no Mundial de China(Foto: Divulgação/CBTM)O Mundial terá jogos de simples, duplas e duplas mistas. A seleção brasileira será cabeça de chave nas duplas masculinas, femininas e mistas. O destaque nacional fica com a dupla Gustavo Tsuboi (54º colocado do ranking mundial) e Hugo Calderano (60º). Eles são os cabeças de chave número 24 entre os 32 pré-classificados para o torneio principal. A outra dupla nacional, Cazuo Matsumoto (107º) e Thiago Monteiro (156º), disputará a fase preliminar.

No último mês de fevereiro, Tsuboi e Calderano conquistaram o melhor resultado da história de atletas das Américas no mais importante torneio do Circuito Mundial, quando levaram a prata no Aberto do Catar.  

No feminino, Gui Lin  (130ª) e Caroline Kumahara (143ª) são as cabeças de chave número 27 e estrearão já nos 64 avos de final. O país também conta com mesatenistas nas duplas mistas, formada por homens e mulheres. Gustavo Tsuboi disputa com Gui Lin e Hugo Calderano com a Caroline Kumahara. As duas parcerias estão entre as 64 favoritas, em 31ª e 42ª, respectivamente.

Confira também:

Equipe feminina busca evolução no Mundial de tênis de mesa 2015


Para desenvolvimento técnico dos atletas e fomento da modalidade no país, a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) firmou convênios com o Ministério do Esporte para promover cursos de arbitragem e treinamento dos mesatenistas no exterior, entre outras ações.

Com recursos, por exemplo, foi possível contratar o consultor francês Michel Gadal, que fez o planejamento de longo prazo visando aos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Durante a preparação, Gadal projetou a participação dos atletas nas principais competições internacionais durante o ciclo olímpico: Jogos Sul-Americanos de 2014; Jogos Olímpicos da Juventude 2014; Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, no Canadá, e o Mundial da China 2015.



Resultados
O ano de 2014 foi especial para os mesatenistas nacionais. Pela primeira vez as duas seleções, masculina e feminina, estiveram juntas na elite mundial. Além disso – e fato inédito na história -, três brasileiros estiveram entre os top-100 do ranking da Federação Internacional (International Table Tennis Federation, a ITTF). Durante os Jogos Olímpicos da Juventude 2014, Hugo Calderano conquistou a medalha de bronze.  

Brasil em mundiais
A melhor participação do Brasil em campeonatos mundiais foi quando chegou às oitavas de final. Há 54 anos, o brasileiro Ubiraci Rodrigues, conhecido como Biriba, eliminou o chinês Rong Guotan, então campeão mundial, e avançou para as oitavas de final.

Outro atleta nacional que alcançou o objetivo foi Claudio Kano. Em 1987, em Nova Delhi, chegou à quarta rodada, perdendo para o chinês Jiang Jialiang, que avançou e levou o título mundial naquele ano.

No individual feminino, a brasileira Lourdes Garcia Torres (1952) chegou ao 32 avos de final. Em 1954, a dupla formada por Dagoberto Midosi e Ivan Severo chegou às quartas de final. No feminino, Lourdes Garcia Torres e austríaca Gertrude Wutzl, em 1952, e Nakma Cruz D’elia e a alemã Carla Stiebner, em 1963, chegaram às oitavas de final. Nas duplas mistas, Gustavo Tsuboi e Jessica Yamada chegaram ao 32 avos de final no Mundial de 2013.

Histórico da modalidade
O tênis de mesa entrou nos Jogos Olímpicos em 1988, na edição de Seul. A China é a grande potência no esporte, e o país com mais medalhas de ouros em Olimpíadas, ao subir 24 vezes no lugar mais alto do pódio.

No Brasil, o ex-atleta Hugo Hoyama, que atualmente treina a seleção feminina, é um dos atletas brasileiros que mais participou de Jogos Olímpicos. O mesatenista disputou seis edições dos Jogos.



Curiosidades
No tênis de mesa a bola sai da raquete com a velocidade de até 180km/h. Após o saque, a bola pode girar até 50 vezes em torno do próprio eixo. Durante a partida, o mesatenista somente pode rebater a bola do adversário utilizando a borracha da raquete, podendo ser advertido se utilizar a parte de madeira do equipamento.

Confira os perfis dos atletas que irão representar o país no Mundial da China:


 


Breno Barros
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Alan Fonteles fatura ouro em Open de Atletismo de São Paulo

O velocista paraolímpico brasileiro Alan Fonteles teve uma semana complicada. Mas depois de superar obstáculos e vencer os 100m (na classe T44) no Open Internacional Caixa Loterias de Atletismo, que começou nesta quinta (23.04), no Ibirapuera, em São Paulo, o recordista mundial da prova fez questão de bradar: “Estou de volta!”

No domingo (19.04), o atleta, medalha de ouro em Londres 2012 nos 200m, não pôde participar do Desafio Mano a Mano, no Rio de Janeiro, por causa de um problema na válvula de sua prótese. Acabou vendo o norte-americano Richard Browne vencer na capital carioca.

Alan Fonteles (à esq.) diz que está de volta. (Foto: Divulgação CPB)Alan Fonteles (à esq.) diz que está de volta. (Foto: Divulgação CPB)Para participar do Open Internacional Caixa Loterias de Atletismo, Alan precisou correr contra o tempo. “Não corri no Mano a Mano pelo problema da prótese. Fui segunda-feira (20.04) para Porto Alegre, voltei a treinar na terça e deu o mesmo problema. Voltei ontem (22.04) para Porto Alegre, fiz o novo encaixe, tive que fazer tudo de novo às pressas para estar aqui hoje correndo”, explicou.

O esforço, no entanto, deu resultado e, em sua primeira competição oficial no ano, Alan não apenas conseguiu baixar o tempo em relação ao que vinha marcando, como sentiu-se bem nas duas vezes em que entrou na pista do Ibirapuera. A primeira foi nas eliminatórias, quando cravou 11s, e a segunda na final dos 100m T44, em que, mesmo com o tempo de 11s33, ficou com a medalha de ouro, à frente dos também brasileiros Renato Nunes, em segundo, e André de Oliveira, terceiro.

Alan volta à pista nesta sexta-feira (24.04), para disputar os 200m. A competição, que também inclui provas de natação, vai até sábado (25.04). São 597 competidores, de 24 países. Um recorde desde que o evento foi realizado pela primeira vez, em 2011.

Para Fonteles, contemplado com a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, o primeiro dia já valeu. “A expectativa é ir crescendo aos poucos, ir melhorando aos poucos. Esse ano eu corri 11s15 há duas semanas. Então, o tempo está indo bem, estou diminuindo. A tendência e a expectativa é estar pronto no Campeonato Mundial”, projeta, referindo-se à competição que será disputada em outubro, em Doha, no Catar. O recorde mundial de Alan é 10s57.

» Atletismo paraolímpico: Recorde mundial é quebrado no primeiro dia do Open de São Paulo

“O meu objetivo é o Mundial e o Parapan-Americano (em Toronto, em agosto). Mas, para ser sincero, o Mundial me interessa mais. Claro que o Pan é uma grande competição, participei em 2011 e tenho uma meta de ser campeão pan-americano, o que ainda não sou. Mas a meta principal é o Mundial”, explicou.

O planejamento de Alan é chegar a Doha na melhor forma possível. “A minha velocidade, claro, não está 100%, mas está voltando aos poucos, e a força também. É ir treinando que nas principais competições eu vou estar bem. Estou treinando o dobro para poder chegar o mais rápido possível à melhor forma. Estou trabalhando muito a largada. Nos segundos 50m, sou muito forte, mas ali na pista tem uma série de coisas para acertar”.

Mesmo admitindo estar acima do peso ideal, Fonteles garante não se preocupar com isso. “Eu estou treinando com uma sobrecarga, então para mim vai ser melhor ainda. De uma certa forma, está me ajudando, porque quando eu secar de vez, vou ter mais massa muscular, mais massa magra e vou conseguir correr. Mas não adianta apressar agora, é aos poucos que vai acontecendo. Não posso trabalhar em cima de peso, tenho que trabalhar no meu treino, em cima do que estou fazendo diariamente. Claro que o peso pode interferir, mas se eu trabalhar em cima dele não vou estar trabalhando da forma certa. Não estabeleci o peso que seria o meu ideal. Quando eu me sentir bem e meu técnico disser que estou bem, esse será o momento”, disse.

Expectativa
O planejamento que passa pelo Mundial e pelo Parapan tem como objetivo preparar Alan para chegar ao momento mais importante: os Jogos Paraolímpicos Rio 2016. “A expectativa é muito grande. Há algum tempo faltavam quatro anos e agora está tão próximo, tão perto. Estou bastante ansioso, quero que esse dia chegue logo para poder estar com toda a torcida dentro dos estádios, gritando o nome do Brasil. Vai ser muito bom, estou contando os dias para que isso aconteça”, admitiu.

A meta é levar o ouro e comemorar com a torcida brasileira. O recado está dado: “Eu queria dizer para todos que eu estou de volta. Para aqueles que ficaram meio balançados, meio desacreditados, podem ter certeza que eu estou de volta e eu vou fazer de tudo para deixar o nome do Brasil no mais alto lugar do pódio”.

Mateus Baeta, de São Paulo - brasil.gov.br
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Velejadores param de “esconder o jogo”, porque ano pré-olímpico é de “gás total”, diz dirigente da CBVela


Se durante os últimos anos tripulações das classes olímpicas da vela estiveram “se escondendo” pelo mundo, deixando de aparecer em competições importantes, 2015 terá os grandes velejadores do planeta “com gás total”, como diz Ricardo Lobato, o “Blu”, secretário executivo da Confederação Brasileira de Vela (CBVela). “Estamos em ano importantíssimo”, frisa.


 “A Austrália, por exemplo, como outros países – até o Brasil – não participaram de algumas semanas de vela europeias importantes, nos últimos anos. Mas em 2015 todo mundo estará nessas competições”, diz, ao explicar que o ano será de confrontos reais, para avaliações. “Está todo mundo correndo tudo.”

Para o dirigente, um ponto de destaque neste ano será o evento-teste (de 13 a 22 de agosto, na Baía da Guanabara, onde serão as regatas olímpicas). “Será uma simulação, com o mesmo número de barcos por país que nos Jogos Olímpicos, e com todos os grandes adversários, de todas as classes.”

Dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, de 10 a 26 de julho, participam apenas cinco classes olímpicas: a laser, feminina e masculina, a 49er. feminina e a RS:X prancha a vela,  feminina e masculina. Assim, o foco estará mesmo no evento-teste de agosto.
 
“Até lá, todo mundo estará afiado. Depois, haverá Mundiais das respectivas classes. Ainda destaco, como importante em 2015, a Copa do Brasil, em dezembro. Se ainda houver dúvidas sobre as tripulações que irão para os Jogos Olímpicos, será a hora de avaliar para decidirmos”, explica o dirigente. Todos os principais velejadores do Brasil fazem parte do Bolsa Pódio, categoria mais alta do Programa Bolsa Atleta do governo federal, para aqueles que têm mais chance de medalha nos Jogos Olímpicos de 2016.

Sobre o fator “casa” ser um benefício para os velejadores brasileiros, que conhecem a raia olímpica, “Blu” observa que os estrangeiros há tempos já vêm treinando para os Jogos Olímpicos na Baía da Guanabara. “Velejadores da Inglaterra, Holanda e França já estão por aqui, treinando, há três anos. Depois, vieram os da Nova Zelândia, Alemanha, Austrália, Argentina... Também lembro que boa parte da equipe brasileira não é do Rio de Janeiro – vai e volta para casa, para o Rio Grande do Sul, por exemplo. Assim, é difícil avaliar se realmente será uma vantagem muito grande.”

De toda forma, o fator “casa” também tem seu peso sobre os brasileiros, acredita o dirigente. “Nossos principais velejadores sofrem com a pressão, sim, ninguém fica tão tranquilo. Mas o importante é que continuam velejando – e ganhando medalhas!”


Confira os velejadores que recebem a Bolsa Pódio:

Fernanda Oliveira e Ana Barbachan (470)
Renata Decnop e Isabel Swan (470)
Geison Dzioubanov e Gustavo Thiesen (470)
Martine Grael e Kahena Kunze (49er.)
Marco Grael e Gabriel Borges (49er.)
Bruno Fontes (Laser)
Robert Scheidt (Laser)
Fernanda Decnop (Laser Radial)
Jorge João Zarif (Finn)
Patrícia Freitas (RS:X)
Ricardo “Bimba” Winicki (RS:X)

Confira a série de matérias sobre o ano chave para o esporte brasileiro:

2015: ano-chave na preparação para os Jogos Rio 2016 e estratégico para o esporte brasileiro

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Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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Canoagem espera pista de slalom em Deodoro para alojar atletas no local, intensificando treinamentos

 

O presidente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), João Tomasini, espera que até setembro/outubro a pista de canoagem slalom dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 esteja pronta, para que seus atletas passem a morar perto do local, em Deodoro, intensificando treinamentos. O “fator local”, no caso da modalidade em que os atletas descem corredeiras, é muito importante, no entender do dirigente, bem mais que no caso da canoagem de velocidade, onde as provas são em águas paradas.

Tomasini já está tratando de encontrar alojamentos para os atletas ficarem perto da pista de slalom, que receberá o evento-teste dos Jogos ainda neste ano, de 26 a 29 de novembro. Mas, sobre pressão em ano pré-olímpico, com os Jogos em casa, comenta que não deve pesar, “nem espantar ninguém”, da mesma forma que não acredita em favoritismo.

Assim, seus atletas seguem no Brasil e tornam as etapas de Copas do Mundo partes dos treinamentos. “Temos algumas vagas asseguradas nos Jogos Olímpicos, mas vamos tentar outras também. Neste ano há dois Mundiais para definir vagas: o de velocidade – e de paracanoagem – em Milão, Itália, de 19 a 23 de agosto, e o de slalom em Londres, Inglaterra, de 15 a 20 de setembro”, diz Tomasini.

Como país, ainda sem definição de nomes, o Brasil já tem cinco atletas para quatro provas da slalom – C1 masculino e C2 masculino (canoas), K1 masculino e K1 feminino (caiaques). Na velocidade, são três provas garantidas: K1 1000m masculino, C1 1000m masculino e K1 500m feminino.

“Temos atletas jovens, mas já bem experientes, com chances de finais e, então, briga por medalha. Penso que duas finais no slalom e cinco finais na velocidade, com mais chance de pódio. Da mesma forma será na paracanoagem, que estreia e também tem chance de medalhas”, diz Tomasini.

Os treinamentos são no Brasil. “O pessoal do slalom acabou indo para a Austrália, com recursos do COB, porque não tínhamos água. Mas agora temos”, diz o dirigente. “Também participamos de algumas etapas de Copa do Mundo como treinamento – duas com caiaque, de velocidade, e uma de canoa.”

Mas Tomasini quer mesmo é seus atletas treinando aqui – e na pista de slalom em Deodoro, o mais rápido possível. “Já estou negociando com a Vale o aluguel de alojamento lá, ao lado”, afirma.

Confira a série de matérias sobre o ano chave para o esporte brasileiro:

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Denise Mirás
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Governos divulgam atualização do plano de legado dos Jogos Rio 2016

Os governos municipal, estadual e federal divulgam, em parceria com a Autoridade Pública Olímpica (APO), nesta sexta-feira (24.4), no Rio de Janeiro, a atualização do Plano de Políticas Públicas – Legado impulsionado pelos Jogos Olímpicos e os Jogos Paraolímpicos de 2016. São obras de infraestrutura e políticas públicas nas áreas de mobilidade, meio ambiente, urbanização e instalações esportivas que estão em andamento no Rio de Janeiro e foram aceleradas e/ou viabilizadas pelo fato de a cidade sediar o evento.

Estarão presentes o prefeito Eduardo Paes; o presidente em exercício da Autoridade Pública Olímpica, Marcelo Pedroso; o secretário da Casa Civil estadual, Leonardo Espíndola; e o secretário executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser.

Serviço:
Data: 24/04/2015
Horário: 14h30
Local: Praça Mauá, no canteiro de obras do Museu do Amanhã
Contato com Sueli Scutti (61) 9260.3663

* Estacionamento. Os veículos de imprensa poderão estacionar na rua Edgar Gordilho (entre a rua Venezuela e a Avenida  Rodrigues Alves).

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Conhecidos todos os semifinalistas do Mundial de Canoagem Slalom Foz 2015

Foto: CBCaFoto: CBCa

As últimas provas eliminatórias do Campeonato Mundial de Canoagem Slalom Júnior e Sub 23 foram disputadas nesta quinta-feira (23.04), em Foz do Iguaçu (PR). Com as definições dos classificados do K1 Feminino Júnior e Sub 23 e do C2 Masculino Júnior e Sub 23, já são conhecidos todos os semifinalistas da principal competição internacional da nova geração da Canoagem Slalom. Nesta sexta-feira (24.04), acontecerão as disputas de todas as semifinais onde passarão apenas os dez melhores tempos.

Para o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), João Tomasini Schwertner, a avaliação positiva do Mundial se dá pela organização e pelo apoio recebido. “O Brasil está saindo com uma nota muito boa na organização, entregando um produto de nível internacional e de qualidade reconhecida por todos. As equipes e os participantes estão satisfeitos e a CBCa mais ainda”, ressaltou.

Tomasini também destaca que o  planejamento e a conquista dos resultados nos últimos anos é fruto do apoio recebido do BNDES, Itaipu Binacional, GE e Ministério do Esporte por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. “Estamos contentes com o resultado do trabalho da equipe técnica e por todo suporte mantido em Foz do Iguaçu pelo BNDES.  A preparação olímpica, sem dúvida, é parte disso aqui. Nós temos o Pan-Americano este ano, em Toronto, o Mundial de Londres, onde também vamos com equipe completa buscando cada vez mais uma participação em alto nível”, completou.

Foto: CBCaFoto: CBCa

Eliminatórias K1 Feminino
O segundo dia do Mundial Foz 2015 começou com a disputa da eliminatória do K1 Feminino Sub 23, prova em que a atual campeão mundial, a australiana Jessica Fox, e a estreante na categoria, Ana Sátila, passaram para a semifinal. O melhor tempo das trinta atletas classificadas foi da tcheca Karolina Galuskova com 94.32 segundos.

No K1 Feminino Júnior, categoria que também passaram os trinta melhores tempos da eliminatória, o destaque ficou por conta da austríaca Valentina Dreier, com 102.14.

Foto: CBCaFoto: CBCa

Eliminatórias C2 Masculino
Nas disputas do C2 Masculino, tanto no Sub 23 quanto no Júnior, todas as embarcações passaram para as semifinais devido ao número de inscritos nas eliminatórias. No Sub 23 o melhor tempo foi marcado pela dupla brasileira formada por Charles Correa e Anderson Oliveira, com o tempo de 98.65. No Júnior, a dupla com melhor marca foi da França: Guillaume Graille e Lucas Roisin (103.25).

"Desde a infância moramos na mesma cidade, começamos juntos, cada um em uma categoria. No final de 2012 começamos em dupla. Já participamos de alguns mundiais e torneios pelo mundo inteiro, com ajuda da confederação e dos patrocinadores, como o BNDES", enfatizou Correa.

"Fizemos uma pista sem exigir muito da nossa força. É o que a gente procura em classificatórias e eliminatórias: saber que a gente pode melhorar ainda, mas respeitamos muito as duplas do Japão, da Polônia e da Eslováquia", completou Oliveira.

Após a realização das provas eliminatórias desta quinta-feira, o Canal Itaipu foi fechado para a reconfiguração da pista para as semifinais que se iniciam amanhã. As finais serão disputadas a partir de sábado no mesmo formato adotado para as semifinais.

Saiba Mais:

Mundial de Canoagem Slalom Sub 23 e Júnior tem início em Foz do Iguaçu

Foz do Iguaçu recebe Mundial de Canoagem Slalom Júnior e Sub 23

Fonte: CBCa
Ascom - Ministério do Esporte
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