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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Em Fortaleza, CFO receberá fase final dos Jogos Escolares da Juventude 2015

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou as cidades que irão receber as fases finais dos Jogos Escolares da Juventude 2015. O Centro de Formação Olímpica do Nordeste (CFO) receberá, em Fortaleza, a etapa para os alunos de 12 a 14 anos, entre os dias 3 e 12 de setembro. Já a fase de 15 a 17 anos será disputada em Londrina, no Paraná, entre os dias 12 e 21 de novembro. Cada etapa reunirá mais de 6 mil pessoas, entre elas cerca de 4 mil jovens de todo o Brasil, para a maior competição esportiva escolar do país.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil, em parceria com o Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio da Prefeitura Municipal de Fortaleza e da Prefeitura Municipal de Londrina e patrocínio máster da Coca-Cola.

Sede do evento em 2010, Fortaleza volta a receber uma edição dos Jogos Escolares da Juventude. “A cidade de Fortaleza preencheu todos os requisitos exigidos pelo COB para organizar o evento. A vontade política e a capacidade hoteleira foram fundamentais para esta escolha. Será uma grande felicidade realizar o evento novamente na capital cearense. Estamos muito confiantes de que será um evento muito bem organizado e que todos os participantes terão as melhores condições a seu dispor”, explicou Edgar Hubner.

A base das provas individuais será disputada no CFO. A infraestrutura é uma parceria do governo do Ceará com o governo federal e faz parte do Plano Brasil Medalhas, com financiamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). O complexo vai integrar a Rede Nacional de Treinamento, principal projeto de legado dos Jogos Olímpicos de 2016 para a infraestrutura do esporte brasileiro.

Na edição de 12 a 14 anos estarão em disputa medalhas em 13 modalidades: atletismo, badminton, basquete, ciclismo, futsal, ginástica rítmica, handebol, judô, luta olímpica, natação, tênis de mesa, vôlei e xadrez. O evento de 15 a 17 também terá 13 modalidades, sendo que o vôlei de praia entra no programa no lugar do badminton.

Além das competições, os jovens atletas têm à sua disposição uma ampla gama de eventos paralelos às competições. O programa sócio-educativo e cultural abrange diversas atividades extras com o intuito de aproximar os jovens de todo o país aos Valores Olímpicos e ao exemplo positivo da prática esportiva.


Essa é a terceira vez que Londrina sediará o evento, já que foi sede da etapa de 12 a 14 anos em 2014, e de 15 a 17 em 2009. "O sucesso da edição do ano passado foi determinante para levarmos os Jogos Escolares para Londrina novamente. O evento foi muito bem organizado e será uma grande felicidade realizá-lo novamente na cidade. Os Jogos Escolares da Juventude visam contribuir para a inserção social dos jovens através do esporte e estamos muito satisfeitos com os resultados que estamos alcançando. A cada edição avançamos e estabelecemos novos padrões na organização. Nosso grande desejo é ver dentro do ambiente escolar a formação de base que já está revelando representantes em nível internacional", afirmou Edgar Hubner, gerente-geral de Juventude e Infraestrutura do COB.

Anualmente, os Jogos Escolares da Juventude contemplam mais de 2 milhões de jovens nas seletivas municipais e estaduais, organizadas pelos estados e municípios, representando 40.000 escolas de quase 4 mil cidades do Brasil. A fase nacional, organizada pelo COB desde 2005, reúne em cada faixa etária cerca de 4 mil atletas dos 26 estados da Federação mais o Distrito Federal.

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Ministros do Esporte e da Educação discutem parcerias entra as duas pastas

Secretário executivo Ricardo Leyser, diretora Cássia Damiani e ministro George Hilton, do Esporte, durante audiência com o ministro da Educação, Renato Janine (à direita) Foto: Roberto Castro/MESecretário executivo Ricardo Leyser, diretora Cássia Damiani e ministro George Hilton, do Esporte, durante audiência com o ministro da Educação, Renato Janine (à direita) Foto: Roberto Castro/ME

As ações e programas integrados pelos ministérios do Esporte e da Educação (MEC) foram a pauta da audiência entre os ministros George Hilton e Renato Janine Ribeiro, titulares das duas pastas, respectivamente, no fim da tarde desta segunda-feira (04.05), em Brasília. “Hoje há o programa Mais Educação (do MEC), uma parceria com o Segundo Tempo, maior prova da importância dessa união, que leva crianças a praticar esporte no contraturno escolar”, ressaltou o ministro George Hilton.

Para Renato Janine, a colaboração entre os dois setores é fundamental. “O Ministério do Esporte lida com a atividade física não apenas como competição. Isso é muito importante para a formação dos estudantes”, acentuou.

Outro assunto debatido no encontro foi a formação de um grupo de trabalho com integrantes das duas pastas para discutir a criação do Sistema Nacional do Esporte. “O sistema vai nortear as políticas e definir o papel de União, estados e municípios, além de entidades privadas, confederações, federações e clubes. De acordo com George Hilton, o Ministério da Educação vai ajudar a reativar a prática da atividade física perene, dentro das escolas. “É a base da pirâmide que nós entendemos do sistema. Se praticarmos educação física nos primeiros anos de escola, vamos despertar nessas crianças o desejo imenso de praticar esporte também no ensino médio e quando atingirem o ensino superior”, afirmou.

Sistema Nacional do Esporte
No dia 17 de abril deste ano foi criado um grupo de trabalho que vai debater propostas e elaborar o Projeto de Lei de Diretrizes e Bases do Sistema Nacional do Esporte, que irá nortear as políticas esportivas do país. O grupo de trabalho deverá apresentar, até setembro, um texto para apreciação do Congresso Nacional.

O objetiva da ação é massificar a prática esportiva em todo o território nacional como o legado a partir dos megaeventos esportivos que o país passou a receber nos últimos anos. O grupo de trabalho terá o prazo de noventa dias para a conclusão dos trabalhos, podendo ser prorrogado, sucessivamente, por períodos iguais.

A proposta é criar uma mudança cultural, em que os investimentos no setor sejam encarados como uma política de Estado, direito de todos os brasileiros. Assim, com o Sistema Nacional os investimentos na área não ficarão vulneráveis as mudanças de governos, para que as diretrizes e bases sejam cumpridas por todos.

A prática esportiva acessível a todos os brasileiros, investimentos claros e contínuos, para transformar o Brasil em um país que pratica esporte são os objetivos do grupo de trabalho, garantindo a educação física nos primeiros anos de ensino, passando pelos clubes formadores de atletas e chegando ao alto rendimento.

Programas em comum
O Ministério do Esporte e o MEC já têm programas que reúnem educação e prática esportiva. Em todo o país 3,6 milhões de alunos de 20 mil escolas participam das atividades do Esporte da Escola (Programa Segundo Tempo com o Mais Educação). São oferecidas atividades lúdicas, jogos e múltiplas vivências no esporte. Por ano, o investimento do Ministério do Esporte é de R$ 54 milhões.

Já o Atleta na Escola, em parceria com estados e municípios, promove competições escolares de iniciação com etapas que começam nas instituições de ensino. Em seguida, nos estados e nas regiões, há uma espécie de grande seletiva para a etapa nacional, que ocorre nos Jogos Escolares da Juventude, do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Em 2014, o programa mobilizou mais de 4,1 milhões de crianças e adolescentes de 39 mil escolas, incentivando a prática esportiva entre estudantes de 12 a 17 anos de idade de escolas públicas e privadas. Em 2014, o MEC investiu R$ 70 milhões.
 

Ainda participaram da audiência o secretário executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, e a diretora do Departamento de Planejamento e Gestão Estratégica, Cássia Damiani, além de autoridades do Ministério da Educação.

Emília Andrade
Ascom - Ministério do Esporte
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Equipes do Brasil ficam entre os melhores no Mundial de Revezamentos


Na prova que encerrou o Mundial, o 4x400 m masculino, a equipe brasileira teve um bom desempenho. O grupo formado por Pedro Burmann, Wagner Cardoso, Hederson Estefani e Hugo de Sousa obteve o tempo de 3:00.96, terminando na 5ª colocação. "A prova foi maravilhosa, já estávamos esperando que fosse sair uma marca boa, mas foi ainda melhor que o planejado. A final foi muito forte e soubemos aproveitar", comentou Wagner.

Antes do Mundial, os atletas passaram um período de mais de um mês nos Estados Unidos, fazendo campings de treinamento e participando de competições, com assessoria da equipe do campeão olímpico Michael Johnson, que estava no Estádio Thomas A. Robinson, como integrante da transmissão oficial do evento. "O Michael nos parabenizou pela marca e disse que podemos fazer ainda melhor", completou Wagner.

Foto: Divulgação/CBAtFoto: Divulgação/CBAt

Os Estados Unidos ficaram com o ouro, com 2:58.43, seguidos pelo time de Bahamas que contou com o apoio da torcida que lotou o Estádio. A Bélgica surpreendeu e ficou em terceiro, com 2:59.33, novo recorde nacional.

Quem também conseguiu um ótimo resultado neste domingo foi o 4x100 m feminino. Vanusa Santos, Ana Cláudia Lemos, Franciela Krasucki e Rosângela Santos ficaram na sexta colocação, com 42.92, melhorando a marca que tinham feito da semifinal.

"O objetivo foi alcançado, que era a vaga olímpica. A competição teve um nível muito alto, conseguimos fazer o melhor do ano e já temos novas metas traçadas para o Mundial de Pequim", disse Ana Cláudia. "A chegada muito disputada. As passagens foram boas e temos certeza que outros bons resultados irão acontecer ainda este ano. Para isso, é preciso continuar trabalhando duro", afirmou Franciela.

A medalha de ouro ficou com a Jamaica, com 42.14, seguida pela equipe norte-americana, com 42.32. A Grã-Bretanha completou o pódio, com 42.84.

Foto: Divulgação/CBAtFoto: Divulgação/CBAt

4x400 m feminino
O time do 4x400 m feminino terminou na oitava colocação. Joelma Sousa, Liliane Fernandes, Jailma Lima e Geisa Coutinho completaram a prova em 3:31.30. Na semifinal, neste sábado, a mesma equipe havia feito 3:29.38, melhor resultado na temporada. Os Estados Unidos ficaram com o ouro, com 3:19.39, novo recorde do Campeonato. A Jamaica, com 3:22.49, e a Grã-Bretanha, com 3:26.38, completaram o pódio.

"Fizemos uma prova boa na semifinal e temos condições de fazer uma marca melhor. Infelizmente não conseguimos na final. Mas consideramos nosso objetivo alcançado, já que nos classificamos para os Jogos Olímpicos", lembrou Geisa. Agora, a equipe irá se preparar para as próximas competições, os Jogos Pan-Americanos e o Mundial de Pequim. "Este ano e o próximo são muito importantes, com competições de alto nível. Temos de seguir com o treinamento para corrigir as falhas que tivemos", completou.

4x100 m masculino
No sábado, a equipe formada por Bruno Lins, Vitor Hugo dos Santos, Aldemir Gomes Junior e Jorge Henrique Vides fez 38.64, melhor resultado em 2015, terminando na quarta colocação. A medalha de ouro ficou com os Estados Unidos, com 37.38, que surpreenderam a Jamaica, de Usain Bolt, vice-campeã.

 

Fonte: CBAt
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Em São Paulo, seleção de ginástica encerra teste pré-Olímpiada com nove medalhas

No grande teste de pressão da ginástica artística antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o Brasil conquistou nove medalhas: três ouros, quatro pratas e dois bronzes. Cinco delas foram obtidas neste domingo (03.05), último dia de competições da etapa de São Paulo da Copa do Mundo. O Ginásio do Ibirapuera recebeu 6500 pessoas, que testemunharam o primeiro ouro de Arthur Zanetti em uma disputa internacional em casa, em dobradinha no pódio com o amigo Henrique Flores, prata nas argolas. Outro segundo lugar veio com Diego Hypolito no solo. Já Flávia Saraiva, o xodó da torcida, de apenas 15 anos, conquistou o ouro no solo e uma prata na trave com a mesma nota obtida pela campeã mundial nesse aparelho, Simone Biles (Estados Unidos), no ano passado: 15,100.


"A Flávia apresentou uma coisa que é fundamental para esse aparelho (a trave): capacidade de concentração. Todos os elementos dela são de alta dificuldade. Ela perdeu o ouro pela saída. Saída tem que ser cravada, a última memória fotográfica para o árbitro. Aquele passo grande para trás é 0,30 e ela podia ter empatado com a chinesa, mas de qualquer maneira 15,100 é uma nota espetacular, nota que a faz finalista olímpica. É melhor fazer 15 pontos e ser prata, do que levar ouro com 13. É mais vantajoso tirar 15,100 do que tirar 14,600 e ela vencer a prova por conta de uma falha da chinesa", explicou Georgette Vidor, coordenadora das Seleções de Ginástica Artística Feminina da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). A chinesa vencedora da trave, Chunsong Shang, obteve 15,400.

No solo, Flávia foi ouro com 13,625. Lorrane Oliveira, que também disputou a final, terminou em oitavo, com 12,400. Flavinha saiu satisfeita com o desempenho na Copa do Mundo. Além das duas medalhas deste domingo, ela esteve na final das barras assimétricas no dia anterior, mas ficou de fora do pódio.

"Foi minha primeira competição adulta, fiquei muito feliz com os resultados. É uma nota (da trave) que eu treinei bastante para conseguir. A torcida me ajudou muito", disse Flávia. Quando perguntada se estaria preparada os Jogos do ano que vem, ela disse que sim, sem titubear. Mesmo se fosse amanhã? "Claro. Vou treinar ainda mais para ficar segura".

Somando as duas medalhas de Flávia Saraiva com a prata de Rebeca Andrade no salto, a ginástica feminina encerrou a competição com três pódios.

"Tivemos falhas. Erramos na trave nas classificatórias, a gente teve falha nas paralelas, podíamos ter tido uma dobradinha no solo, mas vamos trabalhar para melhorar. O caminho está certo. A ginástica brasileira está passando emoção para o povo e está dando resultado", avaliou Georgette.

Rivalidade no solo
Na primeira prova deste domingo, Diego Hypolito chegou à sua 59ª medalha em Copas do Mundo com a prata no solo (15,550). Ângelo Assumpção sentiu mais a pressão (e também o cansaço), ficando em sétimo (14,500)

"A gente sempre aprende com a torcida, com o nosso desempenho, o que eu quero levar para casa é esse clima que contagia. Vou treinar mais o solo, repetir mais a série para aguentar no terceiro dia de competição", declarou Ângelo Assumpção, que ganhou a medalha de ouro no salto no dia anterior.

"Dificultei uma única passada, porque minha coluna está atrapalhando bastante na hora de fazer a série completa. Estou muito feliz com o resultado. A nota foi bem alta, o solo está realmente disputado aqui. O Tomás é sempre finalista mundial, disputa comigo desde os meus dez anos de idade. Ele fez a série cheia, eu fiz a minha simplificada e deu para ter um bom resultado do mesmo jeito", explicou Diego Hypolito, que já havia obtido um bronze no salto.

O brasileiro fez referência a Tomás González, chileno que levou o ouro neste domingo, com 15,625, e que ficou em quarto lugar no mesmo aparelho nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Ele chegou à competição receoso de escutar vaias, como ocorreu durante os Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro. Mas o comportamento da torcida e a organização desta Copa do Mundo surpreenderam o ginasta.

"A organização superou todas as nossas expectativas e não pensávamos que haveria tanto público. Parecia um grande mundial e acho que todos os ginastas estão muito satisfeitos com isso. É um evento prévio muito importante para todos nós que estamos nos preparando para os Jogos Olímpicos. Eu gostei muito da torcida. Estive nos Jogos Pan-Americanos aqui e não foi assim. Eu me senti muito cômodo e fiquei feliz. Estou muito agradecido a todos no Brasil", disse.



Dobradinha nas argolas
Arthur Zanetti não decepcionou o público e ficou com a medalha de ouro nas argolas com a nota de 15,900, a mesma que lhe garantiu a medalha olímpica em Londres. Após ter feito a melhor nota da carreira nas eliminatórias, ele subiu ao pódio neste domingo com a sensação de dever cumprido.

"A série foi bem encaixadinha. Os critérios hoje são um pouco mais rígidos, mas amei a prova, amei tudo. Foi tudo bem planejado, deu tudo certo. Quase no final da minha série, eu ainda tinha força. Deu para sentir bem a energia do povo brasileiro", comemorou Zanetti.

O amigo Henrique Flores também marcou presença no pódio: a prata veio com a nota de 15,100 e uma saída cravada. "O objetivo sempre foi essa dobradinha. Não estou 100%, estou voltando de lesão, minha nota normalmente é mais alta que isso, mas para este momento foi muito boa", avaliou. "Ouvir essa torcida gritar por você não tem explicação. Fazer argola com essa gritaria dá um ânimo, é muito bom. Só ajudou", acrescentou o ginasta.

Final inesperada
Petrix Barbosa almejava as finais das paralelas e da barra fixa, seus dois melhores aparelhos. Se visse uma final no cavalo, seria lucro. Mas a situação se inverteu: ele foi apenas para a final do cavalo, acertou a série, terminou em quarto lugar e bastante satisfeito.

"Eu sabia da minha capacidade nesses dois aparelhos (paralelas e barra), então, se eu tenho capacidade no cavalo também, para mim é melhor ainda, mais um aparelho em que eu posso brigar mundialmente. Consegui melhorar minha nota. É um aparelho de precisão, e você aguentar com o ginásio lotado, em casa, dá muita satisfação. Consegui fazer bonito em casa", contou.

Degrau
As seis medalhas da ginástica masculina – duas no salto, uma no solo, duas nas argolas e o bronze de Francisco Barretto nas paralelas – agradaram a comissão técnica, mas isso não é o mais importante para o coordenador das Seleções de Ginástica Artística Masculina da CBG, Leonardo Finco.

"O mais importante para mim foi usar as séries que a gente vem preparando para o Pan (no Canadá, em Julho) e para o Mundial (na Escócia, em outubro). A gente queria testar o Ângelo em casa e ele teve uma performance boa, demonstrando que tem bastante potencial para continuar evoluindo. Tivemos séries boas, mas há ajustes para fazer. Falhamos na barra, por exemplo, que é um aparelho que a gente esperava mais, e nos outros foi dentro do previsto. Serviu como mais um degrau de preparação", analisou Leonardo.

Confira as nove medalhas brasileiras na etapa de São da Copa do Mundo 2015:

Ouro
Ângelo Assumpcão – solo
Arthur Zanetti – argolas
Flávia Saraiva – solo

Prata
Rebeca Andrade – salto
Diego Hypolito – solo
Henrique Flores – argolas
Flávia Saraiva – trave

Bronze
Francisco Barretto – paralelas
Diego Hypolito – salto

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br, de São Paulo
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Bolsistas das maratonas aquáticas carimbam passaporte para Mundial de Kazan

Allan do Carmo e Diogo Villarinho, contemplados pelo programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte, são os brasileiros classificados para o Mundial de Kazan nas maratonas aquáticas, seletiva olímpica para os Jogos Rio 2016. A dupla ficou à frente dos outros dois brasileiros postulantes às vagas e se juntam a Ana Marcela Cunha e Poliana Okimoto, anteriormente convocadas, em busca da vaga olímpica nos 10km do Mundial da Rússia. Na etapa mexicana da Copa do Mundo da modalidade, disputada no  sábado, (2.05), em Cozumel, Ana Marcela conquistou a medalha de prata e foi o melhor resultado brasileiro do dia.

Ana Marcela completou os 10km em 1h48min04, atrás somente da americana Haley Anderson, 1h48min01. O bronze ficou com Aurora Ponsell, da Itália, a um segundo de Marcelinha. Poliana Okimoto terminou em sexto lugar, com 1h48min07s1. A outra brasileira na disputa, Carolina Bilich, acabou na 24ª posição entre as 69 nadadoras que largaram, 1h51min26. Carol será a única representante feminina do Brasil nos 10km dos Jogos Pan-Americanos de Toronto.

No masculino, Allan ficou em 5º lugar, 1h42min14s02, numa chegada acirrada, como demonstra os tempos dos adversários. O vencedor foi Jack Burnell, da Grã-Bretanha, 1h42min06. O pódio foi completado pelo equatoriano Esteban Enderica Salgado, 1h42min10, e Simone Ruffini, da Itália, 1h42min13. O outro nadador que ficou à frente de Allan foi o holandês Ferry Weeetman, com 1h42min14.1.

Diogo Villarinho carimbou seu passaporte para Kazan ao ficar em 17º lugar, 1h42min23, à frente de Samuel de Bona, 22º colocado, 1h42min35. Bona se junta a Luis Rogério Arapiraca, 53º entre os 72 nadadores na 4ª etapa da Copa do Mundo, com o tempo de 1h45min24, como representantes brasileiros no Pan de Toronto.

Os brasileiros participam da Copa do Mundo FINA de Maratonas Aquáticas com recursos dos Correios - Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva - Governo Federal - Ministério do Esporte, Speedo, Sadia e Universidade Estácio de Sá.

Confiras as etapas da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas 2015:

20/6 - Balatonfured - Hungria
27/6 - Setúbal - Portugal
23/7 - Lago St. Jean - Canadá
30/7 - Lago Magog - Canadá
08/8 - Lago Megantic - Canadá
11/10 - Chun´an - China
17/10 - Hong Kong

Fonte: CBDA
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Com recursos do Ministério, ginásio poliesportivo de Alfenas (MG) é reinaugurado

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
A população de Alfenas (MG) passou a contar com um espaço novo e de qualidade para a prática de esportes. O ginásio poliesportivo Tancredo Neves, foi reinaugurado neste sábado (02.05), com a abertura da 26ª Taça EPTV de Futsal, em cerimônia que contou com a presença do ministro George Hilton e do prefeito Maurílio Peloso. A reforma das instalações teve investimento de R$ 487,5 mil do Ministério do Esporte e contrapartida de R$ 44 mil do município.
 
Para o ministro, a atuação integrada entre os governos federal, estadual e municipal, além da iniciativa privada, é o modelo de gestão que o país deve aprofundar para que a prática esportiva seja cada vez mais acessível a todos. “Se você tem os equipamentos, você tem a vontade despertada nas crianças. É preciso que haja a integração, não só na concepção da ideia, na execução do projeto, mas na gestão. O que a gente quer é essa parceria com os governadores e com os prefeitos. Nós vamos mandar os recursos, reformar os ginásios, construir espaços públicos, mas é preciso que depois haja a gestão desses espaços. Daí a necessidade de termos a integração, não só com os entes públicos, mas é o exemplo que a EPTV (rede de televisão) dá para a gente aqui, ao promover a 26ª da Taça de Futsal”, afirmou.
 
Com o objetivo de aprofundar esta integração, George Hilton apresentou os programas do Ministério do Esporte em reunião com o prefeito e os secretários municipais, antes de se dirigir ao ginásio. “Os programas do Ministério são importantes e teremos mais um, que será o Vilas do Esporte, que levará para as cidades de até 50 mil habitantes módulos com quadra coberta, campo de futebol society e academia ao ar livre. E temos um instrumento muito bom, a Lei de Incentivo ao Esporte, que permite a reforma de grandes espaços. As portas do Ministério estão abertas aos prefeitos e temos equipes que podem dar todo o suporte técnico”.
 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
Além de competições como a Taça de Futsal, o ginásio estará aberto diariamente para a população, segundo o prefeito Maurílio Peloso. “Nossa cidade é jovem, porque temos duas universidades e mais de dez mil estudantes de cursos superiores. Agora, estamos oferecendo este espaço com conforto e para que pratiquem mais esportes. Temos algumas quadras cobertas, mas esse é o principal espaço. Por isso, queremos usar aqui todos os dias da semana”, disse.
 
Para os atletas do time de futsal de Alfenas, o equipamento irá incentivar as crianças a praticarem esportes. “O lazer do pessoal da cidade é o esporte, handebol, vôlei, basquete e o futsal. É importante ter um lugar assim para o futuro das crianças”, comentou o ala direito Guilherme dos Santos, funcionário de uma loja de peças para motos.
 
Colega de trabalho e de time, o goleiro Alexandre Ávila concorda com Guilherme e diz que a equipe fica mais forte com o apoio da torcida. “Aqui é um caldeirão, o pessoal gosta de agitar e é difícil ganhar da gente aqui. É outra coisa jogar em casa, ter o apoio da torcida e isso incentiva as crianças que vem ver a gente jogar”.
 
Alexandre (esq.) e Guilherme acham que ginásio incentivará jovens a praticarem esportes.Alexandre (esq.) e Guilherme acham que ginásio incentivará jovens a praticarem esportes.
 
O ginásio foi inaugurado em 1986 e tem capacidade para 800 pessoas. Com as reformas, o comprimento da quadra aumentou em três metros (são 31,20 metros por 18 metros de largura), a instalação ganhou piso especial antiderrapante e foi criada área para cadeirantes. Além disso, foram instaladas estruturas de combate a incêndio, saídas de emergência, sinalização nas arquibancadas, troca da iluminação e adequações para deixar o local acessível.
 
A Taça EPTV de Futsal terá duração até o início de junho e conta com mais de 30 equipes de cidades do sul de Minas Gerais. Confira a lista com os campeões e vices dos últimos anos:
 
Ano Campeão Vice-campeão
2014 Andradas Cássia
2013 Pouso Alegre Andradas
2012 São Sebastião do Paraíso Andradas
2011 São Sebastião do Paraíso Areado
2010 Alfenas São Sebastião do Paraíso


Gabriel Fialho, de Alfenas (MG)
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro visita CT do Internacional e conversa sobre MP do futebol com presidente Colorado

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
O ministro do Esporte deu sequência à agenda que cumpre em Porto Alegre e visitou o Centro de Treinamento do Internacional, Parque Gigante, que fica ao lado do estádio Beira-Rio, nesta sexta-feira (01.05). George Hilton conheceu as dependências do local, conversou com os jogadores que se preparam para a decisão do Campeonato Gaúcho, contra o Grêmio no domingo, e até bateu bola com o capitão Colorado, o meia argentino D’Alessandro.
 
No encontro com Vitorio Píffero, presidente do Internacional, o ministro debateu a Medida Provisória de refinanciamento e melhoria na gestão dos clubes. “O Vitorio sempre teve uma sensibilidade e uma capacidade de entender grandes. Muitas contrapartidas que a gente está exigindo, o Inter já faz aqui. É uma prática do clube e, portanto, quero que ele nos ajude no convencimento  junto aos outros clubes de que é importante que estas entidades se modernizem, tenham gestões com fair play financeiro e trabalhista”.
 
O dirigente Colorado afirmou que o momento é de discutir o texto no legislativo nacional e se posicionou favorável à Medida Provisória, desde que haja algumas modificações. “Em relação à MP, o Internacional já pratica vários itens das contrapartidas. Somos favoráveis desde que haja alguns ajustes. O momento agora é de discutir ideias, que vão ser levadas ao Congresso. Vamos trabalhar para que se viabilize o futebol brasileiro de uma maneira diferente”.
 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
Como havia feito na visita à Arena do Grêmio na véspera, o ministro parabenizou o Internacional pela inciativa conjunta dos clubes em promover a paz no futebol. Os times reservaram espaços em seus estádios para que as torcidas rivais compartilhem o mesmo ambiente. “Eu sou a favor da torcida mista. Percebo que em muitos estados há resistência dos clubes, mas aqui foi o início desse processo. Os dois presidentes foram sensíveis em entender que precisamos trazer a paz para o futebol. Aqui está consolidada essa ideia e queremos leva-la para o resto do Brasil”.
 
“A torcida mista já é um sucesso e esperamos que os demais clubes sigam esse caminho de pacificação nos estádios”, concordou Píffero, que pretende auxiliar os clubes que tenham interesse em aplicar o mesmo conceito em seus jogos.
 
A decisão do Campeonato Gaúcho deste domingo será o terceiro Gre-Nal com torcida mista. O primeiro foi em fevereiro, em partida válida pela primeira fase do estadual, no Beira-Rio. O segundo foi no primeiro jogo da decisão, na última semana, na Arena do Grêmio. 
 
Gabriel Fialho, de Porto Alegre
Ascom - Ministério do Esporte
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Em visita à Arena Grêmio, ministro elogia torcida mista no maior clássico gaúcho

(Francisco Medeiros/ME)(Francisco Medeiros/ME)
A iniciativa da dupla Gre-Nal de criar um espaço nos estádios com torcida mista foi elogiada pelo ministro do Esporte durante visita à Arena do Grêmio nesta quinta-feira (30.04), em Porto Alegre. Após conhecer o estádio, George Hilton se reuniu com o presidente do Tricolor Gaúcho, Romildo Bolzan, com o vice-presidente do Internacional, Alexandre Limeira, e com os deputados federais João Derly e Carlos Gomes. Ele destacou a importância das ações educativas na prevenção à violência no futebol e citou a iniciativa do Ministério, batizada de Grito de Paz, que teve início no maior clássico do Rio Grande do Sul em fevereiro deste ano.
 
“É um gesto que a gente quer replicar por todo o país, que mostra que o futebol é muito maior que as disputas entre torcidas organizadas. É um modelo que precisa ser copiado e trabalhado em outros estados. No jogo do próximo domingo entre Vasco e Botafogo teremos o Grito de Paz, uma iniciativa do Ministério do Esporte, que começou justamente aqui, em um Gre-Nal. Já levamos para Minas Gerais, em um clássico entre Cruzeiro e Atlético. Nossa ideia é atuar também no Campeonato Brasileiro”, afirmou Hilton.
 
O anfitrião do encontro, Romildo Bolzan ressaltou que o plano é ampliar a presença da torcida mista nos jogos entre Grêmio e Internacional e disse que a inciativa é fruto da mobilização dos clubes. “Isso é uma questão de opção. Grêmio e Internacional se propuseram a isso. Em um primeiro momento a torcida mista, depois a ocupação de 10% para as torcidas adversárias. Nós que estávamos com a pauta no ano passado de torcida única, estamos com 3,5 mil e creio que podemos chegar a cinco mil torcedores do outro time para o Campeonato Brasileiro. O exemplo que estamos dando é de convivência social. Os clubes, pelos gestos que fazem, são responsáveis por ditarem comportamentos”, declarou. 
 
O vice-presidente do Internacional explicou que não basta sonhar. É preciso também elaborar um projeto que viabilize as ações e convença os atores envolvidos como a Polícia Militar e o Ministério Público. “Entendo que as ações que fizemos, primeiro no Beira-Rio, depois na Arena, trouxeram uma tolerância, uma educação. Este é o ambiente que queremos para esse grande clássico. Às vezes as pessoas têm ideias, mas não fazem projetos. Quando apresentamos a ideia da torcida mista, tínhamos a logística de entrada e saída, venda de ingressos, registro dos torcedores, posicionamento dentro do estádio desenhados”, afirmou Limeira. 
 
O encontro também serviu para que o ministro e os dirigentes dessem suas posições sobre a Medida Provisória para o refinanciamento das dívidas e melhorias na gestão dos clubes de futebol e que está em análise no Congresso Nacional. “Nós construímos um texto que foi enviado ao Congresso. Agora, o protagonismo é dele. O que tiver que ser feito para aprimorar a MP, estaremos acompanhando. Nós não vamos abrir mão de nenhuma contrapartida, elas são inegociáveis, mas entendemos que o parlamento é o local, agora, para a discussão”, concluiu o ministro George Hilton.
 
Gabriel Fialho, de Porto Alegre
Ascom - Ministério do Esporte
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Cazuo e Thiago se despedem nas quartas, mas entram para a história no Mundial de Tênis de Mesa

(Divulgação/CBTM)(Divulgação/CBTM)
Cazuo Matsumoto e Thiago Monteiro fizeram mais uma grande partida, decidida apenas no sétimo set, mas acabaram superados nesta quinta-feira (30.04) nas quartas de final de duplas masculinas do Campeonato Mundial 2015, em Suzhou, na China. Mesmo sem a medalha, os brasileiros escreveram seus nomes na história do tênis de mesa nacional: após saírem do qualifying, igualaram após 61 anos o melhor resultado do país na história da competição.
 
Em um duelo emocionante, Cazuo (107º colocado do ranking mundial) e Thiago (156º) foram derrotados pelos sul-coreanos Sangsu Lee (47º) e Hyundeok Seo (101º) por 4 a 3, parciais de 11/6, 6/11, 6/11, 11/5, 11/7, 6/11 e 11/7.
 
Ao chegarem às quartas de final, os brasileiros repetiram o feito de Dagoberto Midosi e Ivan Severo, que, em 1954, também alcançaram esta fase no Mundial realizado em Wembley, na Inglaterra. “Foi muito importante para nós, estivemos a um único jogo da medalha, mas é difícil pensar nesse feito agora. Ainda estamos pensando o que poderíamos ter feito de diferente. Pelo lado racional, só temos coisas positivas a tirar. No emocional, vai ficar sempre o gostinho de que poderíamos ter feito um pouco melhor”, afirmou Thiago, que destacou a experiência dos sul-coreanos nos momentos decisivos.
 
“Sabemos que eles são um pouco mais fortes, estão mais acostumados a jogar esse tipo de partida que vale uma medalha. Estamos ganhando essa experiência em nível internacional. Voltaremos mais fortes”, completou.
 
Para Cazuo, a parceria brasileira teve uma boa atuação na partida, decidida apenas nos detalhes. “Assim como nos outros jogos, foi muito saque e recepção. Se conseguíssemos sacar e receber bem, teríamos grandes chances de ganhar. Quando os coreanos começam a atacar, é muito difícil, colocam muita pressão no jogo. Jogamos bem, mas o esporte é assim”, disse.
 
O técnico da seleção Jean-René Mounie elogiou o desempenho da dupla não só nas quartas de final, mas ao longo de toda a competição. “Temos apenas coisas positivas para levar. É claro que estamos desapontados, porque queríamos a medalha, mas estou muito orgulhoso dos rapazes, da forma como eles jogaram, a atitude que tiveram. Sabemos que estamos no caminho certo, temos de continuar trabalhando assim”, projetou o francês, ressaltando a garra da dupla à mesa. “Eles jogaram com um grande coração e conseguiram colocar na mesa o que planejamos. Só tenho de dar parabéns ao Cazuo e ao Thiago. Eles colocaram nosso país em um ótimo lugar”, concluiu.
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
(Divulgação/CBTM)(Divulgação/CBTM)A campanha
Thiago e Cazuo passaram pelo qualifying com duas vitórias consistentes. Sem perder sets, os brasileiros bateram Aleksandr Lusin, da Estônia, e Valdas Martinkus, da Lituânia, e os tailandeses Suchat Pitakgulsiri/Max Poungsri (367ª).
 
A estreia na chave principal foi diante dos chilenos Gustavo Gómez (399º)/Manuel Moya (367º), com vitória por 4 a 0. Na sequência, derrotaram os nigerianos Quadri Aruna (38º)/Makanjuola Zakeem (373º) por 4 a 1.
 
Nas oitavas de final, Thiago e Cazuo conseguiram uma grande vitória sobre os franceses Simon Gauzy (35º)/Emmanuel Lebesson (84º), que, na rodada anterior, haviam eliminado os atuais campeões mundiais Chen Chien-An (29º)/Chuang Chih-Yuan (10º), de Taiwan. Os brasileiros venceram por 4 a 3 – com direito a virada no último set, após estarem perdendo por 2/6.
 
A eliminação de Cazuo e Thiago encerra a participação brasileira no Mundial 2015. Outros dois feitos de destaque da seleção foram a inédita presença de duas duplas nas oitavas de final masculinas – Gustavo Tsuboi (54º) e Hugo Calderano (60º) também se classificaram – e o desempenho de Calderano e Caroline Kumahara (143ª) nas parcerias mistas, em que chegaram aos 32 avos, igualando o feito de Tsuboi e Jessica Yamada (203ª) em 2013.
 
Confira abaixo todos os resultados brasileiros no Mundial 2015:
INDIVIDUAL MASCULINO
Qualifying – Grupo 4
Thiago Monteiro 4 x 0 Gennadiy Levchenko (628º) – 11/9, 11/9, 11/6 e 11/3
Thiago Monteiro 4 x 1 Kerem Bem Yahia (592º) – 11/5, 15/13, 10/12, 11/8 e 18/16
Qualifying – 64 avos de final
Thiago Monteiro 4 x 1 Samat Beisenov – 11/6, 6/11, 11/4, 11/5 e 12/10
Chave principal – 128 avos de final
Gustavo Tsuboi 4 x 1 Diogo Chen (183º) – 11/6, 5/11, 11/7, 11/3 e 11/6
Hugo Calderano 4 x 2 Kasper Sternberg (138º) – 15/13, 11/8, 11/8, 12/14, 6/11 e 11/7
Cazuo Matsumoto 3 x 4 Alexey Liventsov (65º) – 4/11, 11/9, 11/7, 9/11, 1/11, 11/9 e 8/11
Thiago Monteiro 0 x 4 Yuto Muramatsu (23º) – 8/11, 9/11, 10/12 e 7/11
Chave principal – 64 avos de final
Gustavo Tsuboi 1 x 4 Dao Ning (15º) – 11/3, 4/11, 5/11, 2/11 e 5/11
Hugo Calderano 2 x 4 Jun Mizutani (5º) – 3/11, 11/5, 11/4, 10/12, 12/14 e 7/11
 
INDIVIDUAL FEMININO
Chave principal – 128 avos de final
Lin Gui 1 x 4 Margaryta Pesotska (60ª) – 1/11, 5/11, 11/9, 6/11 e 8/11
Caroline Kumahara 1 x 4 Renata Strbikova (98ª) – 9/11, 11/13, 7/11, 11/7 e 11/5
Ligia Silva 1 x 4 Sayaka Hirano (13ª) – 7/11, 7/11, 12/10, 8/11 e 4/11
 
DUPLAS MASCULINAS
Qualifying – 64 avos de final
Cazuo Matsumoto/Thiago Monteiro 3 x 0 Aleksandr Lusin/Valdas Martinkus –11/6, 11/9 e 11/5
Qualifying – 32 avos de final
Cazuo Matsumoto/Thiago Monteiro 3 x 0 Suchat Pitakgulsiri/Max Poungsri (367ª) – 13/11, 11/5 e 11/8
Chave principal – 64 avos de final
Gustavo Tsuboi/Hugo Calderano 4 x 2 Omri Bem Ari/Shimon Rabinovich – 11/3, 7/11, 11/7, 11/8, 9/11 e 11/8
Cazuo Matsumoto/Thiago Monteiro 4 x 0 Gustavo Gómez (399º)/Manuel Moya (367º) – 11/5, 11/3, 11/9 e 11/9
Chave principal – 32 avos de final
Gustavo Tsuboi/Hugo Calderano 4 x 2 Fedor Kuzmin (137º)/Grigory Vlasov (73º) – 9/11, 11/8, 11/8, 11/6, 4/11 e 11/3
Cazuo Matsumoto/Thiago Monteiro 4 x 1 Quadri Aruna (38º)/Makanjuola Zakeem (373º) – 7/11, 11/7, 11/5, 11/6 e 11/5
Chave principal – Oitavas de final
Gustavo Tsuboi/Hugo Calderano 2 x 4 Youngsik Jung (24º)/Minseok Kim (33º) – 11/7, 8/11, 8/11, 11/8, 8/11 e 3/11
Cazuo Matsumoto/Thiago Monteiro 4 x 3 Simon Gauzy (35º)/Emmanuel Lebesson (84º) – 11/4, 7/11, 8/11, 12/10, 6/11, 11/9 e 11/7
Chave principal – Quartas de final
Cazuo Matsumoto/Thiago Monteiro 3 x 4 Sangsu Lee (47º)/Hyundeok Seo (101º) – 6/11, 11/6, 11/6, 5/11, 7/11, 11/6 e 7/11
 
DUPLAS FEMININAS
Chave principal – 64 avos de final
Lin Gui/Caroline Kumahara 4 x 2 Sun Yang/Annie Yang – 12/14, 11/5, 11/7, 2/11, 11/4 e 11/6
Chave principal – 32 avos de final
Lin Gui/Caroline Kumahara 0 x 4 Katarzyna Grzybowska (95ª)/Natalia Partyka (73ª) – 9/11, 9/11, 5/11 e 4/11
 
DUPLAS MISTAS
Chave principal – 128 avos de final
Hugo Calderano/Caroline Kumahara 4 x 1 Lkhagvasuren Enkhbat/Doljinzuu Batbayar – 6/11, 11/7, 11/4, 11/5 e 11/3
Gustavo Tsuboi/Lin Gui 4 x 1 Michael Tauber/Neli Shoifer – 11/8, 11/4, 11/5, 8/11 e 13/11
Chave principal – 64 avos de final
Hugo Calderano/Caroline Kumahara 4 x 0 Kane Townsend/Adriana Díaz – 11/2, 14/12, 11/5 e 11/6
Gustavo Tsuboi/Lin Gui 3 x 4 Daniel O’Connell (622º)/Charlotte Carey (230ª) – 11/4, 9/11, 11/4, 7/11, 11/3, 5/11 e 3/11
Chave principal – 32 avos de final
Hugo Calderano/Caroline Kumahara 2 x 4 Laurens Tromer/Britt Eerland (88ª) – 11/13, 9/11, 11/9, 6/11, 11/9, e 11/13
 
Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte
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Logo após tomar posse, CNA promove primeira reunião após nove anos

(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
 
Em uma sala do próprio ministério do Esporte, o grupo debateu inúmeros temas por mais de duas horas. Foram discutidos assuntos como a preocupação com a transição do fim da carreira do atleta para a aposentadoria, o apoio a ex-atletas em dificuldade financeira, como se interar sobre o Sistema Nacional do Esporte e os representantes também falaram sobre a Lei do Incentivo ao Esporte.

Na reunião, ficou decidido que a ex-jogadora de basquete Hortência será a vice-presidente e o secretário será o atleta paraolímpico de atletismo Anderson Lopes. “Não poderíamos perder a oportunidade de ter a presença de mais de vinte representantes da Comissão e não aproveitar essa energia para começarmos os debates. A reunião foi muito frutífera, uma vez que já debatemos uma série de ideias e traçamos uma linha de ação e de pensamento do grupo. A CNA só pode existir se houver uma ideologia em defesa do esporte e do atleta brasileiro. O assunto é bastante amplo e começamos a ver quais serão os próximos passos”, destacou Lars Grael.

Tecnologia usada

Com a necessidade de fazer o máximo de reuniões internas possíveis, a CNA conta com a ajuda das inovações tecnológicas. “Nossos principais encontros serão por Internet, pelo grupo de Whatsapp. Temos muitos atletas, aposentados ou não, estão com suas vidas corridas. Atletas ainda praticantes vivem em competições pelo mundo todo. E a CNA é uma ação voluntária, não-remunerada. Então, bastam reuniões presenciais quando formos deliberar cada tema após ele ser amplamente discutido”, ressaltou Grael.

Preocupação com o futuro

Hortência falou muito sobre os cuidados que devem ser tomados com atletas na fase de transição entre o fim de carreira e a aposentadoria. “Essa preocupação com essa transição deve servir para todos os esportes. É uma coisa muito séria. O atleta não tem tempo de estudar, de fazer uma faculdade, de ter um diploma. Então, ele não pode, depois que parar, dar uma aula de educação física porque ele não conseguiu estudar. Essa é uma preocupação constante de todos os atletas e também do Comitê Olímpico do Brasil”, alertou.

Sobre a importância primeira reunião da Comissão, Hortência elogiou a iniciativa. “Foi tudo excelente. Já estamos vendo o rumo que essa comissão vai tomar”.

Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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