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Velocistas do Piauí trocam terra por pista padrão internacional de atletismo
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- Publicado em Sexta, 06 Maio 2016 17:04
Franciele Cerqueira e Letícia Marinho, ambas com 15 anos, praticam o atletismo há cinco no estado do Piauí. As atletas treinam e desenvolvem as técnicas da modalidade em pista de terra em Timon, em Miguel Lima. A partir desta sexta-feira (06.06) as jovens passam a contar com um equipamento de ponta: a primeira pista oficial de atletismo do estado.
A estrutura, apta a buscar certificação internacional nível 2 da IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo, na sigla em inglês), é resultado de uma parceria entre o Ministério do Esporte e a Universidade Federal do Piauí (UFPI), num investimento de R$ 9,3 milhões.
Para o professor e técnico das jovens, Antônio Nilson de Sousa, que há 23 anos trabalha com a modalidade, essa pista tem um significado especial. “Fui atleta e sempre sonhei em correr em uma pista oficial dentro do estado. Não tive a oportunidade, mas os meus atletas terão”, disse.
Durante a cerimônia de entrega da pista em Teresina, o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, destacou como o esporte piauiense foi beneficiado pelo Governo Federal nos últimos anos. “O Piauí recebe uma atenção muito especial. É uma série de obras importantes, respeitando a vocação esportiva do estado. Essa pista faz parte do programa de Legado Olímpico que visa espalhar em todo o país os benefícios de receber um grande evento mundial para melhorar as condições de treinamento dos atletas brasileiros”, ressaltou.
A pista de 400 metros conta com oito raias e áreas para a prática de arremessos e saltos, instalada numa área de 9 mil metros quadrados. Franciele Cerqueira, especialista nas provas de salto em distância e 100 metros rasos não vê a hora de treinar no equipamento. “Estou ansiosa para testar a pista. Depois da inauguração teremos mais oportunidades no atletismo, pois o estado poderá, enfim, receber competições maiores”, frisou.
O técnico acentuou que os atletas piauienses tinham, até ontem, a oportunidade de treinar e competir em equipamento oficial somente quando viajavam para fora do estado. “Agora, tendo essa pista, vai melhorar o desempenho dos atletas da região, já que evoluímos muito em resultados, ainda que sem estrutura. Com a pista, a qualidade técnica dos nossos atletas vai melhorar muito.”
Mesmo sem a devida estrutura, o atletismo piauiense já revelou grandes nomes para o atletismo nacional. A atleta olímpica Joelma das Neves, que atualmente treina em São Paulo no clube Pinheiros, e atletas que disputaram campeonatos Mundiais e Pan-Americanos, como Cristiane Santos, são exemplos. “São vários atletas que surgiram aqui e que têm potencial, com pré-disposição genética para atleta de alto rendimento”, recordou.
Com a pista completa, o treinador planeja ampliar o número de provas praticadas pelos atletas. “Nós não tínhamos a gaiola para o lançamento do martelo, por exemplo. Por questão de segurança, não realizávamos essa prova. Agora, podemos desenvolvê-la, além de salto em altura e salto com vara. São provas que não tínhamos atletas porque faltava equipamento”, completou.
Breno Barros, de Teresina
Ascom – Ministério do Esporte
Piauí recebe primeira pista oficial de atletismo
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- Publicado em Sexta, 06 Maio 2016 12:59
As pistas de atletismo integrarão a Rede Nacional de Treinamento de Atletismo que o Ministério do Esporte está constituindo em todo o país e abarca construção, reforma, equipagem e operação das pistas e conta com a direção técnica da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), e suas federações estaduais, além da colaboração das faculdades de educação física espalhadas pelo Brasil.
Ascom – Ministério do Esporte
Jogando contra os principais rivais, Brasil vence o teste do goalball na Arena do Futuro
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- Publicado em Sexta, 06 Maio 2016 09:33
Os quatro países mais bem colocados no ranking mundial masculino do goalball testaram a Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, nesta quarta e quinta-feiras (4 e 5 de maio). O Brasil, atual campeão mundial, venceu a competição. Participaram também Lituânia, Estados Unidos e Finlândia, campeã paralímpica de Londres 2012. Todos jogaram entre si, e os dois melhores – Brasil e Lituânia – fizeram a final. Os donos da casa ganharam o título com vitória por 11 x 7.
Para o brasileiro Leomon Moreno, a oportunidade de jogar contra os principais rivais foi bem aproveitada. “A gente já quis convidar essas equipes que concorrem diretamente com a gente. Como não temos tantos campeonatos fora do Brasil, temos que trazê-los para cá para ver como eles estão jogando. Os jogos não foram fáceis”, disse o artilheiro do último Mundial, em 2014.
As quatro equipes contribuíram para a avaliação da casa da modalidade nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. A Arena do Futuro foi aprovada, ponderando-se o fato de que o piso da quadra será diferente durante o megaevento.
Esporte auditivo
A modalidade é jogada por cegos, que são classificados em três categorias – B1 (Cegos totais), B2 (atletas que percebem vultos), e B3 (jogadores que conseguem definir imagens)–, mas todos usam vendas nos olhos, de forma a garantir igualdade de condições. É um esporte que exige silêncio da arena, já que a bola usada tem um guizo que orienta os jogadores. Ruídos altos podem atrapalhar, mas os atletas e técnicos não apontaram problemas graves nesse sentido.
“Ontem, treinamos de manhã e de noite, pudemos explorar um pouco a arena. Fomos lá em cima, na área dos espectadores, que é muito boa, assim como o layout do piso que é bem aberto. Como o goalball é um esporte auditivo, o som de grandes arenas pode ser problemático, mas aqui estamos jogando em um espaço bem menor”, disse o norte-americano Andrew Jenks.
“Tem um pouquinho de eco, mas a gente consegue tirar de letra. Parabéns para a organização, está tudo muito bonito e a quadra também está legal, o piso está bom. A temperatura está legal, eu gosto de jogar no calor”, acrescentou o brasileiro Parazinho.
A temperatura foi a única reclamação do finlandês eleito o melhor do mundo em 2014, Erkki Miinala. “O ar condicionado podia estar mais forte, porque está bem quente e úmido. Talvez haja algo para fazer com a refrigeração. Mas no geral está muito bom para os Jogos Paralímpicos”,disse.
Piso
O piso da quadra foi bastante elogiado pelos atletas. Andrew Jenks destacou a ausência de imperfeições como bolhas, que já foram encontradas por ele em outras arenas. Mas a superfície será diferente para os Jogos Paralímpicos, de acordo com Gustavo Nascimento, diretor de Gestão de Instalações do Comitê Rio 2016. Tanto para o handebol quanto para o goalball – as duas modalidades disputadas na Arena do Futuro nos Jogos –, haverá uma estrutura de madeira, chamada de piso flutuante, embaixo do carpete. E o piso em si também será diferente para o goalball.
“É válido o piso de handebol ser usado no goalball, é autorizado pela Federação Internacional (de Esportes para Cegos). Aqui a gente teve três dias entre o handebol e o goalball, nos Jogos teremos 15 dias, então usamos o mesmo piso para os dois eventos-teste. O carpete do goalball nos Jogos é diferente e teremos uma plataforma a mais”, explicou Nascimento. Essa plataforma, acrescentou o dirigente, dará mais visibilidade ao jogo e facilitará o trabalho de transmissão.
O técnico do Brasil, Alessandro Tosim, aprovou a arena e comentou a mudança de piso. “Vai ser o mesmo piso em que jogamos o Mundial, um pouco mais grosso que este, a bola vai quicar um pouco mais. O tempo de bola muda. Vamos ter que nos adaptar ao piso na semana de aclimatação. A arena é de arrepiar, é linda. Tem só um barulhozinho do ar condicionado, mas não interferiu em nada”, disse.
Quanto ao eco citado por Parazinho, o Comitê Organizador informou que está atento à questão. “Teste é para isso, para avaliar os pontos levantados. É um atleta falando. Se a federação internacional disser que tem um problema grave de eco, a gente vai ver sim”, disse Nascimento.
Os testes principais do Rio 2016 tiveram como foco a área de competição, os voluntários específicos do esporte e o sistema de resultados.
Mau cheiro
O mau cheiro relatado no torneio de handebol também foi percebido pelos atletas do goalball. Os deficientes visuais têm os outros sentidos mais apurados, e o olfato do brasileiro Parazinho não ficou indiferente. “Está muito forte nos corredores e no banheiro. Isso não é muito legal. A gente poderia ficar um pouco mais tranquilo, mas precisa se trocar logo para sair de lá de dentro porque incomoda bastante. Mas na quadra a gente quase não percebe”, explicou.
“Ontem, algumas vezes senti o mau cheiro, mas hoje está melhor. Fora da arena, também senti algumas vezes”, relatou o lituano Mantas Brazauskis. O norte-americano Andrew Jenks sentiu o odor na área externa da arena, mas minimizou a questão. “Tudo dentro da arena está perfeito, e eu não jogo goalball lá fora. Para mim não é problema”, disse.
Para o Rio 2016, é preciso saber a origem exata do mau cheiro antes de qualquer atitude. “A gente continua investigando e não há sinal de que esse cheiro venha da instalação, de algum tipo de conexão mal feita, não há evidências. Se for da lagoa, a gente tem que achar uma solução, mas não vamos falar disso agora. A gente só vai falar da solução quando a gente tiver certeza de onde vem”, explicou Gustavo Nascimento.
Limpeza das lagoas
A Arena do Futuro é a instalação do Parque Olímpico mais próxima da Lagoa de Jacarepaguá, a qual é atribuído o mau cheiro. Presente no Dossiê de Candidatura e no Plano de Políticas Públicas dos Jogos Olímpicos, o projeto de recuperação ambiental do sistema lagunar da Barra e de Jacarepaguá, com trabalhos de dragagem e desassoreamento, não seguiu plenamente o cronograma idealizado. O Ministério Público Federal fez questionamentos, como a falta de um estudo de impacto ambiental, o que retardou o início das obras. A crise financeira, segundo a Secretaria Estadual do Ambiente, agravou a situação.
“Em virtude das legítimas intervenções do Ministério Público, que acabaram por atrasar em um ano e meio o início das obras, o orçamento previsto para as intervenções no Complexo Lagunar da Barra, com o passar do tempo, foi impactado. Nesse período, veio a crise econômica e a realidade agora é outra”, informou a secretaria em nota, que continua: “A secretaria está fazendo um grande esforço orçamentário, mesmo diante da crise, buscando realizar o que estamos chamando de primeira fase da obra, que é a execução da ampliação do molhe – estrutura costeira feita por pedras e blocos de concreto – na embocadura do Canal da Joatinga. Esta intervenção vai facilitar uma troca maior de água entre a lagoa e o mar, melhorando a balneabilidade da praia. O projeto será feito de forma que essa troca se dirija mais para o alto mar, favorecendo a qualidade da água na região”.
Em relação ao Programa de Saneamento da Barra da Tijuca, Recreio e Jacarepaguá, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE) disse que as obras estão mais de 80% finalizadas, com previsão de conclusão para o fim de junho. Orçadas em cerca de R$ 72 milhões, as intervenções beneficiam áreas da região ainda não conectadas à rede da companhia e os empreendimentos e novas construções voltados aos Jogos Olímpicos.
Ainda de acordo com a CEDAE, o eixo viário, formado pelas avenidas Abelardo Bueno e Salvador Allende, onde se concentram os principais trabalhos, tem a função de coletar e transportar o esgoto para a Estação Elevatória de Esgotos (EEE) de Jacarepaguá. As novas tubulações ligarão a rede de esgotos da região às novas EEE Olimpíada e EEE Olof Palme, e à Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) da Barra. A obra foi projetada para atender a demanda futura nos próximos 20 anos.
» Resultados do evento-teste
Quarta (04.05)
Brasil 7x6 Finlândia
Estados Unidos 5x14 Lituânia
Quinta (05.05)
Finlândia 4x4 Estados Unidos
Lituânia 14x11 Brasil
Finlândia 7 x 8 Lituânia
Estados Unidos 4x10 Brasil
Final
Brasil 11x7 Lituânia
Rio Open
De 07 a 09 de maio, as seleções sueca e turca se juntam aos quatro times convocados para o evento-teste para disputar o Rio Open Goalball Men’s Tournament, também na Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca.
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Centro Esportivo da UFRJ ganha dois campos de hóquei sobre a grama e piscina olímpica
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- Publicado em Quinta, 05 Maio 2016 19:40
Os Jogos Rio 2016 vão mostrar para os brasileiros disputas no mais alto nível de dezenas de modalidades pouco praticadas no país. Uma oportunidade para despertar o interesse dos amantes do esporte, que a partir do legado olímpico terão as estruturas necessárias para se desenvolverem. Exemplos disso são os dois campos de hóquei sobre a grama, inaugurados nesta quinta-feira (05.05) pelo ministro do Esporte Ricardo Leyser na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
“Estamos fazendo investimentos em novas modalidades, que não atraem tanto patrocínio, mas que são importantes. Estes e os de Deodoro são os únicos campos da América Latina com padrão olímpico. Seria inconcebível realizar os Jogos sem deixar um legado para as universidades federais”, destacou Leyser, para enfatizar a relevância da Academia na formação dos profissionais do esporte.
“Este é um caminho que deveríamos aprofundar. O Brasil voltou a olhar para as universidades como desenvolvedoras do país. É importante ressaltar que nosso desempenho está calcado nos profissionais - fisioterapeutas, nutricionistas, médicos, técnicos - e não apenas nas obras físicas. Não é possível fazer o esporte sem esse grau de profissionalização”, prosseguiu o ministro.
A interdisciplinaridade por trás do resultado final de um atleta, envolvendo diversas áreas do conhecimento, torna a universidade um espaço importante para o aperfeiçoamento e a popularização do desporto, conforme explicou o reitor da UFRJ. “A universidade pensa o esporte como uma dimensão da cultura. Termos novas modalidades significa democratizar essa cultura. O esporte mobiliza diversas áreas da ciência e o fato de termos esta infraestrutura, pública, é de grande importância para realizarmos projetos de extensão com as escolas. Com isso, a universidade está contribuindo para produzir e democratizar o acesso a essas novas modalidades”.
Os campos de hóquei sobre a grama beneficiaram disciplinas que a primeira vista não estão associadas ao esporte, como a engenharia. A construção da estrutura demandou tecnologia e conhecimento de ponta para deixar tudo dentro do mais alto padrão exigido pela Federação Internacional. A grama sintética de grande densidade é feita com fios de polietileno, constantemente irrigada, para que uma lâmina de três milímetros de água permaneça no campo.
“A partida é realizada com essa camada de água, para que a bola possa deslizar melhor. Para isso, o campo deve ser totalmente plano, não podendo ultrapassar 0,4% de caimento”, descreve Rogério Patini, diretor comercial da empresa alemã responsável pelo campo. Ele explica que por baixo da grama há uma camada de borracha e outras duas de asfalto, uma drenante e outra lisa. Apenas a última é impermeável. “A água vai para um tanque com capacidade para 600 mil litros e é reutilizada na irrigação”.
A área de jogo mede 91,4 metros de comprimento, por 55 metros de largura. São mais cinco metros de área de escape nas linhas de fundo e quatro nas laterais. Com os campos construídos para os Jogos Pan-Americanos de 2007 e reformados para os Jogos de 2016, o Rio de Janeiro passa a contar com quatro espaços para a prática da modalidade. A estrutura da UFRJ, inclusive, fica disponível para receber as delegações estrangeiras que quiserem fazer aclimatação antes das Olimpíadas.
O presidente da Confederação Brasileira de Hóquei sobre a Grama (CBHG), Sydnei Rocha, afirmou que dará início às tratativas para receber as seleções, que devem desembarcar para treinos no Brasil nos meses de junho e julho. Junto com a UFRJ e a Federação do Rio, Rocha também pretende definir o uso dos campos para os times e seleção nacionais. “Temos dois campos, com iluminação, o que permite o uso noturno, então, podemos receber muitas equipes, inclusive ao mesmo tempo”.
O Centro de Treinamento do Complexo Esportivo da Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ conta ainda com um campo de rúgbi, inaugurado no mês de março, e uma piscina olímpica, entregue também nesta quinta-feira. No total, foram investidos R$ 61,4 milhões pelo Ministério do Esporte nestas estruturas. Outro aporte do Governo Federal na universidade foi a construção e equipagem do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem, no valor de R$ 188 milhões.
Homenagem
Após a entrega dos campos de hóquei, o ministro Ricardo Leyser inaugurou a piscina olímpica do Parque Aquático Margarida Thereza Nunes. Presente no evento, a professora emérita da UFRJ e uma das pioneiras do nado sincronizado no país se emocionou com a homenagem de ter seu nome batizando o local. “Não mereço tanto, não tenho esse perfil de emérita, mas posso dizer que trabalhei muito”, conta Margarida. Aos 91 anos, ela esbanja alegria e disposição. Arriscou deitar ao lado da piscina e tocar as mãos na água.
Mesmo que não possa mais praticar seu esporte favorito, a botafoguense de coração revela ter encontrado outra forma para se manter ativa. “Eu tenho uma coleção linda de objetos olímpicos. Ali tem a alma de uma pessoa que através da coleção conseguiu sobreviver, porque quando você não pode mais pular, correr, nadar tem que arranjar uma atividade na vida”. Mas a lista com milhares de botons, medalhas e álbuns não ficará como relíquias guardadas para si. A intenção da professora é doar seu acervo para o Ministério do Esporte. “Quero doar para que as pessoas tenham consciência que devemos guardar as memórias”.
Ricardo Leyser prometeu receber o material e destiná-lo ao Museu Olímpico que deve ser formado após os Jogos. “Uma das coisas boas de ser ministro é ter a oportunidade de conhecer as pessoas que fazem e fizeram a história do nosso esporte. Aqui fazemos uma homenagem justa e merecida para a professora Margarida”.
A piscina de 50 por 25 metros foi reformada de acordo com as normas da Federação Internacional de Natação (Fina). O equipamento tem três metros de profundidade, dez raias e conta com sistema de aquecimento a gás, com redundância de energia solar, para deixar a temperatura em 27ºC, conforme exigido pela Fina.
O parque aquático ainda tem áreas de apoio, depósito e escritório, vestiários, iluminação, calçamento, drenagem e acessibilidade completa. A piscina será usada pelas seleções de polo aquático que quiserem se aclimatar e treinar antes e durante as Olimpíadas.
Conheça a Rede Nacional de Treinamento
Gabriel Fialho, do Rio de Janeiro
Ascom - MInistério do Esporte
Definidas as chaves do goalball no Rio 2016. Time masculino está fora do “grupo da morte”
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- Publicado em Quinta, 05 Maio 2016 10:32
Programação cultural para os Jogos 2016 é apresentada no Rio de Janeiro
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- Publicado em Quarta, 04 Maio 2016 17:14
Carnaval de rua, danças indígenas, apresentação de piano no Arpoador, exposições, mostras de filmes e espetáculos teatrais serão algumas das manifestações que os turistas poderão acompanhar e participar durante os Jogos Rio 2016. O evento é esportivo, mas o objetivo do Governo Federal é que moradores, visitantes e espectadores tenham a cultura como porta de entrada para as Olimpíadas e Paralimpíadas. Para isso, foi apresentada a programação feita pelo Ministério da Cultura, com diversos parceiros, nesta quarta-feira (04.05), na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.
O orçamento do Governo Federal para poder montar a agenda de cultura dos Jogos foi de R$ 85 milhões e inclui contratação de estrutura, comunicação das ações e pagamento de cachês, ou seja, a parte de produção artística e executiva. Para o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, a programação vai mostrar para o mundo os valores brasileiros de civilização. “O Brasil tem uma agenda moderna, da possibilidade da convivência com as várias origens culturais. Nada melhor que os Jogos para mostrar a ideia que temos de civilização e a programação cultural aponta nesse sentido. Nós ficamos reconfortados e ansiosos por ver logo os Jogos. Vamos viver esse momento que vai ser tão bacana”, ressaltou.
Serão 2 mil espetáculos, que reunirão 10 mil artistas nacionais, em mais de 80 espaços da cidade. Para o ministro da Cultura, Juca Ferreira, essa será uma oportunidade de o Brasil se afirmar perante o mundo a partir de sua diversidade cultural. “A cultura tem um significado enorme em um evento como esse. Os Jogos não são somente o esporte. Têm princípios, como o de que o mais importante é participar, da aceitação do diferente. Nesse espírito, a cultura entra suave. Serão muitas pessoas mobilizadas para os Jogos, uma audiência que somada deve chegar a cinco bilhões de telespectadores, um milhão de turistas no Rio, então, é importante disponibilizar uma série de eventos para que estas pessoas estabeleçam uma relação positiva com o Brasil. Essa programação vai dar um reforço para as Olimpíadas de dimensões inimagináveis, isso fica como afirmação do país”, disse.
Toda a agenda estará disponível no aplicativo “Culturi”, que será gratuito nas plataformas Android e iOS. Nele, o usuário poderá saber o local, o horário e a programação dos eventos culturais, com mapa localizador. O dispositivo poderá ser baixado na próxima semana e também trará as apresentações nas cidades do Revezamento da Tocha.
Os contratos estão sendo firmados e alguns já foram fechados. O Ministério da Cultura irá divulgar a programação detalhada, com os nomes, horários e locais das apresentações, quando a lista estiver completa. A previsão é que isso ocorra na próxima semana. Para as diferentes iniciativas serão feitas contratações diretas, além do processo de seleção a partir da abertura de editais, como a “Mostra Cena Brasil dos Festivais” e “Funarte Festival de Música nas Olimpíadas”, para programadores de cinema e música, respectivamente, realizarem curadoria com recorte dos festivais mais importantes do país.
Inovações
Uma das ações de destaque da programação cultural será uma novidade na história dos Jogos e ocorrerá dentro das praças esportivas. Em parceria com o Comitê Rio 2016, o Ministério da Cultura irá promover a “Sports Presentation”, espetáculos durante os intervalos das disputas, que devem envolver desde a apresentação de maracatu a rodas de capoeira.
Outra iniciativa que deve chamar a atenção dos turistas será o “Piano no Arpoador”, concertos que serão realizados ao pôr do sol, por artistas brasileiros, em um grande piano montado na pedra que delimita Ipanema. Serão espalhadas caixas de som pela praia.
Os principais pontos turísticos da cidade serão iluminados com macro projeções, que prometem colorir edifícios, pedras, monumentos e montanhas com obras de artistas de diversas regiões do país e de países como França, Itália, Japão e Austrália.
O objetivo dos organizadores dos Jogos e do Governo Federal é movimentar os espaços públicos e as ruas do Rio. “O que a gente criou foi um conceito que é exatamente ter a cultura nas ruas, fazer da cidade um cenário vivo, não apenas carioca, mas nacional, onde a cultura brasileira possa estar presente para receber o Brasil, porque é isso que a gente vai estar fazendo. E o mais importante foi alinhar todas as instâncias governamentais de cultura, para que juntas elas pudessem fazer um recorte da nossa cultura como ela merece”, ressaltou Carla Camurati, diretora de cultura do Comitê Rio 2016.
» Confira a programação completa
O principal local de irradiação das manifestações culturais será a “Casa Brasil”, localizada ao lado do Museu do Amanhã, na Praça Mauá. Outros locais, como a Fundição Progresso, os Arcos da Lapa, os Museus de Belas Artes, da Republica e Histórico Nacional, e a Biblioteca Nacional também terão agenda cheia. Nas avenidas irão desfilar blocos de carnaval, de Olinda, Recife, Salvador e do próprio Rio, enquanto 27 DJs – um representante de cada estado – irão animar os banhistas nas praias da cidade.
“Vários são os pontos de inovação, não só a relação da cultura gratuita, para todos, e ter momentos inesquecíveis e surpreendentes durante os Jogos”, afirmou Camurati, que destacou a boa receptividade do Comitê Olímpico Internacional para as propostas brasileiras.
Pelo país
As ações envolvem produtores culturais de todo o país e não ficarão restritas ao período dos Jogos e à capital fluminense. Em parceria com as prefeituras, o Ministério da Cultura fomentou a apresentação de artistas locais em 18 capitais e em outras cidades que receberão o Revezamento da Tocha Olímpica, que teve início ontem, em Brasília, e percorrerá mais de 330 municípios até o dia 5 de agosto, data da abertura das competições, no Maracanã.
“Temos uma parceria com 18 capitais do circuito da tocha, tentamos com todas, mas algumas não puderam. A ideia é fomentar as apresentações de artistas locais, aproveitar a visibilidade para mostrar o melhor da produção artística de cada cidade e estado. Ontem, foram dez artistas de Brasília na festa da tocha. Também teremos feiras de artes e de gastronomia local”, explicou Adriano D’Angelis, coordenador do Comitê Executivo dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Ministério da Cultura.
Para os artistas das cidades do Tour da Tocha, também foi aberto o edital do “Prêmio Arte Monumento Brasil 2016”, que selecionou 70 candidatos para produzirem obras de arte permanentes, como esculturas, que ficarão como legado para as localidades. Cada projeto selecionado ganhou R$ 30 mil para a produção artística.
O presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso, destacou a articulação realizada pelo Ministério da Cultura, que possibilitará que a cultura brasileira ganhe visibilidade internacional com o megaevento. “A APO é uma apoiadora desse processo liderado pelo Ministério, que fez um amplo trabalho de articulação. O resultado podemos ver hoje. Vamos aproveitar essa janela de visibilidade na realização dos Jogos e que começou ontem (terça-feira) com o percurso da tocha. Será uma oportunidade de mostrar a nossa riqueza cultural. O objetivo é de ter a cultura como elemento estratégico de posicionamento do Brasil”, concluiu.
Gabriel Fialho, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
Bastidores da preparação de um Brasil campeão são destaques de Websérie do Ministério do Esporte
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- Publicado em Quarta, 27 Abril 2016 10:56
Atletas olímpicos vivem a expectativa pelo início das disputas no Rio 2016
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- Publicado em Quarta, 27 Abril 2016 08:04
Vídeo: Conheça o velódromo de Indaiatuba (SP)
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- Publicado em Segunda, 25 Abril 2016 15:23
Não será apenas no Rio de Janeiro que os brasileiros poderão acompanhar os melhores atletas do mundo de perto. Antes das Olimpíadas e Paralimpíadas, vários deles estarão treinando pelo país, em estruturas de ponta que estão sendo entregues pelo Governo Federal. O Velódromo Joaracy Mariano Barros, em Indaiatuba (SP), é mais uma instalação da Rede Nacional de Treinamento que servirá para aclimatação dos estrangeiros.
Inaugurado na última semana, o local já despertou o interesse de delegações de países como a China e Portugal, além de servir para treinos da seleção brasileira. Instalação que servirá para formar as futuras gerações de esportistas do país. “O legado de 2016 é a infraestrutura. O legado de 2020 serão os atletas que serão formados, desenvolvidos, nesta infraestrutura”, projetou Ricardo Leyser, ministro do Esporte.
» Confira no vídeo abaixo os detalhes do velódromo de Indaiatuba:
Projeto
Na primeira etapa das obras, foi construída a pista, entregue em 2014 e que teve investimento de R$ 1,4 milhão, sendo R$ 975 mil do Ministério do Esporte. A estrutura segue os parâmetros exigidos pela União Ciclística Internacional (UCI), feita de cimento e com 250 metros lineares de extensão.
Na segunda etapa, foi finalizado o Centro de Formação de Atletas, ao custo de R$ 4,7 milhões (R$ 4,3 milhões do Ministério do Esporte). Foi construída uma arquibancada coberta para mil pessoas, lanchonete, sala de segurança, pátio e sanitários acessíveis. Também foi inaugurado o bloco das equipes, com 1,14 mil m² de área. São dez boxes para os ciclistas, com banheiros, ambulatório, sala de imprensa, administração, cozinha, despensa, refeitório e terraço. Todo o complexo, incluindo a pista, ocupa uma área de 2,87 mil m².
Gabriel Fialho
Ascom - Ministério do Esporte
Federação Internacional de Tiro Esportivo lista melhorias para o Centro Nacional, mas aprova evento-teste
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- Publicado em Segunda, 25 Abril 2016 10:07