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Com apoio brasileiro, canoístas africanos entram para a história

Foto: CBCaFoto: CBCa

Neste fim de semana a canoagem brasileira entrou para história do esporte, mas desta vez por uma conquista africana. Os atletas Mussa Chamaune, Joaquim Lobo e Bully Triste Afonso garantiram, no Campeonato Africano de Canoagem Velocidade, a vaga tão esperada para representarem seus países nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

A busca por esta conquista ganhou maiores chances quando o Brasil abriu as portas para o intercâmbio com as federações de canoagem de Moçambique e de São Tomé e Príncipe. Os atletas que estão no país há mais de um ano, tiveram treinamentos juntamente com a equipe brasileira, no Centro de Canoagem Velocidade, em Curitiba, onde contaram com a experiência do técnico Figueroa Conceição e de toda a infraestrutura que está disponível aos atletas brasileiros.

Para São Tomé e Príncipe esta conquista tem um marco não só para a canoagem, mas para toda a história do esporte, pois está será a primeira vez que o país participará da canoagem nos Jogos Olímpicos por classificação e mérito direto de um atleta. Bully Triste Afonso, conquistou a vaga no C1 1000m ao vencer a prova no evento classificatória continental africano, realizado neste final de semana, em Durban, na África do Sul.

Segundo o presidente do Comitê Olímpico de São Tomé e Príncipe, João Costa Alegre, a parceria com a Confederação Brasileira de Canoagem foi fundamental para a conquista inédita da canoagem do país. “Quero agradecer muito ao presidente Tomasini e à canoagem brasileira. Essa parceria está sendo fundamental para o desenvolvimento da canoa na África. O período de treinamento no Brasil foi muito importante para atingirmos esse feito histórico. O fato de também colocar a canoa de São Tomé e Príncipe como referência no continente africano surpreendeu a todos”, ressaltou Costa Alegre.

Já para Moçambique, os atletas Mussa Chamaune e Joaquim Lobo serão os primeiros canoístas representando o país. Eles disputarão a prova C2 1000m, mesma categoria onde se classificaram na África do Sul. Para o técnico brasileiro Figueroa Conceição a classificação é resultado de um bom trabalho feito entre a comissão técnica e principalmente os atletas que se dedicaram muito durante a estadia no Brasil para buscar este sonho. “Eles são exemplos de dedicação, e junto com uma boa estrutura oferecida, melhoraram muito, agora estão colhendo os frutos”.

Atletas africanos treinarão no CT de Curitiba até Jogos Rio 2016. (Foto: CBCa)Atletas africanos treinarão no CT de Curitiba até Jogos Rio 2016. (Foto: CBCa)

Durante os treinos no Centro de Treinamento em Curitiba os atletas abriram mão de estar perto da família para buscar aprimoramento em um país que vem crescendo no esporte a cada ano. “Para nós treinar aqui é muito importante, aprendemos e melhoramos muito a nossa técnica. Foi fundamental está ajuda brasileira para chegarmos às Olimpíadas”, falou Mussá.

Os atletas retornam ao Brasil no próximo dia 11, onde ficarão treinando até a disputa dos Jogos Olímpicos do Rio 2016. O Centro de Treinamento de Canoagem de Curitiba conta com o patrocínio do BNDES e GE, além dos apoios do Ministério do Esporte, Comitê Olímpico do Brasil e da prefeitura da capital paranaense.

Fonte: CBCa

Ascom - Ministério do Esporte

Gustavo Tsuboi garante última vaga olímpica no tênis de mesa

Gustavo Tsuboi (63º colocado no ranking mundial) conquistou, neste domingo (03.04), a última vaga olímpica em disputa no Pré-Olímpico Latino-Americano, em Santiago, no Chile. Com a vitória por 4 a 3 (11/9, 8/11, 11/8, 11/8, 5/11, 3/11 e 11/9) sobre o paraguaio Marcelo Aguirre (226º), o brasileiro se junta a Hugo Calderano (58º) para representar o Brasil no torneio individual masculino dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O atleta recebe o benefício do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. 
 
“Foi um jogo muito difícil. É claro que eu gostaria de ter conquistado a vaga no primeiro dia, como em 2008 e 2012, mas dessa vez não deu e tinha muita pressão pela confiança que o técnico depositou em mim”, lembrou Tsuboi, que foi o único convocado para a competição, visando ter todas as chances possíveis de classificação.
 
Além das palavras de gratidão direcionadas ao técnico Jean-René Mounie, o paulista também fez questão de mencionar o psicólogo francês François Ducasse, consultor internacional da CBTM, que faleceu neste sábado (2).
 
“Eu ainda estou muito emocionado pelo jeito como foi e quero agradecer a minha família e todos os brasileiros presentes, pelo apoio. Essa conquista é pra eles e para o François, que também me ajudou muito na parte mental”, declarou Gustavo.
 
O caminho até a vaga
Esse foi o terceiro e último dia de jogos na capital chilena. No primeiro, Tsuboi avançou até as semifinais, onde caiu para o local Felipe Olivares (265º) por 4 a 3, parciais de 9/11, 13/11, 11/8, 11/4, 7/11, 9/11 e 11/5.
 
No segundo dia, o paulista chegou à final de sua chave, mas acabou superado pelo mexicano Marcos Madrid (190º), em decisão equilibrada, decidida mais uma vez no sétimo set - 4 a 3, parciais de 9/11, 8/11, 13/11, 5/11, 11/5, 13/11 e 11/6.
 
No domingo, o primeiro duelo foi contra o equatoriano Geovanny Coello (395º), com vitória por 4 a 1 (11/4, 11/6, 4/11, 11/7 e 11/1). Na sequência, o confronto foi com o argentino Gastón Alto (181º), onde sobrou emoção: depois de perder os dois primeiros sets, Tsuboi empatou a partida, viu o rival vencer mais uma parcial, mas se impôs no fim e saiu com a vitória – 4 a 3, parciais de 6/11, 10/12, 11/8, 11/5, 9/11, 11/6 e 11/8.
 
Seu próximo adversário foi o chileno Gustavo Gomez (334º) – quem ele derrotou por 4 a 0 (11/6, 11/8, 11/6 e 11/5). Pela semifinal, outro argentino, Rodrigo Gilabert (239º), foi vencido por Tsuboi, em novo 4 a 3: parciais 12/10, 11/5, 11/9, 11/13, 4/11, 5/11 e 13/11.
 
Ao longo da competição, foram definidos cinco representantes latino-americanos no masculino, incluindo o brasileiro, e seis no feminino, entre elas Lin Gui e Caroline Kumahara. Por ser país-sede, o Brasil já tem suas equipes garantidas nos Jogos Olímpicos.
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 

Estádio de Esportes Aquáticos praticamente pronto para eventos-teste

Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brEstádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
 
Prestes a receber os eventos-teste de natação (15 a 20 de abril) e natação paralímpica (22 a 24 de abril), o Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos passa pelos últimos ajustes. Os assentos em cor verde e azul estão em fase avançada de fixação, a fachada foi instalada, a piscina principal está com água tratada e bem próxima de sua conformação definitiva, enquanto a piscina de apoio já foi preenchida com água.
 
A fase atual inclui pintura e acabamentos gerais da área de competição, acabamentos internos, detalhes de instalações elétrica, hidráulica e de aquecimento de água. As imagens da galeria abaixo, captadas em 29 de março de 2016, estão disponíveis em alta resolução e com opção de download. A instalação, de perfil temporário (piscinas serão reaproveitadas), exigiu investimento de R$ 225 milhões em recursos federais, com execução comandada pela prefeitura do Rio de Janeiro.
 
Após os Jogos, as instalações temporárias do Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos serão transferidas a entes públicos. Os beneficiários estão sendo selecionados por meio de Chamada Pública do Ministério do Esporte. A iniciativa tem como objetivo ampliar e nacionalizar o legado dos Jogos Rio 2016, já que entes de outros estados e municípios podem receber a estrutura utilizada no evento, formando um novo polo de treinamento e desenvolvimento do esporte no país. 
 
A estrutura será desmembrada em três partes, sendo que cada entidade pública pode receber apenas uma. No primeiro pacote estão o galpão, a cobertura metálica e as arquibancadas modulares. Os outros dois pacotes incluem uma piscina olímpica pré-fabricada em cada um, mais o sistema de filtração, tubulações e conexões acessórias, sistema de aquecimento, blocos de partida e demais acessórios.
 
Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brEstádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
 
Fonte: Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
 
 

Com novos guias, Terezinha Guilhermina acerta o passo para o Rio 2016

Terezinha Guilhermina é prova de que sempre há o que aprender. A carreira vitoriosa – que inclui seis medalhas paralímpicas, 17 pódios em Mundiais, vários recordes e a inscrição no Guinness Book como a cega mais rápida do mundo – não fez a velocista se acomodar. Aos 37 anos, ela vive uma adaptação técnica que tem como principal meta os Jogos Paralímpicos Rio 2016, em setembro.

A atleta encerrou, no fim do ano, uma parceria de cinco anos com Guilherme Santana, com quem conquistou três medalhas em Paralimpíadas, nove em Mundiais e sete em Jogos Parapan-Americanos. Atualmente, treina com os atletas-guia Rafael Lazarini e Rodrigo Chieregatto.

“Foi uma mudança necessária com foco na melhora de performance. Como eu já tinha feito esse tipo de mudança quatro meses antes do Mundial de 2011, julguei fundamental agora. É sangue novo no time, uma motivação diferente”, diz  a atual campeã paralímpica dos 100m e 200m na classe T11.

Terezinha Guilhermina e o guia Rafael Lazarini: sincronia é o maior desafio. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)Terezinha Guilhermina e o guia Rafael Lazarini: sincronia é o maior desafio. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)

Desde dezembro do ano passado, ela busca a sincronia com a equipe. “Para que esse sincronismo aconteça de forma ideal, é importante a minha mudança de técnica. Os meus dois guias, em especial o Rafael, são muito técnicos, o que exige de mim uma perfeição na execução dos movimentos. E é exatamente por isso que aumentamos o volume de treino, pra que essa melhora aconteça e possamos acertar detalhes”.

Rafael dá exemplos de alterações que estão sendo feitas na forma de correr da atleta. “É importante estar com o abdome contraído para ter boa postura e conseguir manter essa postura do começo ao fim. Isso está mudando. A questão da pisada também. A Terezinha procura o chão mais à frente, na ponta do pé, bloqueando a corrida, que tem que ser mais horizontalizada. Agora ela já conseguiu mudar a pisada e isso me favorece muito”.

De Doha para o Rio
Rafael e Terezinha correram juntos pela primeira vez no Mundial de 2015, em Doha, no Catar. Guilherme, o então atleta-guia da velocista, sofreu uma lesão na coxa que o impediu de disputar os 100m. Rafael, então, foi chamado e aceitou a missão, sobretudo porque estava bem preparado fisicamente. Mas o desafio era grande.

“O único treinamento que tive com a Terezinha foi o aquecimento. Conseguimos passar da eliminatória para a semifinal, mas não deu para ir à final. Foi a primeira vez que guiei uma mulher e é totalmente diferente, a altura, a proximidade. Você guia o homem com uma cordinha, fica a 30, 40cm dele, e com a mulher você fica do lado, braço a braço”, explica.

Pela primeira vez em dez anos, Terezinha ficou fora da final dos 100m, mas o parceiro da prova foi eleito para a preparação paralímpica. E ela está satisfeita com a evolução. “Até onde poderia chegar na minha força eu cheguei, agora preciso de uma adaptação técnica. É um trabalho intenso e diferente do que fiz em outras Paralimpíadas. Nunca estive tão bem condicionada fisicamente. E psicologicamente estou bem preparada”.

Ao lado de Guilherme Santana, Terezinha conquistou três medalhas paralímpicas e nove em mundiais. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)Ao lado de Guilherme Santana, Terezinha conquistou três medalhas paralímpicas e nove em mundiais. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)

Evento-teste
O torneio Open, marcado para 18 a 21 de maio, será o evento-teste do atletismo paralímpico. Além de mostrar os ajustes que devem ser feitos no Engenhão até os Jogos, a competição vai mostrar se a preparação de Terezinha, Rafael e Rodrigo (que é o atleta-guia de apoio) está no rumo certo.

“Vai ser um evento singular, com mídia, adversários fortes e no Brasil. Eu participei do evento-teste de Londres e pude usufruir dessa informação de ter um teste no local da competição. Para mim, é um privilégio. Vou enfrentar bem essa competição”, afirma Terezinha, que recebe a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.

“O evento-teste vai ser importante. Acho que ela ainda não vai estar no pico, porque a mudança foi grande, para assimilar ainda é pouco tempo. Estamos calculando o pico nas Paralímpíadas. Mas vai ser uma competição forte e vamos ver se estamos no caminho certo”, completa Rafael Lazarini.

Psicologia e pressão
O guia conta que está adorando o trabalho. Eles treinam no Clube de Atletismo BM&F Bovespa, em São Caetano do Sul (SP), onde também estão outros 11 velocistas da seleção e mais sete atletas-guia. A pista externa do local foi reformada com investimento de R$ 6,5 milhões do Ministério do Esporte. Uma equipe multidisciplinar composta por dois técnicos, um nutricionista, um psicólogo, dois fisiologistas, três fisioterapeutas e dois massoterapeutas dão o suporte necessário.

“Ela é muito focada dentro e fora da pista. Dorme certinho, alimenta certinho, e acaba me motivando mais ainda. É muito inteligente e, além de tudo, é psicóloga formada, o que ajuda muito também”, conta Rafael.

Se Terezinha se encaminha para a quarta edição de Paralimpíada, o Rio 2016 será a primeira de Rafael. “Procuro não ficar pensando no que vai acontecer, nessa pressão de defender o titulo (dos 100m e 200m), de ser no Brasil. Procuro focar nos treinos e melhorar o que tem melhorar e colher os frutos lá”, diz o atleta-guia de 29 anos.

Terezinha vai disputar os 100m, 200m, 400m e o revezamento 4x100m. “Pretendo chegar 110%, 120% pronta. Acredito que o trabalho necessário eu tenho feito e, nesta Paralimpíada, vou poder desfrutar do meu talento físico, com reconhecimento pelo público. Competir uma Paralimpíada no Brasil é singular e merecia um trabalho diferenciado, como estou fazendo”, conta, e convoca o apoio da torcida.

“Sempre considerei que toda a torcida era pra mim, a vantagem de não enxergar é isso. Sempre ouvi muita gente gritando e considerava que era pra mim. Agora vou ter certeza de que é. Quero gritos altos, quero ouvir um por um. Eu corro, vocês torcem e a gente vibra e comemora juntos”.

Entre 2010 e 2015, o Ministério do Esporte firmou 17 convênios com o Comitê Paralímpico Brasileiro, que somam mais de R$ 67,38 milhões. Os recursos possibilitaram a preparação de atletas em diversas modalidades, treinamentos no Brasil e no exterior, participação em competições, assim como a contratação de equipes multidisciplinares e a compra de equipamentos.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Plataforma de financiamento coletivo ajuda a divulgar projetos da Lei de Incentivo ao Esporte

A plataforma de crowdfunding Coletivo do Esporte foi lançada com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de projetos esportivos. A proposta é facilitar a captação de recursos financeiros para projetos esportivos em todo país. A iniciativa conta com apoio dos Comitês Olímpico do Brasil (COB) e Paralímpico (CBP).
 
Um dos objetivos é disseminar o conhecimento da Lei de Incentivo ao Esporte, que oferece abatimento fiscal em Imposto de Renda. Para pessoas físicas, o desconto devido é de 6%, e de 1% para pessoas jurídicas. O cálculo do benefício pode ser simulado pela calculadora fiscal disponível dentro da plataforma. As formas de pagamento incluem cartão de crédito, depósito e boleto bancário pela Pagseguro.
 
O Coletivo do Esporte está baseado em três pilares: a reunião de vários projetos de atletas, ex-atletas e treinadores em uma única plataforma pública, a visibilidade deles e o estímulo ao apoio e o acompanhamento da evolução de cada um de forma simples e transparente.
 
Cada projeto tem a sua história e terá suas metas, objetivos e resultados claramente comunicados, assim como seu impacto na vida de milhares de jovens e futuros atletas. Trata-se de uma forma mais profunda de engajamento entre os fãs e as suas paixões.
 
“Essa parceria é para ajudar a promover o desenvolvimento do esporte olímpico após os Jogos Rio 2016, em complementação aos investimentos que o COB já faz através da Lei Agnelo/Piva e também aos que vários agentes já fazem nos atletas, tais como Clubes e Associações, Confederações, Ministério do Esporte, Forças Armadas, Patrocinadores, Prefeituras e etc. É uma oportunidade para mostrar para a população alguns projetos que não chegam ao conhecimento do público. Existem inúmeros projetos incentivados no Brasil que contam com a possibilidade de uso de leis de incentivo, mas que as pessoas não sabem como fazer para contribuir. O portal oferecerá essa oportunidade”, comentou Marcus Vinícius Freire, diretor executivo de Esportes do Comitê Olímpico do Brasil.
 
Para o presidente do CPB, Andrews Parsons, o mecanismo será mais uma opção de estímulo ao desenvolvimento do esporte. “O desenvolvimento pleno do esporte paralímpico passa por uma série de iniciativas e pela participação de diferentes agentes. Por isso, o Comitê Paralímpico Brasileiro apoia o lançamento da plataforma Coletivo do Esporte. Será mais um importante instrumento para trazer apoio aos nossos atletas, somado aos investimentos que já fazemos em conjunto com as confederações e as diferentes esferas de governo”, afirmou Andrews Parsons. 
 
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
 

Rio discute heranças e oportunidades de negócios olímpicas e paralímpicas

Ivo Lima/MEIvo Lima/ME
 
O presidente da Empresa Olímpica Municipal (EOM), Joaquim Monteiro de Carvalho, destacou nesta terça-feira (29.03), durante o seminário Rio 2016 Futuro de Ouro, realizado em um hotel em Copacabana, que os Jogos Rio 2016 deixarão, além dos legados concretos, uma herança intangível da cultura de planejamento para o Brasil.  De acordo com ele, o projeto brasileiro foi pensado desde o início a partir dos desafios enfrentados pelo Rio de Janeiro como cidade.
 
“O projeto olímpico 2016 tem três pilares. O primeiro é que esses são os Jogos da transformação, que vão transformar a cidade e deixar um legado, como o da mobilidade. O segundo é a economia de recursos públicos: pela primeira vez na história dos Jogos modernos temos a participação significativa da iniciativa privada. E o terceiro pilar são os Jogos sem elefante branco, com obras dentro do cronograma. A gente não está preparando a cidade do Rio para os Jogos, estamos transformando a cidade do Rio”, disse Joaquim Monteiro.
 
Representando o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o presidente da EOM também destacou a experiência adquirida pelo Rio e pelo Brasil com os grandes eventos realizados antes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. “Tivemos a importância estratégica de ter esse laboratório de grandes eventos nos anos anteriores, então essa curva de aprendizado se concretiza nos Jogos Olímpicos”, afirmou, em referência ao Pan de 2007, a Rio + 20 (2012), a Jornada Mundial da Juventude e a Copa das Confederações (2013), e a Copa de 2014.  
 
Para Joaquim Monteiro de Carvalho, a experiência brasileira de privilegiar a transformação da cidade poderá servir de exemplo para outras edições dos Jogos Olímpicos. Ele citou o conceito de arquitetura nômade, caso da Arena do Futuro, que depois do evento terá a estrutura aproveitada para a construção de escolas. “Os Jogos de 2016 são muito fiéis à realidade brasileira: não tem perfumaria, não tem mármore, não tem luxo. São Jogos da brasilidade, da criatividade, da economicidade. A gente vai inspirar muitas cidades olímpicas”.  
 
Ivo Lima/MEIvo Lima/ME
 
Negócios
Também participaram do seminário o diretor de negócios da Apex-Brasil, André Favero, o vice-presidente da Federação de Indústrias do Rio de Janeiro, Carlos Gross, além de empresários e representantes do Sebrae, do Comitê Rio 2016 e do Clube de Regatas Flamengo.
 
Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, a Apex espera um grande volume de negócios para o período dos Jogos. “Garanto que teremos uma agenda sólida e consistente de negócios. A Apex tem organizado nos últimos cinco anos grandes eventos, como a Copa do Mundo, e temos adquirido grande experiência em relação a promover negócios. Certamente estamos preparados e treinados para, na arte de agenda de negócios, tirar o melhor proveito das Olimpíadas”, afirmou André Favero.
 
A Apex atua em três eixos principais, com o objetivo de criar uma trilha de atendimento para empresas que nunca exportaram e querem começar a exportar, empresas que querem ampliar as exportações e empresas que querem começar um processo de internacionalização. Além disso, a agência trabalha com atração de investimentos. “Essa agenda é a que vamos trazer para a Casa Brasil. Vamos mostrar durante as Olimpíadas um Brasil modernizado, criativo, inovador e tecnológico”, explicou Favero.
 
O diretor da Apex também destacou as oportunidades de negócios geradas pelos Jogos Paralímpicos. “Nos últimos dois anos identificamos uma dimensão enorme no setor produtivo brasileiro chamado de tecnologias assistivas, que são próteses, cadeiras de rodas, móveis e equipamentos adaptados. O Brasil é a segunda ou terceira planta industrial desse tipo de equipamento. É um mercado fantástico. Ao ter uma Paralimpíada no Brasil, e temos inclusive multicampeões paralímpicos, cria-se uma agenda fantástica de negócios”, encerrou.
 
Mateus Baeta - brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte

Universidade Federal do Espírito Santo inaugura pista de atletismo padrão internacional

A primeira pista de atletismo com certificação internacional classe 2 do Estado do Espírito Santo foi inaugurada nesta segunda-feira (28.03). Localizada no campus de Goiabeiras, na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), a pista foi financiada com recursos do Ministério do Esporte.
 
O equipamento esportivo poderá ser utilizado tanto pela comunidade universitária quanto pela comunidade externa. As normas de funcionamento e utilização do espaço foram aprovadas pelo Conselho Departamental do CEFD e estão publicadas no site do centro (www.cefd.ufes.br).
 
“Nossa pista passa a oferecer a única oportunidade do estado receber competições internacionais, de qualquer nível. A pista pode abrigar diferentes atividades relacionadas ao atletismo e contribuir para a democratização desta prática, iniciação ao atletismo, treinamento de alto nível e, consequentemente, o aprimoramento do atletismo capixaba”, afirmou a diretora do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD), Zenólia Figueiredo. 
 
O reitor Reinaldo Centoducatte destacou a eficiência na gestão dos recursos para a construção da pista. “Nós tínhamos uma dotação de R$ 8,9 milhões para construir a pista e gastamos R$ 5,7 milhões. Nós economizamos. Isso é o resultado do processo de gestão forte, atuante e responsável. É um momento de vitória em um cenário de crise”.
 
O Centoducatte ressaltou ainda que a inauguração da pista significa possibilidades concretas de parcerias entre as instituições para a utilização do espaço. “Isso certamente trará benefícios para a sociedade capixaba”, disse.
 
O esforço do Ministério do Esporte em estruturar a Rede Nacional de Atletismo contempla a construção e recuperação de 47 pistas oficiais da modalidade, com padrões olímpicos, em 39 cidades. Os projetos receberam investimentos de R$ 301,8 milhões do Governo Federal. 
 
Fonte: Ufes
Ascom – Ministério do Esporte
 

Cooperação internacional e integração são garantias da segurança, diz ministro

Ivo Lima/MEIvo Lima/ME
O ministro da Justiça, Eugênio Aragão, participou de reunião nesta segunda-feira (28.03), no Rio de Janeiro, com o governador em exercício do estado, Francisco Dornelles, com o prefeito da cidade, Eduardo Paes, e com representantes dos ministérios de Minas e Energia, Esporte e Aviação Civil, que discutiu detalhes do planejamento de segurança para os Jogos Rio 2016. De acordo com Aragão, o país está preparado para garantir a tranquilidade dos participantes e do público: “Acredito que o Brasil está preparado, sim, não só por conta do estudo de cenário feito pelo comando integrado, mas também por conta da cooperação internacional com outros países”.
 
Aragão lembrou que os investimentos em segurança foram feitos desde antes da Copa do Mundo de 2014 e continuam sendo feitos pelo governo federal de acordo com o planejamento para os grandes eventos esportivos. “Só para o evento das Olimpíadas o governo federal já investiu em torno de R$ 350 milhões, então estamos firmemente engajados em fazer a nossa parte”, afirmou.
 
Para fazer frente aos desafios relacionados à segurança pública e defesa nacional no maior evento esportivo já realizado na América do Sul, foi elaborado o Plano Estratégico de Segurança Integrada (PESI). Nos mesmos moldes da Copa, o objetivo é garantir a atuação integrada e articulada entre as instituições de Segurança Pública e Defesa Civil, Defesa Nacional e Inteligência. A preparação para os Jogos utiliza o aprendizado e experiência da Copa das Confederações, Rio + 20, Jornada Mundial da Juventude e Copa do Mundo 2014.
 
O ministro da Justiça também lembrou que a segurança está sendo colocada em prática durante os eventos-teste dos Jogos Rio 2016. “A integração está funcionando muito bem, os testes foram um sucesso. Não me parece que esse momento seja para uma preocupação extraordinária, claro que sempre estamos analisando os cenários possíveis, inclusive de manifestações de rua, de riscos eventuais que possam ocorrer em virtude de ataques, isso faz parte dos cenários que estão devidamente estudados. Sob esse aspecto estou bastante tranquilo”, garantiu Aragão.
 
Ivo Lima/MEIvo Lima/ME
 
A experiência de integração foi utilizada na criação de Comando Conjunto de Prevenção e Combate ao Terrorismo (CCPCT), uma inovação específica dos Jogos Rio 2016. “As atividades antiterrorismo são um componente natural de todos os grandes eventos, não só nesse. Claro que agora com maior premência tendo em vista o cenário internacional, mas acredito que o Brasil está preparado sim, não só pelo estudo de cenários que é feito aqui pelo Centro Integrado de Comando e Controle, mas por todos os parceiros e também pela cooperação internacional. Estamos bastante precavidos para esse tipo de incidente”, disse o ministro da Justiça.
 
O Brasil se prepara prevendo a mobilização de 47 mil profissionais de segurança pública, defesa civil e ordenamento urbano e 38 mil homens e mulheres das Forças Armadas (dos quais 20 mil no Rio de Janeiro), que passarão por novas capacitações e cujas forças serão dotadas de tecnologia e equipamentos novos e mais modernos – que continuarão a ser utilizados após os Jogos.
 
Serão 3,5 mil policiais federais (350% a mais em relação à Copa do Mundo 2014) no Rio de Janeiro, 2 mil profissionais da Polícia Rodoviária Federal e cerca de 9,6 mil profissionais da Força Nacional de Segurança Pública (policiais de elite recrutados em todos os Estados do país) para garantir a segurança do público dos Jogos.
 
As Forças Armadas estarão preparadas para ser empregadas em caso de contingência, tanto segurança do Revezamento da Tocha Olímpica como durante os Jogos. Para os Jogos, o Centro de Inteligência do Rio de Janeiro incluirá agentes de 100 países participantes e estarão em funcionamento o Centro de Inteligência Nacional, em Brasília, e os Centros de Inteligência Regionais em todas as cidades-sede do futebol.
 
Mateus Baeta - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Conheça a estrutura que garante o suprimento de energia para os Jogos

José Lins/FurnasJosé Lins/Furnas
 
Após visita de comitiva do governo federal ao Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (28.03), o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Luiz Eduardo Barata, garantiu o fornecimento e suprimento de energia elétrica durante os Jogos Rio 2016. O grupo formado pelo presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso, pelo assessor especial de Grandes Eventos do Ministério do Esporte, Joel Benin, e por representantes da Eletrobras e de Furnas, visitou a subestação olímpica de energia, o Centro Internacional de Transmissão (IBC, na sigla em inglês) e o Centro de Mídia (MPC).
 
"Estamos absolutamente seguros de que vamos estar com tudo isso pronto antes do prazo. Os orçamentos foram cumpridos e isso mostra a capacidade que temos de fazer as coisas quando elas são bem planejadas. Realmente é surpreendente todo esse complexo e o quanto se necessita de energia para poder fazer frente a um evento desse porte, como as Olimpíadas, o numero de países que estarão aqui, a quantidade de energia necessária. Mas temos certeza de que vai correr tudo bem", afirmou Barata.
 
O presidente da APO lembrou que a subestação olímpica foi entregue dentro do prazo, em maio do ano passado, e isso dá segurança ao governo federal para o cumprimento de todas as exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI). "Agora estamos numa fase de interligação dessa estrutura para receber todas as conexões para as instalações dentro do Parque Olímpico, então a gente está seguro de que do ponto de vista da energia elétrica temos total condição de cumprir as exigências dentro do prazo. Isso vai permitir que a gente demonstre para o mundo a capacidade que o Brasil tem de produzir, distribuir e garantir energia elétrica com qualidade e eficiência, da forma como os Jogos exigem para garantir o desempenho dos atletas".
 
Como a estabilidade do suprimento de energia é essencial para o funcionamento dos sistemas de cronometragem e medição das provas olímpicas, bem como para a transmissão, sem falhas, das imagens dos Jogos, há preocupação especial com a energia elétrica. O Ministério das Minas e Energia construiu a Subestação Olímpica 138/13,8 kV, com quase 15 km em ramais subterrâneos para fornecimento de energia elétrica para o Parque Olímpico da Barra, no valor de R$ 152,8 milhões.
 
Além disso, o MME promoveu o reforço da rede de média tensão de energia para atendimento das instalações de competição na região dos clusters de competição, com investimentos de R$ 40 milhões, e destinou R$ 290 milhões para o fornecimento de energia temporária. “Em termos de energia está tudo pronto, dentro do prazo, com o orçamento previsto anteriormente, só aguardando o início dos Jogos. Eu diria que no caso de alimentação elétrica estamos 100%”, disse Denner Zacchi, diretor do Departamento de Infraestrutura do Ministério do Esporte.
 
José Lins/FurnasJosé Lins/Furnas
 
A estrutura elétrica necessária para alimentar o Parque Olímpico e o Complexo de Mídia impressiona. Apenas para atendimento do Complexo de Mídia – de onde serão geradas mais de 7 mil horas de transmissões televisivas ao vivo durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos – foram necessários 1.000 km de cabos, para fornecer uma carga elétrica que equivale ao consumo de seis Maracanãs ou de uma cidade com cerca de 30 mil habitantes.
 
O Complexo de Mídia, que vai receber os profissionais de imprensa durante os jogos e prover a estrutura necessária para as transmissões e trabalho de cobertura dos eventos, tem 145 mil metros quadrados de área. A visita ao IBC e ao MPC foi conduzida pela gerente-geral do Complexo, Michele Naili, que destacou que o IBC já foi entregue para a instalação das estruturas de transmissão dos eventos e que, em maio, as emissoras de TV de todo o mundo já começam a montagem de suas estruturas. Segundo Michele, 95 emissoras internacionais de televisão estarão no IBC. Estima-se que, a cada dia, 10 mil profissionais de mídia circulem pelo Complexo de Mídia, com pico estimado de 15 mil pessoas no local em um dia.
 
José Lins/FurnasJosé Lins/Furnas
 
Construída pela Sociedade de Propósito Específico Energia Olímpica, composta pela Light (51%) e Furnas (49%), a Subestação Olímpica é uma subestação transformadora de alta (138 kV) para média tensão (13,8 kV), com potência total de 120 MVA. O empreendimento conta com três transformadores trifásicos (138/13,8 kV de 40 MVA cada), isolados a óleo vegetal, 51 módulos de 13,8 kV, seis conjuntos de bancos de capacitores, além de sistema digital para proteção e automação.
 
Luiz Eduardo Barata lembrou que haverá esquema especial para o fornecimento de energia durante as Olimpíadas e Paralimpíadas, com atenção especial ao Rio durante os jogos. Light e Furnas terão regime diferenciado, com operadores em todas as instalações, mesmo aquelas que podem ser operadas remotamente. Mais equipes serão destacadas para operação in loco em pontos próximos aos Jogos. A manutenção das instalações elétricas também terá tratamento diferenciado, dois dias antes e dois depois dos Jogos.
 
Atletas
As atletas Fernanda Keller (triatlo) e Juliana Veloso (saltos ornamentais), junto da ex-jogadora de vôlei Isabel, acompanharam a visita da comitiva do governo federal. Para Isabel, que participou dos Jogos de Moscou-1980 e Los Angeles-1984, como atleta do vôlei, e dos Jogos de Atlanta-1996, como comentarista, já é possível projetar como será o evento. “Eu acho especial você imaginar como vai ser, andar aqui. Olimpíada é um evento que tem uma atmosfera tão particular que é muito legal imaginar como vai ser aqui”, disse.
 
Mateus Baeta - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Aeroporto Santos Dumont vai operar nas madrugadas durante as Olimpíadas

O Aeroporto Santos Dumont vai funcionar em horário estendido no período de maior movimentação aérea no Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos, de 3 a 23 de agosto: a aviação comercial vai operar das 6h às 23h59 e a a aviação executiva e os táxis-aéreos poderão operar também na madrugada, das 22h30 até as 5h59. Terminado este período, o aeroporto voltará a funcionar em seu horário normal, das 6h às 23h, com os últimos voos marcados para 22h30.

Com a ampliação do horário, o Santos Dumont poderá movimentar 70 mil passageiros a mais. São 214 movimentos diários (chegadas e partidas) a mais de aeronaves. Em 21 dias de operação, a estimativa é que um total de 4,5 mil pousos e decolagens extras sejam realizados no terminal.

Com a ampliação do horário, a estimativa é de que haja 214 movimentos a mais de chegadas e partidas de aeronaves. (Foto: SAC/Divulgação)Com a ampliação do horário, a estimativa é de que haja 214 movimentos a mais de chegadas e partidas de aeronaves. (Foto: SAC/Divulgação)

Além de reduzir possíveis impactos meteorológicos nas operações, a ampliação do horário vai proporcionar maior capacidade operacional para atender à grande movimentação aérea que a Olimpíada trará ao Rio, e facilitará a mobilidade urbana dos passageiros, uma vez que o terminal se localiza no centro da cidade. A medida também ajuda a compensar a suspensão dos voos durante as competições de vela na Baía de Guanabara, de 8 a 18 de agosto, entre 12h40 e 17h10.

A ampliação diminuirá ainda o impacto sobre o Galeão, o aeroporto internacional de referência dos Jogos, permitindo que as chegadas e partidas dos passageiros sejam mais equilibradas, o que reduz o risco de atrasos, especialmente devido à alta demanda de passageiros como se prevê durante um evento de grande atração.

As informações foram divulgadas na tarde desta segunda-feira (28.03) pelo secretário executivo da Secretaria de Aviação, Guilherme Ramalho, no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), no Rio de Janeiro. Além de anunciar a ampliação do funcionamento do Santos Dumont, ele detalhou a operação aérea dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

Logística superlativa
Mais de 1 milhão de atletas, delegações e turistas circularão pelos aeroportos cariocas e 4,7 milhões de volumes de bagagem serão processados ao longo dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O megaevento vai trazer ao Brasil delegações de 206 países e mais de 100 chefes de Estado. Trinta e nove aeroportos estarão envolvidos na operação especial do setor, todos nas cidades-sede ou a até 200 km delas.

A Secretaria de Aviação estima que 4 mil são atletas paralímpicos, reforçando o desafio da acessibilidade nos aeroportos. Em torno de 2.200 controladores de voo já receberam treinamento específico para o evento e mais de 1 mil vagas extras serão criadas nos pátios dos terminais para estacionamento de aeronaves no período.

Cerca de mil voluntários participam do atendimento ao público nos aeroportos. A estimativa é que somente no dia da abertura do evento (5 de agosto), os aeroportos do Rio registrem entre 900 e 1.000 movimentos de aeronaves executivas.

Secretário Executivo da SAC, Guilherme Ramalho detalhou a operação aérea nos Jogos Olímpicos. (Foto: SAC/Divulgação)Secretário Executivo da SAC, Guilherme Ramalho detalhou a operação aérea nos Jogos Olímpicos. (Foto: SAC/Divulgação)

Trabalho integrado
A conversa com os jornalistas foi realizada na Sala Máster do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea, local-chave na execução do planejamento do setor aéreo, segundo o secretário. A sala funcionou durante a Copa do Mundo e será ativada 24h por dia de 20 de julho a 24 de setembro de 2016, para atender o período dos Jogos. Nela trabalham em conjunto representantes de 20 órgãos e empresas aéreas, incluindo a Polícia Federal, a Receita Federal e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea),organização da Aeronáutica que está em contato direto com as autoridades aeroportuárias.

"A experiência que o Brasil e nossas instituições ganharam realizando grandes eventos não pode ser desprezada. Isso deriva de um planejamento integrado dos órgãos do setor na Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero). A troca rápida de informações entre os órgãos é o segredo para o sucesso", avaliou Ramalho.

Entrega marcada
Na manhã desta segunda, Guilherme Ramalho visitou as obras de expansão do Galeão, que têm investimentos da ordem de R$ 2 bilhões. Operado desde 2014 pela concessionária RIOGaleão, o aeroporto ganhará novo píer, com mais de 100 mil m² de área e 26 novas pontes de embarque. O terminal 2 foi totalmente modernizado e o pátio de aeronaves teve ampliação de 50 para 97 posições de estacionamento. Sessenta e oito balcões de check in se somarão aos atuais 227, assim como 2.700 novas vagas de estacionamento elevarão o total para sete mil. Além disso, a área comercial passou de 4.000 m² para 21.500 m², e a imigração contará com 12 novos balcões. Com tudo isso, a capacidade será ampliada de 17,3  para 37,5 milhões de passageiros/ano. Ramalho informou que a conclusão dos trabalhos já tem data.

“Saio muito encorajado e muito feliz com o que vi.  A entrega da obra está marcada para o dia 10 de maio. É um novo aeroporto, com condições excelentes de infraestrutura, e não só para as Olimpíadas. O Rio de Janeiro vai se consolidar ainda mais como um dos principais destinos turísticos internacionais”, disse.

"Revolução silenciosa"
Na sequência, o secretário executivo da Aviação visitou o Aeroporto Santos Dumont, que também passou por intervenções. Como parte do investimento da Infraero de R$ 81 milhões, foi feita a demolição e reconstrução dos 75,3 mil metros quadrados do pátio de aeronaves, incluindo um novo sistema de drenagem e a aplicação de um pavimento mais resistente. O Santos Dumont agora tem 22 posições de embarque: oito assistidas por pontes e 14 remotas. O terminal ganhou também uma nova área para restaurantes e lojas.

O "novo aeroporto" vai além do terminal. O Prodigy Hotel e o Bossa Nova Mall  funcionam como uma extensão do Santos Dumont. O hotel conta com 290 apartamentos, além de lobby bar, restaurantes, piscina, centro de convenções e estacionamento.Para Guilherme Ramalho, o local sofreu uma "revolução silenciosa" e reforça a capacidade do Rio de Janeiro para receber bem turistas e delegados nos Jogos Rio 2016.

"Do ponto de vista dos aeroportos, os preparativos estão praticamente finalizados. As obras no Santos Dumont estão concluídas, e no Galeão estão na fase final. As salas de controle estão operacionais, os órgãos trabalham integrados, vários simulados foram feitos. Na Aviação, estamos tranquilos e preparados para os Jogos". afirmou Ramalho.

Check-in e despacho na Vila
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) analisa a concessão de autorização excepcional para realização dos procedimentos de check-in e despacho remotos, diretamente da Vila Olímpica. A experiência foi bem-sucedida na Olimpíada de Londres, em 2012. A proposta do Comitê Rio2016 é estabelecer estações de check-in e despacho de bagagem antecipado na vila. Ainda será necessária a validação e formalização de acordos entre comitê e empresas aéreas, além da análise da Resolução 116 da Anac, que impõe restrições.

Fonte: brasil2016.gov.br, com informações da Secretaria de Aviação

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