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Felipe Wu faz história e ganha ouro na etapa da Tailândia da Copa do Mundo
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- Publicado em Segunda, 07 Março 2016 11:04
Brasil conquista título sul-americano em primeiro contato com o Estádio de Deodoro
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- Publicado em Segunda, 07 Março 2016 10:10
Entrega da Arena Carioca 3 marca contagem de seis meses para os Jogos Paralímpicos
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- Publicado em Segunda, 07 Março 2016 09:44
Brasil domina rivais e Estádio de Deodoro recebe elogios no primeiro dia do rúgbi
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- Publicado em Sábado, 05 Março 2016 21:17
Em busca do 11º título do Campeonato Sul-Americano de rúgbi, a seleção brasileira feminina começou a competição mostrando que é realmente a favorita. Jogando pela primeira vez no Estádio de Deodoro, palco dos Jogos Olímpicos para a modalidade, a equipe venceu as três partidas pelo Grupo A, não sofreu nenhum try e aprovou a experiência e a estrutura no torneio, que serve como evento-teste para o Rio 2016.
Com vitórias por 59 x 0 sobre o Peru, 40 x 0 no Uruguai e 22 x 0 diante da Venezuela, o Brasil terminou na liderança da chave e enfrenta o Chile neste domingo (06.03) pelas quartas de final do Sul-Americano.
Além dos resultados satisfatórios, as jogadoras brasileiras também aprovaram a estrutura da instalação. Parte do complexo esportivo de Deodoro, o estádio recebeu investimento de R$ 39 milhões do Ministério do Esporte. A estrutura será temporária e vai receber, além do rúgbi, algumas provas do pentatlo moderno nos Jogos Olímpicos. O mesmo estádio será palco do futebol de sete nos Jogos Paralímpicos.
“Está tudo no padrão do que a gente encontra fora do país. O campo está ok em questão de tamanho e qualidade, não deixa nada a desejar. Faltam algumas coisas que estão em fase de adaptação, mas ficou bacana”, destacou a capitã da seleção brasileira Paula Ishibashi.
Um dos destaques do time no primeiro dia do Sul-Americano, Haline Scaturt elogiou a qualidade do gramado. “O campo está bem fofinho e a grama boa, um pouco mais enraizada do que o campo de treino”, comparou, citando o gramado do campo inaugurado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e que será usado para treinamentos durante o Rio 2016. “A grama está bem boa de correr e de cair no chão, não tem nenhum problema”, acrescentou Haline.
No geral, as atletas estrangeiras também fizeram avaliações positivas em relação à estrutura. Tanto o campo quanto os vestiários, o campo de aquecimento e os procedimentos do campeonato não apresentaram problemas.
“A estrutura está muito boa. Temos vestiários, banheiros independentes e o campo de aquecimento está bem posicionado”, citou Natalia Justiniano, jogadora do Paraguai. “Está tudo muito lindo, o campo é bonito e o estádio é incrível. Já imagino como vai ser nos Jogos Olímpicos”, projetou Josefina Padellaro, atleta da Argentina. “É um dos melhores campos em que já joguei”, elogiou Andreina Ferreira, da Venezuela.
O único ponto de atenção levantado pelas jogadoras foi em relação à alimentação. Algumas atletas reclamaram da demora do serviço, o que prejudicou a preparação entre os jogos. “A alimentação demorou um pouco, tinha pouca gente para nos servir”, citou Cecilia Verocai, da seleção do Uruguai. “Não sei o que houve, mas acabei comendo muito tarde e foi complicado, pois tive que jogar logo depois”, afirmou a argentina Josefina Padellaro. “Faltou um pouco de organização com a comida”, opinou Natalia Justiniano.
Jogos decisivos
Neste domingo (06.03), o Campeonato Sul-Americano de rúgbi terá suas partidas decisivas. A partir das 10h, as oito equipes retomam a busca pelo título. O Brasil pega o quarto colocado do Grupo B, o Chile, na primeira partida do dia. Se vencerem, as brasileiras enfrentam quem passar do jogo entre Colômbia e Uruguai. As outras quartas de final envolvem Venezuela e Paraguai e Argentina e Peru. A final do evento-teste está marcada para 17h06.
“Para a gente o campeonato tem um valor grande, pois é onde tudo começou. É um preparatório para os Jogos e já dá para sentir um pouco de como vai ser o dia a dia. Estou satisfeita, os objetivos foram cumpridos, mas agora vamos pegar jogos mais difíceis, contra times mais preparados”, avaliou Paula Ishibashi.
Confira todos os resultados do primeiro dia do Sul-Americano:
Brasil 59 x 0 Peru
Venezuela 31 x 12 Uruguai
Colômbia 22 x 0 Chile
Argentina 32 x 0 Paraguai
Brasil 40 x 0 Uruguai
Venezuela 19 x 7 Peru
Colômbia 34 x 0 Paraguai
Argentina 41 x 0 Chile
Brasil 22 x 0 Venezuela
Uruguai 20 x 5 Peru
Argentina 19 x 15 Colômbia
Paraguai 10 x 5 Chile
Jogos deste domingo
Quartas de final
Brasil x Chile – 10h
Colômbia x Uruguai – 10h22
Venezuela x Paraguai – 10h44
Argentina x Peru – 11h06
Campo de rúgbi que será utilizado para treinos no Rio 2016 é inaugurado na UFRJ
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- Publicado em Sexta, 04 Março 2016 16:39
Flamenco encanta o Maria Lenk e espanholas levam o ouro no dueto em evento-teste
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- Publicado em Quinta, 03 Março 2016 19:21
Ona Carbonell e Gemma Mengual nasceram em Barcelona, na Catalunha, região da Espanha conhecida por um histórico desejo separatista. Mas o dueto que representa o país no nado sincronizado não só se identifica com a música típica espanhola como se sente mais motivado na coreografia regida pelo canto flamenco. E foi ao som de Paco de Lucía, com uma bela versão do Concerto de Aranjuez, e da Paixão Cigana, de Joaquín Cortés, que elas encantaram juízes e público no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (03.03), vencendo a competição de dueto do Torneio Qualificatório de Nado Sincronizado, que também serve como evento-teste da modalidade.
“Sempre gostei de nadar com música espanhola. Gosto de todo tipo de música, mas a espanhola vem do fundo, sai a arte aqui dentro, e olha que sou catalã”, disse Gemma, prata em Pequim 2008, no duo com Andrea Fuentes, e ainda prata por equipes na mesma edição dos Jogos Olímpicos.
“Gemma e Ona nadam com o coração. Queríamos algo que nos permitisse criar movimentos que saíssem bem de dentro mesmo. A música espanhola é o que mais provoca essa paixão nelas. É uma música que cairia melhor para um solo, então existia um risco, mas queríamos romper com esse modelo, escolhendo algo mais romântico e elegante, já que o sincronizado atualmente tem músicas muito rápidas. E no final, tem aquela paixão cigana, o sapateado”, acrescentou a diretora técnica de nado sincronizado da Espanha, Ana Montero.
O retorno
Após participar de três edições de Jogos Olímpicos (2000, 2004 e 2008), Gemma chegou a se aposentar em 2012. Mas, no ano passado, aos 38 anos, ela se juntou a Ona Carbonell pensando no Rio 2016. Ona, 13 anos mais nova, já tem uma experiência olímpica de sucesso - foi prata no dueto em Londres 2012, também com Andrea Fuentes, e bronze por equipes no mesmo ano – e compartilha a paixão pelo esporte.
“Estamos cada vez mais conectadas. O segredo é trabalhar com muita vontade. Amamos o que fazemos, somos muito passionais, somos muito artísticas e inovadoras, e isso faz com que possamos chegar longe”, disse a atleta espanhola de 25 anos.
Ona e Gemma passaram a treinar juntas em setembro de 2015, mas só começaram a trabalhar com as coreografias em meados de outubro. Resultados como o obtido no Maria Lenk são um estímulo a mais na caminhada rumo aos Jogos do Rio. Com 92.6000 pontos, elas venceram a rotina livre, apresentada nesta quinta. A dupla já havia conseguido a melhor nota (89.1816) na rotina técnica no dia anterior, e levaram o ouro no dueto com o total de 181.7816 pontos.
“Estamos classificadas, agora estamos mais tranquilas. Ontem (quarta) eu tinha muita vontade de que chegasse hoje para poder garantir a classificação. E é claro que acredito numa medalha (no Rio 2016). Se não acreditasse, não teria voltado a treinar, não estaria aqui. Eu já tinha aposentado. Voltei porque acredito”, reforçou Gema.
Ainda não oficial
As espanholas comemoraram a classificação e, de fato, o resultado praticamente as garante no Rio 2016, já que, segundo o regulamento da Federação Internacional de Natação (Fina), pelo menos as sete primeiras equipes da disputa do dueto estariam classificadas nesta quinta. Entretanto, a Fina optou por não oficializar o resultado ainda.
São 16 vagas em jogo para duetos, sendo que até três dessas vagas vão para os países que se classificarem por equipes no torneio, em competição que será realizada no sábado e no domingo (05 e 06 de março). Há também uma repescagem de duetos prevista para o domingo. Somente após esses resultados, a confirmação dos 16 duos classificados será feita pela federação.
Após as apresentações de rotina livre e técnica dos duetos, os sete primeiros colocados foram: Espanha, Itália (prata, com 176.0000 pontos), França (bronze, com 172.1965), Grécia, México (competindo sob a bandeira da Fina), Áustria e Estados Unidos.
Símbolos em vez das cores
Um impasse jurídico entre o México e a Fina por conta da desistência do país em sediar o Mundial de 2017 em Guadalajara ainda será resolvido pela Corte Arbitral do Esporte. Enquanto isso, o México luta normalmente pelas vagas olímpicas, mas tem que competir sob a bandeira da federação e os atletas não podem vestir a camisa de seu país. A solução encontrada pela delegação do nado sincronizado foi usar roupas com símbolos que são importantes para os mexicanos. Nas camisetas desta quinta, estava a representação de Chaac, deus da chuva na mitologia maia. Na quarta, havia sido um calendário maia.
“Nós não podemos trazer a bandeira e as cores do México, mas trouxemos algo que nos representa muito. É chato olhar e não ver o nome do seu país, não ver sua bandeira, isso foi muito comentado no México. Mas levamos o país no coração e as cores do México estão dentro de nós”, disse a técnica Adriana Loftus.
“É algo que já entendemos e viemos preparadas, não é uma surpresa. É lamentável, provocado por problemas federativos com a Fina, e esperamos que seja resolvido. Mas todos sabem que somos mexicanas, competimos com a mesma paixão de sempre. Se formos às Olimpíadas com a mesma bandeira, vamos nos portar com o mesmo orgulho”, completou a atleta Nuria Diosdado.
Vagas olímpicas
Há oito vagas para equipes e 24 para duetos nos Jogos Olímpicos. Cinco países já estão garantidos na disputa por equipes: Rússia, China, Egito e Austrália venceram as seletivas continentais, enquanto o Brasil tem a vaga das Américas por ser sede da Olimpíada. Dessa forma, sobram três vagas por equipes que serão disputadas no evento-teste por Ucrânia, Canadá, Japão, Itália, Espanha, França e Chile.
Cada continente também colocou em disputa duas vagas para duetos: a primeira delas é dos países que conquistaram as vagas por equipes (Rússia, China, Egito e Austrália, além do Brasil), e a segunda ficou com a Ucrânia na Europa, com o Canadá nas Américas, e com o Japão na Ásia. Na África e na Oceania, não houve classificação de um segundo dueto por falta de inscritos. Dessa forma, oito vagas já foram preenchidas para duetos e restam 16 oportunidades em disputa no evento-teste.
Nesta sexta-feira (04.03), há apenas treinos previstos. A competição prossegue no sábado e é aberta ao público, com entrada franca.
» Confira a programação:
Sábado (05.03)
Equipe - Rotina Técnica – a partir de 11h15
Apresentação da equipe do Brasil (que não está na competição) - 12h
Domingo (06.03)
Equipe – Rotina livre – A partir de 11h15 às 12h30
Apresentação do dueto do Brasil (que não está na competição) -12h
Cerimônia de premiação - 13h
Dueto Rotina Livre (2ª rodada) – a partir de 15h
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
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Indígenas disputam seletiva em busca de sonho olímpico em 2016
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- Publicado em Quinta, 03 Março 2016 17:34
Estádio de Deodoro e Arena da Juventude prontos para eventos-teste
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- Publicado em Quarta, 02 Março 2016 16:17
A região de Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, ganhou mais duas instalações esportivas nesta quarta-feira (02.03). O Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, entregaram ao Comitê Organizador Rio 2016 o Estádio de Deodoro e a Arena da Juventude, estruturas que fazem parte do Parque Olímpico de Deodoro.
As instalações receberão sete modalidades olímpicas e paralímpicas nos Jogos do Rio e os investimentos do governo federal nos espaços alcançam R$ 142 milhões. “A infraestrutura aqui é superior a equipamentos que vimos no exterior. Tanto em Pequim quanto em Londres, por exemplo, algumas instalações, exceto as de destaque, já eram antigas, com efeitos de uso. Estamos entregando tudo novo ou renovado”, afirmou Ricardo Leyser.
Herança do Pan de 2007, o Parque Olímpico de Deodoro chegou a despertar desconfiança em representantes do Comitê Olímpico Internacional na fase inicial das obras. De lá para cá, contudo, já foram inauguradas e testadas instalações para canoagem slalom, BMX, mountain bike, hipismo e hóquei sobre grama. Neste fim de semana, será a vez do rúgbi. No próximo, o pentatlo. “Em Deodoro, desde o Pan, já recebemos centenas de eventos, muito internacionais. E graças ao legado do Pan, em parceria com o Exército Brasileiro, conseguimos levantar essa região”.
Desde a candidatura
O legado, vale ressaltar, é uma preocupação não só do governo federal, mas do Comitê Olímpico Internacional, que viu, em 2009, no projeto de candidatura, um plano de legado social para Deodoro. “Sem os Jogos, quando teríamos esta infraestrutura, com mais esporte e lazer para a população daqui? Deodoro se insere no mapa não só dos Jogos, mas do emprego, do acesso ao esporte e do desenvolvimento social”, disse Leyser.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, reiterou que o cronograma de obras vem sendo cumprido. “Não há preocupações com obra alguma, seja em Deodoro, seja no velódromo (no Parque Olímpico da Barra). Sabemos que tudo ficará pronto e os Jogos serão um sucesso", afirmou. “Deodoro era uma preocupação e estamos com todos os espaços praticamente entregues, com eventos-teste sendo realizados aqui, mostrando que estamos cumprindo com o que planejamos”, disse.
Diretor executivo do Comitê Olímpico Internacional, Gilbert Felli ressaltou o perfil múltiplo de Deodoro. "A gente já vê a realidade, com equipamentos construídos e o compromisso sendo cumprido com o que a cidade assumiu. Obviamente o legado social vem depois, mas a gente vê que já começou, como o piscinão de Deodoro funcionando neste verão”, avaliou.
Parque Olímpico de Deodoro
Em todo o Parque de Deodoro, o Ministério do Esporte investiu mais de R$ 825 milhões. São recursos tanto para adaptações das instalações existentes, como o Centro Nacional de Tiro Esportivo, o Centro de Pentatlo Moderno, o Centro de Hóquei sobre Grama e o Centro Nacional de Hipismo, como a construção de novos locais, como a Arena da Juventude, o Estádio de Deodoro, o Estádio de Canoagem Slalom, o Centro Olímpico de BMX e o Parque Olímpico de Mountain Bike.
Durante os Jogos Rio 2016, a região receberá 11 modalidades olímpicas (hóquei sobre a grama, hipismo salto, hipismo adestramento, hipismo CCE, canoagem slalom, ciclismo mountain bike, ciclismo BMX, tiro esportivo, pentatlo moderno, rúgbi sevens e basquete feminino) e quatro paralímpicas (tiro esportivo, hipismo, esgrima em cadeira de rodas e futebol de 7).
A Arena da Juventude, instalação permanente, é considerada um dos maiores legados da região de Deodoro. Ela será sede de quatro modalidades olímpicas e paralímpicas: esgrima, esgrima em cadeira de rodas, basquete feminino e pentatlo moderno. O espaço recebeu aporte de R$ 103 milhões do governo federal e terá capacidade para dois mil assentos fixos e cerca de três mil temporários.
“Está ficando muito bom e ficamos felizes de ver uma instalação como esta. A esgrima paralímpica é uma realidade, está nos Jogos e a estrutura que vimos aqui está no padrão esperado”, disse Mônica Santos, atleta da esgrima paralímpica e bolsista do Ministério do Esporte. “Estamos acostumados a treinar em ginásios no exterior e essa estrutura, tão ampla, está acima do que a gente esperava”, avaliou Vanderson Chaves que, ao lado de Mônica, fez uma demonstração da modalidade.
A entrega da Arena da Juventude coincide com o evento-teste de pentatlo moderno, que servirá como avaliação das instalações. De 10 a 14 de março, o local recebe a segunda etapa da Copa do Mundo da modalidade, que também passará pelo Estádio de Deodoro e pelo Centro Aquático.
Rúgbi
O Estádio de Deodoro receberá as competições de hipismo, pentatlo moderno (tiro e corrida), rúgbi sevens e futebol de 7 durante os Jogos Rio 2016. A instalação, temporária, terá capacidade para 20 mil espectadores e fica ao lado da Arena da Juventude e do Centro Aquático de Pentatlo, o que facilita a transição dos torcedores entre um espaço e outro e as competições de pentatlo. O investimento do governo federal é de R$ 39 milhões.
“Temos um campo de rúgbi muito bom em termos de localização e de qualidade, em uma cidade em que a modalidade cresce muito. E este não é o único. Temos outros, como o da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que será inaugurado na sexta. Juntos, eles farão parte de uma infraestrutura de legado”, disse Leyser.
As instalações permanentes de Deodoro integrarão, com o Parque Olímpico da Barra, o futuro Centro Olímpico de Treinamento (COT), que ocupará o topo da Rede Nacional de Treinamento, formando um legado para a excelência do esporte brasileiro. “É uma emoção grande estar na inauguração e poder ver, em primeira mão, o espaço onde vamos competir. É um sonho vivido em casa. São quase cem anos com a modalidade fora da Olimpíada e voltar agora, justo no Brasil, é um sonho sendo realizado”, avalia o jogador Robledo Veiga.
Leonardo Dalla – brasil2016.gov.br
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Paratriatlo busca subir no ranking e chegar com chance de medalha
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- Publicado em Terça, 01 Março 2016 16:12
Setecentos e cinquenta metros de natação na Praia de Copacabana, 20km de ciclismo e outros cinco de corrida pelo bairro cartão-postal do Rio de Janeiro. Assim será a estreia do paratriatlo nos Jogos Paralímpicos, e o Brasil terá pelo menos um atleta no masculino e um no feminino, que são as vagas fixas do país-sede. Quais serão eles é algo que vai depender do desempenho em competições até junho. O objetivo é subir no ranking e chegar ao megaevento em setembro em condições de estar no pódio.
“A gente vai tentar a medalha, mas há um caminho até lá. O primeiro objetivo é melhorar no ranking, para chegar com chances de lutar por medalha. Queremos classificar o máximo de atletas possível pelo ranking, precisamos ir bem nas provas deste ano”, disse o coordenador de Paratriatlo da Confederação Brasileira de Triatlo (CBTri), Rivaldo Martins.
De acordo com as regras estabelecidas pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) e pela União Internacional de Triatlo (ITU, em inglês), o paratriatlo no Rio 2016 terá a participação de 30 atletas no feminino e 30 no masculino. As classes funcionais são PT2, PT4 e PT5, entre as mulheres, e PT1, PT2 e PT4, entre os homens.
Caso o Brasil não consiga classificar nenhum atleta por ranking, caberá à CBTri escolher o representante e a representante. Mas, se os brasileiros garantirem pelo menos uma vaga pelo ranking, a vaga reservada ao país-sede será redistribuída pela ITU, não necessariamente para um brasileiro.
Competições
Para a seleção, o principal campeonato será o Pan-Americano de Sarasota, nos Estados Unidos, no dia 13 de março. Além de a pontuação distribuída nesse torneio ser bem maior do que nas etapas de Copa do Mundo, o Pan será a oportunidade para os atletas brasileiros de mostrarem à comissão técnica que estão em condição de brigar por uma vaga paralímpica.
“Os atletas sabem que, daqui pra frente, vai afunilando. Nós temos recursos limitados, não tem sentido gastar dinheiro levando para as etapas de Copa do Mundo quem não estiver bem. E também porque não é todo mundo que consegue se inscrever para as etapas, depende dos resultados. Sem pontuar bem, dificilmente um atleta consegue estar na lista inicial das provas”, explicou Rivaldo.
Ele acrescentou que, depois do Pan, o planejamento da seleção prevê a participação nas etapas da Copa do Mundo da África do Sul, em março, da Austrália, em abril, do Japão ou da Espanha em maio, e mais três provas em junho: Inglaterra, Itália, França. Valem para a corrida olímpica as três melhores pontuações de cada atleta.
Já foi definido que o limite são 30 competidores por gênero no Rio 2016, mas ainda não é possível saber quantas vagas serão dadas por ranking especificamente em cada classe, porque isso vai depender de decisão da ITU mais pra frente. No ranking de 1º de fevereiro, os brasileiro melhores colocados eram Fernando Aranha, em oitavo na classe PT1, André Barbieri, em 14º na PT2, Marcelo Collet, em 15º na PT4, Tamiris Hintz, em 12º na PT4 feminina, e Ana Tércia Soares, em 13º na PT5 feminina. Yasmin Martins, que figurava em décimo no ranking da PT2, passou por reclassificação por parte da ITU e foi realocada na classe PT4, o que praticamente tirou as chances da atleta de lutar por uma vaga.
Caso não haja classificação por ranking, a escolha dos dois brasileiros será feita pela CBTri considerando as chances de cada atleta de lutar pelas primeiras colocações. “Vamos analisar a preparação e os resultados. E tem um outro aspecto, que pode ser um critério, e que vem como orientação do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), que é dar a oportunidade a jovens atletas de ganharem experiência nos Jogos, pensando em edições lá na frente. Pode ser o caso da Tamiris Hintz, que tem 16 anos, e que tem como prioridade Tóquio 2020. Mas é uma escolha que vai ser feita com todo o cuidado”, afirmou Rivaldo Martins.
Na rota de preparação para as Paralimpíadas, também está previsto um treinamento de altitude em agosto, um mês antes dos Jogos, nos Estados Unidos ou no México.
Classes
O paratriatlo é dividido em cinco classes, tanto no feminino quanto no masculino: PT1 a PT5. Elas englobam diversos tipos de deficiência, desde cadeirantes (PT 1), atletas com deficiência nos membros (PT 2 até a PT 4), até deficientes visuais (PT 5). Os atletas podem utilizar equipamentos adaptados à locomoção. Cadeirantes, por exemplo, podem usar a handbike para o ciclismo e realizar a corrida em uma cadeira de rodas.
Atletas com diferentes deficiências competem uns contra os outros, porque as classes esportivas são definidas com base no impacto da deficiência no triatlo, em vez da própria deficiência. Os classificadores testam as estruturas funcionais do corpo por meio de uma avaliação física e técnica, usando um sistema de pontuação.
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Estádio de Deodoro e Arena da Juventude serão entregues nesta quarta
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- Publicado em Terça, 01 Março 2016 14:32
O secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, entregam nesta quarta-feira (02.03), o Estádio de Deodoro e a Arena da Juventude. O investimento do Governo Federal nas duas instalações, que receberão sete modalidades olímpicas e paralímpicas, é de R$ 142,2 milhões. Os equipamentos esportivos construídos no Parque Olímpico de Deodoro para os Jogos Rio 2016 se juntam a outros sete já entregues na capital fluminense para o megaevento. Além deles, o Centro Internacional de Transmissão (IBC) também está pronto.
Somente no Estádio de Deodoro, que nos dias 05 e 06 de março receberá o evento-teste de rúgbi sevens, o aporte foi de R$ 39 milhões. Com capacidade para receber até 20 mil pessoas, a estrutura é uma instalação temporária e também será palco das competições de pentatlo moderno, com as provas de hipismo e combinado, nos Jogos Olímpicos Rio 2016, além do futebol de 7, nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.
Já a Arena da Juventude é uma instalação permanente. O investimento na estrutura, que receberá as modalidades olímpicas de basquete feminino, esgrima e pentatlo moderno e paralímpica de esgrima em cadeira de rodas, alcançou R$ 103,2 milhões. Com 5,8 mil lugares nas competições de basquete e 4,3 mil no pentatlo, a estrutura terá capacidade para duas mil pessoas após os Jogos, abrigando um ginásio com até sete quadras de treinamento.
Evento-teste
O Campeonato Internacional de Rúgbi Sevens, no Estádio de Deodoro, receberá oito seleções femininas da América do Sul: Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Das 12 jogadoras que defenderão a seleção brasileira, sete são bolsistas do Governo Federal, o que representa um investimento de R$ 144,3 mil ao ano.
O Brasil, como país-sede, já tem vaga garantida para as seleções feminina e masculina. Também já estão com vaga confirmada nos Jogos as seleções femininas da Colômbia, Austrália, Canadá, Grã-Bretanha, Nova Zelândia, EUA, França, Fiji, Quênia e Japão. Entre os homens estão garantidos: África do Sul, Grã-Bretanha, Fiji, Nova Zelândia, Argentina, EUA, França, Quênia, Austrália e Japão. A 12ª vaga, tanto no feminino quanto no masculino, será decidida no pré-olímpico mundial, em junho, em Dublin (Irlanda).
Apoio ao rúgbi sevens
O Ministério do Esporte apoia a modalidade por meio de diversas iniciativas. Somente por convênios firmados com a Confederação Brasileira de Rúgby (CBRU), o aporte foi de R$ 13 milhões. O objetivo dos convênios foi apoiar a preparação masculina e feminina para 2016; contratação de equipe técnica; treinamentos; parceria com o clube neozelandês Crusaders (intercâmbio e assessoria para descoberta de talentos).
Destaque também para os patrocínios por meio do programa Bolsa Atleta, que registram R$ 2,1 milhões em investimentos no último ano. Em todo o país, no exercício de 2015, 178 atletas da modalidade foram contempladas pela iniciativa, considerada o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo. Sete das 12 atletas que participarão do evento-teste são apoiadas pelo programa: Beatriz Futuro Muhlbauer, Edna Santini, Julia Albino Sardá, Juliana Esteves Santos, Luiza Gonzales, Paula Harumi Ishibashi e Raquel Kochhann.
A CBRU também recebeu, entre 2010 e 2015, mais de R$ 6,8 milhões via Lei Agnelo/Piva e aprovou, desde 2010, 19 projetos pela Lei de Incentivo ao Esporte, com uma captação de R$ 12,5 milhões.
Parque Olímpico de Deodoro
O Ministério do Esporte está investindo R$ 825,4 milhões no Parque Olímpico de Deodoro para adaptações das instalações já existentes e construção de novos equipamentos. O Centro Nacional de Tiro Esportivo, o Centro de Pentatlo Moderno, o Centro de Hóquei sobre Grama e o Centro Nacional de Hipismo são legados dos Jogos Pan-Americanos de 2007. Além disso, a Arena da Juventude, o Estádio de Deodoro (instalação temporária), o Estádio de Canoagem Slalom, o Centro Olímpico de BMX e o Parque Olímpico de Mountain Bike (instalação temporária) estão sendo erguidas para os Jogos Rio 2016.
Desde o Pan de 2007, a região já recebeu mais de 300 eventos esportivos internacionais, nacionais, regionais e locais. As instalações são base de desenvolvimento de modalidades menos conhecidas no Brasil, como tiro esportivo, pentatlo moderno e o hóquei sobre grama.
O parque abriga ainda o centro de treinamento da Federação de Judô do Rio, parceria com a empresa Vale e o Ministério do Esporte. Já a Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM) desenvolve o PentaJovem, núcleo de descoberta de talentos apoiado pelo Governo Federal.
Durante os Jogos Rio 2016, Deodoro receberá, ao todo, 11 modalidades olímpicas (hóquei sobre a grama, hipismo salto, hipismo adestramento, hipismo CCE, canoagem slalom, ciclismo mountain bike, ciclismo BMX, tiro esportivo, pentatlo moderno, rúgbi sevens e basquete feminino) e quatro paralímpicas (tiro esportivo, hipismo, esgrima em cadeira de rodas e futebol de 7).
As instalações permanentes de Deodoro integrarão, junto com o Parque Olímpico da Barra, o futuro Centro Olímpico de Treinamento (COT), que ocupará o topo da Rede Nacional de Treinamento, formando um legado para a excelência do esporte brasileiro.
Cynthia Ribeiro
Ascom - Ministério do Esporte
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